Livro Retas Planos Novo
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1◦ Edição
Rio Grande
2018
S749e Sperotto, Fabíola Aiub
Equações de retas e planos no espaço [recurso eletrônico] /
Fabíola Aiub Sperotto, Daiane Silva de Freitas. - Rio Grande: Ed. da
FURG, 2018.
79 p.
CDU 517.9
Catalogação na fonte: Bibliotecária Vanessa Dias Santiago – CRB10/1583
Universidade Federal do Rio Grande - FURG
i
Sumário
1 Retas 1
1.1 Equações Paramétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.1 Reta definida por Dois Pontos . . . . . . . . . . . . . 4
1.2 Equações Simétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2.1 Agora tente resolver! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.3 Equações Reduzidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4 Retas Paralelas aos Planos e aos Eixos Coordenados . . . . . 11
1.4.1 Retas Paralelas aos Planos Coordenados . . . . . . . . 11
1.4.2 Retas Paralelas aos Eixos Coordenados . . . . . . . . 13
1.4.3 Agora tente resolver! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.5 Ângulo entre Retas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.6 Condições de Ortogonalidade, Paralelismo e Coplanaridade
entre retas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.6.1 Condição de Ortogonalidade entre duas retas . . . . . 17
1.6.2 Condição de Paralelismo entre duas retas . . . . . . . 17
1.6.3 Retas Coplanares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.7 Posições relativas entre retas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.7.1 Agora tente resolver! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.8 Interseção de duas retas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.8.1 Agora tente resolver! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.9 Reta ortogonal a duas retas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.9.1 Agora tente resolver! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.10 Distâncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.10.1 Distância de um ponto a uma reta . . . . . . . . . . . 25
1.10.2 Distância entre retas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.11 Lista de Exercı́cios - Retas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2 Planos 32
2.1 Determinação da Equação de um Plano . . . . . . . . . . . . 34
2.1.1 Agora tente resolver! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.1.2 Outra forma para determinar a equação geral do plano 39
2.2 Planos Paralelos aos Eixos e Planos Coordenados . . . . . . . 40
2.2.1 Planos Paralelos aos Eixos Coordenados . . . . . . . . 40
ii
2.2.2 Planos Paralelos aos Planos Coordenados . . . . . . . 41
2.3 Agora tente resolver! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.4 Equação Vetorial e Equações Paramétricas do Plano . . . . . 43
2.5 Ângulo entre dois planos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
2.6 Planos Paralelos e Perpendiculares . . . . . . . . . . . . . . . 45
2.7 Retas e Planos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
2.7.1 Ângulo de uma reta com um plano . . . . . . . . . . . 46
2.7.2 Condições de paralelismo e perpendicularismo entre
reta e plano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
2.7.3 Condições para que uma reta esteja contida num plano 47
2.7.4 Agora tente resolver! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
2.8 Interseção entre Planos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
2.9 Interseção de uma reta com o plano . . . . . . . . . . . . . . 49
2.9.1 Agora tente resolver! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
2.10 Interseção de um Plano com os Eixos e Planos coordenados . 51
2.11 Distâncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
2.11.1 Distância de um ponto a um Plano . . . . . . . . . . . 52
2.11.2 Distância entre dois planos . . . . . . . . . . . . . . . 53
2.11.3 Distância de uma reta a um plano . . . . . . . . . . . 53
2.11.4 Agora tente resolver! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
2.12 Lista de Exercı́cios - Planos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
3 Gabaritos 58
3.1 Lista de Exercı́cios - Retas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
3.2 Lista de Exercı́cios - Planos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
iii
Capı́tulo 1
Retas
Definição: Considere uma reta r que passa pelo ponto A(x1 ,y1 ,z1 ) e
com direção do vetor não nulo ~v = (a,b,c). Dado um ponto P qualquer, esse
−→
ponto pertence a reta r se, e somente se, o vetor AP é paralelo ao vetor ~v .
