5 Conceitos de Subestacoes Fasciculo 5
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Fascículo 5 – Cálculos e
Dimensionamentos
Autor
Manuel Bolotinha
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 6
2. CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO 6
3.1. INTRODUÇÃO 20
3.2. BARRAMENTOS RÍGIDOS 20
3.3. BARRAMENTOS TENDIDOS 22
4. REDE DE TERRAS 24
BIBLIOGRAFIA 27
Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
Lista de tabelas
Descrição
Capítulo 2
Tabela 1 – Valores do factor de tensão (c)
Tabela 2 – Valores típicos de uk
Tabela 3 – Valores típicos de uR
Tabela 4 – Valores típicos de Z0
Tabela 5 – Características da barra de cobre
Tabela 6 – Características da barra de alumínio
Tabela 7 – Características do tubo de cobre
Tabela 8 – Características do tubo de alumínio
Tabela 9 – Valor máximo de σ02
Capítulo 4
Tabela 10 – Valores típicos de ρ
Lista de figuras
Descrição
Capítulo 2
Figura 1 – Circuito entre fase e neutro, em situação normal (a) e
com curto-circuito (b)
Figura 2 – Diagramas de curto-circuito
Figura 3 – Componentes simétricas
Figura 4 – Diagrama em π de uma linha aérea
Figura 5 – Factores de correcção da temperatura
Figura 6 – Esquema unifilar simplificado
Figura 7 – Diagrama de impedâncias
Capítulo 3
Figura 8 – Factor “m”
Figura 9 – Factor “n”
Figura 10 – Gráfico de ζ
Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
SIGLAS E ACRÓNIMOS
AC – Alternating Current
Al – Símbolo químico do alumínio
AT – Alta Tensão
C – Corrigenda
ca – Corrente Alternada
cc – Corrente Contínua
Cu – Símbolo químico do cobre
IEC – International Electrotechnical Comission
IEEE – International Electrical and Electronic Engineers (USA).
RSLEAT – Regulamento de Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão
RSSPTS – Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de Transformação e
Seccionamento
SE – Subestação
Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
1. INTRODUÇÃO
Neste Fascículo serão abordados os seguintes temas:
• Correntes de curto-circuito
• Dimensionamento de barramentos das SE (rígidos e flexíveis)
• Rede de terras
2. CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO
2.1. O QUE É UM CURTO-CIRCUITO?
Os curto-circuitos são os defeitos nas instalações eléctricas que mais ocorrem e
que mais acidentes provocam, quer nas pessoas quer nos equipamentos, e têm
como principal causa a existência de um contacto, franco ou não, entre dois
elementos condutores que se encontram a potenciais diferentes, verificando-se
consequentemente uma drástica redução da resistência da instalação.
Veja-se como se comporta um circuito eléctrico de Baixa Tensão em que ocorre um
curto-circuito, que por facilidade de explicação se admite sólido (ver Capítulo 2.1).
Atente-se na Figura 1, onde se representa um circuito eléctrico estabelecido entre uma
fase (F) e o neutro (N), alimentando uma carga com uma resistência RCG com uma
tensão aplicada, U, sendo Rc a resistência do cabo do circuito:
I Icc
F RC F RC
I I=0
Corrente de Icc
RCG >> Rc curto-circuito
CARGA CARGA
R≈0
U RCG U Curto-circuito RCG
RCC ≈ 0
I Icc
N N
Figura 1 a) Figura 1 b)2
Figura 1 – Circuito entre fase e neutro, em situação normal (a) e com curto-circuito (b)
Sabe-se que num circuito, aplicando a lei de Ohm:
U = RxI I = U/R
No exemplo anteriormente referido, têm-se:
Na Figura 1a): U = (Rc+RCG)xI I = U/(Rc+RCG)
Na Figura 1b): U = RcxICC ICC = U/Rc
Pode-se assim concluir que:
2 A corrente através da carga é = 0, porque a corrente eléctrica escolhe sempre o caminho mais fácil e nesta
situação RCC << RCG.
Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
ICC >> I
Da expressão anterior constata-se que devido ao curto-circuito, verifica-se um
grande aumento da corrente no circuito, que assume valores geralmente elevados,
da ordem dos kA (dependendo do valor da tensão da rede e da impedância da malha
de defeito pode atingir valores ≈ 80-90 kA) que é responsável pelas consequências
gravosas deste tipo de defeito nas instalações eléctricas.
2.2. TIPOS DE DEFEITOS
Os defeitos nume rede eléctrica podem classificar-se como activos e passivos.
