S7 Redes
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INDUSTRIAIS
Redes Profibus-DP/ Profinet-I/O e Ethernet com CLPs Vipa
Sumário
O Modelo ISO / OSI....................................................................................................................... 4
Camadas – Modelo ISO / OSI ....................................................................................................... 5
Níveis de comunicação na Automação ........................................................................................ 7
Introdução à rede ASI ................................................................................................................... 8
Endereço ASI ................................................................................................................................. 9
Botão de configuração ............................................................................................................... 12
Introdução ao Profibus ............................................................................................................... 15
Profibus DP ................................................................................................................................. 15
Princípio da transferência de dados .......................................................................................... 17
Consistência dos Dados .............................................................................................................. 18
Meios de transporte ................................................................................................................... 19
Endereço físico ............................................................................................................................ 20
Detalhes Construtivos Profibus .................................................................................................. 21
Conectores de “Bus” ................................................................................................................... 22
Resistores de terminação ........................................................................................................... 22
Repetidores................................................................................................................................. 23
Utilização de Arquivos GSD ........................................................................................................ 24
Adicionando arquivos GSD ao Simatic Manager ....................................................................... 25
Ferramentas de Diagnóstico do Step 7 ...................................................................................... 28
Exercícios e Exemplos ................................................................................................................. 31
Exercício 1 - Configuração de um CLP Speed 7 como Mestre Profibus DP ............................... 31
Profibus-DP utilizando OB 86 - Diagnóstico............................................................................... 34
Profibus DP utilizando duas CPU's 300 ..................................................................................... 39
Rede de Dados “LAN”, “WAN” ................................................................................................... 46
Industrial Ethernet...................................................................................................................... 47
Hub, Switch, Router .................................................................................................................... 48
Protocolos TCP / IP, UDP e RFC1006 (ISO on TCP)..................................................................... 51
Arquitetura TCP / IP.................................................................................................................... 53
Camada de rede ...................................................................................................................... 54
Camada de rede “MAC Adress” ......................................................................................... 54
Camada Inter-Rede ................................................................................................................. 54
Camada de Aplicação ............................................................................................................. 55
Endereço IP ................................................................................................................................. 55
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O modelo de camadas ISO/OSI não representa uma arquitetura de rede uma vez que os
serviços e protocolos utilizados em cada camada não são detalhadamente estabelecidos.
Encontram-se simplesmente neste modelo informações sobre as tarefas que devem ser
assumidas por cada camada.
Atualmente todo sistema de comunicação aberto baseia-se no modelo de referencia ISO/OSI
descrito na norma ISSO 7498.
Camada Função
7 Aplicação
6 Apresentação
5 Sessão
4 Transporte
3 Rede
2 Enlace (Data Link)
1 Física
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Esta camada tem a função de garantir a transferência de “bit strings” entre dois participantes
da comunicação. Pertencem a esta tarefa o reconhecimento e correção de falhas assim como
funções para o controle de fluxo.
A camada de segurança (data link layer) converte os dados a serem transferidos em uma
seqüência de “frames” Os limites entre os “frames” são inseridos pelo transmissor e
reconhecidos pelo receptor.
A inserção de seqüências especificas de bits no começo e no fim dos “frames” permite a
realização desta função.
Na camada de segurança é ainda freqüentemente integrado um controle de fluxo e
reconhecimento de falhas.
Esta camada é subdividida em outras duas: Camadas LLC e MAC.
A camada MAC (Media Access Control) está no nível mais baixo e comanda como o
transmissor utilizará cada canal de comunicação.
A camada LLC (Logical Link Control) está no nível mais alto e estabelece as conexões para a
transferência dos “frames” entre um e outro equipamento.
A tarefa desta camada é controlar a transferência de dados entre duas estações que não
estejam diretamente interligadas. Ela é a responsável pela conexão lógica da comunicação da
camada 2.
A camada 3 suporta a identificação de cada endereço de rede e a conexão / desconexão lógica
dos canais de comunicação.
Outra tarefa da camada 3 é estabelecer prioridades na transferência dos dados e corrigir
eventuais erros de transferência.
A camada 4 conecta a estrutura da rede às estruturas dos níveis superiores com a divisão das
mensagens dos níveis superiores em segmentos adequando as mesmas à camada de rede.
Para tanto são convertidos nesta camada os endereços de transporte em endereços de rede.
Os protocolos de transporte mais utilizados nesta camada são: TCP, SPX, NWLink e NetBEUI.
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Nesta camada são gerenciadas as formas de apresentação das mensagens uma vez que, para
sistemas de rede diferentes são utilizadas formas de representação de mensagens também
diferentes.
A camada 6 converte os dados em um formato aceitável para os dois participantes da
comunicação. São utilizados também nesta camada mecanismos para a compressão /
descompressão e criptografia dos dados.
Vemos uma utilização típica desta camada nos emuladores de terminais.
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Se por um lado é comum no nível de gerenciamento um grande volume de dados, porém não
com uma exigência critica relativa ao tempo de resposta, no nível mais baixo (atuadores e
sensores), é essencial uma transferência eficiente de pequenos volumes de dados.
Além disto, resposta em tempo real é comumente exigida no nível de atuadores / sensores.
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Características principais
Complexos cabos de sinal no quadro de comando e blocos de conexão podem ser substituídos
com AS-Interface.
A tecnologia do cabo permite a conexão de escravos em qualquer ponto da rede. Este conceito
permite uma enorme flexibilidade e diminuição de custos.
Modos de operação
Neste modo os pontos de entradas e saídas digitais dos escravos na ASI interface são lidas e
escritas.
De acordo com a especificação ASI V2.1 ou V3.0, o mestre ASI suporta o processamento de
valores analógicos.
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Interface de comando
Utilizando a interface de comando pode-se atribuir uma gama de outras funções como, por
exemplo, alocar endereços para um escravo, atribuir parâmetros e informações de diagnóstico
podem ser lidas pelo programa do usuário.
Endereço ASI
Dentro de uma rede AS-I, cada escravo tem um endereço individual não volátil programado. O
endereço 0 não pode ser utilizado, uma vez que todos os escravos AS-I tem o endereço 0 na
entrega, e o endereço 0 é usado pelo mestre para a função de programação automática de
endereço.
