Plano de Aula

passos fundamentais
para montar um
Plano de Aula
Introdução Índice
Caros Educadores,
Sabemos o quanto um bom

plano de aula faz muita diferença
no nosso dia-a-dia, não é mesmo?
Parece tarefa fácil escrever um

plano de aula alinhado com as
diretrizes da BNCC (Base Nacional
Comum Curricular), mas é uma
das atividades mais complexas
com as quais temos de lidar.
Por conta disso, preparamos esse

material para que possam
planejar aulas com mais
segurança e eficácia.
Abraços,
TEAM YOU
Por que fazer um
plano de aula?
O plano de aula é importante para que os
educadores possam se preparar e refletir sobre
suas práticas pedagógicas. Além disso, permite
que alguns problemas sejam previstos,
materiais sejam separados, dificuldades sejam
previamente pensadas e soluções encontradas.
Com o plano de aula, é possível pensar nos
objetivos de aprendizagem, ou seja, nas metas
que se pretende alcançar com os alunos.
Conheça sua turma/
aluno/público.
Enquanto planejamos, é importante levarmos
em consideração fatores como idade, perfil da
turma e de alguns alunos em específico. Por
mais que pensamos no grupo, devemos
sempre pensar nas particularidades dos alunos.
Quais necessidades são do grupo? Quais são as
necessidades individuais? Se planejarmos uma
mesma proposta para todo mundo, como
podemos reservar espaço ou deixar abertura
para readequações, de acordo com as
necessidades individuais dos alunos? Às vezes
algumas observações no plano de aula nos dão
repertório e ideias como trabalhar com as
individualidades. Nem sempre é necessário
preparar muitas propostas pensando nas
especificidades. Há situações em que mudar a
consigna, trabalhar em duplas ou até mesmo a
forma de explicar já ajuda para atender essa
questão.
Estabeleça o conteúdo
programático
Algumas perguntas podem ajudar no momento de
planejar o conteúdo programático. Ainda que a
escola adote apostila, livros ou tenha um programa
curricular específico a ser seguido, estas perguntas
precisam ser feitas para que tenhamos segurança
das práticas adotadas e para que, também,
possamos adequar de acordo com a necessidade
da comunidade escolar com a qual atuamos.
Perguntas como:
• O que quero ensinar?
• Qual tema, assunto irei abordar?
• Como esse conteúdo se aplica na vida do aluno,
fora dos muros da escola?
• O que os alunos podem fazer com esses
conteúdos?
Essas perguntas nos ajudam a organizar melhor as

ideias e também a pensar nos objetivos, que é um
dos próximos passos na hora de planejar aula.
Leve em consideração
o tempo de aula
Pensar sobre quanto tempo temos de aula é muito
importante ou corremos o risco de planejar muitas
atividades ou poucas. O problema de planejar
poucas atividades para o tempo previsto é que os
alunos ficam ociosos e perdem tempo didático
fazendo outras coisas. Não é justo com eles e
compromete também a figura do professor.
Quando planejamos mais do que conseguimos dar,
nos perdemos quanto ao que vai efetivamente
conseguir ser dado ao longo do bi/trimestre e
também nos dá a sensação de que não
conseguimos nunca cumprir nada. Isso gera
ansiedade e frustração.
É lógico que imprevistos acontecem e por mais

bem planejada que esteja a aula, ela não está livre
de não ser cumprida.
O ideal é ter as famosas “cartas na manga” para o

caso de dar errado e também para o caso de ter
alunos que estejam bem sabidos no conteúdo.
Estratégias de planejamento
Selecione os
recursos didáticos
Quando pensamos quais abordagens, o que
faremos e quais estratégias utilizaremos,
também aparece a questão dos materiais que
serão utilizados na aula. É importante pensar
sobre eles. Quando colocamos um espaço no
plano de aula para escrever quais recursos
didáticos precisaremos, conseguimos nos
preparar antes de começar a aula sem risco de
esquecer os materiais antes de entrar em sala.
Avalie o
conhecimento
Avaliar o conhecimento do aluno não é aplicar
prova. Ela é uma das ferramentas para isso, mas
não a única e nem aquela a qual recorremos
para avaliar no dia a dia. Fazer perguntas, uma
roda de conversa, pedir ao aluno que conte o
que aprendeu ou propor uma atividade em
que ele tenha que documentar de alguma
forma sobre sua aprendizagem, dar espaço
para que os alunos faça perguntas, tudo isso
são maneiras de avaliar se os objetivos foram
atingidos para aquela aula e ajudam a pensar
nos próximos planejamentos. Outra forma é a
observação. Para que ela seja menos subjetiva,
sugerimos que haja uma pauta de observação
com descritores de aprendizagem, ou seja, com
objetivos de aprendizagem pré-definidos para
esta observação. Deixar um campo em branco
para observação gerais é muito importante
para que possamos anotar as falas dos alunos
que evidenciem sua aprendizagem. Um
caderno para essas anotações de falas também
é um bom aliado. Deixá-lo sempre à mão para
anotar o que os alunos dizem, impressões e
reflexões nos ajuda a avaliar, planejar outras
aulas e nos mantém atentos quanto às
particularidades da turma e dos alunos.
Seja flexível com
o plano de aula
O plano de aula é algo que projetamos. Várias
coisas podem acontecer no dia da aula. Desde
faltar luz até uma reação inesperada dos
alunos. A sala de aula e o cotidiano escolar são
cheios de surpresas. E muitas podem ser boas.
Por isso, flexibilizar o que antes foi planejado
tem de ser levado em consideração. Observar o
que está acontecendo, reação dos alunos e
adequar de acordo com os problemas e
questões que surgem.
Compartilhe com
colegas de profissão
Quando compartilhamos, temos mais ideias e
conseguimos ajuda. Deixar que outros colegas
leiam nossos planos de aula contribui para
nosso desenvolvimento profissional e é uma
potente ferramenta de formação. Pedir
sugestões e opinião sobre os planos ajuda a
resolver futuros problemas e até mesmo
contribui para conhecermos estratégias que
nunca vimos antes. Isso aumenta nosso
repertório, estimula cooperação entre a equipe
e nos faz refletir sobre nossa prática.
Releia antigos planos
de aula
Quando relemos antigos planos de aula
relembramos estratégias esquecidas, analisamos
nosso percurso enquanto professores, avaliamos o
que não cabe mais diante da mudança da
sociedade. Ler os planos logo após a aula também
nos ajuda a pensar o que deu certo e o que não deu
na aula. Essa reflexão ajuda a planejar as próximas
etapas.
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O ideal é ter as famosas “cartas na manga” para o

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