Manual Modulo 2
Manual Modulo 2
Manual Modulo 2
MÓDULO 02
4. Infecções Intestinais
5. Infecções Abdominais
7. Infecções Sistêmicas
8. Infecções Genitais
COLABORADORES:
• Dra. Adilia Jane Segura
- Hospital de Base de Brasília /DF, Laboratório Exame Brasília /DF
REVISORES:
SUMÁRIO
Capítulo 1
– INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO
1. Introdução
2. Patogênese
3. Epidemiologia e Fatores de Risco
4. Sinais e Sintomas Clínicos
5. Agentes Etiológicos das ITU
6. Diagnóstico Laboratorial
7. Referências bibliográficas
Capítulo 2
- INFECÇÕES DE OSSOS E ARTICULAÇÃOES
1. Introdução
2. Microrganismos mais freqüentes
3. Coleta e transporte de material
4. Processamento de amostras
5. Referências bibliográficas
Capítulo 3
Capítulo 4
INFECÇÕES INTESTINAIS
1. Introdução
2. Principais causas infecciosas de desinteria
3. Causas infecciosas de diaréia
4. Causas não esclarecidas
5. Características das Escherichia coli
6. Associações importantes
7. Orientações no laboratório
8. Relatório de resultados
9.Referências bibliográficas
Capítulo 5
INFECÇÕES ABDOMINAIS
1. Agentes microbianos mais freqüentes
2. Coleta, transporte e processamento do material
3. Referências bibliográficas
Capítulo 6
INFECÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
1. Introdução
2. Correlação entre dados epidemiológicos e etiologia de processos
3. Dados laboratoriais relevantes
4. Exame do Líquido céfalo raquidianao (LCR)
5. Causas mais freqüentes de encefalomielite
6. Processamento de amostras do SNC
7. Referências bibliográficas
Capítulo 7
INFECÇÕES SISTÊMICAS
1. Introdução
2. Fatores de risco para bacteremia e fungemia
3. Interpretação das hemoculturas positivas
4. Estratégias diagnósticas em hemocultura
5. Referências bibliográficas
Capítulo 8
INFECÇÕES GENITAIS
1. Introdução
2. Principais síndromes infecciosas do trato genital
3. Quadros clínicos
4. Referências bibliográficas
Capítulo 9
INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
1. Introdução
2. Principais quadros clínicos
3. Referências bibliográficas
Capítulo 10
INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
1. Pneumonia na comunidade
2. Pneumonia hospitalar processamento microbiológico de amostras
3. Recursos diagnósticos das pneumonias
4. Pacientes neutropênicos e imunossuprimidos
5. Processamento microbiológico das amostras
6. Referências bibliográficas
Abreviaturas utilizadas no texto
1. INTRODUÇÃO E DEFINIÇÕES:
vista prático, por convenção, define-se como ITU tanto as infecções do trato
(ureterites)
jovens com vida sexual ativa (5%), existe um risco maior de desenvolver ITU
pacientes cateterizados.
sem relação temporal com o anterior. Entre 10 a 20% das mulheres irão
urinária.
crônica.
3
reinfecção, com meses de intervalo entre eles. Cerca de 20% das jovens
genitourinário.
2. PATOGÊNESE:
bexiga),
bacteriúria pode variar de 0.1 a 1,9% dos neonatos a termo, alcançando 10%
nos prematuros, sendo a incidência maior nos meninos até os três meses de
atinge 20% nas mulheres e 10% nos homens, enquanto nas infecções
negativos.
Neonatos e crianças até dois anos de idade com ITU(s) podem ser
abdominal.
feito apenas uma triagem com a urina obtida por coletor, se negativa tem
obtida por sondagem vesical. Crianças maiores de dois anos, com controle
baixas, além de dor nos flancos e febre. Bacteremia quando presente poderá
Lactobacillus spp.
Aguda: febre,
náusea calafrios, Enterobacterias:
Pielonefrite vômito, dor E. coli e outros Gram
≥ 105
no flanco negativos , Enterococcus
Crônica: Staphylococcus aureus
assintomática
Escherichia coli
Disúria e
Outros Gram Negativos
1) Cistite freqüência ≥ 105
S. saprophyticus,
Enterococos
• Urocultura negativa.
