Manual de Busca e Salvamento
Manual de Busca e Salvamento
Manual de Busca e Salvamento
QBMP-01
O presente manual, resumido, tem por objetivo instruir todos os bombeiros-militares
que desejam aprofundar-se nos assuntos inerentes à qualificação de bombeiro-militar
profissional de Busca e Salvamento.
- MAJ BM QOC/92 EDSON NEY CURVELLO DA SILVA – SUB CMT. OP. DO 1º GBS
- MAJ BM QOA/81 JOÃO PLÁCIDO SOUZA NETO – SUB CMT. ADM. DO 1º GBS
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SUMÁRIO
ALMOFADAS PNEUMÁTICAS................................................................................................ 6
BRITADOR HIDRAULICO....................................................................................................... 10
DESENCARCERADOR........................................................................................................... 12
GERADOR............................................................................................................................... 14
MOTO CORTADOR................................................................................................................. 15
TIRFOR.................................................................................................................................... 18
MOTO SERRA......................................................................................................................... 20
ARROMBAMENTO.................................................................................................................. 27
DESENCARCERAMENTO...................................................................................................... 35
OPERAÇÕES DE MERGULHO............................................................................................... 42
RESGATE EM ELEVADOR..................................................................................................... 45
SALVAMENTO EM ALTURAS................................................................................................ 50
REFERÊNCIAS........................................................................................................................ 63
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EQUIPAMENTO DE RESPIRAÇÃO AUTONOMA
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(a) O cinto aberto.
9. Fechar e ajustar a correia da cintura de forma que passe por sobre os tirantes e
que não fique torcida.
12. Colocar a peça facial, introduzindo primeiramente o queixo dentro desta e, com
as duas mãos colocar os tirantes por sobre a cabeça.
Sistema Duplo
Permite que outra máscara facial seja acoplada ao seu equipamento de respiração autônoma,
possibilitando assim que duas pessoas respirem ao mesmo tempo, usando o mesmo cilindro
de ar. O sistema duplo também é conhecido como “carona”.Deve-se atentar que nessa
maneira o tempo de uso e permanência no local sinistrado diminuirá sensivelmente.
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ALMOFADAS PNEUMÁTICAS
• Fixe os cilindros em uma parede, poste ou carro, de modo que não vire ou caia;
• Inspecione as válvulas do cilindro para verificar presença de defeitos na rosca,
Sujeira, poeira, óleo ou graxa. Remova poeira e sujeira com um pano limpo. NÃO ATRAQUE
O REGULADOR SE HOUVER ÓLEO, GRAXA OU DEFEITOS. Informe ao Chefe de Seção
sobre esta situação. Óleo ou graxa em presença de ar comprimido a alta pressão formam
mistura explosiva.
• Abra e feche a válvula do cilindro rapidamente, isto fará com que o ar do cilindro,
escapando pela válvula, retire matéria estranha da rosca do mesmo.
CUIDADO: Se a válvula do cilindro ficar aberta muito tempo, o cilindro pode se inclinar
sob o esforço do escapamento do ar. Não fique em posição frontal a saída do ar.
Regulador de pressão
A - Entrada do ar (alta pressão);
B - Manômetro de alta pressão;
C - Manômetro de baixa pressão;
D - Alça em T para ajustamentos da escala de baixa pressão;
E - Botão para controle de saída de ar;
F - Saída de ar e mangueira de extensão.
A - Entrada de ar
B - Alavanca da válvu1a de controle
C - Manômetro de operação
D - Sistema de segurança (alívio)
E - Botão de controle da válvula de segurança (alívio)
F - Saída do ar
Mangueiras
Duas mangueiras (uma vermelha e outra amarela) são conectadas entre a VCVS e
as almofadas. Uma (preta) conectada entre o regulador e a VCVS. Mangueiras adicionais
podem ser conectadas para permitir uma operação em que as almofadas precisem ser
estabelecidas em pontos distantes do compressor. Todas as almofadas, mangueiras e
reguladores são equipados com conexões de encaixe rápido fabricado em tamanho especial
para evitar conexões erradas.
Uso e manejo
Após desembalar, exponha integralmente o sistema, para uma familiarização geral.
Teste-o para verificar danos.
Verifique se os vidros dos manômetros estão intactos. Inspecione a VCVS.
As partes de segurança do VCVS II são molas metálicas colocadas diretamente atrás
de cada manômetro. Cada válvula de segurança (alívio) é fabricada com coloração pré
determinada. As calibrações indicadas por selos em chumbo colocados na cabeça do botão
de passagem do ar.
Estes botões de passagem de ar podem permanecer fechados quando não estiverem
em uso.
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Verifique danos nas mangueiras (cortes ou puídos) e faça o engate se certificando de
um ajuste perfeito.
Todo o pessoal que estiver usando ou assistindo (ao uso) das almofadas devem estar
vestindo roupas de segurança, isto é, capacete, óculos de proteção, luvas, botas, etc.
Antes de erguer um objeto, avalie cuidadosamente o que será feito, para determinar o
peso e o tamanho a ser movimentado. Esta certeza irá ajudá-lo adiante, quando estudar todos
os calços e escoramentos necessários para o correto uso das almofadas.
Quando estiver usando a almofada, sempre proceda o enchimento devagar.
Sempre torne máximo o contato da carga a ser erguida com a almofada. Isso pode
requerer que uma acomodação da almofada, conforme a superfície de contato ou use duas
almofadas simultaneamente.
Quando a almofada estiver sendo inflada, fique de um lado e retire todas as outras
pessoas de perto. Não fique em frente da abertura onde a almofada estiver colocada, pois
existe a possibilidade da mesma escapar para fora da carga e atingir alguém.
Quando a carga estiver sendo movida ou içada, deve estar sempre calçada ou
escorada.
Quando a carga estiver sendo calçada, o operador deve parar de inflar a almofada.
Após o calçamento, o operador recomeça o enchimento.
Use calços e escoras com a certeza que sustentarão a carga. Lembre-se, ainda que
as almofadas não precisam de urna superfície regular para apoiar-se, mas é necessário
calçamento e escoramento.
Nunca trabalhe sob a carga apoiada apenas pela almofada.
Nunca infle a almofada contra objetos cortantes ou em uma superfície com
temperatura superior a 105ºC. Quando isto for absolutamente necessário, coloque uma
proteção flexível (lonas industriais, borracha, couro) entre a superfície quente ou cortante e a
almofada, a fim de protegê-la.
Duas almofadas podem ser usadas com segurança, utilizando-se a VCVS.
• Isto é permitido para levantamento de grandes pesos;
• Permite levantar alguma carga por dois pontos, para maximizar a superfície de
contato.
• Nunca empilhe em uso mais de duas almofadas. SEMPRE COLOQUE A
ALMOFADA MENOR SOBRE A MAIOR. Nunca faça ao contrário;
• Quando empilhadas, sempre encha primeiro a almofada que estiver embaixo
• Nunca opere as almofadas, mangueiras, válvulas, reguladores, etc., que estejam
danificados ou impróprios para o uso.
Instruções de Operações
1. Calibragem do regulador
Feche a saída do ar girando o botão estriado para a direita;
Conecte o regulador a fonte de suprimento de ar, que deverá estar FECHADA;
Abra a fonte de suprimento de ar LENTAMENTE e observe os manômetros.
Calibre o manômetro de baixa pressão para 125 psi girando a alavanca em “T”.