Um defeito activo acontece devido a curto-circuitos na instalação, e a principal causa
dos defeitos passivos são sobrecargas, sub e sobre tensões e frequências e oscilações
de cargas.
Os defeitos activos podem classificar-se como sólidos e incipientes. Um defeito
sólido acontece quando existe um contacto franco entre dois elementos em tensão ou
entre um elemento em tensão e a terra, e é incipiente quando esse contacto não é
franco.
A experiência mostra que, habitualmente, um defeito incipiente, se não eliminado
em tempo útil, evolui para um defeito sólido.
Os defeitos de curto-circuito, cujos diagramas simplificados se representam na Figura
2, têm como principais causas:
• Ruptura dieléctrica3 dos materiais isolantes (envelhecimento, condições
severas de sobreaquecimento e sobretensões, acções mecânicas intensas e
corrosão química estão entre as principais causas deste fenómeno).
• Diminuição das distâncias de segurança e de isolamento.
• Descargas parciais (efeito de coroa).
3 A ruptura dieléctrica de um material isolante acontece quando o valor do campo eléctrico a que fica submetido
é muito intenso, tornando esse material condutor. Para o ar, essa ruptura ocorre para campos eléctricos da ordem
de 3 x 106 V/m. Diz-se que, nestas circunstâncias, se dá uma disrupção.
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Muito Alta, Alta e Média Tensão
Fase 1 Fase 1
Fase 2 Fase 2
Fase 3 Fase 3
Curto-circuito Curto-circuito
trifásico fase-fase
Fase 1 Fase 1
Fase 2 Fase 2
Fase 3 Fase 3
Curto-circuito Curto-circuito
fase-fase-terra fase-terra
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Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
Decompõe-se em:
Componente
Componente Componente homopolar
directa inversa
• 𝐗 𝐓 = √𝐙𝐓 𝟐 − 𝐑 𝐓 𝟐
Motores
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Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
• ZM = jXM
• XM = Un/ ((Istart/In)x√3xIn)
• I”kM= 1,1xUn/√3xXM
Cabos
• ZC= ρ20°Cxl/s+j2xπxfxL
• RC = ρ20°Cxl/s
• XC = 2xπxfxL
• |𝐙𝐂 | = √(∑ 𝐑 𝐂 𝟐 + ∑ 𝐗 𝐂 𝟐
Linhas aéreas
Para efeitos de cálculo, uma linha aérea pode ser representada pelo diagrama em π.
Extremo Extremo
Terra
• |𝐙𝐋𝐀 | = √(∑ 𝐑 𝐋𝐀 𝟐 ) + (∑ 𝐗 𝐋𝐀 𝟐 )
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Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
• 𝐙𝐝 = √(∑ 𝐑𝟐 ) + (∑ 𝐗 𝟐 )
Legenda
• d, d’, d”: Média geométrica das distâncias entre as três fases da linha aérea
• d”11, d”22, d”33: Distância entre as fases 1 (2 e 3) da linha 1 e da linha 2 [mm]
• d12, d’12: Distância entre os condutores das fases 1 e 2 (linha 1 e linha 2) [mm]
• d23, d’23: Idem fases 2 e 3 [mm]
• d31, d’31: Idem fases 3 e 1 [mm]
• f: Frequência [Hz]
• I”k3: Corrente de curto-circuito [A]
• In: Corrente nominal [A]
• l: Comprimento do cabo [m]
• L: Inductância [H]
• l1: Comprimento da linha aérea [m]
• logn: Logaritmo natural (ou neperiano)
• n: Número de condutores individuais que constituem o cabo
• Pcu: Perdas no cobre do transformador [W]
• R: Resistência [Ω]
• re: Raio equivalente do feixe de condutores do cabo [mm]
• s: Secção do condutor [mm2]
• S”k3: Potência de curto-circuito [MVA]
• SG: Potência aparente nominal do gerador (SG = PG/0,85)
• Sn: Potência nominal [kVA]
• UG: Tensão nominal do gerador [kV]
• uk: Tensão de curto-circuito do transformador (também pode ser representada
por ucc) [%]
• Un: Tensão nominal [kV]
• X: Reactância
• X”: Reactância sub-transitória
• x”G: Reactância sub-transitória relativa do gerador
• Z: Impedância
