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LISTA DE EXERCÍCIOS – PROF.

MARCOS GALDINO
Sociologia
NOME:__________________________________________

1. (Uerj) No último mês de janeiro, nas comemorações do Dia de


Martin Luther King, propagou-se, mais uma vez, a frase Black lives
matter “Vidas negras importam”, que surgiu nos protestos gerados
pela morte de jovem negro, em agosto de 2014, na cidade norte-
americana de Ferguson.
A utilização dessa frase nas comemorações de 2015 aponta para
uma contradição existente entre uma característica da ordem política
norte-americana e um impedimento ao pleno exercício dos direitos
civis.
Essa característica e esse impedimento, respectivamente, são:
a) prevalência do republicanismo e existência de grupos
paramilitares
b) legitimidade do associativismo e regulação dos movimentos
populares
c) vigência do ideal democrático e permanência de desigualdades étnicas
d) garantia da liberdade de manifestação e monitoramento das redes sociais

2. (Uel) Analise a tabela a seguir:

Os dados sobre a pobreza e a indigência segundo a cor ilustram os argumentos dos estudos
a) de Gilberto Freyre sobre a natural integração dos negros na sociedade brasileira, que desenvolveu a democracia
racial.
b) de Caio Prado Junior sobre a formação igualitária da sociedade brasileira, que desenvolveu o liberalismo racial.
c) de Sérgio Buarque de Holanda sobre a cordialidade entre as raças que formam a nação brasileira: os negros, os
índios e os brancos.
d) de Euclides da Cunha sobre a passividade do povo brasileiro, ordeiro e disciplinado, que desenvolveu a igualdade
de oportunidades para todas as raças.
e) de Florestan Fernandes sobre a não integração dos negros no mercado de trabalho cem anos após a abolição da
escravidão.

3. (Uem) O conto Negrinha, escrito por Monteiro Lobato, publicado em 1920, narra a história de uma pobre órfã,
menina negra, de sete anos da idade, criada por uma rica senhora branca, a qual sente imenso prazer em aplicar-
lhe constantemente surras e castigos corporais.
“A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de escravos –
e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e estalar o bacalhau. Nunca se afizera ao regime novo – essa
indecência de negro igual a branco e qualquer coisinha: a polícia! ‘Qualquer coisinha’: uma mucama assada ao forno
porque se engraçou dela o senhor; uma novena de relho porque disse: ‘Como é ruim, a sinhá!’...
O 13 de maio tirou-lhe das mãos o azorrague, mas não lhe tirou da alma a gana. Conservava Negrinha em casa
como remédio para os frenesis. Inocente derivativo:
– Ai! Como alivia a gente uma boa roda de cocres bem fincados!...”
(LOBATO, Monteiro. Negrinha. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 4 e 5).
Considerando a narrativa acima e conhecimentos sobre preconceito, discriminação e exclusão social no Brasil,
assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) O conto, publicado cerca de três décadas após a instauração legal do trabalho livre, evidencia a persistência de
uma mentalidade escravocrata na sociedade brasileira, com a manutenção de relações marcadas pela violência,
pelo sentimento de posse e a exclusão de direitos em relação à população negra.
02) A integração do negro na sociedade de classes, ocorrida principalmente após o desenvolvimento político e
econômico brasileiro, durante a década de 1950, aconteceu de tal forma a criar condições mais igualitárias de
participação dessa população no sistema de competição capitalista, rompendo com a desigualdade originalmente
imposta pelo escravismo no Brasil.
04) Esse conto usa a ironia como recurso para evidenciar as relações de abuso, agressão e violência sofridas pela
população negra no Brasil mesmo após o fim da escravidão.
08) O preconceito, baseado no princípio que a cor de pele fundamenta diferenças profundas entre as pessoas, é um
fenômeno social que pode se expressar tanto a partir da restrição do acesso a vagas de trabalho quanto por meio
de formas de violência interpessoal, de caráter físico ou psicológico.
16) O Brasil é um país onde predomina a chamada “democracia racial” e, portanto, não faz sentido discutir problemas
de racismo, a não ser em textos de ficção.

