Res. 57 19 CEPE Atividades de Extensão 1
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RESOLVE:
CAPÍTULO I
DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Art. 1º A extensão universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, se constitui em processo interdisciplinar, político educacional, cultural, científico e tecnológico,
que promove a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da
sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o ensino e
a pesquisa.
§1º A extensão universitária deverá ser desenvolvida sob a forma de Programa, Projeto, Evento, Prestação de
Serviço, Curso ou Oficina visando:
I- integrar o ensino e a pesquisa com as demandas sociais, buscando o comprometimento da comunidade
universitária, bem como contribuir na formação integral discente, estimulando sua formação para a cidadania
crítica e responsável;
II- socializar o conhecimento acadêmico por meio de diálogo construtivo e transformador com os demais
setores da sociedade brasileira e internacional, respeitando e promovendo a interculturalidade e a
participação efetiva da sociedade na vida da Universidade;
III- incentivar na prática acadêmica o desenvolvimento da consciência social e política, bem como a reflexão
ética quanto à dimensão social do ensino e da pesquisa, formando profissionais cidadãos e cidadãs;
IV- participar criticamente de propostas que objetivem o desenvolvimento regional, econômico, social e
cultural que expressem o compromisso social da Universidade Federal do Paraná (UFPR); e
V- contribuir para o aperfeiçoamento, a reformulação e a implementação de concepções e práticas
curriculares da UFPR para a sistematização do conhecimento produzido.
§ 3º As atividades de extensão universitária deverão ser submetidas à avaliação sistemática integrada com os
planos de desenvolvimento e de avaliação institucional da UFPR.
Art. 2º A extensão universitária deverá ser classificada segundo as áreas temáticas estabelecidas pelo Fórum
Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX):
I- Comunicação;
II- Cultura;
III- Direitos Humanos e Justiça;
IV- Educação;
V- Meio Ambiente;
VI- Saúde;
VII- Tecnologia e Produção; e
VIII- Trabalho.
Art. 3º As atividades de extensão universitária serão integralizadas e autoavaliadas no currículo dos cursos
de graduação de acordo com as normativas da UFPR e o previsto nos projetos pedagógicos, regulamentados
e aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).
Art. 4º Para fins de sua institucionalização, todas as atividades de extensão universitária deverão ser
registradas na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC), em seu Sistema de Gestão Acadêmica (SIGA),
de acordo com o estabelecido nesta Resolução.
§1º Somente as atividades de extensão registradas no Sistema de Gestão Acadêmica e com relatório
aprovado pelo Comitê Assessor de Extensão (CAEX) ou Comitês Setoriais de Extensão (CSE), conforme a
modalidade, poderão ser certificadas como extensão e utilizadas para avaliações de estágio probatório,
conforme Resolução 10/14 (CEPE) ou cálculo de força de trabalho docente dos Departamentos ou
equivalentes, conforme Resolução 24-A/16 do Conselho de Planejamento e Administração (COPLAD).
§ 2º O Sistema de Gestão Acadêmica ficará aberto para submissão de propostas e de relatórios de atividades
de Extensão, de acordo com calendário anual a ser divulgado pela Coordenadoria de Extensão (COEX) da
PROEC.
Art. 5º Poderão participar de atividades de extensão universitária da UFPR docentes em efetivo exercício e
aposentadas ou aposentados, servidoras técnica-administrativas e servidores técnico-administrativos em
efetivo exercício, aposentadas e aposentados, docentes substitutas e substitutos, discentes de cursos técnicos,
de graduação e de pós-graduação da UFPR, regularmente matriculados e pessoas externas à Universidade.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS DA EXTENSÃO
Art. 7º O desenvolvimento da extensão universitária será orientado pela PROEC, a quem, de acordo com o
regimento geral da Universidade, cabe propor aos conselhos superiores suas normas e políticas, bem como
promover, acompanhar, avaliar, articular e divulgar a extensão no âmbito interno e externo da UFPR.
§1º O mandato das ou dos representantes das servidoras ou servidores docentes e técnicos administrativos ou
técnicas administrativas será de 2 (dois) anos, enquanto o mandato das ou dos representantes discentes será
de 1 (um) ano, cabendo reconduções.