Então,
−→
AP = t~v , para algum t real. (1.1)
1
Pela equação (1.1), temos que
P − A = t~v ⇒ P = A + t~v ,
ou em coordenadas,
t = 0 ⇒ A(2,3,5)
t = 1 ⇒ B(5,7,4)
t = −1 ⇒ C(−1, − 1,6),
2
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1.1. EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS
3
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1.1. EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS
Soluções:
x=4+t
a) y = 6 − 2t
z = −8 + 3t
b) Ponto B:
x = 4 + (1) = 5
y = 6 − 2(1) = 4
z = −8 + 3(1) = −5
Ponto C:
x = 4 + (8) = 12
y = 6 − 2(8) = −10
z = −8 + 3(8) = 16
4
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1.1. EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS
−→
Solução: P Q= (2, − 2,4) − (−3,2, − 3) = (5, − 4,7).
x = −3 + 5t
r: y = 2 − 4t
z = −3 + 7t
5
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1.2. EQUAÇÕES SIMÉTRICAS
Solução:
Solução:
6
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1.2. EQUAÇÕES SIMÉTRICAS
7
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1.3. EQUAÇÕES REDUZIDAS
y − y1 x − x1
=
b a
b
y − y1 = (x − x1 )
a
b b
y − y1 = x − x1
a a
b b
y= x − x 1 + y1
a a
y = mx + n.
Portanto,
y = mx + n. (1.5)
b b
Observando que = m e − x1 + y1 = n. De forma análoga, temos
a a
z − z1 x − x1
= ⇒ z = px + q (1.6)
a c
As equações (1.5 e 1.6) são denominadas como Equações Reduzidas
da reta em na variável x.
Sendo assim,
8
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1.3. EQUAÇÕES REDUZIDAS
y = mx + n
z = px + q
Agora fica fácil perceber que a reta passa pelo ponto P (0,n,q) ∈ y0z e
seu vetor diretor é ~v = (1,m,p).
y = 3x − 4
Exemplo 9.
z = 4x + 3
A reta passa no ponto P (n1 ,0,q1 ) ∈ x0z e seu vetor ~v = (m1 ,1,p1 ).
A reta passa no ponto P (n2 ,q2 ,0) ∈ x0y e tem ~v = (m2 ,p2 ,1).
9
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1.3. EQUAÇÕES REDUZIDAS
Solução:
Primeiramente, vamos escrever a equação na forma simétrica:
x−4
=y−2=z−1
3
Agora, reescrevendo as equações na variável x:
x−4 x 2
=y−2⇒y = +
3 3 3
e,
x−4 x 1
=z−1⇒z = −
3 3 3
x 2
y= 3+3
Portanto,
z = x − 1.
3 3
a. na variável z,
b. na variável y.
10
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1.4. RETAS PARALELAS AOS PLANOS E AOS EIXOS
COORDENADOS
11
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1.4. RETAS PARALELAS AOS PLANOS E AOS EIXOS
COORDENADOS
= (a,0,c) ⊥ Oy ∴ r k xOz.
2. Se b = 0, ~v (
y = y1
Equações: x − x1 z − z1
=
a c
(
y=4
Exemplo 12. x−2 z−3
=
3 4
12
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1.4. RETAS PARALELAS AOS PLANOS E AOS EIXOS
COORDENADOS
13
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1.4. RETAS PARALELAS AOS PLANOS E AOS EIXOS
COORDENADOS
x=1
Exemplo 15. r :
z=2
y = −2
Exemplo 16. r :
z=3
14
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1.4. RETAS PARALELAS AOS PLANOS E AOS EIXOS
COORDENADOS
→
−
• a reta Oy passa pela origem O(0,0,0) e tem direção do vetor j =
(0,1,0).
x=0
Equações paramétricas: y=t
z=0
→
−
• a reta Oz passa pela origem O(0,0,0) e tem direção do vetor k =
(0,0,1).
x=0
Equações paramétricas: y=0
z=t
15
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1.5. ÂNGULO ENTRE RETAS
y = −8
d. m :
z=6
x = −4
e. n :
y=4
x=6
f. o :
z = −3
x = 1 + 2t
3
6. Considere a reta s : y = + t encontre a interseção da reta s
2
z = 3 + 3t
2
com o plano coordenado xy.
|v~1 · v~2 | π
cos(θ) = ,0 ≤ θ ≤
|v~1 ||v~2 | 2
Exemplo 18. Calcular o ângulo entre as retas
x = 3 + 3t
x+2 y−3 z
r: y = −6t s: = =
2 1 −2
z = −1 − 2t
16
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1.6. CONDIÇÕES DE ORTOGONALIDADE, PARALELISMO E
COPLANARIDADE ENTRE RETAS
Solução:
v~1 · v~2 = 0 ou a1 a2 + b1 b2 + c1 c2 = 0 .
