Meio Ambiente e Saúde
Meio Ambiente e Saúde
Meio Ambiente e Saúde
2012
Copyright © UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof.ª Daniela Viviani
Prof.ª Camila Almeida Pinheiro da Costa
370.357
V859m
Viviani, Daniela
Meio ambiente e saúde / Daniela Viviani e Camila Almeida
Pinheiro da Costa. Indaial : UNIASSELVI, 2012.
207. p.: il
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-538-3
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico, bem-vindo a mais uma disciplina!
Bons estudos!
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – MEIO AMBIENTE E SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS............................ 1
VII
UNIDADE 2 – MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA........................................ 81
VIII
2 PRÁTICAS EDUCATIVAS: MEIO AMBIENTE E SAÚDE......................................................... 167
2.1 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS: SAÚDE.................................................................................... 177
2.2 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS: MEIO AMBIENTE................................................................. 185
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 200
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 201
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 203
IX
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta primeira unidade está dividida em quatro tópicos. Você encontrará, ao
final de cada um deles, atividades que irão contribuir para a compreensão
dos conteúdos abordados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste primeiro tópico vamos estudar o conceito da palavra saúde que,
para muitos acadêmicos, talvez já esteja muito claro e óbvio. Será? Será mesmo
que você tem consciência do que é ter saúde? Será que saúde é tão somente a
ausência de doenças? Se estes questionamentos fizeram você parar para pensar e
resgatar seus conhecimentos prévios sobre o assunto, estamos no caminho certo.
2 O CONCEITO DE SAÚDE
Vamos iniciar este estudo analisando algumas imagens! Qual das duas
crianças lhe parece estar com plena saúde?
3
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
DICAS
ESTADO DE DOENÇA OU
ME
ER
LIMITAÇÃO DECLARADA
LH
VIV
OR
OR
ESTADO DE
SA
LH
ME
OU
E
DE APROXIMAÇÃO
DA MORTE
4
TÓPICO 1 | SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
Pode-se dizer que o homem está com saúde quando, pelo intercâmbio
com o ambiente, consegue manter sua individualidade biológica,
diminuir agressões e resolver os conflitos que surgem. Isso,
fundamentalmente, mostra o homem como ser ativo, que conquista
seu estado de saúde. (CONCEIÇÃO, 1994, p. 5, grifo do autor).
Caro acadêmico, neste ponto de nosso estudo podemos concluir que estar
com saúde corresponde ao melhor estado de vitalidade física, mental e social, que
surge não só de nossa atuação frente aos conflitos e à busca de soluções, como
também de nossa interação harmônica com o meio ambiente.
5
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
DICAS
Pensando nisso, dez passos básicos que podem levar à saúde para todos,
nos próximos anos, de acordo com Sachs (2008).
6
TÓPICO 1 | SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
ou menos U$ 45 per capita. Quinze por cento desta soma destinada à saúde
chegaria a U$ 6,75 por pessoa por ano. Não o bastante por si mesmos para
fornecer cuidados de saúde adequados, mas que cumpririam a tarefa com os
U$ 35 per capita de doações.
7
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
Segundo Sachs (2008), esses dez passos básicos que você acabou de ler
poderiam salvar a vida de 10 milhões de crianças e adultos por ano, a um custo
quase imperceptível para as nações mais ricas. Essas medidas ainda iriam reduzir,
e não acelerar, o crescimento populacional em regiões empobrecidas, diminuindo
as tensões econômicas e ambientais que populações crescentes estão impondo a
elas. Para Rattner (2009),
8
TÓPICO 1 | SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
UNI
Analisando a figura a seguir podemos notar que ela nos apresenta uma
série de hábitos e atitudes para levar uma vida saudável.
9
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
AUTOATIVIDADE
• estar de bem com a vida (sem estresse, sorrir, amar, brincar, dançar, entre outros
aspectos).
10
TÓPICO 1 | SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
11
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
12
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você estudou que:
• A palavra saúde não deve ser entendida de forma restrita como sendo somente
a ausência de doença.
• Incluir hábitos saudáveis no seu dia a dia é uma boa forma de manter sua saúde
física e mental, melhorar a autoestima, amenizar os sintomas da depressão e
da ansiedade, reduzir o risco de doenças e aumentar consideravelmente seu
sistema imunológico.
• Nossa saúde está diretamente relacionada aos hábitos que adotamos ao longo
da vida.
• Saúde envolve uma série de fatores e/ou condições que devem ser adotadas
para o nosso bem-estar completo, incluindo o equilíbrio ambiental.
13
AUTOATIVIDADE
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, neste tópico vamos estudar o que é o meio ambiente e
de que forma estamos inseridos neste meio. Você terá oportunidade de perceber
que a grande maioria dos problemas ambientais que temos presenciado está
fundamentada na falta de conscientização/alfabetização ecológica durante a
formação das gerações passadas e atuais.
NOTA
15
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
DICAS
16
TÓPICO 2 | MEIO AMBIENTE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
Ou seja, ao pensarmos sobre meio ambiente devemos ter uma visão ampla que
17
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
UNI
18
TÓPICO 2 | MEIO AMBIENTE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
Caro acadêmico, no próximo tópico desta unidade, faremos uma breve, porém
importante, passagem pelo meio ambiente, compreendendo seus componentes e
as relações que ocorrem entre eles. Trata-se de uma passagem fundamental não só
para nos familiarizar com alguns conceitos ecológicos, mas também para ter uma
base teórica sobre essas relações. Este estudo nos conduzirá para a compreensão da
íntima correlação que há entre o meio ambiente e nossa saúde.
19
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você estudou que:
20
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V- V- F- F.
b) ( ) F- F- F- V.
c) ( ) V- F- F- V.
d) ( ) V- V- F- V.
21
22
UNIDADE 1
TÓPICO 3
FUNDAMENTOS DA ECOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
Para compreender a relação que há entre meio ambiente e saúde, é
fundamental que façamos um breve passeio pela ecologia para nos familiarizar
com seus principais conceitos e fundamentos e nos conscientizar de que fazemos
parte do meio ambiente. Aliás, você conhece a origem da palavra ecologia?
Derivada de duas palavras gregas: óikos (casa) e logos (estudo), ecologia significa
literalmente o “estudo da casa”. Preocupada em estudar as relações existentes
entre os seres vivos e destes com o meio ambiente, a ecologia é uma área que
está em pleno desenvolvimento e torna-se cada vez mais importante devido à
interferência humana sobre os ecossistemas.
NOTA
Pare um instante para analisar a região onde você mora. Que problemas
ambientais são mais inquietantes? A coleta do lixo? A ausência de programas de
reciclagem? Excesso de poluição? Você sabe a dimensão do desequilíbrio ecológico
e os problemas de saúde que a ausência de um programa de coleta seletiva e
reciclagem, por exemplo, podem trazer para o meio ambiente e a comunidade?
Os desequilíbrios ecológicos, observados nos últimos tempos, podem ser
amenizados à medida que passamos a conhecer a estrutura e o funcionamento
dos ecossistemas e nos tornamos capazes de adotar procedimentos racionais de
utilização dos recursos naturais.
23
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
2 ECOLOGIA
O meio ambiente e a ecologia passaram a ser uma preocupação em todo
o mundo, em meados do século XX. Porém, foi ainda no século XIX, por volta
de 1869, que o biólogo alemão, Ernst Haeckel, propôs pela primeira vez o termo
ecologia. Parafraseando Haeckel, podemos descrever ecologia como o estudo
científico das interações entre organismos e deles com o ambiente. (TOWNSEND;
BEGON; HARPER, 2006).
