Aula 42
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Objetivo
2. Sua elaboração deve levar em conta o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC intitulado
Estrutura Conceitual Básica para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, e
seus dados, em sua grande maioria, são obtidos principalmente a partir da Demonstração do
Resultado.
Alcance e Apresentação
3. A entidade deve elaborar a DVA e apresentá-la como parte integrante das suas demonstrações
contábeis divulgadas ao final de cada exercício social.
4. A elaboração da DVA consolidada deve basear-se nas demonstrações consolidadas e evidenciar a
participação dos sócios não controladores conforme o modelo anexo.
5. A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à
riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram
distribuídas.
6. A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:
1. (a) pessoal e encargos;
2. (b) impostos, taxas e contribuições;
3. (c) juros e aluguéis;
4. (d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;
5. (e) lucros retidos/prejuízos do exercício.
7. As entidades mercantis (comerciais e industriais) e prestadoras de serviços devem utilizar o Modelo
I, aplicável às empresas em geral, enquanto que para atividades específicas, tais como atividades de
intermediação financeira (instituições financeiras bancárias) e de seguros, devem ser utilizados os
modelos específicos (II e III) incluídos neste Pronunciamento.
8. Os itens mínimos do modelo para as entidades mercantis (empresas em geral) estão apresentados na
seqüência, e o modelo propriamente dito está ao final deste Pronunciamento.
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Definições
Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o
valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em
transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.
Outras receitas representam os valores que sejam oriundos, principalmente, de baixas por alienação de
ativos não-circulantes, tais como resultados na venda de imobilizado, de investimentos, e outras transações
incluídas na demonstração do resultado do exercício que não configuram reconhecimento de transferência à
entidade de riqueza criada por outras entidades.
Diferentemente dos critérios contábeis, também incluem valores que não transitam pela demonstração do
resultado, como, por exemplo, aqueles relativos à construção de ativos para uso próprio da entidade
(conforme item 19) e aos juros pagos ou creditados que tenham sido incorporados aos valores dos ativos de
longo prazo (normalmente, imobilizados).
No caso de estoques de longa maturação, os juros a eles incorporados deverão ser destacados como
distribuição da riqueza no momento em que os respectivos estoques forem baixados; dessa forma, não há
que se considerar esse valor como outras receitas.
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Valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria
entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida,
como por exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc.
Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agregações.
13.A DVA elaborada por segmento (tipo de clientes, atividades, produtos, área geográfica e outros) pode
representar informações ainda mais valiosas no auxílio da formulação de predições e, enquanto não houver
um pronunciamento específico do CPC sobre segmentos, sua divulgação é incentivada.
Formação da riqueza
Riqueza criada pela própria entidade
14. A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza criada pela entidade. Os
principais componentes da riqueza criada estão apresentados a seguir nos seguintes itens:
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Receitas
Venda de mercadorias, produtos e serviços - inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas
(por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto,
mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas.
Outras receitas - da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes sobre essas receitas.
Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - inclui os valores das matérias-primas
adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços
vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio.
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros - inclui valores relativos às despesas originadas da
utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros.
Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energi,a etc. consumidos,
devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e
COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do
resultado.
Perda e recuperação de valores ativos - inclui valores relativos a ajustes por avaliação a valor de mercado
de estoques, imobilizados, investimentos, etc. Também devem ser incluídos os valores reconhecidos no
resultado do período, tanto na constituição quanto na reversão de provisão para perdas por desvalorização
de ativos, conforme aplicação do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (se no período o valor
líquido for positivo, deve ser somado).
Receitas financeiras - inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas,
independentemente de sua origem.
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Outras receitas - inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos de
franquia, etc.
Distribuição da riqueza
15. A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela entidade foi
distribuída. Os principais componentes dessa distribuição estão apresentados a seguir:
Remuneração direta - representada pelos valores relativos a salários, 13o salário, honorários da
administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas extras, participação
de empregados nos resultados, etc.
Impostos, taxas e contribuições - valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre o lucro,
contribuições aos INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do
empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os impostos
compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou
já recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os
respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”.
• Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são repassados no todo
ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias etc., tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE,
PIS, COFINS. Inclui também a contribuição sindical patronal.
• Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são repassados no
todo ou em parte aos Municípios, Autarquias etc., tais como o ICMS e o IPVA.
• Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são repassados
no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais como o ISS e o IPTU.
Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital.
• Juros - inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a quaisquer
tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras
formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período.
• Aluguéis - inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) pagos ou
creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos.
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• Outras - inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, mesmo que
originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos autorais, etc.
Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e acionistas.
• Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos - inclui os valores pagos ou creditados aos sócios e
acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para
conta de reserva de lucros. Devem ser incluídos apenas os valores distribuídos com base no
resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos distribuídos com base em lucros
acumulados de exercícios anteriores, uma vez que já foram tratados como “lucros retidos” no
exercício em que foram gerados.
• Lucros retidos e prejuízos do exercício - inclui os valores relativos ao lucro do exercício destinados
às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos casos de prejuízo, esse valor deve
ser incluído com sinal negativo.
• As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de Juros sobre o Capital Próprio – JCP,
independentemente de serem registradas como passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros,
devem ter o mesmo tratamento dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a que devem
ser imputados.
19.A construção de ativos dentro da própria empresa para seu próprio uso é procedimento comum. Nessa
construção diversos fatores de produção são utilizados, inclusive a contratação de recursos externos (por
exemplo, materiais e mão-de-obra terceirizada) e a utilização de fatores internos como mão-de-obra, com
os conseqüentes custos que essa contratação e utilização provocam. Para elaboração da DVA, essa
construção equivale a produção vendida para a própria empresa, e por isso seu valor contábil integral
precisa ser considerado como receita. A mão-de-obra própria alocada é considerada como distribuição
dessa riqueza criada, e eventuais juros ativados e tributos também recebem esse mesmo tratamento. Os
gastos com serviços de terceiros e materiais são apropriados como insumos.
20. À medida que tais ativos entrem em operação, a geração de resultados desses ativos recebe
tratamento idêntico aos resultados gerados por qualquer outro ativo adquirido de terceiros; portanto,
sua depreciação também deve receber igual tratamento.
21. Para evitar o desmembramento das despesas de depreciação, na elaboração da DVA, entre os
componentes que serviram de base para o respectivo registro do ativo construído internamente
(materiais diversos, mão-de-obra, impostos, aluguéis e juros), os valores gastos nessa construção
devem, no período da construção, ser tratados como Receitas relativas à construção de ativos
próprios. Da mesma forma, os componentes de seu custo devem ser alocados na DVA seguindo-se
suas respectivas naturezas.
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22. Referido procedimento de reconhecimento dos valores gastos no período como outras receitas, além
de aproximar do conceito econômico de valor adicionado, evita controles complexos adicionais, que
podem ser custosos, durante toda a vida útil econômica do ativo.
Em 2007, a Lei n.o 11.638 alterou a Lei n.o 6.404/1976, tornando obrigatória a elaboração da DVA. A
respeito dessa alteração legal, julgue o item.
01. (CESPE/SEFAZ/ES/2010) A elaboração da DVA é obrigatória para todas as companhias, sejam elas de capital
aberto ou de capital fechado.
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02. (CESPE/SEFAZ/ES/2010) A DVA tem a função de evidenciar aos usuários das informações contábeis o valor
da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa
riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não
distribuída.
03. (CESPE/BACEN/2013) A demonstração do valor adicionado permite evidenciar a riqueza criada pela
empresa e a sua distribuição à sociedade e ao Estado, excluído o valor adicionado produzido por terceiros e
transferido à entidade.
Acerca da demonstração do valor adicionado (DVA), julgue o item a seguir de acordo com os atuais
pronunciamentos contábeis brasileiros.
Em 2007, a Lei n.o 11.638 alterou a Lei n.o 6.404/1976, tornando obrigatória a elaboração da DVA. A
respeito dessa alteração legal, julgue o item.
05. (CESPE/SEFAZ/ES/2010) De modo subsidiário, a DVA pode ser utilizada pelas companhias para apuração
mensal do valor do imposto de renda devido.
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Acerca da demonstração do valor adicionado (DVA), julgue o item a seguir de acordo com os atuais
pronunciamentos contábeis brasileiros.
