Plano de Gerenciamento de Residuos Da Construcao C
Plano de Gerenciamento de Residuos Da Construcao C
Plano de Gerenciamento de Residuos Da Construcao C
GeAS
Organização: Comitê Científico Interinstitucional/ Editora Científica: Profa. Dra. Cláudia Terezinha Kniess
Patricia Loch1
Sandra Mara Stocker2
Geysler Rogis Flor Bertolini3
RESUMO
1
Mestre em Administração - Universidade Estatual do Oeste do Paraná - UNIOESTE. Cascavel, Paraná
– Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6698-4848. E-mail: patricialoch13@gmail.com
2
Doutor em Engenharia de Produção - Universidade Estatual do Oeste do Paraná - UNIOESTE.
Cascavel, Paraná – Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9424-4089. E-mail:
geysler.bertolini@unioeste.br.
3
Doutora em Desenvolvimento Regional e Agronegócio - Universidade Estatual do Oeste do Paraná -
UNIOESTE. Cascavel, Paraná – Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7452-9853. E-mail:
sandra.lago@unioeste.br.
Rev. Gest. Ambient. Sustentabilidade, São Paulo, v.8, n.1, p. 100-122, jan./abr. 2019
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Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil: Uma Revisão Sistemática da
Produção Científica Brasileira de 2003 A 2016
ABSTRACT
Objective of the study: To present a systematic review of the civil construction waste
management plan published between 2003 and 2016 in the evaluation area of ‘Capes
administration, accounting and tourism’ with classification in the Qualis system of Capes in
strata A1 to C.
Methodology/approach: This research of qualitative and quantitative approach and
exploratory character was based on a literature and documentary research conducted in October
and November 2016 and analyzed 18 studies that approached the Civil Construction Waste
Management Plan (CCWMP) in some way.
Originality/Relevance: The subject is still relatively new in Brazilian scientific research.
Main results: As main results, all selected articles were linked to sustainability, with emphasis
on the harmful impacts that the activity causes to the environment.
Theoretical contributions/methodological: The dissemination of the theme in the academic,
social and business environments is considered as a theoretical/methodological contribution.
Conclusion: a mapping of the main approaches concerning the research theme and behavior in
Brazil was carried out.
Keywords: Civil construction. Waste management. CCWMP. Waste management plan.
RESUMEN:
Objetivo del estudio: Presentar una revisión sistemática sobre el plan de gestión de residuos
de la construcción civil publicadas entre los años 2003 y 2016 en el área de evaluación de
Administración, Ciencias Contables y Turismo de la Coordinación de Perfeccionamiento de
Personal de Nivel Superior (Capes) con clasificación en el sistema Qualis en los estratos A1 a
C.
Metodología/enfoque: Esta investigación de abordaje cualitativo, cuantitativo y de carácter
exploratorio se basó en una investigación bibliográfica y documental, realizada en los meses de
octubre y noviembre de 2016 y analizó 18 estudios que abordaron de algún modo el plan de
gestión de residuos de la construcción civil.
Originalidad/Relevancia: El tema sigue siendo relativamente nuevo en las investigaciones
científicas brasileñas. Principales resultados: Todos los artículos seleccionados estaban
vinculados a la sustentabilidad, con énfasis en los impactos nocivos que la actividad causa al
medio ambiente.
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Patricia Loch, Sandra Mara Stocker, Geysler Rogis Flor Bertolini
1 INTRODUÇÃO
Uma vez que a expansão da rede urbana dos países vem crescendo, principalmente em
países em desenvolvimento, as atividades voltadas à construção civil obtiveram maior
representatividade, principalmente na economia dos países (Guerrero, Maas & Hogland, 2013).
Neste contexto, o segmento da construção civil apresenta uma expansão significativa. No
Brasil, entre os anos de 1994 e 2003, o setor apresentou um crescimento de 74,25%, o que se
dá principalmente devido à expansão da área urbana do país (Sinduscon, 2014).
Entre os anos de 2004 a 2013, o setor permaneceu em ascensão, apresentando um PIB
superior ao PIB Nacional. O crescimento do setor se deu neste período, principalmente devido
a programas habitacionais Governamentais que influenciaram significativamente no PIB da
construção civil no país, como o Programa de Aceleração do Crescimento – Urbanização de
Assentamentos Precários, que teve início no ano de 2007; o Plano Nacional de Habitação
(PLANHAB) no ano de 2008 e; o programa de mais relevância que foi o Programa Minha Casa
Minha Vida (PMCMV) e Regularização Fundiária de áreas ocupadas no ano de 2009 e 2010
realizados juntamente com a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (Brasil,
2013).