Cada escravo AS-I tem um perfil, que consiste de 2 dígitos divididos por um ponto. A
configuração de I / O é representado pelo 1º dígito e o código ID (código de identificação) é
representado pelo 2º dígito.
A direção dos bits de dados é descrita por a configuração I / O.
I: de entrada, O: saída, B: bidirecional.
Um escravo AS-I é ligado ao cabo de dois fios por meio de perfuração. Onde o material isolante
é penetrado por duas laminas que entram em contato com o cabo. A substituição dos escravos
montados pode ser feita a qualquer momento, pois o cabo tem “auto-cura”.
Devido à topologia da rede, por exemplo, estrela ou árvore cada escravo AS-I pode ser
montado em qualquer posição no interior da rede. Devido à pequena frequência de
comunicação, a terminação no final das linhas não é necessária. O comprimento da linha está
limitado a máx. 100m., e pode ser aumentado em até 300m por meio de um repetidor.
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A seguir será descrito como configurar uma CP 343 no sistema 300 utilizando a placa mestre
Vipa 343-2AH10.
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Diagnostic interrupt: Esta opção ativa a interrupção para diagnóstico na CPU. Através do OB82
você pode programar a CPU para reagir conforme necessário.
Automatic adress programming: Ao habilitar esta opção, se ocorrer uma falha no escravo, ele
consegue ser substituído por um novo com padrão de fábrica (endereço=0).
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Botão de configuração
A configuração real dos escravos AS-I ligados é armazenada na Flash ROM interna da CP por
meio do botão de configuração.
• Coloque a CPU para "STOP";
• Pressione o botão "SET".
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Esta tabela mostra a configuração do barramento Asi, com endereço do escravo na rede, canal
que ele esta configurado e endereço de I/O ocupado.
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Introdução ao Profibus
Profibus DP
Mestre e Escravos
O Profibus faz uma distinção entre estação ativa (Mestre) e estações passivas (Escravos).
Equipamentos Mestres
Equipamentos Escravos
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escravos ocupam uma parte muito limitada no protocolo de “bus”. Os Escravos são
identificados como estações passivas.
Comunicação
A troca de dados entre um Mestre e seus respectivos Escravos acontece sempre em uma
mesma seqüência que é controlada pelo Mestre.
Na configuração do sistema são definidos quais escravos estão associados a cada Mestre. Você
pode ainda determinar quais Escravos DP serão incluídos na troca cíclica de dados da aplicação
e quais serão excluídos.
No estado “DE = Data Exchange“, o Mestre envia novos dados de saída para os Escravos e, no
telegrama de resposta, os Escravos fornecem ao Mestre os estados atuais das entradas.
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A troca de dados entre DP Mestre e DP Escravo acontece ciclicamente através dos “buffers” de
envio e recebimento.
Ciclo “Bus”
Durante o ciclo “Bus” todas as entradas são coletadas na PII e todas os dados da PIQ são
transferidos para as saídas do módulo.
Uma vez completada a troca de dados, a PII é transferida para o “buffer” de envio e o
conteúdo do “buffer” de recebimento é transferido para a PIQ.
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Ciclo DP
Em um ciclo Profibus o Mestre contata todos os seus escravos com uma troca de dados “Data
Exchange”. Na troca de dados (Data Exchange) as áreas de memória direcionadas ao Profibus
são escritas e lidas.
Depois disto o conteúdo da área de memória de entrada Profibus é escrito no “buffer” de
recebimento e os dados do “buffer” de envio é transferido para a área de memória de saída
Profibus.
Para garantir uma troca de dados simultânea o tempo do ciclo “Bus” deveria ser sempre
menor ou igual ao tempo de ciclo DP.
No arquivo GSD fornecido com os periféricos DP encontra-se o parâmetro: Min_Slave_Interval
= 3ms.
Este parâmetro garante que os dados Profibus no “Bus” são atualizados em no máximo 3ms.
Desta forma é possível a troca de dados com o escravo a cada 3 ms.
Os dados são referidos como consistentes se eles têm o mesmo conteúdo lógico, ou seja, se
eles se pertencem. Exemplos de dados que se pertencem: Byte mais significativo e menos
significativo de um valor analógico, Byte de controle e Status com as respectivas palavras de
parâmetros requeridos para acesso a registros.
A consistência de dados durante uma interação entre periféricos e controlador é garantido
apenas para 1 byte. Os bits de um Byte são adquiridos e transferidos simultaneamente.
Consistência de Bytes é suficiente para o processamento de sinais digitais.
Onde o comprimento dos dados excede um único Byte como, por exemplo, valores analógicos,
a consistência de dados deve ser expandida.
O Profibus garante a consistência de dados para os comprimentos de dados requeridos.
Assegure-se que você utilizou o método correto para ler dados consistentes do Mestre
Profibus no seu CLP.
Para informações adicionais consulte, por favor, o manual do Mestre Profibus assim como do
módulo de interface que pretende utilizar.
Diagnose
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Meios de transporte
O Profibus utiliza como meio de transporte um cabo de duas vias (twisted-pair) baseado na
interface RS485. Pode-se utilizar ainda, dependendo da aplicação e interface, outros meios de
transporte como, por exemplo, fibras óticas. A taxa de transmissão alcança no máximo 12
Mbaud.
Maiores informações estão disponíveis nos manuais de instalação dos equipamentos.
A interface RS485 trabalha com diferença de potencial. Com isto o Profibus é menos sensível a
interferências do que as interfaces que trabalham com tensão ou corrente.
É possível a configuração de arquiteturas de rede em linha ou árvore.
As portas de comunicação são implementadas com conectores tipo D de 9 pinos.
A estrutura de rede baseada no RS485 permite a conexão e retirada simplificada e em
funcionamento de estações assim como um start up passo a passo da rede.
Ampliações podem ser feitas sem qualquer influência sobre as estações já em funcionamento.
O sistema reconhece automaticamente quando uma estação entra em falha ou quando uma
nova é inserida na rede.
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Endereço físico
Cada participante da rede Profibus é identificado com um endereço. Este endereço deve estar
presente apenas uma vez na rede e variar entre 0 á 125.
Nas CPU´s VIPA o endereço Profibus é definido através do software de parametrização.
Em alguns periféricos a determinação do endereço é feita através de chaves digitais.
