Relatorio ANP 32446
Relatorio ANP 32446
Relatorio ANP 32446
Poder: Executivo
1
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bio-
combustíveis
Março de 2010
Diretor Geral
Haroldo Borges Rodrigues Lima
Diretores
Allan Kardec Duailibe Barros Filho
Magda Maria de Regina Chambriard
Nelson Narciso Filho
Victor de Souza Martins
Coordenação
Murilo Mota
Secretário Executivo
Coordenação Executiva
2
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
AAPG - American Association of Petroleum Geologists
ABI - Agência Brasileira de Inteligência
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABPIP – Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás Natural
Ae – Dias de atraso na distribuição aos estados
AEHC - Álcool etílico hidratado combustível
AFRMM – Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante
AIC – Assessoria de Assuntos Internacionais e Cerimonial
AIN – Assessoria de Inteligência
Am – Dias de atraso na distribuição aos municípios
AMCHAM – Câmara de Comércio Americana
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica
ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
ANP – Agência Nacional do Petróleo
ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre
ANTTAQ – Agência Nacional de Transporte Aquaterrestre
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
AO - Autorização de Operação
APPOM – Associação de Empresas de Petróleo e Gás Natural
AUD - Auditoria
BA - Bahia
BAR – Boletim Anual de Reservas
BDEP – Banco de Dados de Exploração e Produção
BEN - Balanço Energético Nacional
BMP – Boletins Mensais de Produção
BRATEC – Câmara de Comércio Brasil-Texas
BV – Bureau Veritas do Brasil Sociedade Classificadora e Certificadora
CA – Cargo de Assessoria
CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica
CCL – Coordenadoria de Conteúdo Local
CCT – Cargo Comissionado Técnico
CD – Cargo de Direção
CDC – Coordenadoria de Defesa da Concorrência
CDI – Centro de Documentação e Informação
CEFET – Centro de Educação Federal de Tecnologia
CENPES- Centro de Pesquisas da Petrobrás
CGC - Comitê Gestor de Capacitação
CGE – Cargo de Gerência Executiva
CGPEG - Coordenação Geral de Petróleo e Gás
CGU – Controladoria Geral da União
CIEE - Centro Integração Empresa- Escola
CIPP – Comunicações de Início de Perfuração de Poço
CMA - Coordenadoria de Meio Ambiente
CMA – Coordenadoria de Meio Ambiente
CMGN- Centro de Monitoramento da Movimentação de Gás Natural
CMSE – Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico
CNP – Conselho Nacional do Petróleo
CNPE – Conselho Nacional de Política Energética
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
CONFAZ - Conselho Nacional de Política Fazendária
COR - Coordenadoria do Orçamento
CPAC – Concurso Público de Alocação de Capacidade
CPD – Centro de Processamento de Dados
CPRM – Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais
CPT – Centro de Pesquisa e Análises Tecnológicas
CPT – Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas
CRC – Centro de Relações com o Consumidor
CRG - Corregedoria
CSI - Comitê de Segurança da Informação e Comunicações
CSO – Coordenadoria de segurança Operacional
CTASP - Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público
CTC – Coordenadoria de tecnologia e Formação de RH
CTDUT – Centro de Tecnologia de Dutos
3
CTMA – Câmara Técnica de Meio Ambiente
CT-PETRO – Plano Nacional de Ciência e Tecnologia do Setor de Petróleo e Gás
DP – Desvio Padrão
DCPP – Demonstrativo de Controle de Produto Processado
De – Dias de distribuição aos estados ( 14º dia do mês)
DEFMM – Departamento do Fundo da Marinha Mercante
DG – Diretoria Geral
DILIC- Diretoria de Licenciamento
DIR 1 – Diretoria 1
DIR 2 - Diretoria 2
DIR 3 - Diretoria 3
DIR 4 - Diretoria 4
Dm – Dias de distribuição aos municípios (24º dia do mês)
DNC – Departamento Nacional de Combustíveis
DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral
DNV – Det Norske Veritas
DPC - Departamento de Portos e Costas
DPF – Delegacia de Policia Federal
DPMP – Demonstrativo de Produção e Movimentação de Produtos
E & P – Exploração e Produção
DPMP – Demonstrativo de Produção e Movimentação de Produtos
E & P – Exploração e Produção
ESA – Escritório de Salvador
ESI - Escritório de Segurança da Informação
FDC – Ficha de Delegação de Competência
FEP – Fundo Especial do Petróleo
FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
FPM – Fundo de Participação dos Municípios
GAB - Gabinete
GAP - Gestão e Administração do Programa
GARSOL – Gasodutos Urucu- Coari
GASCOM – Gasodutos Coari-Manaus
GASENE – Gasoduto de Interligação Sudeste-Nordeste
GLP – Gás Liquefeito do Petróleo
GMC - Grupo Mercado Comum
GN – Gás Natural
GNC- Gás Natural Comprimido
GNL – Gás Natural Liquefeito
GNV - Gás natural veicular
GRU – Guia de Recolhimento da União
GT – Grupo de Trabalho
GTPEG – Grupo de Trabalho de Petróleo e Gás
i ADM – índice de Eficiência Administrativa
I PAD – Indice dos Planos de Avaliação de Descoberta
IBAMA – Instituto Brasileiro do meio Ambiente
IBP – Instituto Brasileiro do Petróleo
ICRARD – International Committee on Regulatory Autorith Research and Development
INEA – Instituto Estadual do Meio Ambiente
INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia
INT – Instituto Nacional de Tecnologia
i-PAD – Indice dos Planos de Avaliação de Descoberta Avaliadas
IPT- Instituto de Pesquisas Tecnológicas
JBRJ – Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro
JPF - Sistema Julgamento Processual de Fiscalização
LIGABOM – Liga Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares
LMC - Livro de Movimentação de Combustíveis
LOA - Lei Orçamentária Anual
LPMC - Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis
Me – Média
MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia
MJ – Ministério da Justiça
MME – Ministério de Minas e Energia
MJ – Ministério da Justiça
4
MPF – Ministério Público Federal
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
NCDP – Notificações de Codificação de Poço
NFP- Núcleo de Fiscalização da Medição da Produção de Petróleo e Gás Natural
NIN – Núcleo de Informática
NPA – Número de Planos de Avaliação
NR – Normas Regulamentadoras
NSO – Núcleo de Segurança Operacional na Exploração e Produção
OBC – Ocean Bottom Cable
OEMA – Organização de Estudos do Meio Ambiente
OIE – Oferta Interna de Energia
OLADE - Organização Latino- Americana de Energia
OTC – Offshore Technology Conference
P&D – Produção e Desenvolvimento
P&G – Petróleo e Gás
PA’s – Planos de Avaliação
PAA - Plano de Ação Anual
PAC - Programa de Aceleração do Crescimento
PAD – Planos de Avaliação de Descoberta
PAD – Processo Administrativo Disciplinar
PAP – Programas Anuais de Produção
PAT – Programas Anuais de Trabalho
PD – Plano de Desenvolvimento
PDPETRO – Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Petróleo e Gás
PE – Participação Especial
PI – Proposta Irrevogável
PLANGÁS – Plano de Antecipação da Produção de Gás
PLOA - Projeto de Lei Orçamentária Anual
PMC - Produtos de Marcação Compulsória
PMQC – Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis e Lubrificantes
PMQL - Programa de Monitoramento da Qualidade dos Lubrificantes
PMS - Programa de Marcação de Solventes
PNPC - Programa Nacional de Proteção ao Conhecimento Sensível
PNQP – Plano Nacional de Qualificação Profissional
PPA - Plano Plurianual
PRG - Procuradoria Geral
PMC - Produtos de Marcação Compulsória
PMQC – Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis e Lubrificantes
PMQL - Programa de Monitoramento da Qualidade dos Lubrificantes
PMS - Programa de Marcação de Solventes
PNPC - Programa Nacional de Proteção ao Conhecimento Sensível
PNQP – Plano Nacional de Qualificação Profissional
PPA - Plano Plurianual
PRH –ANP – Programa de Recursos Humanos da ANP
PRJ – Plano de Reabilitação de Jazidas
PROCONVE- Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores
PROMINP – Programa de Mobilização da Indústria de Petróleo e Gás Natural
RNEST – Refinaria do Nordeste
RPAT - Relatórios de Participação em Cursos e Eventos Científicos
RTM – Regulamento Técnico de Medição
RTSGI – Regulamento Técnico do Sistema de Gerenciamento
SAB – Superintendência de Abastecimento
SAEI-GSIPR - Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais do Gabinete
SAOF – Sistema de Apuração de Ofertas
SAT - Setor de Análises Técnicas
SBDC - Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência
SBGF – Sociedade Brasileira de Geofísica
SBQ – Superintendência de Biocombustíveis e de Qualidade de Produtos
SCBP - Sistema de controle de bens patrimoniais
SCI – Superintendência de Divulgação e Comunicação Institucional
SCM – Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo e seus Derivados e Gás Natu-
ral
SDB – Superintendência de definição de Blocos
SDE – Secretaria de Direito Econômico
5
SDE – Secretaria de Direito Econômico
SDP – Superintendência de Desenvolvimento e Produção
SDT – Superintendência de Gestão e Obtenção de Dados Técnicos
SEAE - Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda
SEC – Secretaria Executiva
SECOB – Secretaria de Obras
SEDEC – Secretaria Nacional de Defesa Civil
SEFID – Secretaria de Fiscalização e Desestatização
SEFIP – Secretaria de Fiscalização de Pessoal
SEMAG – Secretaria de Macroavaliação Governamental
SENASP – Secretaria Nacional de Segurança Pública
SEP – Superintendência de Exploração
SFA – Superintendência de Gestão Financeira e Administrativa
SFI – Superintendência de Fiscalização do Abastecimento
SGCL – Sistema de Gestão de Conteúdo Local
SGSO – Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional
SGTSIC-PEGANCOR – Superintendência integra o Subgrupo de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis
Renováveis
SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira
SIAPE – Sistema Integrado de Administração de Pessoal
SIASG – Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
SICAFI – Sistema de Cadastramento de Fornecedores
SICONV - Sistema Integrado de Convênio
SIGEP – Sistema de Informações Gerenciais de Exploração e Produção
SIGI – Sistema Integrado de Gestão de Informação
SIGPLAN - Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento
SIMP – Sistema de Movimentação de Produtos
SIN/LIAM – Sistema de Informações de Incidentes e Licenciamento Ambiental
SINDIGÁS - Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito
SINDTRR – Sindicato dos Transportadores Retalhistas
SISAC - Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessão
SPG – Superintendência de Controle das Participações Governamentais
SPL – Superintendência de Promoção de Licitações
SPP – Superintendência de Planejamento e Pesquisa
SRFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil
SRH – Superintendência de Gestão de recursos Humanos
SRP – Superintendência de Refino e Processamento de Gás Natural
STN – Secretaria do Tesouro Nacional
TAG – Transportadora Associada de Gás S.A.
TCA - Termo de Coleta de Amostra
TCJ - Termo de Conciliação Judicial
TCU – Tribunal de Contas da União
Ti – Tempo a ser considerado
TLD – Teste de Longa Duração
TNS – Transportadora Nordeste Sudeste S.A.
TRR – Transportadoras Revendedoras Retalhistas
UFL – Unidade de Fracionamento de Líquidos de Gás Natural
UFRN – Universidade do Rio Grande do Norte
UG – Unidade Gestora
UGR - Unidade gestora responsável
UJ – Unidade Jurisdicionada
UNIFACS – Universidade Católica de Salvador
UPGN – Unidade de Processamento de Gás Natural
USP – Universidade de São Paulo
WPC – World Petroleum Congress
ZEE – Zoneamento Ecológico Econômico
6
ÍNDICE
1 – Responsabilidades Institucionais e Estratégia de Atuação _________________ 14
2 – A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO _________________________________________ 16
2.1 – Análise de Mercado ____________________________________________________ 16
3 – Estudos e Serviços de Geologia e Geofísica Aplicados à Prospecção de Petróleo e
Gás Natural. _________________________________________________________ 21
3.1 – Aspectos gerais _______________________________________________________ 21
3.2 – Estudos preparativos para a décima primeira rodada de licitação _______________ 21
3.3 – Estudos em Bacias Sedimentares _________________________________________ 21
3.3.1 – Projetos em andamento ____________________________________________________ 21
3.3.2 – Projetos concluídos em 2009 ________________________________________________ 23
4 – Gestão do Acervo de Informações das Bacias Sedimentares Brasileiras _______ 24
4.1 – Administração do BDEP _________________________________________________ 24
4.2 – Informações técnicas sobre a gestão do acervo de dados _____________________ 24
4.3 – Evolução do Acervo Técnico _____________________________________________ 24
4.3.1 – Gestão administrativa do BDEP _______________________________________________ 25
4.3.1.1 – Iniciativas Implementadas _________________________________________________ 25
4.3.1.2 – Convenio CPRM – Serviço Geológico do Brasil __________________________________ 25
4.4 – Geoprocessamento ____________________________________________________ 25
5 – Promoção de Licitações _____________________________________________ 26
5.1 – Assinaturas dos Contratos da Décima Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios 26
5.1.1 – Assinaturas dos Contratos em bacias maduras ___________________________________ 27
5.1.2 – Assinaturas dos Contratos em bacias de novas fronteiras __________________________ 28
5.2 – Aprimoramento dos processos das rodadas de licitações ______________________ 30
5.3 – Digitalização do acervo documental _______________________________________ 31
5.4 – Cessão de direitos _____________________________________________________ 31
6 – Exploração _______________________________________________________ 32
7 – Desenvolvimento e Produção ________________________________________ 37
7.1 – Controle da Produção de Petróleo e Gás Natural ____________________________ 37
7.2 – Controle de Atividades e Investimentos ___________________________________ 39
7.3 – Acompanhamento da situação de licenciamento ambiental de instalações e
atividades ________________________________________________________________ 40
7.4 – Elaboração de Resoluções _______________________________________________ 40
7.5 – Atividades do Núcleo de Fiscalização da Medição da Produção (NFP) ____________ 41
7.6 – Ações de Fiscalização dos Sistemas de Medição _____________________________ 42
8 – Medição da Produção ______________________________________________ 43
9 – Segurança Operacional _____________________________________________ 44
9.1 – Regulamentação ______________________________________________________ 44
9.2 – Auditorias do Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional em Instalações
Marítimas de Perfuração e Produção (SGSO) ____________________________________ 45
9.3 – Auditorias e inspeções para garantia da integridade estrutural da planta de processo
_________________________________________________________________________ 45
9.4 – Terminais de Recebimento de Gás Natural Liquefeito (GNL) ___________________ 45
9.5 – Execução de perícias técnicas ____________________________________________ 45
9.6 – Monitoramento do tráfego marítimo ______________________________________ 46
9.7 – Auditoria em Unidades de Refino _________________________________________ 46
9.8 – Controle de Incidentes __________________________________________________ 46
9.9 – Consistência e Homogeneização da Atuação da Agência ______________________ 46
9.10 – Articulação com os Agentes Governamentais ______________________________ 47
10 – Conteúdo Local ___________________________________________________ 48
7
10.1 – Fiscalização de Conteúdo Local __________________________________________ 48
10.2 – Certificação de Conteúdo Local __________________________________________ 48
10.3 – Desenvolvimento do Sistema de Gestão de Conteúdo Local __________________ 50
11 – Controle das Participações Governamentais ___________________________ 52
11.1 – Arrecadação, Distribuição e Cálculo das Participações Governamentais _________ 52
11.2 – Ação de Transparência, divulgação de cálculos e resultados __________________ 53
11.3 – Representações dos Interesses Governamentais relativos ao pagamento de
Participações Governamentais _______________________________________________ 53
11.4 – Controle e Fiscalização das Concessionárias _______________________________ 54
11.5 – Desenvolvimento e Aplicação de Ações Organizacionais _____________________ 55
12 – Coordenação de Tecnologia e Formação de Recursos Humanos ____________ 56
12.1 – Programa de Recursos Humanos da ANP para o Setor Petróleo e Gás Natural– PRH‐
ANP _____________________________________________________________________ 56
12.2 – Gestão e Fiscalização da Cláusula de Investimentos em P&D __________________ 58
12.2.1 – Autorização Prévia ________________________________________________________ 59
12.2.2 – Fiscalização dos Investimentos Realizados _____________________________________ 62
12.2.3 – Credenciamento das Instituições de P&D ______________________________________ 62
12.3 – Apoio Técnico ao CT‐PETRO/MCT ________________________________________ 64
13 – Meio Ambiente ___________________________________________________ 65
13.1 – Zoneamento Ecológico‐Econômico _______________________________________ 65
13.2 – Inventário Nacional de Fontes Móveis ____________________________________ 65
13.3 – Participação nos Projetos de Meio Ambiente do PROMINP ___________________ 66
13.4 – Participações em audiências convocadas pela Justiça Federal ou Ministério Público
_________________________________________________________________________ 66
13.5 – Participação no Conselho de Geodiversidade do Estado do Amazonas __________ 67
13.6 – Participações em audiências públicas do processo de licenciamento ambiental __ 67
13.7 – Atividades Técnicas ___________________________________________________ 67
13.7.1 – Planejamento Estratégico de Meio Ambiente para a ANP _________________________ 67
13.7.2 – Implementação do Sistema de Informações de Incidentes e Licenciamento Ambiental e
criação do Banco de Dados Ambientais da ANP ________________________________________ 68
13.8 – Rodadas de Licitação de Blocos e do Contrato de Concessão __________________ 68
13.9 – Apoio a CTC _________________________________________________________ 69
13.10 – Seminário Técnico sobre os Impactos Ambientais das Atividades Onshore de
Exploração, Produção e Transporte de Petróleo e Gás Natural ______________________ 69
13.11 – Seminário sobre Diretrizes para a exploração, produção e transporte de óleo e gás
na Amazônia – desafios ambientais e soluções __________________________________ 70
13.12 – Revisão de resoluções ________________________________________________ 70
13.13 – Participação no Grupo de Trabalho da ANP para Emissão das Autorizações de
Construção dos Terminais de GNL (Gás Natural Liquefeito) ________________________ 70
13.14 – Análise de mérito dos processos de licenciamento ambiental de empreendimentos
de Exploração e Produção (E&P) ______________________________________________ 71
14 – REFINO E PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL _________________________ 72
14.1 – Regulamentação _____________________________________________________ 72
14.2 – Fiscalização de Instalações Industriais Produtoras de Combustíveis ____________ 73
14.3 – Autorizações de Instalações Industriais Produtoras de Combustíveis ___________ 74
15 – Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural 75
15.1 – Autorizações Concedidas _______________________________________________ 75
15.2 – Inspeções Técnicas Realizadas __________________________________________ 76
15.3 – Atividades que Visam à Promoção do Sadio Desenvolvimento da Indústria do
Petróleo, seus Derivados e Gás Natural ________________________________________ 76
15.3.1 – Lei do Gás _______________________________________________________________ 76
15.3.2 – Concurso Público de Alocação de Capacidade – CPAC ____________________________ 77
15.3.3 – Aprovação da Tarifa de Transporte e do Contrato de Serviço de Transporte __________ 77
8
15.3.4 – Análise dos Processos dos Terminais Flexíveis de Gás Natural Liquefeito (GNL) ________ 77
15.3.5 – Acompanhamento de Informações Fornecidas pelos Carregadores e Agentes Autorizados a
Exercer a Atividade de Importação de Gás Natural à ANP ________________________________ 78
15.3.6 – Acompanhamento do Plano de Antecipação da Produção de Gás ___________________ 78
15.3.7 – Acompanhamento das Reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico ______ 78
15.3.8 – Elaboração do Boletim Mensal do Gás Natural __________________________________ 78
15.3.9 – Atualização e Adequação do Centro de Monitoramento da Movimentação de Gás Natural
______________________________________________________________________________ 79
15.3.10 – Atividades Realizadas com outras Unidades Organizacionais da ANP _______________ 79
16 – Abastecimento ___________________________________________________ 80
16.1 – Análise de Mercado ___________________________________________________ 80
16.2 – Biodiesel ____________________________________________________________ 81
16.3 – Plano de abastecimento de óleo diesel de baixo teor de enxofre ______________ 81
16.4 – Garantia do percentual de mistura de diesel e biodiesel _____________________ 82
16.5 – Gás Liquefeito de Petróleo _____________________________________________ 82
16.6 – Solventes ___________________________________________________________ 82
16.7 – Asfaltos _____________________________________________________________ 82
16.8 – Autorizações _________________________________________________________ 82
17 – Qualidade de Produtos e Biocombustíveis _____________________________ 84
17.1 – Regulamentação _____________________________________________________ 84
17.2 – Programa Nacional do Monitoramento de Qualidade de Combustíveis – PMQC __ 86
17.3 – Monitoramento da Qualidade de Lubrificantes _____________________________ 87
17.4 – Programa de Marcação de Solventes _____________________________________ 88
17.5 – Revisão do Programa de Monitoramento da Qualidade de Combustíveis e
Lubrificantes ______________________________________________________________ 89
18 – Fiscalização do abastecimento ______________________________________ 90
18.1 – Ações de Fiscalização __________________________________________________ 90
18.2 – Ações Realizadas, por Estados __________________________________________ 92
18.3 – Autuações e interdições _______________________________________________ 93
18.3.1 – Gás Liquefeito de Petróleo – GLP ____________________________________________ 94
18.4 – Convênios ___________________________________________________________ 94
18.5 – Processos Julgados e Arrecadação de Multas ______________________________ 95
18.6 – Legislação e regulamentação ___________________________________________ 96
19 – Relações com o Consumidor ________________________________________ 96
20 – Defesa da Concorrência ____________________________________________ 98
21 – Gestão Interna __________________________________________________ 103
21.1 – Planejamento _______________________________________________________ 103
21.2 – Transparência e Acesso do Cidadão aos Atos da Praticados pela ANP __________ 103
21.2.1 – Apoio à Diretoria e Processo Decisório _______________________________________ 104
21.2.2 – Acesso à Legislação ______________________________________________________ 105
21.2.3 – Acompanhamento de gastos da agência ______________________________________ 106
21.3 – Gestão de Documentos e Arquivos da ANP _______________________________ 107
21.4 – Gestão Orçamentária_________________________________________________ 108
21.4.1 – Dotação e Execução Orçamentária em 2009 __________________________________ 109
21.4.2 – Créditos Suplementares __________________________________________________ 112
21.4.3 – Processo de Planejamento Orçamentário para 2010 ____________________________ 112
21.4.4 – Processo de aperfeiçoamento do sistema PAA _________________________________ 113
21.5 – Documentação e Informação __________________________________________ 113
22 – Ações na Área de Informática ______________________________________ 115
22.1 – Tecnologia _________________________________________________________ 115
22.2 – Desenvolvimento e manutenção de sistemas _____________________________ 116
22.3 – Segurança da Informação _____________________________________________ 116
9
23 – Gestão de Pessoas _______________________________________________ 117
23.1 – Benefícios a servidores _______________________________________________ 118
23.2 – Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos __________________________ 119
23.2.1 – Nível de formação dos servidores ___________________________________________ 119
23.3 – Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos _____________________ 120
23.3 1 – Ações de Capacitação por Unidades Organizacionais ____________________________ 120
23.3.2 – Comitê Gestor de Capacitação _____________________________________________ 121
23.4 – Dados do Relatório de Informações Gerenciais da SRH _____________________ 122
23.5 – Atos de Desligamento, Concessão de Aposentadoria e Pensão praticados no
exercício ________________________________________________________________ 125
24 – Gestão Financeira e Administrativa _________________________________ 126
24.1 – Gestão Administrativa ________________________________________________ 126
24.2 – Gestão Financeira e Orçamentária ______________________________________ 127
24.2.1 Outras Informações _______________________________________________________ 132
24.3 – Coordenação de Aquisições ___________________________________________ 132
25 – Corregedoria ____________________________________________________ 135
26 – Ações de Planejamento e Pesquisa __________________________________ 136
26.1 – Atividades __________________________________________________________ 136
26.2 – Projetos ___________________________________________________________ 139
27 – Divulgação _____________________________________________________ 139
Anexo A1 – Acompanhamento do PPA 2008 – 2011 ________________________ 143
A.1 – Programa 0271 – Qualidade dos Serviços de Abastecimento de Petróleo, seus
Derivados, Gás Natural e Biocombustíveis _____________________________________ 143
A1.1.1 – Indicadores do Programa _________________________________________________ 144
A1.2 – Ações _____________________________________________________________ 147
Anexo A2 – Indicadores Institucionais ___________________________________ 159
A2.1 – Resultados _________________________________________________________ 162
A2.2 – Análise dos Resultados _______________________________________________ 165
A2.3 – Evolução e Fichas dos Indicadores ______________________________________ 169
Anexo A3 – Cópia da Declaração do Contador _____________________________ 221
Anexo A4 – Cópia da Declaração da Comissão Permanente de Licitações _______ 222
Anexo A5 – Recomendações do Órgão ou Unidade de Controle Interno ________ 223
Item do Relatório de Auditoria: 2.1.2.1 – Convênios de Obras e Serviços ____________ 223
Item do Relatório de Auditoria: 3.1.2 – Convênios de Obras e Serviços ______________ 225
Anexo A6 – Relatório de cumprimento das deliberações do TCU ______________ 228
Anexo A7 – Demonstrativo Análitico das Despesas com Ações de Publicidade e
Propaganda ________________________________________________________ 249
10
LISTA DE TABELAS, GRÁFICOS,ETC.
Título
Gráfico 2.1 – Evolução das reservas provadas de petróleo (2003-2009) – Pág. 16
Gráfico 2.2 – Evolução das reservas provadas de gás natural (2003-2009) – Pág. 16
Gráfico 2.3 - Produção de Petróleo, em milhões de barris, por localização (2003-2009)- Pág. 17
Gráfico 2.4 – Produção e Oferta Líquida Nacional de Gás Natural (2003-2009)- Pág. 17
Gráfico 2.5 – Vendas de Derivados pelas Distribuidoras por Região (2003-2009)- Pág. 18
Gráfico 2.6 – Vendas de Derivados pelas Distribuidoras por Produto (2003-2009)- Pág. 18
Gráfico 2.7 – Importação (2003-2009) – Pág. 19
Gráfico 2.8 – Exportação de Petróleo e Derivados (2003-2009) – Pág. 19
Gráfico 2.9 – Volume de Petróleo Refinado por Origem (2003-2009) – Pág. 20
Gráfico 5.1 – Empresas que assinaram o respectivo Contrato de Concessão. – Pág. 26
Gráfico 5.2 – Blocos ofertados x blocos arrematados x blocos assinados em áreas de Bacias Maduras. –
Pág. 27
Gráfico 5.3 – Bônus de assinatura mínimo x bônus ofertado x bônus arrecadado com a assinatura dos
contratos em áreas de Bacias Maduras (em milhões de R$) – Pág. 28
Gráfico 5.4 – Programa Exploratório Mínimo x Programa Exploratório Mínimo ofertado x Programa
Exploratório Mínimo a ser investido com a assinatura dos contratos em áreas de Bacias Maduras (em
milhões de R$). – Pág. 28
Gráfico 5.5 – Blocos ofertados x blocos arrematados x blocos assinados em áreas de Novas Fronteiras –
Pág. 29
Gráfico 5.6 – Bônus de assinatura mínimo x bônus ofertado x bônus arrecadado com a assinatura dos
contratos em áreas de Bacias de Novas Fronteiras (em milhões de R$) – Pág. 29
Gráfico 5.7 – Programa Exploratório Mínimo x Programa Exploratório Mínimo ofertado x Programa
Exploratório Mínimo a ser investido com a assinatura dos contratos em áreas de Bacias de Novas Fron-
teiras (em milhões de R$) – Pág. 30
Gráfico 5.8 – Histórico das cessões solicitadas (qualificações das cessionárias) – Pág. 32
Gráfico 6.1 – Evolução anual do número de Contratos e Blocos Vigentes – Pág. 33
Gráfico 6.2 – Distribuição, por Operadores, de Contratos em fase exploratória em 2009 – Pág. 33
Gráfico 6.3 – Blocos com atividade em 2009 versus blocos inspecionados – Pág. 35
Gráfico 7.1 – Produção de Petróleo em 2009 (Mil bbl/d) – Pág. 38
Gráfico 7.2 – Produção de Gás Natural em 2009 (Mil m³/d) – Pág. 38
Gráfico 7.3 – Queima de Gás em 2009 (Mil m³/d) – Pág. 39
Gráfico 7.4 – Evolução da Adequação ao RTM – Pág. 41
Gráfico 11.1 – Evolução das Participações Governamentais – Pág. 53
Gráfico 11.2 Municípios recebedores de royalties por decisão judicial – Pág. 54
Gráfico 12.1 – Distribuição regional das solicitações e credenciamentos de instituições – Pág. 64
Gráfico 14.1 – Fiscalizações por Ação 2007/2009 – Pág. 73
Gráfico 14.2 – Autorizações Outorgadas 2007/2009 – Pág. 74
Gráfico 19.1 – Evolução do Número de Atendimento do CRC –Pág. 96
Gráfico 21.1 – Atos publicados 2008/2009 – Pág.104
Gráfico 21.2 – Reuniões de Diretoria 2008/2009 – Pág.105
Gráfico 21.3 – Composição do Orçamento e Execução da ANP 2006 a 2009 – Pág.111
Gráfico 21.4 – Comparativo de solicitações do sistema COMUT –Pág. 113
Gráfico 21.5 – Demonstrativo do empréstimo de publicações – Pág.114
Gráfico 21.6 – Assuntos mais pesquisados em 2009 – Pág. 114
Gráfico A1.1 – Áreas de Bacias Sedimentares Concedidas – Pág.145
Gráfico A1.2 – Reservas Provadas de Gás Natural – Pág. 146
Gráfico A1.3 – Reservas Provadas de Petróleo –Pág. 146
Gráfico 1.4 – Evolução dos Indicadores da ANP – Pág.165
Anexo – Gráfico de Evolução dos indicadores – Pág.215/220
Tabela 2.1 – Resumo Setorial – Pág. 20
Tabela 4.1 – Evolução do Acervo de Dados do BDEP em 2009 – Pág.24
Tabela 6.1 – Relação de Contratos Vigentes e Blocos sob Concessão em 31/12/2009 – Pág. 32
Tabela 6.2 – Notificações de Descoberta em 2009 por bacia e ambiente – Pág. 34
Tabela 6.3 – Poços exploratórios iniciados em 2009 por categoria – Pág. 34
Tabela 6.4 – Levantamentos sísmicos executados em 2009 por categoria – Pág. 35
Tabela 7.1 – Campos em Desenvolvimento ou Produção – 2009 – Pág. 37
Tabela 10.1 – Empresas Credenciadas – Pág. 49
Tabela 11.1 – Participações Governamentais de 2001 a 2009 - (em R$ milhões) – Pág. 52
Tabela 12.1 – Evolução da Quantidade de Bolsas Concedidas - Período 1999-2009 – Pág. 57
Tabela 12.2 – Evolução dos Investimentos Realizados no Período de 1999-2009 – Pág. 57
Tabela 12.3 – Valores anuais das obrigações por concessionário – Pág. 58
11
Tabela 12.4 – Investimentos em P&D – Número de Projetos Autorizados por Concessionário – Pág. 59
Tabela 12.5 – Investimentos em P&D – Despesas Autorizadas por Concessionário – Pág. 59
Tabela 12.6 – Investimentos em P&D – Projetos Autorizados por Tipo de Despesa – Pág. 60
Tabela 12.7 – Investimentos em P&D relativos ao PNQP/PROMINP - Nº de alunos qualificados – Pág.
