03 - Arquiteturas de Redes de Computadores
03 - Arquiteturas de Redes de Computadores
03 - Arquiteturas de Redes de Computadores
1
Arquiteturas de Redes de
Computadores
2
Estruturação do projeto de redes
3
Estruturação do projeto de redes
Da experiência obtida no projeto de redes
vários princípios surgiram
• possibilitando que novos projetos fossem
desenvolvidos de uma forma mais estruturada que os
anteriores.
Estruturação da Rede
Destacou-se a idéia de estruturar a rede como
um conjunto de camadas hierárquicas
• cada camada sendo construída utilizando as funções e
serviços oferecidos pelas camadas inferiores
4
Analogia: Filósofo-tradutor-secretária
5
Conceito de Camada
Conceito de Camada (ou Nível)
Cada camada deve ser pensada como um
programa ou processo que se comunica com o
processo correspondente na mesma ou em outra
máquina
• implementando por hardware ou software
Protocolo de nível N
regras que governam a conversação de um nível
N qualquer
6
Sistema Aberto Sistema Aberto
A B
Protocolo do Nível 7
Nível 7 Nível 7
7
Sistema Aberto Sistema Aberto
A B
Protocolo do Nível 7
Nível 7 Nível 7
8
Sistema Aberto Sistema Aberto
A B
Protocolo do Nível 7
Nível 7 Nível 7
Nível 1 Nível 1
9
Sistema Aberto Sistema Aberto
A B
Protocolo do Nível 7
Nível 7 Nível 7
10
Conceito de Camada
Protocolo de nível N
É um conjunto de regras e formatos (semântica
e sintaxe)
• através dos quais informações ou dados de nível N são
trocados entre as entidades de nível N com o intuito
de realizar as funções que implementam os serviços do
nível N
Um ou mais protocolos podem ser definidos em um nível.
Interface
Permite que uma alteração na implementação de
um nível pode ser realizada sem causar impacto
na estrutura global
11
Arquiteturas proprietárias e
abertas
Existiram diferentes arquiteturas de redes
número, nome, conjunto de funções e serviços, e o protocolo de
cada camada variam de uma arquitetura de rede para outra
No início
Cada fabricante desenvolveu sua própria arquitetura
• de modo que seus computadores pudessem trocar informações
entre si
Essas arquiteturas são denominadas proprietárias
• pois são controladas por uma única entidade: o vendedor
Para permitir o intercâmbio de informações entre
computadores de fabricantes distintos
tornou-se necessário definir uma arquitetura única
arquitetura teria que ser aberta e pública.
para garantir que nenhum fabricante levasse vantagem em
relação aos outros
12
Arquiteturas Abertas
Modelo de Referência OSI (RM-OSI)
Modelo a 7 camadas
• Aplicação, apresentação, sessão, transporte,
rede, enlace e física
Arquitetura Internet (TCP/IP)
Modelo a 5 camadas
• Aplicação, transporte, rede, enlace e física
13
Arquitetura aberta da ISO
International Organization for Standardization (ISO)
definiu o modelo Reference Model for Open Systems
Interconnection (OSI)
• propõe uma estrutura com sete níveis como referencial para
a arquitetura dos protocolos de redes de computadores
14
Arquitetura TCP/IP
Arquitetura Internet (TCP/IP)
Proposta pela IETF (Internet
Engineering Task Force)
• Comissão de padronização da Internet
• Padrões são RFCs (Request For
Comments)
− Versões iniciais são Internet
Drafts Aplicação
Arquitetura importante no
Transporte
contexto
de interconexão de redes Rede
heterogêneas Enlace
• Baseia-se na família de protocolos
TCP/IP Físico
• Modelo a 5 camadas 15
Modelo RM-OSI da ISO
Não é uma especificação completa
RM-OSI fornece um esquema conceitual
• que permite que equipes de especialistas trabalhem de
forma independente no desenvolvimento de padrões para
cada uma das camadas
Não garante interoperabilidade
Fato de dois sistemas distintos seguirem o RM-OSI não
garante que eles possam trocar informações entre si
• pois o modelo permite que sejam usadas diferentes opções
de serviços/protocolos para as várias camadas
• porque as opções adotadas são incompatíveis
Para garantir interoperabilidade