Nos equipamentos cujo endereçamento é feito via chave (geralmente equipamentos
escravos), ao alterar o endereço fisicamente na chave, deve-se desligar e religar o
equipamento para que o mesmo assuma o novo endereço.
Abaixo alguns exemplos:
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Generalidades
• Uma rede Profibus DP VIPA pode ser montada somente com estrutura em linha.
• Uma rede Profibus DP é composta de pelo menos um segmento com no mínimo um
mestre e um escravo.
• O mestre deve ser sempre configurado com um CLP
• O Profibus suporta no máximo 125 participantes
• Por segmento é permitido no máximo 32 participantes
• O comprimento máximo de cada segmento depende da taxa de transmissão (RS485):
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Conectores de “Bus”
Em sistemas com mais de duas estações cada participante é interligado em paralelo. Para
tanto os cabos devem ser montados sem interrupções.
O código VIPA 972-0DP10 identifica o conector Profibus VIPA "EasyConn" . Trata-se de um
conector com chave para habilitar ou não o resistor de terminação e LED´s integrados para
diagnose do bus.
Atenção!!!
Resistores de terminação
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Repetidores
Para casos com mais de 32 estações ou para redes densas, devem ser utilizados repetidores.
Segundo a EN50170, um máximo de quatro repetidores são permitidos entre duas estações
quaisquer. Dependendo do fabricante e das características do repetidor, é permitido instalar
até nove repetidores em cascata.
Recomenda-se não utilizar uma quantidade maior que a permitida, devido aos atrasos
embutidos na rede e ao comprometimento com o slot time, ou seja, o tempo máximo que o
mestre irá esperar por uma resposta do escravo.
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Para configurar as conexões Profibus no seu próprio software de configuração, cada escravo
tem suas características gravadas em um arquivo de configuração chamado de GSD.
A construção e conteúdo dos arquivos GSD são normalizados pela organização Profibus ( PNO).
Para a configuração e parametrização da rede basta instalar os arquivos GSD no software de
configuração que se deseja utilizar (exemplo STEP 7 da Siemens).
Nesta apostila você encontrará mais à frente detalhes para a instalação e utilização de
arquivos GSD. Os Arquivos GSD São fornecidos com os equipamentos ou podem ainda ser
livremente “baixados” pela Internet. Exemplos de arquivos GSD para os produtos VIPA:
System 200
VIPA0550.GSD VIPA_DP200V_2 Para incluir a IM253 Escravo com I/O´s remotos em um
sistema DP Mestre
System 300
VIPA056B.GSD VIPA_DP300V Para incluir a IM353 Escravo com I/O´s remotos em um
sistema DP Mestre
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Speed 7
SPEEDBUS.GSD VIPA_SPEEDbus Para a criação de uma rede Profibus virtual para a
utilização do Bus paralelo Speed Bus.
Todo equipamento que está apto a trabalhar com a rede Profibus-DP, seja ele mestre ou
escravo, possui um arquivo em formato texto (ASCII) que contem todas as características dele
em relação a sua configuração e funcionamento na rede. Estes arquivos são chamados de
GSD´s .
Os arquivos GSD´s são fornecidos juntamente com os equipamentos pelos seus fabricantes.
Estes arquivos fazem com que equipamentos de diferentes fabricantes e com interface
Profibus possam ser utilizados em uma mesma rede.
Para utilizar o software Siemens Simatic Manager para a configuração de uma rede Profibus
com escravos DP de outros fabricantes, é necessário que os arquivos GSD destes
equipamentos sejam inseridos no catálogo de equipamentos contidos no software.
Esta inserção é simples de se realizar.
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A seguir você verá os passos necessários para adicionar arquivos GSD no Simatic Manager
Siemens.
Selecione na barra de menu o item Options e escolha o item “Install new GSD File”... (veja
figura anterior).
Será solicitado o caminho de onde se encontra o arquivo a ser adicionado. Com isto a
instalação está completa.
Os equipamentos que forem adicionados ficarão disponíveis para uso na pasta Additional Field
Devices que se encontra dentro do item PROFIBUS DP do catalogo.
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Os arquivos GSD dos produtos VIPA são fornecidos juntamente com os equipamentos e podem
ainda ser livremente “baixados” via Internet.
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O Step 7 dispõe basicamente de 3 formas de identificar o escravo que está fora da rede:
Visualização gráfica
Para visualizar os escravos em modo Online, selecione a opção “Offline <--> Online:
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Buffer de diagnóstico
O CLP possui uma área de memória para armazenar informações de eventos e falhas. Para
acessar essas informações é necessário estar comunicando com a CPU e acessar o “diagnóstic
buffer” localizado no menu abaixo:
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Exercícios e Exemplos
Para a fixação das informações passadas acima estão propostos abaixo alguns exemplos e
exercícios.
As CPU´s VIPA Speed 7 são mecânica e funcionalmente compatíveis com o S7-300 Siemens. Os
procedimentos para a programação e configuração da rede Profibus DP proposta no exercício
são os mesmos independente se estamos utilizando uma CPU Siemens ou Speed 7 VIPA.
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Para a configuração das CPU´s Speed 7 podemos utilizar o “Hardware Config” da ferramenta
Siemens Step7 Simatic Manager.
A configuração do Speed 7 deve ser feita escolhendo no catálogo de módulos a CPU Siemens
6ES7 318-2AJ00-0AB0, V3.0 que é compatível com o Speed 7 a nível de “set de instruções”.
IM353DP
A Interface IM353 é utilizada como “cabeça de rede” para as estações escravas Profibus. Este
tipo de escravo é identificado pela Siemens como ET200M.
A diferença básica entre a IM353 VIPA e a IM Siemens é que a IM Siemens permite a utilização
de no máximo 8 módulos de I/O para cada escravo. A IM353 VIPA permite a utilização de até
29 módulos sendo até 16 módulos analógicos.
Características IM353
A utilização da IM353 no software Simatic Manager Siemens é feita com a instalação dos
arquivos GSD correspondentes. Depois de instalados os arquivos GSD você poderá encontrar a
IM353 na pasta:
PROFIBUS DP > Additional field devices > I/O > VIPA_System_300V
A estação do System 200 proposta no exercício somente pode ser parametrizada a partir da
instalação dos arquivos GSD correspondentes.
