Regulamento Do CFAP
Regulamento Do CFAP
Regulamento Do CFAP
Aprova o
REGULAMENTO DO CENTRO DE
FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE
PRAÇAS
da Policia Militar do Estado
TÍTULO I
Finalidades do C F A P
III – Soldados.
TÍTULO II
Capítulo I
Grupamento de Recrutas
Art.7o - No Grupamento de Recrutas, onde serão formados os Soldados de fileira, com instrução
policial-militar que os capacitem ao exercício das funções policiais e também os qualifiquem
para integrarem a reserva do Exército, conforme a legislação vigente e específica, serão
ministradas as disciplinas que se seguem:
A - Instrução Militar.
B - Instrução Policial:
1° - no período de Adaptação:
2° - no período de Formação:
- estudo de casos concretos sobre a ação policial, o que será feito nos Corpos de Tropa e, a título
de ilustração, sempre que possível, em repartições da Polícia Civil, conforme as Diretrizes de
Instrução baixadas pelo Comando Geral.
-português
- aritmética.
b) - Ensino Técnico.
A) - Ensino Propedêutico.
I - português
II - aritmética
B) - Ensino Jurídico-Policial:
C) - Instrução Militar:
IX - Armamento de tiro
XI - Educação Física.
Art.l0 - 0 Curso de Formação de Sargentos das Armas (CFSAr), com a duração de 1 (um) ano,
terá o objetivo de formar profissionalmente sargentos de fileira, capacitando-os para as funções
inerentes às graduações de seu círculo, nas diversas organizações da Polícia Militar, e nele serão
ministradas as disciplinas abaixo:
A) - Ensino Propedêutico:
I - português
C) - Instrução Militar:
VII - Emprego de Organizações especiais de Polícia VIII - Instrução geral -escrituração Militar
IX - Topografia de Campanha
A - Ensino Propedêutico:
I - português
II - aritmética
C - Instrução Militar
V - armamento e tiro
D - Ensino Técnico:
A - Ensino Propedêutico:
I - português
II – aritmética
B - Ensino Jurídico-Policial:
C - Instrução Militar:
IV - infantaria (até a Escola de Pelotão)
V - armamento e Tiro
D - Ensino Técnico.
Art.l4 - 0 Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas (CAS), com a duração de 1 (um)
ano terá como objetivo preparar os sargentos para as funções abaixo:
a) - sargento ajudante;
b) - monitor ou subinstrutor:
c) - sargenteante e almoxarife;
B - Instrução Militar:
V - Balística (Noções)
Capítulo II
DOS PROGRAMAS
Art.l5 - 0 ensino das diferentes matérias obedecerá a programas aprovados pelo Comando Geral
através da Diretoria de Instrução da Polícia Militar, mediante proposta do Diretor de Ensino da
escola.
Art.l7 - Na organização de um programa será feita escolha dos conhecimentos essenciais que
conduzem mais direta e facilmente ao objetivo a atingir, e devem servir de base aos estudos
subseqüentes.
b) - divisão do ensino da matéria segundo o tempo de curso, e objetivo parcial a atingir em cada
fase do mesmo tempo;
c) - repertório dos assuntos que devam ser ministrados, divididos pelo tempo de curso;
Capítulo III
Art.20 - Outras atividades extra-classe, diretamente ligadas aos programas e planos de ensino de
cada matéria ou grupo de ensino de matérias, serão promovidas durante o ano letivo, de acordo
com o plano aprovado pelo Conselho de Instrução.