§2º O CAEX se reunirá ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente, sempre que convocado pela
presidência. A convocação será realizada mediante envio de e-mail institucional pela Secretaria do CAEX e
com antecedência mínima de 24 horas antes da convocação.
§3º Perderá o mandato o membro titular ou no exercício de titularidade que faltar injustificadamente a 2
(duas) sessões ordinárias consecutivas ou a 4 (quatro) ordinárias alternadas.
VI - participar de comissões e bancas nas quais se fizer necessária a presença de representantes de extensão;
VII - aprovar calendário anual relativo a atividades de extensão da UFPR;
VIII - apreciar e deliberar sobre recursos apresentados a esse comitê pelos coordenadores ou coordenadoras
de atividades de extensão; e
IX - apreciar e deliberar sobre pedido de revisão das decisões colegiadas desse Comitê.
§ 1º Não compete ao CAEX análise quanto a dimensões financeiras e orçamentárias das propostas e
relatórios de atividades de extensão.
§ 1º Não compete ao CSE análise quanto a dimensões financeiras e orçamentárias das propostas e relatórios
de atividades de extensão.
Art. 15 A PROEC contará com um Comitê Institucional de Extensão, com atribuições equivalentes ao CSE,
que será responsável pelo encaminhamento e/ou análise de toda proposta e relatório de atividade de extensão
cuja unidade de origem não seja Setor ou Campus Avançado.
CAPÍTULO III
DOS PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA
Art. 17 Considera-se programa de extensão o conjunto articulado de no mínimo 02 (dois) Projetos vinculados
e outras atividades de extensão, que tenham clareza e direção rumo a um objetivo comum e que contemple os
cinco princípios estabelecidos no artigo 1º desta Resolução, visando a resultados de mútuo interesse para a
sociedade e para a comunidade acadêmica.
I- a articulação deve ser entre dois ou mais projetos de extensão vinculados em torno de:
a) temática específica;
b) território delimitado;
c) atendimento de uma população e/ou grupo específico.
II- a articulação deve ter parceria firmada com organizações da sociedade civil (voluntárias e sem fins
lucrativos) que atualmente se constituem como uma importante força social e/ou parceria firmada com
escolas estaduais e/ou municipais e/ou espaços de divulgação científica e cultural. Devem se fundar em
metodologias multiplicadoras e participativas de transformação comunitária.
III- a coordenadora ou o coordenador do programa de extensão deve comprovar no mínimo 02 (dois) anos de
coordenação em projeto de extensão.
IV- o programa deverá se integrar às linhas de ensino e de pesquisa desenvolvidas pela Universidade nos
termos dos Projetos Pedagógicos dos Cursos e do Plano de Desenvolvimento Institucional.
V- o programa deverá ser executado em no mínimo 4 (quatro) e no máximo 10 (dez) anos.
VI- todas as atividades desenvolvidas dentro do programa devem ter objetivos comuns, complementares e/ou
articulados, podendo envolver servidores técnico-administrativos, discentes da pós-graduação e comunidade
externa e necessariamente docentes da UFPR e discentes regularmente matriculadas e matriculados em
cursos técnicos ou de graduação nesta Universidade (bolsistas, voluntárias ou voluntários).
Art. 18 Considera-se projeto de extensão a ação processual e contínua de caráter educativo, social, artístico,
científico ou tecnológico que contemple os cinco princípios estabelecidos no artigo 1º desta Resolução.
§ 1º O projeto de extensão deve ter um objetivo específico e prazo determinado – mínimo de 6 (seis) meses
e máximo de 5 (cinco) anos.
§ 2º O projeto de extensão poderá ser uma proposta isolada ou vinculado a um único Programa de Extensão.
