Progeto II Di Solle
Progeto II Di Solle
Progeto II Di Solle
1 – Introdução.
5 – Planta da ETE.
6 – Instalação da ETE
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CLARA TEREZINHA MIGLIAVACCA
Eng. Química – CRQ 05301746
Resp. Técnica – Projeto
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JALBAS BENHUR GARCIA
T. Químico – CRQ 05402357
Resp. Técnico – Ativ. Química e oper. ETE
1 – INTRODUÇÂO:
CIANETO,
COBRE,
ZINC0,
NÍQUEL
ÁGUAS ÁCIDAS E ALCALINAS.
Por uma conscientização ecológica, e redução de custos, todas as peças banhadas
sofrerão uma lavagem primária ( a água resultante dessa lavagem não sera descartada. Será
armazenada, e posteriormente readicionada aos banhos ), e uma lavagem secundária que
será descartada.
Devido a extrema variação no formato das peças tratadas, torna-se impreciso
estipular medidas em A² às mesmas. Dificultando ainda mais esta medida, está a alta
rotatividade de modelos de peças variando de acordo com a época.
- Os de vida infinita,
- Os de vida finita,
- As águas de lavagem.
Para fins práticos podemos considerar a oxidação de Cianeto como sendo uma
reação em três etapas.
Na primeira etapa, o efluente contendo cianeto será recolhido em um depósito
separado, terá seu pH corrigido para 11 + ou – 1, recebendo em seguida a adição de
Hipoclorito de Sódio onde se reduzirá a CIANATO ante a quebra da cadeia cianídrica.
A reação que ocorre é a seguinte :
Nunca se deve permitir que o pH caia abaixo de 9,5, para evitar a formação de
gases de Cloreto de Cianogênio ou mesmo de Ácido Cianídrico, gases altamente
TÓXICOS E LETAIS.
Obs. : haverá adição de Hipoclorito de Sódio em excesso para oxidar o
CIANATO ( NaCNO ) e formar Nitrogênio e Gás Carbônico.
Esta reação é necessária para evitar que soluções concentradas e em meio ácido,
o cianato ( pouco tóxico ) forme com a água, combinações amoniacais ( altamente tóxicas ).
Toda adição será feita sob forte agitação por 30 minutos, após terá repouso de
10 min. para que a reação de quebra do Cianeto se complete.
O cálculo de Hipoclorito de Sódio à ser usado é o seguinte :
- Ligue a agitação,
- Verifique o pH, ( papel indicador universal 0 – 14 )
- O pH deve estar dentro da faixa de 10 a 12, de preferência em torno de 11.
Caso esteja acima de 13 baixar com Acido sulfúrico diluído à 10 %. Obs. –
não usar ácido concentrado sob risco de grave acidente. Caso esteja abaixo,
aumentar com solução de Soda Cáustica diluída. Obs. – não usar soda em
escamas sob risco de entupimento da tubulação.
ATENÇÃO : USAR MÁSCARA CONTRA VAPORES VENENOSOS
SEMPRE QUE EXECUTAR ESSA ETAPA, SOB RICO DE
INTOXICAÇÃO GRAVE. JAMAIS BAIXAR O PH ABAIXO DE 10.
FAZER A ADIÇÃO DE ÁCIDO LENTAMENTE, COM MEDIÇÃO
CONSTANTE E SOB FORTE AGITAÇÃO.
- Adicionar Hipoclorito de Sódio na quantidade necessária ( indicador Merk
de cianeto ),
- Deixar agitar por meia hora,
- Fazer teste de presença de cianeto ( Kit teste Merk )
- Caso indique a presença de cianeto, adicionar mais Hipoclorito, e assim
sucessivamente até que não seja mais indicada a presença de Cianeto
- Adicionar solução de ácido sulfurico 10 % até pH 8, em seguida adicionar
solução de Polissulfato de Alumínio, até pH 4, sob agitação.
- Adicionar o corretor de pH ( pó cinza ) até pH em torno de 8, sob agitação,
- Adicionar o polímero aglutinador – floculante na medida do necessário até a
formação de flocos grandes e pesados,
- Manter a agitação por 3 minutos,
- Confirmar o pH em torno de 7 a 8,5. Se estiver acima usar Polissulfato de
Alumínio, se estiver abaixo usar pó corretor até pH 7.
- Desligar a agitação e deixar decantar por no mínimo 3 horas.
- Descartar o sobrenadante para a rede pública e o lodo para o leito de
secagem.
10 ml X 1.000 l = 10.000 ml
Todas as águas que não contenham Cianeto serão juntadas em um tanque único
a fim de fazerem neutralização mutua. O processo de tratamento será o seguinte :
a ) na produção :
- Sulfato de Níquel,
- Cloreto de Níquel,
- Ácido Bórico,
- Cianeto de Sódio,
- Cianeto de Zinco,
- Cianeto de Cobre,
- Ácido Sulfúrico,
- Soda Cáustica,
- Sais alcalinos de ouro
- Sais alcalinos de Níquel
- Ânodos de Níquel,
- Ânodos de Cobre,
- Aditivos para banhos de níquel.
b ) no tratamento de efluentes :
- Ácido sulfúrico ,
- Soda cáustica ,
- Hipoclorito de sódio
- Polissulfato de Alumínio,
- Polímero aglutinante,
- Pó corretor de pH, ___________________________
- Kit indicador de cianeto ( Merk ), Clara Terezinha Migliavacca
- Papel indicador de pH. Eng. Química – CRQ 05301746
INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO – ETE
Os tanques pulmão ( pré depósito de águas ), poderá ser feito em alvenaria com
reboco impermeabilizado, ou em PP ( polipropileno cinza ) e terá volume útil de 1.000 l.
aproximadamente.
A área da ETE será coberta com telhas de fibroamianto, aço zincado ou similar,
e terá piso em concreto impermeabilizado, com expessura de 200 mm.
A instalação hidráulica será feita com canos de PVC rígido apropriados cujos
diâmetros variam de 25 a 100 mm ( ver desenhos anexo ).