RP 4
RP 4
RP 4
FICHA TÉCNICA RP4 Cenira Vargas Da Silva - Grupo Arte Mão Coletivo Ambiente Crítico
Liderança EMAV-UFRGS (Escritório Modelo Albano
Cris Medeiros - Conselho Tutelar Volkmer - UFRGS)
Equipe técnica:
Cristina Schaenardie
Arq. Clarice Misoczky Oliveira - IAB-RS
Elisabete Cardoso Patrocínio:
Arq. Camila Bellaver Alberti - IAB-RS
Elza Crubs
Acad. Laura Boeck Silva
Fátima Farias - Bonja Viva CAU/RS (Conselho de Arquitetura e Urbanismo
Acad. Patricia Talita Rodrigues Sudre
Guacira Coopearte - Ajaluê do Rio Grande do Sul)
Acad. Gabriela Rosa Nodari
Isema T. Silveira
Acad. Karolina Silva de Jesus
Joel Bica
Jorge Antônio Simões Silveira - Ass. Mor. planospopularespoa.org
Equipe técnica de apoio:
Jardim Salso
Arq. Maria Tereza Fortini Albano - IAB-RS
Jose Amauri Da Costa De Veiga
Prof. Fabian Domingues - UFRGS
José Augusto Mayer
Acad. Ana Aguirre - UFRGS
Jucinei C. Ramos - União Futebol Clube
Acad. Luiza Tonial Da Silveira - Coletivo
Julio Caldas Silva - Grupo do Idoso
Ambiente Crítico
Lauro Cardoso
Acad. Douglas Silveira Martini - EMAV-UFRGS
Luis Aribaldo Fetter
Luiz Alberto Pires - CMP-RS
Equipe material gráfico: Maiza Coppes
Designer Elina Tasca Maria Inês N. Barcelos - Themis
Acad. Pedro Mietlicki Marisa Elisabeth Silva
Acad. Antônio Silveira Maurício Monteiro - CRIP Leste
Miguelina Y. Silveira
Participantes: Naura Fetter
Fórum Regional de Planejamento 4: Nelci Chocho
Roger De Oliveira Borges Julio - NEPEU
Conselheira: Rute Oliveira
Tânia Maria dos Santos Promoção:
Sônia Dos Santos
Suplente:
Luiz Henrique Vieira Fórum de Planejamento RP4
Promoção:
Delegados:
José Amauri da Costa de Fraga Apoio:
IAB-RS (Instituto de Arquitetos do Brasil - Dep.
Leticia da Silva Fagundes
Rio Grande do Sul)
Maria Inês Bothona FLores
CPLAB-UFRGS (Laboratório Cidade em Projeto
Maria Jandira Rabelini de Fraga
- UFRGS)
Mario Predebon
Fórum de Planejamento RP4
Renato Moreli Guimarães
Patrocínio:
Apoio:
Moradores e representantes:
Ana Paula Medeiros - Mov. Social 2
PROREXT/UFRGS (Pró-Reitoria de Extensão/
Capinaré Acosta
UFRGS)
3
4
O Plano Popular de Ação Regional (PPAR) é cidade que se deseja viver. Os PPARs foram são mantidos, como a multissetorialidade, a
uma iniciativa conjunta que envolve diferentes utilizados como uma estratégia de mobilização abordagem da escala intermediária e a busca
setores da sociedade civil organizada e e participação social. de respostas ao QUEM, COMO, e QUANDO das
mobilizada. O Instituto de Arquitetos do Brasil propostas. O valor (QUANTO) das propostas
– Departamento Rio Grande do Sul (IAB - RS) Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
O não chegou a ser abordado nesta etapa do
elaborou o projeto de assistência técnica em Ambiental (PDDUA) de Porto Alegre prevê no projeto.
planejamento urbano insurgente em parceria seu sistema de planejamento a elaboração
com o Cidade em Projeto - Laboratório de de Planos de Ação Regional (PAR) com a rata-se, portanto, de um Plano que se
T
Ensino Pesquisa e Extensão (CPLAB – UFRGS). participação popular; mas, até os dias de hoje, distancia do olhar exclusivamente técnico, mas
O Coletivo Ambiente Crítico (CAC) e o Escritório a municipalidade não os colocou em prática. busca evidenciar as carências, os desejos, as
Modelo Albano Volkmer (EMAV) apoiaram o Um PAR nada mais é do que um plano que trata dificuldades da vida cotidiana e, sobretudo, das
projeto, além de dois Projetos de Extensão da a cidade a partir da escala intermediária e de lutas urbanas. É um Plano para além de uma
UFRGS: o Planos Populares de Ação Regional maneira multissetorial (habitação, mobilidade proposta otimista que foca em uma visão de
e o 4º Distrito: diálogo entre atores sociais e urbana, saneamento, saúde etc). Um PAR não cidade ideal. Representa uma estratégia de
conhecimento sobre o território. O Patrocínio é normativo como um Plano Diretor, ainda que luta e de diferentes formas de organização.
foi do Conselho de Arquitetos e Urbanistas do a partir da escala intermediária possa iluminar O PPAR é apenas uma etapa do processo; e,
Rio Grande do Sul (CAU-RS). possíveis modificações nas normas expressas revelam-se, desde já, seus limites e desafios
no plano regulador. A partir da realização de impostos na produção da cidade. Não se trata
projeto foi elaborado a partir da reivindicação
O um PAR é possível, também, elaborar de forma de um plano no qual a população é convidada a
de alguns Conselheiros, representantes das mais precisa as prioridades de investimentos, participar de forma consultiva. O PPAR é mais
Regiões de Gestão do Planejamento (RGPs) por se tratar de um plano de ação. do que um Plano Participativo ou Colaborativo,
no Conselho Municipal de Desenvolvimento o PPAR é um Plano Popular, pois é elaborado
Urbano Ambiental (CMDUA) de Porto Alegre. inda que o presente Plano dialogue com este
A pelas pessoas e para as pessoas. É, portanto, a
As parcerias populares com os Conselheiros, referencial, um Plano Popular como este tem realização de um momento do Direito à Cidade.
