Docencia Ensino Superior
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Núcleo de Educação a Distância
R. Maria Matos, nº 345 - Loja 05
Centro, Cel. Fabriciano - MG, 35170-111
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira, Gerente Geral: Riane Lopes,
Gerente de Expansão: Ribana Reis, Gerente Comercial e Marketing: João Victor Nogueira
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
3
Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
4
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas! .
9
Abordaremos, nesta Unidade, o ensino superior no Brasil. Até o
final do século XIX existiam apenas 24 estabelecimentos de ensino su-
perior no Brasil com cerca de 10.000 estudantes. A partir daí, a iniciativa
privada criou seus próprios estabelecimentos de ensino superior graças à
possibilidade legal disciplinada pela Constituição da República (1891). As
instituições privadas surgiram da iniciativa das elites locais e confessionais
católicas (Teixeira, 1969).
O sistema educacional paulista surgiu nessa época e representou
a primeira grande ruptura com o modelo de escolas submetidas ao controle
do governo central. Dentre os cursos criados em São Paulo, nesse perío-
do, constam os de Engenharia Civil, Elétrica e Mecânica (1896), da atual
Universidade Mackenzie, que é confessional presbiteriana. Nos 30 anos
seguintes, o sistema educacional apresentou uma expansão considerável,
passando de 24 escolas isoladas a 133, 86 das quais criadas na década
de 1920 (Teixeira, 1969).
A partir da Lei nº 4.024/60 – a primeira Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional –, começou a se delinear um modelo federativo da
administração da educação nacional. Nas legislações que a sucederam –
Leis nº 5.692/71 e nº 5.540/68 – esse modelo veio se consolidando num
sistema em que o ensino superior fi cou sob a tutela da União e o ensino
de 1º e 2º graus a cargo dos Estados.
Com a Lei nº 9.394/96, verificou-se uma ampliação do princípio
federativo, aumentando a responsabilidade da administração municipal na
gerência e condução da educação básica da sua população, bem como,
transferindo para os sistemas estaduais a supervisão e a gerência dos
Conselhos Estaduais de Educação sobre as Instituições de Ensino Supe-
rior mantidas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios.
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
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ASPECTOS DO ENSINO
SUPERIOR
A UNIVERSIDADE NA SOCIEDADE
Toda sociedade precisa se desenvolver para sobreviver. Na
medida em que o desenvolvimento deve ter por base a sustentabilida-
de, ele deve atender às necessidades do presente sem comprometer
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O ENSINO SUPERIOR NO BRASIL
No Brasil colônia desenvolveu-se apenas atividades escolares
de catequese de indígenas, conduzidas por sacerdotes Jesuítas, por
quase 300 anos, até 1792, quando veio a ocorrer a expulsão dos Jesuí-
tas do Brasil. Membros de famílias brasileiras abastadas eram enviados
para obter educação em outros países, principalmente Portugal.
O primeiro colégio jesuíta foi fundado na Bahia em 1550, ser-
vindo de modelo e inspiração para os outros colégios a serem criados
pelo país posteriormente e os cursos oferecidos eram segundo Paim
(1987):
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Universidade Federal do Rio de Janeiro. (Villanova, 1948)
O sistema universitário é composto por instituições públicas
(federais ou estaduais), católicas e privadas. A estrutura compreende
universidades, faculdades e instituições isoladas. O objetivo do ensino
superior, no Brasil, é implantar ensino, pesquisa e extensão, embora
a pesquisa seja principalmente realizada em instituições federais. As
universidades também oferecem cursos de curta duração em diversas
disciplinas, atendendo a população universitária e a comunidade.
As carreiras do ensino superior são integradas em blocos,
como:
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contexto, cabe a elas a criar, organizar e extinguir cursos; elaborar es-
tatutos; atribuir graus, expedir e registrar diplomas; fixar currículos de
cursos e seus programas; fixar o número de vagas; celebrar contratos,
acordos e convênios; administrar rendimentos; programar pesquisas e
atividades de extensão; contratar e dispensar de professores; definir
planos de carreira.
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Figura 1 - Instituições por faixa do IGC 2017
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Figura 2 - Estrutura da Educação Brasileira
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Contudo, ocorrem circunstâncias em que um curso de bacharelado no
formato tradicional possa não atender às expectativas e necessidades
apresentadas. Enquanto a graduação tradicional possui foco mais am-
plo em elementos teóricos e conceituais, a tecnológica privilegia o de-
senvolvimento de competências profissionais, de acordo com as de-
mandas do mercado.
Uma das vantagens dos cursos superiores de tecnologia é a
redução no tempo em o aluno faz uma graduação e garante lugar no
mercado de trabalho. Os tecnólogos foram pensados para atender à
demanda por mão de obra qualificada dos mais diversos setores da
economia brasileira. Em apenas dois anos e meio de estudos, em mé-
dia, é possível a obtenção de um diploma de nível superior e, com maior
perspectiva, uma vaga de emprego tão logo ocorra a conclusão e a
formatura.
A especialização é um curso de pós-graduação lato sensu
que informa, atualiza e capacita o profissional que está no mercado de
trabalho. Diferentemente da graduação, generalista por excelência, a
especialização define habilidades técnicas específicas a determinado
tema, com programas nas mais diversas áreas de conhecimento, sendo
recomendado aos alunos que almejam seguir uma carreira acadêmica,
quer lecionando ou atuando em projetos, pesquisas, etc.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), as pós-gra-
duações também incluem os cursos designados como MBA (Mas-
ter Business Administration). É um curso lato sensu voltado para
quem quer aprimorar conhecimentos de administração e obter
uma visão aprofundada e global do mundo corporativo, sendo ge-
ralmente procurado por empresários, executivos e gestores. Com
duração mínima de 360 horas, ao final do curso, o aluno obterá
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É permitido cursar o doutorado após a graduação, sem passar
pelo mestrado, caso a instituição de ensino considerar relevante a pro-
posta de pesquisa do candidato a aluno. Na maioria das instituições,
contudo, a preferência é que se tenha o título de mestre. A seleção
inclui análise do currículo, aprovação do projeto de pesquisa e entrevis-
ta. Pode haver uma prova de conhecimentos específicos e gerais. Os
programas mais conceituados exigem o domínio de, pelo menos, dois
idiomas estrangeiros.