Solução:
a1 b1 c1
v~1 = mv~2 ou = = .
a2 b2 c2
17
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1.6. CONDIÇÕES DE ORTOGONALIDADE, PARALELISMO E
COPLANARIDADE ENTRE RETAS
Solução:
Observe que,
8 −6 2
= = = −2
−4 3 −1
logo as retas são paralelas.
Solução:
18
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1.7. POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETAS
−→
O vetor diretor de r é v~1 = (1,m,3) e de s v~2 = (1,2, − 2) e o vetor A1 A2
é A2 − A1 = (0,1,0) − (0,1, − 1) = (0,0,1). O produto misto mostra que:
1 m 3
((1,m,3),(1,2, − 2),(0,0,1)) = 1 2 −2 = 0 = 2 − m
0 0 1
⇒m=2
Portanto, para que as retas sejam coplanares m deve ser igual a 2.
Solução:
19
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1.7. POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETAS
y = mx + 3
3. A reta r : é perpendicular a reta s determinada pe-
z =x−1
los pontos A(1,0, − 3) e B(−2,2m,2m). Determinar m e as equações
paramétricas da reta s.
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1.8. INTERSEÇÃO DE DUAS RETAS
x−2 y z−5 x = −y − 8
4. Verificar se a retas r : = = es: são
2 3 4 z = 3y + 15
ortogonais.
5. Determinar a equação da reta t que passa no ponto T (−1,0,−2)
é orto-
x=z−3
gonal ao vetor ~v = (2,1,−1) e coplanar com a reta l : .
y = −3z + 1
Solução:
21
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1.9. RETA ORTOGONAL A DUAS RETAS
3x − 1 = 2x ⇒ x = 1
Logo, y = −1 e z = 2.
Por fim, o ponto de interseção é I(1, − 1,2).
22
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1.9. RETA ORTOGONAL A DUAS RETAS
~i ~j ~k
= −~i − 16~j − 11~k
~vt = ~vr × ~vs = 1 2
−3
5 −1 1
23
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1.9. RETA ORTOGONAL A DUAS RETAS
a + b + 2c = 0 ⇒ a = −b − 2c.
x = 10 − 5t
t: y =8+t
z = −9 + 2t
x = 10 + 2t
t: y=8
z = −9 − t
24
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1.10. DISTÂNCIAS
~i ~j ~k
= −9~i + 7~j + ~k
~vt = ~vr × ~vs = 1 1 2
2 3 −3
2.
Determinar as equações da reta t ortogonal ao plano das retas r :
y = 2x − 3 y z
e s : x = = e que passa no ponto T (2, − 1,6).
z = 3x − 5 2 3
1.10 Distâncias
1.10.1 Distância de um ponto a uma reta
Dados um ponto P1 (x1 ,y1 ,z1 ) e uma reta r. Seja P0 (x0 ,y0 ,z0 ) um ponto
qualquer no espaço não pertencente a reta r. O vetor diretor ~v da reta
−→
e o vetor P1 P0 determinam um paralelogramo cuja altura corresponde à
distância d de P0 a r que pretendemos calcular:
Sabemos que a área do paralelogramo é definida pela multiplicação da
base do paralelogramo pela sua altura,
A = d · |~v |.
Ou pela interpretação geométrica do produto vetorial:
−→
A = |~v × P1 P0 |,
comparando os dois, temos:
−→
|~v × P1 P0 |
d = d(P0 ,r) = . (1.7)
|~v |
25
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1.10. DISTÂNCIAS
Solução:
−→
Primeiro, vamos calcular o vetor P1 P = P − P1 = (2,3, − 1) − (3,0,1) =
(−1,3, − 2). Desta forma,
√
|(1, − 2, − 2) × (−1,3, − 2)| |(10,4,1)| 117
d = d(P,r) = = = u.c.
|(1, − 2, − 2)| |(1, − 2, − 2)| 3
√
117
Sendo assim, d(P,r) = u.c.
3
26
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1.10. DISTÂNCIAS
Retas reversas: Consideremos duas retas: a reta r que passa pelo ponto
P1 (x1 ,y1 ,z1 ) e tem direção do vetor ~u, e a reta s que passa pelo ponto
−→
P2 (x2 ,y2 ,z2 ) e tem direção do vetor ~v . Os vetores ~u, ~v e P1 P2 determinam
um paralelepı́pedo, cuja base é definida por ~u e ~v e a altura à distância d
entre as retas r e s.
