PAIXÃO DE CRISTO Modificado

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CENA I

(Diminuem a intensidade da luz os soldados estão organizando o cenário Judas levanta no


momento que eles estão nos seus postos Judas tenta passar por eles, mas é barrado.

Judas - Preciso falar com o Sumo-sacerdote!

Centurião – E o que tens para falar com ele?

Judas - (Judas tenta passar novamente, mas é empurrado com violência ele cai e ao cair
ele grita) Caífás!Caífás! Eu tenho algo a dizer que muito lhe interessa!

Soldado 1- O que faz aqui há essas horas seu insolente?

Judas - Pretendo falar com Caífás.

Soldado 2 - E o que um simples judeu como você acha que têm para falar com o Sumo-
sacerdote?

Judas - Tenho um assunto que é de interesse dele, pretendo lhe entregar Jesus uma vez
que ele o tem irritado muito, tenho certeza de que vai querer ouvir o que tenho a dizer.

Centurião- Avisem Caífás!

Saem dois guardas em direção ao templo Judas tenta ir, mas é barrado com severidade. Os
guardas voltam com Caífas. Judas saúda o sacerdote.

Judas - Salve Rabi!

Caifás - (com maus olhos a Judas) Soube pelos guarda que você me traz notícias daquele
arruaceiro.

Judas - Sim eu sei de todos os passos de Jesus e posso ajudá-lo a levar a julgamento.

Caífas – Pois bem, ouça o que tenho a dizer: Se conseguir forjar uma ocasião para que
longe de tumultos capturemos esse Jesus a quem o povo chama de Messias, lhe pago 30
moedas de pratas como recompensa.

Judas - (pensa um pouco) - Acordo feito vou levá-los até JESUS.

CENA II

(O povo agrupa-se a fim de comentar sobre o que ocorre)

Cidadão I - Soube que estão querendo Matar Jesus!

Cidadão II – Também ouvi dizer! Alguns sacerdotes estão preocupados com o quanto Jesus é
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popular entre o povo daqui. Muita gente o segue!

Cidadão III - Talvez seja certo perseguí-lo. Quem sabe o que ele pretende?

Cidadão IV – Espero que não o mate, ele é muito bondoso. Diz coisas maravilhosas, que
confortam nosso coração, nos enche de esperança em uma vida melhor, e também fez muitas
curas, que pareciam improváveis. Eu sei que ele é bom, ajudou muita gente!

Cidadão III - Ele é mesmo é um impostor! Também já o ouvi pregar e dizer coisas sem sentido.
Não podemos acreditar num homem que diz ser o filho de Deus e vive no meio do povo,
misturado com pessoas pecadoras!

Cidadão II - De qualquer forma estamos em festa, é Páscoa e não acredito que farão qualquer
coisa por esses dias. Não iriam querer tumulto entre o povo!

(NESTE MOMENTO ALGUNS SOLDADOS ENTRAM CHEFIADOS PELO CENTURIÃO EM


BUSCA DE JESUS, SENDO O ÚLTIMO ATO DENTRO DA IGREJA E AO MESMO UM
CONVITE PARA OS FIÉIS IREM EM DIREÇÃO AO PALCO NA PARTE DE FORA ONDE
CONTINUARÁ A ENCENAÇÃO NA CENA IV)

CENA III
ORTO DAS OLIVEIRAS

(Jesus - cai exaurido no chão levanta e começa a falar dirigindo-se aos discípulos).

Jesus - Minha alma está numa tristeza de morte! Fiquem aqui e vigiem comigo!
(Afasta-se um pouco e reza)

Jesus - Pai! O vazio me consome. Tudo é possível para ti! Afasta de mim esse cálice.
(ele para e pensa no que acabou de dizer e corrige).