Delegados, moradores e movimentos sociais características específicas. O Plano Popular
foram fundamentais para a realização dos de Ação Regional (PPAR) tem por trás a ideia Clarice Misoczky de Oliveira
Planos; afinal, trata-se da criação de um de CONTRA PLANO, pois não é elaborado Vice-Presidente IAB-RS (2017-2019)
espaço de discussão e proposição sobre a pelo Estado. Ainda assim, alguns princípios CPLAB-UFRGS
5
Apoiar as reivindicações e os desejos das Confrontar a realidade desejada pelas
pessoas sobre a cidade onde vivem. O pessoas com a realidade existente da vida
diagnóstico e as propostas são elaborados urbana.
pelos moradores da região com auxílio de
assessoria técnica. Empoderar Conselheiros e Delegados do
CMDUA a partir do debate em suas Regiões
Registrar diferentes saberes e olhares sobre a e de um vocabulário técnico do campo da
região e sua relação com Porto Alegre, desde arquitetura e do urbanismo.
uma análise multissetorial (Educação, Saúde,
Mobilidade Urbana, Saneamento, etc.). Estimular a participação em espaços
esvaziados como os Fóruns Regionais de
Identificar temas prioritários para a Região. Planejamento, constituídos por Conselheiros
e Delegados.
Promover e documentar um resgate histórico
sobre o processo de urbanização da Região. Pensar em outras formas de organização
para além de parcerias público-privadas.
Promover o encontro entre moradores,
Conselheiros, Delegados, movimentos Tensionar o Estado a realizar o seu dever
sociais e lideranças comunitárias para com a sociedade.
debater e discutir a cidade que desejam.
Elaborar um documento que aborde a cidade a
Mobilizar a sociedade para o debate das partir da escala intermediária, diferentemente
questões urbanas, uma vez que o Estado de um Plano Diretor.
deve realizar a revisão do Plano Diretor com
a participação social, contemporâneo a este Realizar um momento de Direito à Cidade,
processo. compreendido como o direito à centralidade
das pessoas na decisão da vida urbana.
6
O projeto foi elaborado tendo em vista a A elaboração dos PPARs aconteceu a Definição da quantidade de oficinas e dos
possibilidade de participação das RPs que partir da interação da equipe técnica com locais e horários em que elas aconteceriam.
estavam engajadas em realizar seus Fóruns os representantes e moradores das RPs.
Regionais de Planejamento (FRPs). No início As atividades internas da equipe técnica O fluxo de trabalho durante o processo
do projeto foram convidadas aquelas Regiões consistiram em reuniões para organização de aconteceu conforme o Diagrama de Fluxo de
comprometidas com a realização dos Fóruns. atividades, além de realização de seminários Trabalho. As oficinas participativas foram a
O projeto foi apresentado aos conselheiros e sobre teorias de planejamento alternativo e principal interface entre a equipe técnica e
delegados de quatro RPs (1, 2, 4 e 7). No meio análise de planos populares desenvolvidos os FRPs, pois são quando os seminários de
do processo a RP5 aderiu ao projeto passando a no Brasil e no exterior, desenvolvimento de treinamento técnico e o compartilhamento
realizar seus Fóruns. metodologias para oficinas participativas, do conhecimento popular local se encontram,
sistematização dos dados e produção de gerando o acúmulo de informações
O presente Plano apresenta apenas os resultados material para oficinas e publicidade, mapas, sistematizadas no PPAR.
do processo desenvolvido junto à RP4. material gráfico para publicação física e digital
dos Planos.
A seguir é apresentada uma linha do tempo com
os principais eventos que pautaram o processo de Ficou a cargo dos Representantes das RPs
elaboração das oficinas e planos. Ela representa envolvidas no projeto as seguintes atividades:
de maneira sintética o processo desenvolvido
com todas as RPs envolvidas no projeto, além de Divulgação e mobilização da comunidade
algumas especificidades referentes ao processo das RPs para a participação nas oficinas;
da RP4. Diagrama de Fluxo deTrabalho
(fonte: elaborado pela Equipe PPAR)
2. Momento de formação;
8
LINHA DOTEMPO: PLANO POPULAR DE AÇÃO REGIONAL DA RP4
(fonte: elaborado pela Equipe PPAR)
Simultaneamente, a prática urbana dos No terceiro momento, os participantes bolinhas de isopor para localizar no mapa de
participantes da oficina na vida cotidiana receberam bandeirinhas em que deveriam trabalho as propostas elaboradas. Ao final
foi elaborada no mapa de trabalho. Cada escrever individualmente as principais da oficina, os participantes socializaram as
participante identificou seus principais transformações urbanas que ocorreram propostas e debateram com o grande grupo.
deslocamentos no mapa com alfinetes para em lugares do seu entorno. Em seguida,
marcar lugares e linhas coloridas para traçar as eles se reuniram em pequenos grupos e
rotas. As adaptações do modelo das oficinas escolheram alguns dos lugares para descrever
são planejadas considerando o tempo de o processo de transformação em cartões.
duração e o número de participantes em cada No final, os participantes apresentaram
RP. seus resultados ao grande grupo, buscando
explorar as múltiplas dimensões que se
destacaram em cada transformação, estas
sendo: imobiliária, arquitetônico-urbanística,
institucional, financeira, simbólica, escalar,
política e socioambiental. As bandeirinhas OFICINA DO FUTURO - RP4 (31.08.2019) (fonte: Equipe PPAR)
com a localização das transformações foram OFICINA DO FUTURO - MATERIAIS (fonte: elaborado pela Equipe PPAR)
RP4
Aqui são apresentados alguns dados gerais da
RP4 como: os bairros que fazem parte, o Fórum
Regional de Planejamento e dados do IBGE.