Chlamydia trachomatis (a)
a - Diagnóstico por IFD
Disúria, freqüência,
2) Uretrite Mycoplasma hominis (b) b e c - Secreção uretral
corrimento uretral
semeada em meios de
10
6. Diagnóstico Laboratorial
contagem de colônias.
que poderá ser confirmada pela urocultura; porém a piúria poderá ser
resulta negativa.
• trauma genitourinário;
• neoplasias;
• glomerulonefrite;
• Haemophilus influenzae,
• Gonococos,
• Anaeróbios,
• Fungos,
• Leptospiras
Determinação da presença
≥ 10 piócitos p/ campo
Sedimento Urinário de leucócitos no sedimento
(valor clínico)
urinário
≥ 104 UFC/mL
TESTES QUÍMICOS - Fitas
Bactérias Gram Negativas falso negativo em cocos
Nitrato Redutase - teste
reduzem Nitrato a Nitrito Gram positivos e
deGriess
Pseudomonas.
sugerir ITU. Altas doses de vitamina C podem dar falso teste negativo para
esterase leucocitária
13
Nitrito 69 90 57 94
Esterase
71 85 47 94
leucocitária
lâmina de vidro, deixar secar, fixar na chama e corar pelo Gram. Com
(Tabelas 2 a 5).
Valor Preditivo
Pesquisador Urina Sensibilidade Especificidade
Positivo Negativo
≥ 102
Stamm (1982) 0.95 0.85 0.88 0.94
coliformes/mL
≥ 105
Kass (1956) 0.51 0.99 0.98 0.65
coliformes/mL
pode também ser coletada a urina, com uma tampa ligada a um suporte
plástico com duas faces contendo meios de cultura como CLED e Mc Conkey
ou outras combinações. Esta técnica tem sido muito utilizado tanto por
seguintes motivos:
de volume
16
lamino- cultivo,
meses,
do produto adquirido.
estéril,
• método é semi-quantitativo
de diluição.
6.
Alça Calibrada
Cateter X
Punção Supra-púbica X
Cistoscopia X
diluição.
baixo e para cima no sentido vertical. A alça carregada é então utilizada para
e outro meio não seletivo (Ágar Sangue de Carneiro a 5%) deverão ser
clínico adequado para cultura é a urina obtida por punção supra- púbica e
diagnóstico:
cateterização.
de 50 anos com infecção urinária. A prostatite pode ser detectada com base
pela dor, embora o toque retal cuidadoso já possa sugerir este diagnóstico,
7. REFERÊNCIAS
1. ANDRIOLE, V.T (ed) Urinary Tract Infection Infect. Dis. Clin. North Am.
01(4): Sept.1976.
8. FORBES, B.A., GRANATO, P.A. Processing specimens for bacteria. IN: P.R.
Murray, E.J. Baron, M.A. Pfaller. F.C. Tenover and R.H. Yolken (eds.) Manual
of Clinical Microbiology, 6th ed. AMS. Washington, DC. 1995.
16. KASS, E.H. Assintomatic infections of the urinary tract. Trans. Ass. Am.
Phys., 69: 56-63, 1956.
17. LIPSKY, BA. Prostatitis and urinary tract infection in men: what’s new;
what’s true? Am. J. Med. 106: 327-334, 1999.
19. RUSHTON H.G. Urinary tract infections in children. Pediatr. Clin. North
Am. 44:1133 1997.
20. SOBEL, J.D., KAYE, D. Urinary tract infections in: Mandell and Bennett’s.
Principles and Practice of Infectious Diseases (eds) G.L. Mandell, J.E.
Benett, R. Dolin, Churchill Livingstone, Philadelphia, 5th ed. 2000. 773-
805
22. STAMM, W.E. Measurement of piuria and its relation to bacteriuria. Am. J.
Med., 75(Suppl. 1B): 53-58, 1983.