OBS: Como já informado a instalação de novos arquivos GSD se faz necessária sempre que
quisermos utilizar um escravo Profibus não presente no catálogo eletrônico do Hardware
Config do Simatic Manager.
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Características IM 253DP
A utilização da IM253 no software Simatic Manager Siemens é feita com a instalação dos
arquivos GSD correspondentes. Após instalados os arquivos GSD você poderá encontrar a
IM253 na pasta:
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Este capítulo tem como principal objetivo auxiliar o programador na criação de um programa
para diagnóstico da rede Profibus-DP.
Com este diagnóstico, é possível visualizar qual a estação ou as estações que estão
eventualmente fora da rede.
O bloco utilizado para este diagnóstico é o bloco de organização OB 86. Este bloco deve ser
programado para que possamos extrair da CPU as informações necessárias para realizar o
diagnóstico.
Após o projeto estar pronto e com a rede devidamente configurada, devemos fazer a
programação do OB 86.
Este bloco deve ser criado na pasta de programas da estação MESTRE da rede. Somente o CLP
mestre possui as informações por inteiro sobre a rede.
Lembramos que os blocos de organização não são chamados pelo programa cíclico, ou seja,
não existe a necessidade de realizar a instrução “call” para um OB. Cada bloco de organização
está associado a um evento específico que determina a execução do mesmo. Por exemplo, o
OB 10 é executado através de uma configuração por data. Sempre na data selecionada o OB10
é executado pela CPU. Outro exemplo é o OB 100 que é executado sempre que a CPU passa do
estado de STOP para RUN. Nos manuais das CPU´s podemos encontrar uma relação completa
dos bloco de organização OB´s.
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Editando o bloco OB 86, podemos observar que algumas variáveis do tipo temp já estão
criadas e também disponíveis para uso. Cada uma das variáveis traz informações especificas da
comunicação e também do rack.
A seguir uma breve descrição de cada variável encontrada na lista de variáveis temp:
O bloco OB86 semente é processado pela CPU quando acontece alguma alteração no
funcionamento da rede. Esta alteração pode ser, por exemplo, a queda de uma estação bem
como o retorno de uma estação na rede.
Com esta variável, OB86_EV_CLASS, podemos identificar qual o evento fez com que o bloco
fosse processado.
Com a variável OB86_FLT_ID, é possível identificar qual erro foi detectado. Vários códigos
podem ser avaliados.
Valores possíveis:
B#16#C1, B#16#C2, B#16#C3, B#16#C4, B#16#C5, B#16#C6, B#16#C7, B#16#C8.
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OB86_DATE_TIME (Tipo date and time): Sempre que o bloco é processado a variável
OB86_DATE_TIME é atualizada com a data e hora contida no CLP.
Para que possamos obter todas as informações necessárias para um bom diagnóstico,
devemos utilizar as variáveis acima. Mostraremos um programa escrito no OB 86 que
possibilita visualizar qual escravo está fora da rede:
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Para que o programa acima funcione, é necessário que seja criado um bloco de dados – DB 73.
Este bloco deve conter a seguinte estrutura: ARRAY[1..5] - Bool
Com este programa é possível que seja diagnosticado a queda de qualquer escravo com
endereços entre 1 e 5.
Para que a CPU não entre em Stop quando uma estação cair ou retornar de uma falha,
também é necessário que esteja na CPU o bloco de organização OB 86.
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Este tópico tem com principal objetivo auxiliar o programador a criar uma nova rede Profibus
DP utilizando duas Cpu´s, uma como mestre e outra como escravo, também possibilitando a
interpretação de uma rede pronta em funcionamento.
Iremos criar um novo projeto onde será mostradas passo a passo as etapas de configuração da
rede. Inicialmente iremos trabalhar com 2 CPU´s e depois novos escravos serão inseridos na
rede.
Veja na figura acima que foi utilizado a opção NEW e não foi previamente criada nenhuma
estação. Este procedimento iremos adotar manualmente.
No menu Insert, selecione Station – Simatic 300 Station. Um nome para estação será
solicitado, digite ESTAÇÃO A – MESTRE. Daremos este nome para identificarmos com mais
facilidade quem será o mestre e quem será o escravo.
Agora devemos criar sua respectiva configuração de Hardware.
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Com o HW Config aberto, insira primeiramente, um rack. Observe que todos os itens
necessários encontram na pasta SIMATIC 300 da biblioteca de hardware.
No slot 2 do rack, insira a CPU, neste exemplo iremos trabalhar com a CPU 313-2 DP (6ES7
313-6CE01-0AB0).
Automaticamente será criada a rede Profibus-DP e o número da estação deve ser inserido.
Com isto a CPU passa a ser MESTRE da rede. Salve o projeto e feche o HW config.
Agora com o mestre criado, partiremos para o escravo. O mesmo procedimento adotado para
criar a estação mestre iremos realizar para a estação escravo.
No menu Insert, selecione Station – Simatic 300 Station. Um nome para estação será
solicitado, digite ESTAÇÃO B - ESCRAVO.
Novamente iremos utilizar o HW config para configurar o hardware do escravo.
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Veja que após selecionarmos o número a configuração está exatamente igual a primeira
configuração, a do MESTRE. A partir de agora que veremos com figurar está estação para que
seja uma estação ESCRAVO.
Na linha X2, clique duas vezes com o mouse para configurarmos a estação.
Automaticamente serão atribuídos dois endereços internos, uma para diagnóstico e outro para
o slot configurado.
Agora devemos informar qual serão os endereços de I/O que o escravo irá utilizar para trocar
dados com o mestre. Esta configuração encontra-se em Configuration.
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Utilize o botão New para inserir uma conexão. Na linha Address type, selecione Input para
receber dados do mestre e digite o endereço, veja que somente é possível digitar endereços
livres, neste caso digite 0.
O mesmo procedimento iremos realizar com a conexão de saída, onde iremos enviar dados
para o mestre. Neste caso o endereço será o 1.
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Após configurado os endereços para envio e recebimento de dados do mestre, deverá ser
mostrada a tela pronta como mostra a figura abaixo. Selecione OK, salve a configuração e
feche o HW Config.
