Francisco Chaga Melo - Cobrança Cemar - Lar Mais Seguro 222
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II - DOS FATOS
Contudo, tal serviço não fora contratado pelo Requerente, que soube
tratar-se de um seguro por ele, nunca contratado.
V- DA QUESTÃO JURÍDICA
Sabe-se que a boa-fé é um princípio normativo que exige das partes uma
conduta pautada na honestidade, correção e lealdade. Tal princípio indica que todos
devem guardar fidelidade à palavra dada e não frustrar ou abusar da confiança que
deve imperar entre as partes.
No caso sub judice, a atitude promovida pela Requerida vetoriza-se em
ato ilícito, a partir do momento em que lança descontos indevidos na conta mensal de
energia da Requerente incorre em ilícito e quebra da boa-fé objetiva que deve imperar
entre os contratantes.
Assim, consubstanciou-se o direito ao provimento jurisdicional no sentido
de afastar a lesão que atinge a Requerente.
O Código Civil é claro, neste aspecto, quando preleciona em seu art. 186.
Indubitável, no caso em tela, a responsabilidade da empresa Requerida, pois assim
informa o Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 14 que a responsabilidade do
fornecedor de serviços é objetiva.
VI - DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO
Já o “fumus boni iuris” está presente nas faturas juntadas, bem como
não seria razoável que uma pessoa humilde autorizasse tais descontos, pois Autor não
possui renda que lhe permita tanto.
VIII - DO PEDIDO
Dá-se à presente causa o valor de R$ 6.109,40 (seis mil cento e nove reais
e quarenta centavos) para efeitos meramente fiscais.
Nestes termos,
Pede DEFERIMENTO.