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Aptidão Física - Testes

O documento discute vários aspectos da aptidão física, incluindo: (1) As componentes da aptidão física como aptidão cardiorrespiratória, força, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal; (2) Testes para avaliar a aptidão cardiorrespiratória como o teste de corrida/caminhada de 12 minutos, teste de 2.400 metros e teste Yo-Yo; (3) Fatores que influenciam a aptidão cardiorrespiratória como o consumo máximo de oxigênio.
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Aptidão Física - Testes

O documento discute vários aspectos da aptidão física, incluindo: (1) As componentes da aptidão física como aptidão cardiorrespiratória, força, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal; (2) Testes para avaliar a aptidão cardiorrespiratória como o teste de corrida/caminhada de 12 minutos, teste de 2.400 metros e teste Yo-Yo; (3) Fatores que influenciam a aptidão cardiorrespiratória como o consumo máximo de oxigênio.
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15/06/2021

Aptidão Física voltada a Saúde e


Desemepenho Físico

Aptidão Física
SAÚDE DESENPENHO

• Aptidão Cardiorrespiratoria • Equilíbrio


• Força • Coordenação Motora
• Resistencia Muscular • Velocidade
• Flexibilidade • Potência Muscular
• Composição Corporal • Agilidade

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Aptidão Cardiorrespiratória
Pode ser definida como a capacidade do organismo em sustentar o trabalho
muscular prolongado, provendo oxigênio e nutrientes para as células e removendo
produtos residuais induzidos pela sustentação do esforçofísico (GUEDES; GUEDES,
2007; TUBINO et al. 2007).

Essa Capacidade Motora é basicamente dependente de dois aspectos


fisiológicos:
(1) da capacidade dos tecidos musculares captarem o oxigênio como fonte
energética.
(2) (2) do bom funcionamento do mecanismo cardiorrespiratório de transporte de
oxigênio e nutrientes.
3

A principal referência fisiológica que identifica a Resistência


Cardiorrespiratória é o Consumo Máximo de Oxigênio (VO2máx.), que é definido
como o consumo máximo de O2 oxigênio que o organismo utiliza tanto em repouso
quanto durante atividade física.

Dentre os principais testes que avaliam a Resistência Cardiorrespiratória


encontramos o teste de Corrida/Caminhada de 12 Minutos de Cooper, teste de 2.400
metros de Cooper, o teste de Corrida/Caminhada de Vai e Vem, teste de Corrida de
15 Minutos de Balke, Teste de Banco de Nagle-Balke, Teste de Banco de McArdle,
Teste de Cicloergômetro de Balke, Teste de Esteira Rolante de Bruce e Teste de
Esteira Rolante de Balke.

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Corrida/Caminhada de 12 min de Cooper

O avaliado deve percorrer a maior distância possível em 12 minutos de


corrida, preferencialmente, e/ou de caminhada. O avaliador deverá quantificar a
distância total (em metros) percorrida pelo avaliado e substituir o valor na seguinte
fórmula matemática:

𝑑𝑖𝑠𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎 − 504,9
𝑉𝑂2𝑚𝑎𝑥 (𝑚𝑙. 𝑘𝑔. 𝑚𝑖𝑛) =
44,73

A classificação do nível de capacidade aeróbia encontrada no teste de


Cooper em relação a idade e sexo pode ser verificada na Tabela, a seguir. 5

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Yo-Yo test ou Teste Vai e Vem


Esse teste consiste em corridas de ida e volta (shuttle-runs) entre marcadores
(cones) paralelos, separados uns dos outros por uma distância de 20 metros. A
velocidade de corrida entre os cones é controlada por meio de um sinal sonoro do
avaliador. O avaliado deverá correr do cone inicial até o outro, chegando nele no
momento exato do sinal sonoro; ao voltar em direção ao primeiro cone, o mesmo
procedimento deverá ser realizado novamente. A velocidade inicial é de 11,5km/h,
com aumento de 0,5 km/h em cada estágio, sendo que cada um desses estágios dura,
aproximadamente, 1 minuto. Quando o avaliado falhar duas vezes seguidas em chegar
aos cones no respectivo sinal, ou quando se sentir incapaz de completar a corrida na
velocidade estabelecida, o teste é finalizado, e o último estágio (distância) alcançado
por ele é considerado como a pontuação do teste.
7

Terminado o teste, deve-se observar o valor do VO2max referente ao


último estágio completado pelo indivíduo. A Tabela a seguir, mostra os estágios do
teste e os valores de VO2max correspondentes a cada um deles.