60
Tabela 12.8 – Investimentos em P&D relativos ao PNQP/PROMINP – Pág. 61
Tabela 12.9 – Investimentos em P&D – Projetos Autorizados por Área – Pág. 61
Tabela 12.10 – Investimentos em P&D – Projetos Autorizados por Região – Pág. 61
Tabela 12.11 – Fiscalização – Visitas Técnicas realizadas – Pág. 62
Tabela 15.1 – Autorizações Outorgadas – Pág. 75
Tabela 16.1 – Dados dos Leilões de Biodiesel – Pág. 80
Tabela 16.3 – Venda de Combustíveis – Pág. 80
Tabela 16.2 – Evolução dos atos praticados pela SAB – Pág. 83
Tabela 17.1 – Índice de Conformidade de Combustíveis – Pág.86
Tabela 17.2 – Índice de Conformidade de Lubrificantes – Pág.87
Tabela 18.1 – Ações de Fiscalização por Tipo de Agente de Mercado – Pág.91
Tabela 18.2 – Volume de denúncias recebidas – Pág.91
Tabela 18.3 – Percentual de Atendimento de Denúncias – Pág.91
Tabela 18.4 – Distribuição Regional das Ações de Fiscalização em 2009 – Pág.92
Tabela 18.5 – Total de Ações por Estado –Pág. 92
Tabela 18.5 – Número de Municípios Fiscalizados por Estado –Pág. 93
Tabela 18.6 – Histórico das Autuações – Pág.93
Tabela 18.7 – Destinação de Produtos Apreendidos –Pág. 94
Tabela 18.8 – Botijões Apreendidos –Pág. 94
Tabela 18.9 – Ações de Fiscalização, por convênio – Pág.95
Tabela 18.10 – Resultados obtidos nos últimos dois anos –Pág. 95
Tabela 20.1 – Evolução da Coleta de Preços –Pág. 101
Tabela 21.1 – Programação de Despesas Correntes – Pág.109
Tabela 21.2 – Programação de Despesas de Capital – Pág.110
Tabela 21.3 – Quadro Resumo da Programação de Despesas e Reserva de Contingência – Pág.110
Tabela 21.4 – Limites de Movimentação e Empenho em 2009 – Pág.111
Tabela 21.5 – Créditos Suplementares Solicitados e Concedidos em 2009 –Pág. 112
Tabela 23.1 – Composição de Recursos Humanos –Pág. 117
Tabela 23.2 – Pessoal próprio – Composição e Custos de Recursos Humanos – Pág.118
Tabela 23.3 – Pessoal terceirizado Composição e Custos de Recursos – Pág.118
Tabela 23.4 – Despesas com Benefícios a Servidores (em R$) –Pág. 119
Tabela 23.5 – Nível de Graduação –Pág. 119
Tabela 23.6 – Nível de Pós-Graduação – Pág.119
Tabela 23.7 – Treinamentos e Servidores Treinados – Pág.121
Tabela 23.8 – Quadro de pessoal por situação funcional em 2009 – Servidores Ativos – Pág.122
Tabela 23.9 – Quadro de pessoal por situação funcional em 2009 – Servidores Inativos – Pág.122
Tabela 23.10 – Composição do Quadro Efetivo de Servidores / Dezembro/2009 – Pág.123
Tabela 23.11 – Servidores por faixa etária e sexo - Dezembro/2009 –Pág. 123
Tabela 23.12 – Renovação no Quadro de Pessoal da Agência - Dezembro / 2009 –Pág. 123
Tabela 23.13 – Outras atividades desenvolvidas pela SRH em 2009 –Pág. 125
Tabela 23.14 – Atos informados ao SISAC – TCU –Pág. 125
Tabela 23.15 – Situação dos atos encaminhados em 2009 –Pág. 126
Tabela 24.1 – Restos a Pagar Processados –Pág. 127
Tabela 24.2 – Restos a Pagar Não Processados –Pág. 128
Tabela 24.3 – Despesas Correntes – Grupos 1 a 3 –Pág. 128
Tabela 24.4 – Evolução de Gastos Gerais –Pág. 129
Tabela 24.5 – Despesas de Capital – Grupos 4 a 6 –Pág. 129
Tabela 24.6 – Despesas por Modalidade de Contratação –Pág. 130
Tabela 24.7 – Convênios – Pág.131
Tabela 24.8 – Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa (Correntes) – Pág.131
Tabela 24.9 – Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa (Capital) – Pág.131
Tabela 24.7 – Modalidades de Licitações Realizadas –Pág. 133
Tabela A1.1 – Demonstrativo da Execução Orçamentária por Programa de Governo –Pág. 144
Tabela A1.2 – Execução Física e Financeira das Ações Realizadas –Pág. 147
Tabela A2.1 – Síntese do Resultado da Revisão dos Indicadores – Pág.160
Tabela A2.2 – Indicadores de Eficiência – Pág.161
Tabela A2.3 – Indicadores Modificados e excluídos – Pág.161
Tabela A2.4 – Descrição dos Indicadores de Desempenho da ANP antes e depois da Revisão – Pág.162
Tabela A2.5 – Indicadores de Eficácia –Pág.163
12
Tabela A2.6 – Indicadores de Eficiência – Pág.163
Tabela A2.7 – Resultados de Indicadores por Área –Pág. 165
Tabela A2.8 – Evolução dos Indicadores Upstream –Pág. 166
Tabela A2.9 – Evolução dos Indicadores de Midstream – Pág.166
Tabela A2.10 – Evolução dos indicadores de Downstream –Pág. 167
Tabela A2.11 – Evolução dos indicadores da área meio –Pág. 167
Tabela A2.12 – Evolução dos indicadores das unidades de atuação transversal –Pág. 168
Tabela I.1 – Evolução dos indicadores de 2007/2009 –Pág. 169/170
Tabela A 7.1 – Despesas com publicidade –Pág. 249
Figura 3.1 – Projetos em andamento – Pág. 22
Figura 3.2 – Projetos concluídos – Pág. 23
13
1 – RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS E ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO
A Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis foi criada pela Lei
9.478, de 6 de agosto de 1997, e tem por finalidade promover a regulação, a promo-
ção e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo,
gás natural e dos biocombustíveis.
A partir da definição das políticas nacionais para o petróleo, gás natural e combustí-
veis e tendo como foco a garantia do suprimento e a defesa dos interesses dos con-
sumidores quanto a preço e qualidade e oferta de produtos, a ANP deverá:
i) promover estudos visando à delimitação de blocos, para efeito de concessão
das atividades de exploração, desenvolvimento e produção;
ii) regular a execução de serviços de geologia e geofísica aplicados à prospecção
petrolífera,
iii) promover as licitações para a concessão de exploração, desenvolvimento e
produção, celebrando os contratos delas decorrentes e fiscalizando a sua execução;
iv) autorizar a prática das atividades de refinação, processamento, transporte,
importação e exportação, na forma estabelecida nesta Lei e sua regulamentação;
v) estabelecer critérios para o cálculo de tarifas de transporte dutoviário e arbitrar
seus valores;
vi) fiscalizar diretamente, ou mediante convênios com órgãos dos Estados e do
Distrito Federal, as atividades integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e
dos biocombustíveis,
vii) instruir processo com vistas à declaração de utilidade pública, para fins de
desapropriação e instituição de servidão administrativa, das áreas necessárias à
exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural, construção de
refinarias, de dutos e de terminais;
viii) fazer cumprir as boas práticas de conservação e uso racional do petróleo, gás
natural, seus derivados e biocombustíveis e de preservação do meio ambiente;
ix) estimular a pesquisa e a adoção de novas tecnologias na exploração,
produção, transporte, refino e processamento;
x) organizar e manter o acervo das informações e dados técnicos relativos às
atividades reguladas da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis;
xi) consolidar anualmente as informações sobre as reservas nacionais de petróleo
e gás natural transmitidas pelas empresas, responsabilizando-se por sua divulgação;
xii) fiscalizar o adequado funcionamento do Sistema Nacional de Estoques de
Combustíveis e o cumprimento do Plano Anual de Estoques Estratégicos de
Combustíveis, de que trata o art. 4º da Lei nº 8.176, de 8 de fevereiro de 1991;
xiii) regular e autorizar as atividades relacionadas com o abastecimento nacional de
combustíveis, fiscalizando-as diretamente ou mediante convênios com outros órgãos
da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios.
xiv) regular e autorizar as atividades relacionadas à produção, importação,
exportação, armazenagem, estocagem, distribuição, revenda e comercialização de
biodiesel, fiscalizando-as diretamente ou mediante convênios com outros órgãos da
União, Estados, Distrito Federal ou Municípios;
xv) especificar a qualidade dos derivados de petróleo, gás natural e seus derivados
e dos biocombustíveis.
A gama de atividades reguladas pela Agência é muito variada, mas todas elas se inse-
rem no contexto da busca da sustentabilidade econômica da qual o fornecimento de
energia e insumos industriais é fator primordial.
14
O crescimento do setor tem como resultado maiores exigências em termos de:
9 atualizar a regulamentação;
9 modernizar dos procedimentos de fiscalização;
9 dar celeridade e eficiência nos processos de autorização de novos agentes;
9 estreitar as relações com os outros entes da federação para o combate a práti-
cas lesivas aos consumidores aos cofres públicos;
9 estimular o desenvolvimento tecnológico e a qualificação de mão-de-obra;
9 estimular por meio das rodadas de licitação de blocos, atração de investimen-
tos e a geração de emprego e renda e ampliação das reservas de petróleo e, em es-
pecial, as reservas de gás natural.
15
2 – A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO
13
Em bilhões de barris
12
11
10
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: ANP/SDP
380
360
340
320
Em bilhões m³
300
280
260
240
220
200
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: ANP/SDP
1
Reservas em 31/12 dos anos de referência. Inclui condensado
2
Reservas em 31/12 dos anos de referência
16
Gráfico 2.3 - Produção de Petróleo, em milhões de barris, por localização (2003-2009)
800
700
Em milhões de barris 600
500
400
300
200
100
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Mar Terra
Fonte: ANP
A produção de gás natural, por sua vez, sofreu uma redução de 2,09%, passando de
21,59 bilhões de m3, em 2008, para 21,14 bilhões de m3, em 2009. A oferta líquida3 to-
tal deste produto foi de 10,28 bilhões de m3, o que significou uma diminuição de 18,5%
em relação ao ano de 2008, quando foi de 12,62 bilhões de m³.
Gráfico 2.4 – Produção e Oferta Líquida Nacional de Gás Natural (2003-2009)
25000
20000
Em milhões de m3
15000
10000
5000
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Produção Oferta Líquida
Fonte: ANP
3
Descontados o consumo próprio, a reinjeção, queima e perdas e somada à importação.
17
Gráfico 2.5 – Vendas de Derivados pelas Distribuidoras por Região (2003-2009)4
60
Em milhões de m³
50
40
30
20
10
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: ANP
No ano de 2009, as vendas de óleo diesel (diesel+B3) caíram 1,04%. As de GLP so-
freram uma queda de 1,19%, enquanto as de gasolina C aumentaram 0,93%. As de
óleo combustível, por sua vez, tiveram uma diminuição de 3,24%. Considerando-se o
valor total das vendas desses derivados (em m³), o resultado foi uma queda de 0,62%
neste período.
As vendas de QAV e gasolina de aviação cresceram, respectivamente, 3,84% e 2,41%
no período, enquanto as de querosene iluminante caíram 32,8%. O querosene ilumi-
nante vem apresentando queda nas vendas, nos últimos anos, em função da diminui-
ção do uso do querosene de iluminação como solvente para adulteração da gasolina.
O óleo combustível, por sua vez, é utilizado em algumas térmicas e, devido à grande
quantidade de chuvas, muitas delas não despacharam energia elétrica, o que explica-
ria a queda no consumo desse energético.
Gráfico 2.6 – Vendas de Derivados pelas Distribuidoras por Produto (2003-2009)
50
40
Em milhões de m³
30
20
10
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gasolina C Óleo Combustível GLP Óleo Diesel
Fonte: ANP
A importação de gás natural teve queda de 24,58% em 2009, totalizando 8,6 bilhões
de m³. As importações de petróleo e de derivados também diminuíram 3,8% e 11%,
respectivamente.
4
A partir de 2008, a mistura de biodiesel puro (B100) ao óleo diesel passou a ser obrigatória. Entre janeiro e junho de
2008, a mistura de biodiesel puro (B100) ao óleo diesel foi de 2% e entre julho de 2008 e junho de 2009 foi de 3%, ex-
ceto o óleo diesel para uso aquaviário que só deverá conter biodiesel a partir de 01/01/2011.
A partir de 01/07/2009, o biodiesel passou a ser adicionado ao óleo diesel na proporção de 4% em volume, conforme
Portaria ANP nº 24 de 28/07/2009.
18
Gráfico 2.7 – Importação (2003-2009)
30
25
Em milhões de m³
20
15
10
5
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
petróleo derivados gás natural
Fonte: ANP
A grande redução da cotação média do barril de petróleo que, em 2008, era de US$
108,68 e passou para US$ 63,88, em 2009, fez com que as receitas advindas das ex-
portações de óleo cru diminuíssem em 31,5%, muito embora o volume exportado te-
nha sofrido um acréscimo de 21,3%.
Em sentido contrário, as exportações de derivados diminuíram 5,2%, totalizando
15,162 milhões de m³, em 2009, frente aos 15,986 milhões de m³, em 2008.
Gráfico 2.8 – Exportação de Petróleo e Derivados (2003-2009)5
30
25
Em milhões de m³
20
15
10
5
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
petróleo derivados
Fonte: ANP
5
a partir de novembro/06, a série de exportações de derivados passou a incluir os produtos Combustíveis
para Aeronaves e Combustíveis para Navios. Desta forma, toda a série, desde janeiro de 2000, foi revisa-
da
19
Gráfico 2.9 – Volume de Petróleo Refinado por Origem (2003-2009)
700
600
500
Em milhões de barris
400
300
200
100
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Nacional Importado
Fonte: ANP
A Tabela 2.1 apresenta um resumo dos principais dados estatísticos no período entre
2003 e 2009, bem como as variações registradas entre 2008 e 2009.
Tabela 2.1 – Resumo Setorial
%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
09/08
Produção de Petróleo – Mar (bar-
466.342.101 462.084.935 521.292.441 557.956.514 568.125.507 596.938.378 646.418.298 8,29
ris)
Produção de Petróleo – Ter-
79.738.378 78.632.103 74.962.183 70.840.894 69.892.876 66.337.047 65.464.588 -1,32
ra(barris)
Produção de LNG (barris) 20.548.900 22.457.302 28.943.228 31.532.245 30.903.093 31.627.503 28.716.894 -9,20
Produção de Gás Natural (10 3
15.792.064 16.971.156 17.699.201 17.706.161 18.151.652 21.592.652 21.141.520 -2,09
m3)
Produção de Derivados – Refina-
92.609.455 98.212.126 100.429.069 102.071.610 103.956.615 104.270.184 103.027.744 -1,19
rias da Petrobras (m³)
Produção de Derivados – Man-
966.843 939.529 457.459 167.639 78.202 23.594 45.159 91,40
guinhos (m³)
Produção de Derivados – Ipiran-
946.419 681.607 316.377 421.483 791.388 422.947 793.345 87,6
ga (m³)
Produção de Derivados – Univen
222.014 274.097 122.938 180.085 323.941 135.872 409.525 201,40
(m³)
Produção de derivados – Cen-
1.036.187 1.062.211 1.020.759 1.115.588 1.033.697 980.871 1.194.668 21,80
trais Petroquímicas (m³)
Refino de Petróleo Nacional (bar-
457.650.003 464.157.686 488.454.345 488.954.871 490.254.118 488.166.357 494.169.540 1,52
ris)
Refino de Petróleo Importado
125.354.501 159.946.870 133.135.804 133.438.254 147.245.182 144.466.498 141.463.840 0,92
(barris)
Importação de Petróleo (m³) 19.958.480 26.912.603 21.974.140 20.908.120 25.379.663 23.722.129 22.816.759 -3,82
Importação de Petróleo (barris) 125.535.296 169.275.492 138.213.440 131.508.359 159.633.574 149.207.982 143.513.364 -3,82
Preço médio do barril de petróleo
30,38 39,98 55,85 68,57 74,72 108,68 63,88 -41,22
importado
Importação de Gás Natural (103
5.946.859 8.086.095 8.997.552 9.788.751 10.333.337 11.347.898 8.558.914 -24.58
m3)
Importação de Derivados de Pe-
13.139.403 11.744.402 10.921.636 13.501.297 15.959.523 17.913.741 15.936.725 -11,04
tróleo (m3)
Exportação de Petróleo (m³) 14.030.030 13.394.922 15.928.979 21.357.707 24.454.189 25.137.510 30.503.055 21,34
Exportação de Petróleo (barris) 88.246.396 84.251.682 100.190.450 134.336.184 153.812.509 158.110.477 191.858.801 21,34
Exportação de Derivados de Pe-
15.008.891 15.796.237 15.990.997 16.774.766 17.647.877 15.986.371 15.161.898 -5,16
tróleo (m3)
Consumo Aparente (10³ barris) 592.090 622.136 631.204 636.799 664.123 698.123 699.038 -0,01
Vendas, pelas distribuidoras - Ó-
leo Diesel (+ B2 a partir de 2005) 36.853.254 39.225.675 39.167.155 39.008.397 41.558.180 44.763.952 44.298.463 -1,04
m3
Vendas, pelas distribuidoras –
11.436.087 11.708.158 11.638.591 11.783.131 12.034.181 12.259.206 12.113.185 -1,19
GLP (m3
Vendas, pelas distribuidoras -
21.790.653 23.173.879 23.553.490 24.007.633 24.325.449 25.174.783 25.409.090 0,93
Gasolina C (m3
Vendas, pelas distribuidoras - Ó-
6.200.356 5.412.332 5.237.225 5.126.619 5.525.058 5.171.686 5.003.973 -3,24
leo Combustível (m3 )
Fonte: ANP
20
3 – ESTUDOS E SERVIÇOS DE GEOLOGIA E GEOFÍSICA APLICADOS À PROSPECÇÃO DE
PETRÓLEO E GÁS NATURAL.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tem como uma
de suas atribuições a função de promover estudos e levantamentos geológicos, geofí-
sicos e geoquímicos no sentido de elevar o conhecimento sobre o potencial petrolífero
das bacias sedimentares brasileiras. Para este fim, elabora projetos, licita, contrata e
fiscaliza a execução desses estudos e levantamentos necessários ao cumprimento
das atividades previstas nos incisos II e III do art. 8º Lei 9.478/97.
Grande parte das bacias sedimentares brasileiras (em terra) não tem seu potencial pe-
trolífero devidamente avaliado devido à escassez de dados, o que inviabiliza a atração
de novos investimentos. A aquisição de novos dados, nesses casos, permitirá que es-
tudos revelem informações mais detalhadas sobre os potenciais sistemas petrolíferos
de diversas bacias sedimentares. Informações essas que, ajudando a desvendar o po-
tencial exploratório de vastas áreas do território brasileiro, poderão permitir inclusão de
novos blocos nas futuras rodadas de licitações.
A renovação do conhecimento de bacias sedimentares brasileiras e a abertura de no-
vas fronteiras exploratórias são as chaves para a descoberta de novas acumulações
que irão repor/incrementar as reservas de petróleo e gás natural.
Para fazer frente a este desafio, estão sendo realizados trabalhos de planejamento e
execução de projetos relacionados ao Plano Plurianual de Estudos e Serviços de Geo-
logia e Geofísica, os quais estão incluídos no Plano de Aceleração do Crescimento
(PAC), com o intuito de organizar a seqUência dos serviços a serem executados, de
modo a garantir recursos e a continuidade dos projetos voltados para a inserção das
bacias sedimentares terrestres no cenário petrolífero brasileiro.
3.2 – ESTUDOS PREPARATIVOS PARA A DÉCIMA PRIMEIRA RODADA DE LICITAÇÃO
Fonte: SDB/ANP
22
3.3.2 – Projetos concluídos em 2009
Bacia do Acre
Em 2009 foi finalizado o Levantamento Geoquímico - Bacia do Acre. Nesse levanta-
mento foram adquiridas 2.000 amostras para análises geoquímicas, cobrindo uma á-
rea de 31.000km².
Bacia do Jacuípe
Em 2009 foi concluído o Levantamento Geoquímico - Assoalho Oceânico Bacia do Ja-
cuípe (Bahia), projeto que tem por objeto a aquisição de dados geoquímicos em amos-
tras de assoalho oceânico na Bacia de Jacuípe, visando identificar e caracterizar a
presença de sistema(s) petrolífero(s) na bacia, através da detecção de exsudações
e/ou microexsudações de óleo e gás em 1000 testemunhos do tipo piston core.
Fonte: SDB/ANP
23
4 – GESTÃO DO ACERVO DE INFORMAÇÕES DAS BACIAS SEDIMENTARES BRASILEIRAS
Para receber e organizar o acervo de dados e informações transferidos, a ANP, por in-
termédio da sua Superintendência de Gestão e Obtenção de Dados Técnicos (SDT),
implantou, em maio de 2000, o Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP).
Na sua primeira etapa de viabilização, instalou-se nesse Banco de Dados o Centro de
Sísmica e Poços, cuja concepção e modelo foram discutidos com a indústria do petró-
leo, através de um comitê de gerenciamento coordenado pela ANP. Desse comitê par-
ticiparam empresas de petróleo, de consultoria e de serviços, além de várias institui-
ções universitárias.
No ano de 2009, continuaram os esforços no sentido de implantação do Banco de Ro-
chas e Fluidos, mas que ainda esbarra na obtenção de uma área que viesse a aten-
der ao tamanho mínimo necessário. Trata-se de um importante projeto para a ANP,
tanto em termos institucionais como para o país, já que viria e reunir num só espaço
as amostras de testemunho e outros materiais, um inestimável acervo, hoje em poder
da Petrobrás e algumas empresas privadas, e possibilitar um acesso mais fácil para o
estudo deste material na geração de conhecimento e sendo possível, de riquezas, a-
lém de mais uma vez dar cumprimento a lei que criou a ANP.
4.2 – INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE A GESTÃO DO ACERVO DE DADOS
No ano de 2009 foram outorgadas 12 autorizações novas, seja para aquisição de da-
dos geofísicos, para reprocessamento de dados sísmicos 2D e 3D. Também foram
emitidos 11 despachos, concedendo prorrogações de autorização, para acréscimo de
áreas e novas tecnologias.
4.3 – EVOLUÇÃO DO ACERVO TÉCNICO
Foi realizada uma nova licitação em 2009 para aquisição de novos computadores com
arquitetura atualizada, e foi concluído o processo para aquisição de novos drives de fi-
tas 3590/3592, para um maior desempenho dos projetos em curso como remaster e
análise.
4.3.1.2 – Convenio CPRM – Serviço Geológico do Brasil
Em relação ao convênio com a CPRM para gestão do BDEP, cabe acrescentar a sua
renovação em dezembro de 2009, dando continuidade ao convenio iniciado em de-
zembro de 2006, com vigência prorrogável por até cinco anos. Foi alterada a estrutura
administrativa com a nomeação do assessor da SDT como Gestor do Convênio, como
forma de aprimorar o controle e a atuação da ANP junto ao BDEP.
Ao longo de 2009, foi realizada a transferência do contrato de prestação de serviços
de apoio, antes sob responsabilidade da CPRM, para gestão direta da ANP.
4.4 – GEOPROCESSAMENTO
25
5 – PROMOÇÃO DE LICITAÇÕES
25 22
20
15
10
5
5 3 2 3 2
1 1 1
0
Petrogal
Integral
Orteng
Petrobras
Partex
Sipet Agropastoril
Imetame Energia
Shell
STR
No modelo exploratório de Bacias maduras, dos 100 blocos oferecidos, 34 foram ar-
rematados e 21 assinados, dos quais 14 em Potiguar, três no Recôncavo e quatro em
Sergipe-Alagoas.
Gráfico 5.2 – Blocos ofertados x blocos arrematados x blocos assinados em áreas de Bacias
Maduras.
50
44
45
40
35
35
Blocos Ofertados
30
25 Blocos Arrematados
21
20 Blocos Assinados
14 14
15 11
9
10
4 3
5
0
Sergipe‐Alagoas Recôncavo Potiguar
Fonte: SPL/ANP, 2009.
Os blocos assinados nas áreas de Bacias Maduras somaram bônus de R$ 31,2 mi-
lhões e uma previsão de R$ 105,9 milhões em investimentos mínimos durante a fase
de exploração. Os Gráficos 3 e 4 comparam, respectivamente, os Bônus de Assinatura
e os Programas Exploratórios Mínimos, previstos em edital, ofertados e assinados.
27
Gráfico 5.3 – Bônus de assinatura mínimo x bônus ofertado x bônus arrecadado com a assina-
tura dos contratos em áreas de Bacias Maduras (em milhões de R$).
25,0
19,7 19,7
20,0
15,0 Bônus de Assinatura
Mínimo
Bônus Ofertado
10,0 8,9 9,1
8,3
6,2 5,9 6,1 5,6 Bônus Assinado
5,0
0,0
Sergipe‐Alagoas Recôncavo Potiguar
Fonte: SPL/ANP, 2009.
Gráfico 5.4 – Programa Exploratório Mínimo x Programa Exploratório Mínimo ofertado x Pro-
grama Exploratório Mínimo a ser investido com a assinatura dos contratos em áreas de Bacias
Maduras (em milhões de R$).
80,0
73,6 73,6
70,0
60,0
50,0 Previsão Investimento
Exploratório Mínimo
40,0 35,7 33,9 Investimento Exploratório
Ofertado
30,0 27,1
21,6 Investimento Exploratório
18,7 Assinado
20,0 13,7
12,9
10,0
0,0
Sergipe‐Alagoas Recôncavo Potiguar
28
Gráfico 5.5 – Blocos ofertados x blocos arrematados x blocos assinados em áreas de Novas
Fronteiras.
14
12
12
10 9 9
8 Blocos Ofertados
7
6 6 6 Blocos Arrematados
6 5
4 4 Blocos Assinados
4
2 1
0
0
Amazonas Paraná Parecis São Francisco
25,00
10,00 Bônus Assinado
5,00 2,7 2,7
0,9 0,7 1,2 0,0 0,5 1,2
0,00
Amazonas Paraná Parecis São Francisco
29
Gráfico 5.7 – Programa Exploratório Mínimo x Programa Exploratório Mínimo ofertado x Pro-
grama Exploratório Mínimo a ser investido com a assinatura dos contratos em áreas de Bacias
de Novas Fronteiras (em milhões de R$).
450,0
384,5 384,5
400,0
350,0
300,0 Previsão
Investimento
250,0 Exploratório Mínimo
200,0 Investimento
150,0 Exploratório Ofertado
100,0
43,8 36,4 36,4 Investimento
50,0 20,0 20,4 27,1 27,1
8,5 0,0 10,2 Exploratório Assinado
0,0
Amazonas Paraná Parecis São Francisco
30
Nesse sentido, a Diretoria Colegiada da ANP decidiu criar um Grupo de Trabalho para
revisar e aprimorar os termos dos Editais e Contratos de Concessão relativos a blocos
exploratórios e áreas inativas com acumulações marginais.
Em outubro de 2009, esse trabalho foi complementado pela finalização de doze notas
técnicas, que apresentam as metodologias que fundamentam os parâmetros da minu-
ta do edital.
31
Gráfico 5.8 – Histórico das cessões solicitadas (qualificações das cessionárias).
140
120 115
100
100
80
60 52
40
20
0
2007 2008 2009
6 – EXPLORAÇÃO
600
500
400
300 Contratos
Blocos
200
100
0
2006 2007 2008 2009
FONTE: ANP/SEP/SIGEP
Dos 273 contratos ativos e assinados, 124 eram operados pela Petrobras. Outras 45
empresas nacionais e estrangeiras operavam os 149 contratos restantes.
Gráfico 6.2 – Distribuição, por Operadores, de Contratos em fase exploratória em 2009
Petrobras
45%
55% Outras
Operadoras
Fonte: ANP/SEP/SIGEP
33
Tabela 6.2 – Notificações de Descoberta em 2009 por bacia e ambiente
Bacia Terrestre Marítimo Total
Alagoas 3 - 3
Almada - 1 1
Barreirinhas - 1 1
Camamu - 2 2
Campos - 17 17
Espírito Santo 25 5 30
Jequitinhonha - 1 1
Mucuri 1 - 1
Potiguar 27 3 30
Recôncavo 9 - 9
Santos - 20 20
Sergipe 16 - 16
Total 81 50 131
Fonte: ANP/SEP/SIGEP
A perfuração de 141 novos poços exploratórios foi iniciada em 2009, sendo 78 terres-
tres e 63 marítimos. No mesmo período, outros 128 poços exploratórios foram conclu-
ídos, sendo 67 em terra e 61 no mar.
Tabela 6.3 – Poços exploratórios iniciados em 2009 por categoria6
Código Categoria Terrestre Marítimo
1 Pioneiro 32 34
2 Estratigráfico - 1
3 Extensão 25 11
4 Pioneiro adjacente 18 8
5 Jazida mais rasa 2 1
6 Jazida mais profunda 1 6
9 Especial* 0 2
Total 78 63
Fonte: ANP/SEP/SIGEP
6
Foram considerados apenas poços especiais de caráter exploratório
34
• Avaliação de poços na Bacia de Mucuri, os quais não resultaram em Declara-
ção de Comercialidade;
• Início de poços para a seção pré-sal na Bacia de Jequitinhonha.
Os levantamentos exclusivos de gravimetria e magnetometria somaram mais de
36.350 km de linhas de levantamento em 2009. Em referência aos levantamentos sís-
micos exclusivos, no ano de 2009 foram realizados sete programas 2D, totalizando a-
proximadamente 5795 km e 20 programas 3D convencional, totalizando aproximada-
mente 13.030 km2. Foram iniciados três levantamentos sísmicos do tipo OBC (Ocean
Bottom Cable). A tabela abaixo mostra a distribuição dos levantamentos entre os am-
bientes terrestre e marinho.
