Sensores No Automóvel Injecção Electrónica
Sensores No Automóvel Injecção Electrónica
Sensores No Automóvel Injecção Electrónica
1. Introdução
Devido à rápida evolução dos motores dos
automóveis, desenvolveu-se um sistema de injecção
electrónica de combustível, com o objectivo de
proporcionar ao motor um funcionamento suave, com
melhor rendimento, economia e com um controle de
emissão de poluentes, necessitando assim de receber a
perfeita mistura ar/combustível (mistura estequiométrica)
em todas as faixas de rotação. Os sistemas de injecção
electrónica têm essa característica de permitir que o motor
receba somente o volume de combustível necessário, para
que a sua eficiência seja plena. Para tal, o sistema não é
accionado pelo motor, mas sim comandado
electronicamente pela unidade de comando electrónico
(UCE), que injecta a quantidade de combustível
teoricamente ideal, controlando assim a mistura 1-Bonba de Combustível 2-Filtro de Combustível
ar/combustível em função das necessidades imediatas do 3-Regulador de Pressão 4-Valvula de Injecção
motor. 5-Medidor de Fluxo de Ar 6-Sensor de Temperatura
O sistema faz a leitura através de diversos sensores 7-Actuador de Marcha Lenta 8-Potenciometro da Borboleta
9-Sensor de Rotação 10-Sonda Lambda
distribuídos em pontos estratégicos pelo motor, tais como:
11-Unidade de Comando 12-Valvula de Ventilação do Deposito
Sensor de oxigénio (sonda lambda); 13-Rele de Comando 14-Bobine de Ignição
15-Vela de Ignição 16-Canister
Sensor de pressão absoluta do colector (MAP);
Figura 1 – Sistema de injecção electrónica
Sensor de temperatura do ar (ACT);
Sensor de detonação;
Sensor de rotação.
2. Sensores 2.1. Sensor de posição da borboleta de aceleração
Os Sensores servem para informar UCE sobre as O sensor de posição da borboleta de aceleração -
diversas condições de funcionamento do motor, como a TPS (Throttle Position Sensor) está posicionado na
temperatura do líquido do arrefecimento e do ar admitido, extremidade oposta ao came do acelerador.
a pressão interna do colector de admissão, a posição em
que se encontra a borboleta, entre outros.
Considerada como o "cérebro" da injecção
electrónica, a UCE monitoriza e controla o funcionamento
do sistema. A introdução da UCE na electrónica
automóvel marcou o surgimento de uma nova era no
sector de reparações.
Para controlar o motor mantendo o desempenho e o
rendimento em níveis óptimos, a unidade de comando
electrónico recolhe informações de diversos sensores
como mostra a figura 2, para que a central possa analisar e
decidir qual a estratégia seguir.
3. Conclusão
Nos últimos anos a indústria automóvel, tal como
muitas outras, tem vivido uma tremenda evolução na área
da electrónica e das tecnologias. A evolução tecnológica
veio tornar os sistemas mais precisos melhorando as
performances, baixando os consumos e baixando as
emissões dos gases nocivos para a atmosfera. Sendo a
injecção um sistema que constitui o motor não foge à
regra.
De forma a controlar esses sistemas electrónicos, que
são parte integrante do automóvel, é necessário ter o
conhecimento de muitas variáveis que vão permitir actuar
de forma correcta para o bom funcionamento dos
sistemas. Assim torna os sensores elementos fundamentais
na electrónica automóvel e é necessário evoluí-los para
que sejam mais eficientes e exactos nas leituras que
executam.
4. Referencias
[1]Ronald K. Jurgan, Automotive Electronics Handbook,
2ª Edição, McGraw – Hill Handbooks
[2]http://www.injetronic.com.br
[3]http://Ford-tuning.forumeiros.com
[4]http://scincedirect.com
[5]http://www.samarins.com