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Estilo de Vida

Estudo 1.

Família
Estudo 2.

Namoro
Estudo 3.

Vocação
Estudo 4.

Redes
Estudo 5.

Política
Estudo 6.

Espiritualidade
Estudo 7.
Anglicana Comunhão

Cada pessoa tem seu estilo — de música e arte, de se vestir, de falar e


se comunicar, de organizar o tempo e de se divertir. Além do estilo
pessoal, existe um estilo de vida que marca todas as pessoas que
seguem a Jesus.

Esse estilo envolve os valores incríveis que ele nos revelou e nos
chamou para viver. O estilo de vida cristão dá sentido ao nosso estilo
pessoal e nos ajuda a desfrutar do verdadeiro plano de Deus para as
nossas vidas. É uma vida nova (Rm. 6:4)!

Leia: Mt. 6:33; Rm. 12:2; 1Co. 6:20.


 O que cada texto mostra sobre o estilo de vida cristão?

Vida com Prioridades


A vida cristã é uma vida de prioridades: em primeiro lugar
____________________________ (Mt. 6:33). Chama-se idolatria (culto ao
ídolo) o pecado de colocar qualquer outra coisa, seja ela boa ou ruim,
no lugar que pertence a Deus.

O Reino de Deus é o tema de muitas das parábolas de Jesus. Quando


dizemos que Jesus é Senhor (Rm. 10:9), uma das coisas que queremos
dizer é que ele reina sobre a nossa vida. As consequências de vivermos
no Reino de Deus são: justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm. 14:17).
Nós somos parte desse Reino, mas só desfrutaremos plenamente dele na
vida eterna (Mt. 25:34; Cl. 1:13).
Leia a Parábola do Joio e do Trigo em Mt.13:24-30 e a explicação dela
em Mt. 13:36-43. O que ela nos ensina sobre o Reino de Deus? O que ela
nos ensina sobre julgar o próximo?

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Anglicana Comunhão

Vida Transformada
A Sagrada Escritura chama de “mundo” (gr. kosmos) o modo de vida
longe de Deus, preocupado apenas com coisas passageiras, e não
com as coisas eternas. Segundo Rm. 12:2, devemos ter uma postura de
transformados, não conformados a este mundo.

Esse estilo de vida diferente não nos torna melhores que nenhuma
outra pessoa. Assim como o apóstolo Paulo, devemos reconhecer que
nós somos o que somos pela ___________ (1Co. 15:10). Graça é a
bondade salvadora de Deus, que nos presenteia e nos chama a seguir
a Cristo. A salvação é inteiramente pela graça (Ef. 2:8)!

Se tudo o que Deus nos deu é graça (favor), é certo pensar que
devemos deixar o Evangelho para o futuro, quando estivermos mais
preparados? O que podemos fazer em troca do que Deus nos deu?

Vida em Liberdade
Deus nos chamou à ________________ (Gl. 5:13). Mas existem muitas
promessas falsas de liberdade no mundo (2Pe. 2:19). Temos a grande
responsabilidade de usar nossa liberdade de maneira que não destrua
ao nosso próximo ou a nós mesmos.

A Sagrada Escritura chama de “escândalo” o pecado de levar outras


pessoas a pecar (1Co. 8:9). Não devemos escandalizar ninguém (1Co.
10:32). Se por nossa causa alguém peca, somos também culpados. Por
isso, devemos tomar cuidado com o modo como nós nos portamos em
todos os ambientes. Não podemos jamais culpar a ignorância dos
outros pelo escândalo; nossa responsabilidade é amar (1Co. 8:10,11).

Tendo em mente o que a Sagrada Escritura ensina sobre escândalo,


como deve ser o nosso comportamento para com pessoas não cristãs?

Desafio: Descubra cinco coisas ou valores, além de Deus, que são


prioridades na sua vida. Ao longo da semana, ore diariamente pelas
cinco. Conversem no próximo discipulado sobre como essas coisas se
relacionam com Deus.

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Anglicana Comunhão

Lembrete: revisar o desafio do estudo anterior.

A família é uma grande criação de Deus. Depois de criar o homem e a


mulher, Deus os abençoou e disse que eles deveriam se multiplicar e
encher a terra; depois de fazer tudo isso, Deus aprovou essa criação,
dizendo que era tudo “muito bom” (Gn. 1:27-31).
Deus criou o homem e a mulher para serem uma família perfeita, unida
pelo amor. Essa união é constantemente ferida pelo pecado, trazendo
sofrimento para todos. Mas ainda é plano de Deus restaurar a família, e
por isso ele criou a Igreja para ser uma grande família (Ef. 2:19).
Leia: Mc. 10:6-9; Ef. 6:1-4; 1Tm. 5:8.
 O que cada texto ensina sobre família?