Capítulo IV
Art.21 - 0 ensino deve ser objetivo e contínuo, gradual e sucessivo, no âmbito de cada curso e
de cada matéria. Para isso, será preciso que:
II - a prática se traduza em aplicações de real utilidade, em face dos objetivos educacionais que
se tem em mira;
III - exista correlação entre a teoria e a prática, entre as matérias básicas e as de aplicação
respectivas;
b) - divisão do ensino da matéria segundo o tempo de curso, e objetivo parcial a atingir em cada
fase do mesmo tempo;
c) - repertório dos assuntos que devam ser ministrados, divididos pelo tempo de curso;
Capítulo III
Capítulo IV
Art.21 - 0 ensino deve ser objetivo e contínuo, gradual e sucessivo, no âmbito de cada curso e
de cada matéria. Para isso, será preciso que:
II - a prática se traduza em aplicações de real utilidade, em face dos objetivos educacionais que
se tem em mira;
III - exista correlação entre a teoria e a prática, entre as matérias básicas e as de aplicação
respectivas;
V - tanto quanto o permitirem os assuntos a ensinar em cada matéria, seja observada estrita
correlação entre o ensino das questões fundamentais e o tirocínio indispensável ao exercício
profissional.
I - Plano Geral - roteiro das atividades pedagógicas que serão desenvolvidas durante o ano
escolar, Compreenderá, ainda, as medidas relativas ao apoio administrativo a essas atividades;
II - Planos Didáticos - que compreendem:
a) - Plano de Matéria;
Capítulo VI
Art.25 - 0 Plano Geral de Ensino é o documento básico de que decorrem as ações coordenadas
dos órgãos subordinados e a elaboração dos demais planos e documentos particulares;
Art.27 - 0 Plano Geral de Ensino, em duas vias, deverá dar entrada até o dia 15 de fevereiro na
Diretoria de Ensino. Após a sua aprovação pelo Comando Geral, deverá ser publicado em
Boletim Geral Ostensivo;
II - atividades de classe;
a) organização de turmas;
f) - às atividades extra-classe;
IV - para os diversos trabalhos escolares, os instruendos serão distribuídos por turmas, cujos
efetivos não deverão, em princípio, exceder de 40 (quarenta).
TÍTULO III
Capítulo I
Art.30 - A avaliação do rendimento do ensino de cada professor ou instrutor será feita mediante
observação direta de sua conduta e atividade bem como através de processos que permitam
medir o aproveitamento dos respectivos instruendos, revelados nos diversos trabalhos para
julgamento, tudo conforme normas especiais baixadas em diretrizes da Diretoria de Ensino.
Capítulo II
I - Verificações Imediatas(VI);
I - no transcurso ou no final da aula, por sessão, com o objetivo de observar o quanto foram
compreendidas as explicações do instrutor;
Parágrafo Único - Estas verificações quando feitas sob a forma escrita ou gráfica, não durarão
mais de 10(dez) minutos;
II - Exames Finais.
Parágrafo Único - "Trabalhos Correntes" são provas escritas, gráficas ou práticas realizadas no
decorrer do curso, em oportunidade e condições fixadas no Planejamento Anual de Ensino
previsto neste Regulamento. Os assuntos de uma prova serão, em princípio, os que ainda não
tenham sido objeto de verificações anteriores;
Ar1.35 - "Exames Finais" são provas realizadas, normalmente, na última quinzena do período
letivo previsto para cada curso e deverão abranger todos os assuntos ministrados, fazendo-se a
seleção do que o instruendo obrigatoriamente tem de saber.
Parágrafo Único - De acordo com a natureza e finalidade de cada curso, os exames finais podem
compreender:
Art.36 - Haverá exames finais em Segunda Época, que poderão ser requeridos pelo instruendo
desde que este satisfaça estas condições:
a) - tenha obtido Média Global igual ou superior a 5 (cinco) nos Trabalhos Correntes realizados
durante o curso;
b) - não tenha sido reprovado nos exames finais anteriormente realizados em mais de 2 (duas)
matérias.