ESTE PLANO
Também é feito um resgate do que está previsto
no atual Plano Diretor (PDDUA) para a região.
identificados no mapa. 3
1
14
6 5
19
21 relacionadas sa-1
mt-5
mt-2
ao lugar.
11
17
7 9 4
8
18 h-1
10
FOTO DO LUGAR
resumo sobre as Leituras comunitárias do presente resumo sobre as Leituras comunitárias do passado QUADRO DE pROPOSTAS
temas lugares de ref. Leitura comunitária
POSITIVO TEMA o que
tema Aspectos positivos sobre os pontos de referência citados no tema. [TEMA1] lugar 1
Aqui são discutidas as transformações
relacionadas ao lugar. MAPA .
comO
quem
NEGATIVO FOTO NOTA: Estatuto da Cidade 10
[TEMA1] Aqui são discutidas as transformações quando
Aspectos negativos sobre os pontos de referência citados no tema. lugar 2 cÓDIGO
[TEMA3] relacionadas ao lugar. proposta
prazo
1 bom jesus 4 jardim do salso 7 morro santana
Nesta parte apresentamos algumas 2 chácara das pedras 5 JARDIM sabará 8 três figueiras
características sociodemográficas e territoriais 3 6
da RP4 para uma breve contextualização. A área
jardim carvalho mario quintana 9 vila jardim
DADOS GERAIS
Figueiras, Chácara das Pedras e Vila Jardim 2. CHÁCARA DAS PEDRAS
se contrapõem ao complexo da Bom Jesus e o 3. JARDIM CARVALHO
Bairro Mário Quintana, por exemplo. Os bairros 4. JARDIM DO SALSO
de população mais rica localizam-se na borda 5. JARDIM SABARÁ
de proximidade ao centro, enquanto os bairros
6. MÁRIO QUINTANA
de população mais vulnerável localizam-se na A Região de Gestão do Planejamento 04 (Leste/Nordeste), como o próprio nome diz, está localizada
7. MORRO SANTANA
periferia de Porto Alegre. Recentemente, uma na região leste de Porto Alegre, ao longo da Av. Protásio Alves, que conecta a região central ao
8. TRÊS FIGUEIRAS
transformação marcante da região tem sido município de Viamão. Ela é composta por 9 bairros e tem população total de 151.543 habitantes
9. VILA JARDIM
a construção de grandes empreendimentos (11% da população do município) vivendo em uma área de 26,1km². A taxa de analfabetismo da sua
habitacionais, viabilizados pela aprovação de população é de 2,6%, e o rendimento médio dos responsáveis por domicílio é de 6,3 salários mínimos.
Projetos Especiais. (IBGE, 2010).
11
12
PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL
O Plano de Melhoramentos, coordenado pelo região que posteriormente seria denominada 4º
engenheiro-arquiteto João Moreira Maciel em Distrito. Dentre esses estudos, foram lançadas a Uma perspectiva de projeto de cidade e de
1914, apresentou uma primeira proposta de estrutura de vias perimetrais e a possibilidade de gestão democrática.
organização da cidade para área localizada criação do Túnel da Conceição.
entre o que hoje se denomina Centro Histórico O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
e as imediações do atual Parque Farroupilha Em 1959, a cidade passou a ter seu primeiro Ambiental de Porto Alegre (PDDUA) foi
(conhecido como Parque da Redenção). Plano Diretor sob a forma de lei. Houve avanço aprovado e entrou em vigor em 1999, trazendo
Mediante um conjunto de ações que envolviam na definição de zoneamentos para atividades consigo avanços em diversos aspectos.
especialmente a valorização de uma rede viária urbanas, altura das edificações e demais regras
estruturada e uma proposta de saneamento para a construção no espaço dos lotes dos Elaborado a partir de um processo de
urbano, compatíveis com a realidade da época, proprietários urbanos. A abrangência espacial do discussão sobre a cidade do futuro, esse
o plano apresentou também uma preocupação Plano se prolongava desde o Centro Histórico até Plano propõe uma cidade que reconhece a
com a valorização de espaços de referência, as imediações da Terceira Avenida Perimetral. diversidade e introduz, para além da lógica
como o Porto e o Parque da Redenção. Na sua Passados alguns anos, a conclusão de estudos predominante de valorização de um plano
essência, ele tinha o desejo de transformar a sobre as expansões urbanas gerou o Plano regulador da propriedade privada, estratégias
cidade colonial numa cidade moderna. Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), de desenvolvimento urbano. Além disso, ele
em 1979. Este plano avançou significativamente incorpora instrumentos para uma política
O Plano Gladosch, desenvolvido entre 1935 e em relação ao anterior na abrangência de habitacional de interesse social e princípios
1938 pelo arquiteto-urbanista Arnaldo Gladosch, suas proposições, incorporando inclusive uma originados do Capítulo da Política Urbana da
conta com uma série de estudos essencialmente proposta de sistema de planejamento como Constituição Federal de 1988. Por meio da
viários para a área central de Porto Alegre e para a parte do documento legal. introdução de novos conteúdos, o PDDUA
qualifica um sistema de planejamento que
reforça a necessidade de participação da
sociedade no processo de planejamento
urbano e a perspectiva de monitoramento do
desenvolvimento urbano. Assim, ele fortalece
uma gestão democrática do planejamento
urbano, estruturando um sistema de
planejamento que reconhece um Conselho
Municipal do Desenvolvimento Urbano
Ambiental (CMDUA) e Regiões de Gestão do
Planejamento (RGP, também conhecidas como
Linha do tempo: estudos, projetos e planos para Porto Alegre RP) associadas às Regiões do Orçamento
(fonte: elaborado pela Equipe PPAR) Participativo, existentes desde 1989.
