CursoApometria Auxílio Espiritual

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CURSO

APOMETRIA
- Caracteres do Auxílio Espiritual e da Reforma
Íntima -

- 2016 -

Apostila Complementar do CURSO APOMETRIA

Perguntas e respostas extraídas do Livro dos Espíritos de Allan Kardec

Formatado por www.cursoapometria.com

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Auxílio espiritual
475. Pode alguém por si mesmo afastar os maus Espíritos e libertar-se da
dominação deles?
“Sempre é possível, a quem quer que seja, subtrair-se a um jugo, desde que com
vontade firme o queira.” (LE)

476. Mas, não pode acontecer que a fascinação exercida pelo mau Espírito seja
de tal ordem que o subjugado não a perceba? Sendo assim, poderá uma terceira
pessoa fazer que cesse a sujeição da outra? E, nesse caso, qual deve ser a
condição dessa terceira pessoa?
“Sendo ela um homem de bem, a sua vontade poderá ter eficácia, desde que apele
para o concurso dos bons Espíritos, porque, quanto mais digna for a pessoa, tanto
maior poder terá sobre os Espíritos imperfeitos, para afastá-los, e sobre os bons, para
os atrair.

Todavia, nada poderá, se o que estiver subjugado não lhe prestar o seu concurso. Há
pessoas a quem agrada uma dependência que lhes lisonjeia os gostos e os desejos.

Qualquer, porém, que seja o caso, aquele que não tiver puro o coração nenhuma
influência exercerá. Os bons Espíritos não lhe atendem ao chamado e os maus não o
temem.” (LE)

477. As fórmulas de exorcismo têm qualquer eficácia sobre os maus Espíritos?


“Não. Estes últimos riem e se obstinam, quando vêem alguém tomar isso a sério.” (LE)

478. Pessoas há, animadas de boas intenções e que, nada obstante, não deixam
de ser obsidiadas. Qual, então, o melhor meio de nos livrarmos dos Espíritos
obsessores?
“Cansar-lhes a paciência, nenhum valor lhes dar às sugestões, mostrar-lhes que
perdem o tempo. Em vendo que nada conseguem, afastam-se.” (LE)

479. A prece é meio eficiente para a cura da obsessão?


“A prece é em tudo um poderoso auxílio. Mas, crede que não basta que alguém
murmure algumas palavras, para que obtenha o que deseja. Deus assiste os que
obram, não os que se limitam a pedir. É, pois, indispensável que o obsidiado faça, por
sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos
maus Espíritos.” (LE)

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487. Dentre os nossos males, de que natureza são os de que mais se afligem os
Espíritos por nossa causa? Serão os males físicos ou os morais?
“O vosso egoísmo e a dureza dos vossos corações. Daí decorre tudo o mais. Riem-se
de todos esses males imaginários que nascem do orgulho e da ambição. Rejubilam
com os que redundam na abreviação do tempo das vossas provas.

Sabendo ser transitória a vida corporal e que as tribulações que lhe são inerentes
constituem meios de alcançarmos melhor estado, os Espíritos mais se afligem pelos
nossos males devidos a causas de ordem moral, do que pelos nossos sofrimentos
físicos, todos passageiros.

Pouco se incomodam com as desgraças que apenas atingem as nossas idéias


mundanas, tal qual fazemos com as mágoas pueris das crianças.
Vendo nas amarguras da vida um meio de nos adiantarmos, os Espíritos as
consideram como a crise ocasional de que resultará a salvação do doente.

Compadecem-se dos nossos sofrimentos, como nos compadecemos dos de um amigo.


Porém, enxergando as coisas de um ponto de vista mais justo, os apreciam de um
modo diverso do nosso. Então, ao passo que os bons nos levantam o ânimo no
interesse do nosso futuro, os outros nos impelem ao desespero, objetivando
comprometer-nos.” (LE)

490. Que se deve entender por anjo de guarda ou anjo guardião?


“O Espírito protetor, pertencente a uma ordem elevada.” (LE)

491. Qual a missão do Espírito protetor?


“A de um pai com relação aos filhos; a de guiar o seu protegido pela senda do bem,
auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas
provas da vida.” (LE)

492. O Espírito protetor se dedica ao indivíduo desde o seu nascimento?


“Desde o nascimento até a morte e muitas vezes o acompanha na vida espírita,
depois da morte, e mesmo através de muitas existências corpóreas, que mais não são
do que fases curtíssimas da vida do Espírito.”