Entretanto, entre os anos de 2014 e 2015, houve uma pequena recessão, devido à crise
econômica enfrentada pelo país (Souza, Oliveira, Santana, Viana Neto & Santos). Já no ano de
2016 o segmento começa a apresentar uma melhora, o que representa indícios de recuperação
(Construbusiness, 2016). Este crescimento apresenta diversos benefícios sociais e econômicos,
como desenvolvimento da economia dos países, geração de empregos e de renda entre as
famílias.
Entretanto, de forma simultânea, o segmento de construção civil também causa
impactos nocivos ao meio ambiente, sendo responsável por consumir cerca de 30% dos recursos
naturais mundiais, principalmente de água e energia, isto sem considerar o uso dos recursos
demandados para a produção das matérias-primas utilizadas nas obras. Além do uso demasiado
de recursos, a atividade também é responsável por um volume significativo de resíduos
(Yeheyis, Hewage, Alam, Eskicioglu & Sadiq, 2013; Brasileiro & Matos, 2015).
O segmento da construção civil foi responsável no ano de 2014, por 17 milhões de
toneladas de resíduos gerados no mundo, apresentando estimativas de atingir 27 bilhões no ano
de 2050 (Guerreiro et al., 2013; Laurent, Bakas, Clavreul, Bernstad, Niero, Gentil, Hauschild
& Christensen, 2014; Yeheyis, Hewage, Alam, Eskicioglu & Sadiq, 2013).
Conforme explanado, a atividade enfrenta um dilema, se de um lado os benefícios
econômicos e sociais são relevantes para os países, de outro são observados diversos danos
ambientais. Ao modo que a sociedade e o Governo visualizam a situação descrita e a
preocupação com o futuro do planeta fica em evidência, consequentemente, as atenções se
voltam ao setor de construção civil (Yeheyis et al. 2013; Macêdo & Martins, 2015; Teixeira,
Zamberlam, Santos & Gomes, 2016).).
Diante do exposto, os países estão tomando ações com o objetivo de gerir de forma
adequada o volume de resíduos gerados na construção civil, visando primordialmente à
minimização do impacto ambiental ocasionado pela atividade (Yeheyis et al. 2013). No Brasil,
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De acordo com Paschoalin Filho, Storopoli, Dias e Duarte (2015) e Silva e Fernandes
(2012), o segmento de construção civil é responsável por cerca de 40% a 60% dos resíduos
sólidos urbanos mundiais. Estes resíduos são em sua maioria compostos por: argamassa,
concreto, cerâmica, gesso, madeira, metais, papelões e papéis rochas (Paschoalin Filho &
Graudenz, 2012; Ann, Poon, Wong, Yip & Jaillon, 2013; Paschoalin Filho et al., 2015).
Os resíduos de construção civil são definidos de acordo com o CONAMA (2002) como
sobras provenientes de construções, reformas, reparos e demolições e de escavações de
terrenos, como: tijolos, concreto, metais, rochas, gesso, madeira, forros, argamassa e demais
materiais não utilizados nas obras do segmento de construção civil.
A maioria dos resíduos provenientes do segmento de construção civil brasileira, são
oriundos primordialmente de desperdícios ocorridos nas obras, seja na fase de concepção ou
execução das mesmas. Esses desperdícios podem ser divididos em dois grupos: o primeiro
caracterizado pelo entulho, cujo descarte ocorre em sua maioria por empresas especializadas; e
o segundo, que fica incorporado nas construções devido ao manejo incorreto dos materiais, mão
de obra pouco qualificada e uso de equipamentos inadequados (Linhares, Ferreira & Ritter,
2007; Yeheyis et al., 2013; Yuan, 2013; Paschoalin Filho et al., 2015).
Diante desses dados, o Governo desempenha um papel fundamental na incorporação de
políticas públicas voltadas ao correto manejo de resíduos. No âmbito brasileiro, esta função é
de responsabilidade do CONAMA. Neste sentido, o gerenciamento dos resíduos da construção
civil no Brasil embasado na resolução nº 307 de 2002, instituída pelo CONAMA, torna
responsabilidade de cada município o correto manejo dos resíduos e a instituição de seus
respectivos planos de gerenciamento, o qual não possui um modelo padrão perante o Governo
Nacional (Guerreiro et al., 2013). A resolução surgiu com intuito de instituir diretrizes para o
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correto gerenciamento dos resíduos. De acordo com seu Artigo 2, o termo gerenciamento de
resíduos é definido como “o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos,
incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para
desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em
programas e planos”.
