Cecília Meireles
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Obras Assinatura
Outros textos
Notas
Referências
Bibliografia
Ligações externas
Biografia
Juventude
Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu no bairro Rio Comprido, na cidade do Rio de Janeiro. Seus
pais eram Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil,[1] e Mathilde Benevides
Meireles, professora da rede pública de ensino fundamental (na época, ensino primário). Antes de Cecília
nascer, sua mãe havia perdido seus outros filhos: Carlos, Vítor e Carmem.[2] Carlos morreu três meses antes
do nascimento de Cecília. Aos três anos de idade, sua mãe morreu, e Cecília se mudou para as imediações
das ruas Zamenhoff, Estrela e São Carlos, passando a morar com sua avó materna, Jacinta Garcia
Benevides, uma portuguesa nascida na Ilha de São Miguel, Açores,[1] na época viúva e única sobrevivente
da família.[3][4][5] Ela criou a menina com ajuda de Pedrina, a babá da menina, que sempre lhe contava
histórias à noite.[5][6]
Cecília cursou o ensino fundamental na Escola Municipal Estácio de Sá,[4] onde, ao concluir o curso em
1910, recebeu das mãos de Olavo Bilac, inspetor da escola, uma Medalha de Ouro Olavo Bilac pelo
esforço e excelente desempenho "com distinção e louvor".[5][7] Nessa época, a garota já demonstrava
paixão por livros, chegando a escrever seus primeiros versos. Também demonstrava interesse pela música,
o que a levou estudar canto, violão e violino[6] no Conservatório Nacional de Música,[1] pois sonhava em
escrever uma ópera sobre o Apóstolo São Paulo.[3] No entanto, posteriormente, acabou se dedicando à
literatura, tendo em vista que não conseguiria desempenhar com perfeição muitas atividades
simultaneamente.[3]
Cecília Meireles possuía olhos azuis-esverdeados, era curiosa e sozinha, sobretudo porque sua avó não a
deixava sair de casa para brincar, mesmo quando era chamada por outras crianças.[6] Durante uma
entrevista, Cecília disse que "em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar e nem me espantei por perder".
A infância solitária rendeu à futura escritora dois pontos que, para ela, foram positivos: "a solidão e o
silêncio".[8]
Em 1917, aos dezesseis anos de idade, formou-se na Escola Normal do Distrito Federal, no Rio de
Janeiro,[9] onde teve como professores o historiador Basílio de Magalhães, a escritora infantil Alexina
Magalhães Pinto e o poeta Osório Duque-Estrada.[5] Por consenso, foi escolhida como oradora do seu
grupo de formatura.[3] A partir de então, passou a lecionar. Em 24 de outubro de 1922, já tendo publicado
o seu livro de estreia, casou-se com o pintor, desenhista, ilustrador[2] e artista plástico[1] português
Fernando Correia Dias, que havia se mudado para o Brasil em abril de 1914, radicando-se no Rio de
Janeiro[3] e contribuindo para o desenvolvimento das artes gráficas no país.[2] A união dos dois gerou três
filh M i El i M i M thild M i F d Alé di iã C i Di
filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda. Além disso, a união com Correia Dias
proporcionou à escritora um contato com o movimento poético em Portugal, no início do século XX, do
qual Fernando Pessoa fez parte, e uma parceria na ilustração de sua obra.[1][3] Porém, o casamento com o
ilustrador não foi fácil: o casal passou por grandes dificuldades financeiras e o preconceito da época
prejudicou o artista plástico e a professora. Seguiu-se um período difícil de perseguição mais ou menos
velada, em que durante quatro anos, por ironia e desagravo de sua capacidade pedagógica, Cecília Meireles
manteve uma página diária sobre educação no Diário de Notícias.[1] Também se encontra colaboração da