• Z0: Impedância homopolar
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Muito Alta, Alta e Média Tensão
Potência nominal uR
(MVA) (%)
0,25 1,4-1,7
0,63 1,2-1,5
2,5 0,9-1,1
6,3 0,7-0,85
12,5 0,6-0,7
31,5 0,5-0,6
˃ 31,5 < 0,5
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Muito Alta, Alta e Média Tensão
Equipamento Z0
Transformadores e Reactâncias
Sem ligação do neutro ∞ (infinito)
Yyn ou Zyn 10 a 15Xd
Dyn ou YNyn Xd
Dzn ouYzn 0,1 a 0,2Xd
Máquinas Rotativas
Síncronas 0,5Zd
Assíncronas zero
Linhas Aéreas e Cabos 3Zd
Valores estáticos
Corrente
admissível
Classe
Dimensões Secção Peso (A)
do
(mm) (mm2) (kg/m) F F
material
W J W J
Pintado Nu
(cm3) (cm4) (cm3) (cm4)
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Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
Valores estáticos
Corrente
Classe admissível
Dimensões Secção Peso
do (A)
(mm) (mm2) (kg/m)
material F F
W J W J
Pintado Nu
(cm3) (cm4) (cm3) (cm4)
15x3 44,5 0,12 150 115 0,113 0,084 0,023 0,003
20x5 99,1 0,27 260 195 0,333 0,333 0,083 0,021
25x5 124 0,34 F 11 310 230 0,521 0,651 0,104 0,026
30x5 149 0,40 360 270 0,750 1,130 0,125 0,031
40x5 199 0,54 460 350 1,330 2,670 0,167 0,042
40x10 399 1,08 670 515 2,670 5,330 0,667 0,333
50x5 249 0,67 560 425 2,080 5,210 0,208 0,052
F 10
50x10 499 1,35 820 625 4,170 10,400 0,833 0,417
60x10 599 1,62 960 730 6,000 18,000 1,000 0,500
80x10 799 2,16 1250 940 10,700 42,700 1,330 0,667
100x10 999 2,70 F9 1520 1150 16,700 83,300 1,670 0,833
100x15 1500 4,04 1850 1450 25,000 125,000 3,750 2,810
160x10 1600 4,32 2300 1750 42,700 341,000 2,670 1,330
160x15 2400 6,47 F 6,5 2750 2100 64,000 512,000 6,000 4,500
200x15 3000 8,09 3300 2550 100,00 1,000,00 7,500 5,630
Corrente admissível
– condutor nu Valores
Diâmetro Classe
Espessura Secção Peso (A) estáticos
exterior do
(mm) (mm2) (kg/m)
(mm) material
W J
Interior Exterior
(cm3) (cm4)
20 4 201 1,01 430 500 0,684 0,684
3 273 2,43 640 800 1,820 2,900
32
4 352 3,13 730 910 2,200 3,520
3 349 3,10 790 950 3,000 6,000
40 4 452 4,03 900 1080 3,710 7,420
F 30
5 550 4,89 1000 1190 4,290 8,580
4 578 5,15 1120 1310 6,160 15,400
50
5 707 6,29 1240 1450 7,240 18,100
4 741 6,60 1400 1610 10,300 32,400
63 5 911 8,11 1540 1780 12,300 38,600
6 1060 9,56 F 25 1670 1930 14,000 44,100
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Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
Corrente
admissível –
Valores
Diâmetro Classe condutor nu
Espessura Secção Peso estáticos
exterior do (A)
(mm) (mm2) (kg/m)
(mm) material
W J
Interior Exterior
(cm3) (cm4)
3 273 0,74 480 640 1,820 2,900
32
4 352 0,95 550 730 2,200 3,520
3 349 0,94 590 760 3,000 6,000
40 4 452 1,22 670 860 3,710 7,420
5 550 1,48 740 950 4,290 8,580
4 578 1,56 F 10 830 1050 6,160 15,400
50 5 707 1,91 920 1160 7,240 18,100
6 829 2,24 990 1250 8,160 20,100
4 741 2,00 1030 1290 10,300 32,400
63 5 911 2,46 1140 1430 12,300 38,600
6 1060 2,90 1230 1550 14,000 44,100
θ1
θ2
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Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
TF1 = TF2
• 60/10 kV
• 35 MVA
• uk = 9,85%
• Pcu = 150 kW
CABOS (C1/C2)
• 3x(5xLXHIOV
1x240 mm2), 6/10
(12 kV) Curto-circuito
• l = 200 m
• L = 0,313 mH/km
10 kV (por cabo)
5 1 N = 0,102 kg
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Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
ZTF1 ZC1
ZN
ZTF2 ZN
6Os valores de RC1, RC2, XC1 e XC2 são 1/5 da resistência e da reactância indutiva de cada um dos cabos LXHIOV
1x240 mm2 uma vez que são instalados 5 cabos por fase.