• é necessário que escolham opções compatíveis de
serviço/protocolo para todas as camadas do modelo
16
Modelo RM-OSI
Sistemas Retransmissores
17
Nível Físico
Objetivo
fornece as características mecânicas, Aplicação
elétricas, óticas, funcionais e de
Apresentação
procedimento para ativar, manter e
desativar conexões físicas Sessão
• para a transmissão de bits entre entidades
de nível de enlace (ou ligação) Transporte
Unidade de dados do nível físico
Rede
um bit (em uma transmissão serial) ou
n bits (em uma transmissão paralela) Enlace
Física
18
Nível Físico
Função básica
Permitir o envio de uma cadeia de bits
Aplicação
pela rede Apresentação
• sem se preocupar com o seu significado ou
com a forma como esses bits são agrupados Sessão
Não é função desse nível tratar de
Transporte
problemas tais como erros de
transmissão Rede
Enlace
Física
19
Nível de Enlace de Dados
Objetivo
detectar e opcionalmente corrigir erros que Aplicação
por ventura ocorram no nível físico
• converter um canal de transmissão não confiável Apresentação
em um canal confiável para o uso do nível de
rede (caso haja correção de erros)
Sessão
Técnica de detecção de erros
partição da cadeia de bits a serem enviados no Transporte
nível físico em quadros (frames)
• cada um contendo alguma forma de redundância Rede
para detecção de erros (não para correção)
− Correção do erro é opcional neste nível Enlace
nível de enlace deve criar e reconhecer os
limites dos quadros Física
20
Nível de Enlace de Dados
Controle de Fluxo
Objetivo é evitar que o transmissor Aplicação
envie ao receptor mais dados do que
Apresentação
este tem condições de processar
Controle de fluxo possibilita ao Sessão
transmissor saber qual é o espaço
disponível no buffer do receptor em um Transporte
dado momento
Rede
Enlace
Física
21
Nível de Rede
Objetivo
fornecer ao nível de transporte uma Aplicação
independência quanto a considerações de como
levar a informação da origem ao destino Apresentação
(roteamento)
Em redes ponto-a-ponto Sessão
Nível de rede está ligado ao roteamento e seus
efeitos (p.e. controle de congestionamento) Transporte
Em redes tipo difusão (única rota)
Rede
Nível de rede torna-se irrelevante
Enlace
Física
22
Nível de Rede
Duas filosofias de serviço
Serviço de Datagrama (sem conexão) Aplicação
• Um pacote não tem relação alguma de
Apresentação
passado ou futuro com qualquer outro
pacote
Sessão
− Pacote deve carregar seu endereço de
destino
Transporte
• Roteamento é calculado toda vez que um
pacote tem que ser encaminhado por um nó
da rede (roteador) Rede
Enlace
Física
23
Nível de Rede
Duas filosofias de serviço
Serviço de Circuito Virtual (com Aplicação
conexão)
Apresentação
• É necessário que o transmissor estabeleça
uma conexão (circuito) antes de enviar os Sessão
dados
• a cada conexão é dado um número, Transporte
correspondente ao circuito, para uso pelos
pacotes subseqüentes com o mesmo destino Rede
Enlace
Física
24
Nível de Transporte
Nível de Rede
não garante que um pacote chegue a Aplicação
seu destino ou mesmo chegar fora da
Apresentação
seqüência original de transmissão
Objetivo do Nível de Transporte Sessão
fornecer uma comunicação fim a fim
Transporte
confiável
isolar dos níveis superiores a parte de Rede
transmissão da rede
Enlace
Física
25
Nível de Transporte
Comunicação é fim a fim
entidade do nível de transporte da máquina de
origem se comunica com a entidade do nível de
transporte da máquina de destino
Sistemas Retransmissores 26
Nível de Transporte
Multiplexação
Várias conexões de transporte Aplicação
partilhando a mesma conexão de rede
Apresentação
• uma conexão de transporte normalmente não
gera tráfego suficiente para ocupar toda a
Sessão
capacidade da conexão de rede por ela
utilizada
Transporte
Splitting de conexões
Uma conexão de transporte ligada a Rede
várias conexões de rede
Enlace
• utilizado para aumentar a vazão de uma