Dentre os 406 blocos exploratórios geridos pela SEP, 200 blocos apresentaram, ao
longo de 2009, atividades de campo passíveis de serem fiscalizadas in loco, tais co-
mo: campanhas de geoquímica e aquisição sísmica, perfuração de poços explorató-
rios, TLDs, dentre outras. Estes 200 blocos estão distribuídos por 16 bacias sedimen-
tares. Desse total, a SEP inspecionou 50 blocos, ou seja, 25% dos blocos com ativida-
des em campo, atingindo a meta para 2009 de 20% dos blocos com atividade. Os blo-
cos fiscalizados pertencem a 14 diferentes operadores, de um total de 29 operadores
com atividades de campo no ano, o que representa praticamente 50% dos operadores
com ações de campo submetidos à fiscalização. Dentre as 16 bacias sedimentares
com atividade, citadas anteriormente, 10 bacias foram alvo de inspeções.
30 27 27
24
25
20
15 16 16 16
15
11
9 9
10 7 7
5 6
4 3
5 2 2
1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1
0
Total de blocos com atividade
Blocos inspecionados
Fonte: ANP/SEP
Dos 200 blocos com atividade no ano, 69 são marítimos. Destes, apenas quatro foram
inspecionados, o que mostra uma concentração de fiscalização em blocos terrestres.
7
Leva em consideração os levantamentos finalizados em 2009 e os levantamentos iniciados em 2009 cu-
jo término está previsto para o início de 2010.
8
Levantamentos de longa duração iniciados em 2009.
35
isso se deve a maior dificuldade logística nas inspeções marítimas que, geralmente,
demandam uma programação específica para inspeção de apenas um bloco. Ao con-
trário, as inspeções a blocos terrestres permitem, numa única viagem, fiscalizar diver-
sos blocos, em mais de uma bacia.
A ANP está buscando resolver a questão, através do levantamento das necessidades,
que aponta este e outros problemas concernentes à fiscalização, e como solucioná-
los, ao longo de 2010.
Foram analisados em 2009 84 Relatórios de Devolução de Áreas de Concessão, sen-
do 34 referentes à devolução parcial (34) e 50 referentes à devolução integral (50). Em
associação a essas devoluções foram inspecionados no campo, com foco especial em
avaliação da parte ambiental (relativa a áreas em devolução e/ou operação), 17 blocos
de 11 Contratos, geridos por cinco operadores distintos.
Durante o ano de 2009, foram aprovadas pela Diretoria Colegiada 30 cessões de direi-
to de participação nos Contratos de Concessão geridos pela ANP. Estão ainda em an-
damento oito processos relativos a pedidos de cessão abertos em 2009 e que se en-
contram em análise.
No mesmo período, foi iniciada a revisão de conteúdo do Catálogo de E&P, iniciativa
que envolveu todas as áreas de atividades atribuídas à SEP. As principais alterações
em curso são: novas instruções em virtude do aumento de relatórios enviados pelo
operador via i-SIGEP, criação de novos padrões de envio de dados necessários à fis-
calização da atividade exploratória, revisão nos formulários enviados via protocolo e
melhoria na organização dos temas disponibilizados ao usuário. A publicação do novo
conteúdo está planejada para ocorrer no início de 2010.
O Seminário de Estudo Geológico em Campo na Chapada Diamantina, gerenciado pe-
la SEP, foi uma ação extremamente importante, pois se trata de trabalho pioneiro rea-
lizado pela primeira vez em onze anos de existência da ANP. Sob a orientação de pro-
fessor visitante da Universidade Federal da Bahia, um grupo de dezoito geólogos, es-
pecialistas em geologia de diversas superintendências da ANP visitaram a Bacia de I-
recê, parte meridional da Chapada Diamantina, a qual apresenta rochas análogas as
do pré-sal. O estudo representou, ainda, uma economia em termos de treinamento,
pois o valor total despendido com o treinamento de 18 servidores correspondeu ao va-
lor de um treinamento internacional para dois servidores.
36
7 – DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO
37
Gráfico 7.1 – Produção de Petróleo em 2009 (Mil bbl/d)
2.200
2.150
2.100
2.050
Previsto
2.000 Realizado
1.950
1.900
1.850
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Fonte: ANP/SIGEP
A produção de gás natural no ano de 2009 não manteve o mesmo patamar de produ-
ção do ano de 2008. A redução na produção de gás ocorreu principalmente devido à
queda na demanda por este recurso energético, ocasionando o fechamento dos poços
que produzem gás não-associado e a redução da exportação da produção de campos
de gás associado, o que também causou aumento do volume de queima de gás natu-
ral. O ano terminou com uma produção na faixa de 60 MMm³/d, abaixo por exemplo,
do pico de produção de gás em 2008 que atingiu 62 MMm³/d, além da produção do
gás natural manter-se durante todo o ano menor do que a prevista no PAP.
Gráfico 7.2 – Produção de Gás Natural em 2009 (Mil m³/d)
75.000
70.000
65.000
60.000
Previsto
55.000
Realizado
50.000
45.000
40.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Fonte: ANP/SIGEP
Em relação aos volumes de queima e perda de gás natural durante o ano de 2009,
constatou-se um expressivo aumento desses volumes, que ficaram em média na or-
dem de 9 MMm³/d, chegando a volumes superiores a 13 MMm³/d durante o pico de
queima do ano, ocorrido no mês de junho.
38
Comparando-se o pico de queima ocorrido em 2008 com o pico de queima ocorrido no
ano de 2009, vemos que há um acréscimo considerável, sendo o volume pico em
2008 correspondente a 7,5 MMm³/d ocorrido no mês de setembro. O aumento do vo-
lume de queima de gás natural foi ocasionado principalmente por quebra de equipa-
mentos compressores, atraso na interligação de gasodutos, paradas programadas pa-
ra manutenção, aumento inesperado da Razão Gás/Óleo (RGO) de alguns poços por
deficiência de injeção de água e testes de longa duração na área do Pré-Sal (JUBAR-
TE e TUPI). O pico relatado acima para os meses de junho e julho decorreu da inter-
rupção da exportação de gás de algumas unidades de produção, devido à parada para
manutenção preventiva de Unidades da REDUC, Unidade de Fracionamento de Líqui-
dos de Gás Natural (REDUC UFL) e Unidade de Processamento de Gás Natural (RE-
DUC UPGN), além da Rio Polímeros.
Atenta à queima do gás natural, a ANP solicitou reuniões com os concessionários,
bem como explicações adicionais e soluções que permitissem a redução dos níveis de
queima de gás natural ou mesmo a manutenção dos níveis de queima conforme a sua
previsão inicial. Essas ações surtiram efeitos sobre os concessionários, que reduziram
progressivamente os níveis de queima após o pico ocorrido em junho de 2009, e se
aproximaram de sua previsão inicial durante o segundo semestre de 2009.
16.000,0000
14.000,0000
12.000,0000
10.000,0000
8.000,0000 Prevista
6.000,0000 Realizada
4.000,0000
2.000,0000
0,0000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Fonte: ANP/SIGEP
Em 15 de fevereiro de 2010, foi publicado no sítio da ANP na internet, para ampla di-
vulgação para a sociedade, o BAR que foi entregue pelos operadores à ANP em 15 de
janeiro de 2010, relativo às reservas contidas nos campos em território brasileiro em
31 de dezembro de 2009.
Ressalta-se que as reservas totais atingiram 12,856 bilhões de barris de petróleo e
366,466 bilhões de metros cúbicos de gás natural. Enquanto que no ano de 2008 as
reservas atingiram o valor de 12,8 bilhões de barris de petróleo e 364,234 bilhões de
metros cúbicos de gás natural.
A ANP, por intermédio da SDP, participou das audiências públicas relativas ao licenci-
amento ambiental dos campos mais significativos que se encontram nas etapas de
desenvolvimento e produção, inclusive daquelas realizadas em locais antes não con-
templados para esses eventos. O objetivo dessas audiências públicas era apresentar
os potenciais impactos ambientais oriundos das atividades a serem desenvolvidas e
as suas formas de mitigação, atendendo exigência da legislação ambiental, em con-
sonância com a Lei do Petróleo e com as premissas dos Planos de Desenvolvimento.
Em cumprimento a Resolução ANP n.° 3, de 8 de fevereiro de 2007, que estabelece a
obrigatoriedade da comunicação da situação de licenciamento ambiental das ativida-
des, já se encontram implantados os procedimentos de alimentação das notificações
pela internet, o que vem ocorrendo regularmente.
40
7.5 – ATIVIDADES DO NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO DA MEDIÇÃO DA PRODUÇÃO (NFP)
41
ção da produção dos principais campos produtores (Ex.: Dados dos Computadores de
Vazão e informações sobre Testes de Poços).
Esse contexto indica não só a mudança dos critérios de escolha das locações
como também uma mudança da metodologia de fiscalização da medição dos sistemas
de produção, proporcionada pela construção de um robusto banco de dados sobre as
condições dos sistemas de medição existentes, e baseada em inspeções de verifica-
ções prévias por instituições de ensino de suporte às atividades de inspeções de me-
dição da Agência durante os últimos anos. Além disso, revela o grau de adequação
desses sistemas ao estabelecido pelo Regulamento Técnico de medição (RTM), pre-
visto na Portaria Conjunta ANP/INMETRO n.º 1/2000.
7.6 – AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO
42
8 – MEDIÇÃO DA PRODUÇÃO
43
9 – SEGURANÇA OPERACIONAL
9.1 – REGULAMENTAÇÃO
44
22/12/2009, passou a vigorar o novo procedimento de comunicação de incidentes, a-
gora definido pela Resolução ANP n°44/2009.
9.2 – AUDITORIAS DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL EM INS-
TALAÇÕES MARÍTIMAS DE PERFURAÇÃO E PRODUÇÃO (SGSO)
Para efetuar a verificação da segurança operacional das instalações nos seus aspec-
tos navais e dos sistemas que têm interface com a planta de processo, a ANP reno-
vou, em dezembro de 2008, o convênio com a Diretoria de Portos e Costas (DPC) do
comando da Marinha para a realização de perícias técnicas em unidades marítimas de
exploração e produção, com a correspondente emissão de Declarações de Conformi-
dade. O controle técnico dessa atividade é executado pela ANP por meio da análise
dos relatórios das perícias e das Declarações de Conformidade emitidas pela Marinha
em nome da ANP e da DPC. A Diretoria de Portos e Costas disponibiliza, na sua pági-
na na internet, a relação de todas as instalações periciadas, bem como o sistema in-
formatizado de controle das perícias técnicas realizadas.
Devido ao considerável aumento do número de unidades marítimas em operação, em
decorrência do incremento na atividade de exploração em águas jurisdicionais brasilei-
ras, foi necessária a realização de 1.012 perícias técnicas e a conseqüente emissão
45
562 Declarações de Conformidade no ano de 2009, quantitativo bastante superior ao
inicialmente definido no convênio, de 720 perícias anuais para o ano em questão.
Dessa forma, na renovação do convênio, que passou a vigorar até novembro de 2013,
elevou-se o quantitativo de 40 perícias por mês 2008 para 60, 70, 80, 90 e 100 perí-
cias por mês em 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013, respectivamente.
9.6 – MONITORAMENTO DO TRÁFEGO MARÍTIMO
Tendo como principais objetivos o controle de tráfego dos petroleiros nas bacias do
Espírito Santo e Campos, a verificação da presença e abordagem de barcos de pesca
dentro da área de segurança das plataformas e a verificação da presença de navios
sísmicos operando nas áreas autorizadas, foi renovado, em dezembro de 2008, o con-
vênio com a Diretoria de Portos e Costas (DPC) para realização de ações de monito-
ramento e controle do tráfego marítimo nas áreas de exploração e produção de petró-
leo e gás natural. O convênio passou a vigorar até dezembro de 2011 e trouxe o a-
créscimo do controle in loco na bacia de Santos, além do já realizado nas bacias do
Espírito Santo e Campos.
Através do sistema eletrônico de monitoramento de tráfego marítimo disponibilizado
pela Marinha do Brasil em uma workstation nas dependências da ANP, os servidores
são capazes de identificar e acompanhar, em tempo real, as embarcações de petróleo
e gás natural que são monitoradas pela Marinha do Brasil.
9.7 – AUDITORIA EM UNIDADES DE REFINO
• GT NR-30
47
10 – CONTEÚDO LOCAL
48
Assim o cadastro de empresas credenciadas em 31/12/2009 era composto das se-
guintes empresas: ABS Group; Bureau Veritas (BV); Det Norske Veritas (DNV); First
Engenharia; Galena Engenharia; Registro Brasileiro de Navios e Aeronaves (RBNA);
Terratek; Kopsia Engenharia e Telecomunicações; Millenium Consultores Empresari-
as; SGS do Brasil; L. A. Falcão Bauer Centro de Tecnologia; Câmara Consultoria; O-
penseas Engenharia Naval e Certifix Consultoria e Gestão. Essa relação de credenci-
adas está disponibilizada na página da ANP na Internet, no endereço:
http://www.anp.gov.br/conteudolocal
Tendo em vista que o sistema de credenciamento da ANP é um processo contínuo, ao
final do exercício estavam sendo finalizados mais um processo de credenciamento e
dois processos de extensão do escopo de credenciamento.
Adicionalmente, no intuito de divulgar este processo e atrair novas empresas para se
candidatarem a certificadoras, foram feitas apresentações em instituições representan-
tes e pertencentes ao mercado de petróleo e gás natural.
A tabela a seguir mostra a relação das empresas credenciadas por atividade.
Tabela 10.1 – Empresas Credenciadas
Área de Atividades Código Empresa Credenciada
ABS, BV, Câmara Consultoria, DNV, Falcão Bauer, Galena
Geologia e Geofísica Ge001 Engenharia, Kopsia Engenharia, Millenium Consultores, RBNA,
Terratek
ABS, BV, Câmara Consultoria, DNV, Kopsia Engenharia, Mille-
Sondas de Perfuração Pe001
nium Consultores, Openseas, RBNA, SGS.
ABS, BV, Câmara Consultoria, Certifix, DNV, Galena Enge-
Apoio Logístico e Operacional Pe002 nharia, Kopsia Engenharia, Millenium Consultores, RBNA,
SGS.
Perfuração, Completação e Avaliação ABS, BV, Câmara Consultoria, DNV, Galena Engenharia,
Pe003
de Poços Kopsia Engenharia, Millenium Consultores, RBNA, SGS.
ABS, BV, Câmara Consultoria, Certifix, DNV, Falcão Bauer,
Engenharia Básica e de Detalhamento En001 First Engenharia, Galena Engenharia, Kopsia Engenharia, Mil-
lenium Consultores, Openseas, RBNA, SGS.
ABS, BV, Câmara Consultoria, Certifix, DNV, Falcão Bauer,
Gerenciamento, Construção, Monta-
En002 First Engenharia, Galena Engenharia, Kopsia Engenharia, Mil-
gem e Comissionamento
lenium Consultores, Openseas, RBNA, SGS.
ABS, BV, Câmara Consultoria, Certifix, DNV, First Engenhari-
Sistemas Elétricos , de Controle, Ins-
En003 a, Galena Engenharia, Kopsia Engenharia, Millenium Consul-
trumentação e Medição
tores, RBNA, SGS.
ABS, BV, Câmara Consultoria, Certifix, Kopsia Engenharia,
Sistemas de Telecomunicações En004
Millenium Consultores, RBNA, SGS.
ABS, BV, Câmara Consultoria, DNV, Falcão Bauer, Galena
Obras Civis e Utilidades En005 Engenharia, Kopsia Engenharia, Millenium Consultores, RB-
NA, SGS.
Oleodutos, Gasodutos e Tanques de ABS, BV, Câmara Consultoria, DNV, Galena Engenharia, Kop-
Es001
Armazenamento. sia Engenharia, Millenium Consultores, RBNA, SGS.
ABS, BV, Câmara Consultoria, Certifix, DNV, Galena Engenha-
Bombas de Transferências Es002
ria, Kopsia Engenharia, Millenium Consultores, RBNA, SGS.
Equipamentos e Controle Submarinos:
ABS, BV, Certifix, DNV, Galena Engenharia, Kopsia Engenha-
linhas rígidas, flexíveis, umbilicais e Es003
ria, Millenium Consultores, RBNA, SGS.
manifolds
ABS, BV, Certifix, DNV, Galena Engenharia, Kopsia Engenha-
Monobóias e Quadro de Bóias Es004
ria, Openseas, RBNA, SGS.
ABS, BV, Câmara Consultoria, DNV, Galena Engenharia, Kop-
Unidades de Compressão Up001
sia Engenharia, Millenium Consultores, RBNA, SGS.
ABS, BV, Câmara Consultoria, Certifix, DNV, Galena Enge-
Unidades de Geração de Energia Elé-
Up002 nharia, Kopsia Engenharia, Millenium Consultores, RBNA,
trica
SGS.
Unidades de Geração e Injeção de Va- ABS, BV, Certifix, DNV, Galena Engenharia, Kopsia Engenha-
Up003
por ria, RBNA, SGS.
Unidades de Tratamento e Injeção de ABS, BV, Câmara Consultoria, DNV, Galena Engenharia,
Up004
Água Kopsia Engenharia, RBNA, SGS.
Sistemas de Processamento e Trata- ABS, BV, Câmara Consultoria, DNV, Galena Engenharia, Kop-
Up005
mento de Óleo sia Engenharia, RBNA, SGS.
Sistemas de Processamento e Trata- ABS, BV, Câmara Consultoria, DNV, Galena Engenharia, Kop-
Up006
mento de Gás Natural sia Engenharia, RBNA, SGS.
Contrução Naval: casco, turret, anco- ABS, BV, Certifix, DNV, Galena Engenharia, Kopsia Engenha-
Up007
ragem e sistemas navais ria, Openseas, RBNA.
ABS, BV, Câmara Consultoria, DNV, Falcão Bauer, Galena
Segurança Operacional Up008 Engenharia, Kopsia Engenharia, Millenium Consultores, RBNA,
SGS.
Fonte: CCL/ANP
49
Em 2009 foi mantido o programa de treinamento das empresas credenciadas para uti-
lização da cartilha de conteúdo local, que é a ferramenta única de medição do nível de
conteúdo local de bens e serviços. Esses encontros também serviram para fechar os
entendimentos sobre a interpretação da cartilha, isto é, uma vez que a ferramenta de
medição não prevê todas as formas de aquisição de bens e serviços, foi necessário
elaborar algumas sistemáticas para a correta aplicação da cartilha frente a estas situa-
ções.
Dada a relevância da uniformização dos procedimentos a serem adotados para exe-
cução da medição de conteúdo local, a CCL desenvolveu um canal de comunicação
para tráfego de informações, exclusivo em meio eletrônico, o qual permite tanto a vi-
sualização imediata por todos os servidores da CCL, como garante o rastreamento de
qualquer comunicação realizada.
Além disso, com objetivo de prestar esclarecimentos aos agentes do mercado de Pe-
tróleo e Gás Natural, a ANP desenvolveu a Nota Técnica nº 12/2009, consolidando a
matéria sobre a operacionalização da Cartilha para a medição de Conteúdo Local.
Durante o exercício de 2009 foram realizados os seguintes eventos relativos ao tema
do Conteúdo Local:
• Workshop de Conteúdo Local – O evento, organizado pelo IBP e pela ONIP,
contou com a participação da CCL/ANP, da Diretoria I da ANP, das entidades organi-
zadoras e de fornecedores convidados. O objetivo do encontro era apresentar aos di-
versos atores do mercado o panorama atual da atividade de certificação, necessária
para a comprovação de investimentos locais a partir da Rodada 7.
• Reuniões com IBP, ABPIP e APPOM – A ANP convidou representantes do IBP
e APPOM para apresentar dados que comparavam o volume de investimentos poten-
cialmente certificáveis com aqueles de fato validados por certificados emitidos. Na re-
união foram ainda apresentadas as impressões das Certificadoras em relação ao pro-
cesso, a partir dos resultados de uma pesquisa com elas realizada . O desconheci-
mento do mercado – sobretudo por parte dos fornecedores – em relação às regras e
ao mecanismo de certificação foi apontado pela maior parte dos presentes como a
principal justificativa para o baixo índice de certificação. Para atacar este problema foi
idealizada a realização de um workshop de ampla abrangência, cuja organização foi
assumida pelo IBP.
• Palestra no evento Brazil Energy and Power (BEP 7), em Houston/EUA organi-
zada pela Câmara de Comércio Americana (AMCHAM-RIO) e Câmara de Comércio
Brasil-Texas (BRATEC) com participação no painel de conteúdo local onde foi realiza-
da a apresentação The Local Content Regulation on the Concession Contracts
10.3 – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DE CONTEÚDO LOCAL
50
dulo de certificação foi iniciado em 2009 e tem conclusão prevista para o primeiro se-
mestre de 2010.
51
11 – CONTROLE DAS PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS
52
Gráfico 11.1 – Evolução das Participações Governamentais
13.000,0
12.000,0
11.000,0
10.000,0 Bonus de Assinatura
9.000,0 Royalties
(R$ milhões)
8.000,0
7.000,0 Participação Especial
6.000,0
Ocupação ou Retenção de Área
5.000,0
4.000,0
3.000,0
2.000,0
1.000,0
0,0
Fonte: SPG
Com objetivo de dar transparência às ações de controle, a SPG adotou vários proce-
dimentos internos, a publicação mensal de todas as tabelas necessárias para cálculo
das participações governamentais no site da ANP na internet,
(www.anp.gov.br/participacao_gov/calculo.asp), publicação trimestral de relatório de
apuração e distribuição da participação especial no site da ANP e publicação mensal
do relatório de arrecadaçãoe distribuição das participações governamentais, solicitado
pelo Tribunal de Contas da União, e publicação mensal no Diário Oficial da União do
volume da produção brasileira de petróleo e gás natural e valores dos pagamentos de
royalties realizados pelas concessionárias á Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e
transferidos pela ANP aos órgãos governamentais, governos estaduais e municipais.
11.3 – REPRESENTAÇÕES DOS INTERESSES GOVERNAMENTAIS RELATIVOS AO PAGAMENTO
DE PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS
Sendo uma das maiores demandas de atividades da SPG, entre janeiro e dezembro
de 2009, as demandas de processos judiciais envolvendo a distribuição de royalties
por instalações de embarque ou desembarque de petróleo e gás natural, conforme
previsto na Lei nº 7990/89 e Decreto 01/91, refletem a continuidade, desde o ano de
2007, de esforço contínuo pela reversão de decisões judiciais desfavoráveis à Agên-
cia.
No gráfico a seguir, mostra-se a evolução do número de municípios que recebem ro-
yalties (parcela de 5%) pelo critério “possuir de instalações de embarque ou desem-
barque”, em função de decisões judiciais. O número representa os que tiveram deci-
sões favoráveis e não considera a forma e o montante do pagamento (terrestre marí-
timo ou ambos). O que se pode observar é um contínuo decréscimo do número de de-
cisões desfavoráveis à ANP, em 42 municípios, no início do ano, para 34 municípios
em dezembro de 2009, sendo que em cinco deles não há pagamento direto, mas sim
depósito em conta poupança, o qual estará disponível com o julgamento do mérito.
53
Gráfico 11.2 Municípios recebedores de royalties por decisão judicial
44
42 42
42 41
40
38 38
38 37 37 37 37
36 35 35
34
34
32
30
Fonte: SPG/ANP
O decréscimo de municípios que recebem royalties por decisão judicial se deu devido
ao esforço contínuo da ANP para a realização da justa distribuição de participações
governamentais aos beneficiários; nesse sentido, a SPG tem tomado várias ações
tais como: maior aproximação com a PRG e integração com outras áreas tecnicas
(SCM, SRP, NFP, SBQ, SPP) visando à melhoria da qualidade dos subsídios melho-
res defesas aos Interesses governamentais; organização interna das demandas judici-
ais em processos administrativos específicos para cada município, de modo a criar um
acompanhamento dos processos e histórico de cada processo judicial; e aprimora-
mento de comunicação com a PRG, a fim de sanar eventuais dúvidas com relação ao
cumprimento à interpretação de decisões judiciais.
11.4 – CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DAS CONCESSIONÁRIAS
54
A elaboração de relatórios de auditoria de periodicidade mensal, o que resultou no de-
correr do ano em 188 relatórios sendo : dois referentes a campo escola; 18 com rela-
ção a ocupação e retenção de área e 168 referentes a auditoria de preços.
Tais ações focaram a sistematização e o aprimoramento da atividade de auditoria de
preços de referência.
11.5 – DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE AÇÕES ORGANIZACIONAIS
55
12 – COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
A Lei nº 9.478, de 6/08/97 - Lei do Petróleo estabelece em seu art. 8º, inciso X, a obri-
gação da ANP de estimular a pesquisa e a adoção de novas tecnologias na explora-
ção, produção, transporte, refino e processamento de petróleo e gás natural. No âmbi-
to da ANP, compete à Coordenadoria de Tecnologia e Formação de Recursos Huma-
nos – CTC fazer cumprir o disposto na mencionada Lei.
No cumprimento de suas atribuições, a CTC desenvolve as seguintes ações:
• Implantar e acompanhar o Programa de Formação de Recursos Humanos - PRH
da ANP destinado à formação de recursos humanos para o setor de petróleo, gás na-
tural e biocombustíveis;
• Propor atos de regulação e fiscalizar os investimentos em Pesquisa e Desenvolvi-
mento (P&D) previstos em cláusula específica dos contratos de concessão;
• Credenciar instituições de Pesquisa e Desenvolvimento, com competências nas
áreas de petróleo, gás natural e biocombustíveis, aptas a receberem recursos dos
concessionários para a realização de projetos de P&D;
• Prestar apoio técnico à Diretoria da ANP na gestão do Plano Nacional de Ciência e
Tecnologia do Setor de Petróleo e Gás Natural - CT-PETRO.
Além dessas atividades, a CTC atende às demandas das diretorias e superintendên-
cias da ANP para a formulação de projetos específicos e ao público externo em assun-
tos relacionados ao desenvolvimento tecnológico e à formação de recursos humanos
especializados para o setor.
12.1 – PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS DA ANP PARA O SETOR PETRÓLEO E GÁS NA-
TURAL– PRH-ANP
9
O CTPETRO - Plano Nacional de Ciência e Tecnologia do Setor de Petróleo e Gás Natural - tem como
instrumentos de criação a Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, regulamentada pelo Decreto nº 2.851/98,
alterado pelo Decreto nº 3.318/99. Tem como objetivo financiar programas de amparo à pesquisa científi-
ca, ao desenvolvimento tecnológico do setor petrolífero e à formação de recursos humanos.
56
de nível médio. As Tabelas 1 e 2 registram, respectivamente, a evolução do quantitati-
vo de bolsas concedidas e os investimentos realizados no período 1999-2009.
Do total de alunos formados em nível superior, 1.960 foram absorvidos pelas empre-
sas do setor de petróleo e gás natural, atingindo um índice de empregabilidade de
79%. Cabe observar que nesse índice não está considerado o sequenciamento aca-
dêmico de ex-bolsistas, o que representa, também, um grande ganho para as nossas
instituições de ensino e pesquisa.
Conforme pode ser observado na Tabela 1, em 2005 e 2008 não houve concessão de
novas bolsas, tendo os orçamentos desses exercícios garantido a continuidade das
bolsas vigentes.
Em conformidade com as normas vigentes, o PRH é avaliado anualmente por meio de
reuniões dos coordenadores e professores visitantes de todos os programas, com a
participação da ANP, e da Reunião Anual de Avaliação, quando são apresentados pe-
los bolsistas, em forma oral ou em pôsteres, os trabalhos que estão sendo desenvolvi-
dos. Os trabalhos são avaliados por especialistas da ANP e de outras entidades do se-
tor.
O XI Encontro de Coordenadores e Pesquisadores Visitantes do Programa, realizado
em 2009, contou com a participação dos coordenadores e professores visitantes de
todos os programas e de técnicos da ANP, convidados do MCT e profissionais do se-
tor. A Reunião Anual de Avaliação dos trabalhos desenvolvidos pelos bolsistas foi rea-
lizada durante o 5º PDPETRO - Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento
em Petróleo e Gás, evento que congrega a comunidade acadêmica e industrial e que
tem como objetivo promover a troca de experiências e difundir a pesquisa científica e
tecnológica voltada para o desenvolvimento do setor do petróleo, gás natural e bio-
combustíveis.
Em atendimento às diretrizes do CTPETRO, deu-se continuidade ao ajuste das cotas
de bolsas atribuídas a cada uma das instituições participantes do PRH-ANP/MCT, de
forma a cumprir a determinação de que seja alocado às regiões Norte – Nordeste pelo
menos 40% dos recursos provenientes daquele Fundo Setorial.
57
Os Programas participantes do PRH foram escolhidos por editais lançados em 1999 e
2000 sendo o 1º Edital em março/1999, quando foram selecionados 16 programas; em
outubro/1999 foi lançado o 2º Edital e escolhidos 15 PRHs e o 3º Edital, lançado em
novembro/2000, selecionou 5 novos programas. Desde então, somente agora, em
2009, foi lançado o Edital 04/2009, para seleção de dez novos Programas, sendo, pelo
menos um, para cada um dos os seguintes temas:
• Pré-sal, com ênfases em aquisição, processamento e interpretação de dados
sísmicos para o pré-sal, sistema(s) petrolífero(s) do pré-sal: identificação e mapea-
mento dos elementos, modelagem e simulação dos processos, caracterização dos re-
servatórios carbonáticos do pré-sal, perfuração de poços exploratórios e de desenvol-
vimento;
• Biocombustíveis, com ênfase no biodiesel e no etanol;
• Eficiência Energética, com ênfase em novas tecnologias, sinergias entre dife-
rentes tecnologias, análise econômica e benefícios ambientais;
• Saúde Ocupacional e Segurança Operacional, com ênfase em higiene ocupa-
cional e promoção da saúde no setor de óleo e gás.
Os temas foram selecionados levando-se em conta a atual oferta de especializações
por parte dos programas participantes do PRH-ANP/MCT, as indicações do mercado e
as análises internas da Agência, sempre atenta às necessidades do setor por ela regu-
lado.
Cabe salientar ainda que a partir de 2009 foi autorizada a alocação, pela Petrobras, de
recursos provenientes da obrigação de investimentos em P&D, no montante de R$
20.900.000,00 recursos esses que permitirão a concessão de novas cotas de bolsas
no âmbito dos Programas PRH-ANP Nível Superior e Nível Técnico.
12.2 – GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DA CLÁUSULA DE INVESTIMENTOS EM P&D
A partir de 1998, a ANP incluiu nos contratos de concessão para exploração, desen-
volvimento e produção de petróleo e gás natural cláusula estabelecendo que, caso a
Participação Especial seja devida para um campo em qualquer trimestre do ano ca-
lendário, o concessionário será obrigado a realizar despesas qualificadas com Pesqui-
sa e Desenvolvimento em valor equivalente a 1% da receita bruta da produção para tal
campo.