Art.38 - Parte do conteúdo de cada prova será relativa aos conhecimentos essenciais e
indispensáveis para que o instruendo prossiga na aprendizagem ou seja aprovado na respectiva
matéria;
Art.39 - As provas escritas ou gráficas, depois de preparadas, deverão entregar-se à Direção de
Ensino do Estabelecimento com antecedência mínima de 4(quatro) dias, acompanhadas das
soluções e baremas para serem aprovadas e impressas. Nessa oportunidade, deverá ser dito se,
para resolver as questões pode o instruendo consultar livros, manuais, notas, tabelas ou
quaisquer outros documentos;
Art.40 - As provas escritas ou gráficas que constituírem Trabalho para Julgamento, durarão no
mínimo 1 (uma)hora e, no máximo, 2(duas) a critério do examinador;
Art.41 - Num mesmo dia, o instruendo não poderá realizar Trabalho Corrente ou prova de
Exame Final de mais de duas matérias;
Art.45 - As provas escritas e gráficas cujos resultados forem julgados anormais ficarão sujeitas a
anularem-se e repetirem-se segundo os critérios estabelecidos em as normas aludidas no artigo
37;
Art.46 - As provas orais de Exame Final são atos públicos realizados perante a Comissão
Examinadora composta pela Diretoria do Centro, e obedecerão às seguintes disposições
particulares:
I - os pontos serão tirados à sorte no momento do exame;
III - pelo menos dois membros da Comissão Examinadora são obrigados a argüir os instruendos,
devendo fazê-lo pelo prazo máximo de 20 (vinte) minutos;
Art.47 - 0 instruendo que faltar a qualquer prova poderá fazê-la em Segunda Chamada, se a falta
tiver sido motivada por doença, nojo ou acidente devidamente comprovado. Em caso contrário,
além de punido disciplinarmente, terá nota 0 (zero).
Parágrafo Único - Considera-se reprovado o instruendo que, devendo fazer Exames Finais de
Segunda Época em Segunda Chamada, não puder realizá-los, integralmente, até o último dia do
período consagrado a tais exames.
TÍTULO V
Art.49 - 0 aproveitamento do instruendo em cada matéria será apurado pelas notas obtidas nos
Trabalhos para Julgamento.
§ 2° - A nota 0 (zero) em qualquer prova de Exame Final ou média global inferior a 5 (cinco)
nos Trabalhos Correntes realizados durante o curso, inabilita também o instruendo;
§ 3o - Em qualquer média será feita aproximação até centésimo, quando a segunda decimal for
igual ou superior a 5 (cinco);
Art.50 - A aptidão moral do instruendo será apurada mediante processo de avaliação qualitativa
da personalidade, baseada na observação cuidadosa de sua atividade escolar.
§ 1° - Desta observação resultará registro de fatos, de modo que a avaliação qualitativa que se
tem em vista não se limite a apreciações subjetivas em torno de qualidades e atributos mais ou
menos abstratos;
§ 2° - Os processos de julgamento serão os previstos em normas especiais aprovados pelo
Comando Geral da Corporação;
Art.51 - As praças matriculadas em cursos do CFAP reprovadas ao final dos mesmos, mas
aprovadas em Português e com a média de conjunto de todas as disciplinas igual ou superior a 5
(cinco) poderão ser rematriculadas nos mesmos cursos que se iniciarem no ano seguinte,
independente de concurso de admissão, se houver vagas não preenchidas com elementos
aprovados nesse concurso com a média igual ou superior a 6 (seis), não ficando isento, porém,
de satisfazerem às exigências de idoneidade moral e aptidão física previstas neste Regulamento.
Capítulo II
I - antigüidade de graduação;
II - antigüidade de praça;
Art.54 - Os aprovados em primeira época terão sempre precedência sobre aqueles aprovados
durante a segunda época mesmos que estes venham a obter Média Final superior aos primeiros.
TÍTULO V
REGIME ESCOLAR
Capitulo I
DO ANO ESCOLAR
I - ano letivo;
Art.56 - 0 ano letivo começará no primeiro dia útil de março e irá até o trigésimo dia de
novembro, sendo deduzidos os dias santos e feriados previstos em calendário aprovado pela
Diretoria de Ensino da PM.
§ 1° - Haverá anualmente os seguintes períodos de férias: semana Santa e juninas para os corpos
docente e discente do Centro;
§ 2° - No calendário referido neste artigo, deverão ser fixados o início e o encerramento dos
cursos, que serão realizados com solenidade;
Art.57 - A época dos exames finais para cada curso está fixada no Calendário, de modo, porém,
que não vá além de 15 úteis e últimos da duração do curso, estabelecida neste Regulamento;
Art.58 - Os exames de Segunda Época serão realizados sempre, depois de 45 dias da conclusão
do período normal de cada curso;
Art.59 - 0 período compreendido entre o fim dos exames finais e o início do ano escolar
seguinte será destinado às férias do corpo docente.