IV - validar no Sistema de Gestão Acadêmica os relatórios de bolsistas e/ou voluntárias e/ou voluntários
atuantes no período, como parte obrigatória dos relatórios anuais e final do Programa e dos Projetos;
V - promover a articulação de sua equipe de extensão com as coordenações de cursos visando a possível
creditação de carga horária a discentes;
VI - encaminhar questões administrativas referentes a editais, chamadas e solicitações da Coordenadoria de
Extensão; e
VII - ser responsável pela inscrição do Programa (e os Projetos vinculados) ou Projeto isolado que coordena,
no Encontro anual de Extensão e Cultura (ENEC) da Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão
(SIEPE), podendo participar da apresentação do trabalho de bolsistas e demais estudantes membros da
equipe.
Parágrafo único. A coordenação de programa deve acompanhar o desenvolvimento das atividades realizadas
pelos Projetos de extensão vinculados, visando a garantir a integração entre suas ações.
Art. 21 A tramitação de propostas e relatórios anuais, parciais (quando solicitados pela COEX) e finais,
deverá ocorrer nas seguintes instâncias:
I - submissão, pela coordenadora ou pelo coordenador, no Sistema de Gestão Acadêmica;
II - aprovação em ata ou seu equivalente pelo Departamento, coordenação de curso, Unidade do Complexo
Hospital de Clínicas ou em instância equivalente, regimentalmente estabelecida;
III - ciência da presidência do CSE ou Comitê Institucional de Extensão,
conforme origem da proposta, que os encaminhará ao CAEX; e
IV - análise e elaboração de parecer sobre a aprovação pelo CAEX.
§1º Propostas com recursos financeiros externos envolvidos deverão seguir a tramitação de forma
concomitante em consonância à Resolução 41/17 (COPLAD), conforme indicado em suas normativas
correlatas.
§ 2º No caso da Unidade Complexo Hospital de Clínicas, após a submissão no Sistema (I), deve-se anexar
Análise de viabilidade/Aprovação da unidade competente da Unidade Complexo Hospital de Clínicas (II),
definida por Instrução Normativa pela PROEC, para posterior ciência do Comitê Institucional de Extensão
(III) e encaminhamento para análise e parecer do CAEX (IV).
Art. 22 A certificação será emitida pelo Sistema de Gestão Acadêmica após validação dos relatórios anuais e
final pelo CAEX e contemplará somente o período aprovado do registro do Programa ou Projeto na PROEC.
CAPÍTULO IV
DOS CURSOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Art. 23 Considera-se curso de extensão universitária a ação pedagógica, de caráter teórico e/ou prático,
planejada e organizada de modo sistemático, com carga horária previamente definida, que esteja de acordo
com o conceito de extensão universitária do artigo 1º dessa Resolução.
Art. 24 Os cursos de extensão deverão ter no mínimo 8 (oito) horas e no máximo 179 (cento e setenta e
nove) horas de duração.
§2º Os critérios de avaliação deverão ser indicados na proposta do Curso, em cujo certificado deverá constar
o aproveitamento dos participantes.
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO • RESOLUÇÃO Nº 57/19-CEPE ______ 7-12
Art. 25 As propostas de cursos de extensão devem explicitar a disponibilidade de recursos humanos e/ou
materiais e financeiros, quando for o caso, para sua realização.
Art. 26 O curso de extensão deverá ter uma coordenadora ou um coordenador e poderá ter uma vice-
coordenadora ou um vice- coordenador. Poderá ainda contar com uma equipe organizadora composta por
docentes, discentes e técnicos administrativos e/ou técnicas administrativas. A coordenação de curso de
extensão ou sua equipe organizadora poderá ser composta por:
I - membro docente ativo ou ativa do quadro permanente da UFPR;
II - docente do Programa Sênior Extensão, definido por instrução normativa pela PROEC e com tempo hábil
para a submissão e aprovação do relatório antes do término de seu vínculo com a UFPR;
III - docente substituta ou docente substituto da UFPR, com tempo hábil para a submissão e aprovação do
relatório antes do término de seu vínculo contratual com a UFPR; e
IV - servidor técnico-administrativo ou servidora técnica-administrativa que atenda ao estabelecido no artigo
6º desta Resolução.