23. WALLACH, J.B. Interpretation of Diagnostic tests 7th ed, Lippincott, PA,
2000.737-739.
23
18
1. INTRODUÇÃO:
cirúrgicos), etc.
2.1. Osteomielite:
(cateter).
b) Pós-operatório:
aureus)
Pseudomonas spp.
negativos.
20
Fungos
Neisseria gonorrhoeae.
de microbiologia.
lactofenol ou de algodão.
bacteriano;
microrganismo).
c) Culturas especiais:
5. REFERÊNCIAS
4. MURRAY P.R., BARON, E.J., PFALLER, M. A., TENOVER, F.C., YOLKEN, R.H.
Manual of Clinical Microbiology, 7th ed. American Society for Microbiology,
Washington, D.C., 1999.
5. SHULMAN S.T., PHAIR, J.P., PETERSON, L.R., WARREN, J.R. The Biological and
Clinical Basis of Infectious Diseases, 5th ed. Saunders, Philadelphia, 1997.
1. INTRODUÇÃO:
dedos, mãos e pés. A fascia é uma barreira que determina a extensão por
cirurgicamente.
dias, enquanto que algumas infecções fúngicas crônicas podem durar meses
ou anos.
LABORATORIAL:
desidratação.
relativamente rara, mas a forma distinta desta infecção é que ela está
sangue o material obtido da base da lesão após lavagem com água e sabão,
Foliculite,
Furunculos Staphylococcus aureus Gram,
e Cultura em: Ágar Sangue
Carbúnculo
Staphylococcus aureus Gram,
Paroníquia
Pseudomonas aeruginosa, Candida spp Cultura em Ágar em Sangue
KOH 10%, Ágar Sabouraud
Micoses Candida spp, Epidermophyton spp
Dextrose + cloranfenicol e
superficiais Microsporum spp
cicloheximida
2.3. Foliculite, Furunculose e Carbúnculo - São abscessos cutâneos
subcutâneo.
pacientes com acne vulgaris que recebem antibióticos orais por um período
Doenças e
Agente Etiológico Diagnóstico Laboratorial
Síndromes
Gram, Ziehl, PAS, Gomori Methenamina,
Lesões auramina, cultura de biópsia para
Sporotrix schenckii
esporotricóide Mycobacterium, Ágar Sangue (selado com
Mycobacterium marinum
s parafilme durante 4 semanas), Sabouraud
dextrose com cloranfenicol e cicloheximida
Cultura em Agar Sangue, Sabouraud
Paracoccidioides
Blastomicose dextrose + cloranfenicol + ciclohexemida,
brasiliensis
Criptococose Tinta da china e/ou calcofluor para C.
Cryptococcus neoformans
neoformans.
fêmur, cirurgias cada vez mais freqüentes, são causas comuns de fístulas de
profundo. Por esta razão as culturas feitas a partir do material que exsuda
como anaeróbias.
germes sobre tal superfície continua até que esteja presente uma densa
aceitam uma porção menor. Escolhe-se uma área com sinais de infecção,
após limpeza do local retira-se um fragmento de tecido vivo que deve ser
e da diluição empregada.
examinados com objetiva de imersão com aumento de 100 vezes. Uma série
parece ser ao redor de 105 UFC ou mais por grama de tecido. d) O método
bactérias pode incluir sítios colonizados do corpo dos pacientes, tais como,
Streptococcus grupo A
Staphylococcus aureus Gram,
Enterobactérias Cultura em aerobiose, em jarra de
Pseudomonas spp anaerobiose e microaerofilia
Infecção de Aeromonas hydrophila (método da vela ) do pús ou tecido.
feridas Vibrio vulnificus Agar sangue
complicadas Bacteroides spp Agar Mac Conkey,
Clostridium spp, Caldo tioglicolato,
cocos anaeróbios, Agar enriquecido e seletivo para
cocos microaerófilos, anaeróbios estritos
Fusobacterium spp,
Bacteroides spp etc. Algumas feridas que parecem infectadas podem não
de múltiplas espécies.
Proteus spp.