Quando a pressão cair para níveis abaixo de 90psi troque a fonte de suprimento de
ar.
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2. Válvula de controle e regulador de segurança
Verifique ambas alavancas de controle para ter certeza que elas, estão na posição
fechado. Conecte a mangueira do regulador na VCVS;
Agora, volte para o regulador e abra completamente a válvula de saída de ar, girando
o botão estriado para a direita. Isto conduzirá o ar para a válvula de controle;
Selecione a almofada e conecte uma mangueira através do plug de entrada de ar que
existe em um dos cantos;
Coloque a almofada já conectada com a mangueira, sob a carga, de forma que o plug
de entrada de ar e a mangueira fiquem para fora. As almofadas devem estar completamente
vazias.
Conecte a mangueira em uma das saídas dos conectores na VCVS. Esteja certo que
ambas as válvulas de segurança (alívio) estão na posição FECHADO.
3. Enchimento
Abra uma válvula de controle, por vez, com um lento movimento da alavanca de
controle paralela à linha de ar. A almofada irá inflando gradualmente. A velocidade de
enchimento é controlada por essa alavanca.
Quando cada almofada estiver sendo inflada, acompanhe a pressão a que ela está
submetida, através do manômetro correspondente da VCVS. Quando a almofada estiver
sendo inflada, a pressão dela será mostrada no manômetro em que estiver acoplada. Não
permita que a almofada receba pressão acima da necessária para erguer ou escorar a carga
em que se está operando.
Quando o manômetro estiver acusando pressão na área vermelha a válvula de
segurança (alívio) deverá se abrir e o ar escapar;, por ela, em grande velocidade. Caso isto
ocorra, feche a válvula de controle para manter o suprimento de ar. Se o erguimento (ou outra
qualquer modalidade de USO) for alcançado antes da almofada atingir o máximo de sua
capacidade, simplesmente feche a válvula de controle.
4. Esvaziar
Para esvaziar a almofada usando o VCVS II, feche ambas as válvulas . Depois, um
de cada vez, lentamente gire o botão da válvula de segurança (alívio) para a direita. Ajuste a
velocidade e esvazie uma almofada de cada vez.
5. Trocar os cilindros de ar
Os cilindros de ar podem ser trocados durante a operação, e/ou quando a pressão
cair para níveis inferiores a 200 PSI.
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BRITADOR HIDRAULICO (Power Pack)
Características
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Operação Prática
Funcionamento
1º: Verifique se a válvula by-pass está na posição OFF, a válvula by-pass só deve
estar na posição ON quando a ferramenta for utilizada;
2º: Pressione o botão verde(ON) e verifique se o motor está girando no sentido
horário(pode-se observar pela extremidade traseira do motor);
3º: Verifique os engates de conexão das mangueiras estão limpos;
4º: Conecte primeiro a mangueira de retorno;
5º: Abra a válvula by-pass, girando para a posição ON;
6º: Aumente a aceleração;
7º: Para desligar aperte a tecla OFF.
Recomendações:
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DESENCARCERADOR HIDRAÚLICO
Cortadores
A série de cortadores possui lâminas, em formato de meia-lua, que deslizam uma
sobre a outra, proporcionando o corte. Estas podem ser trocadas por outras de diferentes
desenhos para os mais diversos tipos de cortes e de materiais (Ex. Seccionamento de portas
e colunas de veículos onde haja vítimas presas), realizando o trabalho com rapidez e
segurança.
Expansores
São ferramentas equipadas com braços que têm, em suas extremidades, ponteiras
substituíveis e podem ser utilizados para abertura ou separação de chapas (Ex. Retirando a
porta de um veículo acidentado), ou ainda, no tracionamento de partes (Ex. elevando-se a
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coluna de direção para liberar vítima do volante do veículo), com o concurso do jogo de
correntes.
Ferramenta combinada
Com o próprio nome diz, combina as funções das outras ferramentas, sendo equipada
com braços multifuncionais, que permitem a realização de cortes, afastamento e
tracionamento, este último com auxílio de jogo de correntes.
Cilindros de resgate
Aplicável em qualquer tipo de resgate e salvamento onde se requeira elevação de
carga. É particularmente útil nos desabamentos, no serviço de levantamento de lajes e vigas,
devido a grande potência desenvolvida (12 ton) ou quando os trabalhos de afastamento
necessitem de grandes extensões, não alcançadas pelos expansores. Sendo assim,
comprimentos de 750, 1300 e 1700mm podem ser atingidos.
Seqüência de Operação:
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GERADOR ELÉTRICO
Funcionamento
Componentes básicos
Ligando o equipamento
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MOTO-CORTADOR (Moto rebolo)
1. Características
1 – Disco 5 – Acelerador
2 – Protetor do Disco 6 – Trava do acelerador
3 – Punho 7 – Afogador
4 – Filtro de ar 8 – Borboleta da regulagem do protetor
3 8 2
5 6 1
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Funcionamento
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• Colocar o afogador em “O”, fechando-o;
• Apertar o botão de meia aceleração (independente da temperatura ambiente ou
estação do ano), puxando a alavanca do acelerador, apertar o botão de pressão de bloqueio e
soltar a alavanca do acelerador. Assim ele permanece bloqueado na posição de meia
aceleração para o arranque;
• Acionar o arranque, fixando o moto-cortador contra o solo, segurando-se o suporte
tubular com a mão esquerda e a manete do cabo de arranque com a direita. Retirar a folga do
cabo, puxando suavemente o cabo, até travar, a partir de então, puxar rápido e firmemente,
não largando no retorno, mas levando-o até a posição inicial, cuidadosamente (para que o
cabo possa se enrolar corretamente na sua polia). Não permitir a permanência de qualquer
pessoa na zona de alcance do sabre;
• Colocar o afogador em “I”, abrindo-o;
• Soltar novamente o bloqueio da alavanca do acelerador, acelerando levemente, de
modo que o motor passe a marcha lenta;
• Em temperaturas muito baixas, abrir o afogador somente até a metade após o
arranque, acelerando levemente até que o motor seja aquecido, quando então abre-se
totalmente o afogador.
Com o motor ainda quente, ou após uma parada por tempo reduzido, não necessita
de acionamento do afogador, e muitas vezes também não é preciso da meia aceleração.
O motor afogado é aquele que teve excesso de gasolina não queimada no motor,
impedido a formação de mistura explosiva, pela desproporcionalidade com o comburente
necessária ao funcionamento. Isto ocorre, muitas vezes, por falha mecânica intermitente, que
volta ao funcionamento normal pela aplicação da técnica abaixo relatada. Outras vezes, pela
desatenção aos procedimentos de acionamento do motor, afoga-se o mesmo. Para
desafogar um motor, deve-se seguir os seguintes passos:
Desligar a meia aceleração e abrir o afogador, colocando-o na posição I;
Retirar a vela com a chave específica e secar o seu eletrodo, aproximando uma
chama de isqueiro ou fósforo do mesmo, com a vela colocada sobre o solo, ou com uma
estopa, com cuidado para não alterar o espaçamento do eletrodo, amassando-o;
Montar a vela, sem apertá-la demasiadamente;
Acionar o arranque várias vezes, com a vela desparafusada, para ventilá-lo
internamente.