493. É voluntária ou obrigatória a missão do Espírito protetor?


“O Espírito fica obrigado a vos assistir, uma vez que aceitou esse encargo. Cabe-lhe,
porém, o direito de escolher seres que lhe sejam simpáticos. Para alguns, é um prazer;
para outros, missão ou dever.”

495-...Eles se acham ao vosso lado por ordem de Deus. Foi Deus quem aí os colocou
e, aí permanecendo por amor de Deus, desempenham bela, porém
penosa missão. Sim, onde quer que estejais, estarão convosco. Nem nos cárceres,
nem nos hospitais, nem nos lugares de devassidão, nem na solidão, estais separados

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desses amigos a quem não podeis ver, mas cujo brando influxo vossa alma sente, ao
mesmo tempo que lhes ouve os ponderados conselhos....

... Ah! se conhecêsseis bem esta verdade! Quanto vos ajudaria nos momentos de crise!
Quanto vos livraria dos maus Espíritos!...

... Interrogai os vossos anjos guardiães; estabelecei entre eles e vós essa terna
intimidade que reina entre os melhores amigos. Não penseis em lhes ocultar nada, pois
que eles têm o olhar de Deus e não podeis enganá-los. Pensai no futuro; procurai
adiantar-vos na vida presente.

Assim fazendo, encurtareis vossas provas e mais felizes tornareis as vossas


existências. Vamos, homens, coragem! De uma vez por todas, lançai para longe todos
os preconceitos e ideais preconcebidas. Entrai na nova senda que diante dos passos
se vos abre. Caminhai!

Tendes guias, segui-los, que a meta não vos pode faltar, porquanto essa meta é o
próprio

Deus.... ...Não receeis fatigar-nos com as vossas perguntas. Ao contrário, procurai estar
sempre em relação conosco. Sereis assim mais fortes e mais felizes. São essas
comunicações de cada um com o seu Espírito familiar que fazem sejam médiuns todos
os homens, médiuns ignorados hoje, mas que se manifestarão mais tarde e se
espalharão qual oceano sem margens, levando de roldão a incredulidade e a
ignorância.... (trecho da questão no LE)

500. Momentos haverá em que o Espírito deixe de precisar, de então por diante,
do seu protetor?
“Sim, quando ele atinge o ponto de poder guiar-se a si mesmo, como sucede ao
estudante, para o qual um momento chega em que não mais precisa de mestre. Isso,
porém, não se dá na Terra.” (LE)

504. Poderemos sempre saber o nome do Espírito nosso protetor, ou anjo de


guarda?
“Como quereis saber nomes para vós inexistentes? Supondes que Espíritos só há os
que conheceis?”
a) - Como então o podemos invocar, se o não conhecemos?
“Dai-lhe o nome que quiserdes, o de um Espírito superior que vos inspire simpatia ou
veneração. O vosso protetor acudirá ao apelo que com esse nome lhe dirigirdes, visto
que todos os bons Espíritos são irmãos e se assistem mutuamente.” (LE)

511. A cada indivíduo achar-se-á ligado, além do Espírito protetor, um mau


Espírito, com o fim de impeli-lo ao erro e de lhe proporcionar ocasiões de lutar
entre o bem e o mal?

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“Ligado, não é o termo. É certo que os maus Espíritos procuram desviar do bom
caminho o homem, quando se lhes depara ocasião. Sempre, porém, que um deles se
liga a um indivíduo, fá-lo por si mesmo, porque conta ser atendido. Há então luta entre
o bom e o mau, vencendo aquele por quem o homem se deixe influenciar.”

512. Podemos ter muitos Espíritos protetores?


“Todo homem conta sempre Espíritos, mais ou menos elevados, que com ele
simpatizam, que lhe dedicam afeto e por ele se interessam, como também tem junto de
si outros que o assistem no mal.”