Dentre as principais exigências da Resolução, a mesma determina ainda, em seu Art. 5,
a implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil outorgado aos
municípios e ao Distrito Federal, o qual deve compreender o Programa Municipal de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, bem como Projetos de Gerenciamento de
Resíduos da Construção Civil. Neste ponto, cabe ao município elaborar todas as diretrizes
técnicas envoltas ao gerenciamento de resíduos, as responsabilidades de todas as pessoas físicas
ou jurídicas envolvidas com o processo, bem como fiscalizar se a resolução vem sendo
cumprida. No processo de gerenciamento de resíduos devem ser incluídas todas as etapas do
Projeto de Gerenciamento de resíduos, sendo: caracterização; triagem; acondicionamento;
transporte; e destinação (CONAMA, 2002).
Quanto à caracterização, além da promoção das práticas de minimização e reutilização
dos resíduos, a regulamentação ainda classifica os resíduos de construção e demolição de forma
mais homogênea, visto que, estes apresentam características diversas e sua destinação varia de
acordo com tais características. Ao segmentar os resíduos em classes se garante mais eficiência
no processo de destinação dos mesmos, seja por meio de reciclagem, reutilização ou disposição
final (Linhares, Ferreira & Ritter, 2007). De acordo com a Resolução nº 307 de 2002 do
CONAMA, os resíduos devem ser subdivididos em quatro classes, conforme apresentados na
Figura1.
Classe Definição Exemplo Destinação
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Esta forma de classificação é utilizada visando o manejo e descarte correto dos resíduos.
As Classes A e B devem ser primordialmente enviadas para reciclagem ou reutilizáveis, a
Classe C, composta por resíduos de gesso não são passíveis de reciclagem, deste modo devem
ser descartadas por empresas especializadas, e os de Classe D, que são classificados como
perigosos, devem ter seu destino final realizado por empresas especializadas no descarte correto
destes resíduos.
Neste sentido, com a finalidade de controle, os municípios delegam esta
responsabilidade aos geradores de resíduos, que elaboram seus respectivos planos. No que se
refere aos geradores de resíduos, a resolução os define como pessoas físicas ou jurídicas,
públicas ou privadas, que geram algum volume de resíduos em obras executadas. Estas são
responsáveis pela elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
(PGRCC), que de acordo com o Art. 9° da resolução deve compreender as seguintes etapas:
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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Os 272 artigos foram selecionados por meio da leitura dos seus títulos e resumos,
visando a identificação dos estudos que englobassem o plano de gerenciamento de resíduos na
construção civil. Os critérios de exclusão dos artigos compreenderam: estudos que abordavam
somente os resíduos sem relacionar ao plano de gerenciamento, e estudos que abordavam o
gerenciamento de resíduos de outras áreas, que não a de construção civil.
Após a leitura dos resumos dos 272 artigos foram selecionados 32 estudos que, de
acordo com seus resumos, apresentavam as características condizentes ao objetivo da pesquisa.
Posteriormente foi realizada a leitura destes 32 estudos e identificados os artigos que abordavam
especificamente o plano de gerenciamento de resíduos da construção civil, foco desta pesquisa.
O resultado obtido foi de 18 artigos, os quais compuseram a amostra desta investigação, e são
apresentados na Tabela 2.
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Neste item é apresentado a análise e discussão dos 18 estudos que embasam a pesquisa.
Este estudo se pautou nas publicações da área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo
disponibilizadas na Plataforma Sucupira da Capes no período de 2003 a 2016, sendo a
distribuição da quantidade de artigos publicados em cada ano apresentada na Tabela 3.
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0 0 0 1 0 0 0 0 0 4 2 4 5 2
Fonte: Dados da pesquisa (2016).
Conforme apresentado, houve uma publicação nos anos de 2003 a 2006, nenhuma
publicação entre os anos de 2007 a 2011, e entre os anos de 2012 e 2016 houve publicações
entre 2 a 5 artigos. O ano de maior publicação foi o de 2015 com cinco artigos que abordaram
de algum modo o plano de gerenciamento de resíduos da construção civil. Estas oscilações são
apresentadas na Figura 2.