13
De forma inovadora, o PDDUA introduz as Passados 20 anos do seu processo de
estratégias: Estruturação Urbana, Mobilidade aprovação, o PDDUA entra neste momento
Urbana, Malha Urbana, Uso do Solo em processo de nova avaliação, conforme
Privado, Qualificação Ambiental, Promoção exigência do Estatuto da Cidade. O momento,
Econômica, Produção da Cidade e Sistema portanto, é de reunir esforços para que os
de Planejamento. Pela primeira vez, um plano desejos das comunidades possam fazer parte
diretor de Porto Alegre incorpora diretrizes das mobilizações que estão se organizando PDDUA - Estratégia de Sistema de Planejamento:
espacializadas e programas específicos para o para a valorização de uma cidade para todos. Regiões de Gestão do Planejamento
tema da economia.
Os mapa das RPs e das Macrozonas ilustram
Pensando na produção da cidade, pela a divisão territorial que compõe o sistema de
primeira vez também introduz as bases para planejamento da cidade pensado a partir do
uma política habitacional de interesse social, PDDUA. O esquema abaixo demonstra os
capaz de destacar a regularização fundiária e a diferentes níveis e esferas de participação
produção de novas habitações como conteúdos prevista na Lei. Já o Modelo Espacial representa
fundamentais. Com vistas à garantia da função o projeto de cidade a partir do qual Porto Alegre
social da propriedade urbana, são adicionados se desenvolveria. Para a área da RP4, o PDDUA
os instrumentos Área Especial de Interesse propôs como elementos estruturadores do
Social e Área Urbana de Ocupação Prioritária. Modelo Espacial um Corredor de Urbanidade,
Na sua lógica de plano que é processo e que Corredores de Centralidade, Áreas Especiais e
também é projeto de cidade, destaca territórios Áreas miscigenadas.
específicos da cidade – por exemplo o 4º
Distrito, a orla do Guaíba e o bairro Lomba do
Pinheiro – como elementos estruturadores do
seu modelo espacial e passíveis de projetos
coordenados pelo Poder Público Municipal.
14
A RP4, definida pelo PDDUA como espaço de
participação social no planejamento urbano da
cidade, é constituída por nove bairros de Porto
Alegre (Lei Municipal nº 12.112/2016). Tem como
grande eixo estruturador a Av. Protásio Alves, que
MZ 3 CIDADE XADREZ
atravessa a região em toda a sua extensão oeste-
leste até chegar ao município de Viamão.
MZ 4 CIDADE DA TRANSIÇÃO
15
Estratégia de Estruturação Urbana Estratégia de Mobilidade Urbana
Programa de Espaços Abertos Programa de Integração Metropolitana
RECUPERAÇÃO DO SOLO
RECUPERAÇÃO PAISAGÍSTICA
RECUPERAÇÃO URBANA
3 MISTA 1
5 MISTA 2
9 MISTA 4
17 A I INSTITUCIONAL; -
17
18
Nesta parte apresentamos os resultados da
Oficina do Presente, em que os participantes
através do Portal de Dados Abertos da Prefeitura COMO LER 1 AP
R
ESTE PLANO
Municipal de Porto Alegre e do Observatório da
refletiram sobre a situação atual da RP4. Cidade de Porto Alegre (ObservaPOA). A leitura
Apresentamos um mapa de pontos de comunitária realizada pelos participantes da
referência e de conflito da Região e, em seguida, oficina localiza no território os pontos positivos
exploramos os pontos positivos e negativos de e negativos relativos ao tema em questão.
diversos temas urbanos. A RP4 escolheu tratar
dos seguintes temas: habitação, educação, 2 Leituras comunitárias 3 Leit
segurança, drenagem, saneamento, gestão
de resíduos meio ambiente, mobilidade e
transporte, esporte e lazer, assistência social
presente P
e cultura e patrimônio. MAPA DE PONTOS DE MAPA RELACIONADO AO TEMA MAPA D
REFERÊNCIA E CONFLITOS TRANSF
TEMA
Para cada um desses temas, é apresentado
Aqui são discutidos os
o diagnóstico elaborado pelos participantes aspectos positivos e negativos
e um mapa temático que agrega a leitura relacionados ao tema e
identificados no mapa.
técnica à leitura comunitária. A leitura técnica é
representada pelos dados oficiais da Prefeitura
Municipal de Porto Alegre (PMPA), disponíveis
Oficina do Presente (16/03/2019) (fonte: Equipe PPAR)
Gráfico
pontos
Gráficos que classificam positiva
os pontos por temas: que nu
LEITURA COMUNITÁRIA
TEMAS ESCOLHIDOS
Economia pontos positivos (+) Cultu
PELA RP4
Habitação
e negativos (-) marcados Habitaç
Esporte e Lazer
pelos participantes Mobilização Soc
Mobilização Social
Outros* LEITURA TÉCNICA Outro
NEGATIVO
[TEMA1
Aspectos negativos sobre os pontos de referência citados no tema. [TEMA3
Oficina do Presente (16/03/2019) (fonte: Equipe PPAR) “Como ler este plano” (fonte: elaborado pela Equipe PPAR)
19
A temática do Presente parte da identificação
de pontos de referência no território, tais
como equipamentos, espaços públicos,
pontos comerciais e demais aspectos que
caracterizam a RP4. O mapa a seguir apresenta
os pontos de referência identificados pelos
participantes na Oficina do Presente.
