Apostila Salga e Defumação
Apostila Salga e Defumação
Apostila Salga e Defumação
Introdução
A matéria prima para a salga deve apresentar uma qualidade elevada, condição
para um produto adequado ao consumo. Considerando este aspecto, alguns autores
recomendam cuidados especiais com o produto capturado. As etapas do processo de
manipulação a bordo e em terra devem ter um correto uso do pescado no barco onde a
finalidade é conservar o seu estado de frescor inicial, não se produzindo alterações
consideráveis na qualidade do produto capturado até o momento do processamento.
Para a verificação da matéria prima no tocante à sua qualidade, submete-se a
mesma a testes sensoriais químicos e bacteriológicos. Tendo em vista a rapidez da
execução, bem como a sua confiabilidade, os testes sensoriais são bastante empregados
para a avaliação da qualidade do pescado após sua chegada a indústria, de acordo com os
procedimentos recomendados.
Toda a matéria prima aprovada nos testes acima é então encaminhada ao salão de
processamento onde os peixes são escamados (peixes com escama), ou a remoção da pele
(peixes com pele), eviscerados, espalmados (com ou sem cabeça). As operações acima
são precedidas por lavagem da matéria prima com água clorada a 5 ppm.
Métodos de salga
X litros ← 30%
Salga rápida
Este processo é praticado com a matéria prima moída simultaneamente com o sal,
a seguir se homogeneíza o sal com a carne moída. A matéria prima é então prensada,
obtendo-se um produto comprimido em forma de bolo, que é submetido a seguir a uma
secagem natural.
O bolo salgado e seco é utilizado como fritura doméstica.
A salga poderá ser influenciada por uma série de fatores, relacionados ao próprio
sal, à matéria prima destinada a salga e até aos fatores climáticos. Entre estes fatores
relacionados ao sal, temos a pureza, a concentração granulométrica e de microflora do
sal; os fatores relacionados à matéria prima: o índice de frescor conteúdo de gordura,
espessura do músculo; entre os fatores relacionados ao clima temos temperatura ambiente
e umidade relativa.
Fatores relacionados ao sal:
a) Pureza do sal
Para se produzir um peixe salgado de boa qualidade, é necessário que seja
utilizado também um sal de boa qualidade na salga do produto. Segundo o Instituto
Nacional do Sal, um sal de boa qualidade é aquele que contém 98% de cloreto de sódio.
Com relação ainda à qualidade do sal, alguns autores recomendam que o mesmo tenha
99% de cloreto de sódio e impurezas devido aos sais de cálcio e magnésio, nunca
superiores a 0,4 e 0,05%, respectivamente. Estas impurezas causam brancura, rigidez e
ligeiro sabor amargo no pescado salgado, os compostos de ferro e cobre em proporções
superiores a 30 ppm e 0,2 a 0,4 ppm, respectivamente, causam manchas de cores marrom
e amarelo no pescado salgado.
Concentração do sal
Granulometria do sal
Microflora do sal
a. Índice de frescor
Para a obtenção de um peixe salgado de boa qualidade, devemos processar apenas
peixes em condições sanitárias adequadas. Peixes salgados em estado de “rigor mortis”
perdem menos peso do que salgados em estado de “autólises”.
Além deste aspecto, devemos eviscerar a cavidade abdominal com a finalidade de
introduzir sal para inibir as ações bacterianas e enzimáticas.
b. Conteúdo de gordura
O índice de penetração do sal nos tecidos do peixe é inversamente proporcional
ao conteúdo de gordura do músculo. Além de retardar o processo de salga, a gordura
ainda produz a rancidez que confere sabor desagradável ao peixe. O bacalhau, (quando
salgado e seco, possui um teor de gordura de 25% esta quantidade de gordura é totalmente
rancificada, o que confere ao bacalhau sabor peculiar e próprio de gordura rançosa.
c. Espessura do músculo
Quanto maior for à espessura do músculo, mais longo será o tempo de salga. Isto
porque, por maior que seja a velocidade de penetração do sal, este terá de percorrer um
longo percurso até chegar ao centro do filé.
a. Temperatura ambiente
A temperatura do ambiente onde se processa a salga é de grande importância, pois
sabemos da sua influência acelerando a salga; quanto mais elevada for à temperatura,
mais rapidamente se dará o processo.
