Quartet of Ace Is
Quartet of Ace Is
Quartet of Ace Is
MÚSICA BRASILEIRA
PARA TROMBONES
QUARTETOS FÁCEIS
Arr. Marcos Botelho
1
Conselho Editorial
2
Marcos Botelho
B
acharel e Mestre em Música
UFRJ e Doutor em Música
pela UFBA. É professor de
trombone e música de câmara
na Universidade Federal de Goiás, onde
também é coordenador do Laboratório Ban-
daLab e do grupo “Trombones Goianos”.
Integra o duo Maritns-Botelho (junto com a
professora pianista Martha Martins) e o quinteto Metais do Cerrado, já ten-
do realizado inúmeras apresentações pelo Brasil incluindo recentemente
uma turnê em Portugal. Suas pesquisas são voltadas para as bandas de mú-
sica e o ensino do trombone. Apresentou performances musicais, trabalhos
de pesquisa e master classes em importantes universidades como: Universi-
dade de Aveiro (Portugal), Universidade de Évora (Portugal), PUC-Peru,
Universidade de Córdoba (Argentina), UFRJ, UnB, UFPB, UFRN, entre
outras. Gravou o Cd “Revivendo Goiás” ao lado da cantora Maria Eugênia
e dos músicos Luiz Chaffin e Henrique Reis com repertório de composito-
res de Goiás e o Cd “Solitário” com peças brasileiras para trombone solo.
É convidado regularmente para importantes festivais de música no Brasil.
Foi presidente da Comissão Cientifica da ABT (2017-2019), ainda inte-
grando-a e outras comissões em eventos científicos sobre instrumentos de
metais e banda de música. Suas atividades pedagógicas ainda incluem a
idealização e coordenação, ao lado de Roberto Milet (IFG), de todas as edi-
ções da BoneWeek-Goiânia (Simpósio de Trombones do Estado de Goiás).
3
Apresentação
A coleção “Música Brasileira para Trombones” é uma coletânea de arranjos para grupos de
trombones com os mais variados estilos da música brasileira. Cada volume apresenta uma temática
distinta, apresentando estilos diferentes. Visando sempre a valorização da música brasileira, tanto
no processo pedagógico quanto artístico dos trombonistas.
O primeiro volume é constituído de arranjos para quartetos com cunho pedagógico. Está
organizado de forma progressiva de dificuldade. Todos os arranjos possuem extensão reduzida e
busca dar destaque a cada músico. Evitou-se saltos e “dedilhados” complexos, buscando fraseados
e instrumentações idiomáticas. Cada parte possui nível técnico parecido. Para grupos maiores basta
duplicar as vozes, tendo somente o cuidado de manter o equilíbrio entre elas.
Presentación
La colección “Música Brasileira para Trombones” es una colección de arreglos para grupos
de trombón con los más variados estilos de la música brasileña. Cada volumen tiene un tema dis-
tinto, con diferentes estilos. Siempre apuntando a la valorización de la música brasileña, tanto en el
proceso pedagógico como artístico de los trombonistas.
El primer volumen se compone de arreglos pedagógicos para cuartetos. Está organizado de
forma progresiva de dificultad. Todos los arreglos tienen una tesitura reducida y buscan resaltar
cada musico. Se evitaron saltos y “digitaciones” complejas, buscando fraseos idiomáticos e instru-
mentación. Cada parte tiene un nivel técnico similar. Para grupos más grandes, simplemente dupli-
que las voces, solo tenga cuidado de mantener el equilibrio entre ellos.
Presentation
4
Índice
Luar do sertão.......... 6
Rasga coração.......... 13
Samba Lelê.......... 20
AEIOU.......... 27
Cirandas.......... 39
Ó abre alas.......... 54
Danado di bão.......... 66
Flor amorosa.......... 79
Lua branca.......... 92
Se essa rua fosse minha.......... 103
5
Luar do Sertão
(Luz de la luna del Sertão - Sertão moonlight)
É uma toada brasileira muito conhecida. Seus versos simples e ingênuos elogiam a vida
no sertão (regiões longínquas do campo), especialmente o luar. A simplicidade consiste em
uma das características principais que fez essa canção perpetuar na memória das pessoas por
várias gerações. Foi composta em 1914 por Catulo da Paixão Cearense, sendo considerada o
símbolo musical do Sertão, é considerada por muitos como o marco inicial do gênero musical
sertanejo.