O volume deste paralelepı́pedo é dado pelo produto da sua área da base
multiplicado pela sua altura:
V = |~u × ~v |d
ou de acordo com a interpretação geométrica do módulo do produto misto:
−→
V = |(~u,~v , P1 P2 )|.
Comparando os dois, temos:
−→
|(~u,~v , P1 P2 )|
d = d(r,s) = . (1.8)
|~u × ~v |
Solução:
Um ponto do eixo OX é P (1,0,0) e o vetor é v~x = ~i = (1,0,0).
Um ponto da reta r é Pr (1,2,0) e o vetor é v~r = (−1,3, − 1).
27
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1.11. LISTA DE EXERCÍCIOS - RETAS
−→
Calculando o vetor P Pr = (0,2,0) e aplicando na equação, temos:
−→ √ √
|(~i,v~r , P Pr )| 2 10 10
d = d(r,s) = =√ √ =
|~i × v~r | 10 10 5
√
10
Portanto, d(r,s) = u.c.
5
(a)
x=2+t
y = −1 + 2t (1.9)
z = 3 + 3t
(b)
x=3
y =1+t (1.10)
z = 2t
(c)
y=4
(1.11)
z=3
(d)
x=4
(1.12)
z=2
3. Obter as equações reduzidas na variável x, das seguintes retas:
5. Escrever equações paramétricas das retas que passam pelo ponto A(4,−
5,3) e são, respectivamente, paralelas aos eixos Ox, Oy, Oz.
28
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1.11. LISTA DE EXERCÍCIOS - RETAS
x = −2 − t
x y+6 z−1
(a) r1 : y=t r2 : = =
z = 3 − 2t 2 1 1
y = −x + 5 z+3
(b) r2 : r : x−2=y =
z = 3x − 2 2 2
7. Determine o valor de m sabendo que as retas são coplanares:
y = 4x − 3 n y
r1 : r2 : x − 4 = =z+2
z = −2x + 1 m
8. Verificar se as retas são concorrentes e, em caso afirmativo, encontrar
o ponto de interseção:
y = 2x − 3 y = −3x + 7
(a) r1 : r2 :
z = −x + 5 z =x+1
x=2−t x = −3 + 6h
(b) r1 : y = 3 − 5t r2 : y = 1 + 7h
z = 6 − 6t z = −1 + 13h
29
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1.11. LISTA DE EXERCÍCIOS - RETAS
14. Dado o triângulo de vértices A(3, − 4,4), B(4, − 7,2), C(1, − 3,2)
determinar:
19. Sendo A(1, − 2,2), B(3,0,1), C(3, − 2,0) vértices de um triângulo, de-
terminar a equação da reta suporte da altura baixada do vértice C.
(Dica: aplicar duas vezes o produto vetorial)
30
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1.11. LISTA DE EXERCÍCIOS - RETAS
22. Determine a equação da reta t que passa no ponto A(1, − 3,2) é con-
corrente
com o eixo Oz que passa na origem e é ortogonal a reta
y =x+2
m:
z = 2x − 1
23. Escreva as equações paramétricas da reta r que passa pelo ponto A(4,−
4,2) é ortogonal ao vetor →
−v = (10,10, − 1) e intercepta a reta s :
y = −x + 3
z = 4x − 4
31
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Capı́tulo 2
Planos
32
Figura 2.2: Definição de Plano no Espaço
~n · (P − A) = 0 (2.2)
ou, em coordenadas
(a,b,c) · (x − x0 ,y − y0 ,z − z0 ) = 0, (2.3)
resolvendo o produto escalar, chegamos a seguinte expressão
ax + by + cz + d = 0. (2.5)
33
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2.1. DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE UM PLANO
A. O plano passa por um ponto A e é paralelo a dois vetores ~v1 e ~v2 , não
colineares: o vetor normal será determinado
34
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2.1. DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE UM PLANO
Solução:
35
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2.1. DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE UM PLANO
−→ −→
Nesta situação os vetores AB e AC são os vetores de base e novamente
usamos o produto vetorial para determinar o vetor normal ao plano.
π : −3x + 2y + z + 8 = 0 ou π : 3x − 2y − z − 8 = 0.
Exemplo
31. Determine a equação do plano que passa pelas retas:
x=t
y−7
r: y = −3 + 2t e s : x = =z−1
−3
z =5−t
36
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2.1. DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE UM PLANO
π : −x − 2y − 5z + 19 = 0 ou π : x + 2y + 5z − 19 = 0.