sua autoria na revista luso-brasileira Atlântico.[10]
Carreira docente
Cecília iniciou sua carreira docente em 1918, quando foi nomeada professora adjunta[nb 1] do curso
primário, na Escola Pública Deodoro.[3][9] Em 29 de março de 1920, o Diretor Geral de Instrução Pública
recebeu autorização do então prefeito da cidade[nb 2] para formar turma de desenho da Escola Normal do
Distrito Federal. Ele escolheu Cecília, a pedido do arquiteto e engenheiro Fernando Nereo de Sampaio, que
era responsável pela Cátedra de Desenho da Escola e fazia parte da equipe de Anísio Teixeira na Diretoria
de Instrução Pública.[3] Preocupada com a qualidade do ensino e a escassez de livros didáticos, Cecília
escreveu livros para escolas primárias e publicou em 1924 o livro infantil Criança, Meu Amor, com prosas
para o ensino fundamental.[11] Ele foi adotado pela Diretoria Geral da Instrução Pública do Distrito Federal
e aprovado pelo Conselho Superior de Ensino do Estado de Minas Gerais e Pernambuco, entrando na lista
de leitura de livros paradidáticos. Entre os temas do livro estavam retratos, momentos do dia, animais de
estimação, tarefas, sentimentos e brincadeiras.[12]
Cecília dedicou-se a estudar visando um concurso promovido pela Escola Normal para preencher o cargo
de professor catedrático. Em correspondências para o marido, Cecília confidenciou sua intenção de
participar. Em 1930, realizou a primeira etapa do concurso, defendendo a tese "O Espírito Vitorioso",[nb 3]
na qual defendia "a escola moderna" e destacava os princípios de liberdade, de inteligência, de estímulo à
observação e à experimentação. Nessa fase, dos oito candidatos, três foram reprovados e dois desistiram em
função das notas obtidas. Somente dois continuaram disputando: Cecília Meireles e Clóvis do Rego
Monteiro, tendo este nota superior à de Cecília. A última fase, realizada em 26 de agosto do mesmo ano,
era uma prova prática, na qual Cecília foi derrotada.[13]
1935-1964
Nesse período, Cecília publica diversas obras e traduções, realizando pesquisas históricas e visitando e
vivendo em pequenos intervalos em países como a Argentina, Bélgica, Holanda, EUA, Índia, Israel, e teve
obras traduzidas para diversos idiomas, incluindo alemão, espanhol, francês, húngaro, inglês e
italiano.[14][15]
De 1935 a 1938 ela foi professora de Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária na
Universidade do Distrito Federal (que era na época no Rio de Janeiro).[14]
Em 1940, ela deu um curso de literatura e cultura brasileira à Universidade do Texas em Austin (Estados
Unidos).[14] Ao longo da década, ela viaja pela América, passando pelo México e Chile e também
visitando em 1944 o Uruguai e a Argentina, e publica uma obra em Boston em 1945. Em 1951, viaja à
França, Bélgica, Holanda e Açores e se aposenta do cargo de diretora da Prefeitura do Distrito
Federal.[14][15]
Em 1953, viaja à Índia a convite do primeiro-ministro Jawaharlal Nehru e participa de um congresso sobre
Gandhi em Goa. Em Nova Deli, recebe das mãos do presidente um título Doctor honoris causa por suas
traduções da obra de Rabindranath Tagore.[15]
Em 1962, um câncer no estômago começa a se manifestar e ela vem a falecer em 9 de novembro de 1964
no Rio de Janeiro, aos 63 anos.[15]
Carreira literária
Com dezoito anos de idade, em 1919, Cecília publicou seu primeiro livro de poemas, Espectros, lançado
pela Editora Leite Ribeiro (hoje Freitas Bastos),[3] com dezessete sonetos, escritos no tempo em que
cursava a Escola Normal, e com prefácio assinado por Alfredo Gomes, que tinha sido seu professor de
Língua portuguesa e, à época, prestigioso gramático, que saudava "o coração já superiormente formado, a