Recomendações:
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TIRFOR
Durante várias décadas o uso do Tirfor constitui-se como o elemento chave das
operações de desencarceramento. Ancorado em postes, árvores ou mesmo na viatura de
salvamento, por intermédio da tração de um cabo de aço que passava pelo seu interior e era
tracionado pela ação conjugada de dois mordentes em trabalho alternado. Produzido pela filial
brasileira da empresa alemã CIDAM, o nome Tirfor se tornou de uso corrente e de
terminologia técnica ao invés de Sistema de Tracionamento de Cabos de Aço, nome este que
adotamos nesta publicação para uma maior facilidade de emprego de nomenclatura. Abaixo
será descrita as características técnicas do equipamento Tirfor numa transcrição de seu
manual de operação.
É um aparelho manual de tração e içamento de cargas, que trabalhando com cabo de
aço, desenvolve uma força nominal que vai de 750 Kg até 4000 Kg, conforme o seu tipo.
Funcionamento
Manuseio
Os mordentes são construídos de duas garras que podem ser presas ou separadas
por meio de chaves acionadas por alavancas denominadas bielinhas de comando.
Quando a bielinha é acionada para a esquerda, os mordentes prendem o cabo de
modo a puxá-lo ou mantê-lo em posição.
Quando a bielinha é acionada para a direita, os mordentes soltem-se de modo a
permitir ao cabo de aço deslizar, porém somente na direção oposta à do seu movimento.
Princípio do Tirfor
Movimento de Avanço
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Movimentos reversivos
Afrouxamento
Segurança
Os aparelhos TIRFOR podem ser para qualquer serviço de içamento e tração dentro
de sua capacidade. São particularmente úteis para trações de içamento a longas distâncias,
que não podem ser feitos por outros equipamentos, em virtude do fato de que comprimento de
cabo pode ser usado.
Caso seja necessário ancorar o TIRFOR no solo, a primeira coisa a fazer, é localizar
um ponto adequado e satisfatório. Uma argola fixada ao solo, uma coluna de suporte, um
trilho, um caminhão, uma árvore, uma viga atravessada no vão da porta ou uma janela, são as
soluções mais fáceis. Ainda assim, é possível que nenhum ponto de ancoragem satisfatório
seja encontrado. Então torna-se necessário criar um ponto de ancoragem no solo.
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MOTO SERRAS
MS 08 S - Versátil
Dados Técnicos
Potência 2,8 kW (3,8 DIN-PS)
Sabre Duromatic: 33, 43, 53 cm
Corrente 0,404" Rapid-Standard
Cilindrada 60,3 cm³
Tanque de óleo 0,34 litros
Relação peso/potência 2,53 kg/kw
Rotação Lenta 2.000 rpm
Tanque de combustìvel 0,76 litros
Rotação Máxima 10.000 rpm
Peso sem conjunto de corte 7,1 kg
MS 051
Dados Técnicos
Potência 4,3 kW (5,8 DIN-PS)
Sabre Duromatic 53, 63, 75 cm
Corrente 0,404" Rapid-Standard
Cilindrada 89,2 cm²
Tanque de óleo 0,55 litros
Relação peso/potência 2,26 kg/kw
Rotação Lenta 2.000 rpm
Tanque de combustìvel 0,9 litros
Rotação Máxima 10.000 rpm
Peso sem conjunto de corte 9,7 kg
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Partes da Moto – Serra
ACELERADOR
RETÉM PUNHO
TRAVA DA CORRENTE
VELA
AFOGADOR SABRE
TRAVA DO ACELERADOR
ON / OFF
CORRENTE
FILTRO DE AR GARRA
TAMPA DO CATER
Conjunto de Corte
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Antes de montar a corrente, deve-se limpar a ranhura do sabre e o furo de entrada do
óleo para melhor lubrificação da corrente.
Se existir muita sujeira na ranhura, a corrente pode soltar-se com facilidade. Além
disso, existe o perigo do óleo da corrente ser absorvido antes do tempo pela sujeira e
não chegar às zonas onde é imprescindível como, por exemplo, a parte inferior da corrente
(elos). As conseqüências seriam um super aquecimento e desgaste do conjunto de corte.
A limpeza pode ser feita com um calibrador de corrente ou qualquer objeto pontiagudo
que alcance no fundo da canaleta.
É aconselhável esticar um pouco a corrente depois do trabalho, especialmente
quando estiver fria.
• Machado – Material com cabo de madeira e uma lâmina grossa de metal, geralmente
utilizado para cortar troncos de menor diâmetro.
• Facão – Material que possui geralmente um cabo de madeira e uma fina lâmina de
metal é utilizado para podar folhas e galhos pequenos.
• Arco de serra – Material utilizado para poda.
• Traçador – Material com dois cabos de madeira e uma lâmina de metal no meio,
usado em dupla para o corte de árvores.
• Moto-serra – Material com motor à explosão mais utilizado para o corte de árvores
devido à sua praticidade.
• Escada prolongável – Material de alumínio que é utilizado para subida na árvore.
• Luvas – Material de proteção individual que tem o objetivo evitar que o militar
machuque as mãos.
• Óculos de proteção – Material de acrílico utilizado para evitar que lascas da madeira
atinjam os olhos no momento do corte.
• Tirfor – Material de tracionamento que pode ser de 3 (três) tipos : Tirfor T-35, Tirfor
TU-16, Tirfor TU-40.
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Recomendações para o máximo rendimento do conjunto de corte
Com o motor ainda quente, ou após uma parada por tempo reduzido, não necessita
de acionamento do afogador, e muitas vezes também não é preciso da meia aceleração.
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Acionamento com o Motor Afogado
OBSERVAÇÕES:
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OPERAÇÕES COM MOTO SERRA
TÉCNICAS DE CORTE
• Cortes de cunha – Cortes que são feitos em ambos os lados do tronco no sentido
perpendicular ao entalhe, os mesmos evitam rachaduras da entrecasca do tronco durante a
derrubada e devem ser feitos principalmente em árvores resinosas que são abatidas no verão.
Atenção ! ! ! O corte de cunha não deve ser mais fundo que a largura do sabre e
precisa ser feito no plano do corte de abate (a seguir).
• Corte de abate – Corte horizontal que é feito do lado oposto, e mais alto que a
superfície do entalhe direcional. Em árvores finas coloque a moto-serra com as garras
diretamente atrás do filete de ruptura e gire-a em relação a este centro num movimento de
leque simples. Assim, a garra gira sobre o tronco. O filete de ruptura deve ter uma espessura
de aproximadamente 1/10 do diâmetro da árvore e nele não devem ser feitos cortes, pois
neste caso não seria possível o controle da direção da queda.
• Corte em leque múltiplo – Corte usado quando a árvore possui um diâmetro maior
que o comprimento de corte e moto-serra precisa ser colocada várias vezes. O primeiro
corte é iniciado de tal maneira que a ponta do sabre entre na madeira diretamente em
frente ao filete de ruptura. Utiliza-se a garra da moto-serra como centro de giro, deslocando a
serra o menos possível deste centro. Ao deslocar a serra para o corte seguinte, o sabre tem
que ficar sempre dentro do corte anterior, a fim de evitar que o corte fique torto. Para o
último corte, a serra é colocada diretamente atrás do filete de ruptura como no corte em
leque simples, sendo girada de tal maneira que o filete seja mantido. É necessário que a
serra seja puxada ao redor do tronco com o sabre na posição horizontal.