518. Assim como são atraídos, pela simpatia, para certos indivíduos, são-no
igualmente os Espíritos, por motivos particulares, para as reuniões de
indivíduos?
“Os Espíritos preferem estar no meio dos que se lhes assemelham. Acham-se aí mais
à vontade e mais certos de serem ouvidos. É pelas suas tendências que o homem atrai
os Espíritos e isso quer esteja só, quer faça parte de um todo coletivo, como uma
sociedade, uma cidade, ou um povo. Portanto, as sociedades, as cidades e os povos
são, de acordo com as paixões e o caráter neles predominantes, assistidos por
Espíritos mais ou menos elevados. Os Espíritos imperfeitos se afastam dos que os
repelem. Segue-se que o aperfeiçoamento moral das coletividades, como o dos
indivíduos, tende a afastar os maus Espíritos e a atrair os bons, que estimulam e
alimentam nelas o sentimento do bem, como outros lhes podem insuflar as paixões
grosseiras.”

519. As aglomerações de indivíduos, como as sociedades, as cidades, as nações,


têm Espíritos protetores especiais?
“Têm, pela razão de que esses agregados são individualidades coletivas que,
caminhando para um objetivo comum, precisam de uma direção superior.”

520. Os Espíritos protetores das coletividades são de natureza mais elevada do


que os que se ligam aos indivíduos?
“Tudo é relativo ao grau de adiantamento, quer se trate de coletividades, quer de
indivíduos.”

MODELO
625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir
de guia e modelo?
“Jesus.”

Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode
aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que
ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de
quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava.

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Quanto aos que, pretendendo instruir o homem na lei de Deus, o têm transviado,
ensinando-lhes falsos princípios, isso aconteceu por haverem deixado que os
dominassem sentimentos demasiado terrenos e por terem confundido as leis que
regulam as condições da vida da alma, com as que regem a vida do corpo. Muitos hão
apresentado como leis divinas simples leis humanas estatuídas para servir às paixões
e dominar os homens.

660. A prece torna melhor o homem?


“Sim, porquanto aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as
tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que
jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.”

a) - Como é que certas pessoas, que oram muito, são, não obstante, de mau
caráter, ciosas, invejosas, impertinentes, carentes de benevolência e de
indulgência e até, algumas vezes, viciosas?
“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito
está na longura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Fazem da
prece uma ocupação, um emprego do tempo, nunca, porém, um estudo de si mesmas.
A ineficácia, em tais casos, não é do remédio, sim da maneira por que o aplicam.”

661. Poderemos utilmente pedir a Deus que perdoe as nossas faltas?


“Deus sabe discernir o bem do mal; a prece não esconde as faltas. Aquele que a Deus
pede perdão de suas faltas só o obtém mudando de proceder. As boas ações são a
melhor prece, por isso que os atos valem mais que as palavras.”

909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más
inclinações?
“Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a
vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”

910. Pode o homem achar nos Espíritos eficaz assistência para triunfar de suas
paixões?
“Se o pedir a Deus e ao seu bom gênio, com sinceridade, os bons Espíritos lhe virão
certamente em auxílio, porquanto é essa a missão deles.” (459)

911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente
para dominá-las?
“Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios.
Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como “querem”. Quando o homem
crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em
consequência da sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que
as procura reprimir.
Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.” (LE)

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912. Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza
corpórea?
“Praticar a abnegação.” LE
Desprezo ou sacrifício dos próprios interesses para atender ou satisfazer as
necessidades alheias.
FORA DA CARIDADE, NÃO HÁ SALVAÇAO

913. Dentre os vícios, qual o que se pode considerar radical?


“Temo-lo dito muitas vezes: o egoísmo. Daí deriva todo mal. Estudai todos os vícios e
vereis que no fundo de todos há egoísmo. Por mais que lhes deis combate, não
chegareis a extirpá-los, enquanto não atacardes o mal pela raiz, enquanto não lhe
houverdes destruído a causa. Tendam, pois, todos os esforços para esse efeito,
porquanto aí é que está a verdadeira chaga da sociedade. Quem quiser, desde esta
vida, ir aproximando-se da perfeição moral, deve expurgar o seu coração de todo
sentimento de egoísmo, visto ser o egoísmo incompatível com a justiça, o amor e a
caridade. Ele neutraliza todas as outras qualidades.” LE