TUROS
ESTUDOS FU
24
TÓPICO 3 | FUNDAMENTOS DA ECOLOGIA
3 NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO
A ecologia, assim como as demais ciências, subdivide seu objeto de estudo
para, dessa forma, facilitar a compreensão das partes que compõem o todo. Para
Odum e Barret (2007), talvez a melhor maneira de delimitar a ecologia moderna
seja considerar o conceito de níveis de organização.
Neste tópico, vamos analisar os níveis de organização a partir dos que são
considerados os principais objetos de estudo da ecologia: população, comunidade,
ecossistema e biosfera (ODUM; BARRET, 2007), além de conceituar alguns termos
importantes. Se você parar por alguns instantes para observar a natureza à sua
volta, poderá perceber que os organismos não existem de forma isolada. Além
de estabelecerem uma série de relações entre si, os indivíduos relacionam-se
também com o meio em que vivem.
25
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
NOTA
26
TÓPICO 3 | FUNDAMENTOS DA ECOLOGIA
NOTA
Você já deve ter ouvido falar no processo da fotossíntese, certo? É por ele que as
plantas sintetizam seu próprio alimento orgânico, a partir de compostos inorgânicos simples
(gás carbônico, água e sais minerais) em presença de luz (fonte de energia). E de quebra,
ainda absorvem o gás carbônico em excesso no ar.
NOTA
27
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
Nível Trófico II
Consumidor
Primário
(Herbívoro)
Nível Trófico I
Nível Trófico III Nível Trófico IV
Produtor
(Vegetal) Consumidor Consumidor
Secundário Terciário
(Carnívoro) (Carnívoro)
Decompositores
FONTE: As autoras
UNI
28
TÓPICO 3 | FUNDAMENTOS DA ECOLOGIA
DICAS
29
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
Você deve estar pensando: “... essas relações alimentares que ocorrem
na natureza não são tão simples assim”. Seu pensamento está correto! Em um
ecossistema, existem várias cadeias alimentares que se interconectam, formando
uma verdadeira rede complexa de transferência de matéria e energia, a qual
chamamos de teia alimentar (figura a seguir). Perceba que as relações tróficas que
ocorrem na natureza formam verdadeiras teias alimentares; a cadeia alimentar,
menos complexa, pode ser vista como uma parcialidade da teia alimentar,
somente para fins didáticos.
NOTA
Lembre-se, níveis tróficos são os elos que compõem uma cadeia alimentar.
Assim, se tomarmos como exemplo uma cadeia alimentar simples, composta por produtores,
herbívoros e carnívoros, os produtores ocupam o primeiro nível trófico. Os herbívoros, que são
os consumidores primários, formam o segundo nível trófico, e os carnívoros (consumidores
secundários) formam o terceiro nível trófico. Se sentir necessidade, volte a observar a figura
sobre o assunto.
30
TÓPICO 3 | FUNDAMENTOS DA ECOLOGIA
Para cada nível trófico, este diagrama mostra uma caixa representando
a biomassa (ou seu equivalente energético) de todos os organismos
que compõem aquele nível trófico num determinado momento. Por
exemplo, uma caixa poderia representar todas as plantas ou todos os
herbívoros em um dado ecossistema. Sobrepostas a estas caixas estão as
vias que representam o fluxo de energia através daquele nível trófico.
NOTA
Fique atento ao observar a figura anterior: (a) um único nível trófico; (b)
representação de uma cadeia alimentar.
DICAS
6 RELAÇÕES ECOLÓGICAS
Desde o início deste estudo temos ressaltado a importância de
compreender as relações existentes entre os seres vivos e destes com o meio onde
vivem. É fato que os organismos não vivem de maneira isolada nos ecossistemas,
muito pelo contrário, estabelecem uma série de relações. Neste tópico, vamos
conhecer importantes interações que podem ser observadas entre os seres vivos.
Para Odum (1988, p. 233):
32
TÓPICO 3 | FUNDAMENTOS DA ECOLOGIA
Mutualismo
Inquilinismo
Interespecíficas
Protocooperado
Colônias
Intraespecíficas
Sociedades
Competição interespecífica
Predação
Interespecíficas
Parasitismo
Competição Intraespecífica
Intraespecíficas
Canibalismo
FONTE: As autoras
33
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
NOTA
Atenção para não confundir! As plantas epífitas, como as bromélias, não podem
ser confundidas com as plantas parasitas, como o cipó-chumbo, que você verá adiante. No
epifitismo (inquilinismo), que é uma relação harmônica, uma das espécies se fixa e/ou se
abriga na outra sem lhe causar prejuízo.
FIGURA 15 - PROTOCOOPERAÇÃO
34
TÓPICO 3 | FUNDAMENTOS DA ECOLOGIA
FIGURA 16 – COMENSALISMO
O tubarão e a rêmora que se aproveita dos restos da presa atacada pelo tubarão.
FIGURA 17 – CORAIS
35
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
FIGURA 18 – ABELHAS
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TÓPICO 3 | FUNDAMENTOS DA ECOLOGIA
FIGURA 20 – PREDAÇÃO
37
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
38
TÓPICO 3 | FUNDAMENTOS DA ECOLOGIA
NOTA
Algum termo lhe pareceu estranho neste tópico? Vamos esclarecer dois
conceitos importantes da ecologia:
- hábitat é o lugar específico onde uma determinada espécie pode ser encontrada;
- nicho ecológico é o conjunto de atividades que um organismo desempenha no
ecossistema, ou seja, seu papel no sistema ecológico: relações alimentares, como se
reproduz, seus hábitos, estratégias de sobrevivência etc. (RICKLEFS, 2003).
DICAS
Leia A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos.
Neste livro, Capra propicia uma síntese de descobertas científicas recentes como a teoria
da complexidade, a teoria Gaia, a teoria do caos e outras explicações das propriedades
de organismos, sistemas sociais e ecossistemas. Abandonando um pouco as análises
metafísicas, Capra apresenta uma inspirada descrição dos processos biológicos, químicos,
físicos e até sociais que regem a intrincada teia da vida. Com casos simples, exemplifica a
complexa dinâmica envolvida nos processos de todos os seres vivos, inclusive o homem.
(CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. 6. ed.
São Paulo: Cultrix, 2001).
39
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
Você também pode observar que as relações alimentares que ocorrem entre
os organismos são bastante complexas, formando verdadeiras teias alimentares, e
que enquanto o fluxo de matéria é cíclico na natureza, o de energia é decrescente
e unidirecional.
40
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você estudou que:
• O termo ecologia foi proposto pela primeira vez por volta de 1869, pelo biólogo
alemão Ernst Haeckel.
• Ecologia pode ser definida como o estudo científico das interações entre
organismos e deles com o ambiente.
• Heterótrofos são seres que não são capazes de sintetizar seus próprios
alimentos e são representados pelos consumidores e decompositores.
• Relações ecológicas são harmônicas quando não há prejuízo para nenhum dos
indivíduos da associação.
41
• Relações ecológicas são desarmônicas quando pelo menos um indivíduo da
associação sofre algum tipo de desvantagem.