Deus ama as famílias


Na Sagrada Escritura, diversas vezes Deus promete abençoar os filhos
do seu povo. Os próprios filhos são bênçãos de Deus (Sl. 127:3). Cada
membro deve ser instrumento para que essa bênção chegue aos
demais, orando e amando a sua família.
O papel dos pais é guiar os filhos no caminho do Senhor (Ef. 6:4). O
papel dos maridos é amar e se sacrificar por suas esposas (Ef. 5:25). O
papel das esposas é respeitar os seus maridos (Ef. 5:22). O papel dos
filhos é honrar e obedecer aos pais (Ef. 6:1-3).

Sobre a obediência dos filhos, a Sagrada Escritura promete aos


obedientes uma grande bênção: ____________________________________
(Ef. 6:3). Nos Dez Mandamentos, o primeiro mandamento a tratar do
relacionamento com outras pessoas é justamente esse (Ex. 20:12). A
família é a base para todos os outros relacionamentos.
Que papel você ocupa na sua família? Como você poderia melhorar
esse papel?

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Anglicana Comunhão

Deus faz aliança com famílias


Quando escolheu Abraão para abençoar toda a humanidade, Deus
se comprometeu em fazer aliança com ele e com os seus filhos (Gn.
17:1-14). Por isso, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo dizem
que os pais devem guiar os filhos no caminho do Senhor (Dt. 6:6,7; Ef.
6:4).

No Antigo Testamento, essa aliança era marcada pela circuncisão; no


Novo Testamento, a marca dessa aliança é o batismo. Por isso, as igrejas
históricas praticam o batismo infantil, entendendo que o batismo
cumpre o papel da circuncisão (Cl. 2:11,12).

Por isso, quando uma família recebia o Evangelho, toda ela era
batizada (At. 10:47-48; 11:14; 16:15,33-34; 1Co. 1:16), em comparação
com o Antigo Testamento, em que todos os familiares do sexo masculino
eram circuncidados, tanto crianças como adultos. Mas cada indivíduo
deve confessar que Jesus é ____________ (Rm. 10:9).

Reflita: o Evangelho alcançou todas as pessoas da sua família? O que


você pode fazer por sua família?

Deus restaura as famílias


O pecado afetou todas as áreas da nossa vida, incluindo a família.
Deus deu a igreja a responsabilidade de pregar a mensagem da
_________________ (2Co. 5:19,20). Quando as pessoas estão reconciliadas
com Deus, a inimizade entre elas deve ser desfeita (Ef. 2:16).

Deus restaura famílias atacadas pela desesperança, marcadas pelo


remorso, ameaçadas pelo divórcio e feridas pela desconfiança.
Estarmos reconciliados com Deus é o começo. Devemos estar prontos
para transmitir sempre o perdão que recebemos de Deus, sem impor
limites (Mt. 18:21,22).
Leia a Parábola do Credor Incompassivo (Mt. 18:21-35) e responda:
que consequências essa parábola tem para nossa vida de perdão?
Existe alguma área em que a sua família necessita da bênção de Deus
e de restauração? Alguém precisa de reconciliação? O que podemos
fazer por isso?

Desafio: Até o próximo encontro, escolha um familiar diferente a cada


dia da semana, ore em particular por essa pessoa e mande a ela uma
mensagem de bênção.

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Anglicana Comunhão

Lembrete: revisar o desafio do estudo anterior.

Como vimos no estudo anterior, Deus criou o homem e a mulher para


formarem uma família juntos. É no casamento que a sexualidade se
consuma. O noivado é uma preparação para esse momento, marcado
por um compromisso de fidelidade.
Na nossa cultura, existe algo anterior ao noivado, que é o namoro. O
namoro não existia quando a Sagrada Escritura foi escrita. Como deve
ser um namoro cristão?
Leia: 1Co. 7:3,4; 2Tm. 2:22; Hb. 13:4.
 O que cada texto ensina sobre sexualidade, namoro e
casamento?