b. Umidade relativa
No inverno o processo de salga se desenvolve com maior velocidade do que no
verão, devido à elevada umidade relativa do meio ambiente; favorece assim a rápida
formação de salmoura e, conseqüentemente, uma rápida penetração do sal no músculo do
peixe.
c. Atividade de água
Em geral, a água nos alimentos apresenta-se sob 2 formas: água livre e água de
ligação. Elas apresentam características físico-químicas diferentes. Os microrganismos
podem utilizar a água livre para sua sobrevivência, porém não são capazes de utilizar a
água de ligação por encontrar-se fortemente ligada às proteínas e carboidratos no
alimento, por meio de ligações químicas. Uma condição essencial para o metabolismo
dos microrganismos é a presença de água. A atividade de água (Aw) é um fator utilizado
para calcular a influência da água dos alimentos sobre as alterações microbianas e pode
ser calculada pela seguinte equação: Aw = P/P0, onde P é a pressão de vapor do alimento
e P0 é a pressão de vapor saturado da água pura, à mesma temperatura da amostra.
A ação isolada do sal não constitui uma prevenção definitiva contra a deterioração
do pescado, sendo necessária uma complementação através da refrigeração, defumação
ou secagem dos produtos salgados. A secagem pode ser efetuada por métodos naturais
e/ou artificiais. No primeiro caso a secagem se realiza expondo-se o pescado ao sol e ao
vento, enquanto a secagem artificial é procedida em secadores onde as condições
termodinâmicas são preestabelecidas.
Isto é:
Um filé de 0,5 kg é seco a uma velocidade de 1% de perda por hora. Um filé de
2,0 kg a velocidade de 2 a 3% de perda por hora. Para se obter uma perda de peso
semelhante, é necessário secar a matéria prima com peso mais ou menos igual.
e. Espaçamento da matéria prima no secador
Este fator é muito importante; para uma secagem uniforme, devemos dispor os
peixes no secador de forma que não fiquem uns sobre os outros.
f. Efeito de película
O efeito de película influencia o processo de secagem porque se verifica um
endurecimento superficial da carne, que isola o músculo, ainda úmido, da corrente externa
do ar. Tal endurecimento se dá em virtude da desnaturação das proteínas do músculo,
motivada por processo inadequado de salga e secagem.
Controle da umidade final no produto
X = Perda de peso
Y = Conteúdo inicial de umidade do produto salgado (72 a 85%)
Z = Conteúdo final de umidade no produto salgado e seco (umidade estabelecida=50%).
EMBALAGEM E ESTOCAGEM
Lavar
SALGA ÚMIDA
- Tome um peixe e marque com barbante. Esse será o controle, que será pesado todos os
dias;
- Em uma bacia ou caçapa colocar uma camada de sal grosso, o peixe de barriga para
baixo e outra camada de sal;
- Empilhar todo o pescado entre camadas de sal;
- Depois de empilhar o pescado, colocar a salmoura pelos lados e em cima colocar um
peso;
- Tampar para evitar insetos.
Preparo da salmoura – para cada litro de água pesar 300 gramas de sal médio. Mexer
muito bem até que não reste mais sal no fundo.
OBS: Se o controle estiver aumentando de peso, é hora de trocar a salmoura. Quando o
peixe não perder mais peso está pronta a salga.
SALGA SECA
- Em um estrado de madeira ou tela, coloque uma tabua um pouco larga;
- Coloque uma camada de sal e uma de peixes até cobrir todo o lote. A última camada é
de sal e deve-se marcar um peixe como controle;
- Em cima da pilha coloque um peso para forçar a saída de água;
- Depois de 3 dias troque a posição da pilha, colocando os de cima para baixo e os de
baixo para cima;
- Depois de 2 dias ou quando o controle não mudar mais de peso leve para secar ao sol
durante aproximadamente 3 dias. A secagem estará pronta quando o controle não perder
mais peso e nem ganhar.
- O produto deve ser embalado e guardado na geladeira ou local seco e ventilado do
contrário haverá a formação do ranço ou o crescimento de fungos.
Preparo da mistura de sal grosso e médio – para 1 kg de pescado misture 2 kg de sal
grosso e 1 kg de sal médio.