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Entre os três autores, verificou-se que João Alexandre Paschoalin Filho é docente do
programa de pós-graduação Mestrado Profissional em Administração da Universidade Nove de
Julho (Uninove), no qual foi professor e orientou a dissertação de Eric Brum de Lima Duarte
no ano de 2014. E António José Guerner Dias é um pesquisador integrante de alguns dos
projetos de pesquisa que João Alexandre Paschoalin Filho desenvolve na Uninove. O autor
António José Guerner Dias, é professor na Universidade do Porto em Portugal, a qual a Uninove
possui parceria de intercâmbio e de desenvolvimento de projetos com foco em gestão ambiental
e sustentabilidade. Deste modo, esta informação demonstra que os autores que mais publicaram
na temática atrelada ao plano de gerenciamento de resíduos da construção civil, estão
vinculados ao programa de pós-graduação em Administração da Universidade Nove de Julho.
Quanto à origem dos autores, foi considerada a Instituição da última formação dos
mesmos, a informação foi levantada por meio de consulta na plataforma Lattes do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), no mês de novembro de 2016.
Os resultados obtidos são apresentados na Figura 3.
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Conforme visualizado na Figura 3, a maioria dos autores possui como última formação,
o curso realizado na Universidade Federal de Santa Catarina ou Universidade de São Paulo,
cada uma com cinco autores. Quatro autores possuem a última formação na Universidade
Federal de Lavras, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Universidade Estadual de
Campinas e Universidade Nove de Julho. Entre estas últimas destacam-se as universidades
Universidade Estadual de Campinas e Universidade Nove de Julho, pois são as universidades
da última formação de dois dos três autores que mais publicaram na temática estudada, João
Alexandre Paschoalin Filho, e Eric Brum de Lima Duarte, respectivamente.
Alguns dos autores são oriundos de universidades estrangeiras, como é o caso da
Université Paris-Dauphine e a Universidade de Valhadolide e Faculdade de Ciências da
Universidade do Porto/Portugal, esta última é a universidade de última formação de António
José Guerner Dias, um dos autores que mais abordaram o plano de gerenciamento de resíduos
da construção civil. As demais universidades apresentaram de um a dois autores.
Foi verificada ainda, a quantidade de autores por estudo, no qual o maior percentual foi
observado com dois autores (38,9%), seguido de três autores (33,3%), quatro autores (22,2%)
e somente um estudo com um autor (5,6%), conforme apresentado na Tabela 5, o que revela
uma tendência de que o desenvolvimento destes estudos seja com mais de um pesquisador.
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4 4 22,2%
3 6 33,3%
2 7 38,9%
1 1 5,6%
Total 18 100%
Fonte: Dados da pesquisa (2016).
Classificação no sistema
Revista
Número de estudos Qualis Capes
B4
Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental 4
B3
Revista Monografias Ambientais 4
B1
Revista de Gestão Social e Ambiental 2
B4
Educação Ambiental em ação 2
B2
Ambiente Construído 1
B3
Desenvolvimento e Meio ambiente 1
B2
Gestão e Planejamento 1
A2
Cadernos EBAPE.BR (FGV) 1
Desenvolvimento em Questão 1 B2
Navus Revista de Gestão e Tecnologia 1 B3
Fonte: Dados da pesquisa (2016).
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Conforme apresentado na Figura 4, o E1 foi o estudo com mais citações, totalizando 26,
os estudos E3; E5 e E7 apresentaram três citações. E os estudos E2 e E4 duas, os demais uma
ou nenhuma citação. Optou-se pela escolha base do Google Scholar pois nem todas as revistas
estão indexadas em outras bases.
Também foi realizado a verificação da metodologia empregada nos estudos, subdividida
em: abordagem do problema, classificação quanto a objetivos e procedimentos metodológicos
e os métodos de coleta de dados utilizado. Conforme apresentado na Figura 5.
Classificação do
Abordagem do Classificação do estudo Métodos de coleta de
Artigo
problema estudo (objetivos) (procedimentos dados
metodológicos)
Entrevista e
Qualitativo e quantificação do
E1 Descritiva exploratória Estudo de caso
Quantitativo volume de resíduos por
meio de software
E2 Qualitativo Descritiva Pesquisa documental Análise documental
Entrevista
E3 Descritiva Estudo de caso semiestruturada e
Qualitativo
observação
Análise documental,
E4 Qualitativo Descritiva Estudo de caso observação e
entrevistas.
E5 Qualitativo Descritiva Estudo de caso Análise documental
Analise documental,
E6 Qualitativo Descritiva explicativa Estudo de caso
observação e entrevista.