Conhecendo
O objetivo do namoro e do noivado é o casamento. Não é uma
diversão passageira, mas um momento em que os namorados se
conhecem melhor, para decidir se desejam viver o restante da vida
juntos em uma aliança de amor, perdão e compreensão.
O casamento foi planejado por Deus para ocorrer com o homem
deixando sua própria família e se tornando “uma só carne” com sua
esposa (Gn. 2:24). Então é importante que os namorados conheçam a
família um do outro. Como o(a) namorado(a) lida com sua própria
família? Honra e respeita os pais? Se não há respeito no ambiente
familiar, provavelmente o desrespeito vai se repetir na nova família.
Você está em namoro ou noivado? Se SIM, como tem sido essa
experiência? Como você se dá com a família da pessoa com quem
namora ou noivou? Como essa pessoa se dá com a própria família e
com a sua? Se NÃO namora, que características você espera
encontrar? Seja sincero(a).

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Anglicana Comunhão

Santificando
O namoro e o noivado são tempos para abençoar. Embora seja um
compromisso, esse tempo não nos dá nenhum “direito” à sexualidade
do outro, direitos que só marido e esposa têm (1Co. 7:3,4). Por isso, é
importante que nós jovens estejamos preparados para santificar a nossa
sexualidade em preparação para um casamento feliz e realizado.

Por isso, quando escolhemos uma pessoa para namorar, é importante


perguntar: qual é o relacionamento dessa pessoa com Deus? É um
relacionamento que está crescendo ou decaindo?

Seja para começar um namoro, seja durante ele, seja para dar um
passo firme em direção ao noivado e casamento, a oração é
fundamental. Leia a Parábola da Viúva Importuna (Lc. 18:1-8) e
comente sobre a lição dela sobre oração.

Semeando
Embora não seja ainda o momento para a relação sexual, o namoro é
um momento de parceria onde se deve desde já semear todos os
valores que se quer levar par ao casamento. Por isso, deve-se plantar a
fidelidade, o amor e a paciência que se espera ter no futuro, valores
que a Palavra de Deus associa ao casamento (Os. 2:19,20).

Os namorados ou noivos devem começar desde já a desenvolver os


músculos do perdão para estarem prontos a sempre perdoar durante o
casamento. Diferente do casamento, o namoro é uma relação que
pode acabar por vontade dos namorados, e um namoro cristão, se
chegar ao fim, deve terminar sem rancor ou mágoas, pois essas coisas
afetam o nosso relacionamento com Deus e talvez afetem também
nosso relacionamento com outra pessoa no futuro.
Existe algum resquício de mágoa de algum relacionamento passado?
Ore por isso, mesmo que você não se lembre de nada específico.

Desafio: Se você namora ou noivou, faça uma lista de bênçãos que


você deseja para a vida do(a) namorado(a) ou noivo(a). Ore por isso
diariamente até o próximo encontro. Se não namora, escreva a lista de
qualidades que espera na sua futura esposa ou no seu futuro marido.
Ore por isso diariamente até o próximo encontro.

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Anglicana Comunhão

Lembrete: revisar o desafio do estudo anterior.

O que você deseja fazer da vida? Existe alguma carreira que deseja
seguir ou está seguindo? Existe alguma atividade que chama sua
atenção? Existe alguma forma de trabalho ou serviço que você faria
mesmo que não recebesse nada? Existe algum desejo ou talento em
você que pode suprir uma necessidade de outras pessoas? De que
maneira meu serviço pode ajudar a Igreja?

Todas essas perguntas estão ligadas ao que chamamos de vocação


ou chamado. Por trás delas está a verdade de que tudo aquilo que
fazemos é importante para Deus, pois todos nós cristãos somos
sacerdotes de Deus naquilo que desempenhamos. Como podemos
buscar a excelência no serviço a Deus dentro da nossa vocação?

Leia: 1Pe. 2:5-9; Ap. 1:5,6.


 O que cada texto ensina sobre o sacerdócio de todos os
cristãos?

A Vocação de Todos
Nós só podemos entender nossa vocação individual se entendermos a
vocação de todos nós que somos discípulos de Jesus. O apóstolo Paulo
falou sobre isso quando escreveu que todos nós somos o __________ de
Cristo (1Co. 12:27). O corpo é um só e ao mesmo tempo cada parte
desempenha uma função diferente. O dom de cada parte é dado por
Deus para o bem de todos.

O importante é que o corpo pertence a Cristo, e é ele quem age em


cada membro para beneficiar os outros. Esse serviço que realizamos
pelas outras pessoas é chamado de sacerdócio. O sacerdote é alguém
consagrado (dedicado) a Deus para oferecer sacrifícios, interceder e
abençoar outras pessoas (Lv. 4:10; 16:33; 2Cr. 30:27).