08. (CESPE/CNJ/2013) Assim como na demonstração do resultado do exercício, o valor dos impostos
recuperáveis é retirado dos custos dos produtos vendidos para a elaboração da demonstração do valor agregado
(DVA).
10. (CESPE/TCE/RO/2013) Despesas de juros, inclusive as variações cambiais passivas, são consideradas
distribuição de riqueza, sendo classificadas na DVA como remuneração de capitais de terceiros.
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Julgue o item seguinte a respeito de demonstrações contábeis e suas contas específicas, com base na
legislação vigente.
Caso a entidade tivesse apresentado, no período, prejuízo líquido, este não comporia o item
remuneração de capital próprio.
13. (CESPE/MPU/2010) A contabilização de perda de valores ativos, para fins de elaboração da DVA,
proporciona redução do valor adicionado recebido em transferência.
14. (CESPE/MJ/2013) A demonstração de valor adicionado, elemento integrante do balanço social, consiste em
uma reorganização das informações contidas na demonstração do resultado do exercício, sem se considerarem
informações adicionais.
15. (CESPE/MTE/2014) A demonstração do valor adicionado apresenta a posição estática da empresa, integra
o balanço social e visa demonstrar a riqueza gerada pela entidade e a sua distribuição no encerramento de
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determinado período.
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16. (CESPE/CADE/2014) Na segunda parte da demonstração do valor adicionado, em que são apresentadas as
destinações da riqueza obtida pela entidade, um dos componentes desse grupo é o pagamento de impostos,
taxas e contribuições por parte tanto da empresa quanto a parcela retida dos empregados.
17. (CESPE/TRT17/2013) Se uma empresa apurou, em determinado período, faturamento bruto total de R$
300 mil, tendo gasto R$ 30 mil com IPI e R$ 50 mil com ICMS, reconhecerá, em sua DVA, na linha venda de
mercadorias, produtos e serviços o valor de R$ 250.000.
Julgue o seguinte item, relativo às demonstrações contábeis previstas na Lei das Sociedades por Ações e
nos pronunciamentos do CPC.
18. (CESPE/ANTT/2013) Para fins de levantamento da demonstração de valor adicionado, o valor do FGTS
deverá integrar o valor distribuído aos empregados (pessoal), mas o valor da cota patronal do INSS deverá
integrar o montante de impostos, taxas e contribuições.
Com relação às demonstrações contábeis apresentadas ao final de cada exercício, julgue o item.
19. (CESPE/MPU/2013) A demonstração do valor adicionado deve obedecer à metodologia definida em lei,
segundo a qual a conta de perda e recuperação de valores ativos deve incluir os valores de aquisição dos itens
de estoque e investimento perdidos ou recuperados.
De acordo com as normas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir,
relativo às demonstrações contábeis.
20. (CESPE/MPU/2015) As receitas de venda de mercadorias, produtos e serviços de uma indústria devem
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incluir, na demonstração do valor adicionado, os valores dos tributos incidentes sobre as referidas receitas.
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Com relação à divulgação e análise das demonstrações contábeis, julgue o p róximo item.
21. (CESPE/MPU/2015) Os recursos aplicados na construção de ativos para uso da entidade correspondem a
fato permutativo do ativo e não serão evidenciados na demonstração do valor adicionado (DVA).
23. (CESPE/MPU/2010) A contabilização de perda de valores ativos, para fins de elaboração da DVA,
proporciona redução do valor adicionado recebido em transferência.
Com base nos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue os itens que se
segue.
24. (CESPE/2012) A demonstração do valor adicionado evidencia a criação de valor pela empresa e sua
distribuição equânime entre os agentes econômicos que contribuíram nesse processo.
26. (CESPE/TELEBRÁS/2015) No que se refere à elaboração de diversas demonstrações contábeis, julgue o item
a seguir.
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Para obtenção da demonstração do valor adicionado (DVA) consolidada, deve -se realizar o somatório das
DVA das empresas que compõem o consolidado.
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Julgue o item a seguir, com relação aos fatos descritos e seus efeitos nas demonstrações contábeis,
elaboradas conforme a Lei n.º 6.404/1976 (e alterações posteriores) e os pronunciamentos técnicos do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
30. (FCC/ELETROBRÁS/2016) A empresa Geradora S.A. está elaborando sua Demonstração do Valor
Adicionado □ DVA e identificou o recebimento de dividendos de investimento na empresa Geração S.A.