20
Oficina do Presente - Pontos de Referência
(fonte: elaborado pela Equipe PPAR)
O gráfico a seguir apresenta o número de pontos
de referência e pontos de conflito associados a
PONTOS DE REFERÊNCIA PONTOS DE conflito cada uma das temáticas urbanas. A temática
mais lembrada foi Mobilidade, seguida por
Saúde.
1 Alagamento Ipê 2 14 Arroio Mem de Sá - poluído
12 R. A, Vila Fátima - Fluxo 25 R. Jayr Amaury Koebe - local de drogadição, violência social
27 R. São Benedito
29 Trânsito, caos
PONTOS DE REFERÊNCIA e conflito 30 Unidade de Saúde Vila Jardim
31 Valão da Panamá
32 Posto de Saúde Bom Jesus
Pontos de Referência e Pontos de Conflito porTemática Urbana
(fonte: elaborado pela Equipe PPAR)
21
HABITAÇÃO
LEITURA TÉCNICA
LEITURA COMUNITÁRIA
C
Foi apontada a necessidade de regularização fundiária
das áreas de risco, onde há situação de insalubridade
e ocorrem alagamentos e deslizamentos de terra.
São exemplos: as regiões da Vila Pinto, Riacho Doce,
B
Laranjeiras, Boa Vista e R. Men de Sá - algumas já
contam com mais de 20 anos de luta pela regularização.
Foi citado também o conflito existente entre as vilas de
A C
baixa renda e os grandes empreendimento imobiliários
de alto padrão (Projetos Especiais), que além do impacto
D ambiental causam impacto social negativo, pois os
moradores são constrangidos pelos seguranças dos
novos condomínios, sentindo-se como se estivessem
B “invadindo” o espaço.
C
A
LEITURA TÉCNICA
C
A
O Mapa ao lado mostra a localização de situações negativas
no que diz respeito à temática da Educação. Em preto e cinza
estão localizadas as creches, pré-escolas, equipamentos de
B
ensino fundamental, médio e Educação de Jovens e Adultos
(EJA), segundo dados oficiais da PMPA. Note que o mapa
mostra apenas a localização das escolas; não é fornecido o
número de vagas oferecidas para equipamento de educação.
LEITURA COMUNITÁRIA
A
LEITURA TÉCNICA
LEITURA COMUNITÁRIA
LEITURA TÉCNICA
LEITURA COMUNITÁRIA
25
SANEAMENTO, DRENAGEM E GESTÃO DE RESÍDUOS
LEITURA TÉCNICA
LEITURA COMUNITÁRIA
1km N
Foram citados como pontos negativos a
LEITURA TÉCNICA LEITURA COMUNITÁRIA saturação das redes de esgoto existentes devido
à construção de novos empreendimentos e
RP4 PONTOS DE ALAGAMENTO A MORRO SANTANA (-)
a existência de rede mista, em que não há
PORTO ALEGRE separação entre as redes de esgoto pluvial e
ÁGUA cloacal. Além disso, há áreas sem acesso direto
PRAÇAS E PARQUES à água potável e sem projetos de saneamento
básico, como na parte alta do Morro Santana,
VIAS PRINCIPAIS 1km N
próximo à pedreira e à Vila Laranjeiras,
LEITURA TÉCNICA LEITURA COMUNITÁRIA consideradas áreas de risco.
Oficina do Presente - Saneamento Básico 26
(fonte: elaborado pela Equipe PPAR) RP4 PONTOS DE ALAGAMENTO A MORRO SANTANA (-)
PORTO ALEGRE
ÁGUA
MEIO AMBIENTE LEITURA TÉCNICA
LEITURA COMUNITÁRIA
1km N
Foram apontadas duas demandas importantes.
A primeira é a educação ambiental, que foi
LEITURA TÉCNICA LEITURA COMUNITÁRIA colocada como necessária para que a coleta
A CENTRO ESPORTIVO E CULTURAL BOM JESUS (+)
seletiva seja feita de maneira adequada e
RP4 VEGETAÇÃO
para que menos lixo seja descartado na rua.
PORTO ALEGRE ÁREA DE PROTEÇÃO B R. MEM DE SÁ (-) A segunda é a opção de transformação de
PERMANENTE (APP) resíduos orgânicos das residências em energia
ÁGUA C SEDE CAMPESTRE DO SESC (-)
PRAÇAS E PARQUES elétrica, uma solução coletiva para diminuição
D MORRO SANTANA (+)
1km N de custos e de impacto ambiental. Isso criaria
VIAS PRINCIPAIS
oportunidades de emprego para os moradores
LEITURA TÉCNICA LEITURA COMUNITÁRIA
da região.