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Anglicana Comunhão

Jesus é o nosso __________________ (Hb. 4:14), o único mediador entre


Deus e os seres humano (1Tm. 2:5), e somente ele fez o sacrifício
suficiente pelos pecados da humanidade, mas nós devemos interceder
por outras pessoas para que elas encontrem a salvação em Cristo (1Tm.
2:1). Por isso, nossa missão também é anunciar o Evangelho (1Pe. 2:9).
Leia a Parábola do Bom Samaritano (Lc. 10:25-37) e responda: o
sacerdote e o levita cumpriram a vocação de servir ao próximo?

A Vocação de Cada Um
Devemos fazer todas as coisas para a _______________________ (1Co.
10:31). Por isso, nossa família, profissão e todas as outras coisas devem
ser ofertadas a Deus. Todos nós temos dons e vocações individuais
visando ao bem comum, formas diferentes de servir ao próximo (1Co.
12:4-7).

Nós descobrimos nossa própria vocação no Reino de Deus olhando


para as nossas circunstâncias e buscando confirmação em Deus
através da oração e aconselhamento dos nossos líderes, respondendo
àquelas perguntas no começo do estudo. Mas lembre-se: nossa
vocação individual só faz sentido quando entendemos nosso papel de
serviço no Reino de Deus.

Você pode enumerar de quantas maneiras a sua Igreja serve ao


próximo? Como anda seu serviço a Deus na Igreja? Que nota você dá
para o seu serviço, e o que pode melhorar? Quais têm sido suas
motivações no(s) ministério(s) em que você serve? Existe algo que
precisa de ajuste?

Desafio: Faça uma lista de pessoas (família, amigos, colegas de


trabalho, Igreja) pelas quais seria importante interceder. Até o próximo
encontro, ore pelas necessidades dessas pessoas todos os dias.

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Anglicana Comunhão

Lembrete: revisar o desafio do estudo anterior.

As redes sociais são uma forma atual de relacionamento e


comunicação. Apesar dos muitos benefícios das redes, muitas pessoas
não sabem aproveitar os recursos das redes e acabam se prejudicando
e prejudicando a outras pessoas. De que maneira a Palavra de Deus
pode nos ajudar no ambiente virtual?

Leia: 1Co. 10:31; Efésios 4:29; Tiago 1:19.


 De que maneira cada texto pode se aplicar ao ambiente
das redes sociais e à Internet?

Construindo relações saudáveis


No contexto das redes sociais, uma relação saudável é aquela em
que há benefício para todos os envolvidos. Jesus ensinou uma das
regras mais importantes dos relacionamentos: tratar aos outros
__________________________ (Lc. 6:31). Isso significa que devemos
respeitar o espaço que pertence às outras pessoas, como queremos
que o nosso espaço (virtual ou real) seja respeitado.

Que comportamentos nas redes sociais violam a regra de Jesus?


Como tem sido o seu comportamento em relação a isso?

Vivendo o real
Jamais use o ambiente virtual como um lugar para satisfazer a própria
vaidade, o desejo de ser visto(a) e ouvido(a). Isso leva as pessoas a viver
em hipocrisia. Jesus advertiu seus discípulos contra a hipocrisia (Lc. 12:1).
Hipocrisia significa viver de aparências, fingindo para as outras pessoas
uma vida que não é real.

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Anglicana Comunhão

Desenvolvendo a paciência
Jesus deixou outra regra para os relacionamentos. Quando uma
pessoa peca contra mim, eu devo falar com ela em privado (Mt. 18:15),
evitando que os pecados de outras pessoas sejam expostos.

Uma tentação da internet é desabafar, fofocar ou escrever indiretas.


Mas o comportamento cristão é oferecer a outra face (Mt. 5:39).
Cuidado com a tentação de revidar. Se algo lhe atinge pessoalmente,
evite responder imediatamente, no calor da emoção.

Refletindo antes de escrever (ou compartilhar)


Um dos valores ensinados pela Palavra de Deus é a ________________
(2Tm. 1:7). Moderação, ou equilíbrio, significa saber colocar limites em
todas as coisas; não exagerar naquilo que fazemos.
Se no ambiente real já precisamos pensar antes de falar, no ambiente
virtual devemos pensar muito mais! É tolice querer compartilhar as coisas
apenas para que outras pessoas vejam o que pensamos (Pv. 18:2).
Existem coisas que não devem estar no ambiente virtual, como
segredos ou fatos da vida íntima (nossos ou de outras pessoas). Por isso,
jamais compartilhar sem ler! Na Internet não existe privacidade real.
(Lembre do que aprendemos sobre “escândalo” no primeiro estudo.)
Cuidado também com o que você vê, porque aquilo que vemos nos
faz pecar (Mt. 5:29).