A extensão universitária é um meio de interação que deve exis-
tir entre a universidade e a comunidade na qual está inserida. É uma
espécie de ponte permanente entre a universidade e os diversos se-
tores da sociedade. Funciona como uma via de duas mãos, em que a
Universidade leva conhecimentos e/ou assistência à comunidade, e re-
cebe dela influxos positivos como retroalimentação tais como suas reais
necessidades, seus anseios, aspirações e também aprendendo com o
saber dessas comunidades.
Ocorre, em realidade, uma troca de saber, em que a universi-
dade também aprende com a comunidade sobre os valores e a cultu-
ra dessa comunidade. Assim, a universidade pode planejar e executar
as atividades de extensão respeitando e não violando esses valores e
cultura. Por meio da Extensão, a universidade influencia e também é
influenciada pela própria comunidade, significando dizer que permite
uma troca de valores entre a universidade e o meio.
Além dos cursos de graduação e pós-graduação, a Universi-
dade oferece, também, cursos de formação, capacitação e qualificação
para o público, bem como elabora e administra projetos sociais e am-
bientais articulados para a comunidade. Outra função social importante
da Universidade é a elaboração e articulação de políticas públicas por
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 -
UFF - Técnico em Assuntos Educacionais
Na década de 1990, frente aos desafios que se impunham no final
do século XX, a universidade enfrentava crises que demonstravam
a necessidade de reforma. As crises são:
I da hegemonia.
II da legitimidade.
III institucional.
IV de infraestrutura.
Dentre as afirmativas acima descritas:
(A) somente I e II estão corretas.
(B) somente I, II e III estão corretas.
(C) todas estão corretas.
(D) somente II e III estão corretas.
QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: IF-SP
Prova: FUNDEP - 2014 - IF-SP - Professor - Pedagogia
Considerando-se as reflexões de Silva Júnior e Sguissardi (2001)
sobre a educação superior no Brasil, analise as seguintes afirma-
tivas.
I. Ocorreu uma mercantilização do saber e do ensino superior nas
últimas décadas.
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II. A qualidade dos cursos está relacionada à dedicação de prefe-
rência integral do corpo docente e aos altos níveis de qualificação
profissional.
III. A autonomia universitária é vista como indissociável da demo-
cracia interna dos Institutos de Ensino Superior.
A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS
(A) I e II apenas.
(B) I e III apenas.
(C) II e III apenas.
(D) I, II e III.
QUESTÃO 3
Ano: 2017 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2017 -
UFC - Psicólogo - Escolar e Educacional
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A Educação Superior tem como finalidade central a formação para
a vida em sociedade, o que implica em uma inserção ativa de seus
indivíduos no sentido de transformá-la, para superar as limitações
que lhe impedem de ser um espaço de crescimento coletivo e indi-
vidual. Analise as proposições abaixo e marque a opção incorreta.
(A) Podem ser considerados tipos de intervenção da Psicologia Escolar
no ensino superior uma assessoria ao Plano de Desenvolvimento Insti-
tucional (PDI) e aos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs).
(B) O processo educativo tem como objetivo norteador colocar-se como
instrumento de organização, reorganização e ressignificação de valores
e conceitos que permitirão aos estudantes uma atuação consciente e
intencional no contexto em que estão inseridos.
(C) Podem ser consideradas dimensões de intervenção institucional da
Psicologia Escolar na Educação Superior a gestão de políticas, progra-
mas e processos educacionais na IES. Também as propostas pedagó-
gicas e funcionamento do curso e o perfil do estudante.
(D) Embora se apresente a importância do campo de atuação da Psico-
logia Escolar nas IESs, seu reconhecimento como importante colabora-
dora diante dos atuais desafios que enfrentam é praticamente inexisten-
te nos principais centros urbanos brasileiros.
QUESTÃO 4
Ano: 2015 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: COMPERVE -
2015 - UFRN - Técnico em Assuntos Educacionais
Leia as afirmações a seguir, relacionadas ao funcionamento das
instituições da educação superior.
I O ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo,
duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo.
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QUESTÃO 5
Ano: 2010 Banca: IFC Órgão: IFC-SC Provas: IFC - 2010 - IFC-SC -
Professor - Geografia
Tendo por base a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
assinale a alternativa INCORRETA sobre a formação dos profissio-
nais da educação:
(A) A formação de profissionais de educação para administração, pla-
nejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a edu-
cação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em
nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida,
nesta formação, a base comum nacional.
(B) A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em
nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em univer-
sidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação
mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro
primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na
modalidade Normal.
(C) A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prá-
tica de ensino de, no mínimo, duzentas horas.
(D) Os institutos superiores de educação manterão cursos formadores
de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal supe-
rior, destinado à formação de docentes para a educação infantil e para
as primeiras séries do ensino fundamental.
TREINO INÉDITO
Assunto: INEP
Assinale a alternativa correta que indica adequadamente uma das
funções do INEP.
(A) conceber, planejar, coordenar e operacionalizar as ações destinadas
à avaliação de IES, de cursos de graduação e de escolas de governo;
(B) conceber e planejar, apenas as ações destinadas à avaliação de
IES, de cursos de graduação e de escolas de governo;
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(C) conceber, apenas as ações destinadas à avaliação de IES, de cur-
sos de graduação e de escolas de governo;
(D) conceber e operacionalizar, apenas as ações destinadas à avalia-
ção de IES, de cursos de graduação e de escolas de governo;
(E) NDE
NA MÍDIA
DECRETO Nº 9.235, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2017
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere
o art. 84, caput , inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto
no art. 9º, caput , incisos VI, VIII e IX, e no art. 46, da Lei nº 9.394, de
20 de dezembro de 1996, na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, na
Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO
SISTEMA FEDERAL DE ENSINO
Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o exercício das funções de regulação,
supervisão e avaliação das instituições de educação superior - IES e
dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação lato sensu,
nas modalidades presencial e a distância, no sistema federal de ensino.
§ 1º A regulação será realizada por meio de atos autorizativos de
funcionamento de IES e de oferta de cursos superiores de graduação
e de pós-graduação lato sensu no sistema federal de ensino, a fim de
promover a igualdade de condições de acesso, de garantir o padrão de
qualidade das instituições e dos cursos e de estimular o pluralismo de
ideias e de concepções pedagógicas e a coexistência de instituições
públicas e privadas de ensino.