42
AUTOATIVIDADE
2 Sobre as relações ecológicas que podem ser observadas entre os seres vivos
e classificadas em harmônicas ou desarmônicas, associe os itens utilizando
os códigos a seguir:
I- Comensalismo.
II- Mutualismo.
III- Parasitismo.
IV- Colônia.
V- Inquilinismo.
( ) A rêmora acompanha o tubarão de perto e fica presa a ele por uma ventosa.
Ela aproveita os alimentos do tubarão e também a sua locomoção, mas não
prejudica e nem beneficia o seu hospedeiro.
( ) Nas caravelas existe uma união estreita de indivíduos, cada um deles
especializado em determinadas funções como digestão, reprodução e defesa.
( ) A alimentação predominante do cupim é a madeira, que lhe fornece grande
quantidade de celulose. Entretanto, ele não possui capacidade de digeri-la.
Quem se responsabiliza pela degradação da celulose é um protozoário que
vive em seu intestino, de onde não precisa sair para procurar alimento.
( ) Os piolhos habitam o cabelo ou pelagem do hospedeiro, onde se alimentam
de sangue, resíduos da epiderme ou de penas e secreções sebáceas.
( ) As orquídeas, vivendo sobre outras plantas, conseguem melhores condições
luminosas, mas nada retiram dos tecidos internos destas plantas.
1 INTRODUÇÃO
Para compreender a relação entre meio ambiente e saúde precisamos
entender as causas e consequências dos problemas ambientais que temos
presenciado nos últimos tempos. A partir desta percepção, ficará claro que meio
ambiente e saúde são temas indissociáveis.
45
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
FIGURA 25 – HIPÓCRATES
UNI
46
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
NOTA
3 DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Hoje em dia grande parte da população vive em área urbana. Qual a
relação que este dado pode ter com a nossa saúde? Será que temos ideia dos
problemas que a falta de cuidados com o meio ambiente pode causar para nossa
saúde física, mental e social? Observe as imagens a seguir!
47
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
48
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
49
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
Caro acadêmico, nossa intenção com essa abordagem não é causar pânico
em ninguém, tampouco provocar ou incentivar o êxodo urbano. Estamos aqui com o
objetivo de chamar a sua atenção e promover uma conscientização para mitigar e/ou
resolver os inúmeros problemas ambientais que estão instalados em nossa sociedade
que, pouco a pouco, estão destruindo ou, pelo menos, comprometendo nossa saúde.
Agora que você já percebeu a relação direta entre meio ambiente e saúde,
é necessário que você tenha conhecimento dos problemas ambientais que temos
enfrentado nos últimos tempos. A partir de agora vamos mergulhar na crise
ambiental, conhecer suas origens, causas e consequências para o meio ambiente
e nossa saúde.
4 A CRISE AMBIENTAL
Atualmente temos presenciado uma interferência acentuada do homem
sobre os ecossistemas. As agressões ao meio ambiente vão desde contaminação
dos recursos hídricos, poluição atmosférica excessiva, gerando mudanças
climáticas, até destruição de extensas áreas de vegetação, por exemplo. A relação
entre população, desenvolvimento e recursos naturais tem sido foco de estudos
e preocupação social. Dessa forma, é evidente a emergência de um processo de
conscientização e mudança de comportamento por parte da humanidade quando
se trata de utilização dos recursos naturais.
50
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
DICAS
51
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
A crise ambiental não surgiu de uma hora para outra, mas sim há muito
tempo, e se agravou especialmente no período da Revolução Industrial, quando
começaram de fato as agressões ao meio ambiente. Este quadro de degradação
ambiental, que caracteriza a crise, nada mais é do que o conjunto de ações danosas
que nós mesmos viemos cometendo ao longo de nossa existência.
AUTOATIVIDADE
Qual a sua opinião em relação a esta comparação de Miller? Reflita sobre isso!
52
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
Recursos Poluição
naturais
DICAS
53
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
A partir desse momento, quando passamos a não nos enxergar mais como
parte integrante da natureza, inicia-se um processo de degradação ambiental e
cultural. Cabe dizermos que, embora essa percepção das origens da crise comece
a ser compreendida pela humanidade, a crise ambiental que estamos vivendo
normalmente é atribuída a fatores externos, como:
De acordo com dados da ONU (apud BRAGA et al., 2002, p. 2), “[...] a
população mundial cresceu de 2,5 bilhões em 1950 para 6 bilhões no ano 2000 e,
atualmente, a taxa de crescimento está em aproximadamente 1,3 por cento ao ano”.
Lembrando a analogia da astronave que vimos anteriormente, isso significa que a
cada ano milhões de novos passageiros embarcam nela e, como você lembra, não há
paradas para reabastecimento, o que torna esse aumento populacional preocupante.
54
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
NOTA
55
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
NOTA
Sendo assim, água, ar, minerais, biomassa, vento, combustíveis, entre outros, são
exemplos de recursos naturais.
56
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
RECURSOS NATURAIS
57
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
FONTES POLUIDORAS
Pontuais Difusas
Localizados Dispersas
Lançamento de esgoto doméstico Agrotóxicos aplicados na agricultura
ou industrial e dispersos no ar, carregados pelas
Efluentes gasosos industriais chuvas para os rios ou para o lençol freático,
Aterro sanitário de lixo urbano gases expelidos do escapamento de veículos
automotores
EFEITOS
58
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
a) Chuvas ácidas
ATENCAO
Hidrólise é uma reação química de quebra de uma molécula por água. Observe
a etimologia do termo: hidro = água, lise = separação; viu só como ficou mais fácil entender
o significado? Compreender a etimologia da palavra hidrólise reforça a ideia de quebra das
moléculas por ação da água.
59
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
DICAS
60
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
NOTA
Antrópico é relativo ao ser humano ou à sua ação. Dessa forma, ação antrópica
resulta da ação humana.
61
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
E
IMPORTANT
NOTA
62
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
• doenças que hoje são típicas de uma determinada região, como a malária e a
febre amarela, poderão atingir regiões em que hoje não são encontradas;
• extinção de espécies;
• grandes incêndios.
Torna-se evidente que, para não piorar ainda mais a situação, precisaríamos
parar de lançar na atmosfera gases como dióxido de carbono, metano e óxido
nitroso, resultantes da atividade humana. Cabe à intensificação do efeito estufa a
maior responsabilidade pelo aumento da temperatura global.
Essa postura é uma prova de que, embora exista uma “frágil” consciência
da humanidade sobre a crise ambiental instalada no planeta, indicando que
iniciamos o processo de mudança de pensamento, ainda não mudamos nossa
forma de agir. Precisamos consolidar a ideia de que o desenvolvimento econômico
está altamente ligado às políticas de preservação do meio ambiente e a uma gestão
planejada de nossos recursos naturais.
63
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
DICAS
d) A perda da biodiversidade
64
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
NOTA
65
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
66
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
Quando se diz que água é essencial à vida, é porque sem ela não existe
respiração, reprodução, fotossíntese, quimiossíntese, hábitats e nichos
ecológicos para a maioria das espécies existentes. A sua ausência ou
contaminação implica forma de poluição cujas consequências não
são outras senão degradar diretamente a própria vida. (FIORILLO;
RODRIGUES apud FRANCO, 2005, p. 133).