Es una melodía brasileña muy conocida. Sus versos sencillos e ingenuos alaban la vida
en el sertão (regiones del campo lejano) , especialmente a la luz de la luna. La sencillez es una
de las principales características que hizo que esta canción se perpetuara en la memoria de las
personas durante varias generaciones. Fue compuesto en 1914 por Catulo da Paixão Cearense,
siendo considerado el símbolo musical del Sertão, es considerado por muchos como el punto
de partida del género de la música country brasileña.
It is a well known Brazilian song. His simple and naive verses praise life in the sertão
(far country regions), especially the moonlight. Simplicity is one of the main characteristics
that made this song perpetuate in people's memories for several generations. It was composed
in 1914 by Catulo da Paixão Cearense, being considered the musical symbol of the Sertão, is
considered by many as the starting point of the Brazinlian country music genre.
6
7
8
9
10
11
12
Rasga Coração
(Corazón desgarrado- Torn heart)
Composto em 1895 para Banda de Música por Anacleto de Medeiros como um Scottish
(um dos gêneros que deu origem ao choro) intitulando-se Yara. Posteriormente, em 1912, rece-
be letra de Catulo da Paixão Cearense com nome de Rasga Coração, constituída por versos líri-
cos, impetuosos, apaixonados, dramáticos. A melodia foi usada mais tarde por H. Villa-Lobos
como tema do Choros nº 10. Foram feitas várias gravações após a morte de Anacleto (tanto em
forma de canção como em Scottish), embora ficou nacionalmente conhecida após a gravação
do cantor Vicente Celestino.
Compuesto en 1895 para Banda de Música por Anacleto de Medeiros como un Scottish
(uno de los géneros que dieron origen al choro) llamado Yara. Más tarde, en 1912, recibe letra
de Catulo da Paixão Cearense con el nombre de Rasga Coração, consistente en versos líricos,
apasionados, y dramáticos. La melodía fue posteriormente utilizada por H. Villa-Lobos como
tema de Choros nº 10. Se realizaron varias grabaciones después de la muerte de Anacleto (tanto
en forma de canción como en forma Scottish), aunque se hizo conocida a nivel nacional des-
pués de la grabación de lo cantante Vicente Celestino.
Composed in 1895 for Music Band by Anacleto de Medeiros as a Scottish (one of the
genres that gave rise to choro) called Yara. Later, in 1912, it receives lyrics by Catulo da Pai-
xão Cearense with the name of Rasga Coração, consisting of a lyric, passionate, and dramatic
poem. The melody was later used by H. Villa-Lobos as the theme for Choros nº 10. Several
recordings were made after Anacleto's death (both in genres, song and Scottish), although it
became nationally known after the recording of the singer Vicente Celestino
13
14
15
16
17
18
19
Samba Lelê
(Samba Lelê - Samba Lelê)
Samba Lelê é uma das mais conhecidas cantigas de roda, integra o imaginário popular
há várias gerações. Como várias dessas cantigas não possui autoria identificada e integra o fol-
clore brasileiro. Possui caráter alegre e brincalhão, sua melodia é repleta de síncopes, bem ao
estilo dos gêneros que serem origem ao samba. As cantigas de roda, levam possuem essa no-
menclatura por ser uma brincadeira infantil em que os participantes se dão as mãos formando
um círculo (roda) e cantam dançando e girando, com ou sem coreografias designadas.