RP4 VEGETAÇÃO A CENTRO ESPORTIVO E CULTURAL BOM JESUS (+)
Oficina do Presente - Meio Ambiente
(fonte: elaborado Equipe PPAR)
PORTO ALEGRE ÁREA DE PROTEÇÃO B R. MEM DE SÁ (-)
PERMANENTE (APP) 27
ÁGUA C SEDE CAMPESTRE DO SESC (-)
PRAÇAS E PARQUES D MORRO SANTANA (+)
VIAS PRINCIPAIS
MOBILIDADE E TRANSPORTE
B
LEITURA TÉCNICA
A
B
O Mapa ao lado mostra a localização de situações negativas
no que diz respeito à temática da Mobilidade Urbana. O Mapa
apresenta as linhas de transporte público coletivo, sendo
representadas com maior intensidade as vias que contam
A com o maior número de linhas.
LEITURA COMUNITÁRIA
LEITURA TÉCNICA
LEITURA COMUNITÁRIA
1km N
Foi apontada a carência de apoio e de espaços
LEITURA TÉCNICA de integração e recreação para idosos na
RP4 CENTRO DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) região, para que não sejam necessários
grandes deslocamentos. Também foi citada a
PORTO ALEGRE EQUIPAMENTO DE ASSISTENCIA SOCIAL
falta de berçários e de educação infantil para
ÁGUA que as mães tenham possibilidade de trabalhar.
PRAÇAS E PARQUES 1km N Muitos moradores não possuem CEP, o que
VIAS PRINCIPAIS dificulta ou impossibilita que tenham acesso
LEITURA TÉCNICA aos serviços públicos.
RP4 CENTRO DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS)
Oficina do Presente - Assistência Social
(fonte: elaborado pela Equipe PPAR)
PORTO ALEGRE EQUIPAMENTO DE ASSISTENCIA SOCIAL
ÁGUA 29
PRAÇAS E PARQUES
VIAS PRINCIPAIS
esporte e lazer LEITURA TÉCNICA
E C LEITURA COMUNITÁRIA
A
B
D Foram citados como aspectos positivos o
Centro de Educação Ambiental (CEA) e o
Centro de Relações Institucionais Participativas
(CRIP).
PORTO
Oficina do Presente - Cultura eALEGRE
Patrimônio B CENTRO DA JUVENTUDE BOM JESUS (-)
(fonte: elaborado pela Equipe PPAR)
ÁGUA C CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (CEA) (+) 31
PRAÇAS E PARQUES D CENTRO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS PARTICIPATIVAS (CRIP) (+)
VIAS PRINCIPAIS E CENTRO ESPORTIVO E CULTURAL BOM JESUS (-)
EQUIPAMENTOS CULTURAIS F CIRCO GIRASSOL (-)
32
33
34
COMO LER COMO
RP4 LER
1 APRESENTAÇÃO DA
Aqui são apresentados alguns dados gerais da
1
RP4 como: os bairros que fazem parte, o Fórum
Regional de Planejamento e dados do IBGE.
APRESENTAÇÃO
RP4
ESTE PLANO ESTE PLANO
Também é feito um resgate do que está previsto
no atual Plano Diretor (PDDUA) para a região.
17 8
18
Oficina do Presente.
7 9 4
10
identificados no mapa. 1
14
6 5
19
21 relacionadas
Por fim, apresentamos um quadro resumo da
3
ao lugar.
11
10
Oficina do Passado (13/05/2019 e 15/06/2019) (fonte: Equipe PPAR) “Como ler este plano” (fonte: elaborado pela Equipe PPAR)
35
Os Lugares do Passado foram identificados
pelos participantes da Oficina do Passado.
São áreas, espaços públicos e edificações
considerados importantes na história da
RP4, sendo referências significativas para a
comunidade local. O mapa a seguir mostra
a localização desses lugares, diferenciando
os espaços que sofreram danos daqueles
que sofreram melhorias; também estão
representados os lugares que os participantes
desejam que melhorem.
3 Desemprego
Os Lugares do Passado mais lembrados se
relacionam com a temática de Mobilidade e
4 Desrespeito ao meio ambiente (nascente de rio)
Transporte, em que predominaram os danos.
5 Falta de infraestrutura para o fluxo de veículos Em seguida, a temática que mais citadas foi
Economia.
6 Falta de ônibus para a comunidade
10 Pio X
13 Vila Ipê 2
18 Escola e creche
37
Relatos e comentários sobre Lugares do Passado, destacando-se os principais
aspectos e temáticas urbanas citados na Oficina do Passado. POSTOS DE SAÚDE LESTE/NORDESTE
Foram implantados Postos de Saúde, mas o
atendimento está aquém das necessidades
18 rp4 da região, de modo que as comunidades vêm
sofrendo um alto impacto por não conseguir
atendimento. Além disso, foi apontado que os
profissionais também estão sofrendo e até
mesmo adoecendo por não possuir estrutura
Com relação à região do Fórum Regional de Costa aguarda o asfaltamento da via para adequada para trabalhar, o que faz com que não
Planejamento 4, foram citados como aspectos possibilitar o tráfego de uma linha de ônibus consigam prestar o atendimento necessário.
positivos: a implantação de escolas com ensino que irá contemplar centenas de famílias. Comentam que no Posto apenas “foram
desde a Educação Básica até o Ensino Médio; levantadas paredes e colocada na frente uma
a criação de postos 24h e mais UBS dentro placa escrito ‘Posto de Saúde’”.
das comunidades; a parceria com o Instituto
Lojas Renner para realização de projetos na
comunidade, além do acesso ao saneamento
básico, como construção de rede de esgoto, e 1 2 11 AV ANTÔNIO DE CARVALHO
o asfaltamento de ruas.