Parágrafo Único - Durante esse período, além dos Exames Finais de Segunda Época, realizam-
se o concurso de admissão anual, os trabalhos relativos às matriculas e o planejamento do ano
escolar a iniciar-se;
Capítulo II
DA MATRÍCULA
Art.62 - Anualmente, até o dia 1° de janeiro, o Comandante Geral da Polícia Militar fixará o
número de matrículas em cada curso, em função das vagas existentes e prováveis nas diferentes
classes de Sargentos Cabos e soldados, levando em consideração as informações do Diretor e
Comandante do CFAP a respeito das possibilidades do Estabelecimento;
Art.63 - As matrículas acima previstas ocorrerão mediante seleção dos candidatos de acordo
com este Regulamento e Instruções baixadas pelo Comando Geral da Polícia Militar.
d) Civis;
b) Soldados mobilizáveis;
a) Cabos;
c) 5oldados.
Art.65 - para inscrição nos Concursos de Admissão aos Cursos do Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de Praças, exigem-se as seguintes condições:
c) possuir idoneidade moral comprovada, isto é, não haver cumprido pena criminal ou prisão
disciplinar por transgressão grave e desabonadora, até que decorram dois anos a contar da data
em que sofreu a punição;
3 - para civis:
a) ser possuidor de curso ginasial ou equivalente, ou ser reservista de Força Armada, com a
graduação de Sargento;
b) apresentar provas de idoneidade moral, conforme instruções baixadas pelo Comando Geral
da Corporação;
2 - para civis:
a) ser diplomado por conclusão do curso ginasial ou equivalente ou ser reservista de primeira ou
segunda categoria de Força Armada, com a graduação de Cabo, no mínimo;
a) ser soldado;
a)ser Cabo;
5 - para civis:
d) apresentar provas de idoneidade moral, conforme instruções baixadas pelo comando Geral da
Corporação;
Parágrafo Único - As taxas a que se referem as alíneas do presente artigo não serão devolvidas
em caso algum e reverterão em favor das Economias Administrativas do Estabelecimento;
§ 1° - A petição das praças, além da informação prestada pelo Comandante da Unidade será
acompanhada da Ficha de Castigos Disciplinares do candidato;
Capítulo III
Parágrafo Único - A convocação deverá ser feita até o dia 15 de fevereiro, em BG/O, caso não
tenha havido prorrogação;
Art.71 - Os exames dos concursos de Admissão aos Cursos deste Centro só têm valor para o ano
em que forem realizados.
I - exame de saúde;
II - exame físico;
Art.74 - 0 exame de saúde obedecerá às normas do artigo anterior e, no que for aplicável, às
disposições das Instruções Reguladoras das Inspeções de Saúde;
Art.75 - 0 exame físico tem por fim eliminar os candidatos que não tenham condições físicas
para os trabalhos do CFAP.
Art.76 - As provas do exame físico, bem como os índices mínimos que nelas se devem exigir,
constarão de normas vigentes.
Art.77 - Para o exame físico, serão constituídas Comissões de três Oficiais, sendo que um deles,
especializado;
Art.78 - 0 exame intelectual tem por objetivo selecionar e classificar candidatos que possuam os
conhecimentos fundamentais para os Cursos do CFAP;
a) Português;
b) Aritmética;
c) Prática de Datilografia;
II - para matrícula no CFSAr:
a) Português;
b) Matemática:
d) Prática de Datilografia;
Art.80 - Considerar-se-ão aprovados os candidatos que, nos exames de sanidade e aptidão física
forem julgados aptos ou normais e o psicotécnico,conforme instruções especiais baixadas pelo
Comando Geral da Policia Militar e que obtenham no exame intelectual, média , no conjunto de
matérias, igual ou superior a 5( cinco), observando o seguinte:
I - serão eliminados os candidatos que obtiverem a nota "zero" em qualquer prova escrita;
III - a prova de Datilografia será eliminatória para os candidatos a Sargento, os quais só serão
aprovados se alcançarem a nota 4(quatro), no mínimo;
DA FREQÜÊNCIA
Art.83 - Salvo motivo de força maior justificado por escrito, nenhum professor ou instrutor
poderá dispensar instruendos dos trabalhos escolares. 0 afastamento do instruendo da aula ou
sessão de instrução constará do registro competente.
