Ebook CVT JF011

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Transmissão CVT Jf011

A transmissão Jf011 é fabricada pela Japonesa JATCO, aplicada em vários veículos das
seguintes montadoras: Nissan, Jeep, Renault, Mitsubishi e Dodge.
O termo CVT refere-se “continuously variable transmission”, que significa Transmissão de
Variação Continua.

Como todos sabemos, o fluido é o item mais importante para o correto


funcionamento da transmissão. A CVT em especifico, o cuidado com fluído deve ser
redobrado. A Jatco, fabricante da transmissão, deixa muito claro que é de suma
importância utilizar o fluido recomendado para a transmissão. Com isso, o reparador deve
se atentar que é uma transmissão que trabalha com alta pressão, podendo chegar a 870 PSI
(60bar), possui ligas metálicas especiais, principalmente na corrente do CVT, que deve ser
protegida ao ponto de lubrificar, arrefecer e principalmente evitar deslizamento excessivo.
Com isso, recomendamos para essa transmissão o uso do fluido original ou MOTUL
MultiCVTF, que apresenta alta qualidade, gerando trabalhos em temperaturas menores.
Um ponto bastante importante é o reparador recomendar a troca de fluído dessa

Transmissão em um período médio de 40.000km. Neste procedimento é indispensável a substituição dos


filtros, pois temos grandes recorrências de saturação excessiva do filtro, principalmente o externo, que
está localizado atrás do trocador de calor. Quando isso ocorre, os primeiros sintomas apresentados são
reclames relacionados a alta temperatura e um pequeno ruído de rolamentos quando exigido maiores
rotações do veículo, como por exemplo em uma ultrapassagem. Alguns casos, a transmissão chega
reconhecer alta temperatura, adotando uma estratégia de emergência, já neste caso, o veículo reduz o
torque de aceleração e acusa no painel alta temperatura, solicitando ao condutor que aguarde com o
veículo desligado até a temperatura normalizar.

Para a solução definitiva desse problema, devemos substituir os filtros e o fluido, aferindo o nível da
maneira correta, utilizando o fluido original ou de alta performance, como MOTULMULTICVTF.
Caso o cliente insista em utilizar o veículo apresentando estes sintomas, o resultado é catastrófico:
Desgastes acentuado nos rolamentos das polias primárias e secundárias, desgaste na corrente CVT ou até
mesmo a ruptura da corrente.
Aferição de Nível

Muitos veículos equipados com a transmissão CVT JF011, possuem vareta para aferição de nível,
tornando o procedimento mais fácil. Basta seguir a temperatura de aferição, que está impressa na própria
vareta, deixar o veículo funcionando em P e realizar as medições e aferições do nível.

Com o tempo, algumas montadoras retiraram as varetas, sendo necessário uma vareta
ferramenta(que se tornou uma ferramenta necessária para o técnico). Com isso muitos levam um susto ao
trabalhar com veículos mais novos. Para aumento do nosso conhecimento, esta prática de não deixar a
vareta no veículo, também é aplicada nas mercedes. Muitas mercedes, principalmente transmissão 7226,
se faz necessário ter a ferramenta (vareta) na oficina, para poder aferir o nível. Mesma prática na 62TE.
Sendo assim, recomendo ficar atento a algumas dicas que podem te ajudar.

A ferramenta original é identificada pelo código Miller 9336


Importante lembrarmos que ocorre a dilatação do fluido, conforme a temperatura.
Com isso, devemos nos atentar ao nível de acordo com a temperatura recomendada.
De 20ºC a 80ºC temos uma variação de 12mm. Por isso é imprescindível a utilização das recomendações a
seguir.

Você deve introduzir a vareta até o fundo da transmissão, onde teremos o batente final da vareta.
Seguir a tabela a seguir para a leitura correta:

25ºC – Mínimo – 25mm – Máximo 38mm.


60ºC – Mínimo – 29mm - Máximo 42mm.
88ºC – Mínimo – 34mm – Máximo 46mm.

De acordo com a temperatura vs medida da vareta, devemos aferir o nível da transmissão. Lembrando que
muitos veículo possuem a vareta, essa recomendação é aplicada em veículo que encontramos apenas um
tampão plástico no local da vareta.

Uma rápida olhada no CVT, identificamos dois sensores de velocidade de efeito Hall (ISS

e OSS), um sensor de posição da transmissão(TRS), um resfriador de água para óleo e uma infinidade

de tomadas de pressão. Os componentes estão marcados nas seguintes imagens:

Existem tomadas de pressão na transmissão, para facilitar o diagnóstico, basta conectar qualquer

medidor de pressão nessas portas. Mas ATENÇÃO, use um manômetro para pelo menos 1000 psi.

As pressões operacionais típicas podem facilmente aproximar de 800 - 900 psi, para garantir

força lateral necessária na correia CVT ao ponto de evitar escorregamento.


1- Pressão da linha
2- Liberação TCC
3- Polia Primária
4- Embreagem marchas a frente
5- Aplicação TCC
6- Sensor de velocidade de entrada
7- Resfriador de água para óleo
8- Conector elétrico
9 – Polia Secundária

10 – Embreagem da Ré
11- Sensor de posição da alavanca seletora
12 – Sensor de velocidade de saída
Para que possamos avaliar as aplicações hidráulicas sem a necessidade de remoção da transmissão,
recomendamos a utilização do manômetro. Com tudo, podemos ainda, remover o corpo de válvulas e
avaliar as aplicações, de acordo com o mapa a seguir:

Nas próximas aulas, continuaremos o assunto sobre a transmissão CVT JF011..... Não percam....
Att. Thiago Dotta.
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