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Fonte: BRASIL
Data: 2017
Leia na íntegra em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2017/Decreto/D9235.htm
NA PRÁTICA
EDUCAÇÃO INFANTIL: LEGISLAÇÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA
Dados preliminares mostram que 75% das professoras que responde-
ram à pesquisa disseram alfabetizar seus alunos, o que nos leva a infe-
rir que há uma preocupação em preparar as crianças para o ensino fun-
damental, o que não constitui, segundo a LDB, finalidade da educação
infantil. Um aspecto interessante apresentado nos resultados é que a
preocupação em alfabetizar está presente mesmo entre as professoras
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que possuem formação em Pedagogia.
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DIDÁTICA E PRATICAS
PEDAGOGICAS NO ENSINO
SUPERIOR
DIDÁTICA COMO CIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR
A dialética aplicada à metodologia científica, tem a finalidade de
analisar, de modo crítico, os acontecimentos descritos através de um fe-
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Ainda, nesta mesma linha de pensamento, Pimenta et al, diz que:
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homens passaram a questionar, de forma exaustiva, todas as formas
possíveis de se ensinar algo a alguém. De modo que, ela passou a es-
tar presente quando o homem organizou a maneira de transmitir seus
conhecimentos ao exercitar uma prática pedagógica – uma Didática.
Libâneo (2007) aponta que a Didática tem como objeto de es-
tudo o processo de ensino, finalidades, pedagogias, condição e meios
de direção e organização do ensino e aprendizagem, pelos quais se as-
seguram a mediação docente de objetivos, os conteúdos e os métodos
para atingir a efetivação da assimilação dos conhecimentos.
Apesar da discussão de como ensinar e como sistematizar o
ensino ter sido uma preocupação dos educadores desde que se orga-
nizou a relação pedagógica, a Didática é considerada uma teoria do
ensino apenas a partir do século XVII:
do futuro profissional.
A autora salienta, ainda, que formar professores universitários
implica compreender a importância do papel da docência, proporcio-
nando um aprofundamento científico aliado ao conhecimento pedagógi-
co, que os capacite a responder questões fundamentais da universida-
de como instituição social, uma prática social que implica as ideias de
formação, reflexão, e crítica.
Com os levantamentos que são realizados ao longo dos cur-
sos fica claro as deficiências na formação do professor universitário. É
comum que a maioria das críticas nesses cursos em relação aos profes-
sores refere-se à falta de didática, por essa razão muito professor vem
realizando cursos de didática do ensino superior.
A prática pedagógica no Ensino Superior passa por diversos
desafios, visto que, precisa sempre articular ensino, pesquisa e exten-
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são e, por outro lado, a ausência de preocupação explícita das autori-
dades educacionais com a preparação de professores para o Ensino
Superior. As autoridades acreditam que o corpo discente das escolas
superiores é constituído por adultos, não precisando tanto de dedicação
quanto no corpo discente do ensino básico, constituído por crianças
e adolescentes. Os alunos do ensino superior, por já possuírem uma
“personalidade formada” e por saberem o que pretendem, não exigi-
riam de seus professores mais do que competência para transmitir os
conhecimentos e para sanar suas dúvidas, caso esse muito controverso
quando posto em prática.
Segundo ALTHAUS (2004), a ação didática no ensino superior
é pautada pelas tensões enfrentadas no cotidiano universitário e conso-
lida-se pelo o que é inerente à extensão: “A autêntica ação de estender
o conhecimento, via extensão universitária, operacionaliza-se por meio
de umas práxis dialética (mediadora entre universidade-sociedade-uni-
versidade) de produção/reprodução crítica do conhecimento” (RAYS,
2003, p.3). Segundo BORBA e SILVA ([s.d]):
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A formação de professores precisa articular teoria e prática, a
partir da análise de situações concretas do cotidiano escolar, à procura
de um conhecimento pertinente na reelaboração desse conhecimento,
traduzindo um processo de inovação;
É relevante que a formação de professores passe para “dentro
da formação”, isto é, ser conduzida e planejada pelos próprios professo-
res, de forma que os principiantes aprendam com os mais experientes;
A formação de professores necessita valorizar o trabalho em
equipe, pois a reflexão e o trabalho coletivo transformam-se em conhe-
cimento profissional, instigando processos de mudança e práticas con-
cretas de intervenção.
A formação precisa incentivar os professores a darem visibili-
dade social ao seu trabalho, a aprenderem a se comunicar com o pú-
blico, “a ter uma voz pública, a conquistar a sociedade para o trabalho
educativo, comunicar para fora da escola” (NÓVOA, 2009, p. 43).
A METODOLOGIA DIALÉTICA
Sobre a metodologia dialética entende-se o conhecimento não
pode ser transferido, porém construído nas suas ligações com o outro e
com o mundo. Nesse diapasão:
Quando o estudante se confronta com um tópico de estudo, o professor pode
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esperar que ele apresente, a respeito do mesmo, apenas uma visão inicial,
caótica, não elaborada ou sincrética, e que se encontra em níveis diferencia-
dos entre os alunos. Com a vivência de sistemáticos processos de análise
a respeito do objeto de estudo, passa a reconstruir essa visão inicial, que
é superada por uma nova visão, ou seja, uma síntese. A síntese, embora
seja qualitativamente superior à visão sincrética inicial, é sempre provisória,
pois o pensamento está em constante movimento e, consequentemente, em
constante alteração. Quanto mais situações de análises forem experiências,
maiores chances o aluno terá de construir sínteses mais elaboradas. O cami-
nho da síncrese para a síntese, qualitativamente superior, via análise, é ope-
racionalizado nas diferentes estratégias que o professor organiza, visando
sistematizar o saber escolar. É um caminho que se processa no pensamento
e pelo pensamento do aluno, sob a orientação e acompanhamento do pro-
fessor, possibilitando o concreto pensado. (ANASTASIOU, 2005, p. 09, grifos
no original).
social, de seu conhecimento prévio. Esse processo tem que ser entendido
de forma dinâmica e não estática ou como um ritual burocrático que to-
dos devem, necessariamente, cumprir, tendo como parâmetro um modelo
ideal. Assim, a teoria dialética do conhecimento nos aponta que o conhe-
cimento se dá, basicamente, em três grandes momentos: a Síncrese, a
Análise e a Síntese.