Amor exclusivo de sua pessoa e de seus interesses – Comodismo

Caracteres do homem de bem


918. Por que indícios se pode reconhecer em um homem o progresso real que lhe
elevará o Espírito na hierarquia espírita?
“O espírito prova a sua elevação, quando todos os atos de sua vida corporal
representam a prática da lei de Deus e quando antecipadamente compreende a vida
espiritual.”

Conhecimento de si mesmo
919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida
e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antigüidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”

a) - Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está


precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?
“Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha
consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a
algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei
a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma.

Aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que praticara durante o dia e
inquirisse de si mesmo o bem ou o mal que houvera feito, rogando a Deus e ao seu
anjo de guarda que o esclarecessem, grande força adquiriria para se aperfeiçoar,
porque, crede-me, Deus o assistiria. Dirigi, pois, a vós mesmos perguntas, interrogai-
vos sobre o que tendes feito e com que objetivo procedestes em tal ou tal circunstância,
sobre se fizestes alguma coisa que, feita por outrem, censuraríeis, sobre se obrastes

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alguma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai ainda mais: “Se aprouvesse a
Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo
no mundo dos Espíritos, onde nada pode ser ocultado?”

“Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e,
finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa
consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado.

“O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual. Mas,


direis, como há de alguém julgar-se a si mesmo? Não está aí a ilusão do amor-próprio
para atenuar as faltas e torná-las desculpáveis? O avarento se considera apenas
econômico e previdente; o orgulhosos julga que em si só há dignidade. Isto é muito
real, mas tendes um meio de verificação que não pode iludir-vos.

Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, inquiri como a
qualificaríeis, se praticada por outra pessoa. Se a censurais noutrem, não na poderia
ter por legítima quando fordes o seu autor, pois que Deus não usa de duas medidas na
aplicação de Sua justiça. Procurai também saber o que dela pensam os vossos
semelhantes e não desprezeis a opinião dos vossos inimigos, porquanto esses nenhum
interesse têm em mascarar a verdade e Deus muitas vezes os coloca ao vosso lado
como um espelho, a fim de que sejais advertidos com mais franqueza do que o faria
um amigo. Perscrute, conseguintemente, a sua consciência aquele que se sinta
possuído do desejo sério de melhorar-se, a fim de extirpar de si os maus pendores,
como do seu jardim arranca as ervas daninhas; dê balanço no seu dia moral para, a
exemplo do comerciante, avaliar suas perdas e seus lucros e eu vos asseguro que a
conta destes será mais avultada que a daquelas. Se puder dizer que foi bom o seu dia,
poderá dormir em paz e aguardar sem receio o despertar na outra vida. “Formulai, pois,
de vós para convosco, questões nítidas e precisas e não temais multiplicá-las. Justo é
que se gastem alguns minutos para conquistar uma felicidade eterna.

Não trabalhais todos os dias com o fito de juntar haveres que vos garantam repouso na
velhice? Não constitui esse repouso o objeto de todos os vossos desejos, o fim que vos
faz suportar fadigas e privações temporárias? Pois bem! Que é esse descanso de
alguns dias, turbado sempre pelas enfermidades do corpo, em comparação com o que
espera o homem de bem? Não valerá este outro a pena de alguns esforços? Sei haver
muitos que dizem ser positivo o presente e incerto o futuro. Ora, esta exatamente a
idéia que estamos encarregados de eliminar do vosso íntimo, visto desejarmos fazer
que compreendais esse futuro, de modo a não restar nenhuma dúvida em vossa alma.
Por isso foi que primeiro chamamos a vossa atenção por meio de fenômenos capazes
de ferir-vos os sentidos e que agora vos damos instruções, que cada um de vós se
acha encarregado de espalhar. Com este objetivo é que ditamos O Livro dos Espíritos.”