conexão de transporte através do uso de
Física
várias conexões de rede simultaneamente
27
Nível de Transporte
Controle de fluxo
Algum mecanismo deve ser fornecido Aplicação
de modo a evitar que o transmissor
Apresentação
envie mensagens numa taxa maior do
que a capacidade que o receptor tem Sessão
de recebê-las
• Não existe espaço de armazenamento Transporte
infinito
Rede
Enlace
Física
28
Nível de Sessão
Objetivo
Aplicação
fornecermecanismos que
permitam estruturar os circuitos Apresentação
oferecidos pelo nível de
transporte
Sessão
29
Nível de Sessão
Token
Aplicação
Permitetransformar uma
transmissão full-duplex em half- Apresentação
duplex
Sessão
• Apenas o possuidor do token pode
transmitir Transporte
Nívelde sessão fornece
mecanismos para gerenciar a
Rede
30
Nível de Sessão
Ponto de sincronização
uma marca lógica posicionada ao longo Aplicação
do diálogo entre dois usuários do
Apresentação
serviço de sessão
Se por algum motivo a conexão for Sessão
interrompida e depois restabelecida
• os usuários podem retomar o diálogo a Transporte
partir do último ponto de sincronização
confirmado Rede
Enlace
Física
31
Nível de Sessão
Conceito de Atividade
Aplicação
tornapossível aos usuários do
serviço de sessão distinguir Apresentação
partes do intercâmbio de dados,
denominadas atividades
Sessão
32
Nível de Sessão
Conceito de Atividade
Motivação
• Objetiva suportar o conceito de “atomicidade” na
comunicação
• Em determinadas aplicações, existem seqüências de
tarefas que, ou são realizadas por completo, ou não
são realizadas
− Exemplo: Transações Bancárias
33
Gestão de Atividades
Exemplo
Operação de Saque
34
Gestão de Atividades
Exemplo
35
Nível de Apresentação
Objetivo
realizar transformações adequadas nos dados Aplicação
antes de seu envio ao nível de sessão
• compressão, criptografia, conversão de padrões Apresentação
de terminais e arquivos para padrões de rede e
vice-versa
Sessão
deve conhecer a sintaxe do sistema local e de
transferência Transporte
Serviços oferecidos
transformação de dados, Rede
formatação de dados,
seleção de sintaxes, e
Enlace
estabelecimento e manutenção de conexões de
apresentação Física
36
Nível de Aplicação
Objetivo
Aplicação
oferecer aos processos de
aplicação os meios para que estes Apresentação
utilizem o ambiente de
comunicação OSI
Sessão
37
Transmissão de Dados no
Modelo OSI
38
Transmissão de Dados no Modelo
OSI
Usuário no Usuário no
Dados
Sistema A Sistema B
Aplicação Aplicação
mensagem para um
Sessão usuário no sistema B Sessão
Transporte Transporte
Rede Rede
Enlace Enlace
Físico Físico
39
Transmissão de Dados no Modelo
OSI
Usuário no Usuário no
Sistema A
Dados SDU do nível Sistema B
de Aplicação
Apresentação Apresentação
Usuário A entrega dados a serem
transmitidos para uma entidade do
Sessão Sessão
nível de aplicação
Transporte Dados do usuário recebem a Transporte
Físico Físico
40
Transmissão de Dados no Modelo
OSI
Usuário no Usuário no
Sistema A
Dados SDU do nível de Sistema B
Aplicação
PDU do nível
de Aplicação
Aplicação A Dados Aplicação
Entidade da camada de
Apresentação Apresentação
Aplicação junta aos dados do
usuário um cabeçalho
Sessão Sessão
denominado Informação de
Controle do Protocolo
Transporte Transporte
(Protocol Control Information -
PCI)
Rede Rede
41
Transmissão de Dados no Modelo
OSI
Usuário no Usuário no
Sistema A
Dados SDU do nível de Sistema B
Aplicação
PDU do nível
de Aplicação
Aplicação A Dados Aplicação
Enlace Enlace
Físico Físico
42
Transmissão de Dados no Modelo
OSI
Usuário no Usuário no
Sistema A
Dados SDU do nível de Sistema B
Aplicação
PDU do nível
de Aplicação
Aplicação A Dados Aplicação
SDU do nível de
Apresentação
PDU do nível de
Apresentação Apresentação
A A Dados Apresentação
Sessão Sessão
A entidade do nível de
Transporte Transporte
apresentação trata a unidade
que recebe e acrescenta seu
Rede Rede
cabeçalho compondo assim a
PDU do nível de apresentação.