DICAS
67
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
têm para desfrutar uma vida plena, em todo o seu potencial. Há, porém, um aspecto da relação
entre cidade e meio ambiente raramente abordado: a qualidade de vida e a saúde do homem
urbano. O ser humano é o ponto esquecido da questão ambiental nas grandes metrópoles. O
livro discute questões como habitação, saneamento, mobilidade urbana, ruído, poluição do
ar, mudanças climáticas e congestionamentos, caracterizando-as como novos desafios para
a saúde que vão muito além do próprio setor da saúde e exigem uma ação multidisciplinar e
em várias esferas governamentais. A obra propõe um novo olhar sobre o assunto, colocando
o homem e a saúde humana no centro do debate sobre o meio ambiente urbano. (SALDIVA,
Paulo; VORMITTAG, Evangelina da M. Pacheco A. de Araújo (Orgs.). Meio ambiente e saúde:
o desafio das metrópoles. São Paulo: Instituto Saúde e Sustentabilidade, 2010).
Caro acadêmico, ao final desta unidade você terá a oportunidade de fazer a leitura de um
artigo dos mesmos organizadores desta obra. Boa leitura!
UNI
68
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
69
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
LEITURA COMPLEMENTAR
Aos 456 anos a cidade de São Paulo enfrenta problemas que, comparados aos de
um organismo vivo, mostram condição próxima à falência múltipla de órgãos
Crescimento desordenado de São Paulo fez com que mancha urbana invadisse
áreas de proteção ambiental, com formação de ilhas de calor, entre outros
desconfortos que afetam diariamente seus milhões de moradores.
70
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
Paciente do sexo feminino, com 456 anos, refere que se sentia compelida
a ser uma das cidades que mais cresciam no mundo. Olhava com orgulho o
brotamento de chaminés fumegantes e sentia prazer ao ver lhe percorrerem as
veias minúsculos veículos motorizados e gente trabalhando incessantemente.
Com o passar do tempo, e principalmente nos últimos 60 anos, relata ter perdido
o controle da situação, engordado em excesso, excedendo seus limites geográficos
com aparecimento de áreas de extrema pobreza (loteamentos periféricos e favelas).
Isso faz com que despenda enormes quantidades de recursos, redesenhando seus
limites e buscando soluções para problemas físicos e psíquicos que atingiram
uma escala de difícil tratamento. Queixa-se de febre (aquecimento), calafrios e
intensa sudorese (eventos extremos, chuvas, inundações, ventos fortes), falta de
ar (poluição), entupimento de suas artérias, que não permitem fruição do trânsito
e dificuldade para eliminar urina (filtração – tratamento de água).
71
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
Comportamento bipolar
O exame físico demonstra ser uma paciente obesa, febril, com notável
distribuição das células mais pobres na periferia. Apresenta-se extremamente
dispneica, com falta de ar e notório escurecimento do ar expirado por fuligem.
O ritmo dos batimentos cardíacos mostra diminuição (bradicardia). Apresenta
edema generalizado (inchaço), coincidindo com chuvas (congestão arterial). Além
disso, observam-se intensas áreas sem pilificação, alopecia (queda de cabelo)
crescente, pois sua cobertura vegetal foi parcialmente destruída. A pele está seca,
espessa e escura devido ao asfaltamento e à impermeabilização do solo. Constata-
se déficit de audição por excesso de ruídos.
72
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
Poluição e Morte
73
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
74
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
Nesse caso, é preciso destacar que o Brasil é o único país que conta com
uma frota veicular que utiliza etanol em larga escala. O álcool etílico nas suas
formas anidro e hidratado corresponde a 51% do combustível consumido por
veículos leves, sendo o restante fundamentalmente gasolina e gás natural. No
transporte pesado predomina o uso do diesel. A exemplo de outras grandes
cidades do mundo, a bicicleta também serve de meio de transporte, e a prefeitura
de São Paulo vem apoiando a expansão de seu uso desde 2005 – há cerca de 200
mil ciclistas na cidade. Nesse período foram implementados 20 km de ciclovias e
bicicletários em dezenas de estações de trem e metrô, mas é necessário expandir
rapidamente esse sistema para estimular seu crescimento e proporcionar
segurança aos usuários.
75
UNIDADE 1 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
Aquecimento e clima
76
TÓPICO 4 | RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE
77
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico você estudou que:
• A crise ambiental não surgiu de uma hora para outra, mas sim há muito tempo,
e se agravou especialmente no período da Revolução Industrial, quando
começaram de fato as agressões ao meio ambiente.
• Chuva ácida é toda chuva que possui um valor de pH abaixo de 4,5 unidades.
• A camada de ozônio é um escudo natural da Terra que nos protege dos efeitos
nocivos dos raios solares, em especial os raios ultravioleta (UV).
78
• A composição química da atmosfera também influencia o clima e, desde a
Revolução Industrial, a emissão de gases de efeito estufa, responsável pelo
aquecimento global, vem aumentando consideravelmente.
79
AUTOATIVIDADE
I- Camada de ozônio.
II- Chuvas ácidas.
III- Aquecimento global.
IV- Efeito estufa.
80
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta segunda unidade está dividida em três tópicos. No final de cada
tópico, você encontrará atividades que possibilitarão o aprofundamento de
conteúdos na área propiciando uma reflexão sobre a escola, educação escolar,
meio ambiente, saúde e a relação intrínseca entre os mesmos.
81
82
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Educação. Que tipo de educação? Ou melhor, quais os tipos de educação
existentes? Educação da família, educação escolar..., enfim, não se trata sempre
de educação? Sim! E o que difere uma da outra?
Começando...
83
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
E
IMPORTANT
FONTE: As autoras
Continuando...
84
TÓPICO 1 | O PAPEL DA ESCOLA FRENTE À SAÚDE E MEIO AMBIENTE
TEORIA PRÁTICA
PEDAGÓGICA AÇÃO DOCENTE
DIÁLOGO
PRÁXIS
AÇÃO TRANSFORMADORA
EDUCAÇÃO EMANCIPADORA
FONTE: As autoras
85
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
DICAS
86
TÓPICO 1 | O PAPEL DA ESCOLA FRENTE À SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Paulo Freire
A educação escolar, direito assegurado por lei, tem papel fundamental
no desenvolvimento dos indivíduos. Traz por princípio o auxílio e contribuição
plenos para o crescimento cognitivo e afetivo dos sujeitos envolvidos de forma
crítica, reflexiva, autônoma e consciente. De acordo com a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394/96 (BRASIL, 1997),
87
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
88
TÓPICO 1 | O PAPEL DA ESCOLA FRENTE À SAÚDE E MEIO AMBIENTE
DICAS
89
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
TUROS
ESTUDOS FU
90
TÓPICO 1 | O PAPEL DA ESCOLA FRENTE À SAÚDE E MEIO AMBIENTE
91
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
LEITURA COMPLEMENTAR
[...]
[...]
[...]
[...]
92
TÓPICO 1 | O PAPEL DA ESCOLA FRENTE À SAÚDE E MEIO AMBIENTE
[...]
[...]
CONSIDERAÇÕES FINAIS
[...]
93
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
[...]
[...]
94
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você estudou que:
• A escola serve para a construção e desenvolvimento dos sujeitos que, por sua
vez, são parte integrante do meio, havendo relação intrínseca entre ambos.
95
AUTOATIVIDADE
96
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, o tópico que segue abordará documentos de referência
que contribuem para o contexto escolar, uma vez que esboçam possibilidades
significativas em relação à saúde e ao meio ambiente.