Esterilização do sal
- Adicione 5 kg de sal em uma panela já aquecida
- Mexa o sal lentamente durante 20 minutos
- Deixe esfrias e guarde em sacos plásticos grosso
- Ao final o sal estará seco e esterilizado, livre de microrganismo, podendo ser usado.
SECADOR NATURAL
O produto da salga úmida deve sofrer uma secagem natural ou ser armazenado
diretamente na geladeira. Na salga seca o produto deverá ser secado durante
aproximadamente dois dias. A secagem pode ser feita em estrados colocados ao sol ou
pode ser construído um secador solar que é bem mais eficiente.
Sombrite
Sombrite transparente
preto
Secador solar
SECADOR ARTIFICIAL
DEFUMAÇÃO
Introdução
A defumação é uma técnica muito antiga, talvez mais antiga do que a salga e a
secagem. Surgiu há muito tempo quando o Homem descobriu o fogo e usava a fogueira
para proteger suas carnes e peixes contra os insetos, mas percebeu que além de espantar
os insetos dava um gosto bom e conservava melhor seu alimento e então passou a
melhorar a técnica até chegar ao que temos hoje em dia.
Os índios também defumavam já há muito tempo atrás, eles chamavam de
moquém. O moquém nada mais era do que assar o peixe em brasas e fumaça de madeiras
da Amazônia.
Dois peixes são muito usados como defumado – o salmão e o arenque que são
peixes de água salgada. Estes dois peixes são muito apreciados e custa um preço bem alto.
Qualquer tipo de peixe pode ser usado para defumar e na Amazônia existe uma
grande quantidade de peixes que as pessoas não costumam consumir por não terem um
gosto muito agradável. Isso poderia ser melhorado através da defumação o que daria mais
opção para a população em termos de pescado.
Além da grande quantidade peixes, na região existe um grande número de
madeiras que podem ser usadas como serragem para defumar.
Atualmente o pescado é defumado com o objetivo de dar-lhe um sabor agradável,
mais que para conservá-lo, sabendo-se, entretanto que a ação conservadora da defumação
é devida aos efeitos combinados da secagem e dos princípios ativos das substâncias
químicas bactericida das presentes no fumo da madeira em combustão.
A defumação tem sido utilizada atualmente como um artifício para melhorar a
qualidade dos pescados, uma vez que provocam mudanças nos atributos sensoriais como
odor, sabor, coloração e textura O êxito na preparação de defumados depende da
aplicação da fumaça e da combinação de fatores físicos e químicos, sendo necessário um
controle rigoroso de cada uma das etapas da defumação.
A defumação de peixes é empregada com finalidades preservativas, bem como
para obtenção de um produto característico por suas qualidades sensoriais sui generis, de
excelente palatabilidade. O método de geração de fumaça e do processo de defumação
utilizado tem uma grande influência nas características sensoriais do produto final.
O pescado defumado é produzido pelo processo de combustão incompleta da
madeira e liberação de fumaça. A fumaça é constituída por numerosos compostos como
ácidos, fenóis, ésteres, cetonas, carbonilas e hidrocarbonetos policíclicos, os quais são
transferidos para o produto pela deposição na superfície e subseqüente penetração na
carne.
A ação conservante da fumaça é devido à presença de compostos bactericidas
como ácidos orgânicos, formaldeídos e fenóis. O aroma característico é devido aos
compostos como diacetil, hidrocarbonetos, fenóis e ácidos orgânicos voláteis.
A cor castanho-dourada, característica de produtos defumados, é atribuída aos
compostos hidroxicetonas, ácido málico, pirrol e seus derivados. O sabor típico é dado
pelos fenóis, porém, estes, em quantidades elevadas, trazem conseqüências negativas.
A produção mundial de peixes defumados nas últimas décadas tem sido muito
baixa; do total capturado, apenas 0,80% em 1977 foi destinado à defumação. Em 1999,
apenas 2% da produção mundial de pescado eram destinados à defumação, sendo que, no
Brasil, a produção desse tipo de produto é muito restrita, principalmente para peixes de
água doce.