Estabeleceu ainda que até 50% do valor dos investimentos poderão ser aplicados em
despesas qualificadas como pesquisa e desenvolvimento, executadas em instalações
próprias dos concessionários e, no mínimo, 50% dos recursos devem ser aplicados
em instituições de P&D credenciadas pela ANP para esse fim.
Nos termos do que dispõe o contrato de concessão, até o momento, estão enquadra-
dos nessa obrigatoriedade apenas os concessionários petrobras, shell e repsol,, cujas
obrigações anuais são apresentadas na Tabela 3.
Tabela 12.3 – Valores anuais das obrigações por concessionário
Acumulado 10
Concessionário 2005 2006 2007 2008 2009 Total
1998-2004
Petrobras 1.231.581.196 506.629.955 613.841.821 610.244.146 853.726.088 454.049.553 4.270.072.360
Shell 10.715.802 2.281.682 -- -- -- -- 12.997.485
Repsol -- -- 2.547.915 6.259.121 7.132.143 3.206.158 19.145.337
TOTAL 1.242.296.999 508.911.637 616.389.736 616.503.266 860.858.232 457.255.712 4.302.215.182
Fonte: SPG/ANP
10
Os dados de 2009 correspondem aos valores apurados até o 3º trimestre. Os dados referentes ao 4º
trimestre ainda não foram disponibilizados pela SPG
58
A regulamentação da cláusula de investimentos em P&D se dá pelas Resoluções e
respectivos Regulamentos Técnicos especificados a seguir:
• Resolução ANP no 33/2005 e Regulamento Técnico ANP no 5/2005 – diretrizes e cri-
térios para a aplicação dos recursos e para a fiscalização dos investimentos;
• Resolução ANP no 34/2005 e Regulamento Técnico ANP no 6/2005 – requisitos e
procedimentos para credenciamento das Instituições de P&D.
Com base no que estabelecem os citados Regulamentos, a CTC desenvolve as se-
guintes atividades:
• Concessão de Autorização Prévia;
• Fiscalização dos Investimentos realizados; e
• Credenciamento das Instituições de Pesquisa e Desenvolvimento.
12.2.1 – Autorização Prévia
De acordo com o item 8.2 do Regulamento Técnico ANP nº 5/2005, algumas modali-
dades de despesas somente podem ser admitidas como Pesquisa e Desenvolvimento,
para efeito do cumprimento da cláusula de investimentos, mediante autorização prévia
da ANP.
Para tanto, os concessionários submetem os projetos sujeitos à autorização prévia à
apreciação da Agência Nacional do Petroleo, cabendo à CTC proceder à análise téc-
nica dos mesmos e verificar a sua pertinência e enquadramento nos requisitos estabe-
lecidos no Regulamento Técnico ANP No 5/2005. No processo de análise, a CTC con-
ta com a participação de especialistas das Superintendências, Coordenadorias e Nú-
cleos da ANP.
Em 2009 foram concedidas autorizações prévias para 74 projetos, no montante total
de R$ 194.559.451,00. As tabelas 4 e 5 apresentam, por ano e por concessionário, a
evolução do número de projetos e do valor dos investimentos autorizados, respectiva-
mente.
Tabela 12.4 – Investimentos em P&D – Número de Projetos Autorizados por Concessionário
No de Projetos
Concessionário
2006 2007 2008 2009 Total
PETROBRAS 184 166 172 73 597
REPSOL - 2 - - 2
SHELL - 2 1 - 3
STATOIL - - - 1 1
Total 184 170 173 74 603
Fonte: CTC/ANP
59
Tabela 12.6 – Investimentos em P&D – Projetos Autorizados por Tipo de Despesa
Investimentos Autorizados Total Acumulado
Item
2006 2007 2008 2009 Valor % total
Gestão Tecnológi-
- 527.205 - - 527.205 0,0
ca
Recursos Humanos 157.997.388 70.725.392 11.562.485 24.031.776 264.317.042 15,5
Infra-estrutura La-
422.524.152 338.768.985 448.804.567 150.342.390 1.360.254.247 79,8
boratorial
Pessoal administra-
tivo e técnico- - 4.656.407 - 286.332 4.942.739 0,3
operacional
P&D em TIB - 2.211.430 8.563.576 3.984.468 14.718.129 0,9
P&D em Energia - 13.497.176 30.241.661 15.914.482 59.880.511 3,5
Total 580.521.540 430.386.596 499.172.289 194.559.451 1.704.639.876 100,0
Fonte: CTC/ANP
Realizado: número de alunos que concluíram os cursos com aproveitamento. Não in-
clui alunos evadidos, reprovados e demais perdas ao longo do curso.
60
Tabela 12.8 – Investimentos em P&D relativos ao PNQP/PROMINP
Desembolsos Realizados Total
Desembolsos
Nivel % s/
previstos 2007 2008 2009 Valor
previsto
Superior 76.221.986 22.082.528 34.817.563 17.851.714 74.751.806 98,1
Médio 70.986.329 5.555.055 13.475.830 17.444.239 36.475.124 51,4
Básico 70.454.515 2.624.765 15.861.707 40.574.684 59.061.156 83,8
Despesas com Ges-
11.059.950 3.061.303 3.611.047 6.396.983 13.669.333 123,6
tão
Total 228.722.780 33.323.651 67.766.147 82.267.620 183.957.418 80,4
Fonte: Secretaria Executiva do PNQP/PROMINP
61
12.2.2 – Fiscalização dos Investimentos Realizados
62
O processo de credenciamento está definido no Regulamento Técnico nº 06/2005, a-
provado pela Resolução ANP nº34/2005, e representa o reconhecimento formal, por
parte da Agência de que a instituição possui competência técnica para atuar em áreas
de relevante interesse para o setor de petróleo e seus derivados, gás natural, meio
ambiente, energia e na formação de recursos humanos, assim como possui infra es-
trutura e condições operacionais adequadas para a execução das atividades de P&D
credenciadas.
A Resolução nº 33/2005 e seu Regulamento Técnico, que define as normas referentes
à realização dos investimentos em P&D, também estabelece, em seu artigo 4º, que,
em caráter temporário e até que a ANP tenha um conjunto de Instituições Credencia-
das, o concessionário poderá realizar despesas com Pesquisa e Desenvolvimento nas
instituições que tenham recebido recursos financeiros do Plano Nacional de Ciência e
Tecnologia do Setor de Petróleo e Gás - CT-PETRO, instituído no âmbito do Ministério
da Ciência e Tecnologia.
Esse mecanismo permitiu que os investimentos continuassem a ser realizados nor-
malmente, enquanto a ANP criava as condições internas para implantar efetivamente
o processo de credenciamento.
Em cumprimento ao Regulamento Técnico ANP no 6/2005, a CTC iniciou, em 28 de
janeiro de 2008, o processo de credenciamento após a conclusão e adequação de sis-
tema informatizado, que possibilitou às Instituições fornecerem, on-line, parte das in-
formações necessárias para análise e concessão do credenciamento.
Desde então, 112 instituições protocolaram suas solicitações de credenciamento junto
à ANP, sendo que, desse total, 40 solicitações foram protocoladas em 2009.
Dentre essas solicitações, 45 são de instituições que nunca receberam recursos do
fundo CTPETRO (instituições entrantes), estando, portanto, fora do critério temporário
estabelecido pelo artigo 4º da Resolução ANP nº 33/2005, ou seja, são instituições
que necessitam do credenciamento para se habilitarem ao recebimento de recursos o-
riundos da Cláusula de P&D.
Na avaliação dos pedidos de credenciamento, o critério inicial considerado pela equipe
técnica foi a data de protocolo na Agência, observado até meados do segundo semes-
tre de 2008 quando, então, foi substituído pelo critério de priorização das instituições
entrantes.
Com base nesse critério, o número de instituições entrantes credenciadas passou de
apenas 3 em 2008 para 19 até o final 2009, em um total de 25 instituições credencia-
das nesse último ano. Ressalva-se que, entre as instituições entrantes que solicitaram
credenciamento, 11 foram classificadas como não-enquadradas nos critérios estabele-
cidos pelo Regulamento Técnico ANP no 06/2005.
O resultado consolidado do processo de credenciamento das instituições de P&D, em
2008 e 2009, considerando a distribuição regional das solicitações e dos credencia-
mentos realizados, está apresentado na figura x, abaixo.
63
Gráfico 12.1 – Distribuição regional das solicitações e credenciamentos de instituições
Nº Total de Instituições Solicitantes de Credenciamento
Nº Total de Instituições Credenciadas
59
Nº de Instituições Solicitantes Entrantes
Nº de Instituições Entrantes Credenciadas
33
26 26
14 14
10
5 7 6
4 3 2 0 0 0
Dessa forma, no final de 2009 foi dado início à revisão do atual regulamento, de forma
a conferir maior agilidade ao processo, tornando-o mais adequado, tanto à realidade
da CTC/ANP, quanto à realidade do setor de C&T nacional, sob o ponto de vista ope-
racional, tendo em vista, inclusive, os sistemas de avaliação e credenciamento já ado-
tados pelo MCT e pelo MEC.
12.3 – APOIO TÉCNICO AO CT-PETRO/MCT
64
13 – MEIO AMBIENTE
A Portaria MMA n.o 336, de 22 de setembro de 2009, instituiu grupo de trabalho com o
objetivo de elaborar o primeiro inventário nacional de emissões para veículos pesados,
leves e motociclos. O GT é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e inclui a
ANP em sua composição. Técnicos da Superintendência de Biocombustíveis de Qua-
lidade de produtos e da Coordenadoria de Meio Ambiente representam a ANP nesse
GT.
O inventário de emissões em questão deverá totalizar as emissões de fontes móveis,
modal rodoviário, para o Brasil e para as regiões metropolitanas de São Paulo, Porto
Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Fortaleza, Belém e
do Distrito Federal. Os dados sobre o consumo/venda de combustíveis em nível de
desagregação por estados da Federação e por municípios das regiões metropolitanas
aqui citados configuram informações básicas para o cálculo das emissões.
65
13.3 – PARTICIPAÇÃO NOS PROJETOS DE MEIO AMBIENTE DO PROMINP
66
13.5 – PARTICIPAÇÃO NO CONSELHO DE GEODIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
Buscando definir melhor a missão e a visão da ANP com relação às suas atribuições
ambientais, a CMA elaborou um diagnóstico sobre a atuação ambiental da Agência. O
trabalho incorporou o levantamento das informações ambientais coletadas no Regi-
mento Interno e Legislação da ANP e uma série de entrevistas realizadas junto às á-
reas com atividades que possuem interface objetiva com os aspectos de meio ambien-
te da indústria de petróleo, gás natural e biocombustíveis.
Dentre Superintendências e Coordenadorias, dez áreas da ANP foram entrevistadas, a
saber: SDT, SDB, SEP, SDP, CSO, SRP, SCM, SAB, SBQ e SFI. Os resultados deste
trabalho foram apresentados às áreas participantes e assessores dos Diretores e, pos-
teriormente foi realizada uma exposição de assunto para a Diretoria Colegiada. O Di-
agnóstico faz parte do trabalho de construção do planejamento estratégico de meio
ambiente para a ANP.
Com base nos resultados do diagnóstico da atuação ambiental da Agência, a CMA ini-
ciou a elaboração do Planejamento Estratégico Ambiental da ANP. Nesta primeira e-
tapa, a CMA identificou e desdobrou em iniciativas 12 objetivos estratégicos, divididos
em objetivos de caráter estruturante e de caráter técnico funcional.
Como apoio ao planejamento estratégico, a CMA também iniciou a elaboração de um
termo de referência para a contratação de um estudo para a revisão do modelo de a-
tuação da ambiental da Agência. Esse estudo incorpora a definição de ferramentas
que possibilitem à CMA a proposição da missão, visão, política, diretrizes e atribuições
ambientais da Agência. Entende-se que, com a melhor definição desses parâmetros, a
ANP terá uma atuação ambiental mais efetiva e poderá dar maior contribuição ao setor
de petróleo, gás natural e biocombustíveis e à sociedade em geral.
67
13.7.2 – Implementação do Sistema de Informações de Incidentes e Licenciamento
Ambiental e criação do Banco de Dados Ambientais da ANP
Tendo em vista os trabalhos prévios para a realização das rodadas de licitação de blo-
cos com risco exploratório, a CMA participou do Grupo de Trabalho responsável por
efetuar a revisão do conteúdo do edital das Rodadas de Licitação de Blocos e do res-
pectivo Contrato de Concessão.
A Coordenadoria priorizou a sua participação na avaliação dos aspectos e cláusulas
ambientais constantes nestes documentos. Além de proporcionar a oportunidade de
coordenar juntamente com a Superintendência de Promoção de Licitações (SPL) a in-
clusão dos cuidados com os aspectos ambientais no Edital e no Contrato de Conces-
68
são,a ação resulta no pleno atendimento à exigência legal de cuidados com a preser-
vação ambiental, por parte da ANP.
A CMA atuou nos trabalhos que viabilizaram a análise ambiental das áreas em estudo
para oferta na décima primeira rodada de licitações. Coube à coordenadoria:
• Interlocução com os órgãos de meio ambiente federal e estaduais, com vistas à
emissão dos pareceres ambientais sobre as áreas estudadas para oferta na 11ª Ro-
dada de Licitações. Os pareceres ambientais são determinantes para a definição das
áreas e as circunstâncias em que poderão ser ofertadas nas rodadas de licitação;
• Avaliação conjunta com a SDB, dos pareceres técnicos emitidos pelo GTPEG,
OEMAs e Secretarias de Meio Ambiente estaduais, referentes a restrições e condicio-
nantes ambientais para os blocos a serem ofertados na rodada;
Preparação, em conjunto com a SDB, da “Manifestação conjunta ANP e Ibama sobre a
oferta de blocos”, conforme previsto na Resolução CNPE nº 8 /2003.
13.9 – APOIO À CTC
70
A participação da CMA se deu por meio da observação da emissão da licença ambien-
tal pelos órgãos competentes (IBAMA – no caso do Pecém/CE e INEA para o caso da
Baía de Guanabara), bem como realizando uma análise sobre os condicionantes de
cada licença emitida.
A CMA realizou vistorias conjuntas com a SCM, CSO e SRP nos terminais, participou
da elaboração dos pareceres técnicos e avaliou as informações encaminhadas pela
Petrobras referentes aos aspectos de meio ambiente dos projetos de construção de
ambos os terminais flexíveis de GNL. Os referidos terminais já se encontram em ope-
ração desde a emissão de suas autorizações finais, AO nº 282 de 02/06/2009 para
Pecém, e AO nº 487 de 19/10/2009 para Baía de Guanabara.
Desde o ano de 2008, a equipe da CMA, passou a realizar análises de mérito dos pro-
cessos de licenciamento ambiental de empreendimentos de E&P, em função de solici-
tação de prorrogação e suspensão temporária de contratos de concessão, a partir de
solicitações da SEP e da SEC.
Coube à CMA avaliar os impactos de eventuais atrasos em processos de licenciamen-
to ambiental, nos compromissos existentes nos contratos de concessão de áreas de
exploração e produção.
Em 2009, a CMA analisou processos referentes aos blocos exploratórios BT-POT-10,
BCAM-40, BM-C-33, BM-SEAL-9, BM-ES-29, BT-POT-35, BM-ES-30, BM-C-26, BM-
C-27, BM-C-31, BM-ES-31, BM-PAMA-3, BM-CE-1, BM-CE-2, BM-BAR-1 e BM-C-27.
Essa atividade permite à ANP conhecer o andamento dos processos de licenciamento
ambiental, pelo análise dos documentos existentes nos processos e em contatos man-
tidos com os órgãos ambientais responsáveis pelo licenciamento. Dessa forma, a ANP
pode melhor avaliar a pertinência da solicitação de prorrogação dos períodos explora-
tórios, solicitada pelos empreendedores.
71
14 – REFINO E PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
A SRP tem como uma de suas atribuições, de acordo com a Lei n.º 9478, de 6 de a-
gosto de 1997, artigo 8º, inciso VII, fiscalizar diretamente, ou mediante convênios com
órgãos dos Estados e do Distrito Federal, as atividades integrantes da indústria do pe-
tróleo, do gás natural e dos biocombustíveis, bem como aplicar as sanções administra-
tivas e pecuniárias previstas em lei, regulamento ou contrato.
No ano de 2009, a SRP realizou 46 ações de fiscalização, direcionadas aos processos
de autorização de novas instalações, aos acompanhamentos da Segurança Operacio-
nal por meio do programa de Operação Segura, às novas instalações produtoras de
biodiesel, e vistorias para o projeto de atualização dos ativos industriais e investigação
de incidentes.
30 25
18 19
20
10 2007
10 6
3 4 3 4 2008
0 0 0 0 1 0 0 1
0 2009
Verificação de Termo de
Fiscalização em Plantas de
Outorga de Autorização
Investigação de Incidente
TOTAL
Operação Segura
Atualização de Ativos
Biodiesel e Outras Ações
Compromisso
Fonte: SRP/ANP
73
pelos agentes econômicos, visando evitar a reincidência de incidentes de natureza
semelhante.
14.3 – AUTORIZAÇÕES DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS PRODUTORAS DE COMBUSTÍVEIS
Construção e Operação de
Produção de Combustíveis por
TOTAL
Construção de Planta Solventes
Produção de Solventes
Comercialização de Biodiesel
Declaração de Utilidade Pública
Gás Natural (+ ampliações de
2009
Plantas de Biodiesel
Centrais Petroquímicas
capacidade)
Fonte: SRP/ANP
74
15 – COMERCIALIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE PETRÓLEO, SEUS DERIVADOS E GÁS
NATURAL
Por fim, vale mencionar que, no conjunto de instalações autorizadas ao longo de 2009,
destacam-se as abaixo identificadas:
9 Autorizações de Operação da expansão dos sistemas de armazenamento e
movimentação de Biodiesel, em virtude da obrigatoriedade de adição de 5% de biodie-
sel em diesel, conforme estabelecido pela Resolução CNPE nº 6, de 16/09/2009;
9 Autorização de Operação dos Terminais Flexíveis de GNL, marcadas pelo seu
pioneirismo e relevância na garantia de abastecimento do energético;
9 Autorizações atinentes ao segmento de distribuição de GNC;
9 Autorização de Construção e Operação de instalações de transporte de gás na-
tural (por exemplo: gasodutos, estações de compressão, pontos de entrega, dentre ou-
tros) integrantes do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e Plano de Antecipa-
ção da Produção de Gás (Plangás) para a região Sudeste do país, permitindo uma ex-
75
pansão potencial de capacidade de transporte em torno de 96,4 milhões m3/dia, com
potencial impacto em toda a rede, após a interligação do Projeto Gasene11 com a ma-
lha nordeste;
9 Autorização de Operação do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, projeto que viabi-
lizará o atendimento do mercado termelétrico e não-termelétrico do Estado do Amazo-
nas; e
9 Continuidade no processo de regularização de instalações da Petrobras e da
Transpetro, necessárias para movimentação de petróleo e derivados (dutos e termi-
nais) e enquadradas nos preceitos do Artigo 57 da Lei n.º 9.478/97, com base nos
termos de compromisso firmados com ambas as empresas.
15.2 – INSPEÇÕES TÉCNICAS REALIZADAS
Configurando-se como uma das atividades mais importantes da ANP, as ações relati-
vas às inspeções técnicas realizadas nas instalações de transporte de petróleo, seus
derivados e gás natural podem ser classificadas como: (i) vistorias técnicas para ou-
torga de autorização de operação; (ii) vistorias relacionadas com a segurança opera-
cional (de cunho preventivo); (iii) inspeções relacionadas com a fiscalização de inci-
dentes; (iv) vistorias em embarcações utilizadas no transporte de petróleo, seus deri-
vados e gás natural. Deve-se ressaltar que as atividades concernentes ao item (iv) são
feitas pelo Departamento de Portos e Costas (DPC) da Marinha do Brasil, mediante
convênio firmado entre as partes, que deve ser mantido, uma vez a ANP não possuir
infraestrutura e pessoal especializado para a realização de tal atividade.
Considerando tais preceitos, em 2009 foram efetuadas 2.226 ações de fiscalização,
valor 14,1% superior ao montante de inspeções efetuadas no ano anterior, o que de-
monstra a forte preocupação da ANP na manutenção da segurança operacional das
instalações de transporte de petróleo, seus derivados e gás natural.
15.3 – ATIVIDADES QUE VISAM À PROMOÇÃO DO SADIO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA
DO PETRÓLEO, SEUS DERIVADOS E GÁS NATURAL
11
O Gasoduto de Interligação Sudeste-Nordeste (GASENE) foi concebido em três trechos, a saber: Cacimbas-Catu,
Cacimbas-Vitória e Cabiúnas-Vitória, tendo como objetivo precípuo a interligação das malhas de gasodutos do Sudeste
com as do Nordeste, permitindo a transferência de gás natural entre as duas malhas, bem como a inserção nas duas
malhas do gás produzido nos campos de produção do estado do Espírito Santo.
76
sugestões acordadas pelos principais órgãos e entidades representativos do setor do
gás natural. Ressalta-se, contudo, que o grande período de tempo já decorrido após a
promulgação da lei sem que o decreto presidencial tenha sido expedido, de maneira a
regulamentar as matérias que exigem maior detalhamento, gera insegurança jurídica
para os agentes da indústria, principalmente levando em consideração o alto grau de
dinamismo da indústria do gás natural.
15.3.2 – Concurso Público de Alocação de Capacidade – CPAC
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) foi criado pela lei 10.848, de
2004, com a função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a
segurança do suprimento eletroenergético em todo o território nacional. Deve-se
ressaltar que a participação da ANP nas reuniões do CMSE deve-se à interface
existente entre a geração térmica a gás e as atribuições desta área técnica,
notadamente no que tange à regulação do transporte de gás natural.
15.3.8 – Elaboração do Boletim Mensal do Gás Natural
78
15.3.9 – Atualização e Adequação do Centro de Monitoramento da Movimentação de
Gás Natural
Além das atividades antes citadas, ações com outras unidades organizacionais da
ANP são igualmente importantes, uma vez que há forte sinergia entre as atribuições
de diversas superintendências no que tange à regulação da atividade de comercializa-
ção e movimentação de petróleo, seus derivados e gás natural. Nesse sentido, em
2009, destacam-se as seguintes atividades nesse âmbito: (a) a SCM/ANP subsidiou a
SRP/ANP na revisão da Portaria ANP nº 28/1999 referente à construção, modificação,
ampliação de capacidade e operação de refinarias de petróleo e de unidade de
processamento de gás natural; (b) a SCM subsidiou a CSO no processo de revisão da
Portaria ANP nº 003/2003, que estabelece o procedimento para comunicação de
incidentes a ser adotado pelos concessionários e empresas autorizadas pela ANP a
exercer as atividades da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis,
bem como distribuição e revenda, participação essa que se limitou ao
encaminhamento para consulta/audiência pública da referida resolução; e (c) a
SCM/ANP subisidiou o NFP/SDP/ANP no processo de revisão da Portaria Conjunta
ANP/INMETRO nº 1/2000 e do do Regulamento Técnico de Medição (RTM), que, em
função das propostas de alterações realizadas pelos regulados durante a consulta
pública realizada em 2008, estão sendo delimitados novos itens (módulos, capítulos e
seções) da estrutura do RTM, de modo a diferenciar as especificidades da medição e
da calibração em função do tipo de fluido, condição operacional e tipo de instalação.
79
16 – ABASTECIMENTO
80
O ano de 2009 foi marcado pelos efeitos da crise que afetou a economia mundial. A
previsão do Banco Central para o crescimento da economia brasileira é de 0,2% para
o ano. Por seu turno, o mercado de combustíveis registrou, no período de janeiro a
dezembro, variação no volume agregado de vendas, de 2,76%, frente ao mesmo perí-
odo do ano anterior. O crescimento pouco expressivo foi refreado pela queda das ven-
das de óleo diesel, mais sensíveis às oscilações da atividade econômica.
Apesar disso, os biocombustíveis voltaram a apresentar forte crescimento de vendas.
No que se refere ao etanol hidratado, a variação atingiu 24,32% no ano. Devido às ca-
racterísticas diferenciadas do etanol, em especial a sazonalidade e a logística, foi ne-
cessário o acompanhamento criterioso do mercado durante todo o ano, com a realiza-
ção de Salas de Monitoramento do Abastecimento.
16.2 – BIODIESEL
81
Também em atendimento ao Acordo citado, foi regulado fornecimento de óleo diesel
S50 para as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza e Recife e para frotas cativas
de ônibus urbanos de diversas cidades, conforme um cronograma definido.
16.4 – GARANTIA DO PERCENTUAL DE MISTURA DE DIESEL E BIODIESEL
16.6 – SOLVENTES
Das discussões promovidas com o setor surgiram demandas que levaram à elabora-
ção, junto com o setor de regulamentação, de uma nova resolução, que trata do ca-
dastramento do consumidor industrial de solventes, e alteração na Resolução ANP nº
24/06 que inclui a definição de revenda de solventes. O monitoramento dos dados de
movimentação de solventes dos distribuidores, enviados eletronicamente por meio do
módulo de Sistema de Informações de Movimentações de Produtos (i-SIMP), vem a-
presentando confiabilidade e precisão, permitindo ao setor a elaboração de análises
confiáveis.
16.7 – ASFALTOS
16.8 – AUTORIZAÇÕES
Quanto às autorizações concedidas aos agentes que integram os diversos setores que
compõem o abastecimento nacional de combustíveis, e em vista da necessidade cons-
tante de tornar esse mercado mais saudável e eficiente, a ANP praticou, em 2009, os
seguintes atos administrativos, conforme a tabela a seguir.
82
A tabela abaixo apresenta a evolução dos atos praticados pela Superintendência de
Abastecimento.
Tabela 16.2 – Evolução dos atos praticados pela SAB, por tipo
Variação
Ato Administrativo 2006 2007 2008 2009
2009/2008
Licença de Importação 35.936 43.058 49.741 43.235 -13,08
Registro de Exportação - RE 10.152 11.532 8.317 4.451 -46,48
Autorização para Distribuição de Combus-
12 7 15 21 40
tíveis
Revogação para Distribuição de Combus-
29 17 37 36 -2,7
tíveis
Autorização para Distribuição de GLP 1 1 0 1 --
Autorização para Distribuição de Asfaltos 1 3 5 4 -20
Revogação para Distribuição de Asfalto 0 0 0 3 --
Autorização para Distribuição de Solventes 4 11 10 4 -60
Revogação para Distribuição de Solventes 2 18 10 4 -60
Autorização pata TRR 15 150 74 71 -4,05
Revogação para TRR 20 125 17 39 129,41
Autorização para Revenda de Combustí-
2.479 2.353 3.345 2.524 -24,54
vel
Revogação para Revenda de Combustível 3.487 1.364 1.249 1.527 22,26
Autorização para Revenda de GLP 5.029 8.214 7.057 6.183 -12,38
Revogação para Revenda de GLP 19 22 188 427 127,13
Importação e Exportação de Combustíveis
16 15 27 31 14,81
e Solventes
Revogação para Importadores de Solvente 0 0 0 1 --
Importação de Lubrificantes 13 10 18 10 -44,44
Rerrefino de Lubrificantes 0 2 1 0 -100
Produção de Lubrificantes 12 12 21 7 -66,67
Revogação para Produtores de Lubrifican-
0 0 0 2 --
tes
Coleta de Lubrificantes 3 0 2 1 -50
Total 57.230 66.914 70.134 58.578 -16,48
Fonte: SAB/ANP
83
17 – QUALIDADE DE PRODUTOS E BIOCOMBUSTÍVEIS
17.1 – REGULAMENTAÇÃO
O PMQC foi criado em 1999 e tem como principais objetivos a geração dos
indicadores gerais da qualidade dos combustíveis (gasolina, óleo diesel B e etanol
combustível) comercializados no País e a identificação de eventuais focos de não-
conformidade para orientar e aperfeiçoar a atuação da SFI. Além disso, o PMQC
também visa à disseminação da cultura quanto à qualidade dos combustíveis, bem
como formação de mão-de-obra especializada.
Em razão das dimensões continentais do País, da impossibilidade logística de avaliar
a qualidade dos combustíveis num único laboratório e da existência de um número
expressivo de laboratórios em universidades e centros de pesquisas, a ANP contrata a
prestação de serviços técnicos para coleta e análise de combustíveis em instituições e
centros de pesquisas.
Nesse ano de 2009, o PMQC contou com a participação de 22 instituições, que, em
conjunto com Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas – CPT, realizaram o
monitoramento em todo o território nacional e analisaram um total de 183.819
amostras.
A tabela abaixo mostra o percentual de conformidade identificado ao longo dos
últimos anos.
O resultado da tabela anterior mostra que o índice de conformidade obtido em 2008 foi
mantido em 2009. Esse comportamento indica que os índices de conformidade podem
ter alcançado a estabilidade, de modo que apenas pequenas variações deverão ser
observadas.
No ano de 2009 procedimentos com intuito de melhorar a gestão do programa foram
mantidos e aprimorados, dentre eles pode-se listar:
I- trabalho de especificação e desenvolvimento de um novo sistema
informatizado para substituição do atual sistema de gerenciamento de dados do
PMQC;
II- elaboração de documentos de gestão para implantação do Sistema de Gestão
da Qualidade na coordenação do PMQC;
12
Monitoramento realizado no período de setembro a dezembro.
86
III- realização de visitas técnicas em conjunto com o CPT, visando tanto a
avaliação da capacidade técnica, infraestrutura e administrativa das instituições
contratadas quanto a identificação de outras instituições com capacidade técnica para
serem convidadas a participar dos processos licitatórios. IV - elaboração de novo
termo de referência para contratação dos serviços relativos aos programas de
monitoramento;
V- revisão do Manual de Procedimentos do PMQC;
VI - coordenação e execução de dois de programas de comparações
interlaboratoriais, realizados com objetivo de verificar o desempenho dos laboratórios
integrantes do PMQC;
VII - realização de dois fóruns do PMQC, visando aumentar a interação entre os
coordenadores dos laboratórios integrantes do PMQC.
VIII - elaboração de limites de tolerância para amostras de fiscalização considerando a
variabilidade dos resultados dos ensaios.
Tendo em vista que a coleta mensal das amostras de lubrificantes é realizada de for-
ma aleatória e na maioria dos casos contempla produtos diferentes, não se pode afir-
mar que as variações verificadas refletem, necessariamente, uma tendência no au-
mento (aproximadamente 3%) de não - conformidade no mercado.