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Teste de 6 min
Esse teste é uma alternativa para indivíduos que não são capazes de realizar
esforços com intensidades elevadas por muito tempo, como é o caso, por exemplo, do
teste de 12 minutos (ENRIGH, 2006).
Com isso, esse teste foi adaptado do protocolo criado por Cooper justamente
para crianças entre 10 e 14 anos de idade, que ainda não desenvolveram totalmente
sua aptidão aeróbia. Aqui, os avaliados são aconselhados a percorrer a maior distância
possível, correndo e/ou caminhando, no tempo de 6 minutos, enquanto os avaliadores
registram a distância percorrida por eles para ser posteriormente utilizada nas seguintes
equações:
Meninos Meninas
𝐷𝑖𝑠𝑡𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐷𝑖𝑠𝑡𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑉𝑂2𝑀𝐴𝑋 = ∗ 0,118 + 17,8 𝑉𝑂2𝑀𝐴𝑋 = ∗ 0,131 + 16,6
6 6 10

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Os valores de referência de distância percorrida no teste de 6 minutos em


relação às idades estão mostrados na Tabela 7, a seguir.

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Teste de Corrida de 1000 metros


Realizado em uma pista de atletismo, esse teste é de fácil aplicabilidade e é utilizado
para jovens de até 14 anos (JOHNSON; NELSON, 1979 apud MATSUDO, 1987).

No contexto do atletismo, além da informação referente ao consumo máximo de


oxigênio (VO2max), esse protocolo possibilita a comparação com os resultados de 1.000 metros
da modalidade da categoria mirim.

Assim como nos protocolos indiretos mostrados anteriormente, o valor do tempo


obtido é substituído na seguinte expressão matemática de cálculo do consumo máximo de
oxigênio (VO2max).
652,17 − 𝑦
𝑉𝑂2𝑀𝐴𝑋 =
6,762
Onde y corresponde ao tempo, em segundos, para se completar a distância de 1.000
12
metros.

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Teste de 2400 metros


Outro protocolo simples e rápido para se estimar o VO2max é o teste de
2.400 metros. Nesse protocolo, em vez de se utilizar um tempo fixo para o
desempenho, utiliza-se uma distância fixa, que, no caso, é de 2.400 metros. Assim, o
avaliado deverá percorrer essa distância no menor tempo possível, seja caminhando ou
correndo (MARINS; GIANNICH, 2003).
Assim como nos protocolos indiretos mostrados anteriormente, o valor do
tempo obtido é substituído na seguinte expressão matemática:

2400 ∗ 60 ∗ 0,2 + 3,5


𝑉𝑂2𝑀𝐴𝑋 =
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠)

13

Força e Força/Resistência

Força é a quantidade de tensão que um grupo muscular gera para realizar


um movimento ou para sustentar/suportar uma carga, enquanto que a Resistencia
Muscular e a capacidade dos grupos musculares realizarem uma determinada ação
por prolongados períodos de tempo sem que haja perda da eficácia.

Resistência é a capacidade de um grupo muscular


realizar contrações repetidas sem causar fadiga. Para a avaliação
da resistência pode-se utilizar testes de campo como o teste de
sentar (60 segundos) e os testes de impulsões verticais.

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Os testes motores mais utilizados para avaliar a Forca e Resistencia Muscular


são:

(a) Teste Abdominal (Sit-Up);


(b) Teste Abdominal Modificado (Curl-Up);
(c) Puxada em Suspensão na Barra (Pull-Up);
(d) Suspensão na Barra (Flexed Arm Hang);
(e) Puxada em Suspensão na Barra Modificada (Modified Pull-Up);
(f) Flexão/Extensão dos Braços (Push-Up).