Jesus - Contudo, não seja feito o que eu quero e sim o que tu queres pai.
(Jesus grita desfalecido pelo esgotamento. “blackout” segundos depois torna vir a luz, e
anjos coreografam uma passagem em torno de Jesus “blackout” a luz torna a vir Jesus
não têm mais a companhia dos anjos. Seus discípulos Pedro Tiago e João dormem.
Voltando-se para eles Jesus diz).

Jesus - Não puderam vigiar nem sequer uma hora comigo? Vigiem e rezam para que não caiam
em tentação, porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca!
(volta a rezar depois de alguns minutos voltando-se para os discípulos).

Jesus - Levantam-se porque dormem? Vamos! Aquele que vai me trair está para chegar.
(ao terminar de falar Judas entra acompanhado de alguns Soldados).

Judas - Aquele que eu beijar, prenda-o e levai-o com cuidado.


(se dirige a Jesus e ao saudar beija-o).

Judas - Salve mestre!

Jesus - Então é com um beijo que traíste o filho do homem?


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(nesse momento os soldados prendem Jesus. Pedro levanta e decepa a orelha de um dos
soldados Jesus o repreende)

Jesus - Guarda a tua espada, pois todos que usam a espada pela espada perecerão.
(Jesus cura a orelha do soldado e ainda para Pedro).

Jesus - Vós vindes até mim com espadas e paus, como se eu fosse um bandido? Todos os dias
eu estava sentado junto a vós ensinando no templo e não me prendestes! Mas esta é a hora de
vocês e do poder das trevas.
(nesse momento alguns dos soldados andam em direção aos discípulos, então Jesus diz).

Jesus - Se for a mim que procurais, deixes estes irem livremente podes prender-me, eles não tem
nada com isso.

1ª ESTAÇÃO: JULGAMENTO DE JESUS 1ª

Os soldados entram empurrando Jesus e o colocam diante de Pilatos e do povo.

Pilatos: Que acusações vós me apresentais contra este homem? Por que vós mesmos não vos
encarregais de julgá-lo segundo suas próprias leis?

Sumo-Sacerdote – Se ele não fosse malfeitor não o teríamos trazido aqui. Não o julgamos por
que não temos permissão de condenar ninguém à morte.

Pilatos: Morte
(Neste momento é interrompido por sua esposa)

Claudia – Senhor! Não condenes este justo, tive sonhos terríveis prevendo sua morte, ele é um
justo não merece morrer!

Pilatos – Nada posso fazer quanto a isso. Um sonho não comove a realidade.

Claudia – Senhor...

Pilatos – Cláudia, por favor, não insista!

Pilatos – E o que este homem teria feito para receber sentença tão severa?

Sumo-Sacerdote – Eis aqui (apontando algumas das testemunhas) algumas testemunhas


contra ele.

Mulher 1 – Ele afirma que é o messias, diz que é o rei dos Judeus.

Mulher 2 – Ele é um traidor.

Mulher 3 – Ele diz que não devemos pagar impostos à Cesar.

Homem 1 – Ele faz blasfêmias dizendo que é o nosso rei.

Homem 2 – Ele diz que é Elias. Diz ser enviado por Deus.
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Mulher 1 – Ele diz ser o filho de Deus.

Mulher 2 – Ele diz que é o rei prometido aos Judeus.

Mulher 3 – Disse que ia destruir o templo e reconstruir em três dias.

Homem 1 – Diz que é o pão da vida e que quem não comer da sua carne e beber do seu sangue,
não terá vida eterna.

Sumo-Sacerdote - Nada tens a dizer aos que testemunham contra ti? (Jesus não responde) Eu
te conjuro pelo Deus vivo que nos diga agora se és Tu o Messias, o filho de Deus?

Jesus - É como acabaste de dizer. E, além disso, eu lhes digo, de agora em diante vocês verão o
filho do homem sentado à direita do Pai, vindo sobre as nuvens do céu!

Sumo-Sarcedote – (com um forte grito diz) Blasfemou! Blasfemou! Ouviram o que este
insolente disse! Que necessidades têm ainda de testemunhas? O que vocês acham?