−→
~n =AB ×~v (2.9)
onde, A e B são pontos respectivamente das retas r1 e r2 . O vetor ~v
será o vetor diretor da reta r1 ou da reta r2 .
−→
~n =AB ×~vr = (−1, − 2,3)
π : −x − 2y + 3z + 9 = 0.
−→
~n = ~v × AB (2.10)
37
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2.1. DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE UM PLANO
−→
Solução: Sendo A(0,0,1) um ponto de r, o vetor AP = (3,0, − 2). O
vetor diretor de r é ~v = (−2,1,4),
−→
~n = ~v × AP = (−2,8, − 3).
π : −2x + 8y − 3z + 3 = 0.
Solução:
−→
AB= (4,5,0) − (2,1,3) = (2,4, − 3)
−→
~n = ~u× AB= (2, − 1,2) × (2,4, − 3) = (−5,10,10).
Observação: Nos casos acima fica claro que o vetor normal ~n é sempre
dado pelo produto vetorial de dois vetores representados no plano.
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2.1. DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE UM PLANO
Portanto, ax + by + cz + d = 0.
Solução:
−→ x y−2 z+4
(AP ,~v , ~u) = 2 4 −6 = 0
−1 −1 5
Desenvolvendo o determinante acima temos que a equação do plano é:
14x − 4y + 2z + 16 = 0.
39
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2.2. PLANOS PARALELOS AOS EIXOS E PLANOS COORDENADOS
Isto é, se uma das variáveis não figurar na equação, o plano será perpendi-
cular ao plano coordenado correspondente às duas variáveis presentes.
Equação: by + cz + d = 0.
Equação do plano que contém o eixo Ox: by + cz = 0, onde d = 0, o
plano passa na origem O. Observe a Figura 2.3, a equação do plano é
π : 3y + 2z + 4 = 0, portanto ~n = (0,3,2).
40
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2.2. PLANOS PARALELOS AOS EIXOS E PLANOS COORDENADOS
Equação: ax + cz + d = 0.
Equação do plano que contém o eixo Oy: ax + cz = 0, onde d = 0, já
que o plano passa na origem O.
Equação: ax + by + d = 0.
Equação do plano que contém o eixo Oz: ax + by = 0, onde d = 0, o
plano passa na origem O.
41
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2.2. PLANOS PARALELOS AOS EIXOS E PLANOS COORDENADOS
42
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2.3. AGORA TENTE RESOLVER!
(a) z − 7 = 0;
(b) x − 3y = 0;
(c) 3y − 2 = 0;
(d) −3x + z − 4 = 0;
(e) 4y − 8z + 5 = 0;
(f) x = −4
(g) y − 8 = 0
43
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2.5. ÂNGULO ENTRE DOIS PLANOS
−→
Para um ponto P (x,y,z) pertencer ao plano π, os vetores AP , ~u e ~v
devem ser coplanares. Sendo assim, um ponto P (x,y,z) pertence a π se, e
somente se, existem números reais h e t tais que P − A = h · ~u + t · ~v ou, em
coordenadas
(x,y,z) = (x0 ,y0 ,z0 ) + h(a1 ,b1 ,c1 ) + t(a2 ,b2 ,c2 ), h, t ∈ R (2.12)
−→
Para encontrar a equação geral do plano resolvemos: ~n = ~v × AB, desta
forma:
~i ~j ~k
−→
~n = ~v × AB= 1 1 2 = −2~i + 4~j − ~k.
2 1 0
Portanto, a equação geral do plano é −2x+4y −z +d = 0, como A(1,2,5) ∈ π
tem-se −2x + 4y − z − 1 = 0 ou 2x − 4y + z + 1 = 0.
44
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2.6. PLANOS PARALELOS E PERPENDICULARES
|n~1 · n~2 | π
cos(θ) = , com 0 ≤ θ ≤ (2.14)
|n~1 | · |n~2 | 2
a1 b1 c1 d1
Se além disso, a2 = b2 = c2 = d2 os planos são coincidentes.