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Teste Abdominal
Protocolo: deitado de costas para o chão (decúbito dorsal) joelhos flexionados, os pés
tocando no chão e um pouco distantes (menos de 30cm), cruze os braços à frente
para que a mão direita toque o ombro esquerdo, e a mão esquerda toque o ombro
direito, a cabeça toca no chão, o avaliador segura os tornozelos do cliente, para que os
pés continuem no chão durante a execução do exercício, o cliente eleva o tronco até
que este toque os joelhos e volte a posição inicial, cada toque dos cotovelos nos
joelhos conta como uma repetição. verificar a quantidade máxima de abdominais que
seu cliente consegue fazer em 1 minuto.
O teste de abdominal de 1 minuto pode ser uma ótima forma de verificar a
resistência de força localizada e pode ser uma ferramenta para agregar valor na sua
avaliação física.
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Teste de Flexão/Extensão dos Braços

Protocolo: o avaliado deve estar na posição “em decúbito ventral”, com as mãos e os
pés no solo; os membros superiores estendidos e perpendiculares ao solo; as mãos
posicionadas na mesma distância dos ombros com os dedos estendidos e direcionados
para a frente; os membros inferiores estendidos na linha do tronco, estando
ligeiramente afastados; a ponta dos pés em contato com o solo e a cabeça seguindo a
linha do tronco.

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Teste de Abdominal Modificado


1. O indivíduo se deita sobre o colchonete com os joelhos flexionados em um ângulo de 90º e
os pés sobre o solo. Os pés não devem ser segurados.
2. O indivíduo posiciona as mãos, com as palmas para baixo, sobre o colchonete com os dedos
tocando o primeiro pedaço de fita (7,5 cm entre os pedaços de fita).
3. O indivíduo em decúbito dorsal realiza abdominais parciais de modo que seus dedos se
movimentem do primeiro ao segundo pedaço de fita (Fig. 9.13b), retornando à posição de
decúbito dorsal e repetindo o movimento conforme descrito. A cabeça não tem de tocar a
superfície. A coluna lombar deve permanecer posicionada sobre o colchonete durante os
movimentos; o arqueamento da coluna pode causar lesão.
4. Contar o número máximo de abdominais parciais realizados em 60 segundos. Os indivíduos
devem ser instruídos a manter uma cadência que lhes permita executar os abdominais durante
todo o período de 60 segundos.
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Homens
Idade N N N N N N N N N N N
18-25 83 77 72 66 61 57 54 52 49 46 43
26-35 68 62 58 56 53 52 46 44 41 38 37
36-45 65 60 57 52 48 45 44 43 39 36 33
46-55 68 61 57 53 52 51 47 44 41 39 36
56-65 63 56 53 49 48 46 43 41 39 36 33
66+ 55 50 44 40 38 35 32 31 30 27 26
Excelente Muito Bom Média
Bom

Homens
Idade N N N N N N N N N
18-25 41 40 37 35 33 29 27 23 14
26-35 36 34 33 32 30 26 21 17 7
36-45 32 31 29 28 25 24 21 13 6
46-55 33 32 29 25 24 21 16 11 6
56-65 32 31 28 25 24 21 20 17 5
66+ 24 23 22 21 19 15 12 10 5
Ruim Muito Ruim Péssimo

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Mulheres
Idade N N N N N N N N N N N
18-25 91 76 68 64 61 58 57 54 51 48 44
26-35 70 60 54 50 46 44 41 40 37 36 34
36-45 74 60 54 48 44 42 38 36 35 32 31
46-55 73 57 48 44 40 37 36 35 33 32 31
56-65 63 55 44 42 38 35 32 30 27 25 24
66+ 54 41 34 33 32 31 29 28 26 25 22
Excelente Muito Bom
Bom

Mulheres
Idade N N N N N N N N N
18-25 41 38 37 34 33 32 28 25 24
26-35 33 32 30 28 26 24 22 20 17
36-45 30 28 24 23 22 20 19 16 14
46-55 30 28 27 25 23 21 19 13 09
56-65 23 22 20 18 15 12 11 08 07
66+ 21 20 18 16 13 11 10 09 08
Média Ruim Muito Péssimo
Ruim

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Teste de Puxada em Suspensão de Barra


Protocolo: o avaliado deve estar posicionado em suspensão vertical, com os braços e
as pernas em extensão total, sem haver contato dos pés com o solo; as mãos devem
estar fixas na barra com o dorso das mãos voltado para o seu rosto. A distância entre
as mãos deve ser idêntica à largura dos ombros. Nesta posição, o indivíduo deve
elevar o seu corpo, em posição ereta, com flexão dos cotovelos, até a altura em que o
seu queixo ultrapassar o nível da barra, em seguida, retorna-se à posição inicial. O
avaliado deve repetir este movimento o máximo de vezes que conseguir, não havendo
tempo máximo para isto. Durante a realização do teste não é permitido colocar os pés
no solo, tampouco fazer o movimento de balanceio ou flexionar as pernas (GUEDES;
GUEDES, 2006).