4. (Uem-pas) No primeiro semestre de 2014, alguns fatos provocaram uma série de discussões acerca do racismo
no futebol. Um episódio com grande repercussão na mídia internacional foi o do atleta Daniel Alves, jogador do F.C.
Barcelona, que, durante uma partida do Campeonato Espanhol, foi alvo de uma banana arremessada pela torcida
adversária. Casos como esse também ocorreram no Brasil. Conforme noticiado pela imprensa esportiva, após um
jogo realizado em março, pelo Campeonato Gaúcho, o árbitro Márcio Chagas da Silva sofreu diversos insultos
racistas e teve seu carro danificado por torcedores, que inclusive colocaram bananas no escapamento do veículo.
Tendo em vista esses acontecimentos, assinale o que for correto sobre o racismo.
01) Nos casos apresentados, o jogador e o árbitro foram hostilizados porque a ciência antropológica atual os considera
representantes de raças inferiores.
02) No Brasil, condutas racistas, como as cometidas contra o árbitro Márcio Chagas da Silva, contrariam o artigo 5º da
Constituição Federal, segundo o qual “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.
04) Os episódios de racismo apresentados são irreais porque não existe racismo na sociedade brasileira.
08) Os casos de racismo no futebol brasileiro devem ser considerados como exceções, pois a história do país foi
construída por uma convivência igualitária entre raças e etnias.
16) As desigualdades entre brancos e negros na sociedade brasileira não estão relacionadas às suas capacidades
biológicas. São resultantes de processos históricos que excluem os negros e seus descendentes.

5. (Uema) Leia o fragmento abaixo.


“[...] Se a supressão do nexo colonial não se refletiu na condição de escravo nem afetou a natureza da escravidão
mercantil, ela alterou a situação econômica do senhor que deixou de sofrer o peso da ‘espoliação colonial‘ e passou
a contar, por conseguinte, com todas as vantagens da ‘espoliação escravista‘ que não fossem absorvidas diretamente
pelos mecanismos secularizados do comércio internacional”.
Fonte: FERNANDES, Florestan. Circuito Fechado: quatro ensaios sobre o “poder institucional”.São Paulo: Globo,
2010.
Baseando-se no fragmento de Florestan Fernandes, pode-se afirmar que a independência do Brasil
a) dificultou o fortalecimento da economia nacional.
b) fortaleceu o setor econômico escravista nacional.
c) extinguiu o tráfico de pessoas escravizadas ao país.
d) rompeu com a estrutura econômica baseada na escravidão.
e) aumentou a dependência brasileira aos interesses portugueses.

6. (Enem PPL) A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da ascensão social, e frequentemente
procurou fazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol, música,
sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais canais de ascensão social dos negros até
recentemente. A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era afirmada nas
leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e arrogâncias de poucos correspondem o
desfavorecimento e a humilhação de muitos.
CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 2006 (adaptado).
Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra que
a) essa ideologia equipara a nação a outros países modernos.
b) esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação.
c) essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros.
d) esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes.
e) essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias.

7. (Uepa 2015) Com base nos textos I e II, responda à questão.