MAIS SEGREDOS....
822. Sendo iguais perante a lei de Deus, devem os homens ser iguais também

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perante as leis humanas?
“O primeiro princípio de justiça é este: Não façais aos outros o que não quereríeis
que vos fizessem.”

REPOUSO
682. Sendo uma necessidade para todo aquele que trabalha, o repouso não é
também uma lei da Natureza?
“Sem dúvida. O repouso serve para a reparação das forças do corpo e também é
necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, a fim de que se eleve
acima da matéria.”

822. Sendo iguais perante a lei de Deus, devem os homens ser iguais também
perante as leis humanas?
“O primeiro princípio de justiça é este: Não façais aos outros o que não quereríeis
que vos fizessem.”

920. Pode o homem gozar de completa felicidade na Terra?


“Não, por isso que a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Dele, porém,
depende a suavização de seus males e o ser tão feliz quanto possível na Terra.” (LE)

AGRADECIMENTO
535. Quando algo de venturoso nos sucede é ao Espírito nosso protetor que
devemos agradecê-lo?
“Agradecei primeiramente a Deus, sem cuja permissão nada se faz; depois aos bons
Espíritos que foram os agentes da sua vontade.”

a) - Que sucederia se nos esquecêssemos de agradecer?


“O que sucede aos ingratos.” (LE)

PROVAS MAIS SUTIS


903. Incorre em culpa o homem, por estudar os defeitos alheios?
“Incorrerá em grande culpa, se o fizer para os criticar e divulgar, porque será faltar com
a caridade. Se o fizer, para tirar daí proveito, para evitá-los, tal estudo poderá ser-lhe
de alguma utilidade. Importa, porém, não esquecer que a indulgência para com os
defeitos de outrem é uma das virtudes contidas na caridade. Antes de censurardes as
imperfeições dos outros, vede se de vós não poderão dizer o mesmo. Tratai, pois, de
possuir as qualidades opostas aos defeitos que criticais no vosso semelhante. Esse o
meio de vos tornardes superiores a ele. Se lhe censurais a ser avaro, sede generosos;
se o ser orgulhoso, sede humildes e modestos; se o ser áspero, sede brandos; se o
proceder com pequenez, sede grandes em todas as vossas ações. Numa palavra, fazei
por maneira que se não vos possam aplicar estas palavras de Jesus: Vê o argueiro no
olho do seu vizinho e não vê a trave no seu próprio.”

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CONHECIMENTO
628. Por que a verdade não foi sempre posta ao alcance de toda gente?
“Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem
precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado.“

Jamais permitiu Deus que o homem recebesse comunicações tão completas e


instrutivas como as que hoje lhe são dadas. Havia, como sabeis, na antigüidade alguns
indivíduos possuidores do que eles próprios consideravam uma ciência sagrada e da
qual faziam mistério para os que, aos seus olhos, eram tidos por profanos. Pelo que
conheceis das leis que regem estes fenômenos, deveis compreender que esses
indivíduos apenas recebiam algumas verdades esparsas, dentro de um conjunto
equívoco e, na maioria dos casos, emblemático. Entretanto, para o estudioso, não há
nenhum sistema antigo de filosofia, nenhuma tradição, nenhuma religião, que seja
desprezível, pois em tudo há germens de grandes verdades que, se bem pareçam
contraditórias entre si, dispersas que se acham em meio de acessórios sem
fundamento, facilmente coordenáveis se vos apresentam, graças à explicação que o
Espiritismo dá de uma imensidade de coisas que até agora se vos afiguraram sem
razão alguma e cuja realidade está hoje irrecusavelmente demonstrada. Não
desprezeis, portanto, os objetos de estudo que esses materiais oferecem. Ricos eles
são de tais objetos e podem contribuir grandemente para vossa instrução.” (LE)

920. Pode o homem gozar de completa felicidade na Terra?


“Não, por isso que a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Dele, porém,
depende a suavização de seus males e o ser tão feliz quanto possível na Terra.” (LE)

Verdadeiramente, homem de bem é o que pratica a lei de justiça, amor e caridade, na


sua maior pureza. Se interrogar a própria consciência sobre os atos que praticou,
perguntará se não transgrediu essa lei, se não fez o mal, se fez todo o bem que podia,
se ninguém tem motivos para dele se queixar, enfim se fez aos outros o que desejara
que lhe fizessem.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem
contar com qualquer retribuição, e sacrifica seus interesses à justiça.