38
resistentes.
fazendo-se o antibiograma.
ser descartada não devendo realizar antibiograma neste caso. A razão dessa
pode colonizar a ferida sem causar doença como pode causar celulite grave,
enquanto a celulite pode ainda ser causada por Vibrio spp, Klebsiella spp,
Escherichia coli e/ou outros anaeróbios que não Clostridium spp tais como
Quadros
Microrganismos Envolvidos Meios de cultura
Clínicos
S. pyogenes ou anaeróbios Agar sangue,
Fasciite
associados Ágar Mac Conkey,
Necrotizante
a bactérias facultativas Caldo thioglicolato
E. coli, P. aeruginosa, P. mirabilis, Agar sangue,
Gangrena de
Enterococcus spp, anaeróbios Ágar Mac Conkey,
Fournier
estritos, etc. Caldo thioglicolato.
mamilo e desce para a região inguinal. O tecido que recobre a pele parece
doença progride. O pús pode ser drenado através da pele dos flancos ou de
transporte.
42
com a flora oral do agressor, assim como podem ser causados por traumas
indicada, pois o seu resultado não tem aplicação clínica. O melhor material
quanto para anaeróbias com uma variedade de meios de cultura para auxiliar
3. REFERÊNCIAS
4. MURRAY, P.R. (ED): ASM Pocket Guide to Clinical Microbiology, ASM Press
Washington DC, 1996.
44
5. PRUITT, B.A.,JR, MC MANUS, A.T., KIM, S.H., GOODWIN, C.W. Burn wound
infections: current status. World J. Surg. 22:135 -145, 1998.
1. INTRODUÇÃO:
apresenta três a quatro vezes mais episódios de diarréia por ano do que as
produtividade.
possível, uma vez que a coprocultura tem um custo alto por resultado
positivo.
agentes que necessitam de terapia que não seja apenas a hidratação oral é
transmissões posteriores.
comunidade.
shigelose.
episódio que ocorreu após três dias de internação. Esta definição é razoável
sendo este o único agente para o qual as fezes de crianças com diarréia
origem hospitalar.
• Campylobacter jejuni
• Helicobacter pylori
• Rotavirus
• Norwalk virus
aidéticos,
microrganismos por grama de fezes, das quais 99% são anaeróbios estritos,
podem produzir esta toxina. A E. coli O157:H7 é a mais bem estudada e esta
mas também pode ser disseminada através de água não clorada, alimentos,
etc. Dose infectante é baixa, por isso pode ser transmitida de pessoa a
encontrada em surtos.
sorotipagem pode dar resultado falso positivo, que pode ser reduzido com
referência .
5.4. EIEC - São E. coli que invadem as celulas epitelias do colon, causando
há surtos.
a) idade do paciente
Campylobacter.
b) Com leucócitos nas fezes: Shigella spp, Salmonella spp, E. coli (EIEC),
shigelose e E.coli(EIEC),
Rotavirus,
stercoralis,
perfringens
shigeloides enterohemorragica
V.parahaemolyticus
PARASITAS
52
VÍRUS
Inicio súbito, com
vômitos e diarréia,
Testes por aglutinação
principalmente em
15-77 com particulas de latex
crianças,
Rota virus média: ou Elisa Imunoensaio (
ocasionalmente dor
1-2 d EIA) com anticorpos poli
abdominal e sintomas
ou monoclonais
respiratórios.
Surtos hospitalares
Laboratórios de Saúde
15-77
Norwalk (calicivirus ) e Vômitos, cólicas, Pública. Enviar fezes
média:
outros enterovírus diarréia e cefaléia conservadas a menos
1-2 d
20oC
desenvolvimento
53
causa alérgica.
específico.
pesquisar EHEC.
• Ágar MacConkey e Agar Eosin Metilene Blue (EMB) – são meios diferenciais
• O agar SS funciona bem para para as Salmonella mas pode inibir Shigella.
• Agar verde brilhante (VB) é seletivo para Salmonella sp, mas não é indicado
typhi.
8. RELATÓRIO DE RESULTADOS
examinadas.
pesquisado.