13 20 RUA PIO X | VILA IPÊ 2
Constatou-se, no entanto, que a insegurança do
espaço público se reflete na insegurança sofrida
pelos alunos para ter acesso à Educação. Em
relação à saúde, há necessidade de melhoria A Zona Leste como um todo foi invadida por
no atendimento e no acesso a medicações. condomínios de médio e alto padrão, porém
a estrutura da malha viária e a mobilidade
Diversos moradores clamam por regularização urbana não foram adequadas para essa nova
A praça era conhecida como “Praça dos Porcos” Mas enfim, foi uma relação, bem como
BAIRRO BOM JESUS
ou “Praça dos Cavalos” devido à presença de
lama e sujeira. A partir da mobilização dos
a gente já explicou, entre a Renner com MOBILIZAÇÃO SOCIAL
moradores em parceria com o Instituto Lojas
toda comunidade da Bom Jesus. A Renner [INFRA]
Renner iniciou-se um movimento comunitário usou do Instituto Elos né, pra fazer esse
para a transformação desse espaço, que momento de sentimentos e valores dentro
antes estava abandonado, mas que hoje é da comunidade. A comunidade se mobilizou para cobrar
lugar de esporte, lazer e diversão. Em razão do
sucesso dessa mobilização, as iniciativas de dos órgãos públicos que fossem realizadas
desenvolvimento da comunidade continuam obras de saneamento básico, asfaltamento
agora contando com mais praças. das ruas e acesso à educação. A partir
desse movimento foram criadas escolas que
A Praça dos Anjos é considerada o único atenderam a demanda que até então não era
espaço de lazer dentro da comunidade, pois suprida; o posto de saúde foi privatizado e
o Centro Cultural e Esportivo Bom Jesus, que houve melhorias; houve a vinda do Instituto
é um equipamento público, tem horário de Lojas Renner. No entanto, houve uma série de
funcionamento - ou seja, em determinados transformações negativas. O novo acesso que
horários não é possível utilizar a praça. Existe foi criado não teve manutenção, e a estrutura da
ainda uma praça com um campinho de futebol Praça dos Anjos, 2011 via não suportou o número de veículos e o peso
e alguns brinquedos na R. Srg. Manoel Arruda,
(fonte: Google Street View)
excessivo de caminhões que agora transitam
porém ela está abandonada e é utilizada por ali. Assim, há transtorno com a falta de
apenas pelos moradores do entorno, pois é acesso e de mobilidade. Além disso, as redes
pouco conhecida. de esgoto pluvial e cloacal são misturadas e
causam problemas mesmo quando não chove.
O único espaço de lazer é essa praça. Única Foi ressaltada a importância do Orçamento
pracinha com balanço, etc. (...) Essa praça aqui, Participativo e feito o alerta de que o Prefeito
por exemplo, hoje e amanhã, quando tem os Nelson Marchezan Júnior (PSDB) criou um
campeonatos tá vindo muita gente, quase Projeto de Lei para tirar orçamento dos fundos.
quinhentas pessoas, vem muita gente, muita Está ocorrendo uma grande mobilização das
gente participar. A gente brincava que parecia comunidades e das instituições, que estão
que o pessoal nem tomava chimarrão… que elaborando moção de repúdio a esse ataque aos
ninguém tomava chimarrão, que todo mundo
fundos, conselhos e sociedade civil organizada.
tinha medo. E agora todo mundo descendo, as
Foi salientada a importância democrática do
crianças e tudo. Os torneio das gurias voltou
Fundo da Saúde e do controle social.
fortemente.
39
BAIRRO BOM JESUS
VILA MATO SAMPAIO
[INFRA]
41
42
43
44
COMO LER 1 APRESENTAÇÃO DA
RP4
Aqui são apresentados alguns dados gerais da
RP4 como: os bairros que fazem parte, o Fórum
Regional de Planejamento e dados do IBGE.
COMO LER 1 AP
R
ESTE PLANO
Também é feito um resgate do que está previsto
ESTE PLANO
Oficina do Futuro, em que os participantes
2 Leituras comunitárias 3 Leit
as comunitáriasdesenvolveram as propostas de interesse da 3 Leituras comunitárias 4 Leituras comunitárias
presente PA
futuro
comunidade que consideraram mais relevantes.
esente A RP4 escolheu os seguintes temas: habitação,
educação, mobilidade, meio ambiente, saúde,
mobilização, drenagem, saneamento e gestão
PASSADO MAPA DE PONTOS DE MAPA RELACIONADO AO TEMA MAPA DE
REFERÊNCIA E CONFLITOS TRANSFO
TEMA
OS DE de resíduos, raça eMAPA
planejamento.
RELACIONADO AO TEMA MAPA DE PONTOS DE LOCALIZAÇÃO DAS PROPOSTAS
CONFLITOS TRANSFORMAÇÃO URBANA
1 1 1 LUGAR Aqui são discutidos os
aspectos positivos e negativos
Apresentamos as TEMA propostas com sua [TEMA]
relacionados ao tema e
identificados no mapa.
localização na RP4.Aqui
O item “o que dizoso Estatuto
são discutidos
da Cidade?” indica quais sãopositivos
aspectos e negativosdo
os instrumentos Aqui são discutidas as mt-7
relacionados ao tema e transformações
12
Estatuto da Cidadeidentificados
que podem contribuir para
no mapa. relacionadas mt-5
Gráficos
19
ao lugar.