Enlace Enlace
Físico Físico
43
Transmissão de Dados no Modelo
OSI
Usuário no Usuário no
Dados SDU do nível de
Sistema A Sistema B
Aplicação
PDU do nível
de Aplicação
Aplicação A Dados Aplicação
SDU do nível de
Apresentação
PDU do nível de
Apresentação Apresentação
A A Dados Apresentação
Enlace Enlace
Físico Físico
44
Transmissão de Dados no Modelo
OSI
Usuário no Usuário no
Sistema A
Dados SDU do nível de Sistema B
Aplicação
PDU do nível
de Aplicação
Aplicação A Dados Aplicação
SDU do nível de
Apresentação
PDU do nível de
Apresentação Apresentação
A A Dados Apresentação
Sessão S A A Dados
O nível de enlace acrescentaSessão
um cabeçalho e um fecho, que
Transporte T S A A Dados
contém uma Frame Check Transporte
Sequence (FCS) para detecção
Rede R T S A A Dados
de erros Rede
Físico Físico
45
Transmissão de Dados no Modelo
OSI
Usuário no Usuário no
Sistema A
Dados SDU do nível de Sistema B
Aplicação
A PDU do nível de enlace, que
PDU do nível
Aplicação A Dados
de Aplicação é denominada quadroAplicação
(frame),
SDU do nível de é transmitida pelo nível físico
Apresentação
Apresentação
PDU do nível de através do meio de Apresentação
A A Dados Apresentação
transmissão, depois de
Sessão S A A Dados
agregar ao quadro seu Sessão
cabeçalho e seu fecho.
Transporte T S A A Dados Transporte
46
Transmissão de Dados no Modelo
OSI
Usuário no Usuário no
Sistema A
Dados SDU do nível de Sistema B
Aplicação
PDU do nível
de Aplicação
Aplicação A Dados Aplicação
SDU do nível de
Apresentação
PDU do nível de
Apresentação Apresentação
A A Dados Apresentação
Quando
Transporte
o quadro é recebido
T S A A Dados Transporte
47
Transmissão de Dados no Modelo
OSI
Usuário no Usuário no
Sistema A
Dados SDU do nível de Sistema B
Aplicação
PDU do nível
de Aplicação
Aplicação A Dados Aplicação
SDU do nível de
Apresentação
PDU do nível de
Apresentação Apresentação
A A Dados Apresentação
48
Transmissão de Dados no Modelo
OSI
Usuário no Usuário no
Sistema A
Dados SDU do nível de Sistema B
Aplicação
PDU do nível
de Aplicação
Aplicação A Dados A Dados Aplicação
SDU do nível de
Apresentação
PDU do nível de
Apresentação A A Dados Apresentação
A A Dados Apresentação
49
Transmissão de Dados no Modelo
OSI
Usuário no Usuário no
Sistema A
Dados SDU do nível de Dados
Sistema B
Aplicação
PDU do nível
de Aplicação
Aplicação A Dados A Dados Aplicação
SDU do nível de
Apresentação
PDU do nível de
Apresentação A A Dados Apresentação
A A Dados Apresentação
50
Arquitetura da Internet TCP/IP
Base da Arquitetura
um serviço de transporte orientado à conexão,
fornecido pelo Transmission Control Protocol
(TCP)
um serviço de rede não-orientado à conexão
(datagrama não confiável), fornecido pelo
Internet Protocol (IP)
51
Arquitetura da Internet
TCP/IP
Arquitetura Internet TCP/IP dá uma
ênfase à interligação de diferentes
tecnologias de redes
Idéia baseia-se na seguinte constatação: não
existe nenhuma tecnologia de rede que atenda
aos anseios de toda a comunidade de usuários
• Alguns precisam de redes de alta velocidade que
cobrem uma área geográfica restrita
• Outros se contentam com redes de baixa velocidade
que conectam equipamentos distantes milhares de
quilômetros uns dos outros
52
Arquitetura da Internet
TCP/IP
Inter-rede