TEXTO I
Responsabilidade pelas diferenças é da sociedade atual
No período colonial e imperial brasileiro, um modelo de escravidão extremamente brutal sobre suas vítimas não
deixara de lograr mecanismos de mobilidade social para alguns descendentes de escravizados que se tornaram
libertos.
No Brasil do século 19, em algumas regiões, eles poderiam chegar mesmo a 80% do total da população livre; dados
semelhantes aos de Cuba. No Sul dos Estados Unidos, por exemplo, o índice era de apenas 4%. Alguns destes
chegaram – de forma ainda hoje inédita – aos altos escalões da vida cultural e política do país. A lista não e tão
pequena assim: Rebouças, Patrocínio, Caldas Barbosa, Machado de Assis.
Na contramão, há quem afirme que a liberdade conquistada pela alforria, em nossa antiga sociedade, era
extremamente precária – em razão da cor, tornando as pessoas libertas de tez mais escura no máximo quase-
cidadãos.
De qualquer maneira, se é verdade que nossa realidade colonial e imperial guarda uma complexidade própria, o fato
é que ao longo do século 20 a antiga sociedade acabaria abrigando um desconcertante paradoxo. O escravismo não
tivera nada de harmonioso, mas o sistema de dominação abria margens para infiltrações.
Para as experiências do pós-emancipação, cor, raça e racismo foram paisagens permanentemente reconfiguradas.
Ordem, trabalho, disciplina e progresso dialogaram com as políticas públicas de aparato policial e criminalização dos
descendentes dos escravizados e suas formas de manifestação cultural e simbólica.
No projeto de nossas elites desse período vigorou a concepção de que o desenvolvimento socioeconômico era
incompatível com nossas origens ancestrais em termos étnicos. Países com maiorias não brancas não atingiram, e
jamais alcançariam, o tão desejado progresso. Os perniciosos efeitos do sistema escravista foram associados às
suas vítimas, ou seja, os escravizados.
No contexto posterior aos anos 1930, a valorização simbólica da mestiçagem seria um importante combustível
ideológico do projeto desenvolvimentista. Dado o momento histórico em que fora forjado, se pode até reconhecer
que tal discurso poderia abrigar algum tipo de perspectiva progressista. Por outro lado, ao consagrar como natural a
convergência das linhas de classe e cor, tal lógica tentou convencer que diferenças sociais derivadas de aparências
físicas (cor da pele, traços faciais), conquanto nítidas e persistentes, inexistiam.
Ou se existiam eram para ser esquecidas, abafadas ou comentadas no íntimo do lar. Como tal, o mito da democracia
racial serviu não apenas ao projeto de industrialização do país. Também se associou a um modelo de
desenvolvimento que viria a ser assumidamente concentrador de renda e poder político em termos sociorraciais,
dado que tais assimetrias passaram a ser incorporadas à paisagem das coisas.
Após o fim do mito da democracia racial, parece que se torna necessário romper com uma segunda lenda. A de que
as assimetrias de cor ou raça sejam decorrência direta do escravismo, findado há 120 anos.
Tal compreensão retira da sociedade do presente a responsabilidade pela construção de um quadro social
extremamente injusto gerado a cada instante, colocando tal fardo apenas nos ombros do distante passado. Nosso
racismo está embebido de uma forte associação entre cor da pele e uma condição social esperada ou desejada. Tal
correlação atua nos diversos momentos da vida social, econômica e institucional.
A leitura dos indicadores sociais decompostos pela variável cor ou raça expressa a dimensão de tais práticas sociais
inaceitáveis. Se os afrodescendentes se conformam com tal realidade, fica então ratificado o mito. Se não se
conformam, dizem os maus presságios: haverá ruptura de nossa paz social.
O racismo e as assimetrias de cor ou raça do presente não são produtos da escravidão, muito embora tenham sido
vitais para o seu funcionamento. Em sendo uma herança perpétua e acriticamente atual.
O que fazer para superar este legado? Este é o desafio de todos nós, habitantes deste sexto século brasileiro que
há pouco despertou.
(Flávio Gomes e Marcelo Paixão. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj2311200806.htm.Texto
adaptado)

TEXTO II
Quem foi quem disse que osamba tem / Origem lá no morro meu bem / O samba nasce em qualquer lugar / Não dou
exemplo pra não dar o que falar / Quando se tem ao lado um alguém / Com esse ritmo que é nosso também / Fazer
samba não é privilégio de ninguém.
(Elza Soares: Teleco-teco).
A passagem do texto I que confirma a afirmativa contida no texto II é:
a) em sendo uma herança perpétua e acriticamente atualizada, o passado fez-se presente.
b) este é o desafio de todos nós, habitantes deste sexto século brasileiro que há pouco despertou.
c) nosso racismo está embebido de uma forte associação entre cor da pele e uma condição social esperada ou
desejada.
d) se os afrodescendentes se conformam com tal realidade, fica então ratificado o mito.
e) o escravismo não tivera nada de harmonioso, mas o sistema de dominação abria margens para infiltrações.

8. (Upe) Observe a tabela a seguir:

Diferença entre as populações de brancos e negros no Brasil (em médias)

Ela apresenta as principais dimensões que caracterizam a desigualdade racial no Brasil. Com base nas médias nela
apresentadas, é CORRETO afirmar que
a) a proporção de negros analfabetos é menor que a média nacional.
b) os domicílios com banheiro e água encanada representam a dimensão mais desigual, mostrando a proximidade
do negro em relação ao branco.
c) a desigualdade social no Brasil aumentou significativamente, pois a proporção de pobres negros foi maior que a de
brancos e a da média nacional juntas.
d) as formas de perseguição étnica e racial no Brasil são relações sociais, que refletem a desigualdade existente,
apresentada na tabela.
e) há uma desigualdade forte no país entre brancos e negros, e os dados são insuficientes para perceber todas as
dimensões sociais que tornam os indivíduos desiguais.
9. (Ufu) O discurso sobre a formação da identidade nacional brasileira tem como uma de suas vertentes o estudo
das consequências do encontro de três matrizes étnicas: o negro, o europeu (branco) e o indígena. Em meio a este
debate, e contrariando as teorias raciais, elaborou-se uma tese conhecida como “democracia racial”, caracterizada
por
a) defender o direito de participação de representantes de todas as raças no processo político.
b) pressupor a miscigenação harmoniosa entre os diferentes grupos étnicos que formaram a nação brasileira.
c) denunciar os conflitos raciais e a desvalorização dos afrodescendentes no Brasil.
d) culpar os grupos dominantes pela marginalização dos afrodescendentes e da população indígena brasileira.