Nos últimos anos foram adotados procedimentos com intuito de melhorar a gestão do
programa, dentre eles pode-se listar:
I- implementação da emissão e divulgação mensal do boletim da qualidade de
lubrificantes, por meio do sítio da ANP;
II - realização de reuniões para orientações quanto às não-conformidades obser-
vadas e ações necessárias para adequação. Foram realizadas em 2009, 40 reuniões
com os agentes econômicos;
III - realização de reuniões para orientações quanto ao atendimento à legislação,
em 2009, foram 10 reuniões com agentes econômicos para esclarecimento de dúvidas
referentes à regulamentação;
IV - desenvolvimento de novo fluxo de registro geral de produtos, visando tornar
operacional o processo de registro e permitir a consulta dos dados pelo público exter-
no.
Em conjunto com o Núcleo de Informática (NIN), foi desenvolvido Projeto de Melhoria
dos Fluxos de Lubrificantes e implantação do Sistema de Registro Geral de Produtos
(RGP), que possibilitou o controle e acompanhamento das solicitações de registro de
produtos até a publicação no Diário Oficial da União, permitindo acesso pela internet
aos solicitantes para o acompanhamento da tramitação do processo de solicitação e,
87
aos consumidores, na aquisição de produtos para verificar a existência de registro na
ANP.
Em 2009, foram analisados 5995 processos de registro de óleos e graxas lubrificantes,
sendo que 3517 deles foram deferidos.
89
18 – FISCALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO
Uma das principais atribuições da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bio-
combustíveis é fiscalizar a distribuição e revenda de produtos derivados do petróleo.
No cumprimento de sua competência legal, a Diretoria da ANP criou, em 2005, a Su-
perintendência de Fiscalização do Abastecimento (SFI), com o encargo de fiscalizar,
em todo o território nacional, aproximadamente, cerca de 120.000 agentes econômi-
cos. Essa fiscalização é realizada diretamente por servidores do ativo permanente que
possuem esta atribuição ou, indiretamente, por meio de Convênios de Cooperação
Técnica e Operacional com órgãos públicos como Secretarias de Fazenda, Corpos de
Bombeiros, Polícia Federal, Ministério Público etc.
A SFI também é responsável por aplicar sanções administrativas e pecuniárias previs-
tas em lei, regulamento ou contrato.
Conforme dados constantes no Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento
do Governo Federal – SIGPLAN, no ano de 2009 foram realizados 28.382 ações de
fiscalização e atingidos 112,73% da meta estipulada de 25.176 ações/ano.
Para ultrapassar a meta estabelecida, contou-se com a efetiva participação de 103
servidores agentes de fiscalização, que têm a atribuição de fiscalizar os agentes eco-
nômicos regulados pela ANP.
Para o ano de 2009, foram estabelecidas metas internas, com o objetivo de alcançar
eficácia e eficiência nas ações de fiscalização.
Para isso reforçaram-se os setores de planejamento nas regionais da Superintendên-
cia de Fiscalização do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Brasília, para uma maior a-
brangência de fiscalização no território nacional.
Com isto, melhorou a qualidade das ações de fiscalização e consegui-se uma maior
efetividade dos resultados alcançados nas operações executadas.
A continuidade do programa de padronização de rotina, feito com a elaboração de
Manuais de Procedimentos de diversos segmentos do mercado regulado, resultou em
uma expressiva melhora dos trabalhos executados em campo pelos servidores da
ANP. Este ano, acrescentou-se a essa literatura, o “Manual de Procedimentos de Fis-
calização em Transportador Revendedor Retalhista.”A superintendência trabalha na
elaboração de novos manuais de procedimentos internos para os segmentos de Lubri-
ficantes e GLP.
A meta anual de 25.000 ações de fiscalização foi distribuída entre os principais seg-
mentos da cadeia do downstream - produção, distribuição e revenda, com base em
análise histórica, condições e necessidades dos mercados. Devido ao grande número
de solicitações do poder judiciário e dados originados do Programa de Monitoramento
de Qualidade, esforços foram concentrados em segmentos considerados prioritários.
Registrou-se sensível aumento percentual no número de ações de fiscalização em
posto revendedor de combustível (aumento de 45,68%), posto revendedor de GLP
(aumento de 116,61%), distribuidor de GLP (aumento de 55,23%), produtores de bio-
diesel (aumento de 76,27%) e nas usinas de álcool (aumento de 139,74%).
90
Tabela 18.1 – Ações de Fiscalização por Tipo de Agente de Mercado
Tipo de Agente 2008 2009
Posto Revendedor de Combustível 14.005 20.401
Distribuidor de Combustíveis 1.392 1.230
Transportador Revendedor Retalhista 643 363
Produtores e Distribuidores de Solventes 84 21
Posto Revendedor ee Gás Liquefeito 2.330 5.047
Distribuidor ee Gás Liquefeito 306 475
Produtor de Lubrificantes 162 117
Produtor de Biodiesel 59 104
Usina de Etanol 78 187
Outros 604 437
Total 19.663 28.382
Fonte: SFI – Sistema Integrado de Gestão da Informação - SIGI-WEB
91
Tabela 18.4 – Distribuição Regional das Ações de Fiscalização em 2009
Regiões 2008 2009
Região Norte 1.444 2.485
Região Sul 1.758 2.191
Região Centro Oeste 2.392 4.821
Região Nordeste 4.688 6.426
Região Sudeste 9.381 12.445
Fonte: SFI – Sistema Integrado de Gestão da Informação - SIGI-WEB
92
Tabela 18.5 – Número de Municípios Fiscalizados por Estado
UF Nº de Municípios Municípios Fiscalizados13
AC 22 6
AL 102 38
AM 62 7
AP 16 3
BA 417 196
CE 184 71
ES 78 35
GO 246 160
MA 217 38
MG 853 105
MS 78 19
MT 141 43
PA 143 64
PB 223 35
PE 185 87
PI 223 50
PR 399 81
RJ 92 79
RN 167 24
RO 52 11
RR 15 1
RS 496 43
SC 293 46
SE 75 24
SP 645 296
TO 139 59
Fonte: SFI – Sistema Integrado de Gestão da Informação – SIGI-WEB
13
Considera-se fiscalizado o Município que tenha acima de uma Ação de Fiscalização. O Distrito Federal
foi excluído porque somente possui um município.
93
Tabela 18.7 – Destinação de Produtos Apreendidos
Gasolina “C”
Destinação Gasolina “C” Etanol Diesel Total em Litros
Aditivada
Doação 31.246 6.699 11.916 0 49.861
Reprocessamento 197.500 75.883 115.320 455.298 844.001
Rompimento de La-
37.292 7.826 17.889 4.650 67.657
cre
Descarte/Queima 70.351 448 11.808 17.910 100.517
Desinterditado 118.041 67.638 809.207 113.820 1.108.706
TOTAL (l) 454.430 158.494 966.140 591.678 2.170.742
Fonte: SFI – Sistema Integrado de Gestão da Informação - SIGI-WEB
Este ano, a ANP realizou ações enfáticas para coibir o comércio clandestino de GLP.
Além disso, com o término do prazo de recadastramento junto à ANP dos agentes que
comercializam GLP, as ações da fiscalização resultaram em muitas apreensões de bo-
tijões, até a regularização do agente econômico. A evolução dos trimestres foi apre-
sentada abaixo
:
Tabela 18.8 – Botijões Apreendidos
2008 2009
1º Trimestre 2.522 18.827
2º Trimestre 16.606 27.496
3º Trimestre 7.620 22.928
4º Trimestre 9.294 32.135
Total 36.042 101.386
Fonte: SFI – Sistema Integrado de Gestão da Informação - SIGI-WEB
18.4 – CONVÊNIOS
95
18.6 – LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO
Em termos de legislação, foram propostas para 2009 metas relacionadas a normas in-
ternas e externas.
Em relação às normas internas, o principal foco da SFI foi uma nova Resolução que
substitua a Portaria DNC nº 26/1992, que trata do Livro de Movimentação de Combus-
tíveis - LMC. A minuta dessa nova Resolução está em fase final, inclusive com a ela-
boração de um sistema eletrônico para a escrituração do Documento de Estocagem e
Comercialização de Combustíveis - DECC, que substituirá o LMC. Além desta, a SFI
está trabalhando na revisão de Portaria ANP n. 116/2000.
Com relação às normas externas, a SFI trabalhou em torno de uma proposta de alte-
ração da Lei de Penalidades – Lei n. 9847/1999. A revisão dessa lei de 1999 dará
mais flexibilidade aos trabalhos da SFI, pois atualizará procedimentos e permiti-
ra adequação a uma realidade mais atual do mercado. Além disto, a penaliza-
ção refletirá uma dinâmica mais condizente com a legislação hoje em vigor.
118.037
118.719
101.707
120.000
108.572
100.000
105.871
102.975
68.091
60.898
90.074
58.819
80.000
51.922
60.000
57.101
52.564
51.612
40.000
46.972
15.062
11.877
11.633
10.990
10.147
8.334
7.207
4.950
20.000
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: CRC/ANP
96
Como registrado em anos anteriores, os agentes econômicos foram o tipo de público
que mais entrou em contato com a ANP em 2009, com 58% do total de manifestações,
seguidos pelos consumidores, com 32%.
Em 2009, 85% dos contatos foram solicitações de informações sobre andamento de
processos, análise de documentação, dúvidas sobre legislação da Agência e pedidos
de dados para pesquisas. As denúncias somaram 14% do total das manifestações.
Dentre as denúncias cadastradas, o CRC recebe, também, denúncias relativas a as-
suntos não inseridos na esfera de atribuições da ANP. Tais casos são enviados por
meio de ofício e email para as respectivas entidades responsáveis e totalizaram, em
2009, 1.425 correspondências; sendo 1.111 encaminhamentos de denúncia via meio
eletrônico e 314 ofícios. Essas correspondências foram expedidas para os INMETROs
estaduais e para as Secretarias de Estado de Fazenda, versando, normalmente, sobre
aferição de bombas e irregularidades fiscais.
Com o objetivo de dar celeridade ao processo de encaminhamento de denúncias, o
CRC, desde 2008, adotou o correio eletrônico como principal canal de expedição. Em
2009, 78% das denúncias encaminhadas seguiram por e-mail.
Como resultado do encaminhamento à Superintendência de Fiscalização do Abaste-
cimento das denúncias recebidas pelo CRC via sistema foram realizados 944 ativos
com denunciantes identificados para o repasse das ações de fiscalização efetuadas.
Foi possível perceber, também, a existência de mais de 700 denúncias com informa-
ções consideradas insuficientes após análise da SFI, o que poderia ensejar, no futuro,
campanhas de esclarecimento aos consumidores de quais informações são relevantes
para a Agência no momento do registro da denúncia.
Em parceria com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito
de Petróleo – Sindigás, a ANP apoiou a campanha “Revenda Legal” que visou comba-
ter os revendedores clandestinos de Gás LP no Rio de Janeiro. A iniciativa contou com
peças distribuídas nos pontos de vendas legalizados, para ajudar o consumidor a iden-
tificá-los e na veiculação de anúncios nas mídias jornal, rádio, ônibus, trem e metrô
com o número do 0800 da ANP para denúncia. Durante a campanha foram registradas
450 denúncias sobre comércio clandestino de GLP o que representou um aumento de
1.125% em relação ao mesmo período de 2008.
Em março de 2009, houve a implantação do novo Sistema I-Simp, demandando do
Call Center da ANP um aprimoramento para dar continuidade à função de suporte aos
agentes econômicos que utilizam o sistema. A partir do mês de agosto, os Transporta-
dores Revendedores Retalhistas passaram a ter a obrigatoriedade de enviar a movi-
mentação mensal de produtos via SIMP.
No mês de novembro foi lançado o novo site da ANP e o CRC atuou, nos primeiros di-
as de funcionamento, como suporte ao público externo na navegação pela nova pági-
na, assim como canal de registro das impressões e sugestões dos usuários.
Com o objetivo de melhorar a qualidade da Central de Atendimento, foram realizadas
as seguintes ações de capacitação e treinamento para os atendentes:
• Comparecimento a diversas Audiências Públicas promovidas pela Agência;
• Curso Geologia do Petróleo para não Geólogos;
• Visita às instalações do BDEP;
97
• Treinamento sobre Conteúdo Local;
• Palestra sobre a Nova Versão do SIMP;
• Palestra sobre a inclusão dos TRRs no SIMP;
• Treinamento do sistema “SIMPRÁTICO”;
• Treinamento “Por dentro da ANP”;
• Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis;
• Programa de Recursos Humanos da ANP;
• Supervisão em Qualidade – Guia Call Center Brasil
No período, a equipe do CRC participou de 14 ações de capacitação e treinamento.
No ano de 2009 o CRC revisou todo seu banco de respostas, composto de cerca de
200 itens com as informações que são utilizadas diretamente pela Central de Atendi-
mento no atendimento telefônico e no Fale com a ANP. De acordo com a relevância,
novas respostas foram retiradas, atualizadas e inseridas para manter a qualidade da
informação fornecida pelo Centro de Relações com o Consumidor.
A consolidação do uso do sistema interativos da ANP, como SIMP e Próton, pelos o-
peradores da Central de Atendimento conseguiu reduzir em 30% o número de mani-
festações de consulta ao andamento de processos encaminhadas à Superintendência
de Abastecimento em relação ao ano de 2008, melhorando a qualidade do atendimen-
to e a satisfação dos agentes econômicos.
Com o objetivo de aumentar a interação das áreas da Agência com o CRC, o contato
da Coordenadoria de Conteúdo Local passou a ser feito pelo sistema CRM, garantindo
o controle das manifestações. Ainda, foi realizado treinamento com a equipe da Cen-
tral de Atendimento para apresentação da Coordenadoria e o esclarecimento de dúvi-
das sobre o assunto.
20 – DEFESA DA CONCORRÊNCIA
Um dos eixos principais das reformas nas indústrias de petróleo, gás natural e álcool
combustível iniciadas na metade da década de 90 foi sua orientação competitiva. A
importância dada à defesa da concorrência aumentou substancialmente, acompa-
nhando as transformações no modo tradicional de organização desses setores. A pro-
teção da concorrência é não apenas objetivo da política energética nacional (art. 1º,
IX, Lei 9.478/97), mas princípio constitucional que deve nortear toda ação estatal.
Isso porque a defesa da concorrência tem por fundamento a defesa do interesse co-
mum, não sendo um fim em si mesmo, mas um meio pelo qual se busca um resultado
mais eficiente para a sociedade como um todo. Nesse sentido, busca não a proteção
dos concorrentes individuais ou de consumidores particulares, mas a proteção do pro-
cesso competitivo nos mercados.
Na indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis, a atuação antitruste não se
resume apenas à Lei no 8.884, de 1994, e ao arcabouço institucional voltado para sua
aplicação, mas também a todas as ações do Estado relacionadas a ela. Todos os a-
gentes do poder público que tomam decisões que possam afetar as condições de con-
corrência nos mercados regulados por esta Agência devem levar em conta o princípio
concorrencial.
A ANP, em particular, tem dentre suas finalidades a proteção dos interesses dos con-
sumidores quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos. A Agência, entretanto, não
regula preços nem tampouco a quantidade ofertada. Deve atingir os objetivos legais,
quanto a estes aspectos, através da proteção do processo competitivo nos mercados.
98
Na hipótese de identificação de indícios de prática lesiva à concorrência, cumpre à
ANP comunicar o fato a Conselho Administrativo,de Defesa Econômico e Secretaria
de Direito Econômico nos termos do artigo 10 da Lei n.º 9.478, de 1997.
A garantia de concorrência é fator essencial para o sucesso dos modelos implementa-
dos, tanto nos segmentos de upstream quanto nos segmentos integrantes do downs-
tream. Nesse sentido, são de grande importância as ações desta Coordenadoria tanto
em seu aspecto preventivo (que busca evitar o surgimento de estruturas de mercado
que afetem o processo concorrencial) quanto em seu aspecto repressivo (por meio
das ações de acompanhamento e atuação junto aos demais agentes do Estado), bem
como a implementação de uma cultura de concorrência em todas as áreas da Agên-
cia.
A competência específica da ANP na defesa da ordem econômica está definida no art.
10 da Lei n.º 9.478, de 1997, que determina que a Agência, no exercício de suas atri-
buições, comunique à (SDE) e ao (CADE), ambos do Ministério da Justiça, fatos que
possam configurar infrações contra a ordem econômica, para a adoção das medidas
cabíveis no âmbito da Lei n.° 8.884, de 1994, Lei de Defesa da Concorrência.
A área de defesa da concorrência na ANP, por meio da atuação da Coordenadoria de
Defesa da Concorrência (CDC), em sua interação com os órgãos do Sistema Brasilei-
ro de Defesa da Concorrência (SBDC), abrange duas vertentes: a prevenção de práti-
cas anticompetitivas, por meio do controle das estruturas de mercado; e a repressão
de condutas anticoncorrenciais. A atuação da Agência no que tange à primeira verten-
te consiste em avaliar, quando solicitado pela SDE, o impacto das operações de fusão
e aquisição de empresas da indústria de petróleo e seus derivados, gás natural e bio-
combustíveis sobre os mercados específicos. Cabe esclarecer que essas operações
são submetidas à análise do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, composto
pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (SEAE),
pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) e pelo Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (CADE). Para cumprir tal objetivo, a CDC emite pareceres técnicos.
A Coordenadoria também elabora, sob a forma de notas técnicas, estudos acerca dos
mercados de combustíveis com a finalidade de atender solicitações da SDE. Esses es-
tudos têm por objetivo identificar indícios da ocorrência de práticas anticoncorrenciais
por parte dos agentes que atuam no abastecimento nacional de combustíveis a partir
da análise do comportamento dos preços e da estrutura de mercado. Eventualmente o
CADE faz diligências com o fito de obter informações adicionais concernentes aos
processos já instruídos pela SDE. Nesse caso, a Coordenadoria manifesta-se também
por intermédio de notas técnicas, uma vez que se refere a algum ponto específico so-
bre o qual o conselheiro do CADE não se encontrava suficientemente convencido so-
bre os elementos de prova constantes nos autos.
Em junho de 2003, a ANP firmou um acordo de intercâmbio de informações e coope-
ração técnica e operacional com a SDE. Esse acordo substituiu o celebrado com o
CADE e a SDE em 2000, que vigorou até março de 2002. O referido instrumento esta-
belece mecanismos que visam a uma maior celeridade nos procedimentos de preven-
ção e de repressão de infrações da ordem econômica no setor de petróleo, seus deri-
vados e gás natural. O último acordo expirou em junho de 2005 e a minuta de um novo
acordo a ser firmado entre as partes encontra-se em análise pelo Ministério da Justiça,
já que a perspectiva de redefinição das competências dos órgãos que compõem o
SBDC, a serem provocadas pelos Projetos de Lei n.º 3.337/04 (atual Projeto de Lei da
Câmara nº 06/09) e n.º 5.877/05, imporá a revisão dos antigos acordos e o estabele-
cimento de novos acordos de cooperação técnica também com CADE e SEAE.
Como a finalidade primordial das matérias de defesa da livre concorrência e de regu-
lação econômica consiste na repressão e na prevenção do abuso do poder econômico
nos mercados de bens e serviços, a atividade regulatória das agências setoriais e as
funções de defesa da concorrência guardam uma relação de complementaridade. Al-
guns instrumentos utilizados para a regulação econômica em um determinado merca-
99
do são também empregados para a regulação da defesa da concorrência: controle de
entrada e saída das empresas (controle estrutural que equivale à prevenção antitruste)
e controle de preços e da qualidade de bens e serviços (controle da conduta e do de-
sempenho que corresponde à forma de atuação repressiva às práticas anticompetiti-
vas).
A CDC elabora estudos acerca dos mercados de combustíveis, por meio de elabora-
ção de notas técnicas, com a finalidade de atender solicitações dos poderes Judiciário,
Legislativo e Executivo, do Ministério Público Federal, dos Ministérios Públicos Esta-
duais, dos PROCONS e de outras entidades públicas ou civis em todo o País. Esses
estudos têm por objetivo identificar indícios da ocorrência de práticas anticoncorrenci-
ais por parte dos agentes que atuam no abastecimento nacional de combustíveis a
partir da análise do comportamento dos preços e da estrutura de mercado. No caso
dos Ministérios Públicos, os estudos desenvolvidos servem para instruir processos e
inquéritos, cujos objetos estão relacionados a denúncias de condutas anticompetitivas
por parte de empresas que atuam nos mercados de combustíveis. As conclusões dos
estudos identificam a existência ou não de indícios de infrações contra a ordem eco-
nômica e norteiam as decisões a serem tomadas pelos órgãos públicos, levando em
conta as suas atribuições no que se refere à apuração de práticas anticompetitivas.
Nos casos em que há elementos para caracterizar indícios de infração contra a ordem
econômica, os estudos são também enviados à SDE e ao CADE, para a adoção das
medidas cabíveis no âmbito da Lei n.° 8.884/94, conforme prevê o art. 10 da Lei do
Petróleo.
Um aspecto importante do trabalho compreende o relacionamento com entes regula-
dos, seus representantes e o publico em geral, já que à Coordenadoria são repassa-
das as denúncias recebidas pela Agência através de seu Centro de Relações com o
Consumidor.
14
Somatório das visitas feitas a pontos de revenda ao longo das semanas em que foi realizada a pesqui-
sa.
101
Outrossim, prosseguiu o acompanhamento dos atos da Comissão Técnica Permanen-
te do ICMS e das resoluções do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ.
Desde 1991, o Brasil participa como membro do grupo de tarefa C: Preços, Tarifas e
Tratamento Tributário do Setor Energético – Combustíveis, do Subgrupo de Trabalho 9
– SGT-9: Energia e Mineração, no âmbito do Grupo Mercado Comum – GMC, órgão
executivo do Mercado Comum do Sul – Mercosul. Entre as funções do GMC desta-
cam-se: i) velar pelo cumprimento do Tratado de Assunção, de seus Protocolos e dos
acordos assinados no seu âmbito; ii) fixar programas de trabalho que assegurem a-
vanço para o estabelecimento do mercado comum e, iii) negociar, com participação de
representantes de todos os Estados Partes, por delegação expressa do Conselho do
Mercado Comum, acordos em nome do Mercosul com terceiros países, grupos de paí-
ses e organismos internacionais. O objetivo do grupo tarefa C é o intercâmbio de da-
dos e informações e o desenvolvimento de estudos com o propósito de promover a in-
tegração energética entre os países do bloco. Dessa forma, foram efetuados diversos
estudos localizados e específicos relativos a preços, margens e tributação de combus-
tíveis, além de análises e estudos comparativos para grupos de estudos do MERCO-
SUL – SGT N.º 9 (Subcomissão de Preços e Tarifas de Combustíveis).
Atividade de importância realizada consistiu no atendimento ao público em geral, de-
mandantes internos, Poder Executivo, Ministérios, demais órgãos governamentais,
agentes econômicos, consumidores, consultores nacionais e estrangeiros, estudantes
e especialmente PROCONS, DECONS e Poder Judiciário, diretamente ou através da
Procuradoria Geral – PRG/ANP.
Além disso, foram realizados estudos comparativos de preços de gasolina A, óleo die-
sel, querosene de aviação e gás liquefeito de petróleo entre o mercado internacional e
o nacional.
Por solicitação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a partir de 2009, o
envio dos preços médios ponderados mensais de realização praticados pelos produto-
res (refinarias, centrais petroquímicas e formuladores) e importadores de óleo diesel,
óleo combustível A1 e óleo combustível B1 referentes ao último trimestre do ano ante-
rior passou a ocorrer até o dia 15 de janeiro de cada ano.
Além disso, a ANP desenvolveu um estudo, por solicitação da ANEEL, com o objetivo
de examinar o comportamento dos preços de todos os combustíveis derivados de pe-
tróleo comercializados para as usinas termelétricas da Região Norte para fins de gera-
ção de energia elétrica entre os anos de 2006 e 2009. A análise contemplou os se-
guintes combustíveis: óleo diesel interior, óleo diesel metropolitano óleo combustível
A1, óleo leve PTE, óleo leve PGE e OCTE LI.
A Resolução ANP nº 35/2008 altera o inciso IV do art. 3º da Resolução ANP nº 27 de
18 de setembro de 2008, ampliando a cesta de produtos asfálticos cujos preços de
comercialização pelas distribuidoras devem ser objeto de envio mensal para a ANP.
Foram incluídos na cesta os seguintes produtos asfálticos: CAP modificado por polí-
mero SBS 50/65, CAP modificado por polímero SBS 55/75, CAP modificado por polí-
mero SBS 60/85, CAP modificado por polímero SBS 65/90, Asfalto Borracha AB-8, As-
falto Borracha AB-22, Emulsão Asfáltica Catiônica modificada por polímero elastoméri-
co RR1C-E, Emulsão Asfáltica Catiônica modificada por polímero elastomérico RR2C-
E, Emulsão Asfáltica Catiônica modificada por polímero elastomérico RM1C-E, Emul-
são Asfáltica Catiônica modificada por polímero elastomérico RC1C-E e Emulsão As-
fáltica Catiônica modificada por polímero elastomérico RL1C-E.
A publicação da resolução teve como motivador inicial a decisão constante do subitem
9.3 do Acórdão TCU 377/2009, referente ao processo TC nº 032.018/2008, do Tribunal
de Contas da União, que solicitou a inclusão dos materiais betuminosos com adição
por polímeros. A partir dessa decisão, foram incluídos na cesta todos os produtos as-
fálticos já especificados pela ANP, com o intuito de torná-la o mais representativa pos-
sível da realidade desse mercado.
102
As resoluções contribuem para uma maior transparência e publicidade nas compras
públicas, em especial para a redução dos custos de aquisição de asfaltos, sem impor
aos agentes regulados custos adicionais (já que foi adaptado um sistema que já era u-
tilizado pelos agentes para informar sua movimentação de produtos à ANP).
21 – GESTÃO INTERNA
A Secretária Executiva (SEC) tem como competência atuar no âmbito da gestão inter-
na, principalmente no que diz respeito à continua melhoria dos instrumentos de gestão
a serem utilizados pela Agência. Buscando definir melhor sua atuação, em 2009, a
SEC passou por um processo interno de reestruturação, com o objetivo de dotar a
ANP de um modelo de gestão estratégica.
O ano de 2009, abarcado por este relatório, foi produtivo e estimulante para aqueles
que se dedicam à gestão da ANP. Ele acolheu uma discussão ampla sobre o tema,
não só sobre a política para a área, mas igualmente sobre a escolha de parceiros e a
definição de ferramentas mais adequadas ao alcance dos objetivos estabelecidos.
Do ponto de vista da organização interna, foram criadas quatro coordenações: de,
Planejamento Estratégico, Gestão Interna, Gestão Documental e Processo Decisório.
Cada uma delas foi incumbida de uma série de projetos, que deverão compor o Mode-
lo de Gestão Estratégica da ANP, que terá como base o Modelo de Excelência em
Gestão Pública oferecido pelo Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocrati-
zação (GesPública).
21.1 – PLANEJAMENTO
A ANP tem como sua instância máxima de deliberação a Diretoria Colegiada. O pro-
cesso decisório passa pela apreciação e decisão do colegiado, seja a aprovação das
Rodadas de Licitação de Blocos, seja a emissão de portarias administrativas.
Essa ação se traduziu, em 2009, na aprovação e publicação no Diário Oficial da União
de 3.689 atos. O gráfico a seguir apresenta o quantitativo de atos expedidos pela A-
gência, nos últimos dois anos.
3000
2452
2500
1892
2000
1500
1000 605 656
394 257 245 255
500 43 46 21 23
0
2008 2009
Fonte: SEC/ANP
104
Gráfico 21.2 – Reuniões de Diretoria 2008/2009.
60 53 50
47 47
50
40
30
20
10 6 3
0
Ordinárias Extraordinárias Total
2008 2009
Fonte: SEC/ANP
Todo esse fluxo de informações é gerido por meio de ferramenta informatizada, cons-
tantemente aperfeiçoada para fazer frente às demandas dos usuários e para dar aos
membros da Diretoria e seus assessores informações consistentes, para instrução das
decisões. Além disso, no sítio da ANP na rede mundial de computadores são disponi-
bilizados semanalmente as pautas e atas das reuniões da Diretoria Colegiada.
Em 2009, foi iniciado o projeto de aperfeiçoamento do processo decisório, que preten-
de obter:
i) mais transparência;
ii) mais ampla publicidade das reuniões de diretoria
iii) melhores subsídios para a tomada de decisão;
iv) menor tempo de tramitação dos processos;
v) menores custos associados ao processo decisório
105
9 normas emanadas dos ministérios, principalmente, o de Minas e Energia; da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento; da Fazenda; e do Meio Ambiente, dos
Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.
106
21.3 – GESTÃO DE DOCUMENTOS E ARQUIVOS DA ANP
107
O Comitê de Segurança da Informação e Comunicações da ANP, então criado, e o
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, realizaram o Semi-
nário de Segurança da Informação e Comunicações em julho de 2009, com o objetivo
de conscientizar os servidores sobre a importância da segurança da informação e co-
municações em suas atividades de trabalho, e de estimular comportamento favorável
à implantação da política de segurança da informação e comunicação
Além da capacitação, o CSI percebeu a importância de estabelecer parceria com a
Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), por meio do Programa Nacional de Proteção
ao Conhecimento Sensível (PNPC). A Secretaria Executiva pretende que, a partir de
um termo de cooperação firmado entre as duas instituições, a ANP reforce e sistema-
tize os cuidados que já toma para a salvaguarda dos conhecimentos sensíveis essen-
ciais ao desempenho de sua função institucional.
No primeiro semestre de 2009, a Secretaria Executiva e a Superintendência de Explo-
ração (SEP) iniciaram estudos conjuntos para a classificação das informações, tendo
em vista a preservação do sigilo da documentação produzida por aquela unidade, que
por ela transita ou que esteja sob sua guarda. Para tanto, foi criado grupo de trabalho,
no âmbito do Comitê de Segurança da Informação e Comunicações. Da atividade do
grupo resultou, ainda em 2009, a fixação da Tabela de Classificação das Informações
da Superintendência de Exploração o início da tarefa de identificação e tratamento da
documentação sensível da área, conforme recomendação da Diretoria. A experiência
na SEP será replicada para todas as outras áreas do upstream, em 2010.
O grupo de trabalho ampliou sua atuação, incluindo no seu relatório recomendações
sobre as iniciativas e providências a serem tomadas pela Agência para atendimento,
em toda a Casa, dos requisitos do Decreto nº 4.553, de 2002, que trata da segurança
das informações nos órgãos da administração pública federal. A SEC aguarda o início
da atividade de cooperação com o PNPC/ABIN para dar andamento às propostas do
grupo de trabalho.
21.4 – GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
A gestão orçamentária tem como foco a busca da garantia ou ampliação dos recursos
disponíveis para o cumprimento da missão institucional da Agência. Para atingir esse
objetivo, a Coordenadoria do Orçamento (COR) se articula diretamente com os órgãos
setoriais e central de orçamento e apóia a Diretoria Colegiada nas gestões realizadas
junto ao Congresso Nacional, no sentido de aprovar uma proposta orçamentária que
reflita as necessidades de manutenção ou ampliação das ações da ANP.