O peixe defumado é considerado como um delicado item alimentar que deve ser
consumido em ocasiões especiais, ou apresentado como alternativa alimentar em nossa
dieta, mesmo sendo um produto caro. A defumação mostra que além de conservar o
pescado, aumenta o seu valor comercial tornando-o nobre.
Tipos de defumação
Tradicionalmente podem-se utilizar duas formas - a defumação a quente ou a frio,
alterando-se a temperatura da câmara de defumação (defumador) utilizada. A temperatura
não deve exceder a 30ºC durante a defumação a frio e não deve ser inferior a 60ºC para
defumação a quente. A diferença da defumação a frio é que as proteínas do pescado se
tornam comestíveis devido à maturação enzimática, ao passo que, na defumação a quente,
isto ocorre em virtude da desnaturação das proteínas pelo efeito do calor. Como
conseqüência, os produtos obtidos nos dois procedimentos diferem em suas
características organolépticas e vida útil.
Hoje em dia, com os avanços da tecnologia de alimentos, encontramos outros tipos
de defumação, como a defumação intermediária, eletrostática e a líquida.
Os diferentes tipos de defumação dependem na maioria das vezes, do tipo de
forno, da madeira utilizada para a produção de fumaça e do produto final exigido.
Defumação a quente
Na tecnologia de defumação a quente deve ser utilizadas espécies gordas e semi-
gordas, como no caso do mapará, sardinha, jaraqui, surubim, tambaqui e muitas outras,
com a temperatura variando em torno de 60º C a 80º C e o tempo pode levar 1 hora ou
dias defumando. A principal função da defumação a quente é proporcionar aroma, sabor
e cor característicos, com melhores qualidades sensoriais.
Este tipo de defumação se processa em duas fases: A primeira, o peixe é sujeito
apenas ao calor e perde parte de sua água. Já na segunda fase, é submetido à defumação
propriamente dita.
Durante a primeira fase, o defumador é preparado e aquecido a 60º C, os peixes
são colocados de forma uniforme por volta de 30 a 90 minutos, dependendo sempre dos
tamanhos dos peixes usados. Nessa fase, o defumador permanece aberto para facilitar a
secagem e evitar a queima do peixe.
Na segunda fase, o peixe é submetido à serragem, por duas horas e meia ou até
dias, sempre controlando a temperatura a 60º C abastecendo o defumador com a serragem.
Os produtos defumados pelo método quente, prontos para o consumo, quando curados,
não necessitam de um cozimento adicional. O efeito da defumação a quente pasteuriza o
pescado, enquanto alguns compostos químicos antimicrobianos da fumaça ajudam na
preservação do mesmo.
A umidade final do produto varia de 55% a 65%, enquanto o conteúdo de sal é de 2,5 a
3,0%w. Com esses parâmetros a carne se apresenta macia e de boa consistência para o
consumo, embora possa apresentar rachaduras.
Defumação a frio
Nesse tipo de defumação a matéria-prima é submetida ao método de salga seca.
Durante a cura, o peixe se desidrata tornando a carne mais firme, e favorecer uma maior
impregnação da fumaça, portanto terá maior poder de conservação. O excesso do sal é
retirado com uma lavagem com água doce, eliminando-se também componentes solúveis
sensível a deterioração.
Após esse processo o produto é enxugado e posto para secar então submetido à
defumação. Nesse método a temperatura da fumaça deve ser controlada entre 15º C a 30º
C. Temperatura acima desta faixa pode desencadear um processo deteriorativo. Abaixo
dessa faixa, a secagem do produto demanda mais tempo. Via de regra, a defumação se
faz a noite, reservando-se o dia para as operações de resfriamento e secagem. Esse
processo dura 3 a 4 semanas e a umidade do produto é de ordem de 40%.
Esse tipo de produto apresenta baixo teor de umidade é um conteúdo de sal
relativamente elevado decorrentes da secagem prolongada, sendo sua vida útil bastante
considerável.
Defumação eletrostática
A deposição eletrostática de fumaça de madeira tem sido usada em alguns
produtos pesqueiros. Este processo oferece vantagem econômica ao ativar o depósito das
partículas de fumaça carregadas de eletricidade sobre o produto a defumar. Entretanto, há
questionamentos em alguns pontos como sabores indesejáveis e possibilidade de maior
concentração de substâncias potencialmente carcinogênicas incorporada no produto,
aumentando os riscos a saúde e o custo de processamento em função da aquisição de
equipamento específico.