É bondoso, humanitário e benevolente para com todos, porque vê irmãos em todos os


homens, sem distinção de raças, nem de crenças.

Se Deus lhe outorgou o poder e a riqueza, considera essas coisas como UM


DEPÓSITO, de que lhe cumpre usar para o bem. Delas não se envaidece, por saber
que Deus, que lhas deu, também lhas pode retirar.

Se sob a sua dependência a ordem social colocou outros homens, trata-os com
bondade e complacência, porque são seus iguais perante Deus. Usa da sua autoridade
para lhes levantar o moral e não para os esmagar com seu orgulho.

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É indulgente para com as fraquezas alheias, porque sabe que também precisa da
indulgência dos outros e se lembra destas palavras do Cristo: Atire a primeira pedra
aquele que estiver sem pecado.

Não é vingativo. A exemplo de Jesus, perdoa as ofensas, para só se lembrar dos


benefícios, pois não ignora que, como houver perdoado, assim perdoado lhe será.
Respeita, enfim, em seus semelhantes, todos os direitos que as leis da Natureza lhes
concedem, como quer que os mesmos direitos lhe sejam respeitados. (LE) SANTO
AGOSTINHO.

Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas. Se, efetivamente, seguindo
o conselho de Santo Agostinho, interrogássemos mais amiúde a nossa consciência,
veríamos quantas vezes falimos sem que o suspeitemos, unicamente por não
perscrutarmos a natureza e o móvel dos nossos atos.

A forma interrogativa tem alguma coisa de mais preciso do que qualquer máxima, que
muitas vezes deixamos de aplicar a nós mesmos. Aquela exige respostas categóricas,
por um sim ou não, que não abrem lugar para qualquer alternativa e que são outros
tantos argumentos pessoais. E, pela soma que derem as respostas, poderemos
computar a soma de bem ou de mal que existe em nós.

999. Basta o arrependimento durante a vida para que as faltas do Espírito se


apaguem e ele ache graça diante de Deus?
“O arrependimento concorre para a melhoria do Espírito, mas ele tem que expiar o seu
passado.”

1000. Já desde esta vida poderemos ir resgatando as nossas faltas?


“Sim, reparando-as. Mas, não creiais que as resgateis mediante algumas privações
pueris, ou distribuindo em esmolas o que possuirdes, depois que morrerdes, quando
de nada mais precisais. Deus não dá valor a um arrependimento estéril, sempre fácil e
que apenas custa o esforço de bater no peito.

A perda de um dedo mínimo, quando se esteja prestando um serviço, apaga mais faltas
do que o suplício da carne suportado durante anos, com objetivo exclusivamente
pessoal. (726)

“Só por meio do bem se repara o mal e a reparação nenhum mérito apresenta, se não
atinge o homem nem no seu orgulho, nem no seus interesses materiais.
“De que serve, para sua justificação, que restitua, depois de morrer, os bens mal
adquiridos, quando se lhe tornaram inúteis e deles tirou todo o proveito?

“De que lhe serve privar-se de alguns gozos fúteis, de algumas superfluidades, se
permanece integral o dano que causou a outrem?

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“De que lhe serve, finalmente, humilhar-se diante de Deus, se, perante os homens,
conserva o seu orgulho?” (720-721) (LE)

1004. Em que se baseia a duração dos sofrimentos do culpado?


“No tempo necessário a que se melhore. Sendo o estado de sofrimento ou de
felicidade proporcionado ao grau de purificação do Espírito, a duração e a natureza de
seus sofrimentos dependem do tempo que ele gaste em melhorar-se. À medida que
progride e que os sentimentos se lhe depuram, seus sofrimentos diminuem e mudam
de natureza.” (LE)

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