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Posição Inicial Posição Final

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Teste de Suspensão em Barra

Protocolo: neste teste, a altura da barra deve ser ajustada, conforme a estatura do avaliado. Em
seguida, o avaliado deve segurar a barra com o dorso das mãos voltado para o seu rosto. A
distância entre as mãos deve acompanhar a largura dos ombros. Posicionada atrás do avaliado,
uma pessoa apoia seus quadris, auxiliando o avaliado a elevar-se até a altura em que o seu
queixo ultrapasse o nível da barra. Adicionalmente, os cotovelos devem estar flexionados
próximos ao tronco e os ombros junto à barra. Nesta posição, o avaliado deve manter-se
suspenso pelo maior tempo que conseguir, o qual é registrado por meio de um cronômetro
(GUEDES; GUEDES, 2006).

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Idade N N N N N N N N N N N N N N
M 19 09 07 05 04 03 03 02 02 01 01 01 01 01
9-10
F 78 42 29 24 21 18 16 14 12 10 09 07 06 05
M 16 08 06 05 05 04 04 03 03 02 02 01 01 01
11
F 68 39 30 24 21 20 17 15 13 11 10 08 07 06
M 18 09 07 06 05 04 04 03 03 02 02 01 01 01
12
F 84 33 27 23 21 18 15 13 12 10 09 08 06 05
M 17 10 09 07 06 05 05 04 04 03 03 02 02 02
13
F 68 34 25 21 20 16 14 13 11 09 08 07 06 05
M 27 12 10 09 08 07 07 06 05 05 04 04 03 03
14
F 65 35 29 26 23 21 18 15 13 11 09 08 07 05
M 20 15 12 11 10 09 09 08 07 06 05 05 04 04
15
F 83 36 28 25 21 18 15 14 12 10 09 08 07 05
M 26 14 12 11 10 10 09 08 08 07 07 06 06 05
16
F 69 31 24 20 17 15 12 11 10 08 07 06 05 04
M 23 15 13 12 11 10 10 09 08 07 07 06 06 05
17+
F 73 34 28 22 19 17 14 12 10 09 08 07 06 05
Nota: No masculino é contado o número de repetições do movimento; já no feminino é considerado o tempo em segundos em suspensão na
barra.

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Teste Suspensão na Barra Modificada

Protocolo: o posicionamento da barra deve estar 3 cm acima da altura dos dedos,


estando o indivíduo em decúbito dorsal, com os braços totalmente estendidos. O
indivíduo coloca-se pendurado – com cotovelos em extensão –, a barra em direção de
seus ombros, o corpo ereto e apenas os calcanhares em contato com solo. A posição
das mãos com empunhadura pronada e equivalente à largura dos ombros. Eleva-se o
corpo até que a região da garganta toque a linha de demarcação colocada a dois
espaços abaixo da barra e então se retorna o corpo à posição inicial, completando uma
repetição. O movimento deve ser repetido o máximo de vezes possível, sem limite de
tempo, sem paralisações entre as repetições e sem colocar nenhuma parte do corpo
em contato com o solo, a não ser os calcanhares.
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Posição Inicial Posição Final


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Flexibilidade

É a capacidade que o corpo tem de realizar movimentos articulares com


amplitude de movimento apropriadas, sendo dividida em flexibilidade estática,
flexibilidade ativa e flexibilidade passiva (BARBANTI, 2011, p. 201).

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Para se avaliar a Flexibilidade de uma articulação, geralmente os testes


medem a distancia entre dois pontos por intermédio de instrumentos próprios para
tal medida.

Temos os seguintes testes:

I. Sentar e Alcançar
II. Sentar e Alcançar Alternado
III. Mobilidade de Ombros.
IV. Flexibilidade de Tronco
V. Fexiteste

35

Teste de Sentar e Alcançar


Esse teste consiste na execução de três repetições, separadas por 10 segundos de
descanso entre elas, de movimento de flexão do tronco. O avaliado deve estar sentado no chão,
com os joelhos completamente estendidos, os braços (o esquerdo sobre o direito) também
estendidos, buscando alcançar a maior distância possível na régua que demarca a medida, sem
executar movimento de contrabalanço com o tronco (também conhecido como “tomada de
impulso”). Além disso, o avaliado deve manter o queixo próximo ao peito (CADERNO DE
REFERÊNCIA DO ESPORTE, 2013).