Corte central – Corte feito no entalhe direcional antes de fazer o corte de abate,
para evitar que no caso de troncos especialmente grossos, permaneça um pedaço
central mesmo com um corte em leque múltiplo. O corte central pode também ser feito em
árvores difíceis de abater, a fim de que a direção de queda seja mantida com maior
exatidão. Em árvores de madeira macia, o corte central é feito de diversas maneiras a fim
de eliminar a tensão existente no tronco, pois do contrário poderiam saltar lascas do centro
do filete de ruptura.
OBSERVAÇÕES
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ARROMBAMENTO (Abertura Forçada)
Amparo Legal
Não raras vezes, ao chegar ao local de ocorrências, onde é necessário abrir uma
residência, prédio comercial, ou mesmo institucional, de modo forçado, o proprietário ou
responsável legal pode estar ausente. Nestes casos, é necessário atentar para a garantia
constitucional de inviolabilidade de domicílio e de locais de trabalho garantida no artigo 5º,
inciso XI da Constituição Federal, que prevê as hipóteses em que se pode desconsiderar esta
garantia: “...salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro...” É
importante que o Bombeiro se certifique que estas condições, ou seja,desastre e/ou
necessidade de prestar socorro, estejam presentes, arrolando testemunha do fato que gerou a
intervenção da Corporação.
O Corpo de Bombeiros deverá restabelecer a segurança encontrada antes da
abertura forçada, o máximo possível, tentando localizar o proprietário ou responsável do local,
acionando o policiamento para a guarda do local e confecção do Boletim de Ocorrência.
O dano causado pelo rompimento de portas, janelas ou outros elementos de vedação,
pelo CBMERJ não constituem, a princípio, crime de dano, por estar ao abrigo da excludente
de criminalidade “exercício regular de direito, ou estrito cumprimento do dever legal”,
conforme previsto na Lei 2.848/40 – Código Penal. Também por que, é missão constitucional
atuar na preservação da vida, do patrimônio e do meio ambiente. Mas é importante que
certifique que a necessidade de intervenção esteja presente, para garantir que estas
excludentes estejam presentes na realidade.
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• verificar a estabilidade da edificação ou estrutura antes de entrar;
• transportar ferramentas com segurança;
• identificar atmosfera explosiva que podem causar explosões ambientais, como por
exemplo Backdraft;
• manter-se em segurança, quando estiver quebrando vidros, e remover todos os
cacos;
• escorar todas as “portas que abrem acima da cabeça”, bem como as portas
cortafogo, após a abertura;
• utilizar o EPI completo;
• manter pessoas afastadas durante a operação;
• desligar a chave elétrica quando houver fiação no obstáculo;
• lembrar que uma abertura grande normalmente é mais eficaz e mais segura que
várias pequenas;
• verificar a existência de animais de guarda no interior do imóvel e tomar as
precauções devidas;
• não deixar pontas ou obstáculos que causem ferimentos;
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BUSCA E SALVAMENTO EM MATAS E FLORESTAS
Introdução
Desenvolvimento
Relevo e vegetação
Guarnição de Busca
Uma guarnição de busca e salvamento deverá estar preparada para atuar nas três
fases da busca, a saber:
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1ª Fase – Busca – localização da vítima através dos métodos de busca.
2ª Fase – Resgate/Socorro – momento em que se encontra a vítima até o inicio da
evacuação/transporte.
3ª Fase – Evacuação/Transporte – retirada da vítima de local de difícil acesso até uma
base/acampamento, vtr/ambulância, hospital ou local seguro.
Equipamentos
Equipamentos operacionais
• Cantil com caneco em alumínio – cantil de 1 litro com porta cantil e caneco de
alumínio para confecção de ração quente;
• Lanterna – ideal que seja do tipo lanterna de cabeça (headlamp) proporcionando
mãos livres, lâmpadas do tipo led que economizam energia, lanternas auto-recarregáveis
através de movimentos mecânicos e/ou lâmpadas de xenon com alcance maior do feixe de
luz. Lembrar de levar pilhas e/ou baterias sobressalentes;
• Sinalizador – deverá conter materiais para sinalização terra-ar e para outras equipes
de busca tais como: plástico ou tecido para confecção da sinalização terra-ar, gás fumígeno...;
• Barraca – leve, resistente e que ofereça grande proteção a ventos, chuvas e frio;
• Saco de dormir e isolante térmico – essencial para o bem estar e proteção contra o
frio. Observar o saco de dormir adequado para diferentes temperaturas;
• Bússola – deve-se sempre estar munido de uma de boa qualidade conferindo-a,
antes de sair do quartel, quanto a vazamento do líquido do interior do limbo, rachaduras e
deformidades que possam proporcionar uma leitura errada do azimute;
• Carta topográfica – sempre que necessário estar munido da carta da região se
possível atualizada, fazendo todas as anotações e cálculos no quartel ou na base de
operações da busca, acondicioná-la em um porta cartas dobrando-a de forma correta. Levar
material para anotação, cálculos e esquadros;
• GPS – equipamento que em português significa sistema global de posicionamento,
ideal quando há aeronave presente para auxiliar nas buscas. Permite a um operador bem
treinado, delimitar com precisão a área que já foi procedida ou a proceder a varredura, saber
distância, tempo e velocidade de deslocamento em relação a um ponto qualquer entre outros
recursos. Se utilizado por pessoa não habilitada, poderá transformar a busca em uma
tragédia;
• Binóculo – auxilia na busca quando em matas que permitem uma visão plena de uma
grande área;
• Apito – imprescindível tanto para contato com a vítima quanto para contato com
outras guarnições;
• Mochila de ataque – mochila pequena para acondicionar apenas água, pouca comida,
lanterna, faca, equipamento de orientação, ou seja, equipamentos necessários quando não
houver pernoite ou a necessidade de evacuar/transportar a vítima. Utilizada por uma
guarnição que irá procurar a vítima, encontrá-la no mesmo dia e fornecer as informações para
uma outra guarnição ou aeronave.
• Mochila cargueira – grande, resistente, confortável e compartimentada o bastante
para oferecer ao bombeiro rápido acesso a qualquer equipamento e a possibilidade de
carregar todo o seu equipamento necessário para passar dias na mata e efetuar o
salvamento;
• Facão – utilizado para abertura de trilhas e confecção de abrigos e armadilhas;
• Faca pequena ou canivete – para trabalhos que exijam maior precisão e/ou preparo
da comida;
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Equipamentos de salvamento
Alimentação e hidratação
As dificuldades da busca tais como, terreno irregular, vegetação densa, calor ou frio e
disponibilidade limitada de comida e água, levam o bombeiro a obrigação de se alimentar e se
reidratar de forma especial neste tipo de evento. Um bombeiro mal alimentado e mal hidratado
não servirá para transportar equipamentos e vítimas floresta adentro.
Antes de iniciar a busca (duas horas antes) o bombeiro deverá ingerir de 250 a 600 ml
de líquidos (água, suco...). Após iniciada a busca ingerir de 150 a 500 ml de líquidos a cada
15 minutos. Este líquido poderá ser água ou de preferência um repositor eletrolítico;
Quanto à alimentação, ingerir alimentos de preferência liofilizados, caros e difíceis de
encontrar, podendo ser substituídos por comida desidratada. São alimentos compactos de
fácil acondicionamento, não necessitam condições especiais de conservação e são
encontrados nos supermercados.
Comunicações
A comunicação será feita com rádios portáteis através da rede bravo, ponto a ponto,
celulares funcionais e/ou rádios do tipo talkabout.
