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9 - Modelo de Estatuto Social RCPJ

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MODELO DE ESTATUTO DE ASSOCIAÇÃO

CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS

Art. 1º – A(O) ..........................................................................................., fundada(o)


em .......... de ............... de .................. é uma associação, sem fins econômicos, que terá
duração por tempo indeterminado, sede no Município de ............................... Estado de
.............................., na rua (avenida) ................ (Bairro) e foro em ............................

Art. 2º - A Associação tem por finalidade(s) .................................................................. . Art.

3º – No desenvolvimento de suas atividades, a Associação não fará qualquer discriminação


de raça, cor, sexo ou religião.

Art. 4º – A Associação poderá ter um Regimento Interno que, aprovado pela Assembléia Geral,
disciplinará o seu funcionamento.

Art. 5º – A fim de cumprir sua(s) finalidade(s), a Associação poderá organizar-se em tantas


unidades de prestação de serviços quantas se fizerem necessárias, as quais se regerão pelo
Regimento Interno.

CAPÍTULO II - DOS ASSOCIADOS – ADMISSÃO, DEMISSÃO, EXCLUSÃO, DIREITOS E


DEVERES

Art. 6º – A Associação é constituída por número ilimitado de associados, que serão admitidos, a
juízo da diretoria, dentre pessoas idôneas.

Art. 7º - Haverá as seguintes categorias de associados:

I – Fundadores, os que assinarem a ata de fundação da Associação;


II – Beneméritos, aqueles aos quais a Assembléia Geral conferir esta distinção, espontaneamente
ou por proposta da diretoria, em virtude dos relevantes serviços prestados à
Associação.
III – Honorários, aqueles que se fizerem credores dessa homenagem por serviços de
notoriedade prestados à Associação, por proposta da diretoria à Assembléia Geral;
IV – Contribuintes, os que pagarem a mensalidade estabelecida pela Diretoria.

Art. 8º – São direitos dos associados quites com suas obrigações sociais: I –

votar e ser votado para os cargos eletivos;


II – tomar parte nas assembléias gerais.

§ 1º – Os associados beneméritos e honorários não terão direito a voto e nem poderão ser
votados.
§ 2º – A exclusão ou demissão do associado só poderá ocorrer em caso de justa causa, assim
reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e recurso.

Art. 9º – São deveres dos associados:

I – cumprir as disposições estatutárias e regimentais; II


– acatar as determinações da Diretoria.

Art. 10 – Os associados da entidade não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelas


obrigações e encargos sociais da instituição.

CAPÍTULO III - DA GESTÃO ADMINISTRATIVA: CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO


DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS

Art. 11 – A Associação será administrada pelos seguintes órgãos deliberativos:

I – Assembléia Geral;
II – Diretoria Executiva; e
III – Conselho Fiscal.

Parágrafo único – a convocação dos órgãos deliberativos far-se-á na forma deste


estatuto, garantido a 1/5 dos associados o direito de promovê-la, independentemente do
estatuído em Regimento Interno.

Art. 12 – A Assembléia Geral, órgão soberano da instituição, constituir-se-á dos associados em


pleno gozo de seus direitos estatutários.
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Art. 13 – Compete privativamente à Assembléia Geral: I

– destituir os administradores
II – alterar o estatuto, nos termos do artigo 33;
III – eleger a Diretoria e o Conselho Fiscal;
IV – apreciar recursos contra decisões da diretoria;
V – conceder o título de associado benemérito e honorário por proposta da diretoria; VI
– decidir sobre a conveniência de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens
patrimoniais;
VII –decidir sobre a extinção da entidade, nos termos do artigo 31;
VIII – aprovar as contas;
IX – aprovar o regimento interno.

Parágrafo único – para as deliberações a que se referem os incisos I e II será exigida


deliberação da assembléia especialmente convocada para esse fim.

Art. 14 – A Assembléia Geral realizar-se-á, ordinariamente, uma vez por ano para: I –

apreciar o relatório anual da Diretoria;


II – discutir e homologar as contas e o balanço aprovado pelo Conselho Fiscal;
III – outras matérias consideradas relevantes.

Art. 15 – A Assembléia Geral realizar-se-á, extraordinariamente, quando convocada: I

– pelo presidente da Diretoria;


II – pela Diretoria Executiva;
II – pelo Conselho Fiscal;
III – por requerimento de 1/5 dos associados quites com as obrigações sociais.

DA CONVOCAÇÃO DAS ASSEMBLÉIAS E APROVAÇÃO DAS MATÉRIAS

Art. 16 – A convocação da Assembléia Geral será feita por meio de edital afixado na sede da
Instituição, por circulares ou outros meios convenientes, com antecedência mínima de
(número) ........ dias.

Parágrafo único – Qualquer Assembléia instalar-se-á em primeira convocação com a maioria dos
associados e, em segunda convocação, com qualquer número, salvo se houver lei exigindo
quorum especial; ficando aprovadas as matérias por decisão de 2/3 dos presentes na Assembléia.

DA DIRETORIA

Art. 17 – A Diretoria, que se reunirá ordinária ou extraordinariamente conforme Estatuto e/ou


Regimento, será constituída por um Presidente, um Vice-Presidente, Primeiro e Segundo
Secretários, Primeiro e Segundo Tesoureiros, cujos critérios de eleição e escolha serão os
estabelecidos e aprovados em Assembléia Geral especialmente convocada para esse fim.