Samba Lelê es una de las cantigas de roda más conocidas, ha sido parte del imaginario
popular durante varias generaciones. Como muchas de estas canciones no tienen autoría identi-
ficada y forman parte del folclore brasileño. Tiene un carácter alegre y juguetón, su melodía
está llena de síncopas, al estilo de los géneros que originan la samba. Las cantigas de roda tie-
nen esta nomenclatura por ser un juego de niños en el que los participantes se toman de las ma-
nos formando un círculo (roda) y cantan bailando y girando, con o sin coreografías designadas.
Samba Lelê is one of the best known cantigas de roda, it has been part of the popular
imagination for several generations. As many of these songs do not have an identified
authorship and are part of Brazilian folklore. It has a cheerful and playful character, its melody
is full of syncopations, in the style of the genres that originate samba. The cantigas de roda
have this nomenclature for being a child's play in which participants hold hands forming a cir-
cle (roda) and sing dancing and spinning, with or without designated choreographies.
The melody was later used by H. Villa-Lobos as the theme for Choros nº 10. Several recor-
dings were made after Anacleto's death (both in genres, song and Scottish), although it became
nationally known after the recording of the singer Vicente Celestino
20
21
22
23
24
25
26
AEIOU
(A E I O U – A E I O U)
A E I O U é uma marcha carnavalesca, composta em 1931 por Noel Rosa. Foi sucesso
nos carnavais da década de 1930, principalmente no carnaval de 1932. Noel Rosa morto pre-
maturamente aos 26 anos por decorrência da tuberculose, deixou um conjunto de canções que
se tornaram clássicas dentro do cancioneiro popular brasileiro. Teve contribuição fundamental
na legitimação do samba de entre a classe média e o rádio.
A E I O U es una marcha de carnaval, compuesta en 1931 por Noel Rosa. Fue un éxito
en los carnavales de la década de 1930, especialmente en el carnaval de 1932. Noel Rosa, que
murió prematuramente a los 26 años a causa de una tuberculosis, dejó un conjunto de cancio-
nes que se convirtieron en clásicos dentro del cancionero popular brasileño. Tuvo un aporte
fundamental en la legitimación de la samba entre la clase media y la radio.
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
Cirandas
(Cirandas – Cirandas)
As cantigas de rodas podem ser chamadas também de cirandas. As cirandas são produ-
ções musicais anônimas que são ensinadas oralmente no Brasil, de forma semelhante como as
lendas do folclore. As letras das canções são composições simples, rimadas, algumas com co-
reografias divertidas para serem cantaroladas pelas crianças em uma roda. O arranjo reúne al-
gumas das mais conhecidas e presentes no imaginário infantil do brasileiro como: “Peixe Vi-
vo”, “Ciranda ...Cirandinha” e “Fui no Tororó”. As melodias se entrelaçam como as mãos das
crianças brincando em uma roda formando uma única música.
Las cantigas de roda también se pueden llamar cirandas. Las cirandas son produccio-
nes musicales anónimas que se enseñan oralmente en Brasil, al igual que las leyendas del fol-
clore. La letra de las canciones son composiciones sencillas, rimadas, algunas con divertidas
coreografías para ser cantadas por los niños en una roda. El arreglo reúne algunas de las más
conocidas cirandas y que son presentes en el imaginario infantil brasileño, como: “Peixe Vi-
vo”, “Ciranda ... Cirandinha ”y“ Fui no Tororó”. Las melodías se entrelazan como las manos
de los niños jugando en una rueda formando una sola canción.
The cantigas de roda can also be called cirandas. The cirandas are anonymous musical
productions that are taught orally in Brazil, similarly to folklore legends. The lyrics of the
songs are simple, rhymed compositions, some with fun choreographies to be sung by children
in a circle. The arrangement brings together some of the most known and present in Brazilian
children's imagination, such as: “Peixe Vivo”, “Ciranda ...Cirandinha ” and “Fui no Tororó”.
The melodies intertwine like children's hands playing on a circle to form a single song.