Deve-se dar nomes as guarnições utilizando o alfabeto fonético internacional (alfa,
bravo, charlie...) para fácil entendimento evitando informações incorretas. Todas as frases
deverão ser claras e objetivas. Resumindo deve-se ter disciplina e conhecer as técnicas de
conversação por rádio. O equipamento de comunicação deverá ser a prova d`água ou
estarem impermeabilizados.
Orientação na mata
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Estratégias de Busca
É a reunião de diversas informações que tem como objetivo delimitar a área de busca
levando-se em consideração diversos fatores e apurar sobre a veracidade dos fatos. Existem
quatro métodos para se delimitar uma área de busca: métodos teórico, estatístico, subjetivo e
o de Mattson.
Táticas de Busca
As táticas de busca são recursos utilizados (no terreno) para se limitar às áreas de
busca. Uma vez definida a área de busca lançar-se-á mão de uma ou mais táticas de busca
para diminuir ao máximo essas áreas tornando a busca mais eficiente. Estes recursos são:
descobrimento de indícios, busca binária e delimitação da área de busca.
Técnicas de Busca
Operações de Busca
Aviso de socorro de busca – diferentemente de outros avisos de socorro, este tipo vai
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envolver uma coleta de informações muito grande para iniciar uma busca. Esta coleta vai
desde o nome da vítima, vestimenta e conhecimento do local, até se toma algum
medicamento, rápida investigação familiar (briga de família), uso de drogas, informações de
amigos, vizinhos e conhecidos, cartas escritas pouco antes do desaparecimento, previsão do
tempo, contato com hospitais, delegacias, e outras informações que possam ser úteis na
deflagração ou não de uma busca e a forma como fazê-la.
Existe um questionário de busca a ser preenchido para que não se esqueça de
nenhum detalhe.
Planejamento da busca – a partir das informações coletadas, recursos (pessoal e
material), apoio aéreo, tipo de relevo e vegetação, serão traçadas a estratégia, táticas e
técnicas necessárias para iniciar as buscas no terreno.
Importante lembrar que o planejamento não acaba aqui. À medida que novas
informações vão sendo coletadas e o rumo dado às buscas no terreno, a estratégia pode ser
modificada. É preciso traçar objetivos com tempo definido. Quando o objetivo é alcançado,
novos objetivos são traçados até que o objetivo final, resgate da vítima, seja alcançado.
Atendimento pré-hospitalar e transporte da vítima – toda guarnição deverá dispor de
um militar da área de saúde ou que possua o curso de socorrista. Após o atendimento pré-
hospitalar, a vítima deverá ser transportada com o máximo de cuidado e rapidez. Não
esquecer de acionar uma vtr do tipo ASE para receber a vítima tão logo a mesma seja retirada
do local de difícil acesso.
Encerramento das buscas – somente quando vítima encontrada, falta de indícios ou
provas para continuar, e/ou quando toda a área da possível localização da vítima já tenha sido
vistoriada. Nesta última, deverá ser efetuada nova pesquisa (apuração dos fatos) para traçar
nova estratégia baseada em novas informações ou, cancelar de vez a busca por falta de
provas de que existe realmente uma vítima. A busca poderá ser interrompida
momentaneamente quando mudança de estratégia ou risco muito alto para a guarnição.
Relatório – ao final das operações, deve-se confeccionar um relatório sucinto
informando pontos negativos e positivos, e um breve histórico da operação, que servirá como
base para uma outra operação de busca e para melhorar o procedimento existente.
Conclusão
Apesar de uma operação de busca nunca ser igual à outra, existem procedimentos a
serem seguidos que nortearão as buscas com eficiência e evitarão perda de tempo e
recursos. Sem procedimentos e treinamento, ficaremos a mercê da sorte... ou do azar!
“Nem mesmo a melhor estratégia levará a vitória se, de dez bravos bombeiros, dez
morrerem”.
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DESENCARCERAMENTO
Abertura de Acessos – Somente nesta fase serão feitos os cortes para que sejam
criados acessos até a vítima.
Estabilização das Vítimas - O contato inicial com a vítima seja feito pelo socorrista.
Este militar permanecerá com a vítima até terminarem as operações.
Criação de Espaços – Nem sempre o local por onde o socorrista entra é o mesmo de
retirada da vítima, tendo, portanto, a necessidade de criação de um novo espaço.
Extração – Deve ser feita com a vítima totalmente estabilizada, evitando fazer
qualquer movimento que resulte em outra lesão.
Conduta Operacional
Estabilização e Segurança
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.Removidos – Dependendo da situação, não é necessária a quebra dos vidros, o que
poderá dificultar ainda mais as ações de salvamento. Basta apenas retirá-lo, caso a situação
assim permitir, utilizando facas para a remoção de borrachas, chaves de fenda para remoção
de metais e ainda borrachas tipo “ventosas”, para segurar o vidro, impedindo assim a sua
queda.
1.4. Proteção das Vítimas – Com proteção rígida, maleável, KED, colar cervical,
cobertores, maca rígida, tapete do veículo.
Procedimento Operacional
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No Tetro de Operações, deparamo-nos com situações inusitadas, veículos
totalmente danificados e/ou amassados e com isso, perdemos algum tempo elaborando a
melhor forma para iniciar o Salvamento. Mediante estas dificuldades, foram criadas técnicas
de acesso e principalmente táticas para melhor utilizar nossos equipamentos, a fim de
chegarmos até as vítimas que se encontram presas nas ferragens. Estas técnicas e táticas
serve como um auxílio/suporte para o Cmt de Operações. São elas:
A – Remoção do teto
B – Remoção da porta
C – Afastamento do painel
D – Abertura do painel lateral
E – Abertura da “terceira porta”
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OPERAÇÕES COM PRODUTOS PERIGOSOS
Introdução
1. Identificação
O produto perigoso pode ser identificado pelo painel de segurança, pelo rotulo
de risco e pelo Diamante de Hommel.
O primeiro número X423 indica produto sólido que libera vapores e gases inflamáveis.
A letra X que precede o número indica que o produto não pode ser
molhado com água! O número 2257 é o número correspondente ao Potássio.
NÚMERO DE RISCO
NÚMERO DA ONU
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1.3 Rótulos de Risco
Amarela/Branco Radioativo
Vermelho/Branco Combustão espontânea
Vermelho/Branco Listrado Sólido Inflamavel
No ângulo inferior do rótulo de risco vem previsto a que classe pertence o produto, as
classes são as seguintes :
Classe 1 - Explosivos
Classe 2 – Gases
Subclasse 2.1 – Gases inflamáveis
Subclasse 2.2 – Gases não inflamáveis,
não tóxicos.
Subclasse 2.3 – Gases tóxicos.
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Classe 3 - Líquidos Inflamáveis
inflamáveis.
Classe 5 – Substâncias Oxidantes e
peróxidos.
Subclasse 5.1 – Substancias Oxidantes.
Subclasse 5.2 – Peróxidos Orgânicos.
Classe 8 – Corrosivos.
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elaborado para instalações fixas e não é obrigatória a sua utilização no Brasil, contudo tem se
observado com certa freqüência o seu emprego em algumas empresas.
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OPERAÇÕES DE MERGULHO
1 – Tipo de Mergulho
São aqueles que devem ser utilizados em todos os tipos de mergulho, independente
da profundidade, do objetivo e do local do mergulho. São eles:
MÁSCARA FACIAL - Varia de acordo com os fabricantes. São feitas de borracha
sintética ou de silicone. A melhor máscara é aquela que tem menor volume interno, tirantes
ajustáveis e resistentes, maior campo visual e que se adapta bem a face do mergulhador.