A mobilização para o conhecimento – a síncrese da teoria dialéti-
ca - procura estabelecer um vínculo inicial entre o aluno e o objeto de estu-
do através de uma provocação, de uma pergunta instigadora. Vasconcellos
(2002) acredita que realizar uma tarefa sem saber o porquê é uma situação
típica do trabalho alienado que acaba por exigir do aluno memorização e
não inteligência. Nesta etapa, é preciso resgatar a realidade concreta do
aluno, seja ela coletiva ou pessoal e considerar que os alunos já possuem
uma concepção, ainda que não científica, sobre o conteúdo abordado.
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Vasconcellos (2002, p. 39) considera que “o papel específico do
educador não se restringe à informação que oferece, mas exige sua in-
serção num projeto social (...) para que o educando possa continuar au-
tonomamente a elaboração do conhecimento”. Neste processo, cabe ao
professor provocar a abertura para a aprendizagem e colocar meios que
possibilitem e direcionem esta etapa.
Uma metodologia dialética poderia ser expressa através de três
grandes momentos que, na verdade, devem corresponder mais a três
grandes dimensões ou preocupações do educador no decorrer do trabalho
pedagógico, já que não os podemos separar de forma absoluta, a não ser
para fins de melhor compreensão da especificidade de cada um. Como
superação da metodologia tradicional, exige-se pois:
Mobilização para o Conhecimento.
Construção do Conhecimento.
Elaboração da Síntese do Conhecimento.
EDUCAÇÃO UNIVERSITÁRIA
Um conjunto de normas tem de ser formulado para regular esse
sistema, aplicando-se a todas as universidades, públicas ou privadas,
e incorporando todas as universidades que fazem parte do sistema de
produção do conhecimento superior, como institutos de pesquisa, em-
presas, hospitais, repartições públicas e entidades de formação de nível
superior. O sistema brasileiro deve atuar no sentido de garantir autono-
mia a cada entidade, devendo, entretanto, criar um conjunto harmônico,
capaz de funcionar com sinergia, evitando as dispersões características
do momento atual (Buarque, 2003).
Zabalza (2004) atribui três funções aos professores universi-
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
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A docência universitária requer a indissociabilidade entre en-
sino, pesquisa e extensão. Essa característica integra a produção do
conhecimento bem como sua socialização. A indissociabilidade direcio-
na-se para atividade reflexiva e problematizadora do futuro profissional.
A Articulação dos componentes curriculares e projetos de pesquisa e de
intervenção, deve levar em conta que a realidade social não é objetivo
de uma disciplina e isso exige o emprego de uma pluralidade metodo-
lógica.
A pesquisa e a extensão devem ser inseridas na docência, vis-
to a necessidade de interrogar o que se encontra fora do ângulo ime-
diato de visão. Não se trata de pensar na extensão como diluição de
ações - para uso externo - daquilo que a “ universidade produzir de bom.
O conhecimento científico produzido pela universidade não é para mera
divulgação, mas é para a melhoria de sua capacidade de decisão.
PLANEJAMENTOS DO ENSINO
O planejamento é essencial para qualquer organização e tam-
bém é a maneira mais segura de atingir metas. Mas também pode ser
um pesadelo institucional quando, em vez de ser um facilitador do tra-
balho, torna-se um obstáculo para o desempenho e o crescimento or-
ganizacional. Basicamente, porque a maioria das pessoas dentro da
universidade não sabe como usá-lo (implementação sem treinamento
adequado), não sabe por que elas precisam usá-lo (falta de comunica-
ção interna) e, pior ainda, não querem usá-lo isto.
Gandin (1997) defende a ideia de que existem planejadores,
executores e avaliadores. Contudo, ele acredita que nesse grupo há
poucos planejadores e muitos executores. Há pessoas dispostas ape-
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fundamental para o bem-estar comum.
O planejamento estratégico é um processo sistemático para
projetar o futuro das instituições de ensino superior. Em geral, espera-se
que o plano estratégico envolva uma abordagem coerente, consistente
e cuidadosa para garantir as aspirações de longo prazo da organização.
De acordo com Santana, (1986. P. 26) o planejamento é dividi-
do em três etapas: A primeira é a preparação ou estruturação do plano
de Trabalho Docente. Esta etapa é onde o professor prevê como será
desenvolvido o seu trabalho durante certo período. O professor relacio-
na os conteúdos que serão trabalhados e como serão trabalhados, ou
seja, busca uma metodologia adequada, recursos didáticos e tecnoló-
gicos que contribuam para melhor desenvolvimento dos conteúdos. Na
sequência é determinado os objetivos a serem alcançados, viabilizando
estratégias para que no decorrer do trabalho os objetivos sejam atingi-
dos.
Kourganoff entre outros autores, vem chamando a nossa aten-
ção sobre a necessidade de um estudo sistemático dos problemas didá-
ticos em nível superior. Segundo ele:
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ser vista também como um ato moral, pois nossas escolhas qualificam
o modo como vemos e interagimos com nossos alunos.
Apesar de ser quase unânime a ideia de que a avaliação é uma
prática indispensável ao processo de escolarização, a ação avaliativa
continua sendo um tema polêmico. Há uma intensa crítica aos procedi-
mentos e instrumentos de avaliação frequentemente usados na sala de
aula, que muitas vezes se fazem acompanhar da sinalização de novas
diretrizes ou de novas propostas de ação. O olhar para essas alterna-
tivas precisa estar atento aos discursos e às práticas para evitar que a
perspectiva técnica continue colocando na sombra a perspectiva ética.
Há vários níveis de relacionamento entre avaliação e aprendi-
zagem. Diversos estudos sobre a avaliação da aprendizagem na edu-
cação superior sugerem a existência de uma relação estreita entre as
práticas de avaliação exercidas pelos professores e os diferentes níveis
de desenvolvimento dos estudantes no decorrer da graduação. Tais
práticas podem influenciar, por exemplo, a natureza das experiências
de aprendizagem experimentada pelos alunos, como eles se envolvem
com os estudos, que conhecimentos são importantes e como se veem
no ensino universitário.