Corte - É réu de morte! Seja crucificado!

Pilatos – Silêncio! Tragam este homem aqui.

Sumo-Sarcedote - Pilatos e o povo o julgarão.

(os guarda levam Jesus diante do povo)

Pilatos - Tu és o rei dos Judeus?

Jesus - Tu que estás dizendo isso? Ou outros disseram a respeito de mim?

Pilatos - E pensas que sou Judeu? O teu povo e os chefes dos sacerdotes que o entregaram a
mim. Não estás ouvindo de quantas coisas te acusam? O que fizeste?

Jesus - O meu reino não é deste mundo! Se o meu reino fosse deste mundo os meus lutariam
para que eu não fosse entregue aos Judeus.

Pilatos – Então, tu és rei?

Jesus – Tu dizes que sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho
da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.

Pilatos - E o que é a verdade?(vira para o povo). Não encontro culpa nesse homem, o que
acham que devo fazer com ele.

Sumo Sacerdote – Seja crucificado!

Pilatos – (olhando para Claudia diz) Não ele será açoitado e depois será solto!

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CENA IV - Açoitamento de Jesus

Centurião - Tragam o prisioneiro!


(os soldados trazem Jesus a frente do centurião).
Centurião - Comece a sentença (Dois soldados chicoteiam Jesus com violência)
Centurião - Basta! (o centurião observa que Jesus se mantém firme e se ergue)
Centurião - Continuem! (os soldados voltam a bater até receberem nova ordem) Basta!
Podem levá-lo!

Soldados - ele é nosso REI!

CENTURIÃO - Onde já se viu um REI sem manto e coroa. Tragam-lhe o manto. (os soldados
trazem) Tragam a coroa vamos coroar o REI! (os soldados coroam Jesus e zombam dele)

Soldados - Um REI com manto e coroa. Mas está faltando alguma coisa o que será?

Soldados II - Ora! Está faltando o principal o trono, já viram um REI sem trono?

Centurião - Então tragam o trono para o REI ele não pode ficar sem seu trono! (os soldados
trazem a cruz)

Soldados - Toma o seu trono REI dos judeus. Viva o REI.

Todos – VIVA! VIVA! VIVA!

CENA V Jesus é Condenado à Morte.

(os soldados trazem Jesus, vestido com o manto vermelho e a coroa)

Pilatos - Eis que eu vos apresento o vosso Rei, para que saibais que eu não encontro nele crime
algum! Eis o homem!

Povo - Crucifica-o, crucifica-o!

Pilatos - Tomai-o vós e crucificai-o; por que eu não acho nele crime algum!

Povo – Temos uma lei, e, de conformidade com a lei, ele deve morrer, por que a si mesmo se fez
Filho de Deus! Crucifica-o, Crucifica-o!

Pilatos - (ouvindo tal declaração fica atemorizado, se volta a Jesus e o interroga


novamente) Donde és tu? (Jesus não lhe responde então Pilatos o adverte)
Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te
crucificar?

Jesus – Nenhuma autoridade teria sobre mim, se de cima não te fosse dada; mas não tenha
medo, pois, quem me entregou a ti maior pecado tem.

(a partir daí Pilatos procura soltá-lo)

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Pilatos: Mais uma vez interroguei e mais uma vez não encontro nenhum crime nele devo soltá-lo!

(mas os Judeus gritavam)

Povo - Se soltas a este, não és amigo de César; todo aquele que se faz rei é contra César!

Pilatos - (conversa com o Centurião Abnader e pede para trazerem Barrabás) Não vejo
nenhum motivo para condenar este homem. Mas em tempo de Páscoa como é vosso costume,
soltamos um prisioneiro de vossa escolha. Então escolham. Solto Jesus o Messias ou Barrabás?

Povo - Solte Barrabás! Solte Barrabás!

Maria - (Grita o mais alto que pode na esperança de ser ouvida). Solte Jesus (ao gritar ela
leva uma bofetada de um homem).