10. (Uepa) Responsabilidade pelas diferenças é da sociedade atual


No período colonial e imperial brasileiro, um modelo de escravidão extremamente brutal sobre suas vítimas não
deixara de lograr mecanismos de mobilidade social para alguns descendentes de escravizados que se tornaram
libertos.
No Brasil do século 19, em algumas regiões, eles poderiam chegar mesmo a 80% do total da população livre; dados
semelhantes aos de Cuba. No Sul dos Estados Unidos, por exemplo, o índice era de apenas 4%. Alguns destes
chegaram – de forma ainda hoje inédita – aos altos escalões da vida cultural e política do país. A lista não e tão
pequena assim: Rebouças, Patrocínio, Caldas Barbosa, Machado de Assis.
Na contramão, há quem afirme que a liberdade conquistada pela alforria, em nossa antiga sociedade, era
extremamente precária – em razão da cor, tornando as pessoas libertas de tez mais escura no máximo quase-
cidadãos.
De qualquer maneira, se é verdade que nossa realidade colonial e imperial guarda uma complexidade própria, o fato
é que ao longo do século 20 a antiga sociedade acabaria abrigando um desconcertante paradoxo. O escravismo não
tivera nada de harmonioso, mas o sistema de dominação abria margens para infiltrações.
Para as experiências do pós-emancipação, cor, raça e racismo foram paisagens permanentemente reconfiguradas.
Ordem, trabalho, disciplina e progresso dialogaram com as políticas públicas de aparato policial e criminalização dos
descendentes dos escravizados e suas formas de manifestação cultural e simbólica.
No projeto de nossas elites desse período vigorou a concepção de que o desenvolvimento socioeconômico era
incompatível com nossas origens ancestrais em termos étnicos. Países com maiorias não brancas não atingiram, e
jamais alcançariam, o tão desejado progresso. Os perniciosos efeitos do sistema escravista foram associados às
suas vítimas, ou seja, os escravizados.
No contexto posterior aos anos 1930, a valorização simbólica da mestiçagem seria um importante combustível
ideológico do projeto desenvolvimentista. Dado o momento histórico em que fora forjado, se pode até reconhecer
que tal discurso poderia abrigar algum tipo de perspectiva progressista. Por outro lado, ao consagrar como natural a
convergência das linhas de classe e cor, tal lógica tentou convencer que diferenças sociais derivadas de aparências
físicas (cor da pele, traços faciais), conquanto nítidas e persistentes, inexistiam.
Ou se existiam eram para ser esquecidas, abafadas ou comentadas no íntimo do lar. Como tal, o mito da democracia
racial serviu não apenas ao projeto de industrialização do país. Também se associou a um modelo de
desenvolvimento que viria a ser assumidamente concentrador de renda e poder político em termos sociorraciais,
dado que tais assimetrias passaram a ser incorporadas à paisagem das coisas.
Após o fim do mito da democracia racial, parece que se torna necessário romper com uma segunda lenda. A de que
as assimetrias de cor ou raça sejam decorrência direta do escravismo, findado há 120 anos.
Tal compreensão retira da sociedade do presente a responsabilidade pela construção de um quadro social
extremamente injusto gerado a cada instante, colocando tal fardo apenas nos ombros do distante passado. Nosso
racismo está embebido de uma forte associação entre cor da pele e uma condição social esperada ou desejada. Tal
correlação atua nos diversos momentos da vida social, econômica e institucional.
A leitura dos indicadores sociais decompostos pela variável cor ou raça expressa a dimensão de tais práticas sociais
inaceitáveis. Se os afrodescendentes se conformam com tal realidade, fica então ratificado o mito. Se não se
conformam, dizem os maus presságios: haverá ruptura de nossa paz social.
O racismo e as assimetrias de cor ou raça do presente não são produtos da escravidão, muito embora tenham sido
vitais para o seu funcionamento. Em sendo uma herança perpétua e acriticamente atual.
O que fazer para superar este legado? Este é o desafio de todos nós, habitantes deste sexto século brasileiro que
há pouco despertou.
(Flávio Gomes e Marcelo Paixão. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj2311200806.htm.Texto adaptado)
Segundo o texto, o primeiro mito é o da democracia racial e o segundo é de que:
a) as assimetrias de cor ou raça sejam decorrência direta do escravismo.
b) a ruptura de nossa paz social acontecerá a qualquer momento.
c) não há mobilidade social para alguns descendentes de escravizados que se tornaram libertos.
d) onde há ordem, trabalho, disciplina e progresso não há escravidão.
e) a liberdade conquistada pela alforria, em nossa antiga sociedade, era extremamente precária – em razão da
classe.

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