Relatório Final - Matheus Lima
Relatório Final - Matheus Lima
Relatório Final - Matheus Lima
DO NORTE – IFRN
CAMPUS MOSSORÓ
CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM MECÂNICA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
MOSSORÓ/RN
SETEMBRO/2020
MATHEUS VINICIUS LIMA DE OLIVERIA
MATRÍCULA 20181022020010
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
MOSSORÓ/RN
SETEMBRO/2020
RESUMO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 5
2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 6
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 19
4. REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 20
1. INTRODUÇÃO
5
2. DESENVOLVIMENTO
Criada em 2016 pelo atual CEO da empresa, Duylio Maxmiliano Maia Leite, a Haifa
Construções e Comercio Eireli foi um projeto iniciado com a prestação de serviços de forma
autônoma, com um “know-how” bastante diversificado em vários segmentos, além da atuação
em grandes empresas e indústrias nacionais e multinacionais. A construção desse sonho teve
início em 1991, através de desenhos técnicos, topografia na área de projetos rurais e
levantamentos. No ano de 2016, Duylio Maia junto com os seus associados juntaram-se para
construir a Haifa Construções e Comercio Eireli, agregando, então, mais conhecimento e
experiência a esse projeto.
Atualmente, a Haifa é uma empresa focada na gestão de projetos e execução para
construção e montagem eletromecânica. De origem brasileira, ela sedia-se na cidade de
Mossoró, no Rio Grande do Norte – RN, visando ser referência regional no seu segmento de
atuação e na preservação do meio ambiente, tendo a preferência dos clientes e colaboradores.
A empresa foi desenvolvida com o objetivo de inovar soluções com excelência na
elaboração para projetos de energia elétrica, gestão de obras, construção e montagem
eletromecânica. Tem como principais focos o cumprimento de prazos, a qualidade do serviço e
o controle de custos.
Por possuir corpo técnico e diretoria com mais de 25 anos de experiência, atividades
diversificadas, estrutura sólida e atuação nos setores de Construção, Engenharia e Projetos, a
Haifa chega ao mercado atual com ideias inovadoras, baseadas em preceitos sólidos de
eficiência, eficácia e sustentabilidade, que buscam atender a sua demanda sempre com
satisfação e qualidade.
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2.2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
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acontecerá a sua lubrificação. Por fim, será necessário somente fazer o teste final e observar se
o motor continua a apresentar falhas.
Com certeza o rolamento é uma das principais peças de máquinas industriais, seu uso
acaba sendo obrigatório, ele assegura o desempenho correto trabalhando em cima para ter a
maior eficiência possível. A mudança de rolamentos é a principal parte do cuidado com
equipamentos industriais, dando visão que eles são peças que tem seu desgaste ao longo do
tempo. Claramente, além disso, há pessoas que tem seus problemas em suas máquinas por causa
de erros na hora da montagem também a falta de manutenção. A presença de sujeira, um longo
tempo de produção e excesso de carga são uns dos fatores que, somados a ausência de alguns
processos preventivos, tem a sua contribuição para a deterioração do rolamento.
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Na oficina foi presenciado vários motores que necessitavam da troca do rolamento, eles
apresentavam, em geral, a emissão de barulhos mais altos que o usual, sendo assim, por isso,
identificado rapidamente que o rolamento presente na máquina estava desgastado. O processo
da troca se inicia com o extrator de rolamento externo, conhecido também como saca, ele é
acoplado ao rolamento e, com o auxílio de uma chave L, é rosqueado até pressionar o rolamento
e forçar a sua saída. Após retirada da peça desgastada é hora de iniciar o trabalho para colocar
o novo rolamento no eixo.
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Figura 06 – Rolamento desgastado
Foram presenciadas várias ocasiões em que a solda elétrica foi bastante necessária. Em
geral, usava-se quando o motor chegava com alguma avaria, geralmente as máquinas que
necessitavam desse processo eram as provindas das indústrias salineiras devido ao seu alto
estado de corrosão. Sempre era importante verificar os equipamentos de proteção individual –
EPIs –, certificando sempre se estavam em perfeitas condições de uso. Para este trabalho, os
EPIs necessários são os seguintes: Máscara de solda com lente de proteção; óculos de proteção;
abafador de ruído ou protetor auricular; botas com solado isolante; avental; mangotes;
perneiras; luvas em couro.
Outro ponto importante é a proibição do uso de qualquer acessório no corpo. O uso
desses objetos pode render uma queimadura ao trabalhador caso aconteça uma descarga de
corrente provocada pela máquina de solda.