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contabilizados e avaliado pelo valor de custo. Esse valor deve ser apresentado como
a) riqueza gerada pela empresa □ outras receitas.
b) distribuição □ remuneração do capital próprio □ dividendos.
c) valor adicionado em transferência □ outras receitas.
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31. (ESAF/ANAC/2016) Sobre a "Demonstração do Valor Adicionado" (DVA), é correto afirmar que:
a) tornou-se obrigatória, por intermédio da Lei n. 11.638/2007 para todas as companhias abertas.
b) como o conceito de "valor adicionado" está intimamente ligado à formação do Produto Interno Bruto (PIB),
da mesma forma que uma pessoa que realiza serviços para si mesma não gera incremento no PIB, os ativos
construídos pela própria empresa não devem ser contabilizados na DVA.
c) o Valor Adicionado Líquido inclui resultados de equivalência patrimonial.
d) o Valor Adicionado Bruto contempla despesas com depreciação e exaustão.
e) Receitas Financeiras integram o Valor Adicionado Bruto.
I. A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma: pessoal e encargos;
impostos, taxas e contribuições; juros e aluguéis; juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; lucros
retidos/prejuízos do exercício.
II. A entidade, sob a forma jurídica de sociedade por ações, com capital aberto, e outras entidades que a lei
assim estabelecer, devem elaborar a DVA e apresentá-la como parte das demonstrações contábeis divulgadas
ao final de cada exercício social. É recomendado, entretanto, a sua elaboração por todas as entidades que
divulgam demonstrações contábeis.
III. As receitas financeiras, de equivalência patrimonial, de aluguel e royalties, devem ser consideradas como
Valor Adicionado recebido em transferência pois representam a riqueza que não foi criada pela própria entidade
e sim por terceiros.
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e) I e III, apenas.
33. (FCC/TRT11/2017) Na Demonstração do Valor Adicionado, um item evidenciado como valor adicionado
recebido em transferência por uma empresa é:
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34. (FCC/TRT11/2017) A Demonstração do Valor Adicionado □DVA tem por objetivo evidenciar a riqueza
gerada pela empresa em determinado período e a forma como foi distribuída. Para elaborar a sua DVA, a Cia.
Aberta obteve algumas informações apresentadas abaixo.
(em R$)
Receita de Vendas .......................................................................................................700.000,00
Despesa de salários .......................................................................................................50.000,00
FGTS depositado nas contas dos funcionários................................................................. 4.000,00
ICMS incidente sobre as vendas .................................................................................. 105.000,00
ICMS incidente sobre as mercadorias vendidas adquiridas de terceiros ........................ 30.000,00 INSS,
parte empregador ................................................................................................. 11.000,00
Com base nessas informações, a riqueza distribuída na forma de impostos, taxas e contribuições foi,
em reais,
(A) 150.000,00.
(B) 116.000,00.
(C) 120.000,00.
(D) 86.000,00.
(E) 90.000,00.
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(D) Pessoal; Remuneração de capitais de terceiros; Remuneração dos sócios; Receita financeira.
(E) Pessoal; Impostos, taxas e contribuições; Remuneração de capitais próprios e de terceiros; Valor
Adicionado recebido em transferência.
O CPC 09 ainda define valor adicionado como “a riqueza criada pela empresa, de forma geral medi da
pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor
adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade”.
37. (ESAF/STN/AFC/2013) Os gastos com serviços de terceiros e materiais utilizados para construção de ativos
para a própria empresa devem ser apropriados na Demonstração do Valor Adicionado como:
a) outras receitas.
b) perda de valores internos.
c) riqueza transferida.
d) insumos adquiridos de terceiros.
e) remuneração do capital de terceiros.
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Financeiras de Juros recebidas por entidades comerciais e o valor da contribuição patronal para a
Previdência Social são, respectivamente:
a) Valor adicionado recebido em transferência e distribuição da riqueza obtida.
b) Distribuição da Riqueza Obtida e Valor adicionado recebido porsubstituição.
c) Receitas derivadas de produtos ou serviços e item do Valor Adicionado Bruto.
d) Valor Adicionado Bruto e Receitas derivadas de produtos ou serviços.
e) Receitas derivadas de produtos ou serviços e Valor adicionado recebido por substituição.