Logo, analisar a programática da avaliação é primeiramente
considerar ações e decisões que ela fundamenta de imediato e que atin-
gem pessoas bem definidas. Sobre esse ponto deve-se, evidentemen-
te, distinguir as situações: a pragmática da avaliação contínua durante
o ano escolar remete de início, ao andamento da aula, à progressão no
programa, à manutenção da ordem e, às vezes, à individualização da
aprendizagem.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2015 Banca: IF-PA Órgão: IF-PA Prova: IF-PA - 2015 - IF-PA -
Professor - Pedagogia
Sabe-se que a disciplina Didática faz parte dos currículos de Licen-
ciaturas e que ela faz uso de saberes de diversas áreas do conheci-
mento humano sendo, portanto, um conjunto de saberes aparente-
mente constituído e sistematizado. De acordo com Libâneo (1992),
seu objeto é:
(A) O ensino, em sua totalidade.
(B) A educação em geral.
(C) As disciplinas.
(D) Todas as alternativas estão corretas.
QUESTÃO 2
Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: Secretaria da Criança - DF
Prova: FUNIVERSA - 2015 - Secretaria da Criança - DF - Especialis-
ta Socioeducativo - Artes Plásticas
Assinale a alternativa que apresenta corretamente as diferenças
fundamentais existentes entre a didática tradicional e a didática
moderna.
(A) A didática moderna sustenta a concepção de que o ensinar predo-
mina sobre o aprender, enquanto na didática tradicional o aprender é o
objetivo principal.
(B) A didática moderna reforça a premissa de que o professor ainda é
um ser superior que ensina a ignorantes. Para a didática tradicional, o
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QUESTÃO 3
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP Prova:
VUNESP - 2015 - Prefeitura de Suzano - SP - Professor de Educação
Básica Adjunto
O professor deve ter propostas claras sobre o que, quando e como
ensinar e avaliar, a fim de possibilitar o planejamento de atividades
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de ensino para a aprendizagem de maneira adequada e coerente
com seus objetivos. Nesse sentido, é correto afirmar que
(A) o ensino deve potencializar a aprendizagem.
(B) a aprendizagem deve se ajustar ao ensino.
(C) as técnicas de ensino fortalecem o professor.
(D) a motivação do aluno fortalece a sequência didática.
QUESTÃO 4
Ano: 2019 Banca: CS-UFG Órgão: IF Goiano Prova: CS-UFG - 2019
- IF Goiano - Técnico em Assuntos Educacionais
O trabalho docente é uma das modalidades específicas da prática
educativa mais ampla que ocorre na sociedade, por isso, não pode
ser tratado como atividade restrita ao espaço da sala de aula. A
disciplina que sistematiza e orienta a organização pedagógica é a
didática. Qual o objeto de estudo da didática?
(A) O processo pedagógico
(B) O processo de ensino.
(C) O planejamento de ensino.
(D) O plano de aula.
Questão 5
Ano: 2016 Banca: FACET Concursos Órgão: Prefeitura de Marca-
ção - PB Prova: FACET Concursos - 2016 - Prefeitura de Marcação
- PB - Professor de Ciências
De acordo com a formação profissional do professor para o traba-
lho didático em sala de aula, há duas dimensões, assinale a alter-
nativa correta que contém as duas dimensões.
(A) A primeira destas dimensões é a teórico-científica formada de co-
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
nhecimentos de filosofia, sociologia, história da educação e pedagogia.
A segunda é a técnico–prática, que representa o trabalho docente in-
cluindo a didática, metodologias, pesquisa e outras facetas práticas do
trabalho do professor.
(B) A didática não é a mediação entre as dimensões teórico-científica e
a prática docente.
(C) A teórico-científica formada de conhecimentos de filosofia, sociolo-
gia, matemática e pedagogia. A segunda é a técnico–prática, que repre-
senta o trabalho docente incluindo a didática, excluindo metodologias.
(D) Libâneo (1994, p.3) define a didática como a mediação entre as
dimensões teórico-científica e a prática docente. Uma envolve desde a
filosofia a matemática e a outra o trabalho docente excluindo a
metodologia.
47
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
da de decisão.
• Sarrabbi, 1971: a avaliação educativa é um processo complexo, que
começa com a formulação de objetivos e requer a elaboração de meios
para obter evidência de resultados, interpretação dos resultados para
saber em que medida foram os objetivos alcançados e formulação de
um juízo de valor.
• Juracy C. Marques, 1956: é um processo contínuo, sistemático, com-
preensivo, comparativo, cumulativo, informativo e global, que permite
avaliar o conhecimento do aluno.
• Bradfield e Moredock, 1963: a avaliação significa a uma dimensão
mensurável do comportamento em relação a um padrão de natureza
social ou científica.
NA PRÁTICA
49
TECNOLOGIA E RECURSOS
DIDÁTICOS
ENSINO A DISTÂNCIA
Para entender o que é Educação à Distância, Moran (2009, p.
1) a define como “[...] o processo de ensino e aprendizagem, mediado
por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
50
Figura 3 – EAD na Formação Superior de Ensino
51
acadêmico. As instituições também podem ou não oferecer instruções
tradicionais em sala de aula, mas são elegíveis para credenciamento
pelas mesmas agências que empregam métodos tradicionais.
A educação a distância, como qualquer outra educação, esta-
belece um grupo de aprendizado, às vezes chamado de comunidade
de aprendizado, composta por alunos, professor e recursos instrucio-
nais - ou seja, livros, áudio, vídeo e gráficos que permitem ao aluno
acessar o conteúdo da instrução.
Um dos primeiros assessores tecnológicos da educação foi o
slide lanterna (por exemplo, o Lanterna de Linnebach), usada no século
XIX nas aulas de chautauqua e nas escolas de liceu para adultos e em
shows itinerantes de barracas de palestras em todo o mundo para pro-
jetar imagens em qualquer superfície conveniente; esses assessores
visuais se mostraram particularmente úteis na educação de audiências
semiletradas. No início do século XX, as teorias da aprendizagem co-
meçaram a se concentrar em abordagens visuais da instrução, em con-
traste com as práticas de recitação oral que ainda dominavam as salas
de aula tradicionais.
Gonzalez (2005) define que a Educação a distância é uma es-
tratégia de sistemas educativos que irá ofertar a educação a setores ou
a um grupo de pessoas que possuem dificuldades de acesso à educa-
ção presencial, complementando os conceitos abordados anteriormen-
te.