Que atividades virtuais ou redes você utiliza? Que limites seriam


importantes colocar nessas coisas? O que perdemos quando não
colocamos limites? Quais conteúdos devemos evitar compartilhar, e
quais conteúdos devemos pensar bem antes de compartilhar?

Desafio: Em quais valores do estudo de hoje você acha que precisa se


aperfeiçoar mais? Escolha três, e ore todos os dias, até o próximo
encontro, para que você e as pessoas ao seu redor tenham esses
valores.

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Anglicana Comunhão

Lembrete: revisar o desafio do estudo anterior.

Política e polêmica costumam andar juntas. Isso porque a política


envolve tomar decisões com base em valores, e pessoas diferentes
valorizam coisas diferentes. Mesmo pessoas que buscam seguir os
valores de Jesus têm opiniões diferentes sobre como esses valores deve
agir na sociedade. De que maneira o Reino de Deus influencia nossa
visão sobre política?

Leia: Sl. 118:9; Pv. 29:2; Rm. 13:1-7.


 O que cada texto pode nos ensinar sobre como lidar com a
política?

O Papel Social dos Governantes


Na Sagrada Escritura, o papel dos governantes é de punir os criminosos
e honrar os justos (1Pe. 2:14), agindo com justiça (1Rs. 10:9; Pv. 16:12)
que vem da sabedoria divina (Pv. 8:15). Mas desde os tempos bíblicos
há corrupção em todos os níveis do governo (Mq. 7:3), pois eles não são
seres especiais, mas pessoas comuns submetidas a grande poder e
grandes tentações. Por isso, jamais devemos cair no pecado da
idolatria política, tratando líderes, partidos ou doutrinas como perfeitos e
infalíveis.
Devemos orar pelos nossos governantes (Sl. 72:1; 1Tm. 2:1,2). Liste ao
menos sete coisas que deveríamos pedir por eles.

O Papel Social da Igreja


Como já vimos no primeiro estudo, nós cristãos somos parte do Reino
de Deus. Esse Reino é o governo de Deus sobre o seu povo, e por isso
pode-se dizer também que nós somos esse Reino (Ap. 1:5,6). Nossa
cidadania mais importante é a da Cidade de Deus (Gl. 4:26; Fp. 3:20).

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Anglicana Comunhão

Como membros desse Reino, devemos ocupar nossos pensamentos


com os valores dele (Fp. 4:8). Mas esses valores não são para ser vividos
entre quatro paredes, mas para ser compartilhados com todas as
pessoas. A Igreja deve ser sal da terra e luz do mundo (Mt. 5:13-16). Isso
quer dizer não apenas influenciar, mas principalmente agir para ajudar
os necessitados e os injustiçados.
Na sociedade, devemos ser pacificadores (Mt. 5:9). Ser pacificador
não é ser apenas pacífico, algo que nós também devemos ser.
Também não significa ser pacifista. Ser pacificador significa promover a
paz por todos os meios à nossa disposição.
Você convive com pessoas não cristãs em vários ambientes. Que
ambientes são esses? De que maneira você pode influenciar
positivamente essas pessoas, seguindo os valores do Reino de Deus?

A Igreja e o governo
A Sagrada Escritura nos ensina a ocupar nosso pensamento com
aquilo que é verdadeiro, nobre, correto, puro, amável e de boa fama
(Fp. 4:8). De que maneira esses valores pensados e vividos pela Igreja
afetam o nosso relacionamento com a política?
Por um lado, a Palavra de Deus nos ensina que a autoridade dos
governantes para punir o injusto e proteger o justo vem de Deus (Jo.
19:11). Por esse motivo, ela nos ensina a respeitar a autoridade dos
governantes, inclusive no que diz respeito aos impostos e à honra
devida (Rm. 13:1-7).
Por outro lado, é mais importante obedecer a Deus que aos homens
(At. 5:29). Devemos reprovar as obras das trevas e não participar delas
(Ef. 5:11). Os profetas do Antigo Testamento escreveram muito
denunciando os pecados, a desonestidade e a opressão dos reis e
governantes. A autoridade dada por Deus não dá a nenhum
governante poder para fazer o que quiser, mas apenas para cumprir
sua missão.