Única forma de permitir que um grande volume
de usuários possa trocar informações é
interligar as redes às quais eles estão
conectados
• Formando uma inter-rede
Para interligar duas redes distintas
• É necessário conectar uma máquina a ambas as redes
− Máquina fica responsável pela tarefa de
transferir mensagens de uma rede para a outra
• Máquina que conecta duas ou mais redes é denominada
Internet gateway ou Internet router (roteadores)
53
Arquitetura da Internet
TCP/IP
Rede 1
Rede 2
G
G
G
Rede 3
G
Rede 4
G Rede 5
54
Arquitetura da Internet
TCP/IP
Usuários vêem a
inter-rede como uma
rede virtual única
à qual todas as máquinas
estão conectadas
• não importando a forma
física de interconexão
Rede 1
Rede 2
G
G
G
Rede 3
G
Rede 4
G Rede 5
55
Pilha de protocolos Internet
Aplicação: dá suporte a aplicações de rede
FTP, SMTP, HTTP
Transporte: transferência de dados host-a-
aplicação
host
TCP, UDP transporte
Rede: roteamento de datagramas da origem
até o destino rede
IP, protocolos de roteamento
Enlace: transferência de dados entre enlace
elementos de rede vizinhos
PPP, Ethernet
física
Física: bits “no fio”
56
Camadas: comunicação lógica
Cada camada: aplicação
transporte
distribuída rede
as “entidades” enlace
física
implementam rede
as funções das aplicação enlace
camadas em transporte física
rede
cada nó enlace
as entidades física
aplicação aplicação
executam transporte transporte
ações, trocam rede rede
enlace enlace
mensagens física física
entre parceiras
57
Camadas: comunicação lógica
dados
Ex.: transporte aplicação
transporte
transporte
recebe dados da
rede
aplicação enlace
adiciona endereço física
e verificação de ack rede
erro para formar o aplicação enlace
“datagrama” transporte dados física
rede
envia o datagrama
enlace
para a parceira dados
física
espera que a aplicação aplicação
transporte transporte
transporte
parceira acuse o
rede rede
recebimento (ack) enlace enlace
analogia: correio física física
58
Camadas: comunicação física
dados
aplicação
transporte
rede
enlace
física
rede
aplicação enlace
transporte física
rede
enlace
física dados
aplicação aplicação
transporte transporte
rede rede
enlace enlace
física física
59
Camadas de protocolos e dados
Cada camada recebe dados da camada superior
adiciona informação no cabeçalho para criar uma nova
unidade de dados
passa a nova unidade de dados para a camada inferior
fonte destino
M aplicação aplicação M mensagem
Ht M transporte transporte Ht M segmento
Hr Ht M rede rede Hr Ht M datagrama
He Hr Ht M enlace enlace He Hr Ht M quadro
física física
60
Camadas de protocolos e dados
61
Arquitetura da Internet
TCP/IP
Interoperabilidade
Arquitetura Internet TCP/IP não faz nenhuma
restrição às redes que são interligadas para
formar a inter-rede
• qualquer tipo de rede pode ser ligada
Bastando que seja desenvolvida uma interface
que compatibilize a tecnologia específica de
rede com o protocolo IP
Compatibilização é a função do nível de
interface de rede
• endereços IP, que são endereços lógicos, são
traduzidos para os endereços físicos dos hosts ou
gateways conectados à rede
62
Comparação entre Arquiteturas OSI e
TCP/IP
A primeira diferença entre as arquiteturas OSI e Internet
TCP/IP está no número de camadas.