A definição das necessidades da Agência se dá por meio de um processo de planeja-
mento interno que resulta no Plano de Ação Anual (PAA). O PAA é o detalhamento
dos objetivos esperados para um determinado ano em função de metas físicas e esti-
mativas de recursos a serem aplicados para o cumprimento da missão institucional de
diferentes unidades organizacionais.
Além disso, no decorrer do exercício, a COR, em sintonia com as demais áreas da
Agência, toma as medidas necessárias para buscar a ampliação dos recursos disponí-
veis e a ampliação dos limites estabelecidos nos decretos de programação orçamentá-
ria e financeira, quando necessário.
Como instrumento de apoio ao acompanhamento da execução orçamentária, a COR
divulga mensalmente a execução orçamentária de cada unidade gestora responsável
(UGR). Esse relatório tem possibilitado um melhor controle por parte dos dirigentes de
UGR sobre os gastos realizados em suas áreas de atuação e permite à Coordenadoria
de Orçamento um dimensionamento preciso das despesas no decorrer dos exercícios
através das séries históricas estabelecidas desde a implantação da execução por
UGR, em 2003.
108
21.4.1 – Dotação e Execução Orçamentária em 2009
A Lei Orçamentária Anual (LOA) destinou à ANP R$ 386,1 milhões para realizar des-
pesas. Contudo, no decorrer do ano, foram acrescidos à LOA inicial mais R$ 88,3 mi-
lhões, distribuídos conforme abaixo:
• R$ 41,7 milhões para despesas com serviços de geologia (Decreto de 11 de
maio de 2009);
• R$ 989 mil para pagamento de aposentadorias e pensões (sendo R$ 500 mil
concedidos pelo Decreto de 4 de junho de 2009, R$ 350 mil pelo Decreto de 14
de setembro de 2009, R$ 125 mil pelo Decreto de 26 de novembro de 2009 e
R$ 14 mil pelo Decreto de 23 de dezembro de 2009);
• R$ 39 milhões para pagamento de despesas com salários dos servidores (sen-
do R$ 14,4 milhões concedidos pelo Decreto de 4 de junho de 2009, R$ 18,7
milhões pelo Decreto de 14 de setembro de 2009 e R$ 5,9 milhões pelo Decre-
to de 26 de novembro de 2009);
• R$ 6,1 milhões para custeio do regime de previdência dos servidores (sendo
R$ 1,5 milhões concedidos pelo Decreto de 4 de junho de 2009, R$ 4 milhões
pelo Decreto de 14 de setembro de 2009 e R$ 630 mil pelo Decreto de 26 de
novembro de 2009);
• R$ 36,4 mil para assistência pré-escolar aos dependentes dos servidores (De-
creto de 29 de setembro de 2009).
• R$ 182,3 mil para auxílio-alimentação dos servidores (Decreto de 29 de se-
tembro de 2009).
• R$ 249,2 mil para assistência médica e odontológica dos servidores e seus de-
pendentes (sendo R$ 80 mil concedidos pelo Decreto de 29 de setembro de
2009 e R$ 169,2 mil pelo Decreto de 07/12/2009).
• R$ 10 mil para a ação Assistência Médica aos Servidores e Empregados – E-
xames Periódicos (Lei nº 12.118 de 14/12/09), concedidos simbolicamente, a-
penas para possibilitar a alteração do Plano Plurianual - PPA 2008-2011, tendo
em vista a incorporação efetiva dessa ação no Projeto de Lei Orçamentária
Anual para 2010.
As tabelas a seguir demonstram a dotação proposta pela Agência, sua dotação orça-
mentária prevista no PLOA e na LOA, bem como seus créditos adicionais, referentes
aos exercícios 2008 e 2009, levando em consideração a classificação por Grupo de
Despesas.
Tabela 21.1 – Programação de Despesas Correntes
Em R$
Reabertos - - - - - -
Extraordinários Abertos - - - - - -
Reabertos - - - - - -
Créditos Cancelados - - - - - -
Outras Operações - - - - - -
Total 70.933.909 110.215.009 - - 463.619.141 344.636.684
109
Tabela 21.2 – Programação de Despesas de Capital
Em R$
Denominação da Unidade Orçamentária Código da UO Código SIAFI da
UGO
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 32265 323030
Origem dos Créditos Orçamentários 4 - Investimentos 5 – Inversões 6 – Outras Despe-
Financeiras sas de Capital
Exercícios 2008 2009 2008 2009 2008 2009
Dotação Proposta pela UO 45.443.505 22.162.000 - - - -
(PAA)
LOA
Reabertos - - - - - -
Extraordinários Abertos - - - - - -
Reabertos - - - - - -
Créditos Cancelados - - - - - -
Outras Operações - - - - - -
Total 18.692.843 19.515.562 - - - -
Fontes: SIAFI, SIDOR, PLOA 2009
Reaber- - - - - - -
tos
Extraordiná- Abertos - - - - - -
rios Reaber- - - - - - -
tos
Créditos Cancelados - - - - - -
Outras Operações - - - - - -
Total 534.553.0 454.851.6 18.692.8 19.515.5 3.152.349.4 3.766.442.0
50 93 43 62 38 33
Fontes: SIAFI, SIDOR, PLOA 2009
Com a inclusão dos créditos adicionais, temos que LOA da ANP totalizou em 2009 o
valor de R$ 4,2 bilhões, sendo esses recursos provenientes em sua maioria de com-
pensação financeira paga pelas empresas para exploração de petróleo e gás natural.
A maior parte desses recursos é alocada na reserva de contingência, que é utilizada
para contribuir com o cumprimento das metas de superávit primário do governo fede-
ral. Para a realização de despesas por parte da ANP, a LOA 2009 somada com os
créditos adicionais destinou um total de R$ 474,4 milhões. Desse total, a ANP teve R$
110
445,4 milhões liberados para execução de suas despesas, realizando 444,1 milhões, o
que representa 99,7% do orçamento liberado.
Inicialmente o valor liberado para execução das despesas da Agência em 2009 não
era suficiente para o cumprimento de sua missão institucional, porém, com a inclusão
dos créditos suplementares concedidos ao longo do exercício, o montante final libera-
do foi suficiente para atender suas necessidades mínimas.
Em 2009, o valor autorizado para execução das despesas com serviços de geologia,
que são relacionadas ao Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, foi muito
superior ao autorizado em 2008. Com isso, a execução das despesas com serviço de
geologia em 2009 foi 478% superior ao exercício anterior.
Em relação ao valor total liberado para gastos da Agência, o orçamento de 2009 foi
aproximadamente 7% maior que o de 2008.
O gráfico a seguir mostra a variação da LOA, Reserva de Contingência, o autorizado
pela LOA para realização de despesas, o montante liberado para sua execução e o
valor total executado pela Agência nos quatro últimos exercícios.
4.500,0
4.000,0
3.500,0
3.000,0
2.500,0
2.000,0
1.500,0
1.000,0
500,0
0,0
2006 2007 2008 2009
LOA 2.542,5 3.236,9 3.705,6 4.240,8
Reserva de Contingência 2.269,2 2.920,4 3.152,3 3.766,4
Autorizado pela LOA para
Despesas 273,4 316,5 553,2 474,4
Fonte: SIAFI
15
Os limites de movimentação e empenho não incluem as despesas com pessoal
111
21.4.2 – Créditos Suplementares
112
21.4.4 – Processo de aperfeiçoamento do sistema PAA
Durante o ano de 2009, a COR realizou gestões junto ao Núcleo de Informática (NIN)
no sentido de aperfeiçoar o sistema interno de captação (Sistema PAA). O novo sis-
tema trará benefícios tanto para os interlocutores das UGR da Agência como para os
analistas da COR, já que prevê uma interface que facilita seu manuseio, bem como
ferramentas para facilitar análises críticas. A previsão é de que esse novo sistema es-
teja pronto no primeiro semestre de 2010.
200
161
150
110
100 73
43 40 45
50
12
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: CDI/ANP
113
Gráfico 21.5 – Demonstrativo do empréstimo de publicações
1600
1343
1400 1262
1200 1084 1043
1000 869
800 603
600 434 399
400
200
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: CDI/ANP
Normas Técnicas Geologia e Bacias
12,9% Sedimentares
Petróleo e Gás 12,3%
14,4% Combustíveis e
Biocombustíveis
11,6%
Administração e
Direito e Legislação Economia
24,1% 9,0%
Regulação
Conscientes da importância de se manter um sistema cooperativo
3,3% entre as bibliotecas
e de suprir a carência bibliográfica da grande maioria delas, desde 2002, o CDI man-
Energia
Pré‐Sal de intercâmbio bibliográfico, por meio do qual2,2%
tém sistema são distribuídas duplicatas
1,8%publicações institucionais e aquelas recebidas por doação.
do acervo, Segurança
Petroquímica Operacional
O CDI manteve também o atendimento ao Centro de Relações com o Consumidor –
1,8%
CRC da ANP, no que se refere à demanda externa2,2%
Exploração e de informações bibliográficas e Le
Campos Marginais Produção
2,6% 2,0%
Fonte: CDI/ANP
114
22 – AÇÕES NA ÁREA DE INFORMÁTICA
O ano de 2009 caracterizou-se pela eficiência alcançada por diversas áreas de negó-
cio da ANP que tratam dos segmentos upstream e combustíveis, destacando entradas
em produção de novas tecnologias, melhor integração e padronização do ambiente de
tecnologia do Banco de Dados de Exploração e Produção, continuidade pela moderni-
zação das estações de trabalho e impressoras, bem como pela implantação de novos
sistemas, dentre os quais ressaltamos o novo SIMP Cadastro e I-SIMP, que administra
também em 2009 a movimentação comercial dos TRR, o Sistema de Pontos de Abas-
tecimento e os controles informatizados das participações especiais e royalties. Todas
essas ações foram analisadas e acompanhadas ao longo do ano pela equipe de segu-
rança da informação.
22.1 – TECNOLOGIA
115
22.2 – DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS
16
Vagas autorizadas para os concursos de 2004 (313) e 2008 (325), referentes aos cargos estabelecidos
pela Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004
17
Número de cargos estabelecido pela Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004
117
Tabela 23.2 – Pessoal próprio – Composição e Custos de Recursos Humanos18
QUADRO PRÓPRIO
Tipologia Qtd. Vencimentos e Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações
vantagens
Estatutários (inclusive os cedidos, com ônus)
2007 371 16.823.602,54 1.914.905,06 8.453.022,56 396.062,65 37.067,79
2008 607 25.292.978,57 3.383.196,91 17.945.436,66 466.421,18 28.826,22
2009 630 38.918.233,66 3.658.465,37 34.399.852,88 1.297.865,31 57.626,93
Celetistas (inclusive os cedidos, com ônus)
2007 0 768.238,63 - - - 187.441,45
2008 0 - - - - -
2009 0 - - - - -
Cargo de Provimento em Comissão ou de Natureza Especial (sem vínculo)
2007 109 - 7.199.731,20 - - 75.746,20
2008 104 - 8.158.360,40 - - 98.865,80
2009 97 - 7.807.460,44 - - 25.765,02
Requisitados com ônus para a UJ (Unidade Jurisdicionada)
2007 10 - 413.936,62 - 2.167,20 7.365,40
2008 7 - 365.349,04 - 180,60 3.720,12
2009 6 - 241.488,82 - - 7.331,76
Requisitados sem ônus para a UJ (Unidade Jurisdicionada)
2007 51 - 1.153.310,22 29.232,97 - 3.093,85
2008 49 - 1.520.597,40 1.153,02 - 2.950,31
2009 51 - 1.635.005,37 - 2.714,10 9.599,90
Fonte: SIAFI Gerencial / DDP-SIAPE
18
Quantidade – posição em 31 de dezembro de cada ano
19
Quantidade – posição em 31 de dezembro de cada ano. Despesa – total incorrido no exercício
118
Tabela 23.4 – Despesas com Benefícios a Servidores (em R$)20
Descrição: 2007 2008 2009
Auxílio creche 36.334,10 44.402,51 81.485,50
Auxílio alimentação 916.963,45 1.023.808,47 1.300.465,71
Auxílio transporte 214.941,85 208.134,07 256.215,56
Auxílio-funeral/natalidade 1.520,00 15.918,33 7.849,35
Plano de saúde 1.030.705,39 374.067,87 682.878,14
Plano odontológico 59.748,63 62.078,55 78.754,86
Total 2.260.213,42 1.728.409,80 2.407.649,12
Fonte: SIAFI Gerencial / DDP-SIAPE
Em 31/12/2009, havia na ANP seis servidores com ensino fundamental, 178 com nível
médio e 600 com nível superior.
Tabela 23.5 – Nível de graduação
Formação Quantidade de servidores Porcentagem
Nível superior 600 76,53
Nível médio 178 22,70
Ensino fundamental 6 0,77
Total 784 100
Fonte: Cadger (banco de dados SRH)
O quadro de pessoal da ANP está bem gabaritado tecnicamente, haja vista o número
de cursos de pós-graduação realizados, quer patrocinados pela Agência, quer realiza-
dos às próprias expensas dos servidores.
Tal afirmação é demonstrada no quadro a seguir, que consolida o número de diplomas
apresentados pelos servidores. Foram registrados 223 cursos de extensão, sendo 77
de nível de especialização e pós-graduação, 107 de mestrado, 38 de doutorado e um
de pós-doutorado.
20
Informação do gasto efetivo da ANP.Total da fatura deduzindo-se a participação do servidor quando for
o caso.
119
23.3 – CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS
120
Tabela 23.7 – Treinamentos e Servidores Treinados
Quantitativo de Treinamentos Quantitativo de Servidores Treinados
MÊS Nacional Internacional Total Nacional Internacional
Mensal
Janeiro 103 4 107 90 3
Fevereiro 69 2 71 45 1
Março 295 4 299 222 4
Abril 59 3 62 26 5
Maio 175 8 183 62 10
Junho 158 9 167 42 9
Julho 239 8 247 76 7
Agosto 235 7 242 40 9
Setembro 152 15 167 24 6
Outubro 136 42 178 31 24
Novembro 238 27 265 13 17
Dezembro 69 28 97 6 04
TOTAL 1928 157 2085 677 99
Fonte: SRH/Fluxo de Solicitações de Participação em Ações de Treinamento - SPAT
121
A experiência tem mostrado que eventos in company de curta duração têm sido
economicamente viáveis e que seus objetivos têm sido atendidos com excelência.
Cursos in company de Longa Duração
Tabela 23.8 – Quadro de pessoal por situação funcional em 2009 – Servidores Ativos
Ativos Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Quadro específico (redistribuídos) 93 91 91 91 91 91 91 91 89 89 89 89
Quadro efetivo - (concurso público) 515 535 536 538 542 542 544 543 544 543 539 541
Nomeado sem vínculo 102 102 102 102 103 103 102 103 100 100 98 97
Requisitados 34 34 34 34 34 33 32 31 32 32 31 32
Exercício descentralizado21 22 22 23 22 22 23 20 23 22 23 23 23
Exercício provisório22 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2
Estagiário 47 63 75 86 91 96 103 112 112 111 110 112
Total 814 848 862 874 884 889 893 904 900 899 891 896
Fonte: SIAPE / CADGER SRH / Relatório de Informações Gerenciais - SRH
Tabela 23.9 – Quadro de pessoal por situação funcional em 2009 – Servidores Inativos
INATIVOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
APOSENTADO 15 15 15 15 15 15 15 15 17 17 17 17
PENSIONISTA (VITALÍCIO) 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6
PENSIONISTA (TEMPORÁRIO) 2 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
TOTAL 23 24 23 23 23 23 23 23 25 25 25 25
Fonte: SIAPE / CADGER / Relatório de Informações Gerenciais - SRH
21
Servidores das carreiras de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão – MP e Procurador Federal da Advocacia Geral da União – AGU
22
Servidora em exercício provisório para acompanhamento de cônjuge deslocado para a ANP com base no § 2º do art. 84 da Lei nº
8.112/90.
122
Tabela 23.10 – Composição do Quadro Efetivo de Servidores / Dezembro/2009
Cargo Número
Analista administrativo 133
ESP. EM GEOLOGIA E GEOFÍSICA DO PET. E GÁS NATURAL 21
Efetivo ESP. EM REG. DE PETR. E DER., ÁLCOOL COMB. E GÁS NATURAL 274
TÉCNICO ADMINISTRATIVO 70
TÉCNICO EM REG. DE PETR. E DER., ÁLCOOL COMB. E GÁS NATURAL 43
Total 541
Cargo Qtd
Administrador 5
AGENTE ADMINISTRATIVO 21
AGENTE DE MECÂNICA DE APOIO 1
AGENTE DE PORTARIA 1
ANALISTA DE CADASTRO DE EMPRESA 1
ARTÍFICE DE ELETRICIDADE E COMUNICAÇÕES 1
CONTADOR 1
Específico
DATILÓGRAFO 5
ECONOMISTA 1
FISCAL DE DERIVADOS DE PETRÓLEO E OUTROS COMBUSTÍVEIS 41
MOTORISTA OFICIAL 6
TÉCNICO CONTÁBIL 1
TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 1
TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL 1
TÉCNICO ESPECIALIZADO 1
TECNOLOGISTA 1
Total 89
Total de servidores do quadro efetivo 630
Fonte: SIAPE / CADGER / Relatório de Informações Gerenciais - SRH
123
No exercício de 2008, foram ocupadas 270 vagas pelos novos servidores. No final do
exercício de 2009, mais 45 vagas foram ocupadas por novos servidores oriundos do
segundo concurso, o que causou um pequeno acréscimo na despesa total com pes-
soal.
No ano de 2009, foram efetivamente ocupados 266 postos de trabalho referentes ao
pessoal terceirizado. O total autorizado pelos contratos é de 350 postos de trabalho.
A diferença entre o número de postos criados e o número de postos ocupados deve-se
aos seguintes fatos:
1. foram extintos 35 postos de trabalho terceirizado de apoio administrativo em cum-
primento ao Termo de Conciliação Judicial - TCJ. A extinção ocorreu nas áreas
que receberam servidores do cargo de Técnico Administrativo no concurso de
2008;
2. alguns postos de trabalho como Garçom, Assistente de Serviços Operacionais e
Copeira, não foram ocupados, eles foram criados na época da licitação, mas deixa-
ram de ser necessários;
3. existem postos de trabalho que estão no contrato e que não estão ocupados atu-
almente. Apesar da previsão contratual, não existe necessidade do serviço no
momento, ficando esses postos então para um cadastro de reserva.
Em março de 2009, foi solicitada ao Ministério do Planejamento a criação de cargos
para a carreira da ANP, o que originou o Projeto de Lei nº 5.911/2009, que cria 180
cargos de nível intermediário, em trâmite ao final de 2009, na Comissão de Trabalho,
de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. A criação de tais car-
gos se destinará à substituição integral dos terceirizados que se encontram em desa-
cordo com o TCJ.
A prestação de serviço continuado de apoio administrativo se destina a serviços de
secretariado, telefonia, copeiragem, recepção, mensageiria, apoio ao escritório, assis-
tência administrativa e serviços operacionais, atendendo a todas as áreas da ANP.
A contratação de estagiários está prevista na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de
2008, considerando o disposto na Portaria nº 313, de 14 de setembro de 2007 e Orien-
tação Normativa nº 7, de 30 de outubro de 2008, do Ministério do Planejamento, Or-
çamento e Gestão. Essas legislações dispõem sobre os procedimentos para a aceita-
ção como estagiários, de alunos regularmente matriculados e com frequência em cur-
sos de educação superior, ensino médio, de educação profissional de nível médio ou
de educação especial, vinculados à estrutura do ensino público e privado do País, pelo
prazo máximo de 24 meses.
A ANP mantém convênio com o agente de integração Centro Integração Empresa-
Escola - CIEE/RJ, para a concessão das oportunidades de estágios de nível médio e
superior.
A Agência encerrou o exercício de 2009 com 112 vagas de estágio ocupadas, tendo
um acréscimo de 254,54 % em relação ao encerramento do ano anterior.
Esse acréscimo foi ocasionado pela edição da Lei nº 11.788/08 e a adequação dos
contratos à nova legislação, que ocorreu em dezembro de 2008. Na ocasião, novos
contratos não estavam sendo celebrados, nem os antigos sendo renovados. A situa-
ção foi normalizada no início de 2009.
124
Tabela 23.13 – Outras atividades desenvolvidas pela SRH em 2009:
Atividade Resumo
Nova Intranet Reorganização da intranet da ANP tornando o conteúdo mais acessível e proporcionan-
do mais facilidade de navegação.
Sala Virtual - Intranet A Sala Virtual SRH oferece aos servidores a oportunidade de contribuir com a elabora-
ção de normas de RH de forma consultiva e participativa. O canal é utilizado pelos servi-
dores para contribuir com suas opiniões e sugestões, que são analisadas e avaliadas pe-
la SRH quanto à sua aplicabilidade.
Recadastramento de Apo- Atualização cadastral dos aposentados e pensionistas, realizado anualmente, para a
sentados e Pensionistas continuidade do recebimento do provento ou pensão.
Adicional de Periculosida- Publicação da Portaria nº 123, de 22/06/09, para estabelecer os mecanismos e procedi-
de mentos de concessão do adicional de periculosidade aos servidores que, no efetivo e-
xercício de suas atribuições, sejam expostos a condições de risco.
Implantação do Ambulató- Implantação nas unidades do Rio de Janeiro e Brasília do Serviço de Medicina Ocupa-
rio Médico e serviços de cional com o objetivo de promover a saúde e a qualidade de vida dos servidores e de-
saúde ocupacional. mais colaboradores no local de trabalho que contempla:
a) Assistência Médica Ambulatorial de urgência e emergência;
b) Realização de exames médicos periódicos;
c) Serviço Social;
d) Orientação Nutricional;
e) Ginástica Laboral;
f) Terapias Alternativas de Shiatsu;
g) Elaboração de Laudo Ergonômico.
Nas unidades de São Paulo e Salvador contempla:
a) Realização de exames médicos periódicos;
b) Elaboração de Laudo Ergonômico.
Relatório de Informações Implantação do Relatório de Informações Gerenciais que contemplando as atividades
Gerenciais desempenhadas pela Superintendência de Gestão de Recursos Humanos.
São apresentadas informações gerenciais, acerca do quantitativo de servidores e demais
colaboradores da Agência, e a execução de atividades relacionadas a recursos huma-
nos, administração de pessoal, remuneração e orçamento de pessoal.
A partir de 2010, a SRH passará a apresentar este relatório trimestralmente, aos Direto-
res, nos meses de abril (dados relativos ao período de janeiro a março), julho (abril a ju-
nho), outubro (julho a setembro), janeiro do exercício seguinte (outubro ao final do ano).
O objetivo é dar mais visibilidade e tornar mais transparente o rol de ações desempe-
nhadas pela SRH.
Banco de Currículos Implantação na Intranet, do sistema de Banco de Currículos, no qual o servidor inclui e
atualiza dados referentes à sua carreira profissional e acadêmica.
O objetivo é manter os dados atualizados para facilitar a identificação das competências
dos servidores para desenvolvimento de atividades, projetos e treinamentos.
Identificação Funcional Publicação da Portaria nº 18, de 11/02/09, para aprovar a implantação e os procedimen-
tos para emissão e uso da Carteira de Identidade Funcional, da Carteira de Identidade
de Fiscalização, do Crachá Funcional e a padronização dos carimbos de identificação
funcional.
A política de identificação funcional buscou fortalecer a vinculação
do servidor com a ANP, por meio dos novos crachás eletrônicos e das carteiras de identi-
ficação e fiscalização, que são documentos de Identidade Funcional com fé pública em
todo o território nacional.
Progressão e Promoção Publicação da Portaria nº 13, de 29/01/09, para estabelecer os mecanismos de Progres-
são e Promoção para os titulares dos cargos de provimento efetivo de Especialista em
Geologia e Geofísica do Petróleo e Gás Natural, de Especialista em Regulação de Petró-
leo e Derivados, Álcool Combustível e Gás Natural; de Analista Administrativo; de Técni-
co em Regulação de Petróleo e Derivados, Álcool Combustível e Gás Natural e de Téc-
nico Administrativo da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis -
ANP.
Fonte: SRH/ANP
23
Diferença referente ao registro nº 10715002-04-2009-0001-0, que consiste em alteração de ato de a-
posentadoria previamente existente
125
Os processos relativos aos atos de Admissão, Desligamento, Concessão de Aposen-
tadoria e Pensão Civil foram registrados no Sistema de Apreciação e Registro dos A-
tos de Admissão e Concessão – SISAC, conforme previsto na Instrução Normativa
TCU nº 44, de 02 de outubro de 2002.
O acompanhamento da apreciação dos atos registrados no SISAC é realizado através
do SisacNet no sítio eletrônico do TCU. Os atos encaminhados em 2009 encontram-se
na seguinte situação:
Tabela 23.15 – Situação dos atos encaminhados em 2009
Atos encaminha- Aguardando parecer do Em andamento Julgado pelo
Atos
dos Controle Interno no TCU TCU
Admissão 47 23 01 23
Desligamento 23 00 23 00
Aposentadoria 03 02 01 00
Pensão Civil - - - -
Fonte: SisacNet / SIAPE
127
Tabela 24.2 – Restos a Pagar Não Processados
Restos a Pagar Não Processados
Ano de Inscri- Inscritos Cancelados Pagos A Pagar
ção
2009 121.880.722 Não se Aplica
2008 34.200.868 460.378 31.877.401 1.863.089
2007 17.790.871 4.136.721 11.473.041 2.181.110
2006 5.003.630 5.003.040 590 -
Fonte: SFA/ANP e SIAFI
Em 2009, as despesas referentes aos Restos a Pagar Processados bem como os Não
Processados foram executadas quase que em sua totalidade, com um percentual de
92,57% de pagamentos dos Restos a Pagar. Cabe ressaltar que a maioria das despe-
sas inscritas em Restos a Pagar pertence às áreas finalísticas. Como exemplo, os es-
tudos geológicos dependem de fatores climáticos; o processo fiscalizatório e de quali-
dade de combustíveis depende de fatores logísticos para a execução dos serviços.
Foram poucos os impactos decorrentes dos pagamentos dos Restos a Pagar no exer-
cício de 2009, tendo em vista que sua grande maioria foi vinculada ao Programa de
Aceleração do Crescimento – PAC, destinados a atender a Ação 2050 “Serviços de
Geologia e Geofísica Aplicados à Prospecção de Petróleo e Gás Natural”. Essa Ação
tem seus recursos orçamentários e financeiros descentralizados em um curto espaço
de tempo, já que os recursos a ela destinados têm tratamentos diferenciados e não
sofrem com os contingenciamentos impostos pelos orgãos superiores.
O saldo remanescente dos Restos a Pagar inscritos em 2004 e 2008 serão cancela-
dos. O saldo referente ao exercício de 2007 refere-se a recursos do PAC.
Tabela 24.3 – Despesas Correntes – Grupos 1 a 3
Despesas Correntes por Grupo e Elemento
D e sp e sa Em p e n h a d a D e sp e sa L i q u i d a d a R P n ã o P r o c e ssa d o s Va l o r e s P a g o s
Gr u p o s d e D e sp e sa
2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009
1- Despesas de Pessoal 70.711.449,49 109.029.756,60 70.039.596,35 108.884.756,60 671.853,14 145.000,00 68.800.407,21 107.767.562,22
11- VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - PESSOAL CIVIL 55.863.491,62 87.936.208,31 55.863.491,62 87.936.208,31 - - 55.863.491,62 87.936.208,31
13- OBRIGACOES PATRONAIS 11.402.970,66 17.832.012,78 10.914.059,27 17.832.012,78 488.911,39 - 9.674.870,13 16.714.818,40
96- RESSARCIMENTO DE DESP. DE PESSOAL REQUISITADO 1.558.886,80 1.320.664,12 1.375.945,05 1.175.664,12 182.941,75 145.000,00 1.375.945,05 1.175.664,12
1º element o de despesa - - - - - - - -
2º element o de despesa - - - - - - - -
3º element o de despesa - - - - - - - -
3 - Out ras Despesas Cor r ent es 157.106.347,61 326.820.464,87 128.570.085,47 206.329.935,10 28.536.262,14 120.490.529,77 128.520.036,89 205.337.782,15
39- OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS-PESSOA JURIDICA 131.428.097,79 297.405.316,42 104.560.396,30 178.281.496,36 26.867.701,49 119.123.820,06 104.517.610,56 177.441.057,48
37- LOCACAO DE MAO- DE- OBRA 9.200.830,04 8.878.560,97 9.176.226,34 8.877.182,97 24.603,70 1.378,00 9.176.226,34 8.877.182,97
30- MATERIAL DE CONSUMO 2.689.745,60 4.496.894,93 1.971.225,46 3.606.234,06 718.520,14 890.660,87 1.965.428,46 3.606.234,06
Demais Element os do Gr upo 13.787.674,18 16.039.692,55 12.862.237,37 15.565.021,71 925.436,81 474.670,84 12.860.771,53 15.413.307,64
128
Tabela 24.4 – Evolução de Gastos Gerais
DESCRIÇÃO ANO
2007 2008 2009
1.Passagens 2.309.844 3.059.102 3.330.277
2.Diárias e Ressarcimento de Despesas em Viagens 2.174.482 2.398.605 3.667.543
3.Serviços Terceirizados 11.812.989 18.172.671 24.833.036
3.1. Publicidade 430.000 6.812.277 7.604.930
3.2. Vigilância,Limpeza e Conservação 194.306 385.044 1.002.456
3.3 Tecnologia da Informação 2.328.977 1.894.144 7.272.251
3.4 Outras Terceirizações 8.774.523 9.012.157 8.862.025
4. Cartão de Pagamento do Governo Federal (Sup. Fundos) 85.183 69.049 91.374
5. Suprimentos de Fundos ‐ ‐ ‐
TOTAIS 16.297.315 23.630.378 31.830.856
Fonte: SFA/SIAF
4 - Invest iment os 10.132.264,41 7.169.302,37 5.182.566,99 5.853.899,46 4.949.697,42 1.315.402,91 5.182.566,99 5.853.899,46
52- EQUIP.E MATERIAL PERMANENTE 9.793.491,41 7.169.302,37 4.843.793,99 5.853.899,46 4.949.697,42 1.315.402,91 4.843.793,99 5.853.899,46
3º element o de despesa - -
1º element o de despesa - - - - - - - -
2º element o de despesa - - - - - - - -
3º element o de despesa - - - - - - - -
1º element o de despesa - - - - - - - -
2º element o de despesa - - - - - - - -
3º element o de despesa - - - - - - - -
129
Tabela 24.6 – Despesas por Modalidade de Contratação
Modalidade de Contratação Despesa Empenhada Despesa Liquidada
2008 2009 2008 2009
Licitação 123.176.938 273.575.803 123.176.938 273.575.803
Convite 299.023 150.052 299.023 150.052
Tomada de Preços 92.331 - 92.331 -
Concorrência 9.605.482 12.546.567 9.605.482 12.546.567
Pregão 56.263.342 87.021.455 56.263.342 87.021.455
Concurso - - - -
Consulta 56.916.761 173.857.729 56.916.761 173.857.729
Contratações Diretas 25.963.986 39.158.712 25.963.986 39.158.712
Dispensa 12.285.744 24.368.237 12.285.744 24.368.237
Inexigibilidade 13.678.242 14.790.475 13.678.242 14.790.475
Regime de Execução Espe- 132.275 91.374 132.275 91.374
cial
Suprimento de Fundos 132.275 91.374 132.275 91.374
Pagamento de Pessoal 73.112.539 113.028.549 72.438.201 112.866.231
Pagamento em Folha 70.711.449 109.029.757 70.039.596 108.884.757
Diárias 2.401.089 3.998.793 2.398.605 3.981.474
Outros 267.939.637 131.235.724
130
Tabela 24.7 – Convênios
VIGÊNCIA
CON-
VALOR REPASSE ATÉ REPASSE NO
TIPO IDENT. CONVENETE TRAPAR- SIT.