Algumas possuem uma lente, duas ou até mais (visores laterais para aumentar a visão
periférica). Outras possuem inclusive uma válvula de drenagem, para facilitar a saída da água
de seu interior.
- Manutenção:
Lave sempre o material após o mergulho, com água doce;
Não deixe o material molhado. Guarde-o seco e fresco;
Mantenha-o afastado da luz solar (raios solares diretamente no material, podem
danificá-lo);
Não deixe as lentes voltadas para o chão. Pedras ou outro tipo de material, podem
arranhar o visor.
Diferentes modelos de máscara facial (visor)
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NADADEIRAS - Aumenta a superfície do pé e tem a função básica de potencializar a
propulsão do mergulhador, com movimentos ativos (para baixo, o mais forte) e passivos (para
cima(retorno à posição inicial)). As mãos do mergulhador só devem ser usadas para uma
mudança brusca de direção. No mercado, encontramos as nadadeiras sob as diversas formas
ou tipo, tais como abertas, fechadas, tipo jumbo, com canaletas, geminadas, etc.
- Manutenção:
Lave sempre o material após o mergulho, com água doce;
Não deixe o material molhado. Guarde-o seco e fresco;
Mantenha-o afastado da luz solar (raios solares diretamente no material, podem
danificá-lo).
3 – Operações de Busca
As operações de busca e resgate de vítimas ou bens deverão ser
realizadas de maneira a vir garantir a máxima segurança aos socorristas. Deverão serem
precedidas de um minucioso planejamento, devendo serem observados fatores que
proporcionem risco à operação (condição meteorológica, temperatura da água, correnteza,
nível de poluição da água, etc). É obrigatória a utilização de equipamento de proteção
individual (luvas, coletes salva-vidas, cabo da vida). As operações deverão conter, no mínimo,
03 militares, sendo que 01 militar deverá exercer a função de socorrista de emergência, para
o caso de algum problema com aqueles que estiverem na água, e 01 militar deverá
permanecer na embarcação, para eventuais necessidades de deslocamento.
a) Busca de Superfície
Método de busca realizado com utilização de embarcação, onde se permanece no
interior da mesma. Como a maioria das ocorrências ocorrem em águas abrigadas (as
compreendidas entre a costa e a linha de base reta, a partir de onde se mede o mar
territorial), o tipo de embarcação preferencial é o bote inflável. O ideal de bote é possuir
comprimento entre 3,0m e 4,5m e fundo de fibra. A utilização de motor de popa depende das
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condições do meio líquido em que o bote será utilizado.
A busca deverá ser iniciada do ponto de referência fornecido, observando-se o
sentido da corrente. No caso de rios, a embarcação deverá navegar sempre na linha
intermediária entre as margens, por possuir maior profundidade. O deslocamento do bote
deve ser bem lento, permitindo aos socorristas a completa observação do perímetro de busca.
No caso da ocorrência de emborcação do bote (virar de cabeça para baixo), os
militares deverão atuar da seguinte maneira:
1) Guarnecer um cabo com diâmetro mínimo de 8,0mm, dividindo-o ao meio. Seu
comprimento total deverá ser, no mínimo, o mesmo da distância entre um flutuante submerso
e o oposto não-submerso;
2) Amarrar as extremidades do cabo no flutuante submerso, devendo o seio passar
sobre o bote;
3) Os socorristas deverão posicionar-se sobre o flutuante oposto ao que o cabo está
amarrado, tracionando-o (jogar o corpo pra trás), até que o bote esteja na posição de queda;
4) Os socorristas deverão lançarem-se a água, afastando-se do bote, a fim de evitar
que o mesmo os atinja.
b) Varredura Linear
Definição
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PAVIMENTO DE ACESSO – São as diversas paradas onde a cabina pode parar,
(Porta de pavimento, Sinalização de pavimento, Botoeira de pavimento).
EVENTOS
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CAUSAS DE RETENÇÃO
CONDUTA OPERACIONAL
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Retirada De Vítima Pelo Alçapão
Esta técnica deve ser usada somente quando não for possível efetuar a retirada da
vítima pela porta da cabina.
O elevador possui sobre sua cabina um alçapão trancado por fora, o que impede sua
abertura pelo interior da mesma, evitando acidentes.
Nestes casos devem-se adotar os seguintes procedimentos:
2.1. deve-se procurar nivelar a cabina, o que facilita o acesso dos bombeiros à parte
superior desta, bem como a retirada da vítima;
2.2. estando a chave geral já desligada, uma dupla de bombeiros passa para a parte
de cima da cabina através da porta do andar superior, utilizando uma escada;
2.3. abrir o alçapão e passar um bombeiro para o interior da cabina;
2.4. para a retirada da vítima, pode-se utilizar de uma pequena escada ou uma
cadeira;
2.5. caso haja vítima inconsciente ou ferida, deve-se utilizar uma maca para retirá-la
do interior da cabine;
2.6. após retirar os passageiros da cabina, responsabilizar o síndico ou a
administração do prédio pela inoperância do elevador, que só poderá voltar a funcionar após a
intervenção técnica pela firma de conservação e manutenção;
2.7. ao final da operação deverão ser efetuadas as anotações necessárias à
elaboração do quesito específico.
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4.1. o Comandante de Operações, ao chegar ao local, deverá proceder ao
reconhecimento e avaliar o estado físico e psicológico da vítima;
Informará à mesma da presença de socorro, procurando tranqüilizá-la, facilitando o
atendimento médico;
Deverá verificar a localização exata da cabina;
Enviará bombeiros à casa de máquinas para efetuar o desligamento da chave geral e
para a movimentação da cabina, se necessário, onde os mesmos deverão manter contato via
rádio com o Comandante de Operações;
Caso a vítima esteja imprensada entre a cabina e a parede do andar, deverão ser
soltos os parafusos que fixam a mesma à caixa de corrida e afastá-la da parede do andar com
o auxílio de uma ferramenta apropriada (hidráulica ou mecânica);
Em caso de acidente fatal, deve-se localizar o corpo e solicitar a presença da perícia
técnica policial, preservando o local da ocorrência. O elevador deve ficar interditado até ser
liberado pela perícia técnica;
4.7 após retirar a vítima das ferragens, responsabilizarem o síndico ou a
administração do prédio pela inoperância do elevador sinistrado, que só poderá voltar a
funcionar após a intervenção técnica pela firma de conservação e manutenção;
4.8. ao final da operação deverão ser efetuadas as anotações necessárias à
elaboração do quesito específico.
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SALVAMENTO EM ALTURAS
Cordas ou cabos
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É um conjunto de cordões de fibra, torcidos ou trançados entre si. As cordas
representam o elemento básico do salvamento em altura, tanto que encontramos diversas
literaturas internacionais que utilizam a expressão “resgate com cordas” (rope rescue). Na
maior parte das vezes, a corda representa a única via de acesso à vítima ou a única ligação
do bombeiro a um local seguro, razão pela qual merece atenção e cuidados especiais.
Constituição das Cordas
Uma corda de salvamento em altura é composta de:
- fibra: matéria básica;
- fio: conjunto de fibras;
- cordão: conjunto de fios;
- alma: elemento que se encontra no interior da corda, com a finalidade de dar maior
resistência;
- capa: elemento que envolve a alma e que juntamente com esta vai construir a corda
propriamente dita.