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Fonte: Canadian Standardized Teste of Fitness (CSTF)

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Teste de Sentar e Alcançar Modificado


Esse teste consiste na execução de três repetições, separadas por 10 segundos de
descanso entre elas, de movimento de flexão do tronco. O avaliado deve estar sentado no chão,
com um dos joelhos completamente estendido e o outro com uma realizado uma flexão, os
braços (o esquerdo sobre o direito) também estendidos, buscando alcançar a maior distância
possível na régua que demarca a medida, sem executar movimento de contrabalanço com o
tronco (também conhecido como “tomada de impulso”). Além disso, o avaliado deve manter o
queixo próximo ao peito (CADERNO DE REFERÊNCIA DO ESPORTE, 2013).

39

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Mobilidade de Ombro
Neste teste, o avaliado deve tentar tocar a ponta do dedo médio de ambas as mãos por trás das
costas, com um dos braços por cima do ombro e outro por baixo do cotovelo. Para tanto, o
avaliado deve posicionar-se em pé, as pernas devem estar afastadas de modo que acompanhem a
linha dos ombros e os braços estendidos ao longo do corpo. Considerando o lado direito do
corpo, o avaliado deve deslocar o seu braço por cima do ombro, levando a palma da sua mão
até a linha da coluna, próximo ao ponto médio entre ambas as escápulas. Ao mesmo tempo, a
mão esquerda deve ser colocada por trás das costas, mediante movimento de rotação do
cotovelo, e a região dorsal da mão em contato com as costas com o objetivo de realizar o toque
entre a ponta do dedo médio da mão esquerda e a ponta do dedo médio da mão direita.
Posteriormente, retoma-se a posição inicial e o avaliado executa o mesmo movimento com o
braço esquerdo por cima do ombro e a mão direita por baixo do cotovelo. Caso seja necessário,
pode-se realizar, no máximo, três tentativas, consecutivamente, para cada um dos lados. Para
concretizar o contato efetivo entre as pontas dos dedos, deve-se manter a posição por 2 s,
41
aproximadamente.

42

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Teste de Elevação do Tronco


Este teste consiste na elevação da parte superior do corpo, ou seja, da cabeça e do tronco,
partindo do solo e mantendo essa posição por um determinado tempo. Para iniciar o teste, o
avaliado deve posicionar-se em decúbito ventral, com os membros inferiores estendidos; os pés
em extensão e em contato com o solo; as mãos embaixo das coxas, em contato com o solo. O
queixo do avaliado deverá estar em contato com o solo de modo que o mesmo visualize um
ponto fixo na escala de medidas que estará à sua frente. Nesta posição, o avaliado deverá elevar a
cabeça e o tronco de maneira lenta e controlada, tentando atingir a elevação máxima, a qual
deverá ser mantida até que o avaliador registre a distância presente entre a região inferior do
queixo do avaliado e o solo. Ao realizar o movimento, o avaliado não pode deixar de direcionar o
olhar para a escala de medida e manter a cabeça orientada no plano de Frankfurt paralelo ao solo.
A escala de medida deve ser posicionada a uma distância de 25 cm, aproximadamente, do queixo
do avaliado. A distância atingida é registrada por meio de um cursor. Se necessário, pode-se
disponibilizar duas tentativas para o desenvolvimento do movimento, além de um intervalo entre
43
as tentativas para a recuperação do avaliado.

44

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Flexiteste
É classificado como adimensional, por utilizar a análise e a graduação de 20
movimentos específicos que visam a investigar a amplitude de movimentos do
avaliado. Cada movimento é graduado por uma nota que varia de 0 (zero) a 4
(quatro), em escala crescente de amplitude de movimento alcançada; por exemplo, 0
é a nota atribuída à pior, enquanto a nota 4 é atribuída à melhor amplitude de
movimento (CADERNO DE REFERÊNCIA DO ESPORTE, 2013).

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Equilíbrio

É a capacidade da manutenção da posição corporal. O equilíbrio pode ser estático ou


dinâmico. Os órgãos responsáveis pelo equilíbrio são os olhos, o sistema vestibular,
os proprioceptores (articulações e músculos). Os testes geralmente utilizados para
avaliar o equilíbrio estático são os testes do avião, do quatro e do flamingo. Em
relação aos testes para a avaliação do equilíbrio dinâmico, pode-se utilizar o teste de
passeio na trave e a amarelinha.