Veja que a linha onde apresentam as estações escravos está vazia, ou seja, precisamos
adicionar nosso escravo a rede. O fato da estação ESCRAVO estar configurada não significa que
o MESTRE a relacione como sendo um de seus escravos.
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Para que a rede o escravo seja identificado pelo mestre devemos inserir a estação na linha DP.
Utilize na biblioteca PROFIBUS-DP. Nela podemos visualizar uma pasta com o nome de
Configured Station. Selecione a opção CPU 31x, e arraste até a linha da rede.
A estação escravo já foi configurado previamente, onde informamos quais os endereços de I/O
serão utilizados na troca de dados com o Mestre. Porém estes endereços fazem parte do
ESCRAVO. Lembramos que foram configurados o Byte 0 como INPUT e o byte 1 como OUTPUT.
Esta mesma configuração é necessária ser realizada no mestre, para identificar quais os
endereços de I/O do mestre serão utilizados na rede.
Veja na figura abaixo que os endereços de I/O do escravo já estão preenchidos, porém os
endereços do mestre ainda não.
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Selecione Output e digite 10 como endereço. Repita a mesma operação para a linha 2,
alterando para INPUT e endereço 11.
Observe que sempre o Address type do mestre deve ser o contrário do escravo.
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Industrial Ethernet
CSMA/CD
Com a utilização de Switches é possível a comunicação entre estações da rede sem os atrasos
causados pelas colisões no acesso ao “bus” da rede.
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Hub
O Hub é um dispositivo que tem a função de interligar as estações de uma rede local. Um Hub
recebe os dados enviados por uma estação da rede e as transmite às outras. No momento em
que isso ocorre, nenhuma outra estação pode ter acesso à rede. A liberação para uma nova
transmissão de dados acontece somente após o sinal de término da transmissão anterior.
Um Hub pode ter várias portas, ou seja, entradas para conectar o cabo de rede de cada
estação formando assim uma arquitetura em estrela. Encontra-se geralmente Hub´s com 8, 16,
24 e 32 portas.
Caso o cabo de uma estação seja desconectado ou apresente algum defeito, a rede não deixa
de funcionar, pois o Hub mantém a conexão com as demais estações. Também é possível ligar
um Hub a outro Hub aumentando e distribuindo fisicamente o número e portas disponíveis às
estações.
Os Hubs são adequados para redes pequenas e/ou domésticas.
Switch
O Switch é um aparelho muito semelhante ao Hub, mas apresenta uma diferença funcional
fundamental: Os dados vindos de uma estação de origem são repassados através do Switch
somente à estação de destino e não a todas as estações como faz o Hub. Isso porque os
Switchs criam uma espécie de canal de comunicação exclusiva entre a origem e o destino.
Dessa forma, a rede não fica restrita a duas estações no momento de envio de informações.
Isso aumenta o desempenho da rede já que o canal de comunicação está sempre disponível,
exceto quando duas ou mais estações tentam enviar dados simultaneamente à uma mesma
estação. Essa característica dos Switch´s é também responsável, por exemplo, pela diminuição
da ocorrência de erros e colisões no início de envio de pacotes.
Assim como os Hub´s, os Switch´s podem ter várias portas. Na portas de comunicação de um
Switch você pode conectar estações da rede, outros Switch´s ou então Hub´s.
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Router (Roteador)
Um Router (Roteador) é um equipamento utilizado geralmente em redes de maior porte uma
vez que, alem de ter as mesmas funcionalidades de um Switch, permite a interligação de redes
diferentes. É função ainda de um roteador escolher a melhor rota que um pacote de dados
deve seguir até chegar ao seu destino.
Um roteador, portanto, possui um endereço IP próprio para cada uma das redes que ele
interliga.
Estáticos: este tipo de roteador se concentra em escolher sempre o menor caminho para os
dados, sem considerar se naquele caminho há ou não congestionamento;
Os roteadores são capazes de interligar várias redes e geralmente trabalham em conjunto com
hubs e switchs. Ainda, podem ser dotados de recursos extras, como por exemplo, firewall.
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A maioria das redes de microcomputadores para PCs utilizam cabos e placas tipo Ethernet.
Podemos encontrar três tipos de cabos Ethernet:
- Coaxial fino (Thin Ethernet)
- Coaxial grosso (Thick Ethernet)
- Par trançado (Twisted Pair)
Os conectores existentes nas placas de rede, usados com cada um desses tipos de cabos são
chamados de:
- BNC - Para Thin Ethernet
- AUI - Para Thick Ethernet
- RJ-45 - Para Twisted Pair
Twisted Pair (TP) - Conector RJ45
O Twisted Pair é um cabo de 8 vias trançadas em pares o que aumenta sua resistência às
interferências eletromagnéticas.
Esse tipo de cabo tornou-se muito usado devido à falta de flexibilidade de outros cabos e
também por causa da necessidade de se ter um meio físico econômico que conseguisse altas
taxas de transmissão de dados.
Por permitir conexões ponto a ponto os cabos Twisted Pair geram arquiteturas de rede em
estrela. Cada estação é conectada à rede através de Hub´s /Switch´s.
Cabo TP Crossover
Utilizado para a ligação de duas placas de redes ou dois Hub´s.
Cabo TP Direto
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Ethernet 10 Base5. Cabo coaxial 50 Ohms com diâmetro aproximado de 10mm. As conexões
às estações da rede são feitas através de transceivers e conectores AUI (Attachment Unit
Interface).
Pelo alto custo e difícil manuseio este tipo de cabo está praticamente em desuso.
(Thin Ethernet)
Ethernet 10 Base2. Cabo coaxial 50 Ohms com conectores BNC, (CHEAPERNET, também
conhecido como THIN ETHERNET):
Com este cabo realiza-se topologias em barra com taxa de transferência de 10 Mbps e
tamanho máximo de segmento de 185 m em cabo coaxial fino tipo RG-58 de 50Ω.
As conexões ao barramento de rede são feitas via conectores do tipo "T", utilizando nas
extremidades terminadores de 50 ohms para balanceamento.
Este tipo de cabo é barato e fácil de instalar, porém, é vulnerável a rompimentos. Está ficando
em desuso para redes grandes.
Protocolos
Os protocolos definem set´s de instruções e standards que possibilitam aos equipamentos
estabelecer conexões entre eles e trocar informações, tanto quanto possível, livre de falhas.