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Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
DESAFIO
Calcule o valor da corrente de curto-circuito no barramento de 60 kV (f = 50
Hz).
REDE 1
Us = 60 kV
S”K3 = 2600 MVA
R/X = 0,10
REDE 2
Us = 150 kV Linha aérea simples
I”K3 = 40 kA Cobre 95 mm2
R/X = 0,13 Us = 60 kV
l = 10 km
150/60 kV d12 = d23 = 65 cm
50 MVA d31 = 130 cm
uk = 10,4% n=7
PCU = 31,5 kW re ≈ 5,5 mm
μ0 = 4πx10-4 H/km
60 kV
60/30 kV
20 MVA
uk = 7,8%
PCU = 25,5 kW
13,8/30 kV
20 MVA
uk = 6,8%
PCU = 20,2 kW
30 kV
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Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
1) t é o tempo de
defeito
2) É habitual fazer-se χ
= 1,8
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Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
1) t é o tempo de
defeito
2) IK é o valor mantido
da corrente de curto-
circuito; numa rede
estável I”K/IK=1.
Onde:
• d: Distância entre fases
• F: Esforço electrodinâmico
• I”k3: Corrente inicial de curto-circuito trifásico simétrico
• Is: Corrente de curto-circuito (valor de pico)
• l: Comprimento do vão
• M: Momento da força
• W: Módulo de secção do condutor [cm3]
• σ02: Valor máximo da tensão mecânica admissível pelo material do barramento
• σmax: Valor máximo da tensão mecânica no condutor devido ao curto-circuito
Frequência de ressonância
𝐄×𝐉
• 𝐟𝐫 = 𝟏𝟏𝟐 × √
𝐩×𝐥𝟒
7 N: Newton.
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Fascículo 5
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Muito Alta, Alta e Média Tensão
Onde:
• E: Módulo de elasticidade ou de Young [kg/cm2] – 0,12x106 para o Cu;
7,04x105 para o Al
• fr: Frequência de ressonância [Hz]
• J: Momento de inércia [cm4]
• l: Comprimento do vão [cm]
• p: Peso do condutor [kg/cm]
O objectivo deste cálculo é garantir que o vão da instalação (distância entre apoios)
não está compreendido entre os valores do vão de ressonância a ± 10% da
harmónica fundamental (50 Hz) e da segunda harmónica (100 Hz), isto é, têm que ser
calculados os vãos de ressonância a 45 Hz, 55 Hz, 90 Hz e 110 Hz (se a frequência da
rede fosse 60 Hz, o cálculo seria feito para 54 Hz, 66 Hz, 98 Hz e 132 Hz).
Da expressão anterior resulta que o vão em função da frequência de ressonância é
calculado pela expressão:
𝟒 𝟏𝟏𝟐𝟐 × 𝐄 × 𝐉
𝐥= √
𝐩 × 𝐟𝐫 𝟐
𝐠×𝐩′×𝐥𝟐 𝟏
• ζ= [ 𝟑 × 𝟏 𝟏 ]
𝟐𝟒×𝐅′𝐬𝐭 +
𝟏𝟎𝟎𝐱𝐥 𝐄×𝐬
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Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
d) Cálculo de φ
𝐅 𝟐
• 𝛗 = 𝟑 × [√𝟏 + (𝐠×𝐩′) − 𝟏]
Figura 10 – Gráfico de ζ
2) Cálculo mecânico
a) Esforço de tracção
• Como calculado no ponto 1.
b) Acção do vento
De acordo com o art.º 10 do RSLEAT a acção do vento F (N) é calculada pela
expressão:
• F = YxCxQxS
Onde:
• C é o coeficiente de forma (arto 15 do RSLEAT)
• Q, medido em pascal [Pa] é a pressão dinâmica do vento, que de acordo com
os artos 11 a 13 do RSLEAT, para vento reduzido e altura até 30m, é 300 Pa.
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Fascículo 5
Conceitos de Subestações de
Muito Alta, Alta e Média Tensão
4. REDE DE TERRAS
A secção do cabo da rede de terras é calculada de acordo com o valor da corrente de
curto-circuito fase-terra, embora seja prática habitual utilizar para este fim o valor da
corrente de curto-circuito trifásico.
A expressão a utilizar para este efeito é:
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Fascículo 5
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BIBLIOGRAFIA
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