O Brasil é pródigo em exemplos de professores muito com-
petentes no uso de tecnologias e educação a distância. Mas, quase
sempre, eles foram vistos como grupos de excêntricos ou visionários,
que se dedicaram às pesquisas nesse campo sem apoio oficial – quan-
do muito, alcançavam a piedosa complacência dos gestores. Algumas
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
52
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM E TECNOLOGIAS PARA
O ENSINO
Segundo Moran (2006), p. 25, a educação online pode ser apli-
cada desde a educação infantil até o ensino superior, contemplando
não só a educação formal, como também a não formal e a educação
corporativa, viabilizando tanto cursos totalmente a distância, quanto se-
mipresenciais e presenciais:
53
mento desta modalidade de ensino.
E. P. Arruda (2015) ainda relata que o decreto nº 5.622/2005
possibilitou a oferta de cursos à distância em todos os níveis. O referido
dispositivo legal, mesmo cercado de cuidados, possibilitou um cresci-
mento incomum a esta modalidade educacional, provavelmente devido
a uma demanda reprimida pela lacuna ocorrida entre 2001 e 2005, pe-
ríodo em que o número de cursos à distância pouco cresceu no Brasil,
saltando de 14 em 2001 para 189 em 2005. Para se ter uma ideia, de
2005 ao ano seguinte o número de cursos cresceu para 349, ou seja,
quase dobrou. Os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
(INEP), órgão do governo federal, para o ano de 2013, mostravam que
naquele ano o número de cursos superiores à distância já ultrapassava
1,2 mil.
Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias é co-
laborar para que professores e alunos nas escolas e nas organizações
transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem.
É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho
pessoal e profissional do seu projeto de vida, no desenvolvimento das
habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permi-
tam encontrar seus espaços pessoais, sociais e de trabalho e tornar-se
cidadãos realizados e produtivos (MORAN, 2006).
A educação a distância também deve ser vista como uma for-
ma de respeito ao ritmo e à forma de aprender, já que a configuração da
educação presencial coloca obstáculos ao pleno desenvolvimento do
estilo de aprendizagem do aluno, já que homogeneíza os estudantes —
como se todos aprendessem no mesmo tempo e de modo igual.
No ensino a distância, existem tarefas de leitura e compreen-
são de texto, exercícios que exigem maior raciocínio e atividades de
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
54
em estudantes e professores devem ser medido. No ensino a distância,
são importantes o conhecimento e as tecnologias interativas, bem como
a capacidade dos professores e alunos de usar essas tecnologias inte-
rativas. O foco em uma metodologia para educação a distância geral-
mente se torna um foco em tecnologia.
O ensino a distância aberto está agora amplamente disponível
na maior parte do mundo e muitos adultos que trabalham optam pelo
ensino a distância para obter qualificações. Com as prioridades con-
correntes de trabalho, casa e escola, os adultos em todos os lugares
desejam educação com um alto grau de flexibilidade e acessibilidade. A
estrutura do ODL oferece aos alunos a maior flexibilidade. Isso lhes dá
controle sobre o tempo, o local e o ritmo de sua educação. No entanto,
aprender a distância não é isento de desafios (Dzakiria, Kasim, Moha-
med & Christopher, 2013).
À medida que os alunos em um ambiente de EAD iniciam o
trabalho de aprendizado, precisam de acesso contínuo a professores,
bibliotecas e outros recursos dos alunos. Os alunos devem ter acesso
adequado aos recursos apropriados para apoiar seu aprendizado. A
instituição de ensino deve avaliar a capacidade dos alunos de obter
sucesso no aprendizado on-line.
A maioria das instituições de ensino a distância espera que os
alunos interajam principalmente por meio de suas ferramentas tecno-
lógicas on-line prescritas, a fim de aprender com sucesso e alcançar o
resultado pretendido. Espera-se que os alunos interajam ativamente on-
-line com outros alunos, professores, universidade, conteúdo e material
de estudo para obter sucesso acadêmico.
A instituição do EAD prescreve o fórum de discussão como
um link para a interatividade on-line entre os alunos e entre o aluno e o
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
professor. Os professores e o pessoal da administração da universidade
postam informações na página do fórum de discussão, e os alunos são
incentivados a formar grupos de estudo e são lembrados a fazer suas
tarefas para facilitar o aprendizado. As atividades nos fóruns de discus-
são também ajudam os alunos a compartilhar seus conhecimentos e
aprender uns com os outros. .
55
distância geralmente não dependia de muita interação ponto a ponto.
No entanto, em várias partes do mundo, assuntos como filoso-
fia, idiomas e debate foram ensinados com a confiança nas interações
ponto a ponto. Sem essa interação, os programas de educação a dis-
tância serviriam apenas como meios de transferência de informações, e
não como uma classe verdadeira.
Para muitos, uma comunidade física de alunos em uma sala
de aula tradicional é uma fonte importante de motivação, criatividade
e comprometimento com o aprendizado. No entanto, no ensino a
distância, essa comunidade é problematizada porque existe no mundo
virtual, pelo qual os alunos são estimulados a participar de atividades de
aprendizado e a um diálogo aberto mediado pela passividade do mundo
virtual. Este ambiente de aprendizagem carece da conexão emocional
e física entre os alunos que é cultivada por meio de comunicação verbal
e não verbal. O processo de aprendizagem, como resultado, é diferente
e, em alguns casos, mais lento.
Na maioria dos dias, nossa motivação e compromisso com o
aprendizado são constantemente testados. Já estive em situações em
que não queria, por toda a minha vida, concluir uma tarefa porque me
sentia exausta e esgotada. Eu só queria dormir e comer. Essa é uma
experiência comum para muitos alunos, especialmente aqueles em um
ambiente de ensino a distância. Ainda, nesse ambiente, os professores
precisam ter o apoio da gerência, para que, por sua vez, possam apoiar
seus alunos através da personalização do curso e da atenção individual.
De preferência, isso deve ocorrer através de videoconferência
ao vivo - ou pelo menos através de e-mails regulares (individuais). Isso
mantém os alunos envolvidos e permite que os professores forneçam
feedback individual e os ajudem a resolver problemas de aprendizagem,
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
58
de conhecimento estão sendo viabilizados de forma fácil, barata e livre
(KALAKOTA e WHINSTON, 1996).