Parágrafo Único – O mandato da diretoria será de (número) .............. anos, vedada mais de
uma reeleição consecutive

Art. 18 – Compete à Diretoria Executiva:

I – elaborar e executar programa anual de atividades;


II – elaborar e apresentar, à Assembléia Geral, o relatório anual;
III – estabelecer o valor da mensalidade para os associados contribuintes;
IV – entrosar-se com instituições públicas e privadas para mútua colaboração em atividades de
interesse comum;
V – contratar e demitir funcionários;
VI – convocar a assembléia geral;

Art. 19 – Compete ao Presidente:

I – a gerência da gestão administrativa da Associação;


II - representar a Associação ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; III
– cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno;
IV – convocar e presidir a Assembléia Geral:
V – convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
VI – assinar, com o primeiro tesoureiro, todos os cheques, ordens de pagamento e títulos que
representem obrigações financeiras da Associação;
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Art. 20 – Compete ao Vice-Presidente:

I – substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos;


II – assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término; III
– prestar, de modo geral, a sua colaboração ao Presidente.

Art. 21 – Compete ao Primeiro Secretário:

I – secretariar as reuniões da Diretoria e Assembléia Geral e redigir as atas; II


– publicar todas as notícias das atividades da entidade

Art. 22 – Compete ao Segundo Secretário:

I – substituir o Primeiro Secretário em suas faltas ou impedimentos; II


– assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término; e
III – prestar, de modo geral, a sua colaboração ao primeiro secretário.

Art. 23 – Compete ao Primeiro Tesoureiro:

I – arrecadar e contabilizar as contribuições dos associados, rendas, auxílios e donativos,


mantendo em dia a escrituração;
II – pagar as contas autorizadas pelo Presidente:
III – apresentar relatórios de receita e despesas, sempre que forem solicitados: IV
– apresentar o relatório financeiro para ser submetido à Assembléia Geral;
V – apresentar semestralmente o balancete ao Conselho Fiscal;
VI – conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos à tesouraria; VII
– manter todo o numerário em estabelecimento de crédito;
VIII – assinar, com o presidente, todos os cheques, ordens de pagamento e títulos que
representem obrigações financeiras da Associação;

Art. 24 – Compete ao Segundo Tesoureiro:

I – substituir o Primeiro Tesoureiro em suas faltas ou impedimentos; II


– assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término;
III – prestar, de modo geral, a sua colaboração ao Primeiro Tesoureiro.

DO CONSELHO FISCAL

Art. 25 – O Conselho Fiscal, que se reunirá na forma do Estatuto e/ou Regimento Interno, será
constituído por (número) ............... membros, e seus respectivos suplentes, eleitos pela
Assembléia Geral.

1º – O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato da Diretoria;


§ 2º – Em caso de vacância, o mandato será assumido pelo respectivo suplente até o seu
término.

Art. 26 – Compete ao Conselho Fiscal:

I – examinar os livros de escrituração da entidade;


II- examinar o balancete semestral apresentado pelo Tesoureiro, opinando a respeito; III
– apresentar relatórios de receitas e despesas, sempre que forem solicitados.
IV – opinar sobre a aquisição e alienação de bens;
V – apresentar relatório circunstanciado sobre as contas realizadas e a realizar pela Associação.

Art. 27 – As atividades dos diretores e conselheiros, bem como as dos associados, serão
inteiramente gratuitas, sendo-lhes vedado o recebimento de qualquer lucro, gratificação,
bonificação ou vantagem.

Art. 28 – A instituição não distribuirá lucros, resultados, dividendos, bonificações, participações ou


parcela de seu patrimônio, sob nenhuma forma ou pretexto.

CAPITULO IV – FONTE DE RECURSOS

Art. 29 – A Associação manter-se-á através de contribuições dos associados e de outras


atividades, sendo que essas rendas, recursos e eventual resultado operacional serão aplicados
integralmente na manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais, no território
nacional.
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CAPÍTULO V – DO PATRIMÔNIO E DA DISSOLUÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

Art. 30 – O patrimônio da Associação será constituído de bens móveis, imóveis, veículos,


semoventes, ações e apólices de dívida pública.

Art. 31 – A Associação será dissolvida por decisão da Assembléia Geral Extraordinária,


especialmente convocada para esse fim, quando se tornar impossível a continuação de suas
atividades.

Art. 32 – No caso de dissolução da Instituição, os bens remanescentes, liquidado o passivo,


serão destinados a outra instituição congênere, com personalidade jurídica comprovada, que
esteja registrada no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS ou entidade Pública com
sede e atividade preponderante neste Município;

CAPÍTULO VI – DA REFORMA DO ESTATUTO E DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 33 – O presente estatuto poderá ser reformado, em qualquer tempo, por decisão de 2/3
(dois terços) dos presentes à assembléia geral especialmente convocada para esse fim, não
podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos associados, ou com
menos de 1/3 (um terço) nas convocações seguintes, e entrará em vigor na data do seu registro
no cartório de registro civil das pessoas jurídicas.

Art. 34 – Poderá a Associação, através de Proposta de seu Presidente, aprovada em


Assembléia, criar Diretorias (de Esportes, Social, de Cultura, etc.) para atender os anseios e
objetivos da Associação;

Art. 35 – Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria e referendados pela Assembléia
Geral.

O presente estatuto foi aprovado pela assembléia geral realizada no dia ...../...../........ .

Macaé, RJ , em ............ de ...................... de 20 .

Nome e assinatura do presidente, com firma reconhecida.


Visto de advogado com indicação do nome e número de inscrição na respectiva seccional da
OAB. (Lei nº 8.906/94)

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