11
pontos p
17
7 9 4
8
18 h-1
positivas
os pontos por temas: que nun
por instrumentos do Estatuto. Por fim, FOTO DO LUGAR
TEMAS ESCOLHIDOS
LEITURA COMUNITÁRIA
apresentamos um cronograma para realização Economia
PELA RP4
pontos positivos (+)
e negativos (-) marcados
Cultura
ssificam participantes da Oficina do Futuro. positivas, negativas, ou, Outros* LEITURA TÉCNICA
temas escolhidos para propostas:
Outros*
mas: Oficina do Futuro (31/08/2019) (fonte: Equipe PPAR) dados oficiais sobre o tema
que nunca aconteceram:
LEITURA COMUNITÁRIA resumo sobre as Leituras comunitárias do presente resumo so
TEMAS ESCOLHIDOS
pontos positivos (+) Cultura Habitação 7
PELA RP4
27
Mobilização Social 1
2
Aspectos positivos sobre os pontos de referência citados no tema. [TEMA1]
LEITURA TÉCNICA Outros* 5
NEGATIVO Outros* 4
[TEMA1]
dados oficiais sobre o tema Aspectos negativos sobre os pontos de referência citados no tema. [TEMA3]
re as Leituras comunitárias do presente resumo sobre as Leituras comunitárias do passado QUADRO DE pROPOSTAS
temas lugares de ref. Leitura comunitária
POSITIVO TEMA o que
Aspectos positivos sobre os pontos de referência citados no tema. Aqui são discutidas as transformações comO
[TEMA1] lugar 1 MAPA
relacionadas ao lugar. .
quem
NEGATIVO FOTO NOTA: Estatuto da Cidade
[TEMA1] Aqui são discutidas as transformações quando
Aspectos negativos sobre os pontos de referência citados no tema. lugar 2 cÓDIGO
[TEMA3] relacionadas ao lugar. proposta
prazo
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
notas de fim
Os mapas e modelos espaciais do Plano Diretor
foram obtidos na página da SMURB no site da
Prefeitura de Porto Alegre e nos documentos
do Plano Diretor de Porto Alegre de 1997 e de
2010.
65
anexos
Artigo 2º do Estatuto da Cidade V – oferta de equipamentos urbanos e do Município e do território sob sua área de
LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001. comunitários, transporte e serviços públicos influência;
adequados aos interesses e necessidades da
Art. 2o A política urbana tem por objetivo população e às características locais; IX – justa distribuição dos benefícios e ônus
ordenar o pleno desenvolvimento das funções decorrentes do processo de urbanização;
sociais da cidade e da propriedade urbana, VI – ordenação e controle do uso do solo, de
mediante as seguintes diretrizes gerais: forma a evitar: X – adequação dos instrumentos de política
a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos; econômica, tributária e financeira e dos gastos
I – garantia do direito a cidades sustentáveis, b) a proximidade de usos incompatíveis ou públicos aos objetivos do desenvolvimento
entendido como o direito à terra urbana, à inconvenientes; urbano, de modo a privilegiar os investimentos
moradia, ao saneamento ambiental, à infra- c) o parcelamento do solo, a edificação ou o geradores de bem-estar geral e a fruição dos
estrutura urbana, ao transporte e aos serviços uso excessivos ou inadequados em relação à bens pelos diferentes segmentos sociais;
públicos, ao trabalho e ao lazer, para as infra-estrutura urbana;
presentes e futuras gerações; d) a instalação de empreendimentos ou XI – recuperação dos investimentos do Poder
atividades que possam funcionar como pólos Público de que tenha resultado a valorização de
II – gestão democrática por meio da geradores de tráfego, sem a previsão da infra- imóveis urbanos;
participação da população e de associações estrutura correspondente;
representativas dos vários segmentos da e) a retenção especulativa de imóvel urbano, XII – proteção, preservação e recuperação
comunidade na formulação, execução e que resulte na sua subutilização ou não do meio ambiente natural e construído,
acompanhamento de planos, programas e utilização; do patrimônio cultural, histórico, artístico,
projetos de desenvolvimento urbano; f) a deterioração das áreas urbanizadas; paisagístico e arqueológico;
g) a poluição e a degradação ambiental;
III – cooperação entre os governos, a iniciativa h) a exposição da população a riscos de XIII – audiência do Poder Público municipal e
privada e os demais setores da sociedade no desastres. (Incluído dada pela Lei nº 12.608, de da população interessada nos processos de
processo de urbanização, em atendimento ao 2012) implantação de empreendimentos ou atividades
interesse social; com efeitos potencialmente negativos sobre
VII – integração e complementaridade entre as o meio ambiente natural ou construído, o
IV – planejamento do desenvolvimento das atividades urbanas e rurais, tendo em vista o conforto ou a segurança da população;
cidades, da distribuição espacial da população desenvolvimento socioeconômico do Município
e das atividades econômicas do Município e do e do território sob sua área de influência; XIV – regularização fundiária e urbanização
território sob sua área de influência, de modo a de áreas ocupadas por população de baixa
evitar e corrigir as distorções do crescimento VIII – adoção de padrões de produção e renda mediante o estabelecimento de normas
urbano e seus efeitos negativos sobre o meio consumo de bens e serviços e de expansão especiais de urbanização, uso e ocupação do
ambiente; urbana compatíveis com os limites da solo e edificação, consideradas a situação
sustentabilidade ambiental, social e econômica socioeconômica da população e as normas 66
ambientais;
XV – simplificação da legislação de
parcelamento, uso e ocupação do solo e
das normas edilícias, com vistas a permitir a
redução dos custos e o aumento da oferta dos
lotes e unidades habitacionais;
67
WWW.planospopularespoa.org
68