De acordo com Evans (2002), todo processo educacional diz
respeito à tecnologia. Nesse sentido, a EAD tem se desenvolvido pa-
ralelamente, juntamente com as tecnologias de comunicação, utilizan-
do meios como o correio, rádio, televisão, telefone e, agora, as novas
tecnologias, chamadas de tecnologias de informação e comunicação
(TICs). Segundo Evans (2002),
60
sua própria linguagem e em função de seus próprios objetivos.
61
conteúdos e com às descobertas das ciências. A dimensão pedagógica
se ocupa dos métodos, técnicas e recursos de ensino. Um sem fim de
possibilidades metodológicas se apresentam aos professores em fun-
ção do avanço da tecnologia em todas as áreas. A atividade de troca de
experiências através de oficinas e workshops mostra-se bastante eficaz
na concretização dessa dimensão.
A formação continuada é, segundo Nóvoa, (1991), Freire,
(1991) e Mello, (1994) saída possível para a melhoria da qualidade
do ensino, dentro do contexto educacional contemporâneo; é recente o
bastante para não dispor ainda de mais teorias consistentes, provavel-
mente, ainda em processo. É uma tentativa de resgatar a figura do
mestre, tão carente do respeito devido a sua profissão, tão desgastada
em nossos dias.
O profissional consciente sabe que sua formação não termina
na Universidade. Esta lhe aponta caminhos, fornece conceitos e
ideias, a matéria-prima de sua especialidade. O resto é por sua con-
ta. “Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente
se faz educador, a gente se forma, como educador, permanente-
mente, na prática e na reflexão da prática”. (Freire, 1996, p. 58).
A formação continuada de professores não pode prescindir da
dimensão pessoal através de atividades que permitam profundas refle-
xões sobre crenças, valores e atitudes que permeiam a ação docente.
Assim, ainda em acordo com Delors (2003), ao tratar do pro-
fessor e seu fazer explicita que para ser eficaz terá de recorrer a com-
petências pedagógicas muito diversas e a qualidades humanas como
autoridade, paciência e humildade, melhorar a qualidade e a motivação
dos professores deve, pois ser uma prioridade em todos os países. Par-
tindo dessa afirmação podemos compreender que para bem realizar
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
63
Tabela 1 - Sinopses Estatísticas da Educação Superior – Graduação -
2017
Notas:
(1) Não constam dados de cursos de Área Básica de
Ingressantes;
(2) Não incluem os docentes que atuam exclusivamente na
Pós-Graduação Lato Sensu;
(3) Corresponde ao número de vínculos de docentes a
Instituições de Educação Superior;
(4) Quantidade de CPFs distintos dos docentes em exercício
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
64
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IFF Prova: CESPE - 2018 - IFF -
Técnico em Assuntos Educacionais
A educação a distância está entre as modalidades de atuação
com maior índice de crescimento nos últimos anos. Com o surgi-
mento das novas tecnologias de informação e comunicação, essa
modalidade de ensino/aprendizagem sofreu modificações que
ampliaram suas vantagens e reduziram suas desvantagens. Entre
as possíveis desvantagens apontadas pelos especialistas está
(A) a alta relação custo-benefício.
(B) a ausência de comunicação direta.
(C) a baixa sociabilização.
(D) a dificuldade de estudo em grupo.
QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: FUNIVERSA Órgão: IF-AP Prova: FUNIVERSA -
2016 - IF-AP - Técnico em Assuntos Educacionais
Acerca da educação a distância, assinale a alternativa correta.
(A) Nos cursos superiores ofertados na modalidade a distância, as ati-
vidades presenciais são optativas de acordo com o projeto de cada ins-
tituição.
(B) As universidades estaduais só poderão ofertar cursos superiores
a distância se autorizadas pelos respectivos conselhos estaduais de
educação.
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
(C) A educação a distância poderá ser ofertada na educação básica, na
educação especial, na educação profissional e na educação superior,
inclusive para cursos de mestrado e doutorado.
(D) Os cursos no nível básico a distância nas modalidades de educação
de jovens e adultos, educação especial e educação profissional só po-
derão ser ofertados quando autorizados pelo Ministério da Educação.
QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: FEPESE Órgão: MPE-SC Prova: FEPESE - 2014
- MPE-SC - Analista - Pedagogia - Reaplicação
Cada vez mais utilizada no Brasil, a modalidade de Educação a
Distância tem se tornado um instrumento fundamental de promo-
ção de oportunidades para muitos indivíduos, colaborando assim
no processo de democratização do ensino.
65
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F )
sobre essa modalidade.
( ) A Educação a Distância é modalidade educacional efetivada
através da intensa utilização de meios e tecnologias de informa-
ção e da comunicação, com estudantes e professores, desenvol-
vendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.
( ) As atividades obrigatórias, compreendendo avaliação, está-
gios, defesa de trabalhos ou prática em laboratório, conforme o
art. 1° , § 1° , deverão ser monitoradas, através de câmeras, para
que os professores e demais profissionais da instituição possam
analisar o desempenho dos alunos.
( ) A criação de cursos superiores em direito, medicina, odonto-
logia e psicologia, inclusive em universidades e centros univer-
sitários, deverá ser submetida, respectivamente, à manifestação
do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ou do
Conselho Nacional de Saúde.
( ) Polo de apoio presencial é a unidade operacional que funciona
exclusivamente no País para o desenvolvimento centralizado de
atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e
programas ofertados a distância.
( ) A matrícula em cursos a distância para educação básica de
jovens e adultos poderá ser feita independentemente de escola-
rização anterior, obedecida a idade mínima e mediante avaliação
do aluno, que permita sua inscrição na etapa adequada, conforme
normas do respectivo sistema de ensino.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima
para baixo.
(A) V • V • F • V • F
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
(B) V • F • V • F • V
(C) F • V • F • V • V
(D) F • F • V • V • F
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Prova: FCC - 2016 - AL-MS -
Analista em Recursos Humanos
A Educação à Distância − EaD é normatizada pela Lei de Diretri-
zes e Bases da Educação Nacional e tem, como características
básicas, a separação física entre o professor e o aluno e a utili-
zação de meios técnicos para a comunicação. São tecnologias
utilizadas nas diversas gerações de EaD, usualmente narradas na
literatura:
(A) distributivas, interativas e colaborativas.
66
(B) padronizadas, individualizadas e customizadas.
(C) fechadas, compartilhadas e abertas.
(D) segmentadas, integradas e globais.