MECANISMO DE MÉTODO
MICRORGANISMO
PATOGENICIDADE Técnica Enriquec. Meios de cultura
Culturas
Ágar p/ Campylobacter
incubadas
Campylobacter com suplementos de
em ambiente
C. jejuni Invasão não antibióticos como o
de
meio de Skirrow,
microaerofili
Campy-BAP(Blaser), etc.
a a 42ºC
Escherichia coli Enterotoxinas 24-48h Ágar Mac Conkey ou
Enteropatogênica (LT e ST) aerobiose , Não Ágar eosina azul de
E.coli Invasora Invasão 35-37oC metileno
E.coli entero- Agar diferencial: Ágar
Verotoxinas 24-48h
hemorrágica MacConkey sorbitol
(toxina Shiga- aerobiose, não
O157:H7 e outras (SMAC) ou agar
like) 35-37oC
MacConkey
Selenito F*, ÁgarSS .
Caldo Mac Conkey,ou ágar
24-48h tetrationato xilose-lisina-
Salmonella spp. Invasão
aerobiose, * desoxicolato(XLD) ou
35-37oC Caldo GN* ágar Hektoen enterico
(HE)
Vibrio cholerae Água
24-48h Ágar TCBS, cresce em
V. Toxina colérica peptonada
aerobiose MacConkey
parahaemolyticus Toxinas alcalina por
35-37oC
6-12h
Salina
glicerinada
tamponada Ágar SS. Ágar
a 4 -5ºC MacConkey e meio
Yersinia
Invasão por três seletivo: ágar
enterocolitica
semanas, cefsulodina-irgasan-
não novobiocina
recomenda
do
*atualmente questiona-se a necessidade do uso de caldos de
enriquecimento,
ficando a critério de cada usuário.
58
9. REFERÊNCIAS
1. BOOP, C.A. et al. Escherichia, Shigella and Salmonella in: Murray et al.
(eds), Manual of Clinical Microbiology, 7th ed, ASM, Washington, DC. 459 -
474, 1999.
7. GUERRANT, R.L., GILDER, T.V., STEINER, T.S. et al. Practice guidelines for
management of infectious diarrhea. Clin. Infec. Dis. 32: 331 - 351, 2001.
9. HOLMBERG, S.D. Vibrios and Aeromonas. Infect. Dis. Clin.North Am. 02:
655 - 677, 1988.
Propionibacterium spp).
microsporidiose.
55
1.7. Infecções pancreáticas: E. coli, Klebsiella spp, Proteus spp, Enterococcus spp,
marcescens.
ao laboratório de microbiologia.
56
microrganismo(s).
Prevotella.
3. REFERÊNCIAS
1. ISENBERG, H.D. (ed): Essential Procedures for Clinical Microbiology, ASM Press
Washington DC, 1998.
2. MURRAY, P.R. (ed): ASM Pocket Guide to Clinical Microbiology, ASM Press
Washington DC, 1996.
1. INTRODUÇÃO:
• meningite aguda
• meningite crônica
• abscesso cerebral
no SNC
etc.)
epidural, etc.)
spp
• Rickettsias
2.1. Idade:
Pasteurella spp
• Inundações: Leptospirose
meningococo
spp
tuberculosis
treinados.
menos de 50% para Listeria monocytogenes e 50% para outros Gram negativos.
antibioticoterapia adequada.
amebóides: amebas
pelo látex. Estes testes vem sendo cada vez menos utilizados pelo elevado
custo.
j) Os vírus podem ser pesquisados por métodos diretos ou cultura para vírus com
fúngica.
Nocardia e Actinomicose
Staphylococcus aureus
Endocardite bacteriana Streptoccoccus spp
etiologicos:
oportunistas
6.1. LCR por punção lombar ou de reservatório de próteses: vide técnica para
coleta de LCR
volumes:
• pode-se semear um tubo com ágar sangue (base Mueller Hinton ou agar
de fim de semana) ou porque sua rotina é lenta, o LCR deve ser processado pelo
seguintes procedimentos:
aspirar 0,5 a 1mL do sobrenadante com ponteira estéril (ou pipeta plástica
Flambar novamente.
espalhado.