39. (ESAF/AFRFB/2012) Nas empresas industriais são classificados como valor adicionado recebido em
transferência os
a) resultados de equivalência patrimonial e os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo.
b) dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de equivalência e os aluguéis.
c) dividendos distribuídos e os resultados da avaliação de ativos ao seu valor justo.
d) juros sobre o capital próprio creditados e as receitas financeiras de qualquer natureza.
e) gastos com ativos construídos pela empresa para uso próprio e os resultados obtidos com aquisições
societárias vantajosas.
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Sabe-se que o valor dos tributos recuperáveis referentes às mercadorias comercializadas no primeiro
semestre foi R$ 30.000,00 e, além da obrigação assumida com fornecedores, nenhum gasto adicional foi
necessário para colocar as mercadorias em condições de serem vendidas. Com base nestas
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informações, o Valor Adicionado a Distribuir gerado pela empresa, no primeiro semestre de 2013, foi
a) R$ 410.000,00.
b) R$ 190.000,00.
c) R$ 280.000,00.
d) R$ 250.000,00.
e) R$ 230.000,00
Sabendo que não havia estoques iniciais, que todo estoque adquirido em 2014 foi vendido e que os
impostos recuperáveis incluídos no valor total dos produtos adquiridos em 2014 foram de R$ 64.000,00,
o Valor Adicionado Gerado pela Cia. Piauiense em 2014 foi, em reais,
a) 1.000.000,00
b) 570.000.00
c) 506.000,00
d) 390.000,00
e) 454.000,00
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Sabendo que não havia estoques iniciais e que a empresa não consumiu nenhum outro insumo ou serviço
de terceiros, o Valor Adicionado Gerado pela empresa em 2014 foi, em reais,
a) 157.500,00.
b) 150.000,00.
c) 197.500,00.
d) 175.000,00.
e) 135.000,00
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45. (FGV/TJ/PI/2015) A companhia Certinha S/A tem como principal atividade operacional a compra e revenda
de mercadorias. Em julho de 2014, a empresa adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00. Em setembro
do mesmo ano, revendeu 25% das mercadorias adquiridas por R$ 6.000,00. A companhia registrou, no período,
despesas com depreciação no valor de R$ 500,00 e um resultado positivo de equivalência patrimonial de R$
600,00. As despesas com aluguéis no período foram de R$ 500,00 e foram pagas. Considere a incidência de
ICMS de 12% nas operações de compra e venda. Segundo o Pronunciamento CPC 09, o valor adicionado líquido
produzido pela entidade apresentado na Demonstração do Valor Adicionado - DVA é igual a:
a) 4.350,00;
b) 4.250,00;
c) 3.680,00;
d) 600,00;
e) 380,00.
46. (FGV/CODEBA/2016) Uma sociedade empresária, fabricante de equipamentos de longo prazo, obteve um
empréstimo bancário diretamente relacionado à construção do estoque. A construção demorou 36 meses.
De acordo com o pronunciamento técnico CPC 09-Demonstração do Valor Adicionado, assinale a opção
que indica o momento em que os juros incorporados ao estoque devem ser evidenciados como
distribuição da riqueza na DVA.
a) Na captação do empréstimo.
b) Na construção do estoque.
c) Na baixa do estoque.
d) No pagamento do empréstimo.
e) Na apuração do lucro líquido anual.
47.(FGV/DPE/MT/2015) No ano de 2013, uma empresa construiu uma máquina para usar em seus
negócios. Os custos com a construção da máquina foram:
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de obra: R$ 25.000,00;
juros sobre empréstimo: R$ 15.000,00;
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Dado que esse foi o único evento da empresa em 2013, o valor adicionado a distribuir no ano foi de
a) R$ 15.000,00.
b) R$ 25.000,00.
c) R$ 40.000,00.
d) R$ 80.000,00.
e) R$ 90.000,00.
GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X E C E E E E C E C
1 C E C E E E E E C E
2 C E E E E C E E C B
3 C A A A D C A D A A
4 E C D E C B C C
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