Folder Hortelajaponesa

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Hortelã-japonesa Constituintes químicos: Contém óleo essencial rico em levomentol

(65-75%), mentol (70%), substância responsável pelo cheiro da


planta e por seu princípio ativo.
Nome científico: Mentha arvensis L. var. Piperascens Holmes.
Parte da planta para uso: Folha.
Família: Lamiaceae (Labiatae).
Formas de uso: As folhas podem ser usadas frescas, secas, na forma
Nomes populares: Vick, hortelã do Brasil. de chá, tintura ou como inalante.

Origem: Japão. Indicação: É indicado como descongestionante nasal, na eliminação


de gases do aparelho digestivo ou como sedativo do estômago,
Hábito: Herbácea rizomatosa. contra náuseas e vômitos.

Modo de usar
Descrição botânica: É uma planta
herbácea estolonífera, de caule a) Preparar o chá usando 4 a 6 folhas frescas em uma xícara de
quadrangular com folhas opostas, água fervente.
ovaladase serradas. A inflorescência b) Para tintura, juntar 20 g de folhas secas ou 60g de folhas frescas
é em espiga terminal de flores a 100 ml de álcool de boa qualidade (alcoolatura).
violáceas.
Possibilidades comerciais e industriais: A hortelã-japonesa junto com a
hortelã pimenta (Mentha piperita L.), são espécies de grande interesse
Cultivo: É um tipo de hortelã econômico na obtenção de óleos voláteis. Esses óleos voláteis são
cultivada, hoje, em quase todo o empregados in natura para preparação de chás, em infusão, e/ou sob a
mundo. As plantas podem ser forma de preparações não bem definidas. É mais usada na área de
multiplicadas dos ramos ou por alimentos (condimentos aromatizantes e bebidas) e cosméticos
(perfumes e produtos de higiene). Constitui uma importante atividade
estaquia dos rizomas. Os canteiros devem ser renovados duas a três
econômica, destacando-se como espécie de produção mundial em
vezes ao ano ou após o período de floração. Plantar as mudas 8.600 toneladas/ano.
diretamente ou no saquinho, com espaçamento de 30 x 30 cm, em
canteiros que recebam bastante luz. Usar adubo orgânico. A colheita
Referências bibliográficas
deve ser realizada logo após a floração, aproveitando os rizomas para
novos plantios e a folhagem para extração do óleo essencial ou para BLANCO, M.C.G. Cultivo comunitário de plantas medicinais. Campinas:
CATI, 2000. 36p. (Instrução Prática, 267).
outros fins.
DI STASI, l.C.; SANTOS, E.M.G.; SANTOS, C.M. dos; HIRUMA, C.A.
Plantas medicinais na Amazônia. São Paulo: Editora Universidade
Paulista, 1989. 193p.

PINTO, J.E.B.P.; SANTIAGO, E.J.A. de. Compêndio de plantas


medicinais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 205p.

VIEIRA, L.S. Fitoterapia da Amazônia: Manual de Plantas Medicinais (a Hortelã-japonesa


Farmácia de Deus). 2. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1992. 347p.
(Mentha arvensis L., var. Piperascens Holmes)

Este folder faz parte da série "Plantas Medicinais", do Subprojeto Instalação de horto-matriz de
plantas medicinais em Porto Velho, RO. Maiores informações na Embrapa Rondônia.

Informação técnica: Vanda Gorete Souza Rodrigues (Eng. Agrôn., M.Sc., Embrapa
Rondônia), Dorila Silva de Oliveira Mota Gonzaga (Eng. Agrôn., B.Sc., Embrapa Rondônia).
Folder 08 - Série "Plantas Medicinais".
Editoração e layout: Itacy Duarte Silveira e Marly de Souza Medeiros.
Porto Velho, RO, dezembro de 2001.
Tiragem: 1.000 exemplares.

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PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

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