Os seguintes protocolos podem ser utilizados nas CPU´s 31xSN/NET:
- TCP/IP
- UDP
- RFC1006 (ISO-ON-TCP)
Abaixo se encontra uma descrição geral destes protocolos:
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“Protocolo IP”
“Protocolo TCP”
O protocolo TCP (Transmission Control Protokoll) apóia-se diretamente no IP e com isto cobre
a camada de transporte (camada 4 ) do modelo ISO/OSI.
O TCP é um protocolo orientado “fim a fim” e estabelece a conexão lógica entre duas estações.
O protocolo TCP realiza, além da multiplexação, uma série de funções para tornar a
comunicação entre origem e destino mais confiável. São responsabilidades do protocolo TCP: o
controle de fluxo, o controle de erro, a seqüência e a multiplexação de mensagens.
“Protocolo UDP”
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Uma vez que o serviço TCP é orientado pelo fluxo, os pacotes de dados montados pelo usuário
não são recebidos necessariamente no mesmo empacotamento.
Em função do volume de dados os pacotes podem chegar na mesma seqüência, mas
empacotados de maneira diferente. O resultado disto é que o receptor não pode mais
reconhecer os limites de cada pacote.
Por exemplo: São enviados 2 pacotes de 10kBytes que são recebidos como um pacote de 20
kBytes. Porém, na maioria das aplicações o empacotamento correto é indispensável.
Isto significa que acima do TCP é obrigatório um protocolo adicional. Esta tarefa é assumida
pelo protocolo RFC 1006 (ISO-on-TCP).
A definição do protocolo descreve o funcionamento de uma interface de transporte ISO (ISO
8072) com base na interface de transporte TCP (RFC 793).
A base do protocolo RFC 1006 é praticamente idêntica ao TP0 (Transport Protokoll, Classe 0)
ISO 8073.
Para que o RFC 1006 funcione como um protocolo do TCP a decodificação ocorre no segmento
de dados do pacote TCP.
Arquitetura TCP / IP
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Camada de rede
A camada de rede é responsável pelo envio de datagramas construídos pela camada Inter-
Rede. Esta camada realiza também o mapeamento entre um endereço de identificação de
nível Inter-rede para um endereço físico ou lógico do nível de Rede. A camada Inter-Rede é
independente do nível de Rede.
Alguns protocolos existentes na camada de rede são:
• Protocolos com estrutura de rede própria (X.25, Frame-Relay, ATM)
• Protocolos de Enlace OSI (PPP, Ethernet, Token-Ring, FDDI, HDLC, SLIP, …)
• Protocolos de Nível Físico (V.24, X.21)
• Protocolos de barramento de alta-velocidade (SCSI, HIPPI, …)
• Protocolos de mapeamento de endereços (ARP - Address Resolution Protocol) - Este
protocolo pode ser considerado também como parte da camada Inter-Rede.
Camada Inter-Rede
Esta camada realiza a comunicação entre estações vizinhas através do protocolo IP. Para
identificar cada estação e a própria rede onde estas estão situadas, é definido um
identificador, chamado endereço IP, que é independente de outras formas de endereçamento
que possam existir nos níveis inferiores como, por exemplo, o MAC address descrito acima. No
caso de existir endereçamento nos níveis inferiores é realizado um mapeamento para
possibilitar a conversão de um endereço IP em um endereço deste nível.
Os protocolos existentes nesta camada são:
• Protocolo de transporte de dados: IP - Internet Protocol
• Protocolo de controle e erro: ICMP - Internet Control Message Protocol
• Protocolo de controle de grupo de endereços: IGMP - Internet Group Management
Protocol
• Protocolos de controle de informações de roteamento
• Camada de Transporte
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Esta camada reúne os protocolos que realizam as funções de transporte de dados fim-a-fim,
ou seja, considerando apenas a origem e o destino da comunicação, sem se preocupar com os
elementos intermediários.
A camada de transporte possui dois protocolos que são o UDP (User Datagram Protocol) e TCP
(Transmission Control Protocol).
A camada de transporte oferece para o nível de aplicação um conjunto de funções e
procedimentos para acesso ao sistema de comunicação de modo a permitir a criação e a
utilização de aplicações de forma independente da implementação.
Camada de Aplicação
Endereço IP
Um endereço IP é um identificador único para certa interface de rede de uma estação. Uma
parte do endereço IP identifica a rede na qual a interface está conectada e outra parte é
utilizada para a identificação da estação dentro daquela rede.
O endereço IP é representado por 32 bits, 4 bytes separados byte a byte por um ponto ( . ) e
representados por números decimais.
Desta forma o endereço IP: 11010000 . 11110111 . 0011100 . 10011110 é representado por
208.245.28.78.
Imagine que os dois primeiros bytes do endereço IP identificassem a rede e os dois últimos
bytes identificassem uma estação na rede. Se isto fosse feito poderíamos ter apenas 65536 (2
bytes) redes com no máximo 65536 (2 bytes) estações por rede. Isto é realmente muito
pouco e não atenderia nem de perto a quantidade de máquinas que estão ligadas hoje na
Internet. Alem disso, uma rede que utilizasse apenas 100 estações estaria utilizando um
endereçamento de rede com capacidades para 65536 estações.
Se compararmos o endereço IP com um número telefônico, vemos que é possível haver dois
números de telefones iguais, porém eles devem estar em áreas diferentes. O número da área
representaria o número da rede e o número do telefone representaria o endereço da estação
na rede.
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A simples divisão dos 4 bytes do endereço IP em dois bytes para identificar a rede e dois bytes
para identificar a estação na rede, é apenas ilustrativa e serve como base para entendimento
do método atual de divisão dos 4 bytes de endereço.
Para otimizar o uso dos endereços IP, o método utilizado atualmente considera uma
quantidade de bits variável para a identificação da rede e da estação na rede.
Um identificador adicional chamado de “MÁSCARA da rede”, indica em um endereço IP,
quantos bits são utilizados para identificação da rede e quantos bits para a estação na rede.
A máscara é formada por 4 bytes com uma sequência contínua de 1’s, seguida de uma
sequência de 0’s. A porção de bits em “1” identifica quais bits são utilizados para identificar a
rede no endereço e a porção de bits em “0”, identifica que bits do endereço identificam a
estação.