Avalie e anote o volume e o aspecto do LCR. Proceda como nos itens acima
descritos.
intermediaria.
gota de latex. Usar um bastão ou alça flambada para cada teste. Observar a
necropsia:
coagulase neg.)
especifico.
7. REFERÊNCIAS:
1. BARON and FINEGOLD. Bailey and Scott’s Diagnostic Microbiology. 9th ed. The
CV Mosby Co St Louis, 1995.
8. MURRAY P.R., BARON, E.J.; PFALLER, M. A., TENOVER, F.C., YOLKEN, R.H.
Manual of Clinical Microbiology, 7th ed. ASM Press. Washington, D.C., 1999.
68
1. INTRODUÇÃO:
também lembrar que este fato representa uma das mais importantes
também situações em que esta eliminação não é eficaz, como nos casos de
etiologia polimicrobiana.
importante.
verdadeiras.
72
contaminadas.
punção venosa, uma após a outra em locais diferentes, logo que inicie o
mais interessante inclui uma fase liquida e outra sólida, como o meio de
são fatores importantes para uma maior positividade das amostras e pelo
grumos, etc.
superior a 7 dias.
o melhor.
h) Pacientes com infecção avançada pelo HIV tem risco elevado de infecções
sua medição por um contador de radiação beta e anotava esse valor por
maior custo.
NJ) - é um tubo especial que contém saponina como agente lisante para
ágar sangue, com auxílio de uma pinça estéril. Após incubação durante
fonte de infecção.
79
externa)
5. REFERÊNCIAS
3. DUNNE Jr. W.M., NOLTE, F.S., WILSON, M.L. CUMITECH 1B. Blood Culture III
Coord. Ed. J.A. Hindler. AMS. Washington, D.C. 1997.
4. FORBES, B.A., SAHM, D.F., WEISSFELD, A.S. Bailey & Scott’s Diagnostic
Microbiology. 10th Ed. St.Louis. Mosby Inc., 1998.
8. MURRAY, P.R. (ED): ASM Pocket Guide to Clinical Microbiology, ASM Press
Washington DC, 1996.
1. INTRODUÇÃO
Mycoplasma hominis.
a) Vaginite Infecciosa:
• candidíase vulvo-vaginal
• tricomoníase
• Gardnerella vaginalis
• Mobilluncus spp
• Mycoplasma hominis
c) Vulvo-vaginites em crianças
• Enterobacteriaceae
• Streptococcus pyogenes
• outros β- hemolíticos
e) Vaginite não-infecciosa
contato
3. QUADROS CLÍNICOS
implantação da levedura.
Candida spp também faz parte da microbiota vaginal normal. Episódio individual
estrógenos.
81
40% dos homens, parceiros sexuais de mulheres infectadas. Ela também está
Diagnóstico Laboratorial:
Gardner e Dukes (1955) e a doença pode ser considerada uma DST. A transmissão
intrauterino e gravidez.
Diagnóstico Laboratorial :
muito elevado.
utilizados:
lactobacilo,
Gardnerella vaginalis
5 a 10% com leveduras
Prevotella spp , Bacteroides
Vaginose >15 % com Trichomonas também com
spp
bacteriana Chlamydia trachomatis e
Mycoplasma hominis
Neisseria gonorrhoeae
Mobiluncus spp
15 a 25% com vaginose bacteriana
Candidíase Candida spp
> 15% com Trichomonas
> 10% com vaginose bacteriana
> 15% com leveduras
Tricomoníase Trichomonas vaginalis
também com Chlamydia trachomatis e
Neisseria gonorrhoeae
Neisseria gonorrhoeae, foi descrito por Neisser em 1879. Apesar de ser uma
infectadas.
causado muito interesse nos últimos anos, no campo das doenças sexualmente
regiões do mundo.
se, sugere que a infecção não proporciona uma resposta protetora do hospedeiro.
bacteriana. Por que então estas pessoas não se tornam imunes a reinfecção? A
sexual.
continuam a ter relação sexual sob as mesmas condições e com o mesmo tipo
gonococo produz também uma IgA protease que inativa a IgA secretora.