arquitetura OSI tem sete camadas
arquitetura TCP/IP tem cinco camadas, ou quatro, ou três?
• Depende da referência
Arpanet Reference
RFC 1122 Tanenbaum Cisco Academy Kurose, Forouzan Comer, Kozierok Stallings Model 1982
(RFC 871)
Quatro camadas Quatro camadas Quatro camadas Cinco camadas 4+1Camadas Cinco camadas Três camadas
"Five-layer Internet
"TCP/IP reference "TCP/IP 5-layer "Arpanet reference
"Internet model" "Internet model" model" or "TCP/IP "TCP/IP model"
model" reference model" model"
protocol suite"
63
Comparação entre Arquiteturas
OSI e TCP/IP
Relação entre camadas
Aplicação
Transporte
Rede
Enlace
Física
TCP/IP
64
Comparação entre Arquiteturas OSI e
TCP/IP
Propósito geral dos modelos
RM-OSI
• Define formalmente os serviços de cada camada, interface
entre camadas e os protocolos
• Alguns dos serviços definidos para as camadas são opcionais
− flexibilidade tem aspectos positivos, mas pode levar a
situações onde dois sistemas em conformidade com a
arquitetura OSI não consigam se comunicar
Arquitetura TCP/IP
• Objetivo é resolver um problema prático: interligar redes
com tecnologias distintas
• Foi desenvolvido um conjunto específico de protocolos
− que resolveu o problema de forma bastante simples e
satisfatória.
65
Comparação entre Arquiteturas
OSI TCP/IP
Inflexibilidade da arquitetura Internet
TCP/IP é uma das principais razões de seu
sucesso
Camada de Rede é o protocolo IP: fato de um
sistema utilizar ou não o protocolo IP foi usado
inclusive para distinguir os sistemas que “estão
na Internet” dos que não estão
Camada de transporte: Protocolos TCP e UDP
• São equivalentes aos protocolos orientado e não-
orientado à conexão do nível de transporte OSI.
66
Comparação entre Arquiteturas
OSI TCP/IP
Camada de Sessão e Apresentação do RM-
OSI
Na arquitetura Internet as funções destas
camadas foram levadas para o aplicativo
(camada aplicação)
• Desenvolvedor é responsável por implementar
funcionalidades
• Se não são necessárias reduz a sobrecarga destas
camadas
− Reduz o atraso de encaminhamento e taxa de bits
Desconsiderando a sobrecarga das camadas
• Abordagem da ISO é mais razoável, no sentido em que
permite uma maior reutilização de esforços durante o
desenvolvimento de aplicações distribuídas
67
Comparação entre Arquiteturas OSI e
TCP/IP
Os protocolos da arquitetura Internet TCP/IP
oferecem uma solução simples para o problema da
interconexão de sistemas abertos
porém bastante funcional
Arquitetura Internet é um padrão de facto
pelo fato de implementações de seus protocolos terem
sido a primeira opção de solução não-proprietária para a
interconexão de sistemas
Arquitetura ISO é um padrão de direito (de jure)
Estrutura organizacional da ISO com membros
representando vários países
• aumenta o tempo de desenvolvimento dos padrões
• confere aos mesmos uma representatividade bem maior
68