45
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2.7. RETAS E PLANOS
Figura 2.8: π1 : 3x + 6y + 9z − 5 = 0 e π2 : x + 2y + 3z + 8 = 0
Figura 2.9: π1 : y = 0 e π2 : z = 0
46
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2.7. RETAS E PLANOS
|~v · ~n| π
sin(α) = , com 0 ≤ α ≤ (2.15)
|~v | · |~n| 2
y = −2x
Exemplo 39. Encontre o ângulo formado pela reta e π :
y = 2x + 1
x−y+5=0
Solução:
√
|(1, − 2,2) · (1, − 1,0)| 2
sin(α) = √ √ ⇒ α = arcsen( )
1+4+4 1+1 2
ii. Se r ⊥ π, ~v k ~n.
2.7.3 Condições para que uma reta esteja contida num plano
i. O vetor ~v de r é ortogonal ao vetor ~n.
(a) π1 : 2x − 3y + z − 5 = 0 e π2 : x + 2y − 2z − 12 = 0
(b) π1 : 2x − 3y + 5z − 8 = 0 e π2 : 3x + 2y + 5z − 4 = 0
(c) π1 : 3x + 2y − 6 = 0 e π2 : plano xOz.
(a) π1 : 4x + 6y + 8z = 0 e π2 : 2x + 3y + 4z − 3 = 0;
(b) π1 : 3x − 2y + z + 4 = 0 e π2 : 2y + 4z = 0;
(c) π1 : 4x − 6y + 2z − 4 = 0 e π2 : −6x + 9y − 3z + 1 = 0;
(d) π1 : −2x + 3y − 2z + 1 = 0 e π2 : −x + 2y + 4z − 4 = 0;
47
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2.8. INTERSEÇÃO ENTRE PLANOS
y = 2x
b) s : e π : 2x + 5y + 4z − 12 = 0
z = −3x + 7
x−1 y−2
4. Sendo r : = = z + 3 e π : 2x+3y −z +d = 0, determinar
a −1
a e d tal que a reta r esteja contida no plano π.
Portanto, π1 ∩ π2 = {t}.
48
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2.9. INTERSEÇÃO DE UMA RETA COM O PLANO
x + 3y − z + 4 = 0
3x − 2y + z − 7 = 0(+)
4x + y − 3 = 0 ⇒ y = −4x + 3
x + 3(−4x + 3) − z + 4 = 0
−11x − z + 13 = 0
z = −11x + 13
Então:
y = −4x + 3
z − 11x + 13
Estas são as equações reduzidas da reta interseção dos planos, sendo os
pontos desta interseção da forma: (x, − 4x + 3, − 11x + 13).
Observação: Sendo v~r ⊥ n~1 e n~2 , o vetor da reta pode ser obtido por
v~r = n~1 × n~2 . (Resolva o exemplo anterior usando o produto vetorial). Um
ponto da reta r satisfaz as equações dos planos, sendo uma solução particular
pelo sistema formado por elas.
49
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2.9. INTERSEÇÃO DE UMA RETA COM O PLANO
Resolvendo o sistema:
x = −y + 2
r∩π =I ⇒ z = −3y + 6
2x + y − 4z − 13 = 0
⇒ 2(−y + 2) + y − 4(−3y + 6) − 13 = 0.
Portanto, o ponto de interseção é I(−1,3, − 3).
RESUMO:
(a) π1 : x − 2y + z − 8 = 0 e π2 : 2x − y + z − 5 = 0
(b) π1 : 3x + y + 2z + 1 = 0 e π2 : −x + 3y − 2 = 0
50
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2.10. INTERSEÇÃO DE UM PLANO COM OS EIXOS E PLANOS
COORDENADOS
x = 5 + 3t
(b) π : x + y − 2z + 4 = 0 e y =2−t
z = −4 + t
y = 2x
(c) π : xOy e
z = −3x + 9
Lembrando que:
y=0 x=0 x=0
Ox , Oy , Oz (2.16)
z=0 z=0 y=0
2. π ∩ 0y → Py (0,3,0)
3. π ∩ 0z → Pz (0,0,12)
51
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2.11. DISTÂNCIAS
2.11 Distâncias
2.11.1 Distância de um ponto a um Plano
Dado um ponto A(x0 ,y0 ,z0 ) não pertencente a π e o plano π : ax + by +
cz + d = 0, queremos determinar a distância de A ao plano π. Se P (x,y,z)
é um ponto no plano e ~n a normal ao plano então a distância de qualquer
−→
ponto A ao plano, d(A,π), é o módulo da projeção ortogonal P A na direção
de ~n. Observe a Figura 2.12.