A alma da corda é confeccionada por milhares de fibras e é responsável por cerca de
80% da resistência da corda. A capa recobre a alma, protegendo-a contra a abrasão e outros
agentes agressivos, respondendo pelos 20% restantes da resistência da corda.
Cordas dinâmicas
São cordas de alto estiramento (elasticidade) usadas principalmente para fins
esportivos na escalada em rocha ou gelo. Esta característica permite absorver o impacto, em
caso de queda do escalador, sem transferir a ele a força de choque, evitando assim lesões.
Sua alma é composta por um conjunto de fios e cordões torcidos em espiral, fechados por
uma capa.
Cordas estáticas
São cordas de baixo estiramento (elasticidade) usadas em espeleologia, rapel,
operações táticas, segurança industrial e salvamento, situações que o efeito “iô-iô” é
contraindicado e em que se desconsidera o risco de impacto por queda. Para tanto, os
cordões da alma são paralelos entre si, ao contrário das dinâmicas, em que são torcidos.
Resistência da corda
A resistência de uma corda é estabelecida como carga de ruptura. A corda deve ter
uma carga de ruptura várias vezes maior do que a carga que irá suportar. Esta relação entre
resistência e carga é conhecida como fator de segurança. O fator de segurança 5:1
considerado adequado para transportar equipamentos, mas insuficiente se vidas humanas
dependem da resistência da corda, quando adotamos o fator de segurança 15:1.
O tipo de corda a ser empregado está diretamente relacionado com o tipo de
operação a ser efetuada, devido possuir graus de elasticidade diferentes, de acordo com o
material na sua fabricação.
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sensíveis a corpos e superfícies abrasivas ou cortantes, a produtos químicos e aos raios
solares, por isso, atenção:
- Evite superfícies abrasivas, não pise, não arraste e nem permita que a corda fique
em contato com quinas desprotegidas;
- Evite contato com areia (os pedriscos podem alojar-se entre as fibras, danificando-
as);
- Evite contato com graxa, solventes, combustíveis, produtos químicos de uma forma
geral;
- Evite que a corda fique pressionada (“mordida”);
- Não deixe a corda sob tensão por um período prolongado, nem tampouco utilize-a
para rebocar um carro ou para qualquer outro uso, senão aquele para o qual foi destinada; e
- Deixe-a secar à sombra, em voltas frouxas, jamais ao sol, pois os raios ultravioletas
danificam suas fibras.
Inspeção da corda
A vida útil de uma corda não pode ser definida pelo tempo de uso. Ela depende de
vários fatores como o grau de cuidado e manutenção, freqüência de uso, tipo de
equipamentos com que foi empregada, velocidade de descida, tipo e intensidade da carga,
abrasão física, degradação química, exposição a raios ultravioletas, entre outros. A avaliação
das condições de uma corda depende da observação visual e tátil de sua integridade, bem
como de seu histórico de uso.
Como inspecionar a corda ?
Cheque a corda em todo seu comprimento e observe:
- qualquer irregularidade, caroço, encurtamento ou inconsistência;
- verificar a se a corda está com algum cheiro estranho (mofo ou ácido) e determinar
com qual material ela esteve em contato;
- sinais de corte e abrasão, queimadura, traços de produtos químicos ou em que os
fios da capa estejam desfiados (felpudos);
- o ângulo formado pela corda realizando um semicírculo com as mãos, devendo
haver uma certa resistência e um raio constante em toda sua extensão; e
- se há falcaça, se a capa encontra-se acumulada em algum dos chicotes ou se a
alma saiu da capa.
OBS.: Rejeite cordas para salvamento em altura que tenham sido utilizadas para fins
para os quais não tenham sido destinadas (salvamento de vidas humanas) como rebocar
veículos, movimentação de cargas, progressão em ambientes confinados, ou tenham sido
submetidas a grandes forças de choque, como em balancinhos de cortes de árvores.
Esta avaliação deve ser feita periódica e sistematicamente, preenchendo-se a ficha
individual de inspeção e uso da corda.
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- alça: é uma volta ou curva em forma de “u”;
- alma: parte central da corda;
- anel: é uma volta onde as partes da corda se cruzam;
- capa: parte externa da corda;
- chicote: são os extremos livres de uma corda (pontas);
- cocas: são torcimentos ou calos ocasionais que aparecem em uma corda;
- cote: arremate feito em meia-volta, aplicado ao chicote, como forma de segurança
em vários tipos de nós.
- cabo solteiro: é uma corda de 2 a 3 metros de comprimento com diâmetro de 6 a 8
milímetros.
- falcaça: é a união dos cordões das extremidades de uma corda, podendo ser em
forma de uma pequena alça;
- firme: parte livre da corda que fica próximo ao seu feixe de enrolamento;
- estrangular: prender por pressão uma corda com ela mesma ou com uma superfície;
- passo: tamanho do espaço do trançado da corda;
- trama: forma da capa da corda;
- volta: semelhante a um anel, consistindo na colocação da corda em torno de um
objeto;
- seio: são as partes da corda entre os chicotes;
- catenária: deformação de uma corda ou cabo de travessia devido a ação de um
peso;
- retesar: é o processo de se esticar uma corda ou cabo aplicando-lhes os processos
de tracionamento.
azelha simples azelha dupla volta do fiel Laís de guia frade volta do fiador
UIAA
duplo paulista prussik marchard Backmann catau evasão balso pelo seio
escota;
volta da ribeira calabrote dobrado pescador correr com alça correr simples
Características principais dos nós: ser simples ao ser feito, apresentar o máximo de
segurança, apertar à proporção que aumenta a força sobre si e ser fácil desatar.
Ancoragens
Considera-se ancoragem como o sistema de amarração ou fixação de uma corda ou
indivíduo a um ponto. Existem abordagens e linhas diferentes de execução, principalmente
em virtude da região e tipos de materiais empregados. De um lado, temos a linha européia (ou
alpina) cuja ênfase é dada a cordas mais leves e de menor diâmetro, em que as ancoragens
são feitas com base na divisão da carga entre dois ou mais pontos de fixação (equalização),
realizando tantos fracionamentos quantos sejam necessários, visando preservar a corda. De
outro lado, temos a linha americana, que dá ênfase a cordas de maior diâmetro e resistência
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ao atrito, clipadas a ancoragens já existentes e robustas (um ponto “à prova de bomba”),
sanando-se as preocupações com o desgaste da corda através do uso de proteções.
O termo “back-up” diz respeito a uma segunda segurança, que pode visar o ponto de
ancoragem ou o equipamento. É utilizado para garantir a segurança de todo o sistema.
Para realização do “back-up” como segundo ponto de ancoragem, algumas regras
devem ser observadas:
• Os pontos devem estar preferencialmente alinhados;
• O ponto secundário de ancoragem (“back-up”) não deve receber carga e somente
será utilizado em caso de falência do ponto principal;
• Não deverá haver folga entre os dois pontos de ancoragem, para evitar o aumento
da força de choque em caso de rompimento do ponto principal; e
• O “back-up” sempre deverá ser mais forte e resistente do que o principal.
Levando-se em conta as regras apresentadas, para que o “back-up” cumpra seu
papel com eficiência, podemos nos deparar com duas situações:
1. Ponto principal abaixo do ponto secundário (“back-up”); ou
2. Ponto principal acima do ponto secundário.
54
uma via de sustentação (corda).