97
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
99
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
100
TÓPICO 2 | GUIA CURRICULAR PARA PROGRAMA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE
101
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
102
TÓPICO 2 | GUIA CURRICULAR PARA PROGRAMA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE
E
IMPORTANT
103
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
DICAS
104
TÓPICO 2 | GUIA CURRICULAR PARA PROGRAMA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE
• os ciclos da água, seus múltiplos usos e sua importância para a vida, para a
história dos povos;
105
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
• noções de manejo e conservação do solo: erosão e suas causas nas áreas rurais
e urbanas; necessidade e formas de uso de insumos agrícolas; cuidados com
a saúde;
106
TÓPICO 2 | GUIA CURRICULAR PARA PROGRAMA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE
107
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
• Valorizar o uso adequado dos recursos disponíveis [...]. (BRASIL, 2000, p. 67-69).
Desse modo, o tema meio ambiente precisa focar sua essência e os sujeitos
que dele fazem parte. Deverá trazer
Uma vez que entender e compreender o fato de que fazemos parte do meio e
temos uma estreita relação nos faz responsáveis pelos avanços e prejuízos existentes
no meio ambiente. Por essa razão, é válido ressaltar a importância de planejar de
forma clara e significativa, elegendo prioridades no trabalho com o meio ambiente.
108
TÓPICO 2 | GUIA CURRICULAR PARA PROGRAMA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE
E
IMPORTANT
LEITURA COMPLEMENTAR
SAÚDE ESCOLAR
SCHOOLSANDHEALTH
110
TÓPICO 2 | GUIA CURRICULAR PARA PROGRAMA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Beneficiários/
Objetivos Intervenções principais Indicadores
Grupos-alvo
Políticas escolares relacionadas com a saúde
Aumentar o número Políticas claras para % das escolas
de escolas com assegurar a provisão com água limpa
A população
instalações de de serviços de água e e com condições
escolar
água e saneamento saneamento em todas as de saneamento
adequadas escolas adequadas
Políticas para a educação em % das escolas com
higiene básica integradas boa manutenção das
A população
no currículo, que conduzam instalações sanitárias
Aumentar o acesso às escolar
à maior procura e
instalações sanitárias
correspondência da parte das Maior taxa bruta de
para professores, para A comunidade
crianças, de Associações de escolarização das
os rapazes e para as
Pais e Professores (APPs) e raparigas quando
raparigas As raparigas
das comunidades, no sentido há casas de banho
adolescentes
de uma boa manutenção das funcionais nas
instalações escolas
% de escolas com
Política clara de inclusão da
Aumentar a educação educação sobre vida
educação sobre vida familiar
sobre vida familiar e familiar e serviços
e do planeamento familiar Adolescentes
o acesso a serviços de de aconselhamento
no currículo do ensino
planejamento familiar sobre contracepção/
secundário
DSTs
Políticas claras sobre a Taxas de
permissão para as raparigas escolarização
continuarem na escola feminina mais
Reduzir os abandonos durante a gravidez e depois elevadas
Raparigas
escolares por motivo do parto
adolescentes
de gravidez Foco no direito das mulheres Menor número
à educação de abandonos
Reduzir as diferenças de por raparigas
gênero e a discriminação adolescentes
Reduzir o uso de Políticas que proíbam de
A população % de escolas onde
tabaco e de outras fumar e de usar outras
escolar não se fuma
substâncias substâncias nas escolas
111
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
Beneficiários/
Objetivos Intervenções principais Indicadores
Grupos-alvo
Redução do número
de crianças com
Reduzir a Políticas para evitar a
HIV/ Aids e o
discriminação contra discriminação contra pessoas A população
número de órfãos
pessoas com Aids e com Aids e contra as suas escolar
por causa desta
contra as suas famílias famílias
doença (Aids) que
abandonam a escola
Provisão de água limpa e de saneamento adequado às escolas
Aumentar o número
de escolas com Normas de construção
A população % de escolas com
instalações de das escolas que incluam
escolar, água limpa e com
água e saneamento boas condições de água e
especialmente instalações sanitárias
adequadas, bem saneamento, com instalações
as raparigas adequadas e bem
mantidas e separadas sanitárias separadas para
adolescentes mantidas
para rapazes e para rapazes e para raparigas
raparigas
Reduzir a incidência
de diarreia e de A população Redução do número
Existência de água potável
infecções intestinais escolar e a de faltas e das taxas
nas escolas
nas crianças das comunidade de repetição
escolas
Educação sobre saúde com base nas competências
Taxas de
escolarização
feminina mais
Educação sobre saúde elevadas
Reduzir o número de
baseada nas competências, Redução do número
gravidezes indesejadas Adolescentes
incluindo educação sobre a de raparigas que
e o abandono escolar
vida familiar abandonam a
escola por motivos
de gravidez e
discriminação
Reduzir Inclusão da educação
% de crianças com
comportamentos sobre saúde baseada nas Todas as
conhecimento sobre
de risco e a falta de competências, e da prevenção crianças da
a prevenção da Aids
conhecimentos sobre contra a Aids /DSTs no escola
/DSTs
a Aids currículo escolar
112
TÓPICO 2 | GUIA CURRICULAR PARA PROGRAMA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Beneficiários/
Objetivos Intervenções principais Indicadores
Grupos-alvo
Reduzir a fome Todas as % de crianças que
Educação sobre a nutrição
temporária e melhorar crianças da comem antes de ir
com base nas competências
a nutrição escola para a escola
% das crianças
Reduzir o abuso do Todas as da escola que
Educação sobre saúde com
tabaco e de outras crianças da usaram produtos
base nas competências
substâncias escola tabagísticos nos
últimos trinta dias
Serviços de saúde e nutrição centrados na escola
Reduzir infecções Todas as Reduzir as taxas
parasitárias Desparasitação regular crianças da de repetição e de
(lombrigas) escola abandono escolar
Reduzir as deficiências Todas as Reduzir as taxas
Suplemento oral de ferro e de
em micronutrientes e a crianças da de repetição e de
vitamina A
anemia escola abandono escolar
[...]
Onde começar?
1- Políticas escolares relacionadas com a saúde que, por exemplo, não excluam
raparigas grávidas, que encorajem estilos de vida saudáveis incluindo não
fumar, e que ajudem a manter o sistema educativo na frente de combate à Aids.
3- Educação sobre saúde, higiene e nutrição, com base nas competências existentes, que se
centre no desenvolvimento dos conhecimentos, atitudes, valores e preparação
para a vida, necessários ao estabelecimento de práticas de higiene duradouras,
e à redução da vulnerabilidade à Aids por parte dos jovens e dos professores.
113
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: O PAPEL DA ESCOLA
4- Serviços de saúde e nutrição baseados nas escolas, que sejam simples, seguros e
familiares, e que abordem problemas comuns e reconhecidos como importantes
pelas comunidades, incluindo a disponibilização de aconselhamento para o
combate à Aids.
O que deve ser feito e o que deve ser evitado em programas de saúde
escolar centrados nas comunidades:
- Assegurar que as atividades de saúde escolar são aceitas e apoiadas por pais,
APPs e alunos.
[...]
114
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você estudou que:
• Saúde – PCN = considera saúde como “[...] estado de completo bem-estar físico,
mental e social e não apenas a ausência de doença”. (BRASIL, 2000, p. 89).
115
• As concepções, conteúdos e conhecimentos abordados pelos PCN são
colocações e referências de um tempo e espaço. A leitura crítica e reflexiva
do documento, assim como demais referências, é significativa à medida que
dialogue com o contexto escolar em questão.