Homem - Cala-te vagabunda! (Maria cai e é amparada por companheiros.)

Pilatos - Quem vocês querem que eu solte: Barrabás ou o messias?

Povo - Barrabás! Barrabás!

Pilatos – Perguntarei novamente para que não haja dúvida. Querem que eu solte Barrabás?

Povo - Liberte Barrabás! Queremos que solte Barrabás!

Pilatos - E o que faço com Jesus? Hei de crucificar o vosso próprio rei?

Povo – Não temos rei senão César! Crucifica-o, crucifica-o! Seja crucificado!

Judas - (neste momento entra Judas, em prantos, desesperado dirige-se aos sacerdotes)
Tomem tuas moedas! Pequei entregando a morte sangue inocente! Não condenem Jesus! Eu
lhes imploro!

Sumo-Sacerdote – Nada temos com teu arrependimento! Saia daqui!

Povo - Crucifica-o, crucifica-o! (repetidas vezes)

Pilatos - Tragam uma bacia com água! (um servo traz a bacia) Se é esse vosso desejo então,
lavo as minhas mãos, não sou responsável pelo sangue deste homem! Soltem Barrabás! Quanto
a Jesus esta é a sentença que coube a ele.

(Começa a Via-Sacra/Procissão) Enquanto as leituras, cantos e orações são feitos, os


atores podem se posicionar. E logo após a música da primeira estação começa-se a
caminhada pelas ruas.

Oração de abertura

A – Irmãos e irmãs, a quaresma é o tempo de mudança de vida para mudar o mundo em


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que vivemos. É tempo de conversão para uma grande fraternidade. Unidos a todas as
pessoas que vivem e sofrem hoje em defesa da vida humana contemplemos o amor do
Deus da vida no caminho da cruz. Iniciemos nossa oração, traçando sobre nossa vida o
sinal da fé:

T – Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

L1 – A Via Sacra nos mostra que a vida é sagrada. Não pode existir no mundo valor maior
do que a vida. Por ela nós tudo fazemos. Por ela nós tudo queremos. Por ela, nós tudo
entregamos, até a própria vida.

L2 – Há pessoas que dedicam toda a vida pelas pessoas necessitadas. Há mães que, bem
preparadas e com fé bem esclarecida, livremente entregam sua vida por um filho ou filha
que nasce. É por amor gratuito e total que Jesus entregou e entrega todo dia sua vida por
nós.

A – Toda pessoa tem sede de vida, e vida, é o assunto da Campanha da Fraternidade 2008.
É uma caminhada de libertação em direção de uma libertação de uma ressurreição. E Jesus
é nosso caminho, nossa Via-Sacra, nosso caminho sagrado. Jesus põe diante de nós a
liberdade de escolher. Se escolhermos o caminho da morte, morremos. Mas ao contrário:
Se seguirmos seu caminho de vida, viveremos. “Escolhe a vida e viverás” (Dt 30,19).

T – Escolhe, pois, a vida!

Após o canto da estação, deve-se iniciar a procissão (acompanhada de cantos e orações)


A procissão continua até a primeira parada. Antes de anunciar a primeira parada (terceira
estação) esperar os atores e atrizes encenarem.

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Após o canto da estação, deve-se continuar com a procissão (acompanhada de cantos e
orações)

Antes de anunciar a segunda parada (quarta estação) esperar os atores e atrizes


encerrarem a cena.
Local:
Grupo responsável:

Após o canto da estação, deve-se continuar com a procissão (acompanhada de cantos e


orações)

Antes de anunciar a terceira parada (quinta estação) esperar os atores e atrizes encerrarem
a cena.
Local:
Grupo responsável:

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Após o canto da estação, deve-se continuar com a procissão (acompanhada de cantos e
orações)
Antes de anunciar a quarta parada (sexta estação) esperar os atores e atrizes encerrarem a
cena. Obs.: Nesta cena Verônica cantará uma música.