QUESTÃO 5
Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: UEG Prova: FUNIVERSA -
2015 - UEG - Analista de Gestão Administrativa - Pedagogia
A educação a distância (EaD) é um processo de ensino-aprendi-
zagem mediado por tecnologias nas quais professores e alunos
estão separados espacial e(ou) temporalmente. Considerando
essa informação, assinale a alternativa correta.
(A) Com a educação a distância, há a possibilidade de interação on-line.
Esse é um processo de mudança uniforme e fácil que depende apenas
da motivação e da vontade das pessoas.
(B) Com o avanço das tecnologias de comunicação virtual, o conceito
de presencialidade se altera, mudando o conceito de curso, de aula, que
passa a existir em um tempo e em um espaço cada vez mais flexíveis.
(C) Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), proporcionados pe-
las novas tecnologias de informação e comunicação (TIC), são os úni-
cos meios de realização da educação a distância.
(D) Os cursos oferecidos na modalidade a distância não são os mesmos
daqueles ofertados presencialmente, porque as aulas práticas não po-
dem ser realizadas por meio de ambientes virtuais.
TREINO INÉDITO
Assunto: EAD
Sobre o significado da sigla AVA, assinale a alternativa correspondente.
(A) Ambiente virtual de aprendizagem
(B) Ambiente veicular de aprendizagem
(C) Ambiente veicular autônomo
(D) Ambiente variável de aprendizagem
(E) NDA
67
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
EAD
A plataforma mais utilizada é a Moodle, por ser gratuita e de software
aberto, mas há outras, como Blackboard e TelEduc. Cabe à instituição
de ensino customizar a plataforma e agregar os recursos necessários.
Ela traz seções para o material pedagógico (como os textos e exercí-
cios), para videoaulas, para transmitir aulas ao vivo, para acessar as
notas de trabalhos e provas, área de suporte técnico e de apoio peda-
gógico, além de outras áreas que a instituição pode criar.
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
68
Para minimizar os desafios enfrentados pelo ensino a distância, o
uso da tecnologia deve ser incentivado. A infraestrutura pode ser
atualizada com a introdução de tecnologia moderna, conexão rá-
pida à Internet, fornecimento contínuo de energia, segurança, ma-
nutenção regular e administração eficiente de ensino a distância.
As universidades a distância devem fornecer um laboratório de
informática equipado com número suficiente de computadores e
conectado à Internet rapidamente. Professores e estudantes tam-
bém devem ter habilidades e confiança para usar equipamentos
eletrônicos e ter o conhecimento necessário sobre o método em
que as informações são entregues. Logo, a tecnologia também
pode ser usada para melhorar a qualidade da educação tradicio-
nal, em vez de alterar os métodos de instrução.
69
GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
B D D A C
70
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
Justificativa:
A alternativa correta é a letra A, tendo em vista que no artigo 7º da
lei 9235/2017 está disposto que compete ao Inep: I - conceber, plane-
jar, coordenar e operacionalizar: a) as ações destinadas à avaliação de
IES, de cursos de graduação e de escolas de governo; e b) o Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes - Enade, os exames e as
avaliações de estudantes de cursos de graduação; II - conceber, plane-
jar, coordenar, operacionalizar e avaliar: a) os indicadores referentes à
educação superior decorrentes de exames e insumos provenientes de
bases de dados oficiais, em consonância com a legislação vigente; e) a
constituição e a manutenção de bancos de avaliadores e colaboradores
especializados, incluída a designação das comissões de avaliação; III
- elaborar e submeter à aprovação do Ministro de Estado da Educação
os instrumentos de avaliação externa in loco , em consonância com
as diretrizes propostas pela Secretaria de Regulação e Supervisão da
Educação Superior e pelos outros órgãos competentes do Ministério
da Educação; IV - conceber, planejar, avaliar e atualizar os indicadores
dos instrumentos de avaliação externa in loco , em consonância com
as diretrizes propostas pela Secretaria de Regulação e Supervisão da
Educação Superior do Ministério da Educação; V - presidir a Comissão
Técnica de Acompanhamento da Avaliação - CTAA, nos termos do art.
85; e VI - planejar, coordenar, operacionalizar e avaliar as ações ne-
cessárias à consecução de suas finalidades. As alternativas B, C e D
estão incorretas, vez que seu texto é o contrário do que vem expresso
no artigo acima mencionado. Já a alternativa E está errada, pois infor-
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
ma que não há alternativa correta, entretanto, a alternativa “a” dispõe a
veracidade das informações analisadas.
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
1 2 3 4 5
A D A B A
71
Entrevistas com alunos, ex-professores, orientadores, pais e familiares;
Exercícios ou simulações para identificar colegas com quem o aluno se
relaciona;
Consulta ao histórico escolar/ficha de anotações da vida escolar do alu-
no;
Observações dos alunos, particularmente durante os primeiros dias de
aula;
Questionários, perguntas e conversa com alunos.
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
Justificativa:
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
1 2 3 4 5
C C B A B
72
O ambiente virtual de aprendizagem é composto por um conjunto de
ferramentas disponíveis na internet. É nesta página da internet (ou
software) que estão dispostos os conteúdos e cursos online. Neste
local também é permitida a interação dos alunos entre si e com os
professores. O ambiente virtual de aprendizagem e ensino possibilita
aos professores o acompanhamento dos seus alunos. Isso traz para o
acadêmico a tutela em seu aprendizado, essencial para a compreensão
do conteúdo.
Fonte: EADBOX
Data: 2016
Disponível em: https://eadbox.com/o-que-e-ambiente-virtual-de-apren-
dizagem/
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
Justificativa:
73
ALTHAUS, Maiza Taques Margraf. Ação Didática no Ensino Superior:
A Docência em Discussão. Rev. Teoria e Prática da Educação, v.7,
n.1., p.101-106, jan./abr. 2004. Disponível em: . Acessado em Março de
2016.
AMARAL, A. Aula universitária: um espaço com possibilidades in-
terdisciplinares. E: VEIGA, I. Pedagogia universitária: a aula em foco.
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L. G. C.; ALVES, L. P. (org.). Processos de ensinagem na universi-
dade: pressupostos para as estratégias do trabalho em aula. 6. ed.
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ARRUDA, E. P; ARRUDA, D. E. P. Educação à Distância no Brasil:
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Blin, F. & Munro, M. (2008). Por que a tecnologia não interrompeu as
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BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR- GRUPO PROMINAS
79
80