Art. 27 Propostas e relatórios de cursos vinculados a programas ou projetos já aprovados pelo CAEX e em
vigência deverão obedecer a seguinte tramitação:
I - submissão, pela coordenadora ou coordenador, no Sistema de Gestão Acadêmica;
II - registro em ata ou seu equivalente pelo departamento, coordenação de curso, Unidade Complexo
Hospital de Clínicas, ou instância equivalente, regimentalmente estabelecida; e
III - ciência do CSE ou Comitê Institucional de Extensão, conforme origem da proposta, e aprovação
automática.
Parágrafo único. Todos os cursos realizados necessariamente deverão constar nos relatórios anuais parciais
(quando solicitados pela COEX) e finais de programas e projetos aos quais estão vinculados.
Art. 28 Propostas e relatórios de cursos isolados sem vinculação a programas e projetos deverão obedecer a
seguinte tramitação:
I - submissão, pela coordenadora ou coordenador, no Sistema de Gestão Acadêmica;
II - registro em ata ou seu equivalente pelo departamento, coordenação de curso, Unidade Complexo
Hospital de Clínicas, ou instância equivalente, regimentalmente estabelecida; e
III - aprovação pelo CSE ou Comitê Institucional de Extensão, conforme origem da proposta.
Art. 29 O Curso de Extensão, vinculado a programa ou projeto vinculado ou isolado, ofertado na modalidade
a distância (EaD) deverá ter aprovação prévia da Coordenação de Integração de Políticas de Educação a
Distância (CIPEAD) anexada à proposta e deverá seguir tramitação conforme Art. 28 ou Art. 29.
§1º Educação a Distância (EaD), conforme a definição da Resolução 72/10 (CEPE), caracteriza-se como
educação mediada didático-pedagogicamente por processos de ensino e aprendizagem, com a utilização de
meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e docentes desenvolvendo atividades
educativas em lugares ou tempos diversos.
§2º Para os Cursos que tenham carga horária na modalidade a distância especificar na metodologia os
seguintes itens:
I- sistema de comunicação e infraestrutura tecnológica;
II- modelo de tutoria a distância e/ou presencial, se houver;
III- material didático específico;
IV- previsão de período de ambientação dos recursos tecnológicos a serem utilizados pelos cursistas; e
V- formas de avaliação, incluindo critérios de avaliação e previsão de avaliações presenciais, a distância, se
houver.
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO • RESOLUÇÃO Nº 57/19-CEPE ______ 8-12
§3º No caso de cursos com carga horária na modalidade a distância, o curso de extensão poderá ser
ministrado por tutores, sob a supervisão da coordenadora ou do coordenador do curso ou de uma ou um
docente da UFPR, o que deverá estar explicitado na proposta do curso.
§4º Nos cursos de extensão que seja prevista a participação de tutor, esse deverá possuir
experiência/capacitação para atuar na modalidade a distância. Deverá ser designada ao tutor a carga horária
específica para os momentos presenciais e para os momentos a distância.
Art. 30 Propostas com recursos financeiros ou remuneração externos envolvidos, deverão seguir a tramitação
indicada nos artigos 28, 29 ou 30 a depender da modalidade e, de forma concomitante, processar em
consonância com a Resolução 41/17 (COPLAD), conforme indicado em suas normativas correlatas.
Parágrafo único. A soma das cargas horárias das e/ou dos ministrantes não deverá exceder a carga horária
total do Curso, a não ser que haja justificativa para tal, explicitada na metodologia da proposta e no relatório
final.
§1º Formação e qualificação dos ministrantes e tutores na área de conhecimento do Curso com comprovação
pelo currículo lattes e na sua ausência, justificativa pela coordenação do Curso.
§ 2º Mínimo de 2/3 (dois terços) da carga horária total do Curso ministrados ou tutorados por servidores ou
por discentes regulares da UFPR.
CAPÍTULO V
DOS EVENTOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Art. 33 Considera-se evento de extensão a atividade que implica a apresentação ou exibição pública, livre ou
com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, artístico, esportivo, científico e tecnológico
desenvolvido e reconhecido pela Universidade, de acordo com o estabelecido pelo FORPROEX e que esteja
de acordo com o conceito de extensão universitária do artigo 1º dessa Resolução.