Análise documental;
E7 Qualitativo Descritiva exploratória Estudo de caso
observação e entrevista.
E8 Qualitativo Descritiva Estudo multicaso Análise documental
Análise documental e
Qualitativo e
E9 Descritiva Estudo de caso de dados do volume de
Quantitativo
resíduos gerados
E10 Qualitativo Descritiva Estudo de caso Análise documental
E11 Qualitativo Descritiva Estudo de caso Modelo P+L
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A formulação e implementação
das políticas públicas ambientais
Políticas públicas e
são oriundas de atores públicos e
Estudar as práticas de gestão de gestão ambiental na
privados que influenciam na
construção civil implementados construção civil;
E4 conscientização em relação ao
pelo poder público de Belo Resolução do
meio ambiente. E a
Horizonte. CONAMA nº 307 de 5
implementação de políticas
de julho de 2002.
proporcionam benefícios
econômicos, sociais e ambientais.
Apresentar a implantação do
Existe um plano de
Programa para a Correção das Reciclagem; Resolução
gerenciamento de resíduos de
E5 Deposições e Reciclagem de do CONAMA nº 307
Belo Horizonte integrado e
Resíduos da Construção Civil em de 5 de julho de 2002.
eficiente.
Belo Horizonte-MG.
As principais fragilidades foram
Identificar as potencialidades e observadas na coleta e transporte
fragilidades do processo de dos resíduos e dos impactos que
reciclagem de resíduos de Reciclagem; Resolução estas causam ao meio ambiente. E
E6 construção e demolição de uma do CONAMA nº 307 as potencialidades identificadas
usina de beneficiamento de de 5 de julho de 2002. estão relacionadas a capacidade
resíduos e propor melhorias para de processamento de resíduos da
seu gerenciamento. usina de beneficiamento, que
comporta até 2.600 toneladas.
Apresenta a viabilidade econômica O estudo detectou as vantagens de
Gestão de resíduos no
do reuso de resíduos de demolição se reutilizar os resíduos nas
Brasil; Reciclagem;
na construção do contrapiso do próprias obras onde são gerados.
E7 Resolução do
subsolo de um edifício localizado Desta maneira comprovou-se a
CONAMA nº 307 de 5
na zona Leste da cidade de São viabilidade econômica da
de julho de 2002.
Paulo. reutilização.
Os resultados da pesquisa
Mostrar a importância da gestão de Impactos oriundos da demostraram o não cumprimento
resíduos da construção civil e construção civil da Resolução CONAMA nº
averiguar a possível utilização de nocivos ao meio 307/2002, por algumas empresas
E8
um planejamento de gestão pelos ambiente; Resolução por não apresentarem os quesitos
empreendedores da cidade de do CONAMA nº 307 abordados na resolução sobre a
Imperatriz – MA. de 5 de julho de 2002. gestão dos resíduos da construção
civil.
A legislação pertinente ao
Lei nº 12.305/10; gerenciamento de resíduos é
Apresenta um diagnóstico parcial
Resolução do suficiente, mas neste município
da Gestão dos Resíduos sólidos da
E9 CONAMA nº 307 de 5 não é aplicada de maneira
construção civil no Município de
de julho de 2002; eficiente, pois devido à falta de
Canoas/RS.
Educação ambiental. fiscalização as construtoras não
seguem as legislações.
Identificar e avaliar o que as
Resíduos gerados na
empresas do ramo da construção Poucas empresas deste ramo
construção civil;
civil listadas na BM&FBOVESPA listadas na BM&FBOVESPA
E10 Resolução do
evidenciam em seus relatórios de divulgam relatórios gerais de
CONAMA nº 307 de 5
sustentabilidade relativamente à sustentabilidade.
de julho de 2002;
gestão de seus resíduos.
A ferramenta P+L não é aplicada
de forma eficiente. Existe a
Analisar como os princípios de P+L Modelo P+L; aplicação das primeiras etapas
podem ser incorporados nas etapas Resolução do sobre a preocupação e separação
E11
construtivas de um projeto do tipo CONAMA nº 307 de 5 correta dos resíduos, entretanto,
“verde” da construção civil de julho de 2002; não são aplicados os princípios de
reciclagem, essenciais na
ferramenta.