47

Teste do Flamingo
Protocolo: Para a realização do teste do flamingo, o avaliado deve apoiar-se sobre um
dos pés no eixo longitudinal da trave, com o joelho da perna livre flexionado, o pé
mantido à altura dos glúteos com o auxílio da mão do mesmo lado do corpo, tentando
representar a posição do flamingo. Partindo desta posição, o avaliado deve tentar
permanecer em equilíbrio sobre a trave pelo período de um minuto. Antes do início do
teste, o avaliado recebe o apoio do avaliador, que se posiciona à sua frente, permitindo
ao avaliado apoiar-se em seu antebraço, para assumir a posição do flamingo. Deste
modo, no momento em que o avaliado sentir-se seguro nesta posição, é iniciado o teste,
retirando-se o apoio e acionando-se o cronômetro para registro do tempo de um
minuto.
48

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A cada perda de equilíbrio, o cronômetro é parado


e o avaliado recebe uma penalidade. Caracteriza-se como
perda de equilíbrio, por exemplo, o fato de o pé da perna
livre do avaliado soltar-se de sua mão ou quando qualquer
parte do corpo do avaliado toca no solo. Cada vez que
ocorre alguma dessas situações, o avaliado precisa assumir
novamente a posição inicial, com o apoio do avaliador e, em
seguida, dar continuidade ao testeaté completar o tempo de
um minuto. Neste teste, há apenas uma tentativa de
execução. Assim, destaca-se que, se o avaliado cometer 15
perdas de equilíbrio nos primeiros 30 segundos do teste, o
mesmo é finalizado, pois significa que o avaliado não
conseguirá realizá-lo em um minuto (GUEDES; GUEDES,
2006).
49

Coordenação Motora
É definida por ser o “controle temporal, espacial e muscular de
movimentos simples ou complexos [...] um processo de organização de movimentos”
(Barbanti, 2011, p. 100).

De forma geral, não ha testes que avaliem com precisão e rigor a


Coordenação Motora e, assim, apenas devemos observar se uma pessoa consegue
cumprir determinada tarefa com certa facilidade, na sequencia correta e em um
espaço de tempo condizente com a complexidade da tarefa (GUEDES; GUEDES,
2006).

50

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Velocidade

É o tempo gasto para um corpo percorrer um determinado espaço. O tempo


de reação e o tempo de movimento são atributos que podem influenciar a velocidade.

Nos testes de velocidade é comum a utilização de três tentativas, de forma a


desconsiderar eventuais erros na sua execução. Além disso, sugere-se a utilização do
melhor resultado dentre as três tentativas, uma vez que a utilização da média pode
considerar os erros ocorridos na execução (CADERNO DE REFERÊNCIA DO
ESPORTE, 2013).

51

Teste de Corrida de 50 m
Protocolo: Para o desenvolvimento deste teste, inicialmente, deve-se explicar ao
avaliado que se trata de um teste de velocidade máxima. Neste sentido, o avaliado
deverá sair na máxima velocidade e passar a faixa de chegada também na máxima
velocidade. A posição de saída é em afastamento ântero-posterior das pernas, com o
pé da frente o mais próximo possível da linha de partida. A partida é sinalizada por
meio de um sinal sonoro emitido pelo avaliador. Desta forma, o avaliador comanda o
teste, acionando um cronômetro no momento da partida e travando-o no momento
em que o avaliado cruzar a faixa de chegada. Caso o teste tenha que ser repetido por
algum motivo, aconselha-se um intervalo de, no mínimo, cinco minutos
(BERGAMO; DANIEL; MORAES, 2016)
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Teste de 10x5m
Protocolo: Para a realização deste teste, o avaliado deve posicionar-se em afastamento
ântero-posterior das pernas, com o pé anterior o mais próximo possível da linha de
partida-chegada. Ao sinal sonoro, que será emitido pelo avaliador, o avaliado deverá
correr o mais rápido possível em direção à outra linha, transpondo-a e retornando à
linha de saída, de modo a completar um ciclo. Ambas as linhas devem ser transpostas
com ambos os pés. Estes movimentos devem ser repetidos até serem finalizados
cinco ciclos. O avaliador acionará um cronômetro no momento da partida, travando-
o quando o avaliado completar o quinto ciclo, ultrapassando a linha de chegada
(GUEDES; GUEDES, 2006).