Local:
Grupo responsável:

Após o canto da estação,


Antes de anunciar a quinta parada (sétima estação) esperar os atores e atrizes encerrarem
a cena.
Deve-se continuar com a procissão (acompanhada de cantos e orações)

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Após o canto da estação, deve-se continuar com a procissão (acompanhada de cantos e
orações)

Algumas mulheres acompanham Jesus, batem no peito e lamentam. Jesus voltando-se


para elas diz:

Jesus: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; antes choreis por vocês mesmas e por
vossos filhos! Por que dias virão em que se dirá: Bem aventuradas as estéreis, que não
geraram, nem amamentaram. Nesses dias dirão aos montes: Caí sobre nós. E às colinas:
Cobri-nos. Por que se em lenho verde fazem isto, que será no lenho seco?

Antes de anunciar a sétima parada (nona estação) esperar os atores e atrizes encerrarem a
cena. Obs.: Aqui um grupo de casais irá ajudar Jesus a levantar e continuar a caminhada.
Após o canto da estação, deve-se continuar com a procissão (acompanhada de cantos e
orações)

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Local:
Grupo responsável:

Daqui em diante as estações não serão anunciadas, só encenadas.

Crucificação
(Quando chegarem ao palco novamente sobem somente os soldados para crucificar
primeiro os ladrões e por último Jesus. Depois de crucificar Jesus colocam a placa com as
inscrições INRI.)

(Depois de crucificado Jesus diz:)

Jesus: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.

(Chegam alguns do Povo que estavam por ali e zombam de Jesus dizendo:)

Cidadão III: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido.

(Depois um soldado também zomba:)

Soldado: Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.

(Então um dos ladrões que está do lado de Jesus blasfema contra ele dizendo:)

Ladrão I: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Prova-nos que você é o que
diz e desce da cruz.

(Caifás vem chegando, no meio da multidão. Chega até o pé a cruz e diz:)

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Caifás: Disse que podia destruir o templo e levantá-lo em três dias e agora não pode descer da
cruz! Se você é o Messias, desce da cruz para que nós possamos ver e acredita. Vamos desça.
Se és filho de Deus, porque não desce da cruz ?

(Respondendo-lhe, o outro ladrão o repreende:)

Ladrão II: Jesus, nós merecemos isso, mas você não! Eu pequei e o meu castigo é justo. Só te
peço que se lembre de mim, quando estiveres em teu reino. (E Jesus lhe responde)

Jesus: Em verdade te digo que hoje mesmo estarás comigo no paraíso.

(Maria aproximando-se com João olha para Jesus e diz)

Maria: Ossos dos meus ossos, coração do meu coração, meu filho deixe-me morrer contigo!

Jesus: Mulher, eis aí teu filho. Filho eis aí tua mãe.


(o apóstolo tira Maria, apesar de ela resistir).

Jesus: Tenho sede.


(Com uma vara, o soldado dá uma esponja embebida de vinagre para Jesus beber. Jesus
recusa.)

Jesus: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

(E Jesus clamando com grande voz, entrega seu espírito:)

Jesus: Pais, em tuas mãos entrego meu espírito!

(Aqui entra música de fundo junto ainda com barulhos de trovão)

(Os soldados assustados correm para quebrar as pernas dos crucificados. Vão até os dois
ladrões e o fazem, porém ao chegarem até Jesus, vendo que já estava morto não lhe
quebram as pernas, mas um dos soldados lhe perfura o lado do peito, de onde jorra um
líquido nos olhos do mesmo recuperando sua visão que era limitada)
(O centurião vendo tudo que se passava com grande temor disse):

Centurião: Verdadeiramente este era Filho de Deus!

Após algum tempo com as luzes ainda fracas e com fundo musical baixo chegam José de
Arimatéia e mais alguns homens para retirar Jesus da Cruz. Ao descerem Jesus colocam-
lhe no colo de Maria, que canta cheia de dor pela perda de seu filho e o entrega para ser
levado ao sepulcro.

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