Art.84 - A falta do instruendo aos trabalhos escolares será verificada pela declaração do "xerife"
da turma, sujeita a verificação do professor ou instrutor;
Art.85 - As aulas devem ter a duração de 50 (cinqüenta) minutos e entre elas haverá um
intervalo de 19 (dez) minutos.
Art.86 - A cada trabalho a que o instruendo não compareça ou não assista integralmente,
corresponderá a perda de 1 (hum) ponto, se a falta for justificada e de 3(três) pontos, em caso
contrário.
Parágrafo Único -As faltas a exercícios que abranjam uma ou mais jornadas de instrução,
ocasionarão uma perda de tantos pontos quantos forem as jornadas completas a que o instruendo
não comparecer, multiplicadas por 6(seis), quando o regime de trabalho do Estabelecimento for
inferior a 36(trinta e seis) horas semanais e por 8(oito), quando esse for igual ou superior a
36(trinta e seis) horas semanais.
Art.88 - 0 número total de pontos perdidos por instruendo será publicado mensalmente no
Boletim Interno do Estabelecimento;
Art.89 - 0 número máximo de pontos que o instruendo poderá perder durante o ano letivo, ainda
que suas faltas, no todo ou em parte, decorram de motivo de força maior será igual:
I - a 6(seis) vezes o número de semanas previstas para o ano letivo, se o curso tiver regime de
trabalho inferior a 36(trinta e seis) horas semanais;
II - a 8 (oito) vezes aquele número quando o regime de trabalho do curso for igual ou superior a
36(trinta e seis) horas semanais.
Parágrafo Único - Dentro desse total, somente 2/3 (dois terços) poderão ser perdidos por
motivos que não sejam os de força maior acima enumerados.
Capítulo V
DO DESLIGAMENTO E DA REMATRÍCULA
II - pedir trancamento de matrícula e tiver deferido o seu requerimento pelo Comandante Geral;
III - perder por faltas, número de pontos superior ao estabelecido nos números I e II do artigo
89;
VI - seja punido com pena de prisão por faltas graves, mais de duas vezes durante o curso ou
tenha ingressado no "Mau Comportamento";
VII - embriagar-se e, nesta condição, praticar infração contra a ordem e a disciplina, ou dê-se ao
vício de tóxicos, capaz de lhe perturbar o exercício da função policial-militar;
VIII - nos cursos de duração igual ou inferior a 1 (hum) ano, não puder concluir o curso por não
lograr colocação nos Exames Finais ou Trabalhos Correntes, nos termos deste Regulamento;
Art.91 - Os instruendos desligados pelos motivos constantes dos números II, III e IX poderão
rematricular-se desde que satisfaçam ás condições de aptidão física e idoneidade moral
estabelecidas neste Regulamento.