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO • RESOLUÇÃO Nº 57/19-CEPE ______ 9-12
Art. 34 O evento de extensão deverá ter uma coordenadora ou um coordenador sendo facultativo ter uma
vice-coordenadora ou um vice- coordenador. Poderá ainda contar com uma equipe organizadora composta
por docentes, discentes e técnicos administrativos e/ou técnicas administrativas ou externos à UFPR:
I - membro docente ativo ou ativa do quadro permanente da UFPR;
II - docente do Programa Sênior Extensão, definido por instrução normativa pela PROEC e com tempo hábil
para a submissão e aprovação do relatório antes do término de seu vínculo com a UFPR;
III - docente substituta ou docente substituto da UFPR, e com tempo hábil para a submissão e aprovação do
relatório antes do término de seu vínculo contratual com a UFPR; e
IV - servidor técnico-administrativo ou servidora técnica-administrativa que atenda ao estabelecido no artigo
6º desta Resolução.
Art. 35 Propostas e relatórios de eventos vinculados a programas ou projetos já aprovados pelo CAEX e em
vigência deverão obedecer a seguinte tramitação:
I - submissão, pela coordenadora ou coordenador, no Sistema de Gestão Acadêmica;
II - registro em ata ou seu equivalente pelo Departamento, coordenação de Curso, Unidade Complexo
Hospital de Clinicas, ou instância equivalente, regimentalmente estabelecida; e
III - ciência do CSE ou Comitê Institucional de Extensão, conforme origem da proposta e aprovação
automática.
Parágrafo único. Todos os eventos realizados necessariamente deverão constar nos relatórios anuais, parciais
(sempre que solicitados pela COEX) e finais de programas e projetos aos quais estão vinculados.
Art. 36 Propostas e relatórios de Eventos isolados, sem vinculação a programas e projetos, deverão obedecer
a seguinte tramitação:
I - submissão, pela coordenadora ou coordenador, no Sistema de Gestão Acadêmica;
II - registro em ata ou seu equivalente pelo Departamento, coordenação do Evento, Unidade Complexo
Hospital de Clínicas, ou instância equivalente, regimentalmente estabelecida; e
III - aprovação pelo CSE ou Comitê Institucional de Extensão, conforme origem da proposta.
Art. 37 Propostas com recursos financeiros ou remuneração externos envolvidos, deverão seguir a tramitação
indicada nos artigos 36 ou 37 a depender da modalidade e de forma concomitante processar em consonância
com a Resolução 41/17 (COPLAD), conforme indicado em suas normativas correlatas.
CAPÍTULO VI
DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EXTENSIONISTA
Art. 38 Considera-se a prestação de serviço extensionista um trabalho social que desenvolve o estudo e a
solução deliberada de problemas dos meios profissional ou social, podendo desenvolver novas abordagens
pedagógicas e de pesquisa, bem como transferir conhecimentos e tecnologia à sociedade. Pode ser de forma
eventual ou permanente e deve se constituir a partir e sobre a realidade objetiva, produzindo conhecimentos
que visem à transformação social. A prestação de serviço extensionista deverá estar de acordo com o
conceito de extensão universitária do artigo 1º dessa Resolução e garantir a participação de discentes da
UFPR.
Parágrafo único. A prestação de serviço poderá ter remuneração prevista na origem da proposta.
Parágrafo único. Todas as prestações de serviços realizadas, necessariamente, deverão constar nos relatórios
anuais, parciais (sempre que solicitados pela COEX) e finais de programas e projetos aos quais estão
vinculados.
Art. 41 Propostas e relatórios de prestação de serviço extensionista isoladas, sem vinculação a programas e
projetos, deverão obedecer a seguinte tramitação:
I - submissão, pela coordenadora ou coordenador, no Sistema de Gestão Acadêmica;
II - registro em ata ou seu equivalente pelo departamento, coordenação de curso, Unidade Complexo
Hospital de Clínicas, ou instância equivalente, regimentalmente estabelecida; e
III - aprovação pelo CSE ou Comitê Institucional de Extensão, conforme origem da proposta.
Art. 42 Propostas com recursos financeiros ou remuneração externos envolvidos deverão seguir a tramitação
indicada nos artigos 41 ou 42, a depender da modalidade e, de forma concomitante, processar em
consonância com a Resolução 41/17 (COPLAD), conforme indicado em suas normativas correlatas.