Na figura abaixo vemos 26 bits sendo utilizados para identificar uma rede e 6 bits para
identificar uma estação na rede. Nesta rede poderíamos ter até 63 estações.
Endereços especiais
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MAC Address
O endereço MAC (Medium Access Control) só é útil para identificar cada uma das estações em
uma rede, não possuindo nenhuma informação capaz de distinguir redes distintas. Para que
uma estação com protocolo IP envie um pacote para outra estação situada na mesma rede, ela
deve se basear no protocolo de rede local, já que para tanto é necessário saber o endereço
físico. Como o protocolo IP só identifica uma máquina pelo endereço IP, deve haver um
mapeamento entre o endereço IP e o endereço de rede MAC. Este mapeamento é realizado
pelo protocolo ARP (Address Resolution Protocol, ou Protocolo de Resolução de endereços)
O mapeamento via protocolo ARP só é necessário em uma rede do tipo compartilhada como
Ethernet, Token-Ring, FDDI, etc.. Em uma rede ponto-a-ponto como, por exemplo, um enlace
serial, o protocolo ARP não é necessário, já que existem somente uma origem e um destino
possível.
A figura abaixo mostra uma rede com 3 estações, onde uma máquina A com endereço IP
200.18.171.1 deseja enviar uma mensagem para a máquina B cujo endereço é 200.18.171.3. A
mensagem a ser enviada é uma mensagem IP. No caso do exemplo abaixo, antes de
efetivamente enviar a mensagem IP, a estação utilizará o protocolo ARP para determinar o
endereço MAC da interface cujo endereço IP é o destino da mensagem.
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Protocolo “ARP”
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Definindo tendências, alguns CLP´s VIPA são há algum tempo fornecidos com interface
Ethernet integrada. Esta interface está disponível inclusive para os CLP´s de menor porte,
como é caso do System 200.
Todas as CPU´s do Speed 7 são fornecidas com no mínimo uma porta Ethernet para
comunicação PG/OP ( 2 conexões). Uma segunda Ethernet está disponível nas CPU´s Speed 7
NET.
Atenção !!!!!
Abaixo algumas informações importantes sobre as portas de comunicação Ethernet das CPU´s
Speed 7 e System 200.
Conexões PG/OP são conexões passivas. PG/OP são formas abreviadas para: PG = Terminal de
Programação, OP = Painel e Operações (IHM).
Os terminais de programação, OP´s e sistemas de supervisão são ativos e podem se comunicar
com portas passivas. A iniciativa na comunicação parte das estações ativas.
Não é possível a comunicação entre CPU´s de CLP´s que possuam somente conexões PG/OP.
Conexões ativas
Equipamentos com conexões ativas podem tomar a iniciativa na comunicação.
Entre dois CLP´s é indispensável que haja uma porta de comunicação ativa para cada um deles.
O Software de programação Simatic Manager da Siemens permite a realização de “Links” de
comunicação entre CLP´s com portas Ethernet ativas.
Como já informado acima, a segunda porta Ethernet das CPU´s Speed 7 é ativa.
OBS: Neste treinamento prevemos apenas a utilização das portas Ethernet PG/OP. Para a
utilização de todas as possibilidades de comunicação Ethernet disponíveis nos CLP´s VIPA está
disponível um outro módulo de treinamento obviamente com maior duração.
Ethernet no Speed 7
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Estão listadas abaixo ss características básicas das CPU´s Speed 7 no que se refere à
comunicação Ethernet.
• Toda CPU Speed 7 é fornecida com uma porta Ethernet com possibilidade de 2
conexões passivas ( PG/OP).
• As CPU´s 315 NET possuem uma porta Ethernet adicional.
• Na porta Ethernet adicional das CPU´s 315 NET temos disponíveis 8 conexões ativas e
32 passivas.
OBS: Cada conexão utilizada para terminais de programação (PG) reduz uma das conexões
passivas disponíveis, independente de qual porta está sendo utilizada.
Exemplo: Se na porta MPI tivermos uma PG, na primeira porta Ethernet mais uma PG e na
segunda porta Ethernet mais uma PG, teremos utilizado três conexões PG (passivas).
Considerando um total de 32 conexões passivas, estarão então disponíveis mais 29 conexões
PG/OP.
OBS: A comunicação entre as CPU´s pode ser também feita através da porta MP2I com uma
taxa de até 1,5 Mbaud. Lembrar que a comunicação via MPI não é adequada para um grande
volume de dados.
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Visão geral
Toda CPU Speed 7 possui uma porta Ethernet PG/OP integrada. Através desta porta você pode
realizar até 2 conexões para a programação e controle remoto da CPU.
A porta PG/OP possibilita ainda um acesso ao Web Site interno da CPU que fornece
informações como: versão do firmware, periféricos conectados, tempo de ciclo corrente, etc.
Para o acesso à porta PG/OP é necessário que se tenha na CPU um projeto de hardware
mínimo onde são definidos o endereço IP e a sub máscara.
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• Digite o endereço IP e da sub mascara desejada e faça a conexão Ethernet criando uma
nova rede através do botão “New” . Confirmar finalmente com “OK”.
• Salve o projeto e transfira para a CPU.
Como memória externa estão previstos para os CLP´s VIPA os módulos de memória MMC. Para
a utilização dos módulos MMC é necessária a formatação dos mesmos com FAT16 PC file
system.
• Crie um novo arquivo wld via: File > Memory Card file > New e utilize o mouse para
arrastar a pasta de dados de sistema para a janela wld-file. OBS: Os dados do sistema
são gerados quando é feita a compilação no “Hardware Config”.
A pasta “System data” é gerada dentro da pasta “Blocks”.
• Com a ajuda de um leitor /gravador copie o arquivo wld para a memória MMC
renomeando o mesmo para S7PROG.WLD.
• Insira o módulo de memória na CPU e execute um “overal reset”. Este procedimento
faz com que os dados da MMC sejam transferidos para a memória RAM da CPU. A
RAM da CPU é mantida por bateria.
•
Acesso via porta Ethernet
Conecte seu PC à CPU via porta Ethernet PG/OP. Ajuste a conexão no Simatic Manager:
Options > PG/PC interface...: TCP/IP -> network card...Protocol RFC 1006. A conexão entre o
projeto no PC e a CPU está disponível.