Diagnóstico Laboratorial:
cultura devem ser semeadas imediatamente pois a bactéria se autolisa com muita
de culturas negativas.
femininas são muito menos confiáveis, para fins diagnósticos, que as do sexo
• Pesquisa de beta-lactamase.
sua própria energia e, desta maneira, retiram ATP da célula hospedeira, sendo
de sua natureza mais branda ela não tem sido reconhecida e muitas vezes
Nos Estados Unidos e regiões da Europa, 35-50% das mulheres com gonorréia
também que 20-25% dos homens heterossexuais com gonorréia estão infectados
homem. Ela é duas vezes mais freqüente que a gonorréia em algumas populações
doenças por clamídias. Além disso, na mulher, o risco é duplo, para ela e para seu
recém-nascido.
Diagnóstico Laboratorial:
da cultura. A amostra adequada deve ser coletada da forma tradicional com swab
e salpingite.
invés de dias) e, pela primeira vez espécimes podem ser coletados sem a
Imunofluorescência.
Chlamydia
(1): consideram-se títulos baixos até 1:16 e títulos altos de 1:32 ou mais.
94
Maior valor diagnóstico que títulos altos é a elevação de 4x o título entre amostras de
soro no início da doença e 2 semanas após;
(2): positiva nas primeiras semanas da infecção;
IFD: imunofluorescência direta
EIA: método imunoenzimático
RFC: reação de fixação do complemento
significado clínico.
Diagnóstico Laboratorial :
95
desta bactéria
Títulos iguais ou maiores que 103 UTC (unidades trocadoras de cor) são
clinicamente significativos.
articulares.
Enterobactérias,
(abscesso)
4. REFERÊNCIAS
2. BARON, E.J., CASSEL, G.H., DUFFY, L.B. et al. CUMITECH 17A Laboratory
diagnosis of female genital tract infection. Coord. Ed. E.J. Baron. ASM.
Washington, D.C. 1993.
10. THAYER, J.D.; MARTIN, J.E. Jr. A seletive medium for the cultivation of
Neisseria gonorrhoeae and Neisseria meningitidis. Public Health Rep., 79: 49
- 57, 1964.
98
12. FRANCISCO, W. Gonococcias e Clamidias. In: Ferreira, ªW. & Avila, S.L.M.-
Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Auto-Imunes.
São Paulo, Guanabara-Koogan, 2o.ed.. p. 169-176, 2001.
1. INTRODUÇÃO:
etiologia viral, porém, outras são provocadas por bactérias e exigem tratamento
antimicrobiano.
fundamental.
cultura.
2.1. Faringite
serão consideradas para laudo e teste de sensibilidade. Alguns vírus tais como:
moleculares.
Estimativa de casos
Agente Manifestação clínica
(%)
Rhinovirus Resfriado 20
Coronavírus Resfriado 5
Doença respiratória aguda ou
Adenovirus 5
febre faringo-conjuntival
Faringite, amigdalite e
Streptococcus pyogenes 15-30
escarlatina
Streptococcus beta hemolitico
Faringite e amigdalite 5
do grupo C
96
C.diphtheriae,
Difteria
Neisseriae gonorrhoeae,
Faringite
Arcanobacterium raramente
Faringite
haemolyticum,
Faringite, pneumonia
Micoplasma pneumoniae
ocorrer.
dos casos são bacterêmicos) podem confirmar a etiologia. O meio de cultura deve
lactamases.
2.3. Sinusites
2.4. Otites
deve ser coletada com swab ou por aspiração e semeada imediatamente em meios
98
em meios adequados.
(CADP). Nestes casos de risco, colher material das narinas para pesquisa de
obtidos das vias aéreas superiores são o Ágar Chocolate (com sangue de cavalo) e
3. REFERÊNCIAS
1. BISNO, A.L. Acute pharyngitis. N. Engl. J. Med. 344(3): 205 – 211, 2001.
2. DUNCAN, I.B.R., Bannatyne, R.M., Clansen, C., McCarthy, L.R. Cumitech 10.
Laboratory Diagnosis of Upper Respiratory Tract Infections. American Society
for Microbiology. Washington DC, 1979
4. MURRAY, P.R. (ed): ASM Pocket Guide to Clinical Microbiology, ASM Press
1. PNEUMONIA DA COMUNIDADE
clínico ou de imagem.
achados microbiológicos:
2. PNEUMONIA HOSPITALAR
traqueobronquite e pneumonia.
necessitam de respirador.
de casos fatais.