Art. 43 A prestação de serviço extensionista não será elegível para recebimento de bolsas de extensão
conforme Resolução 25/11 (CEPE).
CAPÍTULO VII
DAS BOLSAS DE EXTENSÃO
Art. 44 As bolsas de extensão, segundo Resolução 25/11 (CEPE), tem por objetivos:
I - apoiar a participação em Programas e Projetos de Extensão universitária, de discentes de ensino técnico ou
de graduação regularmente matriculados e matriculadas na UFPR;
II - incentivar na prática acadêmica a contribuição para o desenvolvimento de uma consciência social e a
política dos futuros profissionais; e
III - apoiar a integração do ensino e da pesquisa com demandas sociais, buscando o comprometimento da
comunidade universitária, estabelecendo mecanismos que inter-relacionem o saber acadêmico ao saber dos
demais segmentos da sociedade para a construção do conhecimento científico.
Art. 45 A participação discente no programa de bolsa extensão constitui uma atividade acadêmica para sua
formação, sem vínculo empregatício, nos termos da Lei Federal nº 11.788 de 25 de setembro de 2008.
I – a ou o discente deve participar obrigatoriamente da apresentação de trabalho relativo ao Programa ou
Projeto de extensão do qual é bolsista no ENEC/SIEPE.
Art. 46 A administração da distribuição das bolsas de extensão fica a cargo da COEX da PROEC por meio
de editais e chamadas.
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Art. 47 A aprovação de programa ou projeto nos editais e chamadas da COEX não pressupõe direito à bolsa
de extensão.
I – o número e valor das bolsas de extensão a serem ofertadas pela COEX serão definidos pelo COPLAD da
UFPR.
II - a manutenção das bolsas fica condicionada à disponibilidade orçamentária dos recursos.
III - o financiamento das bolsas de extensão poderá advir de recursos externos.
Art. 49 A prestação de serviço extensionista, os cursos e os eventos não serão elegíveis para recebimento de
bolsas de extensão conforme Resolução 25/11 (CEPE).
CAPÍTULO VIII
DOS RECURSOS FINANCEIROS
Art. 50 Os recursos financeiros para a extensão, da UFPR, poderão advir do Fundo de Desenvolvimento
Acadêmico (FDA) e serão anualmente aprovados pelo COPLAD e deverão ser explicitamente identificados
nos orçamentários setoriais.
Art. 52 As atividades de extensão universitária poderão gerar receitas de acordo com as normativas
estabelecidas pela PROPLAN.
Art. 53 As receitas provenientes de instrumentos contratuais celebrados com a UFPR, bem como as receitas
advindas de outras fontes, como pagamento de participantes, deverão estar previstas nas propostas de
extensão e nos termos do instrumento legal formalizado.
Art. 54 Todas as questões orçamentárias e financeiras devem estar de acordo com a Resolução 41/17
(COPLAD) e as demais normativas emitidas pela PROPLAN.
CAPITULO IX
DOS PRODUTOS ACADÊMICOS DA EXTENSÃO
Art. 55 Caracterizam-se como produção da extensão: publicações e outros produtos acadêmicos gerados
pelas atividades de extensão universitária, de acordo com a classificação e definição estabelecidas pelo
FORPROEX.
Parágrafo único. As atividades de extensão deverão, desde a sua proposta, prever produtos acadêmicos que
serão cadastrados no currículo lattes e constar nos relatórios anuais, parciais e finais das atividades de
extensão.
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CAPITULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 56 Como regra de transição, a PROEC poderá emitir Instruções Normativas visando a adequação das
atividades de extensão aprovadas antes da presente Resolução entrar em vigor.
Parágrafo único. As adequações e os prazos previstos nessas Instruções Normativas deverão ser atendidos
pela coordenação das atividades de extensão assim como os Comitês Setoriais, Assessor e o Institucional de
Extensão.
Art. 58 Esta Resolução entra em vigor a partir de sua publicação, revogando-se a Resolução 72/11 CEPE-
UFPR.