52
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2.11. DISTÂNCIAS
−→ ~n
d(A,π) = proj~n P~A = P A · (2.17)
|~n|
(x0 − x,y0 − y,z0 − z)(a,b,c)
d(A,π) = √
a2 + b2 + c2
a(x0 − x) + b(y0 − y) + c(z0 − z)
d(A,π) = √
a2 + b2 + c2
Como P ∈ π, suas coordenadas satisfazem a equação do plano, então
d = −ax − by − cz. Portanto,
|ax0 + by0 + cz0 + d|
d(A,π) = √ (2.18)
a2 + b2 + c2
Observe que a expressão do numerador se obtém substituindo as coordena-
das do ponto A. Esse valor será sempre positivo, pois no numerador temos
o módulo do número e o denominador é o módulo do vetor normal ao plano.
53
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2.12. LISTA DE EXERCÍCIOS - PLANOS
a) Ao plano x0z
b) Ao plano y0z
c) Ao plano π : x + y − 12 = 0
54
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2.12. LISTA DE EXERCÍCIOS - PLANOS
9. Obter uma equação geral do plano paralelo ao eixo dos x e que conte-
nha os pontos A(−4,1,2), B(0, − 3,4).
(a) 3x − 2y + 6 = 0
(b) x − 3z = 0
(c) 2y + z − 9 = 0
(d) z − 3 = 0
(e) y = 0
(f) x + 5 = 0
(a) 5x + 2y − 10 = 0
(b) y + 2z − 4 = 0
(c) x − 5 = 0
(d) z = 3
(e) 3x + 2y + 4z = 12
(f) 4x + 2y + 6z = 12
(g) y + z = 5
(h) x + y − z = 0
14. Determinar a equação geral do plano que passa pelo ponto A(−4,2,9)
e é perpendicular ao eixo Oz.
55
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2.12. LISTA DE EXERCÍCIOS - PLANOS
56
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2.12. LISTA DE EXERCÍCIOS - PLANOS
28. Escreva uma equação geral do plano paralelo ao eixo Ox e que contenha
A(2,3,0) e B(1,0, − 1).
29. Determine uma equação geral para o plano π que contém A(2,1, − 1)
e B(3,2,3) e é perpendicular ao plano α : 3x − y + 2z = 0.
(a) P (2,3,6) e π : x + y + z = 0
(b) P (2, − 1,2) e π : 2x − 2y − z + 3 = 0
(c) P (−3,1,2) e π : 2x − 3y + 6z − 42 = 0
57
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Capı́tulo 3
Gabaritos
9. a. y = −2, z = 4; b. x = 3, z = 1; c. x = 4 + t, y = −1 − t, z = 2; d.
x = 2, y = −3 + 2t, z = 4 − t.
11. I(1,4, − 2)
√
306
12. u.c.
3
√
13. 2 2u.c.
58
3.2. LISTA DE EXERCÍCIOS - PLANOS
22. →
−
v = (1, − 3,1); x = 1 + t, y = −3 − 3t, z = 2 + t
2 2
23. →
−
v = (1, − ,6); x = 4 + t, y = −4 − t, z = 2 + 6t
5 5
x−2 y+3 z−4
24. = =
3 3 −4
x−3 z+2
25. =y−3=
3 −2
1 1
26. a. Pm (0, ,1), x = 2t, y = ,z = 1 + 3t; b. Pm (0,0,0), x = t, y = 0, z =
2 2
1 3 3
0; c. Pm (4, − , ); d. Pm (4,6,3); e. Pm (5, ,7)
2 2 2
27. Não são paralelas,
são coplanares, ponto de interseção I(1,2,3), para-
x = 1 + 2t
metrização: y =2−t 0 ≤ t ≤ 2.
z =3−t
2. x + 3y + 4z − 14 = 0
3. x + y + 3z − 14 = 0
4. x + 5y − 3z − 5 = 0
59
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3.2. LISTA DE EXERCÍCIOS - PLANOS
5. 17x + 23y − 9z − 3 = 0
6. x + 4y − 3z − 11 = 0
7. 5x − 7y − 3z − 1 = 0
8. a. 5x − 3y − 4z + 21 = 0; b.5x − 4y = 0
9. 2y + 4z − 10 = 0
10. a. plano paralelo Oz; b.plano paralelo Oy; c. plano paralelo Ox; d.