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
Ó Abre Alas
(Oh abre el camino – Oh Open the way )
Ó Abre Alas, is Chiquinha Gonzaga's best-known composition, and the one with the
greatest success. It is considered the first carnival march in history,was made for the carnival
cordão Rosa de Ouro in 1899. At the time Chiquinha lived in Andaraí (neighborhood of Rio de
Janeiro), she was already a consecrated composer, when members of Cordão sought her out
with the request for a "hymn" for the carnival celebrations that year. It was common, at that
time, for the cordões to sing verses that announced their passage, and Chiquinha's march anti-
cipated a genre that only came to assert itself two decades later.
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
Danado di Bão
(Danado de Bão – Danado de Bão)
A peça foi composta provavelmente na década de 1930, seu título faz uma referência há
uma expressão popular, grafado do modo que é falado pelos Vilaboeneses (naturais da cidade
histórica de Goiás). De autoria de Edilberto Satanna, célebre compositor de músicas de Carna-
val em Goiás Na versão editada (edição Goyana), apresenta-se com escrita em maxixe, entre-
tanto, a letra se refere a si própria como um samba. Neste momento o samba, como conhece-
mos hoje, estava se consolidando, havia um gênero oriundo do maxixe carioca e outro do sam-
ba de roda baiana (este que conhecemos hoje em dia), motivo pelo qual há esta ambiguidade. A
presente versão foi escrita em samba-maxixe, como acreditamos ter sido concebida.
The piece was probably composed in the 1930s, its title makes a reference to a popular
expression, written in the way it is spoken by the Vilaboenese (natural from the historic city of
Goiás). Written by Edilberto Satanna, famous composer of Carnival songs in Goiás. In the edi-
ted version (Goyana edition), it is written as a maxixe, however, the lyrics refer to themselves
as a samba. At this time, samba, as we know it today, was consolidating, there was a genre that
came from the maxixe carioca and another from samba de roda de Bahia (the one we know to-
day), which is why there is this ambiguity. This version was written in samba-maxixe, as we
believe it was conceived.
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
Flor Amorosa
(Flor amorosa - Loving flower)
“Flor amorosa” foi composta por Joaquim Calado em seu último ano de vida, 1880,
quando faleceu prematuramente, aos 31, tendo sido publicada em partitura logo após a sua
morte, com versos de Catulo da Paixão Cearense. A música se tornou um clássico do choro, e,
provavelmente, a música mais famosa do compositor. Originalmente era apresentada como
uma polka, entretanto tocada a maneira dos chorões da época, hoje pode ser considera como
polca-choro ou simplesmente choro.
“Flor amorosa” fue compuesta por Joaquim Calado en el último año de su vida, 1880,
cuando murió prematuramente, a los 31 años, habiéndose publicado en partitura poco después
de su muerte, con versos de Catulo da Paixão Cearense. La canción se ha convertido en un clá-
sico del choro y probablemente en la canción más famosa del compositor. Originalmente se
presentaba como polka, sin embargo se tocaba a la manera de los choros de la época, hoy se
puede considerar como polka-choro o simplemente choro.
“Flor amorosa” was composed by Joaquim Calado in the last year of his life, 1880,
when he died prematurely, at 31, having been published in score soon after his death, with ver-
ses by Catulo da Paixão Cearense. The song has become a choro classic, and probably the
composer's most famous song. Originally it was presented as a polka, however played in the
way of the choros of the time, today it can be considered as polka-choro or simply choro.
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
Lua Branca
(Luna Blanca- White moon)
Uma das mais célebres canções brasileiras e das mais conhecidas composições de Chi-
quinha Gonzaga, a modinha Lua Branca tem história cercada de mistério. Foi escrita para a
burleta Forrodobó, representada no Teatro São José em junho de 1912. Em 1929, apareceu uma
versão romântica com o título Lua Branca gravada pelo cantor Gastão Formenti, sem que se
conheça até hoje a autoria dos versos e do novo título. Entre as duas versões, houve um
“arranjo” em disco com o título de Lua de fulgores, pelo cantor R. Ricciardi, pseudônimo do
paulista Paraguassu, mas foi a versão gravada por Gastão Formenti, acompanhado ao piano
pelo professor J. Otaviano, e a edição dos Irmãos Vitale com harmonização feita pelo pianista
que se consagrou. Chiquinha Gonzaga teve que reclamar a autoria da modinha, denunciando o
plágio e obtendo a vitória através da Sbat, entidade fundada por ela.
