Contestação - Pratica Juridica
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SÃO PAULO - SP
ALPHA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, já adequadamente qualificada nos autos,
vem por meio do seu advogado Bruno Rai Santos do Carmo, com endereço eletrônico:
brunoraisantos@hotmail.com e Av. Cruzeiro do Sul, 1100 - Canindé, São Paulo - SP, 03033-020,
onde recebe intimações, com fundamento nos artigos 75, V, ligado com artigo 335 do Código de
Processo Civil, apresentar
CONTESTAÇÃO
NA AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizado por DARIO, também já qualificado
nos autos, com fundamento nos fatos abaixo expostos.
I – DOS FATOS
II – DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA
O Autor se equivocou quando ingressou a ação neste juízo. Sobre se tratar de matéria
laborativa, a ação precisaria ter sido proposta junto à Justiça do Trabalho, tipificando assim a
incompetência absoluta desse juízo de acordo com o artigo 337, II do CPC.
Sendo assim a remessa dos autos deve ser encaminhada para o Juízo Competente
III – DO MÉRITO
A) DA MOLÉSTIA PROFISSIONAL
No que tange a função desempenhada pelo autor na qual a empresa é ré, onde o autor é
auxiliar de escritório, não há nenhuma semelhança com a sua surdez, isso é simples de se
compreender pelo fato do autor ter trabalhado no aeroporto de Congonhas por dez anos, junto à
pista de pouso (anexo. 03).
A probabilidade de ter contraído essa moléstia em resultado deste trabalho é notória, levando
em consideração os elevados índices de ruídos desenvolvidos na pista de pouso dos aviões, como
também o fato de que, na hora de sua admissão na empresa ré, o seu exame médico admissional
comprovou a redução na sua capacidade auditiva (anexo.04).
Além disso, é necessário apontar que a empresa ré é absolutamente salubre, conforme prova
o laudo anexo (anexo. 05), qual impossibilita a aquisição da moléstia profissional alegada. E
também, nos termos do artigo 927 do Código Civil, apenas aquele que provocar danos a outrem é
obrigado a repará-lo, o que não acontece no caso da demanda.
Vale também evidenciar que cabe ao autor comprovar o dano e o nexo causal dentro da
atividade profissional prestada e a alegada surdez, que não veio a ser comprovado nos autos.
Em sua ocupação na empresa ré, o autor não ficava à exposição de ruídos contínuos ou
excessivos que viessem a gerar o dano citado, de modo diferente do que ocorria quando operava na
pista de pouso de aviões do aeroporto de Congonhas.
Portanto, é observada a inexistência de nexo causal entre qualquer conduta da ré e o dano
alegado.
IV – DOS PEDIDOS
a) seja acolhida a preliminar arguida, direcionando a remessa dos autos ao juízo competente;
b) seja a demanda julgada improcedente, visto que não há nexo causal entre a moléstia do
autor e qualquer atitude da fé;
OAB/SP 55.235
Referências Bibliográficas:
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895906/artigo-75-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893534/artigo-335-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.sajadv.com.br/novo-cpc/art-335-a-342-do-novo-cpc/
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893501/inciso-ii-do-artigo-337-da-lei-n-13105-de-16-de-
marco-de-2015/jurisprudencia
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677854/artigo-927-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10676591/artigo-950-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002