plano paralelo ao plano xOy; e. plano paralelo ao plano xOz; f. plano
paralelo ao plano yOz
11. Gráficos.
12. a. z − 2 = 0; b. y − 3 = 0; c. x − 1 = 0
13. a. a = 6, b = 4
14. z − 9 = 0
15. x − 3 = 0
16. y + 2z − 5 = 0
17. 5x + y − 8z − 24 = 0
18. x = 0
19. 5x − 5y − 5z + 10 = 0
20. P (3, − 5, − 3)
22. y = 3x − 1, z = 5x − 1
23. 2x + 5y + z − 3 = 0
24. 8x − 11y + 2z − 6 = 0
25. x = t, y = h, z = 6 + 3t + 2h
26. x − 2y + z − 3 = 0
27. a.x + 8y − 3z − 5 = 0; b. 2x − y + 3z − 7 = 0
28. y − 3z − 3 = 0
29. 6x + 10y − 4z − 26 = 0
60
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3.2. LISTA DE EXERCÍCIOS - PLANOS
√
11 3 7 39
30. a. u.c.; b. u.c.; c. u.c.
3 3 7
√
3
31. u.c.
2
√
3 6
32. u.c.
2
Bibliografia
1. Steinbruch, A.; Winterle, P. Geometria Analı́tica, São Paulo: Pearson
Makron Books, 1987.
61
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Apêndice A
62
Exemplo 43. Três pontos não alinhados pertencentes a um plano.
63
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Exemplo 44. Interseção entre retas. Essas retas são também ortogonais.
64
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Exemplo 45. Reta perpendicular ao plano xOy. O ponto A ∈ xOy.
65
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Apêndice B
A × B = {(a,b)|∀a ∈ A; ∀b ∈ B}
A × B = {(1,2),(1,3),(3,2),(3,3),(5,2),(5,3)}
66
B.1. CONCEITO DE PRODUTO CARTESIANO
Como vimos, cada ponto no plano (R2 ) possui uma abscissa e uma or-
denada, portanto, o ponto P é um par ordenado (x,y). Note que o plano
cartesiano é formado a partir de duas retas mutuamente perpendiculares. O
eixo x é perpendicular ao eixo y.
67
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B.1. CONCEITO DE PRODUTO CARTESIANO
a2 = b2 + c2 .
68
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B.1. CONCEITO DE PRODUTO CARTESIANO
−−→
|P Q|2 = |x2 − x1 |2 + |y2 − y1 |2 = (x2 − x1 )2 + (y2 − y1 )2
−−→ p
|P Q| = (x2 − x1 )2 + (y2 − y1 )2
Ponto Médio
Considere três pontos sobre uma reta A(x1 ,y1 ), B(x2 ,y2 ), P (x,y), onde
P é o ponto médio entre A e B, então AP = P B. Portanto,
(x1 + x2 ) (y1 + y2 )
x= ,y =
2 2
x1 + x2 y1 + y2
P = ,
2 2
69
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B.1. CONCEITO DE PRODUTO CARTESIANO
Onde, x0 ,y0 ,x1 ,y1 são números conhecidos. Tal constante é o coefici-
ente angular da reta a e pode ser calculado dividindo-se a variação 4y das
ordenadas dos pontos conhecidos da reta pela variação 4x de suas abscissas.
4y y1 − y0
a= = .
4x x1 − x0
y1 − y0
Então, = a ou y − y0 = a(x − x0 ) é a equação na forma ponto
x1 − x0
coeficiente angular. Isolando y, temos y = ax − ax0 + y0 , onde ax0 + y0 = b,
então a forma da equação reduzida da reta é dada por
y = ax + b.
a = tgα
Observe a seguir os casos com 0◦ ≤ α < 180◦ :
A equação da reta horizontal é y = b.
70
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B.1. CONCEITO DE PRODUTO CARTESIANO
71
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B.1. CONCEITO DE PRODUTO CARTESIANO
72
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B.1. CONCEITO DE PRODUTO CARTESIANO
(y − 2) = 2(x − 3) ⇒ (y − 2) = 2x − 6 ⇒ y = 2x − 4.
Retas paralelas
Duas retas são paralelas quando não existe um ponto comum a elas. Por-
tanto, duas retas são paralelas se, e somente se, possuem a mesma inclinação
a e cortam o eixo Oy em pontos diferentes.
Retas concorrentes
73
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B.1. CONCEITO DE PRODUTO CARTESIANO
Retas perpendiculares
Duas retas são perpendiculares quando o ângulo entre elas é 90◦ . Sejam,
74
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