O conjunto é composto por:
- Corda estática de 10 ou 12 mm, com 50 metros de comprimento, e resistência
mínima de 1700Kg;
- Cinto cadeira: feito de nylon de elevada resistência, possui alças para as pernas com
fechos de engate e desarme rápido, com carga de ruptura mínima de 2000 kg;
- Aparelho oito: peça constituída em duralumínio, tendo como finalidade regular a
velocidade de descida do operador através da corda, pelo princípio de atrito dos materiais.
Utilizada em cabos de 10 a 16 mm, e carga de ruptura mínima de 3000kg. Sua forma em oito,
com dois olhais de tamanhos diferentes, possibilita ao operador optar pela velocidade a ser
adquirida na descida.
- Mosquetão: Atuam como sistema de segurança com engate rápido. Podem servir
como freios de descidas e componentes de sistemas de força. Existem mosquetões de
diversos tamanhos e cargas de rupturas. A maior parte é feito em duralumínio e aço. Podem
ser assimétricos ou simétricos. É dividido em corpo, trinquete, batente, mola e trava
rosqueada.
- O primeiro passo é definir o ponto de ancoragem e executá-la. Ela deve ser segura e
confiável. Definido a ancoragem, deve-se evitar o atrito da corda com arestas vivas,
revestindo-as nesse ponto com proteções;
- Observar a perfeição do nó e o enrolamento da corda;
- Feito a amarração, a corda deve ser testada;
- Para iniciar a descida, o socorrista deve manusear a corda com a mão de comando
(mão de maior habilidade);
- Realizar a checagem de todo material, na seguinte ordem:
- Socorrista checando equipamento:
- cinto (baudrier): verificar se não possui folga e as travas estão fechadas;
- mosquetão: verificar se não está invertido (rosca voltada para socorrista) e fechado;
- aparelho oito: observar se a corda não está trepada;
- corda: verifica se a mão de comando está correta, as ancoragens e se a mesma toca
ao solo;
- luvas: se estão em perfeito estado;
- capacetes: ajustado e fechado;
- Segurança: do solo, o responsável pela segurança deverá manter olhar fixo para o
socorrista, tesar levemente a corda, pois poderá assumir o comando assim que desejar ou
caso surja qualquer eventualidade, interrompendo a descida.
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- atenção segurança.
Normalização
Salvamento
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BUSCA E SALVAMENTO EM LOCAL CONFINADO
Busca de Vítimas
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Uma vez retirada do ambiente confinado, onde inalou fumaça e outros gases
aquecidos, necessariamente as vítimas devem ser entregues em segurança às equipes de
APH (Atendimento Pré-Hospitalar), para serem analisadas quanto aos efeitos fisiológicos do
calor e da fumaça sobre os seus organismos
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1.3 Vítima localizada.
Uma vez que a equipe de salvamento obteve sucesso na localização de
vítimas no interior da edificação sinistrada, o próximo passo a ser adotado será a retirá-las da
mesma em segurança da edificação para um local onde receberá assistência.
Para a retirada das vítimas, nem sempre a rota de entrada é o melhor
caminho para o salvamento, pois muitas vezes encontra-se comprometida com fogo ou
fumaça em excesso, ou porque o compartimento possui outra abertura (porta ou janela) que
ofereça melhores condições de acesso para o exterior.
Qualquer que seja a situação é importante que a vítima seja protegida da
ação do calor e coma máscara carona, em especial se ela tiver que passar por ambientes
ainda saturados com calor e fumaça, visando salvaguardar sua integridade física, e bem como
evitar o agravamento das lesões já causadas pelo fogo, fumaça e calor do incêndio.
Decidir se fará a retirada de emergência ou se solicitará reforço para o
transporte da vítima, sempre visando o bem estar da mesma e a preservação da vida. Se
decidir pelo pedido de reforço, 01(um) bombeiro deverá permanecer ao lado da vítima até a
chegada do apoio, uma vez que as condições ambientais poderão rapidamente se deteriorar
em razão de circunstâncias adversas que poderão agravar o sinistro, obrigando a uma
retirada de emergência. Nesta situação, a vítima deverá ser protegida contra ação do calor e
da fumaça do incêndio, visando à salvaguarda de sua vida e da sua saúde o máximo possível.
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SALVAMENTO EM ENCHENTES, DESABAMENTOS E DESLIZAMENTOS
1 – Enchentes
Salvamentos bem sucedidos são feitos por equipes e não por atuações individuais.
Embora uma equipe possa ser nada mais do que uma mistura de indivíduos de diversos
postos ou grupamentos, existem, pelo menos, 03 posições que precisam ser claramente
preenchidas: Comandante da Operação, Socorrista de Salvamento, Socorrista de Emergência
(Sardinha).
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pé.
9º - Quando tencionar uma corda entre as margens de um curso d’água para ser
usada como um sistema de captura, nunca o faça em um ângulo reto em relação às
margens: se a corda estiver tencionada em um ângulo reto em relação às margens, qualquer
pessoa ou objeto que for capturado por esse sistema ficará retido no local onde a correnteza é
mais forte, ou seja, no local mais inseguro.
10º - Quando tencionar uma corda que atravesse o curso d’água, sempre fique
rio acima em relação a esta corda: o tencionamento desta corda com a captura da vítima
poderá jogar o bombeiro dentro do rio ou da enchente se ele estiver rio abaixo em relação a
ela.
11º - Uma vez feito o contato com a vítima, nunca a perca: o abandono da vítima
no meio de uma enchente é extremamente mal visto pela população e legalmente apurado
pelos poderes constituídos, podendo acarretar punições nas mais diversas esferas para o
socorrista e toda a equipe envolvida. É obrigação legal do Corpo de Bombeiros executar o
salvamento em condições extremas, devendo cada integrante da corporação se preparar para
o atendimento das ocorrências previsíveis em sua área de atuação.
2 – Desabamentos
2 – Assegurar a Cena
Eliminar as ações e condições inseguras.
3 – Avaliação Inicial
Recompilar informações (real situação; condições do local, nº de vítimas, etc...);
Estabelecer um posto de comando;
Estabelecer os objetivos operacionais:
Plano estratégico
Prioridades
Designação de recurso e pessoal
Atribuir tarefas aos grupos de resgate
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Reavaliação da situação
4 – Busca e Localização
Resgatar as vítimas na superfície e de fácil acesso;
Elaborar o diagrama da estrutura;
Selecionar a área de busca;
Decidir o método de busca a utilizar:
Humano – chamado e escuta
Canina – cães de busca
Tecnológica – detector acústica, micro câmera, etc...
Iniciar o atendimento Pré-Hospitalar
Resgatar as vítimas
5 – Acesso ao Paciente
Penetrar nos escombros em busca da vítima, através da: perfuração, escoramento,
remoção de escombros, etc...
6 – Estabilização do Paciente
Ações e procedimentos de suporte básico ou avançado de vida, no local onde foi
encontrado o paciente, garantindo assim sua sobrevivência enquanto ocorre sua liberação e
sua preparação para poder extraí-lo.
7 – Extração do paciente
Retirada do paciente da estrutura até um centro médico em local seguro.
3 – Deslizamentos
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REFERÊNCIAS
http://www.atlascopco.com.br/brus/
http://www.construming.com.br/produtos/rompedores manuais/Unidade_Hidraulica.pdf
http://www.engemac.com.br/
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