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Teste de Batimento de Placa


Protocolo: Para a execução deste teste, o avaliado deverá posicionar-se em pé, de frente para
uma mesa, com as pernas em ligeiro afastamento lateral e a mão não dominante apoiada no
retângulo central localizado sobre a mesa. A mão dominante, por sua vez, deverá ficar apoiada
no círculo fixado do lado oposto, resultando em situação de cruzamento dos braços. A altura da
mesa deve ser ajustada de modo que o seu tampo coincida com uma linha imaginária logo
abaixo da região pubiana. Quando o avaliador emitir um sinal sonoro, o avaliado deverá mover
a mão dominante e tocar no círculo oposto o mais rápido possível, passando por cima da mão
não dominante, a qual estará posicionada no meio e deverá permanecer apoiada no retângulo
central. Em seguida, a mão dominante deverá voltar ao círculo de origem, completando um
ciclo. Devem ser realizados 25 ciclos como este no menor tempo possível. O avaliador acionará
um cronômetro ao sinal de início do teste e o travará assim que o avaliado finalizar os 25 ciclos
(GUEDES; GUEDES, 2006).
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Potência Muscular

Também conhecida como força explosiva, potência é a capacidade de


realizar um esforço máximo em um curto espaço de tempo e representa a relação
entre força muscular apresentada pelo indivíduo avaliado e a velocidade com que o
mesmo consegue realizar os movimentos.

Testes de campo como os saltos horizontal, sem corrida de impulsão, e


vertical ou os testes de arremesso, oferecem apenas uma medida superficial da
potência (BERGAMO; DANIEL; MORAES, 2016).

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Salto Horizontal ou Salto em Distância

Protocolo: Neste teste, o avaliado posiciona-se atrás da linha de partida, com os pés
paralelos com afastamento idêntico à largura dos quadris e a ponta dos pés
coincidindo com a marca zero. Partindo desta posição, o avaliado deve saltar à frente,
com impulso simultâneo das pernas, tentando alcançar o ponto mais distante possível,
de preferência com os pés paralelos. Durante o desenvolvimento do teste, o avaliado
pode movimentar os braços e o tronco livremente. O salto deve ser realizado de
forma que a escala de medida se posicione entre os pés do avaliado, permanecendo
nesta posição até que a leitura da medida seja finalizada. Se necessário, o avaliado
poderá realizar três tentativas para o salto (GUEDES; GUEDES, 2006).

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Salto Vertical

O salto vertical (WEINECK, 2000) pode ser realizado de maneiras


diferentes, a saber:

a) salto squat jump (SJ);


b) salto contramovimento (SCM);
c) salto contramovimento com auxílio dos braços (SCMB).

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Squat Jump (SJ)


Protocolo: A posição inicial deve estabelecer os pés unidos a 30cm da tábua de
marcação; essa tábua tem 1,50m de comprimento e 30cm de largura. O avaliado “suja”
a ponta dos seus dedos com giz ou com pasta de dentes. Procura-se alcançar o ponto
mais alto (envergadura) sem o salto (em centímetros). Logo após essa primeira
marcação na tábua, o salto é executado. O avaliado fará uma semiflexão do quadril e
dos joelhos – imaginando que existe uma cadeira atrás de si para se sentar –, mantendo
essa posição por 3 segundos de maneira estática, sem executar o contramovimento
e/ou com o auxílio dos braços na impulsão. O avaliado executa o salto somente com a
dinâmica positiva (para cima), devendo deslocar o braço para marcar a tábua somente
quando estiver na fase aérea do movimento. Assim, mede-se a diferença entre a altura
alcançada, a envergadura e o salto propriamente dito (em centímetros).
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03

01
02

Deve-se salientar que, no momento 2, descrito, acima, o indivíduo avaliado deve permanecer em isometria (ação
estática) por 3 segundos antes de executar o salto, e executá-lo somente na dinâmica positiva (para cima). 64

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Contramovimento (SCM)

Protocolo: Esse salto ocorre nas mesmas condições descritas acima; a diferença é que
o avaliado deve partir com o corpo em posição ereta e executar o contramovimento
antes do salto, ou seja, as dinâmicas negativa (descida) e positiva (subida) do salto.
Considera-se ainda que os braços não devem auxiliar na dinâmica positiva. Com isso,
mede-se a diferença da altura alcançada entre a envergadura e o salto propriamente
dito (em centímetros).