116
AUTOATIVIDADE
117
118
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Nos tópicos anteriores da Unidade 2, abordamos a educação escolar,
a temática do meio ambiente e a saúde nesse contexto. O Tópico 3 retoma o
diálogo concernente ao contexto escolar: a educação escolar e os envolvidos nesse
processo, assim como sua relação com saúde e qualidade de vida.
• Gestão democrática.
• Autonomia pedagógica.
• Autonomia administrativa.
119
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
E
IMPORTANT
DICAS
120
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
ATENCAO
121
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
E
IMPORTANT
APRENDER
A
CONHECER
APRENDER
A
SER
122
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
123
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
DICAS
124
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
125
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
UNI
126
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
1) trata a saúde e educação integrais como parte de uma formação ampla para
a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos;
127
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
DICAS
Para conhecer mais sobre os programas de saúde nas escolas, acesse o site do
Ministério da Educação e Cultura (MEC), no endereço anterior.
128
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
LEITURA COMPLEMENTAR
Lenir Santos
[...]
O direito à saúde
A consciência ecológica não existia nessa época, ainda que remonte à época
de Hipócrates o conceito de que os fatores ambientais e o estilo de vida influenciavam
a gênese das enfermidades. Havia, isso sim, uma preocupação com a proteção
coletiva e o desenvolvimento de uma cultura sanitária, mediante a divulgação
129
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
Constituição de 1988
130
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
Assim, não se pode mais considerar a saúde de forma isolada das condições
que cercam o indivíduo e a coletividade. Falar, hoje, em saúde sem levar em conta
o modo como o homem se relaciona com o seu meio social e ambiental é voltar
à época em que a doença era um fenômeno meramente biológico, desprovido de
qualquer outra interferência que não fosse tão somente o homem e seu corpo.
Daí dizer-se que, sem redução das desigualdades sociais, sem a erradicação
da pobreza e a melhoria das condições de vida, o setor saúde será o estuário
de todas as mazelas das políticas sociais e econômicas. E sem essa garantia de
melhoria dos fatores condicionantes e determinantes não se estará garantido o
direito à saúde, em sua abrangência constitucional.
131
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
[...]
[...]
132
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você estudou que:
133
AUTOATIVIDADE
1 Freire (1997) afirma que “[...] somos e fazemos parte de nossa história”.
Disserte sobre a relação entre este fragmento e a questão da qualidade de
vida, saúde e meio ambiente.
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134
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta terceira unidade está dividida em três tópicos. No final de cada tópico,
você encontrará atividades que possibilitarão o aprofundamento de conteúdos
no que se refere à saúde e ao meio ambiente, assim como metodologias de
ensino significativas que contribuam nesse sentido.
135
136
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, na Unidade 2 de nosso Caderno de Estudos dialogamos
sobre o papel da escola no que se refere ao meio ambiente e saúde. Abordamos,
para tanto, a escola e sua relação com o meio ambiente e saúde, guia curricular
concernente ao meio ambiente e saúde – enfocando os Parâmetros Curriculares
Nacionais e a relação entre educação, saúde e qualidade de vida.
Bons estudos!
2 EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Para continuar nosso diálogo sobre a saúde e a escola, vamos retomar
alguns conceitos, quais sejam: a) o conceito de saúde, e b) a educação e a saúde:
137
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: PRÁTICAS EDUCATIVAS
138
TÓPICO 1 | PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE
SAÚDE ESCOLAR
SANEAMENTO DO
ENSINO DA AMBIENTE FÍSICO ASSISTÊNCIA
SAÚDE E EMOCIONAL DA À SAÚDE
ESCOLA
DICAS
139
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: PRÁTICAS EDUCATIVAS
Featherstone diz que o estilo de vida não mais se constrói com base
nas relações sociais, mas na dinâmica do cotidiano, onde as coerências
e a unidade priorizam a exploração de experiências transitórias com
efeitos diversos. A autora também comenta que a mídia, além de ser
meio para mudanças nos estilos de vida e lazer, passou a ser expressão
dos principais gostos culturais desta época, que influenciaram modos
e comportamentos sociais. (PINTO, 2002, p. 26).
UNI
140
TÓPICO 1 | PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE
141
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: PRÁTICAS EDUCATIVAS
DICAS
Resumo:
A educação em saúde para as crianças nas escolas pode contribuir para ações de promoção
de saúde na comunidade. Este estudo tem como objetivo apresentar o perfil das condições
de saúde de crianças em duas escolas governamentais da cidade de Fortaleza, Ceará, e de
conhecer o conceito de educação em saúde dos professores. Dividiu-se a coleta de dados
em duas fases: 1) oficina com 25 professores do Ensino Fundamental de duas escolas
públicas de Fortaleza, objetivando conhecer quais seus conceitos de educação em saúde
e, posteriormente, compará-los ao conceito da Organização Mundial da Saúde – OMS; 2)
levantamento, através de exames físicos, dos principais agravos à saúde de 127 escolares. Os
resultados mostraram as seguintes situações: crianças com problemas de saúde (parasitoses
e déficits de higiene pessoal) e professores que possuem um conceito de saúde puramente
prescritivo e limitado. Este fato demonstra a carência da interdisciplinaridade e do elo professor/
enfermeiro no enfrentamento dos problemas de saúde na escola. Isto suscitou uma reflexão
sobre a importância do trabalho do enfermeiro com professores e alunos, fazendo com que
eles possam fazer melhores escolhas a respeito de sua saúde e da saúde da comunidade.
142
TÓPICO 1 | PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE
LEITURA COMPLEMENTAR
Por outro lado, reconhece que, além de a escola ter uma função pedagógica
específica, tem uma função social e política voltada para a transformação da
sociedade, relacionada ao exercício da cidadania e ao acesso às oportunidades de
desenvolvimento e de aprendizagem, razões que justificam ações voltadas para
a comunidade escolar para dar concretude às propostas de promoção da saúde.
[...]
143
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: PRÁTICAS EDUCATIVAS
ação integrada que terá, de início, o alcance de 2.779 municípios que já aderiram
ao Programa Parâmetros Curriculares Nacionais em Ação.
[...]
144
TÓPICO 1 | PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE
145
RESUMO DO TÓPICO 1
146
AUTOATIVIDADE
1 TEMA E PROBLEMA
2 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVOS
4 METODOLOGIA
5 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
147
148
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Você deve se lembrar dos problemas ambientais apresentados na Unidade
1 deste Caderno de Estudos. Muito bem! Atente para o fato de que a maioria desses
problemas poderia ter sido evitada se a educação ambiental (EA) e a consequente
conscientização ecológica fizessem parte da formação das gerações passadas.
O conhecimento do contexto histórico e cultural da visão homem-natureza
torna-se importante, pois nos permite compreender as evoluções empíricas e
posteriormente científicas da representatividade da natureza.
149
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: PRÁTICAS EDUCATIVAS
UNI
Você sabe o que significa Educação Ambiental (EA)? Embora existam várias
definições para o termo, vamos construir nosso conceito baseado no ponto de vista de
alguns autores e nas discussões que ocorreram em eventos sobre o meio ambiente. Mas,
antes disso, acompanhe um pouco sobre o surgimento da educação ambiental.