Apresentar a caracterização dos Gestão de resíduos no Os resíduos foram identificados e
E12
resíduos descartados durante as Brasil; Resolução do foi proposto alternativas para sua
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No que tange aos objetivos dos estudos levantados, verificou-se que, por se tratarem em
sua maioria de estudos de casos, estavam restritos à realidade de uma empresa ou uma
localidade. Desta maneira os objetivos abordavam diagnósticos e análises voltadas aos resíduos,
à educação das pessoas envolvidas com a atividade e com as legislações pertinentes.
Em relação aos temas abordados nos estudos, todos possuíam foco em gestão ambiental
e sustentabilidade. Isto se dá devido a intensificação das pesquisas voltadas aos impactos
nocivos das atividades produtivas ao meio ambiente, onde grupos de interesse cobram das
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empresas uma postura condizente com a preservação dos recursos ambientais (Yeheyis,
Hewage, Alam, Eskicioglu & Sadiq, 2013; Macêdo & Martins, 2015; Teixeira et al., 2016).
Devido ao fato dos estudos estarem focados na área de construção civil, ressaltou-se os
impactos nocivos ao meio ambiente, além de alternativas para minimizá-los. Constatou-se que
dos 18 estudos abordados, 16 tiveram as análises de gerenciamento de resíduos embasados na
resolução do CONAMA nº 307 de 5 de julho de 2002, a qual entrou em vigor no ano de 2003,
e instituiu que caberia aos municípios a elaboração de seus planos de gerenciamento de
resíduos, com prazo máximo de até doze meses após a publicação da resolução (CONAMA,
2002).
Mesmo após a resolução entrar em vigor, na maioria dos estudos selecionados, com data
superior a 2006, poucos eram os municípios que possuíam de forma oficial, o plano de
gerenciamento de resíduos da construção civil instituído. Alguns dos estudos até realizaram
algumas sugestões de implementação do plano, com base nos resultados obtidos com suas
respectivas pesquisas.
Entre os estudos que relataram a implementação dos planos por parte do município,
representados pelos estudos E1, E4, E5, E9 e E14, verificou-se que o município de Belo
Horizonte se destacou, uma vez que foi citado em três estudos, por possuir uma política de
suporte ao gerenciamento de resíduos de construção civil atuante de forma integrada, conforme
as exigências da CONAMA 307/2002. O único ponto deficiente do município, identificado nos
estudos, está relacionado ao fato do mesmo não realizar ações em prol da minimização dos
resíduos gerados.
Outros municípios foram citados como atuantes em relação ao PGRCC, sendo um deles
Pelotas-RS, que já possui o plano de gerenciamento integrado de resíduos de construção civil.
Entretanto, ainda não conseguiu conscientizar a população quanto à redução, reutilização e
reciclagem de resíduos. Verificou-se ainda um estudo realizado no Município de Canoas/RS,
que também possui o plano, mas não operacionaliza de forma eficiente, uma vez que não existe
fiscalização quanto ao cumprimento da resolução.
Neste sentido, de acordo com Yeheyis et al., (2013), e Paschoalin Filho et al., (2015), o
alto volume de resíduos oriundos da construção civil se dá, primordialmente devido aos
desperdícios ocorridos nas obras, principalmente de matérias naturais, como a areia, pedras,
cimento, concreto, madeira, entre outros. A Resolução do Conama 307/2002, preconiza ainda
que as ações iniciais dos municípios devem estar centradas na redução do volume gerado, e as
demais ações, seja de reutilização, reciclagem ou disposição final, devem ser realizadas,
somente nos casos em que a redução não for possível.
Por meio das análises dos estudos, foi possível verificar, conforme já citado, que o
principal problema relativo aos resíduos oriundos da construção civil está relacionado ao
volume gerado, o que ocorre devido ao alto desperdício nas obras. Desta maneira, as ações das
construtoras devem estar centradas na instrução de seus funcionários no que se refere ao correto
manejo de equipamentos e materiais, e em relação ao Município de fortalecer esta postura das
construtoras, por meio das exigências legais (Linhares, Ferreira & Ritter, 2007; Guerreiro, Maas
& Hogland, 2013). Neste sentido, Guerreiro, Maas & Hogland (2013) comentam que é
necessário minimizar ao máximo o volume de resíduos, e em casos que isto não seja possível,
deve-se optar pela reutilização ou reciclagem dos resíduos, mantendo o descarte final como
última alternativa.
Os estudos foram agrupados conforme os principais enfoques teóricos abordados e
resultados obtidos em relação ao plano de gerenciamento de resíduos da construção civil,
conforme apresentado na Figura 7.
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