§ 1o - A rematrícula não poderá ser feita no mesmo período escolar do curso em que estava
matriculado e do qual foi desligado o instruendo;
TÍTULO VI
ÓRGÃOS DE ENSINO
Capítulo Único
DA DIREÇÃO DE ENSINO
I - Diretor de Ensino;
II - Subdiretor de Ensino;
DO DIRETOR DE ENSINO
III - expedir diretrizes para o planejamento geral do ensino a ser feito pela Divisão de Ensino;
X - agir com a necessária energia, habilidade e presteza para a eliminação de quaisquer causas
perturbadoras do bom rendimento do ensino;
XII - fazer publicar em Boletim, com a devida antecedência, as relações dos assuntos dos
Trabalhos para Julgamento;
XIII - designar comissões para a organização e correção dos trabalhos para julgamento na forma
prescrita neste Regulamento;
XVII - fixar horários e condições para a freqüência dos instruendos aos gabinetes, laboratórios e
biblioteca;
XIX - julgar os planos das publicações periódicas e avulsas de iniciativa de membros dos
Corpos Docente e Discente, assim como os projetos de estatutos de agremiações de professores,
instrutores e instruendos;
XXII - indicar anualmente um representante do Corpo Docente para compor o Conselho Geral
de Instrução;
XXIII - presidir as reuniões do Conselho de Ensino bem como julgar as deliberações desse
Conselho, sancionando-as ou não e submeter ao seu estudo os assuntos que julgar exigirem
pronunciamento desse órgão;
XXIV - apresentar até o dia 10 de janeiro de cada ano, relatório das atividades específicas do
Ensino referente ao ano anterior, para conhecimento do Comando Geral por intermédio da
Diretoria de Ensino.
DO SUBDIRETOR DE ENSINO
II - manter-se a par das questões relativas ao ensino, de modo que esteja em condições de
substituir o Diretor de Ensino em seus impedimentos;
III - exercer as funções de Diretor de Ensino que lhes sejam por este delegadas;
da Divisão de Ensino
I - Chefia;
IV - Biblioteca;
V - Filmoteca;
VI - outros órgãos que se façam necessários ao bom andamento do ensino, de acordo com o que
consignar o Regulamento de cada curso;
III - orientar as atividades extra-classe ligadas aos programas e planos de ensino e as demais,
caso não haja, no estabelecimento, órgão especializado com esta função;
IV - providenciar a publicação, em boletim, das relações dos assuntos dos Trabalhos para
Julgamento, fornecidos pelos professores e instrutores;
V - submeter com parecer, ao Diretor de Ensino, os trabalhos para julgamento organizados pelos
professores e instrutores;
VI - propor ao Diretor de Ensino a organização das turmas para exames; VII - presidir a
Comissão Permanente da biblioteca.
Art.102 - A Seção Técnica de Ensino é o órgão especializado de que dispõe a Divisão de Ensino
para o planejamento, a coordenação e o controle do ensino e da aprendizagem;
III - pesquisas que visem à adoção de medidas capazes de melhorar o rendimento do ensino e
relativas a:
V - colaboração com o Corpo Docente no que diz respeito à preparação e à aplicação dos
Trabalhos para Julgamento;
DA SEÇÃO DE PSICOTÉCNICA
II - avaliar os fatores mentais, físicos e psíquicos dos instruendos no decorrer do curso, de modo
que possa fazer uma diagnose individual capaz de permitir o aconselhamento de cada um, com o
objetivo de levá-lo à fixação de um ideal profissional com perfeito esclarecimento e íntima
convicção;
III - realizar as pesquisas atinentes às questões de pessoal;
VII - proceder aos estudos e avaliações necessárias a que se faça, para cada instruendo, uma
prognose do êxito nas especialidades ou especializações mais aconselháveis, tendo-se em vista a
eficiência e a satisfação pessoal;
Art.108 - Todos os Oficiais da Seção Psicotécnica, em princípio, devem ser habilitados com o
Curso de Classificação de Pessoal;
Art.l09 - Poderão ser contratados técnicos civis de idoneidade e competência comprovada, a fim
de orientar ou executar serviços na Seção Psicotécnica, quando for julgado necessário.
DA BIBLIOTECA
Art.110 - A biblioteca é o órgão encarregado de proporcionar aos membros dos Corpos Docente
e Discente elementos de consulta, informações e estudos didáticos, científicos e profissionais;
IV- dar parecer sobre as obras e publicações doadas à biblioteca, as quais só serão incluídas
depois de aprovadas pelo Diretor de Ensino;
IV - zelar pela conservação e asseio das dependências, móveis e utensílios sob sua guarda;
DA FILMOTECA
Art.113 - A filmoteca é o órgão da Divisão de Ensino destinada a prover o Corpo Docente dos
filmes cinematográficos e outros meios auxiliares análogos necessários à maior objetividade do
Ensino;
DO CONSELHO DE ENSINO
Parágrafo Único - 0 Conselho de Ensino é o órgão competente para opinar sobre qualquer
questão de ordem geral referente ao ensino no Estabelecimento. Sua composição é a seguinte:
I - Diretor de Ensino;
II - Subdiretor de Ensino;
IV - 1 (hum) professor;
V - 1 (hum) instrutor.