inteligência clara e lúcida, a intuição notável com que sabia expor pensamentos próprios e singulares até em
assuntos pedagógicos" de sua aluna.[16] O livro continha poemas sobre temas históricos, lendários,
mitológicos e religiosos, tendo personagens como Cleópatra, Maria Antonieta, Judite, Sansão e Dalila,
retratados em sonetos, sob influência simbologista, na musicalidade e melancolia,[17] indo na contramão do
que estava sendo publicado na época.[18] Com diminuta tiragem, acredita-se que o livro tenha sido lançado
às custas da autora.[19] O livro ganhou uma crítica positiva de João Ribeiro, publicada no jornal O
Imparcial, em que ele previa um belo futuro para Cecília.[19] Para Darcy Damasceno, crítico do Jornal do
Comércio, o livro impedia a revelação da real face criativa e espiritual de Meireles devido ao rigor das
métricas e acentuação, em textos parnasianos.[20] Durante certa época, exemplares do livro desapareceram
de circulação, levantando a hipótese de que, de fato, nunca tivessem existido. Nem mesmo a família da
autora tinha notícias a respeito ou qualquer exemplar da obra.[5] Dele, o que se conhecia eram apenas
fragmentos.[2][17] Porém, em 2001, o livro foi reeditado e incorporado à Poesia Completa, coletânea
lançada pela Nova Fronteira.[3]
A partir daí, Cecília começou a se aproximar de escritores como Tasso da Silveira, Andrade Muricy e, entre
fevereiro e março de 1922, escreveu novos poemas para compor um novo livro.[5] Nessa época, aconteceu
a Semana de Arte Moderna, em São Paulo, liderada por Oswald de Andrade, com o qual Cecília teve
pouco contato. No ano seguinte, publicou Nunca Mais... E Poema dos Poemas, pela editora Leite Ribeiro,
contendo vinte e um poemas e seis sonetos[11] de caráter simbolista e com ilustrações de seu marido,
Correia Dias. Posteriormente, Cecília pediu que esse livro fosse removido de sua bibliografia.[5][8] Publicou
em 1924 Criança, Meu Amor, seu primeiro livro infantil, com crônicas em prosa poética[12] para o ensino
fundamental,[11] nas quais a escritora abordou realidades que as crianças gostam, como "o imaginário, o
bom conselho, o humor e a fantasia".[21] Os poemas escritos entre fevereiro e março de 1922 foram
publicados em Baladas para El-Rei, lançado em 1925, pela Editora Brasileira Lux, também com
ilustrações de Correia Dias,[3] seguindo a mesma linha dos últimos dois volumes já publicados, o que
acabou fazendo com que estudiosos caracterizem essa parte da vida de Cecília como um "simbolismo-
tardio", movimento literário encabeçado por Tasso da Silveira.[22]
Além de poeta, cronista, teatróloga e jornalista, Cecília também teve uma renomada carreira de tradutora
literária, pelo que recebeu mais de um prêmio e reconhecimentos internacionais. Ela conhecia inglês,
francês, italiano, russo, hebraico e dialetos do grupo indo-iraniano, tendo aprendido o sânscrito e hindi.
Dentre as obras que verteu ao português, destacam-se as traduções de poemas de Rabindranath Tagore,
pelo que recebeu título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Delhi na Índia, além de Charles
Dickens, François Perroux, Alexandre Pushkin, Rainer Maria Rilke,[23] os livros Orlando, de Virginia
Woolf a Bodas de Sangue de García Lorca e antologias de poesia hebraica e chinesa esta última
Woolf, a Bodas de Sangue, de García Lorca, e antologias de poesia hebraica e chinesa, esta última
constituída por poemas de Li Po e Du Fu.[14][24]
Homenagens
Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras, pelo livro Viagem (1938)
Prêmio de Tradução de Obras Teatrais (1962)
Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária pelo livro Poesia de Israel (1963).
Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro Solombra (1964).