PACTUADO O EXERCÍCIO EXERCÍCIO
TIDA INÍCIO FIM
DESPESAS CORRENTES
NATUREZA DA MOVIMENTA‐ 2‐ JUROS E
UG CONCEDENTE 1‐PESSOAL E EN‐ 3‐ OUTRAS DESPE‐
ÇÃO DE CREDITO CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO ENCARGOS DA
OU RECEBEDORA CARGOS SOCIAIS SAS CORRENTES
DÍVIDA
INTERNA CONCEDIDOS 323030 Todas as Programáticas per‐ 110.201.009,00 326.008.390,49
tinentes ao Orçamento da
RECEBIDOS 323031 110.201.009,00 326.008.390,49
ANP.
25.753.0271.2379.0001
EXTERNA CONCEDIDOS 323031 25.130.0271.2381.0001 22.250.755,75
25.125.0271.6197.0001
RECEBIDOS 495001 25.753.0271.2379.0001 2.450.755,75
25.130.0271.2381.0001
RECEBIDOS 772001 19.800.000,00
25.125.0271.6197.0001
RECEBIDOS 240901 19.753.1388.4156.0001 4.692,30
Fonte: SFA/ANP e SIAFI
Este setor é responsável pela execução dos trabalhos referentes à aquisição de bens
e serviços, tais como realizar as licitações (pregão eletrônico, consulta, concorrência,
tomada de preços e convite), proceder às atas de registro de preços, promover os ca-
sos de dispensa e inexigibilidade, celebrar convênios e contratos administrativos e as
demais avenças de interesse da ANP, adotando as providências que a legislação es-
tabelece, como a divulgação de avisos de licitação, extratos dos instrumentos convo-
catórios, dos ajustes, de dispensa e inexigibilidade de licitação; e exame dos recursos
e impugnações interpostos.
Importante destacar que em 15/10/2009 foi publicada a Instrução Normativa n.º
03/2009, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Pla-
nejamento, Orçamento e Gestão, que estabeleceu como principais mudanças nas con-
tratações de serviços na Administração Pública:
a) a inserção de regra, no instrumento convocatório, prevendo que nas eventuais
prorrogações contratuais, os custos não-renováveis já pagos ou amortizados no pri-
meiro ano da contratação deverão ser eliminados como condição para a renovação;
b) a exigência de garantia, com validade de três meses após o término da vigência
contratual, devendo ser renovada a cada prorrogação efetivada no contrato, para os
serviços continuados com uso intensivo de mão-de-obra com dedicação exclusiva,
com a previsão expressa de que a garantia somente será liberada ante a comprova-
ção de que a empresa pagou todas as verbas rescisórias trabalhistas decorrentes da
132
contratação, e que, caso esse pagamento não ocorra até o fim do segundo mês após
o encerramento da vigência contratual, a garantia será utilizada para o pagamento
dessas verbas trabalhistas diretamente pela Administração;
c) a revogação da vedação de fixação de salários das categorias ou dos profissionais
que serão disponibilizados para a execução do serviço pela contratada; e
d) a obrigatoriedade que o interregno mínimo de um ano para a primeira repactuação
seja contado a partir da data limite para apresentação das propostas constante do ins-
trumento convocatório, em relação aos custos com a execução do serviço decorrentes
do mercado, tais como o custo dos materiais e equipamentos necessários à execução
do serviço, ou da data do acordo, convenção ou dissídio coletivo de trabalho ou equi-
valente, vigente à época da apresentação da proposta, quando a variação dos custos
for decorrente da mão-de-obra e estiver vinculada às datas-base destes instrumentos;
Posteriormente à publicação da Instrução Normativa supracitada, veio a Instrução
Normativa n.º 04, de 11/11/09, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que, entre outras prescrições,
revogou a disposição do art. 29-B, parágrafo 1º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX,
X, XI, XII e XIII, 2º e 3º, da IN n.º 03/2009, da SLTI do MPOG, cujo caput é reproduzi-
do a seguir: “Se existirem indícios de inexequibilidade da proposta de preço, ou em
caso da necessidade de esclarecimentos complementares, o licitante deverá ser con-
vocado para comprovar a exeqüibilidade da sua proposta, sob pena de desclassifica-
ção.”
Em face de tais alterações, a ANP procedeu à modificação do teor dos editais de lici-
tação, estabelecendo a contagem correta de prazo para as solicitações de repactua-
ção contratual e às regras necessárias ao atendimento das demais exigências cons-
tantes dos referidos dispositivos legais.
Resultados alcançados
Ao longo do exercício, a Comissão permanente de licitação realizou 65 procedimentos
licitatórios, a saber: 63 Pregões Eletrônicos e duas Consultas, que resultaram em con-
tratações no montante de R$ 73.749.304,75, que representa 49,28% da estimativa das
despesas, que era de R$149.666.752,76.
Anote-se, por importante, que esses números são relativos aos certames iniciados e
concluídos pelo Escritório Central no exercício de 2009, não abarcando, por conse-
guinte, dezessete licitações que ainda estão em andamento, no início de 2010
Tabela 24.7 – Modalidades de Licitações Realizadas
MODALIDADES QUANTIDADE %
Concorrência 0 0,00%
Consulta 2 3,08%
Convite 0 0,00%
Tomada de Preços 0 0,00%
Pregão Eletrônico 63 96,92%
Total 65 100%
Fonte: SFA/ANP
133
Gráfico 24.1 – Resultados obtidos nas licitações concluídas em 2009
R$ 73.749.304,75
R$ 149.666.752,76
Valor Estimado
Valor Contratado
Fonte: SFA/ANP
A ANP também realizou outras contratações, que tiveram por base as disposições dos
artigos 24 (dispensa de licitação) e 25 (inexigibilidade de licitação) da Lei de Licitações
e Contratos Administrativos. Foram firmados oito convênios, no valor total de R$
1.058.601,50 e celebrados 86 termos aditivos.
A CPL também emprestou a sua colaboração a quatro leilões de biodiesel.
Resultados mais significativos:
9 Pregão Eletrônico n.º 34/06*, cujo objeto era a prestação dos serviços técnicos
de informática para administração do ambiente computacional da ANP, adquiridos jun-
to à empresa Dedalus Prime Sistemas e Serviços de Informática Ltda., pelo valor total
R$ 2.683.084,97;
9 Consulta n.º 85/08, destinada à contratação de serviços técnicos especializa-
dos de aquisição e processamento de 2.155 km de sísmica de reflexão na Bacia Se-
dimentar do Paraná, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São
Paulo e Mato Grosso do Sul, pelo valor global de R$ 62.357.080,00, junto à empresa
Georadar S/A.;
9 Pregão Eletrônico n.º 91/09, referente à contratação de serviços de manuten-
ção e operação dos sistemas de segurança eletrônica do Escritório Central da ANP,
que resultou na contratação da empresa Serial Sistemas Ltda., pelo montante de R$
1.653.527,34;
9 Consulta n.º 28/09, que visava à contratação de serviços técnicos especializa-
dos para execução do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis
PMQC no estado de Piauí, junto à Universidade Federal do Piauí, pelo valor global de
R$ 942.557,65;
9 Pregão Eletrônico n.º 53/09, destinado aos serviços de levantamento semanal
de preços de revenda e de distribuição de gasolina comum, AEHC, óleo diesel, GNV e
GLP nos postos revendedores de combustíveis automotivos, e de GLP, nos termos da
Portaria ANP n.º 202, de 15/08/2000, adquiridos junto à empresa Análise e Síntese
Pesquisa e Marketing Ltda, pelo valor total de R$ 3.999.036,60;
9 Dispensa n.º 89/09, referente à locação de imóvel comercial para o escritório
de Salvador, junto à empresa CCP Nordeste Empreendimentos Imobiliários Ltda., pelo
valor total de R$ 1.904.500,20;
9 Pregão eletrônico n.º 80/09, visando à contratação dos serviços técnicos espe-
cializados relativos à Qualidade de Sistemas de Software, aperfeiçoando o processo
da manutenção adaptativa e evolutiva dos sistemas da ANP, em caráter contínuo,
constantes de definição de ambiente de manutenção, levantamento de requisitos, de-
finição de arquitetura de sistemas, testes sistêmicos, homologação e complementação
134
da documentação, com proposta equivalente a R$ 1.400.000,00, junto à empresa BRQ
Soluções de Informática Ltda. ME;
9 Consulta n.º 094/09, concernente aos serviços técnicos especializados para
execução do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis PMQC no
estado do Rio Grande do Norte, junto à Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
pelo valor global de R$ 1.159.624,72;
9 Consulta n.º 095/09, que tinha por objeto a prestação dos serviços técnicos es-
pecializados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis PMQC
no estado da Paraíba, junto à Universidade Federal da Paraíba, pelo montante de R$
978.715,20; e
9 Concorrência n.º 057/06*, que teve por objeto a contratação de serviços técni-
cos especializados na área de tecnologia da informação para produção de sistemas in-
formatizados especiais em diversas tecnologias, sob encomenda e especialização de
funcionalidades definidas pela ANP, adquiridos junto à empresa Politec Tecnologia da
Informação S.A., pelo valor total de R$ 2.999.964,00.
(*): Representam contratações de serviços remanescentes em face da rescisão con-
tratual com a empresa Montana Soluções Corporativas Ltda..
25 – CORREGEDORIA
136
O GT instituído pela Portaria ANP nº 60, de 07/04/09, tem como objetivo estudar e a-
presentar um plano de abastecimento de óleo diesel com teor de enxofre de 10 partes
por milhão (diesel S-10), que possibilite a disponibilidade do combustível, no volume e
antecedência necessários, bem como a sua distribuição em postos localizados em to-
do o território nacional. O grupo apresentou o plano, cumprindo seus objetivos dentro
do prazo estabelecido.
Já o GT instituído pela Portaria ANP nº 61, de 07/04/09, tem como propósito avaliar o
impacto da diferença de preços entre os tipos de óleo diesel existentes no País, a fim
de sugerir medidas para a proteção do consumidor quanto a preços, qualidade e oferta
de combustíveis. Em 2009, este grupo apresentou a primeira de uma série de relató-
rios semestrais de acompanhamento do processo de adoção do S-10.
Assim sendo, a atuação desses dois GT permitiu que a ANP cumprisse sua parte no
acordo com o Ministério Público Federal, e evitou que sofresse as sanções nele pre-
vistas, além de propiciar maior segurança ao mercado nesse processo de introdução
obrigatória de um novo tipo de combustível.
Nesses grupos, o papel desempenhado pela SPP foi o de definir e mapear os fluxos
logísticos e os volumes de suprimento e de demanda de diesel em cada um dos muni-
cípios brasileiros. Para isso, foram consolidados os dados de comercialização disponí-
veis no Sistema de Informação sobre Movimentação de Produtos (SIMP) com as ba-
ses de dados georreferenciadas dos elementos da infraestrutura dos setores de trans-
porte e de produção e distribuição de combustíveis.
Ao longo de 2009, a SPP elaborou, rotineiramente, uma série de mapas georreferen-
ciados com os gasodutos/oleodutos e demais elementos da infraestrutura do setor de
petróleo e gás do país, atendendo a solicitações de outras superintendências (SCM,
SBQ, e, principalmente, SPG, que demanda mapas de municípios específicos com o
objetivo de responder a ações judiciais relativas a pagamento de royalties). Esses ma-
pas georreferenciados preparados pela SPP são fundamentais para o desempenho
das atividades de regulação das Superintendências que os solicitam, e por conse-
qüência, para as atividades da própria ANP.
A SPP representa a ANP no GT de Segurança das Infraestruturas Críticas do País,
coordenado pela Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais do Gabinete
de Segurança Institucional da Presidência da República (SAEI–GSIPR). A Superinten-
dência integra o Subgrupo de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis
(SGTSIC-PEGANCOR), que está discutindo e desenvolvendo diretrizes e orientações
para o acompanhamento e gerenciamento dos riscos e vulnerabilidades da infraestru-
tura do setor regulado pela ANP. Isso é fundamental para minimizar o risco de proble-
mas de abastecimento de combustíveis nas diversas regiões do País e também os ris-
cos de impactos sociais, ambientais e econômicos de eventuais acidentes ou atenta-
dos contra elementos dessa infraestrutura.
Entre as atividades de rotina prioritárias, merecem destaque a análise crítica dos da-
dos do SIMP e a preparação de dados estatísticos mensais para publicação no websi-
te. Essas informações também servem para subsidiar o Anuário Estatístico da ANP,
cuja versão referente ao ano de 2009 (ano base 2008) foi publicada para distribuição
interna e externa. Com dados sobre a evolução da indústria de petróleo, gás natural e
biocombustíveis, o Anuário Estatístico da ANP é considerado uma fonte fundamental
de informações sobre o setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis tanto pelos
mercados do setor quanto pelas instituições de ensino, pesquisa e pelo público em ge-
ral com interesse no tema.
Adicionalmente, no ano de 2009, foi elaborada uma versão reduzida do Anuário em
inglês, que servirá para divulgar os números do setor nos fóruns internacionais e nas
futuras Rodadas de Licitação de blocos.
A SPP publica regularmente boletins com dados e análises sobre o setor de O&G e
biocombustíveis. O informativo Conjuntura & Informação, publicação trimestral dispo-
nibilizada na internet e na intranet da ANP e enviada a uma lista de e-mails cadastra-
137
dos, sumariza algumas das principais informações de interesse da indústria do petró-
leo: preço da gasolina C, etanol hidratado, GLP e óleo diesel; produção nacional e
mundial de petróleo e gás natural; cotação do barril do Brent e WTI; exportação e im-
portação de petróleo bruto e derivados; distribuição dos royalties e participações espe-
ciais; notícias sobre a ANP publicadas na mídia impressa e um artigo.
O Boletim Internacional, cuja periodicidade é mensal, disponibiliza informações e aná-
lises acerca da conjuntura internacional do mercado de petróleo (preços, oferta, de-
manda, estoques e refino). O Informe de Biocombustíveis, publicado mensalmente,
tem por objetivo fornecer informações mensais sobre o álcool e o biodiesel, no Brasil e
no exterior. Para tanto são apresentados dados da cadeia produtiva destes biocom-
bustíveis, informações sobre sua logística e distribuição, evolução de seus preços e de
suas principais matérias-primas, fatos relevantes ocorridos no mês, como resultados
de leilões realizados pela ANP e modificações na legislação sobre a matéria. Ambas
as publicações circulam apenas internamente na ANP.
Outra atividade regular da Superintendência é o fornecimento de dados para outros
órgãos/instituições. Para o Ministério das Minas e Energia (MME), a SPP subsidia a
elaboração do Balanço Energético Nacional (BEN) e calcula mensalmente o Mercado
Aparente Nacional. Adicionalmente, a base de dados mantida pela SPP constitui uma
importante fonte de informação para organismos como a Organização Latino-
Americana de Energia (OLADE) e o Grupo de Trabalho SGT-9 Energia do MERCO-
SUL.
As atividades de rotina da SPP envolveram também a participação de técnicos da e-
quipe em diversos grupos de trabalho internos e externos.
A Superintendência participa do Grupo Técnico de Análise do Sistema de Informação
e Movimentação de Produtos (GTA–SIMP), que provê a Agência de informações sobre
as movimentações de produtores, importadores, exportadores e distribuidores de pe-
tróleo, gás natural e biocombustíveis, e de seus dois subgrupos: o de revisão da Reso-
lução ANP nº 17 e o de adequação do SIMP à nova metodologia da nota fiscal eletrô-
nica (NF-e) implantada pelo CONFAZ.
O GTA-SIMP e seus subgrupos mantiveram, ao longo de 2009, um programa de me-
lhoria contínua deste sistema, implantando modificações e novas funcionalidades que
aumentaram sua confiabilidade e o tornaram mais adequado às necessidades da ANP
no que tange à monitoração do mercado de combustíveis. Simultaneamente, o pro-
grama otimizou o trabalho dos agentes econômicos no processo de declaração das in-
formações.
A SPP também gerencia o banco de dados georreferenciado da infraestrutura de deri-
vados de petróleo, gás natural e biocombustíveis do país. Essa atividade envolve a
manutenção, a organização, a atualização e o armazenamento do banco de dados, de
forma a gerar recursos visuais (principalmente mapas e equivalentes) utilizados como
apoio à elaboração de estudos e à tomada de decisões de diversas Superintendências
(SCM, SAB, SDB, CMA), assim como de órgãos externos (IBAMA, MMA e MME). Es-
se banco de dados também subsidia os Fóruns de Claros e de GLP e o Grupo de Se-
gurança de Infraestrutura da Presidência da República (GT-GSIPR).
A consolidação dos resultados dos Indicadores de Desempenho também é de respon-
sabilidade da SPP. O relatório final referente ao ano de 2009 deverá ser divulgado até
março de 2009.
Entre as atividades de rotina que visam a atender a demandas de outras unidades or-
ganizacionais, destacam-se a elaboração de mapas no Arcview com os diferentes ti-
pos de infraestrutura do setor de petróleo e gás natural existentes em municípios es-
pecíficos, para embasamento das respostas da PROGE em ações judiciais contra a
ANP relativas ao pagamento de royalties, e para subsidiar a Coordenadoria de Meio
Ambiente (CMA). A SPP também forneceu esquemas de fluxos logísticos, infraestrutu-
ras existentes e movimentação de produtos para a Coordenadoria de Defesa da Con-
138
corrência (CDC), com o objetivo de embasar a análise do Ato de Concentração con-
cernente à aquisição da Chevron do Brasil (Texaco) pela Ipiranga (Grupo Ultra).
26.2 – PROJETOS
27 – DIVULGAÇÃO
139
Assessoria de Imprensa
A Assessoria de Imprensa da ANP, em 2009, acompanhou e analisou o noticiário so-
bre o setor e a atuação da ANP. Como resultado dessa análise, a Assessoria elaborou
o planejamento das ações de divulgação de informações aos meios de comunicação
com ênfase na consolidação da imagem institucional da ANP.
Nesse período, a ANP emitiu 200 comunicados à imprensa, prestou 82 entrevistas
concedidas por diretores e superintendentes e realizou 1.307 atendimentos a repórte-
res de veículos nacionais, regionais e internacionais.
Essa atuação, sob responsabilidade da Assessoria de Imprensa, permitiu à ANP as-
segurar amplo espaço em meios de comunicação para a divulgação da atuação da
Agência junto a segmentos mais abrangentes da sociedade que têm acesso à mídia,
potencializando a publicidade obtida pelos eventos e publicações.
ANP Itinerante e PRH-10 anos
A ANP desenvolveu e deu início à execução do Projeto ANP Itinerante. O ANP Itine-
rante é uma iniciativa nacional para aproximar a Agência da sociedade, mediante a re-
alização, em diferentes capitais e cidades do País, de workshops/seminários e aten-
dimento direto ao público para informação e orientação de agentes regulados e con-
sumidores sobre seus direitos e deveres. O projeto, realizado em cinco localidades –
Salvador (BA), Curitiba (PR), Ribeirão Preto (SP), Recife (PE) e São Luís (MA) – com
o apoio da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e da Federação nacional do
Comércio de Combustíveis, divulgou o papel da Agência na defesa dos interesses do
consumidor de derivados do petróleo e gás e de biocombustíveis, e também no de-
senvolvimento econômico e social do Brasil.
Para a consecução do projeto inédito, a ANP produziu (ademais da publicidade veicu-
lada e das publicações institucionais distribuídas,detalhados adiante) toda a comuni-
cação visual para promoção e divulgação dos eventos, contemplando banners infor-
mativos, lonas para fachadas, faixa de mesa, cartazes, folders com programação, cer-
tificados, fichas de inscrição, adesivos, bottons, pastas com bolsa e sinalização dentro
dos locais de realização evento, além de produzir material informativo específico para
os cursos (formulário de pesquisa).
Com o objetivo de divulgar o êxito do Programa de Recursos Humanos da ANP (PRH-
ANP) em seu décimo aniversário, a SCI, com apoio do CTC/SPP, desenvolveu tam-
bém o projeto PRH-10 anos. Coordenou, assim, a realização da cerimônia comemora-
tiva da década de PRH-10 anos, em 1º de julho, e, de agosto a novembro, a série de
exposições comemorativas constituintes do projeto nas 23 instituições de ensino supe-
rior em que há núcleos do PRH, em 16 estados da federação. No 5º Congresso Brasi-
leiro de P&D em Petróleo e Gás, realizado em Fortaleza (CE) entre 18 e 22 de outu-
bro, a ANP lançou a revista comemorativa “PRH é 10!”, que, com 3 mil exemplares de
tiragem, teve ampla distribuição no evento, nas universidades, e também por mala di-
reta. Para divulgação das exposições, foi veiculada campanha publicitária em jornais e
revistas das localidades que receberam o evento. Entre trabalhos desenvolvidos pela
SCI para o PRH-10 anos, estão a criação de logomarca e identidade visual para os 10
anos do PRH-ANP; a criação, impressão, planejamento de logística e distribuição dos
painéis básicos da exposição (painéis adaptados a cada universidade), fôlderes, car-
tazes, canetas e adesivos; além de divulgação por e-mail de marketing das atividades
relacionadas à comemoração dos 10 anos do PRH-ANP.
Publicidade
Durante o ano de 2009, a ANP realizou 135 veiculações de anúncios, em meios de
comunicação impressos nacionais e internacionais. Desse total, 64 veiculações desti-
naram-se a conscientizar a sociedade brasileira sobre os benefícios do desenvolvi-
mento da indústria e o fortalecimento da soberania nacional, por meio de regulação e-
ficaz e transparente (campanhas da Soberania Energética e do Novo Marco Regulató-
rio para o Pré-Sal), e 26 veiculações sobre as comemorações dos 10 Anos do PRH.
140
Cinco revistas segmentadas internacionais tiveram inserções de anúncios produzidos
para o público do exterior (quatro em Inglês, um em mandarim).
A ANP coordenou a produção e veiculou ainda campanha específica para divulgar o
projeto ANP Itinerante, composta por 11 veiculações de anúncio em jornais e revistas
e a publicação dos materiais “10 Orientações para o Consumidor de Combustíveis” e
“Gás de Botijão (GLP) – 10 orientações para garantir seus direitos e sua segurança”
encartados em dois jornais regionais, num total de 141.122 exemplares; 440 veicula-
ções de spot de rádio nas cinco cidades em que se realizaram os seminários.
Ainda no rádio, a ANP realizou um total de 678 veiculações dos 12 spots da campanha
“Acelera Brasil”, em 16 cidades em todo o Brasil. O spot do etanol foi veiculado 741
vezes. Totalizando 1.859 veiculações de spots de rádio no ano de 2009.
Publicações e Folheteria
A ANP coordenou a produção de mais de 80 mil exemplares de publicações impressas
informativas sobre suas ações, dentre novas publicações e reedições. Foram oito no-
vas publicações: Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombus-
tíveis 2009, Revista “PRH é 10!” (comemorativa dos 10 anos do Programa de Recur-
sos Humanos, PRH-ANP), folder “10 orientações para o Consumidor de Combustí-
veis”, cartilha “Gás de Botijão (GLP) – 10 orientações para garantir seus direitos e sua
segurança”, folder "PRH-10 anos", folder "Royalties do Petróleo e do Gás Natural", fol-
der em Inglês “Lei do Gás”, folder em Português “Lei do Gás”.
A Agência reeditou, com atualizações e revisões, 14 publicações: Guia do Posto Re-
vendedor de Combustíveis (4ª edição); folder-livreto institucional da ANP em Portu-
guês, folder-livreto institucional da ANP em Inglês, folder dos Biocombustíveis em In-
glês e Português; folder do Plano Plurianual de Estudos Geológicos e Geofísicos
2007-2011 em Português e em Inglês, folder do Banco de Dados de Exploração e
Produção (BDEP) em Português e em Inglês, folder do Projeto Campo-Escola, folder
da Cláusula de Conteúdo Local, cartilha “Gás de Botijão (GLP) 10 orientações para
garantir seus direitos e sua segurança”, folder em Inglês sobre a nova Lei do Gás, fol-
der em Português sobre a nova Lei do Gás. Foram reimpressos, ainda, os seguintes
materiais: Lei do Petróleo em Inglês; folder “10 orientações para o Consumidor de
Combustíveis” e o Guia do Posto Revendedor de Combustíveis,4ª edição.
Participação em eventos do setor
A ANP esteve presente, com estande institucional, em onze congressos no Brasil e no
exterior, responsabilizando-se pela produção e a criação de layout e conteúdo dos car-
tazes para os estandes da Agência. Foram nove eventos em território nacional: V
PDPetro (Fortaleza, CE); VI Encontro de Revendedores de Combustíveis e Lojas de
Conveniência do Norte (Belém, PA); AAPG 2009 (American Association of Petroleum
Geologists, Rio de Janeiro, RJ); World LP Gas Forum (Rio de Janeiro, RJ); IV Con-
gresso Brasileiro de Regulação (Rio de Janeiro, RJ); ExpoGef 2009 (Salvador, BA);
Rio Pipeline 2009 (Rio de Janeiro, RJ); 10ª Coteq (Salvador, BA); Expo Postos 2009
(São Paulo, SP) e dois fora do País: a OTC 2009 (Houston, Texas), para cuja delega-
ção a SCI/ANP preparou o briefing; e o World Gas Congress 2009 (Buenos Aires, Ar-
gentina).
Eventos da ANP
A SCI organizou, em apoio à Superintendência de Abastecimento (SAB), as
sessões públicas de quatro Leilões do Biodiesel. Garantiu ainda infra estrutura
para a realização de 15 eventos promovidos pela agência: os seminários sobre
Contratos de Partilha, Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combus-
tíveis, Programa de Comparação Interlaboratorial em Biodiesel, para Produto-
res de Biodiesel, para a Receita Federal, de Garantia de Performance, de Ava-
liação do Mercado de Derivados de Petróleo e Biocombustíveis, de Petróleo e
Bioenergia da Bacia de Campos, de Diretrizes para Exploração, Produção e
Transporte da Amazônia, e Anual da Fiscalização; a I Semana Interna de Se-
141
gurança da Informação na ANP; a apresentação do Diretor-Geral sobre Pro-
grama de Metas Estruturantes da ANP; a reunião com prefeituras sobre Royal-
ties; a palestra para servidores sobre crédito imobiliário; e a abertura da Sala
de Monitoramento do Abastecimento Nacional de Etanol.
A SCI organizou também 24 audiências públicas, promovidas por diferentes superin-
tendências da Agência. Coordenou a organização de dois fóruns (Fórum de Avaliação
das Atividades do Downstream e Aspectos Ambientais da Indústria, e o VI Fórum Te-
mático de Tecnologia da Informação), de quatro workshops (Banco de Dados Gravi-
métricos Terrestres; Cenário Atual e Perspectivas do Mercado de Combustíveis no
Brasil; Workshop sobre Gás Natural Liquefeito e Bacia da Foz do Amazonas) e três
cerimônias (comemoração dos 10 Anos de PRH, comemoração do Dia do Servidor
Público e Assinatura dos Contratos de Concessão da Décima Rodada).
__________________________
Haroldo Borges Rodrigues Lima
Diretor Geral
142
ANEXO A1 – ACOMPANHAMENTO DO PPA 2008 – 2011
No âmbito de Plano Plurianual 2008/2011 (PPA 2008/2011), a ANP foi responsável pe-
la gerência do programa 0271 – Qualidade dos Serviços de Abastecimento de Petró-
leo, seus Derivados, Gás Natural e Biocombustíveis. Tem por objetivo tratar de duas
situações-problema que são enunciadas nas atribuições da ANP constantes no inciso I
do artigo 8º da Lei do Petróleo:
9 a garantia de suprimento de petróleo, seus derivados, gás natural e biocom-
bustíveis e;
9 a proteção dos interesses dos consumidores, quanto a preço, qualidade e ofer-
ta dos produtos.
As ações desenvolvidas no enfrentamento dessas situações problema refletem, por-
tanto, o conjunto de atribuições da ANP.
As atividades econômicas afetadas pelo programa 0271 – Qualidade dos Serviços de
Abastecimento de Petróleo, seus Derivados, Gás Natural e Biocombustíveis tiveram
efeitos sobre a obtenção de dados técnicos, realização de serviços de geologia e geo-
física nas bacias sedimentares brasileiras; exploração e a produção de hidrocarbone-
tos, o transporte de petróleo, gás natural, derivados e biocombustíveis, o refino de pe-
tróleo, a produção de biocombustíveis, a distribuição, a revenda e a comercialização
de combustíveis derivados de petróleo e biocombustível.
Nas próximas seções, serão apresentados sumariamente os atributos e os resultados
físicos e financeiros do Programa e das Ações em 2009. Nos capítulos seguintes, a
partir da apresentação dos resultados, da ANP, tomando como referência as unidades
organizacionais, em especial as ligadas às atividades finalísticas, são mostrados os
resultados das ações de forma mais detalhada, procurando contextualizar esses resul-
tados e apresentar outros que, apesar de não contribuírem de forma direta com a ob-
tenção dos resultados físicos do PPA, são de grande importância para o desempenho
das ações e, principalmente para o cumprimento das competências institucionais da
Agência.
A.1 – PROGRAMA 0271 – QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE PETRÓLEO,
SEUS DERIVADOS, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS
143
Tabela A1.1 – Demonstrativo da Execução Orçamentária por Programa de Governo
Identificação do Programa de Governo
Código no PPA: 0271 Denominação: Qualidade dos Serviços de Abastecimento de Petróleo, seus Derivados,
Gás Natural e Biocombustíveis
Dotação Despesa Empenhada Despesa Li- Restos a Pa- Valores Pa-
Inicial Final quidada gar não pro- gos
cessados
383.420.765 470.715.565 440.729.699 318.742.869 121.880.722 316.633.522
Informações sobre os resultados alcançados
Ordem Indicador (Uni- Referência Índice pre- Índice atin-
dade Medida) Data Índice inicial Índice final visto no e- gido no e-
xercício xercício
1 Área Total Con- 12/12/2006 304.502,000 N/A N/A 355.259,000
cedida nas Baci-
as Sedimentares
Brasileiras (Km²)
Formula de Cálculo do Índice
Área total concedida (blocos exploratórios, campos de produção e acumulações marginais) ao final do ano de apura-
ção.