Título VII
DO CORPO DOCENTE
Art.ll7 - 0 corpo Docente deste Estabelecimento é constituído por Oficiais da Polícia Militar e
por civis de reconhecida competência;
Capítulo Único
Art. 119 - A gratificação de professor instrutor ou monitor, será dividida pelo número mensal de
sessões de ensino previsto no Calendário do Ano de Instrução.
§ 1o - Em princípio, deixará de ser paga a sessão de ensino que não for ministrada, revertendo a
importância em favor das economias do Estabelecimento;
§ 2° - Quando a falta ocorrer por motivo plenamente justificado e não ultrapassar a margem de
segurança estabelecida no respectivo quadro de repartição de tempo, a gratificação será
integralmente paga;
III - proceder à chamada dos candidatos, lançando no Diário de Freqüência, os nomes dos
faltosos e retardatários;
VIII - tomar parte nas bancas examinadoras para as quais tenha sido designado;
XI -fornecer ao instruendo c maior número possível de subsídios de aulas mesmo sob a forma
de quadros, resumos, fichas, gráficos, etc.;
XII - proferir conferências ou palestras sobre assuntos técnicos, cívicos, históricos, etc, quando
for para tal designado;
IV - ir com seus auxiliares, com a antecedência necessária, escolher o local onde deve realizar a
sessão de instrução, de modo que o tempo de trabalho seja eficientemente aproveitado, não
deixando espaços vazios;
II - fiscalizar a freqüência dos candidatos às aulas práticas e teóricas e a conduta dos mesmos
nas salas de aula;
III - dirigir as bancas de estudo;
I - auxiliar os instrutores;
TÍTULO VIII
DO CORPO DISCENTE
Capítulo I
DA CONSTITUIÇÃO
Capítulo II
IV - procurar obter o máximo aproveitamento no ensino que lhe for ministrado, desenvolvendo,
para tanto, o espírito de organização e método nos estudos;
VI - cooperar para a boa conservação dos imóveis do Estabelecimento e de seu material escolar,
móveis e utensílios diversos;
III - solicitar revisão de provas na conformidade das normas estabelecidas pela Diretoria de
Ensino;
a) Subtenentes - uma estrela dourada dentro de um círculo bordado em linha branca na face
exterior da manga da túnica à altura do terço superior do braço direito;
b) Sargentos - uma estrela dourada sobreposta ao distintivo da Arma contido nas insígnias da
Graduação, no braço direito;
VIII -os Terceiros Sargentos possuidores do CAS gozarão dos mesmos direitos estabelecidos na
letra "a "da alínea VI, para promoção a segundo sargento;
Art.l30 - Ao instruendo que mais se distinguir durante o curso será oferecido, pelo
estabelecimento, um prêmio, cuja aquisição será feita pela Economias Administrativas do
Estabelecimento;
Art.l33 - Os instruendos concluintes do Curso de Formação de Sargentos das Armas, bem assim
os do Curso de Formação de Sargentos Especialistas ou Artífices, receberão diploma.