Por fim, era instalado um inibidor de corrente antes de iniciar o processo de soldagem,
para evitar danos em componentes elétricos e eletrônicos da máquina. Para facilitar a abertura
do arco elétrico era eliminado toda tinta ou ferrugem, já que ele é mais difícil abrir em
superfícies sujas e pela perda de resistência da solda em superfícies contaminadas.
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2.2.5 SOLDA DE OXIGÊNIO
Essa tarefa foi a única realizada fora da oficina, tive que me deslocar para outro setor
durante esse tempo, pois estava faltando mão de obra naquele local e o supervisor me orientou
a ajudar nesse serviço. Foi um trabalho simples, porém muito delicado.
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A abertura do transformador inicia-se com a retirada dos conectores de alta tensão e em
seguida as presilhas que prendem a tampa principal, retirando a mesma.
Com a utilização de uma bomba (ou sistema similar), retira-se o óleo contido no tanque
do transformador, vaziando-o em tambores, os quais são encaminhados posteriormente para
regeneração.
Em seguida retiram-se os terminais de BT e os parafusos que prendem a parte ativa no
tanque e com o auxílio de uma talha, retira-se a parte ativa do interior do tanque. Procede-se
então a identificação do mesmo com os dados de placa através de etiqueta.
Depois é só realizar a limpeza do tanque, tampas, isoladores e terminais de AT e BT.
Por último realiza a desmontagem da parte ativa, no qual observa-se na etiqueta qual a
fase que foi orçada para que se iniciem os reparos.
Inicia-se a desmontagem, soltando-se os prisioneiros que prendem o chassi superior, em
seguida retira-se o mesmo.
Retiram-se as chapas de aço de silício da culatra superior, de forma a não os danificar,
retirando-se as bobinas de AT e BT a serem feitas.
Realizando a desmontagem, é feito à coleta, por meio de um micrômetro, de dados do
diâmetro externo, altura e o número de espiras de BT, diâmetro interno e altura da bobina de
AT, para que sejam calculados os dados de bobinagem, procurando manter o mais próximo do
original.
Por fim, com o auxílio de produtos desengraxastes, pulveriza-se a parte ativa,
procurando obter uma boa limpeza.
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Figura 08 – limpeza e abertura de transformadores
Essa atividade não estava no plano, mas o supervisor de estágio achou essencial que
fosse feita, uma vez que era um serviço muito demandado na empresa e contribuiria para o meu
conhecimento. De início, foi sentido um pouco de dificuldade, mas durou pouco, logo viu-se
preparado para tal função.
Primeiramente, o motor é testado com o multímetro para confirmar o curto circuito entre
as espiras. Já confirmado o curto, inicia-se a coleta de dados do motor. Ela é realizada na placa
de identificação, onde são encontradas as informações como: CV, RPM, polos tensão, modelo
e marca.
Posteriormente, será coletado o número de espiras, bobinas, jogos, passe, o esquema de
ligações, as camadas de bobinas se forem simples, duplas ou mistas e a bitola do condutor de
cobre. Para identificar a bitola do fio é utilizado o micrômetro. Depois, após o supervisor me
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fornecer a tabela de equivalência, é realizada a conversão de milímetros para AWG –
representado na figura 08 –.
Figura 09 – Tabela de equivalência
Fonte: https://document.onl/documents/tabela-de-equivalencia-de-cabos-eletricos-de-mm-para-awg.html
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Figura 10 – Limpeza dos motores
Em seguida, com o estator totalmente limpo será iniciada a isolação das ranhuras com
poliéster. As ranhuras têm que ser totalmente preenchidas com o material isolante para não
haver riscos de choque, fugas de corrente do condutor com a carcaça e para ser igual ou
semelhante à da fábrica.
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Com os dados descritos no 3º parágrafo se faz a confecção de um molde, então, coloca-
se esse molde no eixo do equipamento – bobinadeira – e aperta-se de forma que fique presa,
garantindo que a bobina não se solte. Para iniciar a bobinagem, zera-se a conta giro e observa-
se o sentido do enrolamento, visando manter a polaridade. Mantém-se o fio bem tencionado
para que a bobina tenha boa resistência mecânica.
Figura 12 – Bobinadeira
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3. CONCLUSÃO
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4. REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, C. José. Transformadores: Teoria e Ensaios. 2. Ed. Rio de Janeiro, 2018. 188p.
Acesso em: 03/09/2020
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FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO
Total de horas:
Observações/ notas:
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FOLHA DE ASSINATURAS
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