Una de las canciones brasileñas más famosas y una de las composiciones más conoci-
das de Chiquinha Gonzaga, la modinha Lua Branca tiene una historia rodeada de misterio. Fue
escrito para burlette Forrodobó, presentado en el Teatro São José en junio de 1912. En 1929
apareció una versión romántica con el título Lua Branca grabada por el cantor Gastão Formen-
ti, el autor de los versos y el nuevo título se desconoce hasta el día de hoy. Entre las dos versio-
nes, había un “arreglo” en un disco titulado Lua de fulgores, del cantante R. Ricciardi, seudóni-
mo del paulista Paraguassu, pero fue la versión grabada por Gastão Formenti, acompañado al
piano por el profesor J. Otaviano y la edición de Irmãos Vitale con armonización realizada por
el pianista consagrado. Chiquinha Gonzaga tuvo que reclamar la autoría de la modinha, denun-
ciando el plagio y obteniendo la victoria a través de Sbat, entidad fundada por ella.
One of the most famous Brazilian songs and one of the best known compositions by
Chiquinha Gonzaga, the modinha Lua Branca has a history surrounded by mystery. It was writ-
ten for burlette Forrodobó, performed at Teatro São José in June 1912. In 1929, a romantic ver-
sion appeared with the title Lua Branca recorded by the singer Gastão Formenti, the author of
the verses and the new title being unknown to this day. Between the two versions, there was an
“arrangement” on a disc titled Lua de fulgores, by the singer R. Ricciardi, pseudonym of the
paulista Paraguassu, but it was the version recorded by Gastão Formenti, accompanied on the
piano by professor J. Otaviano, and the edition of the Irmãos Vitale with harmonization made
by the pianist who was consecrated. Chiquinha Gonzaga had to claim authorship of the modin-
ha, denouncing the plagiarism and obtaining the victory through Sbat, an entity founded by
her.
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
Se essa rua fosse minha
(Si esta calle fuera mia- If this street was mine)
Se essa rua fosse minha é uma canção popular brasileira, considerada música infantil. É
utilizada tradicionalmente em brincadeiras como cantiga de roda. A música também é muito
usada como canção de ninar. Há fontes que consideram esta cantiga como uma canção criada
por um autor desconhecido em homenagem à Princesa Isabel no século XIX. Porém, outros
atribuem a autoria a Mário Lago e Roberto Martins, sendo de meados dos anos 1930. Tornou-
se popular e de domínio público, fazendo parte da cultura brasileira. Transmitida oralmente de
geração para geração, criando-se diversas versões de sua letra. Seus versos são tristes e evocam
um amor ausente.
Se essa rua fosse minha, es una canción popular brasileña, considerada música infantil.
Se utiliza tradicionalmente en los juegos como canción infantil. La música también se usa mu-
cho como canción de cuna. Hay fuentes que consideran esta canción como una canción creada
por un autor desconocido en honor a la princesa Isabel en el siglo XIX. Sin embargo, otros atri-
buyen la autoría a Mário Lago y Roberto Martins, que data de mediados de la década de 1930.
Se hizo popular y de dominio público, siendo parte de la cultura brasileña. Transmite oralmen-
te de generación en generación, creando varias versiones de sus letras. Tus versos son tristes y
evocan un amor ausente.
Se essa rua fosse minha, it's a Brazilian popular song, considered children's music. It is
traditionally used in games as a nursery rhyme. The music is also used a lot as a lullaby. There
are sources that consider this song as created by an unknown author in honor of Princess Isabel
in the 19th century. However, others attribute the authorship to Mário Lago and Roberto Mar-
tins, dating from the mid-1930s. It became popular and in the public domain, being part of Bra-
zilian culture. Orally transmitted from generation to generation, creating several versions of its
lyrics. His verses are sad and evoke an absent love.
103
104
105
106
107
108
109
110