Prémio Machado de Assis (1965)
Sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura
Sócia honorária do Instituto Vasco da Gama (Goa)
Doutora "honoris causa" pela Universidade de Delhi (Índia)
Oficial da Ordem do Mérito (Chile)
Nos Açores, de onde eram oriundos os seus pais,[25] o nome de Cecília Meireles foi dado à escola básica
da freguesia de Fajã de Cima, concelho de Ponta Delgada, terra de sua avó materna, Jacinta Garcia
Benevides.
Após sua morte, recebeu como homenagem a impressão de uma cédula de cem cruzados novos. Esta
cédula com a efígie de Cecília Meireles, lançada pelo Banco Central do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1989,
seria mudada para cem cruzeiros, quando houve a troca da moeda pelo governo de Fernando Collor.[26][27]
Obras
Estas são algumas das obras publicadas por Cecília Meireles:[26]
Uma obra bastante particular e pouco conhecida de Cecília Meireles é o infanto-juvenil Olhinhos de Gato.
Baseado na vida de Cecília, conta sua infância depois que perdeu sua mãe Matilde Benevides Meireles e
como foi criada por sua avó D. Jacinta Garcia Benevides (chamada Boquinha de Doce no livro)
Cecília é considerada uma das maiores poetas do Brasil. Raimundo Fagner gravou várias músicas tendo
seus poemas como base, como "Canteiros" e "Motivo".
Outros textos
1947 - Estreia "Auto do Menino Atrasado", direção de Olga Obry e Martim Gonçalves.
música de Luís Cosme; marionetes, fantoches e sombras feitos pelos alunos do curso de
teatro de bonecos.
1956/1964 - Gravação de poemas por Margarida Lopes de Almeida, Jograis de São Paulo e
pela autora (Rio de Janeiro - Brasil)
1965 - Gravação de poemas pelo professor Cassiano Nunes (New York - USA).
1972 - Lançamento do filme "Os inconfidentes", direção de Joaquim Pedro de Andrade,
argumento baseado em trechos de "O Romanceiro da Inconfidência".
Notas
2. O corpo docente da Escola Normal era
1. Na década de 1920, o quadro de
nomeado através de um Conselho
professores da rede pública de ensino era Municipal. Desde 1916, esse Conselho
constituída por professores catedráticos, contratou temporariamente docentes para
adjuntos de 1ª classe, adjuntos de 2ª
surprir eventuais falta de professores
classe, adjuntos de 3ª classe, professores concursados para a escola. No início da
elementares, professores e escolas
década de 1920 a matrícula dessa escola
década de 1920, a matrícula dessa escola
noturnas e coadjuvantes de ensino.[3] ultrapassou os dois mil alunos, o que
forçou o administrador a chamar uma professor. Em 2 de setembro de 1930, ela
quantidade grande de pessoas para apresentou uma síntese dessa tese na
lecionar as turmas suplementares, página de Educação no Diário de Notícias,
conforme Decreto nº 1.059, de 1916.[3] que já escrevia, sob o título de "A
3. Os candidatos do concurso tinham de Significação da Literatura na Formação do
apresentar alguns exemplares impressos Professor: de 'O Espírito Victorioso', these
de sua tese. Cecília defendeu a Escola (sic) Apresentada ao Concurso de
Moderna, com ênfase na formação do Literatura da Escola Normal".[3]
Referências
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Bibliografia
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poesia de Cecilia Meireles. Osasco: Edifieo, 2001.
MAIA GOUVEIA, Margarida. Cecília Meireles: um percurso de espiritualidade. in Atlântida,
vol. XLVI, 2001, p. 187-194.
Ligações externas
Biografia e poemas de Cecília Meireles (http://www.lusofoniapoetica.com/artigos/brasil/cecil
ia-meireles.html)
Cecília Meireles in: Secrel.net (http://www.secrel.com.br/jpoesia/ceciliameireles1bio.html)
«Cecília Meireles in: Pegasos» (http://www.kirjasto.sci.fi/meireles.htm) (em inglês)
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