Capítulo III
DO REGIME DISCIPLINAR
Art.134 - Este Estabelecimento de Ensino sem prejuízo do que prescreve a legislação comum,
civil e militar que lhes for aplicável, terá regime disciplinar próprio, de conformidade com o
estabelecido neste Regulamento;
Art.l35 - A disciplina é o fator fundamental da ação educativa, por ser a conseqüência lógica da
boa aplicação do conjunto de normas e influências por meio das quais se pode dirigir os
espíritos e formar os caracteres:
I - é preciso ter sempre em vista a base psicológica em que deve assentar a ação disciplinar. Faz-
se indispensável ajustar tanto quanto possível as normas disciplinares aos caracteres orgânicos e
psíquicos dos educandos, levadas em conta as inevitáveis e múltiplas diferenças individuais que
apresentam, Cumpre, portanto, conhecer intimamente os instruendos,a fim de orientar a ação
disciplinar;
V - deve prevalecer a concepção de que se trata mais de aprimorar qualidade do que de corrigir
defeitos;
VI - o prestígio moral dos superiores hierárquicos, seu exemplo e seu espírito de justiça devem
bastar para garantir a disciplina sem tornar necessário o recurso à ação formal;
VII - o próprio senso norma( dos instruendos, sua consciência cívica e sua integração no meio
militar, convenientemente desenvolvido através de constante e paciente ação educativa, devem
apontar-lhe, como dever a ser cumprido com satisfação, a prática da disciplina;
VIII - as recompensas devem ser dirigidas aos sentimentos do instruendo, tendo-se em vista que
as melhores serão sempre de ordem moral. Não se devem premiar os dotes naturais do
instruendo, senão o seu esforço;
X - na aplicação das penas disciplinares deve-se ter em mira fazer destas um meio eficaz de
apelo à consciência moral à noção de responsabilidade, ao espírito de justiça e dever do
instruendo;
Art.136 - As punições aplicadas aos instruendos de acordo com a natureza da falta cometida e as
circunstâncias que a tenham cercado, devem ser consideradas.
I - de caráter educativo;
II - de caráter repressivo;
TÍTULO IX
COMANDO E ADMINISTRAÇÃO
Capítulo I
DO COMANDANTE
Capítulo II
DO SUBCOMANDANTE
Capítulo III
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
I - Subcomando,
II - Ajudância Secretaria',
Art.145 - A Secretaria da Direção de Ensino é chefiada por um Secretário cujos atos relativos ao
desempenho de sua função ficam sob a imediata superintendência do Subdiretor de Ensino;
VIII - apresentar semestralmente ao Comandante e Diretor de Ensino uma resenha dos trabalhos
de expediente anualmente um relatório para servir de base á organização do relatório anual do
Estabelecimento;
IX - ter sob sua guarda e responsabilidade leis, decretos, regulamentos, instruções, planos,
diretrizes e documentos que constituem a legislação e regulem o funcionamento do Ensino
Geral e, em particular, do Centro;
I - Tesouraria;
II - Almoxarifado;
III - Aprovisionamento.
Capítulo IV
II -coligir conferências;
IV - fazer com que elementos necessários ao bom desempenho do serviço estejam em condições
de imediata utilização;
TÍTULO X
DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO ÚNICO
Art.l49 - Este Regulamento sofrerá revisão parcial ou total, periodicamente, com a finalidade de
se manter em consonância com as necessidades do ensino.
Art.l52 - 0 ensino jurídico-policial deverá ser objetivo, tanto quanto possa capacitar os Cabos
para o exercício regular das funções do agente de polícia preventiva e repressiva;
Artl53 - Nos Cursos de Formação de Sargentos das Armas Especialistas ou Artífices, o ensino
de Português e Matemática será ministrado através de programas contendo assuntos de nível
nunca inferior ao da 2~ série ginasial;
Art.l54 - 0 ensino jurídico-policial compreenderá uma parte teórica e outra prática, assim como
todas as disciplinas, salvo a de Prática de Inquérito e Processos Sumários, cujo ensino deve ser
prático em toda sua extensão, para que tais militares se habilitem para as funções de escrivães
ou de encarregados de Sindicâncias, assim como para o exercícios de delegações da Polícia
Civil;
Art.158 - Este Estabelecimento terá como patrono o Marechal Alexandre Gomes de Argolo
Ferrão. Barão de Itaparica ex-Comandante da Polícia Militar do Estado e grande herói da
Guerra do Paraguai,
Art.l59 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Comandante Geral da
Polícia Militar, em Boletim;
Art.l60 - Este Regulamento entrará vigor a contar de 1° de janeiro do corrente ano, revogadas as
disposições em contrário.