150
TÓPICO 2 | EDUCAÇÃO PARA O MEIO AMBIENTE
E
IMPORTANT
UNI
151
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: PRÁTICAS EDUCATIVAS
UNI
152
TÓPICO 2 | EDUCAÇÃO PARA O MEIO AMBIENTE
DICAS
153
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: PRÁTICAS EDUCATIVAS
Para Gonçalves (1990), a EA não deve ser entendida como um tipo especial
de educação. Refere-se a um longo e contínuo processo de aprendizagem, com o
qual todos os indivíduos e instituições (escola, família, e comunidade) devem estar
envolvidos. Este processo de aprendizagem precisa ser crítico, criativo e político com
preocupação de transmitir conhecimentos a partir da discussão e avaliação feitas
pelo aluno, da sua realidade individual e social, na comunidade em que vive. Ainda
de acordo com Gonçalves (1990), a EA é um processo de aprendizagem que visa
esclarecer conceitos e fomentar valores éticos, com o intuito de desenvolver atitudes
racionais, responsáveis e solidárias entre os seres humanos e o meio ambiente.
Como você pôde perceber, muitas são as definições de EA. Podemos dizer
ainda que há diferentes abordagens da questão ambiental na educação. Para
Brügger (1994, p. 32), por exemplo, “[...] por trás dessas abordagens ou tendências,
existem diferentes pressupostos filosóficos e práticas pedagógicas [...]” no que
tange às questões ambientais. Contudo, não resta dúvida da importância da
EA. Para isso é fundamental a participação da comunidade no que concerne à
construção de valores sociais (moral, ética, dignidade, respeito, solidariedade),
capazes de transformar o comportamento humano em relação ao ambiente
em que vive. A disseminação de conhecimentos e experiências, o engajamento
das comunidades em atividades práticas podem ser um meio de construir ou
reconstruir a cidadania, principalmente no âmbito ambiental.
154
TÓPICO 2 | EDUCAÇÃO PARA O MEIO AMBIENTE
Até então, muito pouco se havia feito no Brasil sobre EA. Poucas tentativas
de produção e edição de materiais e cursos oferecidos para alguns profissionais
como capacitação. Reforçando a ideia de implementação da EA como política
pública, o termo foi citado na Constituição brasileira de 1988 (capítulo VI, do
Meio Ambiente, art. 225, parágrafo 1º, inciso VI). Segundo ela, cabe ao poder
público “[...] promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente”.
Outras medidas foram tomadas nos anos seguintes como, por exemplo, a
criação de órgãos públicos diretamente ligados ao meio ambiente. Elas também
contribuíram para a difusão e o aprimoramento da EA. Veja alguns exemplos:
155
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: PRÁTICAS EDUCATIVAS
156
TÓPICO 2 | EDUCAÇÃO PARA O MEIO AMBIENTE
Portanto, foi a partir dos anos 1990 que a EA ganhou força no Brasil. Nesta
década começaram a ocorrer os primeiros encontros nacionais sobre EA: como
exemplo os fóruns de EA (I, II e III) e muitos outros encontros regionais e locais
espalhados pelo país.
DICAS
157
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: PRÁTICAS EDUCATIVAS
158
TÓPICO 2 | EDUCAÇÃO PARA O MEIO AMBIENTE
os estudantes a construir uma consciência ecológica globalizada, para que estes atores
sociais contribuam de forma efetiva e crítica nas questões relativas à proteção do meio
ambiente e à busca da melhoria na qualidade de vida. (BRASIL, 2000).
DICAS
160
TÓPICO 2 | EDUCAÇÃO PARA O MEIO AMBIENTE
UNI
161
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE: PRÁTICAS EDUCATIVAS
DICAS
162
RESUMO DO TÓPICO 2
• A educação ambiental (EA), seja ela formal, não formal ou informal, é uma
forma de educação que procura atingir se não toda, mas grande parte da
população, por meio de um processo pedagógico participativo e permanente.
163
• Constituição brasileira de 1988 (capítulo VI, do Meio Ambiente, art. 225,
parágrafo 1º, inciso VI): cabe ao poder público “[...] promover a educação
ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a
preservação do meio ambiente”.
164
AUTOATIVIDADE
2 Na sua opinião, qual foi o evento e/ou lei mais importante para a consolidação
da EA como política pública? Justifique sua resposta.
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3 Que tal fazer uma atividade que nos leve a uma reflexão sobre nossos hábitos
e atitudes? Propomos que liste suas atitudes e/ou hábitos que contribuem
para a preservação e conservação do meio ambiente, assim como ações que
não estão contribuindo. Depois, tente elaborar outra lista com o que você
poderá fazer para contribuir com a qualidade de vida socioambiental.
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165
166
UNIDADE 3
TÓPICO 3
METODOLOGIAS DE ENSINO
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, neste tópico você terá contato com as metodologias de
ensino que lhe darão subsídios teóricos e, principalmente, práticos para suas
aulas no que tange ao tema meio ambiente e saúde.
Paulo Freire
167
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
Práxis significa ação. Ação essa em que “[...] educador e educando aprendem
juntos numa relação dinâmica na qual a prática, orientada pela teoria, reorienta essa
teoria, num processo de constante aperfeiçoamento”. (GADOTTI, 2001, p. 253).
168
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
- Não se pode oferecer uma receita didática, mas apenas conceitos e tipologias.
169
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
CONTRIBUIÇÕES E
ETAPA NO
LIMITAÇÕES DAS
PROCESSO
ATIVIDADES DE
DE ENSINO
ENSINO
ACEITAÇÃO E
TEMPO
EXPERIÊNCIA DOS
DISPONÍVEL
ALUNOS
FACILIDADES
FÍSICAS
• Recursos materiais:
a) Ambiente: natural (água, folha, pedra etc.); escolar (quadro, giz, cartazes etc.).
170
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
171
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
172
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
173
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
FONTE: As autoras
174
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
• Vivência e experiência.
• Pensamento criativo.
• Capacidade de observação.
• Cooperação.
• Iniciativa.
• Autoconfiança.
• Senso de responsabilidade.
• TEMA E PROBLEMA
• JUSTIFICATIVA
• OBJETIVOS
• METODOLOGIA
• CRONOGRAMA
• REFERÊNCIAS
175
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
Tinha chovido muito toda noite. Havia enormes poças de água nas partes
mais baixas do terreno. Em certos lugares, a terra, de tão molhada, tinha virado
lama. Às vezes, mais do que escorregar, os pés se atolavam na lama até acima
dos tornozelos. Era difícil de andar. Pedro e Antônio estavam a transportar,
numa camioneta, cestos cheios de cacau, para o sítio onde deveriam secar.
- UNIDADE DIDÁTICA
- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- CONTEÚDOS
- NÚMERO DE AULAS
- METODOLOGIA
- RECURSOS
- AVALIAÇÃO
176
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
FONTE: As autoras.
177
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
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UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
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UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
MEMÓRIA DO AMBIENTE
• escutando histórias dos mais velhos sobre como era o lugar no passado;
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TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
FONTE: Adaptado de: FERNANDES, Adelaide et al. Práticas pedagógicas de educação em saúde.
Rio do Sul: Nova Era, 2008, p. 60-106.