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Destaca-se que o sujeito avaliado deve permanecer com as mãos atadas à cintura durante todo o salto

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Contramovimento com auxilio dos braços (SCMB)

Protocolo: Nas mesmas condições descritas acima, nesse salto, o avaliado novamente
deve partir com o corpo em posição ereta e executar o contramovimento antes do
salto, ou seja, as dinâmicas negativa (descida) e positiva (subida) do salto. Porém, aqui
os braços devem auxiliar na dinâmica positiva, de forma a maximizar a impulsão do
salto. Assim, mede-se a diferença (em centímetros) da altura alcançada entre a
envergadura inicial (pré-salto) e o salto propriamente dito.

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Destaca-se que a pessoa avaliada parte da posição ereta para executar o salto, devendo realizar o contramovimento
(transição da descida para a subida) da maneira mais rápida possível.

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Arremesso de Medicine Ball


Protocolo: Para a realização deste teste, uma trena é fixada no solo
perpendicularmente à parede, isto é, o ponto zero da trena é fixado junto à parede. O
avaliado senta-se com os joelhos estendidos, as pernas unidas e as costas
completamente apoiadas à parede, segurando a medicine ball junto ao peito com os
cotovelos flexionados. Ao sinal do avaliador, o avaliado deverá lançar a bola a maior
distância possível, mantendo as costas apoiadas na parede. A distância do arremesso
será registrada a partir do ponto zero até o local em que a bola tocou ao solo pela
primeira vez. Serão realizados dois arremessos, registrando-se o melhor resultado.
Sugere-se que a medicine ball seja banhada em pó branco para a identificação precisa
do local onde tocou pela primeira vez ao solo. A medida será registrada em
centímetros com uma casa decimal (BERGAMO; DANIEL; MORAES, 2016).
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Agilidade

É uma variável neuromotora caracterizada pela capacidade de realizar trocas


rápidas de direção, sentido e deslocamento da altura do centro de gravidade de todo
corpo ou parte dele (BERGAMO; DANIEL; MORAES, 2016).

Em outras palavras, é a capacidade de mudar de posição do corpo no espaço,


movendo-se de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

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Teste de Corrida de Ida-e-Volta ou Teste de Shuttle-Run


Protocolo: No teste de shuttle-run (Figura 19, a seguir), o aluno coloca-se o mais próximo
possível da linha de partida. Após o sinal de saída, inicia-se o teste; com o acionamento
simultâneo do cronômetro ou da célula fotoelétrica, ele se desloca correndo à máxima
velocidade até 2 blocos dispostos equidistantes a 9,14 metros da linha de saída. Ao chegar, o
avaliado deve pegar um dos blocos e retornar ao ponto de partida, depositando esse bloco atrás
da linha demarcatória; o bloco não deve ser jogado, mas sim colocado no solo. Em seguida, sem
interromper a corrida, ele parte novamente, em busca do segundo bloco, procedendo da
mesma forma. Ao pegar ou deixar o bloco, o avaliado terá de transpor pelo menos com um dos
pés as linhas que limitam o espaço de teste. O cronômetro é parado quando o avaliado coloca o
último bloco no solo e transpõe com pelo menos um dos pés a linha final.

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Teste do Quadrado
Protocolo: Deve-se demarcar, com 4 cones de 50 centímetros de altura ou 4 garrafas de
refrigerante de 2 litros do tipo PET, um quadrado de 4 metros de lado. O aluno parte da
posição levantada, com um pé à frente, imediatamente atrás da linha de partida. Ao sinal do
avaliador, ele deverá deslocar-se até o próximo cone em direção diagonal cone 01. Na
sequência, corre em direção ao cone 02 à sua esquerda e depois se desloca para o cone 03 em
diagonal, atravessando o quadrado em diagonal. Finalmente, ele corre em direção ao último
cone 04, que corresponde ao ponto de partida. Uma observação: o aluno deverá tocar com uma
das mãos todos os cones que demarcam o percurso (PROESP-BR, 2012).
O cronômetro deverá ser acionado pelo avaliador no momento em que o avaliado
realizar o primeiro passo, tocando com o pé no interior do quadrado, e será desligado quando o
avaliado tocar o último cone. Devem ser realizadas duas tentativas, sendo registrado o melhor
tempo de execução.
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