Esse tipo de processo é somente recomendável para produção em larga escala e
quando as peças a defumar apresentam formas e tamanhos idênticos.
Defumação liquida
A defumação convencional de alimentos está sendo substituída pelo emprego de
aroma de fumaça ou fumaças líquidas saborizantes. Esses produtos são, em geral, extratos
de fumaça filtrada, separados do material resinoso responsável pela formação dos
hidrocarbonetos poliaromáticos. Entre as vantagens dessa tecnologia estão à melhor
higiene e diminuição no tempo de processamento, menor poluição ambiental e maior
variedade de utilização da fumaça, obtendo-se produtos com diferentes características
organolépticas.
O âmbito de aplicação das fumaças líquidas é muito amplo, sendo principalmente
utilizado em carnes (bovina, suína e aves), carnes processadas, pescado, queijo podendo-
se estender, por sua grande versatilidade, a uma grande variedade de alimentos que
tradicionalmente não se defumam, como: temperos, sopas, vegetais enlatados, ou
condimentos. As fumaças líquidas eliminaram muito dos problemas associados com o
método tradicional de defumação de pescado, além de proporcionar uma uniformidade
de sabor e cor, sem o inconveniente uso de serragem e limpeza dos fumeiros. Os
problemas de poluição utilizando fumaça de lenha também se eliminaram, visto que o
alcatrão, resina e o 3,4 - benzo (a) pireno foram eliminadas nas fumaças líquidas naturais
por envelhecimento e filtragem. Várias indústrias americanas, canadenses e européias
vêm desenvolvendo extensas linhas de fumaça líquida disponíveis para peixes, mariscos,
alimentos marinhos, carnes, aves e outros setores da indústria alimentícia desde 1960,
somando mais de 40 patentes.
Salmouragem
É muito importante essa parte da defumação porque além de dar gosto ao
alimento, evita o ataque dos microrganismos causadores de doenças.
Na salmouragem é preciso também ter cuidado com a água usada porque uma água suja
pode contaminar o produto.
Secagem
A secagem serve para tirar o excesso de água do produto porque a água é ajuda a
fazer com que os microrganismos cresçam. Além da água sai também uma parte da
gordura que pode provocar o ranço. E, ainda, cozinha a carne do pescado.
Durante a secagem é formada uma capa na face do pescado que ajuda a proteger
e dá um brilho no produto.
Embalagem e estocagem
Apesar de a defumação ajudar na conservação, dependendo da quantidade de sal
que for acrescentada e do tempo de defumação, o produto terá que ser conservado na
geladeira ou em gelo até que seja consumido.
Para embalar o produto, pode ser usado um saco plástico ou filme de P.V.C. e
bandeja de isopor.
TIPO DE DEFUMADORES
Defumadores artesanais
Defumadores industriais
Defumadores a gás
Formas de defumar
- Inteiro (eviscerado);
- Filé
- Espalmado
Tipos de salmoura
Salmoura a 10% NaCl (Sal de cozinha)
250g de sal; 2 1/2L de água; Mergulhar o pescado por 1:00 h..
Salmoura com vinagre
80g de sal; 250g de açúcar; 250ml de suco de limão; 3 a 5g de pó de alho; 3 a 5g
de pimenta vermelha em pó; 1/2L de vinagre; 1 1/2L de água; Mergulhar o pescado por
30 minutos.
Salmoura com vinho
250g de sal; 250g de açúcar; 130 ml de suco de limão; 3 dentes de alho picados;
3 a 5g de pimenta vermelha em pó; 10g de coentro fresco picado; 10g de salsa em pó;
500 ml de vinho branco seco; 1 1/2L de água; Mergulhar o pescado por 30 minutos.
Salmoura com mangarataia (gengibre)
380g de sal; 500g de açúcar mascavo; 2 dentes de alho picados; 5g de mangarataia
ralada ou em pó; 3 a 5g de pimenta vermelha em pó; 1/2L de Shoyu; 1 1/2L de água;
Mergulhar o pescado por 30 minutos.
PRODUTOS DEFUMADOS