O papel principal da Igreja é pregar e viver o Evangelho, e não tomar


postura partidária. Inclusive, isso é ilegal no nosso país. Não importa
onde estejamos, nosso Rei é Jesus, e por isso somos governados por ele.

Desafio: Até o próximo encontro, ore todos os dias pelos governantes,


seguindo a lista que você elaborou hoje. Ore também para que você
possa ser um representante do Reino de Deus em todos os lugares.

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Anglicana Comunhão

Lembrete: revisar o desafio do estudo anterior.

O que marca uma vida espiritual? Para muitas pessoas, ser espiritual é
ser como um guru, uma pessoa que não está preocupada com nada,
que guarda segredos espirituais, que fala de maneira misteriosa. Para
outras, ser espiritual é ter um canal particular com Deus, com revelações
místicas e sinais proféticos. Várias pessoas se consideram espirituais, mas
o que a Palavra de Deus ensina sobre espiritualidade?

Leia: Rm. 8:6; 1Co. 2:14; Gl. 5:22,23; 6:8.


 O que esses textos têm a dizer sobre espiritualidade cristã?

Em primeiro lugar...
...O que é espiritualidade? Como você definiria essa palavra?

Espiritualidade tem a ver com espírito. Muitas pessoas associam a


espiritualidade com aquilo que é interior. Espiritualidade seria a
preocupação com o espírito, ao pensamento, a iluminação, dando
pouca importância ao corpo e às atividades do dia-a-dia.

Mas a espiritualidade cristã não está preocupada apenas com o


espírito. Na verdade, espiritualidade cristã é um modo diferente de
encarar a vida e de viver cada momento. O foco dessa espiritualidade
não é o nosso próprio espírito humano, mas sim o Espírito Santo (também
chamado Espírito de Deus ou simplesmente Espírito). Ser espiritual é ser
guiado pelo Espírito (Rm. 8:14; Gl. 5:18).
No nosso culto, sempre nos despedimos com o compromisso de ir “...no
poder do Espírito Santo”. Somente o Espírito Santo pode nos capacitar a
viver a vida cristã. Na espiritualidade cristã, a atividade do Espírito é nos
guiar a viver em Cristo.

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Anglicana Comunhão

Carnal e espiritual
Espiritual é o contrário de carnal (1Co. 3:1; 9:11). Ser carnal é se
preocupar apenas com o que é passageiro, mostrando fraqueza diante
dos desejos que querem te dominar. A vida carnal olha apenas para a
terra, e não para o céu (Cl. 3:2) e se preocupa com coisas pequenas,
como inveja, brigas e dissensões (1Co. 3:3).

Por isso, espiritualidade cristã é aquela que só gasta tempo no que é


mais importante. Espiritualidade cristã é o cristianismo no dia a dia,
vivido no poder do Espírito Santo. Ao invés de nos preocuparmos com
coisas pequenas, devemos ser sempre gratos a Deus em todas as
situações. Ser espiritual é ver Deus agindo em todas elas (1Ts. 5:18; 1Tm.
2:1).
Cite três comportamentos que uma pessoa espiritual deve ter em
cada um destes três ambientes: família, trabalho (ou escola e
universidade), Igreja.

Perseverança e inconstância
Não se constrói uma vida espiritual da noite para o dia. Perseverança
é essencial (At. 2:42; 1Ts. 5:17). Jesus disse que seus discípulos não
deveriam desanimar na oração (Lc. 18:1), ou seja, perder o ânimo,
perder a vontade de prosseguir.
Muitas pessoas fazem um compromisso com Deus de buscar, mas
desanimam no caminho. Em algum momento o desânimo vai aparecer.
Isso é normal! O importante é nunca ser refém do desânimo. Nunca
deixe que a perseverança dependa da vida emocional, pois ela
sempre muda. Uma vida descontrolada é aquela em que a “vontade
de fazer”, o desejo, o sentimento nos domina. Uma vida no poder do
Espírito Santo é aquela em que há autocontrole (Gl. 5:22).

Planeje sua vida de oração, mas dê um passo de cada vez. Você não
precisa fazer isso sozinho. Você pode fazer compromissos de oração,
jejum e leitura com seu discipulador ou líder de célula.

Desafio: Liste cinco coisas ou situações que dificultam (sempre ou às


vezes) a sua vida espiritual. Ore por essas coisas todos os dias, até o
próximo encontro. Além disso, faça com seu discipulador um
compromisso de ler um livro da Bíblia inteiro, além de outras leituras
bíblicas que você esteja fazendo.

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