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UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
186
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
Como você pode ver, os projetos de trabalho têm como função contribuir
para a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares, no que
se refere:
UNI
187
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
UNI
Nossos alunos estão cada vez mais “antenados” nas novidades e isso deve
ser usado a seu favor em sala de aula. Não se feche para as novas tecnologias
da informação, não tenha medo de propor um projeto sobre EA que envolva
não só sua turma, como toda a comunidade escolar. Invente, (re)crie, construa
com seus alunos as possibilidades de aprendizado e permita que eles participem
ativamente de todas as etapas dessa construção.
188
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
DICAS
Exemplo 1
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UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
mãos, no ar que respiramos, na água que bebemos, onde e como vivemos. Cada
ser vivo, seja animal ou vegetal, depende de seus recursos: ar, água e solo para
sobreviver. A avaliação será feita através de um portfólio e de um processo de
aprendizagem e sobre as condições oferecidas, para que ela possa ocorrer. Não
se dá somente no momento final do trabalho, é tarefa permanente, instrumento
indispensável à constituição da prática pedagógica, comprometida com o
desenvolvimento da criança.
FONTE: FERNANDES, Adelaide et al. Práticas pedagógicas de educação em saúde. Rio do Sul:
Nova Era, 2008.
Exemplo 2
190
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
Compreensão Responsabilidade
Cidadania
Sensibilização Competência
191
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
PROPOSTAS DE TRABALHO:
• levantamento do perfil ambiental das escolas (se possui área verde, horta,
separação de lixo etc.);
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TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
• caça ilegal;
• drogas;
• segurança no trânsito;
• respeito ao próximo;
193
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
ANEXO 01
QUESTIONÁRIO – LEVANTAMENTO DO PERFIL AMBIENTAL DA ESCOLA
03- Tel.:
194
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
13- A escola possui área arborizada, horta, ou outros espaços que poderão ser
utilizados para trabalhar educação ambiental?
16- Os professores realizam atividades com os alunos fora da escola? Quais são
os principais locais utilizados pelos professores?
17- A escola realiza visitas a campo, para trabalhar a realidade local sobre as
questões ambientais?
18- Dos locais abaixo relacionados, assinale quais já foram visitados pelos
alunos sob orientação dos professores.
( ) Trilha da Peroba
( ) Trilha do Fantasminha
( ) Pista de caminhada
( ) Bosque da Igreja Matriz
( ) Parque do Cinturão Verde Módulo Mandhuy
( ) Nascentes
( ) Rios (nome do rio)
( ) Captação de água da SANEPAR – Rio Bolívar
( ) Sistema de tratamento e abastecimento de água da SANEPAR – Centro
( ) Estação de Tratamento de Esgoto – ETE
( ) Aterro Sanitário
( ) Biblioteca Municipal
195
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
Exemplo 3
OBJETIVOS GERAIS
- Alertar sobre o problema da grande produção de lixo pelos seres humanos
e estudar conceitos importantes como: Coleta Seletiva, Reciclagem do Lixo,
Lixo e outros que se fizerem necessários.
- Possibilitar aos alunos e educadores aquisições de conhecimentos,
desenvolvendo habilidades de: resolver problemas, mudanças na prática de
valores e atitudes ambientalmente adequadas no nosso cotidiano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- possibilitar a todos conhecimentos, sentido de valores, interesse ativo e
atitudes necessárias para respeitar, proteger e melhorar o meio ambiente;
- conscientizar alunos e educadores da nossa escola sobre a importância da
mudança de hábitos, para melhorar as condições ambientais;
- levantar com os/as alunos/as problemas ambientais existentes na escola e
possíveis soluções;
- reduzir o consumo de água, energia, alimentos, materiais em geral (folha,
toner, materiais usados na secretaria).
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Estratégias de ações:
- Essa campanha será desenvolvida a partir do processo holístico de educação
ambiental, no qual serão criadas equipes multiplicadoras do 1º e 2º ciclo.
- Teatro sobre o lixo.
- Vídeos.
- Equipe de alerta sobre o assunto.
- Simulação da Coleta Seletiva.
- Estudos teóricos sobre: ar, água, solo, energia.
- Excursões: aterro sanitário e parque ecológico.
Resultados esperados:
- proporcionar mudança de postura tanto na escola quanto na comunidade;
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TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
DICAS
DICAS
Exemplo 4
RESUMO
A educação ambiental (EA) atua na mudança de comportamentos e atitudes
em relação à problemática ambiental. Os Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN) incluem a EA como tema a ser inserido transversalmente nas diversas
áreas do conhecimento. A partir da implantação de jogos educacionais este
tema pode ser trabalhado de forma inovadora. A elaboração de instrumentos
pedagógicos criativos, como jogos educativos, pode facilitar o processo ensino-
aprendizagem. Tal recurso didático propicia o desenvolvimento de habilidades
que favorecem o processo educativo. O estudo analisou a abordagem do
197
UNIDADE 3 | MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
FONTE: SILVA, Monalisa Rodrigues Oliveira da; CASTRO, Carla Soraia Soares de. Disponível em:
<http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1034&class=21>. Acesso em: 24 jan. 2012.
Exemplo 5
RESUMO
Este artigo tem como objetivo relatar ações já realizadas e reavaliar o percurso
em desenvolvimento do projeto de extensão universitária “Educação
Ambiental em Ação: práticas pedagógicas, cidadania e lazer para crianças e
adolescentes da comunidade da Vila da Barca”. As ações foram elaboradas a
fim de sensibilizar o público alvo para a mudança de postura diante do meio
ambiente em que vivem. Para atender a este objetivo, o projeto entende que
antes é preciso compreender como os envolvidos na pesquisa percebem o meio
no qual estão inseridos, “Vila da Barca”, e atuar no potencial das crianças e
adolescentes participantes. De forma sistemática e dinâmica, se destacam neste
artigo quatro atividades já realizadas com o grupo e que estimulam a reflexão,
possibilidades e questionamentos. O método avaliativo incluiu pesquisa
por observação participativa. Para os registros das informações durante as
atividades foram elaboradas atas, relatórios individuais e análise interpretativa
dos trabalhos das crianças. Os resultados obtidos oferecem sugestões para
novas ações a serem desenvolvidas no projeto e demonstram que as atividades
possibilitaram questionamentos e provocaram a revelação de sentimentos
sobre esta comunidade por parte dos integrantes. Proporcionaram também a
abertura de um espaço de confiança e respeito ao olhar e à fala da criança e do
adolescente sobre a comunidade da Vila da Barca, ultrapassando a assimilação
passiva e a reprodução automática.
Palavras-chave: educação ambiental, sensibilização, Vila da Barca.
FONTE: LUCAS, Flávia Cristina Araújo; COSTA, Danilo Gomes da; GERMANO, Carolina
Mesquita; VEIGA, Andréa Aquino de Andrade. Disponível em: <http://www.revistaea.org/artigo.
php?idartigo=1035&class=21>.
198
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS DE ENSINO
Isso será possível à medida que cada professor, cada profissional que atua
na educação escolar agir de modo consciente, crítico, comprometido e mediador.
Deve também constituir-se no constante aprender a aprender e na infinita
capacidade de admirar-se com que está ao nosso redor, com o meio ambiente do
qual somos parte integrante. Esperamos que você tenha gostado de nossa viagem
e que os conhecimentos construídos aqui sirvam de ponte para novas descobertas,
novas leituras, novos aprendizados.
199
RESUMO DO TÓPICO 3
200
AUTOATIVIDADE
a) Alimentação e saúde.
201
202
REFERÊNCIAS
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ano 14, n.1, jan./abr. 2005.
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203
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207