Patógenos %
Pseudomonas aeruginosa 21
Staphylococcus aureus 20
Enterobacter spp 9
Klebsiella pneumoniae 8
Acinetobacter spp 6
Candida albicans 5
Escherichia coli 4
Enterococcus spp 2
Outras enterobactérias 8
purulenta.
causada por diversos fatores como: reação a drogas, infecção em outro foco,
transfusão sanguínea e
• Exame físico
• Exame do escarro
• Aspirado transtraqueal
• Biópsia pulmonar
citológicos e microbiológicos.
• Tomografia computadorizada
cheiro.
Gram é um recurso simples, rápido e barato, podendo ser muito útil para
microrganismos.
oral.
pneumonia .
purulento.
107
interpretadas com muita cautela pois em cerca de 1/3 das culturas estas
ou não.
escarros não qualificados, não sejam semeados e que o fato seja reportado
ao requisitante do exame.
< 10 0
10-25 +1
>25 +2
Presença de Muco +1
10-25 -1
>25 -2
imunodeprimidos.
pode ser útil em mais de 50% dos casos, pelo uso da coloração de Giemsa ou
escarro.
Não fermentadores).
diagnóstico de pneumonia:
• má resposta terapêutica
• possibilidade de superinfecção
desaturação de oxigênio.
há unanimidade.
utilizada na década de 70, mas que atualmente devido aos riscos que leva
111
necrose pulmonar.
clínica
Valor
Material Volume obtido Fator de diluição
significativo
Escarro, aspirado 10 5 – 10 6
endotraqueal Aspirado por ≥ 1 mL 1 UFC/mL
broncoscopia
1 a 10 µL
Escovado brônquico protegido 1/100 – 1/1000 10 3 Ufc/mL
diluídos em 1mL
1mL diluído em
Lavado broncoalveolar (BAL) 1/10 – 1/100 10 4 Ufc/mL
10 a 100mL mL
estaria recomendado.
diagnóstico etiológico das infecções, com esta técnica, ocorreu entre 30% a
variam de 5 a 39%.
114
complicações.
realizado. Está indicada em casos sem melhora clínica, em que não foi
infiltrados pulmonares:
• Infarto pulmonar
• Insuficiência cardíaca
• Tumor
isto ocorre entre 1 a 16 % dos casos, não deve ser utilizada de forma
hospitalização.
Legionella
Cryptococcus
neoformans
116
• ágar sangue,
• ágar MacConkey,
• ágar chocolate e
formas abaixo:
ponteiras estéreis.
10 a 100 10 3 a 10 4
>1000 >10 5
multiplicar
por 100. Ex. se a leitura for 50 colonias, multiplicar por 100 (volume da alça) e
5.10 5 UFC/mL
agar chocolate e
meios selecionados.
25-249 10 4
≥250 10 5
118
5. REFERÊNCIAS:
6. DONOWITZ, G.R., MANDELL, G.L. Acute Pneumonia in: Mandell G.L., J.E.
Bennett, R. Dolin, Principles and Practices of Infectious Diseases, Fifth ed.
Churchill Livingstone, New York, 2000, 717-750.
7. GARNER, J.S., JARVIS, W.M., EMORII, T.G. CDC definitions for nosocomial
infections. Ann. J. Infect. Control 16:128-140, 1988.
16. MIMICA, I., DONOSO, E., HOWARD, J.E., LEDERMANN, G.W. Lung
Puncture in the Etiological Diagnosis of Pneumonia. Amer. J. Dis. Child
122: Oct 1971.
17. MURRAY, P.R. (ed): ASM Pocket Guide to Clinical Microbiology, ASM
Press Washington DC, 1996.