Web Site
A porta PG/OP oferece a possibilidade de aceso ao Web Site interno da CPU através do
browser. O acesso se dá pelo endereço IP da CP343-1EX11 mencionado nos tópicos acima. O
Web Site fornece simplesmente informações sobre o sistema de automação. Os dados não
podem ser alterados.
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O objetivo deste capítulo é mostrar para o leitor, de uma forma bem clara, como se configura
a cpu da VIPA SPEED7 para ser programada pela PG através da porta Ethernet TCP/IP.
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Como esta CPU selecionada não possui placa Ethernet integrada, será necessária a inserção de
uma placa CP 343-1, de código 6GK7 343-1EX11-0XE0, para simular a interface.
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Para realizar esta comunicação é necessário instalar a biblioteca da Vipa no Step7. Ela pode ser
encontrada no site www.vipa.de
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Na configuração de hardware:
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Em seguida entre na configuração de hardware e insira a CPU 314 C-2DP com o código 314-
6CG03 conforme abaixo:
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• O endereço local ID será gerado para esta conexão e posteriormente será utilizado nos
blocos de comunicação responsáveis por enviar e receber informações.
• Selecione a opção “Configured at one end”, pois a comunicação será somente em
sentindo( da CPU ativa para CPU passiva).
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Agora será inserido os blocos de comunicação na estação Ativa do nosso projeto. Os blocos de
comunicação utilizados no nosso exemplo serão o GET/PUT da biblioteca da Vipa. Estes blocos
se encontram na pasta CP343S da biblioteca.
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O objetivo deste capítulo é mostrar para o leitor, uma panorâmica da conexão OPC.
OPC é uma interface Standard para acesso a softwares aplicativos baseados em Windows para
o segmento de automação. O surgimento rápido de um grande número de softwares para
visualização, coleta e processamento de dados, etc tem como conseqüência a necessidade de
desenvolvimento de centenas de protocolos de comunicação. Obviamente o desenvolvimento
e manutenção de cada protocolo representam um volume considerável de trabalho e custo.
No ano de 1995 as empresas Firmen Fisher-Rosemount, Intellution, Intuitive Technology,
Opto22, Rockwell e Siemens se unem na busca de uma solução para o sempre crescente
problema. O resultado desta união foi a formação de uma força especial para o
desenvolvimento de um protocolo para acesso a dados em tempo real e Standard com base na
tecnologia Windows OLE / DCOM.
OLE for Process Control, ou de forma abreviada OPC teve em 1996 sua primeira especificação.
No mesmo ano foi criada a fundação OPC que coordena hoje todos os trabalhos referentes ao
OPC.
As especificações OPC definem uma interface entre Clientes e Servidores para diferentes áreas
de aplicação: acesso a dados em tempo real, supervisão de variáveis, acesso a dados históricos
etc. Com isto o OPC tem sido utilizado nos segmentos de manufatura, processo e também na
automação predial.
Na definição de um sistema de automação o OPC possibilita uma escolha flexível de produtos
de diferentes fabricantes. A interligação dos diferentes equipamentos pode ser feita então
sem o desenvolvimento de drivers especiais.
Com a utilização de drivers OPC possibilitou o desenvolvimento de diversos produtos para
automação, os quais se beneficiam das vantagens proporcionadas pelo padrão:
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É possível trabalhar com um ou mais servidor OPC em uma aplicação, isto dependerá da
necessidade de comunicar-se com dispositivos de fabricantes diferentes. Normalmente o OPC
Server é desenvolvido para suprir as necessidades de comunicação de todos os protocolos
existentes no seu dispositivo. O OPC Server é um software para ambiente Windows que é
executado em um microcomputador local (juntamente com o Cliente) ou não (remotamente).
Cada cliente OPC pode conectar-se à diferentes servidores, os quais podem estar processando
na mesma máquina ou remotamente em máquinas diferentes. Portanto, qualquer produto
que funcione como cliente OPC poderá se comunicar com quaisquer servidores OPC de
quaisquer fabricantes.
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O VIPA OPC-Server caracteriza-se como uma interface mundial padronizada para que OPC-
Clientes possam acessar dados de CLP´s Siemens / VIPA.
Na sua versão atual o OPC VIPA suporta redes TCP/IP via placas de rede padrão assim como
redes MPI conectadas ao computador através de uma ou mais portas COM via transdutor
serial MPI.
Propriedades
• Conexão com a COM do micro via adaptador MPI para CPUs Siemens / VIPA ou de outros
fabricantes que possuem porta MPI..
• Para os CLP´s VIPA é possível adicionalmente a comunicação ponto a ponto via cabo serial RS
232. ( porta MP2I = MPI + serial RS232)
• Possibilidade de conexão remota com outros OPC-Clients através de placa de rede Ethernet
padrão.
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Configurando a CPU SPEED7 para comunicação com Sistema Supervisório utilizando OPC
Server da VIPA com Ethernet
Objetivo
O objetivo deste capítulo é mostrar para o leitor, de uma forma bem clara, como se configura
a cpu da VIPA SPEED7 para se comunicar com um sistema supervisório via Ethernet e como
configurar o OPC Server da VIPA para fazer esta troca de dados.
Passos 1, 2 e 3
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Inserir uma estação PG/PC do SIMATIC Manager. No exemplo a seguir, foi criada a estação e
nomeada com o número de IP da PG/PC por conveniência.
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Ao pressionar Ok, aparecerá a tela de configuração desta conexão. Na tab Adresses, deve-se
configurar o TSAP da conexão remota.
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Criar novo projeto no OPC Server da VIPA, adicionar uma nova Network do tipo ISO over
TCP/IP e nomeá-la. No exemplo foi nomeada como ISO. Após isso, adicionar um CLP a Network
criada e nomeá-lo também. No caso, foi utilizado o nome Speed7, por exemplo.
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Sempre após alterar a base de dados do OPC Server, deve-se reconfigurar a comunicação,
utilizando o ícone .
O projeto deve ser salvo na pasta C:\Arquivos de programas\Vipa GmbH\Vipa OPC\ini como
VOPCSRV.ini para que o aplicativo Client o encontre no computador.
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Anotações
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Anotações
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Anotações
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