Ordem Indicador (Uni- Referência Índice pre- Índice atin-
dade Medida) Data Índice inicial Índice final visto no e- gido no e-
xercício xercício
2 Grau de Quali- 31/07/2003 94,000 N/A N/A 97,970
dade dos Produ-
tos nos Diversos
Agentes Econô-
micos do Abas-
tecimento (per-
centagem %)
Formula de Cálculo do Índice
Relação percentual entre a quantidade de produto pesquisado em conformidade e a quantidade total de produto pes-
quisado
Ordem Indicador (Uni- Referência Índice pre- Índice atin-
dade Medida) Data Índice inicial Índice final visto no e- gido no e-
xercício xercício
3 Reservas de 31/12/2006 347.903,010 N/A N/A 367.094,712
Gás Natural (mi-
lhões de m³)
Formula de Cálculo do Índice
Reserva provada de gás natural ao final do ano de apuração.
Ordem Indicador (Uni- Referência Índice pre- Índice atin-
dade Medida) Data Índice inicial Índice final visto no e- gido no e-
xercício xercício
4 Reservas de Pe- 12/12/2006 12.181,620 N/A N/A 12.875,279
tróleo (milhões
de barris)
Formula de Cálculo do Índice
Reserva provada de petróleo ao final do ano de apuração.
Ordem Indicador (Uni- Referência Índice pre- Índice atin-
dade Medida) Data Índice inicial Índice final visto no e- gido no e-
xercício xercício
5 Taxa de incre- N/A N/A N/A N/A 152,000
mento da capa-
cidade autoriza-
da para a ativi-
dade de produ-
ção de biodiesel
(Percentagem
%)
Formula de Cálculo do Índice
Volume total autorizado no fim do período de apuração menos o volume total autorizado até o início do período da apu-
ração, sobre a diferença entre a demanda total de biodiesel(1) no período de apuração e a demanda total de biodiesel
do período anterior à apuração. Considera-se como Demanda total de biodiesel: 2% do volume do óleo diesel comerci-
alizado ao consumidor final, em qualquer parte do território nacional, conforme § 1º, do artigo 2º, da Lei n.º 11.097, de
13 de janeiro de 2005, durante o período de apuração.
Fonte: SIGPlan
144
Fórmula de Cálculo: Área total concedida (blocos exploratórios, campos de produção e
acumulações marginais) ao final do ano de apuração.
Gráfico A1.1 – Áreas de Bacias Sedimentares Concedidas
Milhares de Km²
400 355
350 321
305
300 277
250
186
200
150
100
50
0
2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: SigPlan
145
Gráfico A1.2 – Reservas Provadas de Gás Natural
Milhões de m³
380.000
364.991 364.199 366.476
370.000
360.000 347.903
350.000
340.000
330.000
320.000
306.395
310.000
300.000
290.000
280.000
270.000
2005 2006 2007 2008 2009
12.000 11.243
11.500
11.000
2005 2006 2007 2008 2009
A1.2 – AÇÕES
147
10TP – Modernização Estrutural do Centro de Pesquisa e Análises Tecnológicas
148
mento de diárias e afins); sistemas de informações gerenciais internos; estudos que
têm por objetivo elaborar, aprimorar ou dar subsídios à formulação de políticas públi-
cas; promoção de eventos para discussão, formulação e divulgação de políticas; pro-
dução e edição de publicações para divulgação e disseminação de informações sobre
políticas públicas e demais atividades-meio necessárias à gestão e administração da
unidade.
Dados Físicos e Financeiros (não há previsão de execução Física na LOA)
Físico Financeiro
Prev. Cor- Prev. Corri-
Prev. Inicial Realizado Prev. Inicial Empenhado Realizado Valor Pago
rigida gido
Janeiro 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 13.127.918 8.066.274 8.047.809
Fevereiro 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 12.809.341 8.082.130 7.945.209
Março 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 12.722.004 10.033.012 10.163.417
Abril 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 14.064.132 11.393.295 11.410.875
Maio 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 9.391.714 12.377.645 11.426.148
Junho 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 13.265.713 11.420.945 12.371.968
Julho 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 10.165.032 10.414.463 10.270.766
Agosto 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 9.327.577 11.455.626 11.270.818
Setembro 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 10.274.868 12.809.776 12.294.217
Outubro 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 13.913.835 12.789.262 13.361.534
Novembro 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 12.933.463 15.750.715 14.034.411
Dezembro 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 10.052.013 13.555.336 15.410.929
Totais 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 142.047.612 138.148.479 138.008.099
SIGPLAN: LOA + % Execu- LOA + Cré-
LOA LOA % Execução
25/03/2010 Créditos ção ditos
0,000 0,000 0,00 108.148.313 147.148.313 93,88
149
2010 – Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores e Empregados
150
Unidade Executora: SRH
Dados Físicos e Financeiros
Produto (unidade de medida): servidor beneficiado (unidade)
Físico Financeiro
Prev. Inicial Prev. Corrigida Realizado Prev. Inicial Prev. Corrigido Empenhado Realizado Valor Pago
Janeiro 0 0 175 0 0 15.798 15.798 15.798
Fevereiro 0 0 183 0 0 25.071 25.071 25.071
Março 0 0 182 0 0 22.926 22.926 22.926
Abril 0 0 180 0 0 22.734 22.734 22.734
Maio 0 0 183 0 0 24.163 24.163 24.163
Junho 0 0 187 0 0 23.093 23.093 23.093
Julho 0 0 178 0 0 19.758 19.758 19.758
Agosto 0 0 181 0 0 21.437 21.437 21.437
Setembro 0 0 181 0 0 20.199 20.199 20.199
Outubro 0 0 180 0 0 20.997 20.997 20.997
Novembro 0 0 179 0 0 20.792 20.792 20.792
Dezembro 0 0 177 0 0 19.249 19.249 19.249
Totais 0 0 177 0 0 256.216 256.216 256.216
SIGPLAN: LOA + % Execu- LOA + Cré- % Execu-
LOA LOA
25/03/2010 Créditos ção ditos ção
187 187 94,65 308.971 308.971 82,93
151
Descrição: Realização de estudos, levantamentos e serviços de geologia e geofísica,
voltados à melhor compreensão da evolução de bacias sedimentares, definição dos
principais sistemas petrolíferos atuantes e identificação de áreas e blocos com interes-
se exploratório para oferta em futuras licitações públicas da ANP.
Unidade Executora: SDB
Dados Físicos e Financeiros
Produto (unidade de medida): área avaliada (Km²)
Físico Financeiro
Prev. Ini-Prev. Cor- Prev. Corrigi-
Realizado Prev. Inicial Empenhado Realizado Valor Pago
cial rigida do
Janeiro 0 0 0 0 0 0 0 0
Fevereiro 0 0 0 0 0 0 0 0
Março 0 0 0 0 0 0 0 0
Abril 0 0 25.000,00 0 0 45.000.000 3.599.860 3.429.767
Maio 0 0 10.000,00 0 0 77.243.114 3.150.939 2.067.534
Junho 0 0 2.000,00 0 0 0 -1.080.350 173.148
Julho 0 0 40.000,00 0 0 15.000.000 8.600.277 8.600.277
Agosto 0 0 0 0 0 0 0 0
Setembro 0 0 95.000,00 0 0 0 21.992.217 20.470.925
Outubro 0 0 20.000,00 0 0 0 5.554.049 7.075.341
Novembro 0 0 50.000,00 0 0 0 10.328.582 10.328.582
Dezembro 0 0 80.000,00 0 0 45.069.999 17.344.403 17.344.403
Totais 0 0 322.000,00 0 0 182.313.113 69.489.976 69.489.976
SIGPLAN: LOA + % Execu- LOA + Crédi-
LOA LOA % Execução
25/03/2010 Créditos ção tos
728.584,00 923.000,00 34,89 156.224.000 197.910.826 35,11
152
Novembro 0 0 2.115,52 0 0 3.280.044 4.004.473 2.249.991
Dezembro 0 0 2.115,73 0 0 1.804.709 2.919.672 4.672.359
Totais 0 0 2.092,43 0 0 18.381.183 16.207.952 16.198.486
SIGPLAN: LOA + Crédi- % Execu- LOA + Crédi- % Execu-
LOA LOA
25/03/2010 tos ção tos ção
1.812,00 1.812,00 115,48 18.858.783 18.858.783 85,94
153
Comentários: O aumento no número de blocos se dá pela assinatura de novos contra-
tos de concessão. A redução ocorre pela devolução de blocos ou declaração de co-
mercialidade. Neste último caso, o número de campos aumenta. O cálculo do total é
feito através da média aritmética dos valores dos meses, conforme critério estabeleci-
do pelos responsáveis pelo preenchimento das informações.
Dados Físicos e Financeiros
Produto (unidade de medida): concessão controlada (unidade)
Físico Financeiro
Prev. Ini- Prev. Corrigi- Prev. Inici- Prev. Corrigi-
Realizado Empenhado Realizado Valor Pago
cial da al do
Janeiro 0 0 780 0 0 189.000 13.952 13.952
Fevereiro 0 0 779 0 0 92.078 106.218 14.140
Março 0 0 774 0 0 8.070.059 1.393.523 1.393.523
Abril 0 0 799 0 0 -5.019.423 581.512 581.512
Maio 0 0 798 0 0 1.884.274 1.672.358 1.659.857
Junho 0 0 811 0 0 2.168.085 2.158.051 2.262.630
Julho 0 0 807 0 0 455.322 624.961 621.339
Agosto 0 0 806 0 0 1.108.037 1.394.469 1.394.592
Setembro 0 0 802 0 0 1.767.629 1.941.624 1.945.124
Outubro 0 0 800 0 0 1.346.574 1.119.820 1.113.577
Novembro 0 0 792 0 0 796.579 1.546.055 1.507.939
Dezembro 0 0 774 0 0 236.689 541.589 585.948
Totais 0 0 774 0 0 13.094.904 13.094.132 13.094.132
SIGPLAN: LOA + Crédi- % Execu- LOA + Crédi- % Execu-
LOA LOA
25/03/2010 tos ção tos ção
SEP/SDP/SPG 699 699 110,73 13.780.073 13.780.073 95,02
Físico Financeiro
Prev. Ini- Prev. Corri- Prev. Ini- Prev. Corrigi- Empenha- Valor Pa-
Realizado Realizado
cial gida cial do do go
Janeiro 0 0 4 0 0 165.000 16.873 16.873
Fevereiro 0 0 3 0 0 11.178 16.391 16.391
Março 0 0 1 0 0 30.000 33.165 33.090
Abril 0 0 3 0 0 30.000 25.215 25.289
Maio 0 0 1 0 0 361.221 76.920 76.920
Junho 0 0 8 0 0 42.224 28.381 28.381
Julho 0 0 4 0 0 80.000 144.801 143.001
Agosto 0 0 2 0 0 0 16.376 18.176
Setembro 0 0 4 0 0 25.000 57.977 57.977
Outubro 0 0 4 0 0 99.962 112.242 112.242
Novembro 0 0 2 0 0 51.273 60.640 31.168
Dezembro 0 0 2 0 0 198.579 166.225 171.759
Totais 0 0 38 0 0 1.094.436 755.204 731.265
SIGPLAN: LOA + Crédi- % Execu- LOA + Crédi- % Execu-
LOA LOA
25/03/2010 tos ção tos ção
37 37 102,7 1.112.342 1.112.342 67,89
154
2391 – Fiscalização da Distribuição e Revenda de Derivados de Petróleo e Biocom-
bustíveis
155
Produto (unidade de medida): solicitação atendida (unidade)
Físico Financeiro
Prev. Inici- Prev. Ini- Valor Pa-
Prev. Corrigida Realizado Prev. Corrigido Empenhado Realizado
al cial go
Janeiro 0 0 8.032,00 0 0 10.000 0 0
Fevereiro 0 0 6.293,00 0 0 40.000 0 0
Março 0 0 8.253,00 0 0 1.256.393 408.928 408.928
Abril 0 0 8.271,00 0 0 1.060.000 57.427 57.427
Maio 0 0 9.019,00 0 0 0 385.168 385.168
Junho 0 0 9.863,00 0 0 0 241.917 241.917
Julho 0 0 11.158,00 0 0 0 226.982 226.982
Agosto 0 0 11.380,00 0 0 0 33.402 33.402
Setembro 0 0 11.444,00 0 0 68.097 232.594 232.594
Outubro 0 0 12.138,00 0 0 95.000 423.220 423.220
Novembro 0 0 11.937,00 0 0 0 234.745 234.745
Dezembro 0 0 10.935,00 0 0 -42.630 235.828 235.828
Totais 0 0 118.718,00 0 0 2.486.861 2.480.210 2.480.210
SIGPLAN: LOA + Crédi- % Execu- LOA + Crédi- % Execu-
LOA LOA
25/03/2010 tos ção tos ção
CRC 112.918,00 112.918,00 74,14 2.686.522 2.686.522 92,32
Físico Financeiro
Prev. Ini- Prev. Corri- Prev. Ini- Prev. Corri- Valor Pa-
Realizado Empenhado Realizado
cial gida cial gido go
Janeiro 64 64 92 221.989 221.989 45.969 16.093 16.093
Fevereiro 63 63 45 221.989 221.989 65.819 27.830 27.830
Março 63 63 222 221.989 221.989 222.930 69.828 69.828
Abril 64 64 29 221.989 221.989 77.374 93.290 93.290
Maio 63 63 62 221.989 221.989 152.279 129.497 119.975
Junho 63 63 42 221.989 221.989 198.677 143.908 153.430
Julho 64 64 76 221.989 221.989 416.609 206.201 206.201
Agosto 63 63 40 221.989 221.989 215.617 258.434 258.434
Setembro 63 63 24 221.989 221.989 182.244 261.653 244.535
Outubro 64 64 31 221.989 221.989 228.087 313.835 330.953
Novembro 63 63 13 221.989 221.989 388.058 311.569 308.754
Dezembro 63 63 6 221.992 221.992 95.593 288.605 243.421
Totais 760 760 682 2.663.872 2.663.872 2.289.258 2.120.742 2.072.742
SIGPLAN: LOA + Cré- % Execu- LOA + Crédi- % Execu-
LOA LOA
25/03/2010 ditos ção tos ção
760 760 89,74 2.663.871 2.663.871 79,61
156
Descrição: A ação se desenvolverá por meio de divulgação de conteúdos vinculados a
objetivos sociais de interesse público, que assuma caráter educativo, informativo, de
mobilização ou de orientação social, ou ainda que contenha uma orientação à popula-
ção que a habilite ao usufruto de bens ou serviços públicos e que expresse, com obje-
tividade e clareza, mediante a utilização de linguagem de fácil entendimento para o ci-
dadão.
Unidade Executora: SCI
Dados Físicos e Financeiros
Físico Financeiro
Não há previsão de execução Físi- Prev. Inici- Prev. Corrigi- Valor Pa-
Empenhado Realizado
ca na LOA al do go
Janeiro 0 0 15.906 15.902 15.902
Fevereiro 0 0 0 0 0
Março 0 0 1 0 0
Abril 0 0 1.000.000 11.942 11.942
Maio 0 0 0 47.014 47.014
Junho 0 0 0 79.118 79.118
Julho 0 0 99.742 384.466 384.466
Agosto 0 0 384.347 562.201 562.201
Setembro 0 0 4 399.358 399.142
Outubro 0 0 0 0 216
Novembro 0 0 0 0 0
Dezembro 0 0 0 0 0
Totais 0 0 1.500.000 1.500.000 1.500.000
SIGPLAN: LOA + Crédi- % Execu-
LOA
25/03/2010 tos ção
1.500.000 1.500.000 100
157
6594 – Autorização das Atividades de Distribuição e Revenda de Derivados de Petró-
leo e Biocombustíveis
158
Anexo A2 – Indicadores Institucionais
O projeto de Indicadores de Desempenho da ANP, iniciado em 2006, cuja finalidade é
estabelecer indicadores a serem utilizados para a avaliação do desempenho e acom-
panhamento das atividades da ANP, visa atender os seguintes objetivos:
• Aprimorar o Relatório de Gestão da ANP com as metas acordadas e os resul-
tados alcançados dos Indicadores;
• Servir como instrumento de gestão da Diretoria da ANP para avaliar a atuação
das Unidades Organizacionais;
• Atender às Decisões do Tribunal de Contas da União - TCU no 243/2001 – Se-
gunda Câmara e no 553/2002 – Segunda Câmara e demandas da Controlado-
ria Geral da União – CGU;
• Dar mais transparência aos processos e atuação da ANP, de modo a fortalecer
sua independência;
• Antecipar-se a eventuais exigências contidas no projeto de lei das Agencias
Reguladoras, em tramitação no congresso nacional.
O projeto original previa uma revisão anual do conjunto de indicadores, com o intuito
de mantê-lo sempre representativo das principais atividades da Agência. Assim, no i-
nício de 2009, executou-se o Projeto de Revisão dos Indicadores, que teve por objeti-
vos:
• Aprimorar e revisar o sistema de indicadores de desempenho da ANP, para
que pudessem ser mensurados no exercício de 2009.
• Aperfeiçoar os indicadores formulados em 2007: alguns não foram apurados
e/ou apresentaram dificuldades de mensuração, bem como houve imprecisões
nas fórmulas de cálculo e prazos de levantamento dos indicadores. Tratou-se
de uma rodada para aperfeiçoamento do projeto, na qual todas as unidades
organizacionais tiveram a oportunidade de revisar, propor e/ou excluir indicado-
res, inclusive as áreas que não possuíam indicadores.
• Criar novos indicadores: os Memorandos nº 018/2008/AUD e nº
026/2008/AUD, referentes ao Relatório de Auditoria do Exercício de 2007, soli-
citaram esclarecimentos a respeito do questionamento da CGU sobre a ausên-
cia de indicadores que permitissem aferir eficiência e efetividade nas atividades
da Agência. Verificou-se que todos os indicadores auferidos pela ANP em 2007
mensuravam apenas eficácia das unidades organizacionais, sendo necessária
a criação de novos indicadores para medir eficiência e efetividade na atuação
da Agência.
O Anexo V da Portaria CGU Nº 2.238/2008, que apresenta o modelo de Relatório de
Gestão a ser adotado pelos órgãos governamentais, define, no item 2.4, os indicado-
res de eficiência, eficácia e efetividade. Segundo a norma:
• indicadores de eficiência: são utilizados para avaliar a capacidade de um pro-
cesso em converter insumos em produtos. Dessa forma, podem avaliar o uso
de diferentes insumos, tais como: pessoal (indicadores de produtividade), re-
cursos financeiros (indicadores de economicidade) e tempo (indicador de agili-
dade). Este tipo de indicador não faz juízo de valor sobre o produto gerado, a-
valiando exclusivamente o processo. Exemplo: quantidade de processos anali-
sados/número de servidores. Este indicador avaliaria somente a produtividade
da área, não fazendo juízo de valor sobre a qualidade do trabalho executado.
Por isso, também é importante avaliar o produto gerado, mediante outro indi-
cador, estabelecendo um padrão mínimo a ser atingido (indicador de qualida-
de);
159
• indicadores de eficácia: visam avaliar se uma instituição/atividade/programa es-
tá atingindo seus objetivos ou metas a partir da comparação entre o valor esti-
mado e o realizado. Este tipo de indicador não faz juízo de valor quanto aos in-
sumos consumidos no processo produtivo. Exemplo: O número de crianças va-
cinadas na última campanha nacional de vacinação atingiu a meta programada
de 95% de cobertura vacina;
• indicadores de efetividade: têm o objetivo de avaliar o efeito de um determina-
do processo na realidade social. Um resultado é efetivo quando os impactos da
atuação da Unidade dão cumprimento às suas responsabilidades institucionais,
às diretrizes e aos objetivos estratégicos da unidade. Avalia qualitativamente o
processo, a fim de verificar sua adequação ao objetivo geral de modificar a rea-
lidade social.
No caso específico da ANP, seria interessante criar indicadores de efetividade, visto
que muitas de suas atribuições legais envolvem a atuação de mais de uma área como,
por exemplo, proteger o consumidor quanto à qualidade dos combustíveis, tarefa que
depende da SBQ e da SFI. Outro exemplo é a oferta de blocos exploratórios, que
compreende o trabalho da SDT, da SDB e da SPL.
Para que as metas institucionais da ANP sejam estabelecidas e seus respectivos indi-
cadores de efetividade sejam determinados, torna-se imprescindível a realização de
um planejamento estratégico. Tão logo a ANP tenha estabelecido suas metas, a SPP
procederá à elaboração de indicadores de efetividade para avaliar a sua evolução.
A revisão dos indicadores de desempenho da ANP para 2009 foi iniciada em 22 de ja-
neiro, com a apresentação pela SPP da metodologia de revisão. Entre 30 de janeiro e
13 de fevereiro houve reuniões individuais da equipe da SPP com as unidades organi-
zacionais participantes do projeto, com objetivo de esclarecer dúvidas e analisar os
novos indicadores propostos por cada área.
160
Tabela A2.2 – Indicadores de Eficiência.
Fonte: SPP/ANP
Fonte: SPP/ANP
161
Tabela A2.4 – Descrição dos Indicadores de Desempenho da ANP antes e depois da Revisão.
Fonte: SPP/A
A2.1 – RESULTADOS
162
Tabela A2.5 – Indicadores de Eficácia
Unid.
Indicador de Eficácia Meta Resultado
Org.
1 CDC Índice de Documentos Elaborados sem Prazo pré-estabelecido 100% 100,0%
2 CDC Índice de Análise de Preços dos Combustíveis 90% 93,7%
3 CMA Índice de atendimento às solicitações da SEP no tocante aos processos 80% 58,3%
com pendências ambientais
4 CSO Inspeções de Integridade Estrutural 16% 27,0%
5 CSO Auditorias de Integridade Estrutural 20% 20,0%
6 CRC Manifestações Respondidas pelo CRC 75% 92,7%
7 NIN Indicador de Disponibilidade do SIGEP 98% 99,7%
8 NIN Indicador de Disponibilidade da Aplicação iSIMP 98% 99,3%
9 NFP Inspeções de Medição 43% 59,0%
Índice de Pedidos de Autorização de Dist. De Prod. Deriv. De Petróleo Ana-
10 SAB lisados 70% 94,5%
Índice de Pedidos de Autorização de Revenda Var. de Comb. Autom. Anali-
11 SAB sados 70% 78,1%
12 SBQ Índice de análise de registros de óleos e graxas lubrificantes e aditivos para 90% 37,3%
lubrificantes automotivos a serem comercializados no país.
13 SBQ Índice de atendimento de manifestações do CRC 70% 80,5%
14 SCI Comunicação com Públicos Institucionais 80% 99,0%
15 SCI Participação nos Principais Eventos do Petróleo, GN e Biocombustíveis 80% 83,3%
16 SCI Comunicação com a Imprensa 80% 100,0%
17 SCM Índice de Processos Analisados pela SCM 90% 94,0%
18 SCM Índice de Relatórios de Vistoria em Inst. De Transp. E Transf. Emitidos 80% 100,0%
19 SDP Controle de Boletins Mensais de Produção (BMP) 85% 99,0%
20 SDP Ações Diretas de Fiscalização da Equipe da SDP 20% 21,8%
21 SDP Análise do Boletim Anual de Reservas (BAR) 100% 100,0%
22 SDB Estudo em blocos exploratórios 100% 100%
23 SDB Fiscalização de projetos 100% 100%
24 SDT Índice de Dados Públicos Disponíveis no BDEP 80% 87,3%
25 SDT Tempo de Resposta à Solicitação de Dados 80% 87,0%
26 SEP Índice das Atividades de Perfuração de Poços Monitorada pela SEP 90% 98,1%
27 SFA Índice de Controle e Utilização dos Recursos Orçamentários e Financeiros 80% 99,0%
28 SFI Índice de Ações de Fiscalização 100% 100,%
29 SFI Índice de Autos de Infração 25,0% 23,3%
30 SFI Índice do Julgamento de Processos Administrativos em 1a instância 100% 100%
31 SPG Índice de Cálculo e Distribuição de Royalties 100% 100,0%
32 SPL Índice de Consultas Respondidas pela SPL 90% *
33 SPP Emissão do Informe Conjuntura & Informação 95% 99,5%
34 SPP Emissão do Anuário Estatístico 90% 100,0%
35 SRH Índice de Execução orçamentária do PAC 100% 85,9%
36 SRH Execução do PAC 80 93,6%
37 SRP Índice de Análise de Processos da SRP 90% 94,2%
38 SRP Índice de Fiscalização de Instalações 30% 38,7%
39 SRP Índice de Análise de Informações Declaradas 80% 85,8%
Fonte: SPP/ANP
163
Fonte: SPP/ANP
Fonte: SPP/ANP
165
Houve melhora dos índices em seis indicadores, 14 se mantiveram estáveis e 6 indi-
cadores tiveram desempenho inferior, configurando uma situação de estabilidade dos
resultados em relação a 2008.
Upstream
Os indicadores do Upstream são compostos pelos indicadores das seguintes unidades
organizacionais: CSO, NFP, SDP, SDB, SDT, SEP, SPG e SPL.
Em 2009, estas unidades mediram 14 indicadores, todos com resultados acima da me-
ta. Vale lembrar que, além destes, a SPL possui dois indicadores que não foram apu-
rados em 2009.
Midstream
Os indicadores do Midstream são compostos pelos indicadores das seguintes unida-
des organizacionais: SCM e SRP. Todos apresentaram valores acima da meta em
2009.
Tabela A2.9 – Evolução dos Indicadores de Midstream
Unid. 2008 2009
Indicador
Org. Meta Resultado Meta Resultado
SCM Índice de Processos Analisados pela SCM 90% 99,0% 90% 94,0%
SCM Índice de Relatórios de Vistoria em Inst. de 80% 100,0% 80% 100,0%
Transp. E Transf. Emitidos
SRP Índice de Análise de Processos da SRP 90% 95,8% 90% 94,2%
SRP Índice de Fiscalização de Instalações 30% 40,2% 30% 38,7%
SRP Índice de Análise de Informações Declaradas 80% 92,5% 80% 85,8%
Fonte: SPP/ANP
Downstream
Os indicadores do Downstream são compostos pelas seguintes unidades organizacio-
nais: CRC, SAB, SBQ, SFI.
166
Tabela A2.10 – Evolução dos Indicadores do Downstream
Unid. 2008 2009
Indicador
Org. Meta Resultado Meta Resultado
CRC Manifestações Respondidas pelo CRC 70% 85,6% 75% 92,7%
SAB Índice de Pedidos de Autorização de Dist. de 70% 96,7% 70% 94,5%
Prod. Deriv. de Petróleo Analisados
SAB Índice de Pedidos de Autorização de Revenda 70% 82,3% 70% 78,1%
Varejista de Comb. Autom. Analisados
SBQ Índice de publicação do Boletim de Monitora- - - 75% 81,3%
mento do PMQC
SBQ Índice de análise de registros de óleos e gra- - - 90% 37,3%
xas lubrificantes e aditivos para lubrificantes
automotivos a serem comercializados no país.
Índice de atendimento de manifestações do
- - 70% 80,5%
SBQ CRC
SFI Índice de Ações de Fiscalização - - 100% 100,0%
SFI Índice de Autos de Infração - - 25% 23,3%
Índice do Julgamento de Processos Adminis-
SFI - - 100% 100,0%
trativos em 1a instância
Fonte: SPP/ANP
Apenas um indicador não atingiu a meta. O indicador da SRH Índice de Execução or-
çamentária do PAC possui meta de utilização de 100% dos recursos orçamentários
disponibilizados para capacitação, e, portanto, é uma meta extremamente ambiciosa e
difícil de ser alcançada. De acordo com a área, a maior dificuldade de 2009 foi licitar
cursos in company.
Unidades Organizacionais de Atuação Transversal
A atuação destas unidades organizacionais envolve todos os segmentos da indústria
(CDC, CMA e SPP).
167
Tabela A2.12 – Evolução dos Indicadores de das Unidade de Atuação Transversal
U- 2008 2009
nid.Or Indicador
g. Meta Resultado Meta Resultado
CDC Índice de documentos elaborados sem prazo 100% - 100% 100,0%
pré-estabelecido
CDC Índice de documentos elaborados com prazo 100% - 90% 96,3%
pré-estabelecido
CDC Índice de Análise de Preços dos Combustíveis 90% 100,0% 90% 100,0%
CMA Índice de atendimento às solicitações sobre in- - - 80% 86,0%
formações ambientais por parte da sociedade
CMA Índice de atendimento às solicitações da SEP - - 80% 58%
no tocante aos processos com pendências
ambientais
SPP Emissão de Relatórios e Informações Mensais - - 90% 91%
SPP Emissão do Informe Conjuntura & Informação 95% 100,0% 95% 99,5%
SPP Emissão do Anuário Estatístico 90% 100,0% 90% 100,0%
Fonte: SPP/ANP
168
A2.3 – EVOLUÇÃO E FICHAS DOS INDICADORES
Unid.
Indicador Meta 2007 Meta 2008 Meta 2009 Variação Evolução
Org.
Índice de documentos elaborados sem
1 CDC prazo pré-estabelecido - - - - 100% 100,0% - -
Índice de documentos elaborados com
2 CDC prazo pré-estabelecido (eficiência) - - - - 90% 96,3% - -
Índice de acompanhamento do contrato da
3 CDC pesquisa de preços dos combustíveis 90% 96,9% 90% 100,0% 90% 93,7% -6,3% Piorou
4 CMA Índice de atendimento às solicitações so- - - - - 80% 86,0% - -
bre informações ambientais por parte da
sociedade (eficiência)
5 CMA Índice de atendimento às solicitações da - - - - 80% 58% - -
SEP no tocante aos processos com pen-
dências ambientais
6 CSO Inspeções de Integridade Estrutural 16% 15,6% 16% 16,6% 16% 27,0% 10,4% Melhorou
7 CSO Auditorias de Integridade Estrutural 20% 20,0% 20% 20,0% 20% 20,0% 0,0% Estável
8 CRC Consultas Respondidas pelo CRC/SCI 70% 85,1% 70% 85,6% 75% 92,7% 7,1% Melhorou
9 NIN Indicador de Disponibilidade do SIGEP 98% 99,9% 98% 98,2% 98% 99,7% 1,5% Estável
Indicador de Disponibilidade da Aplicação
10 NIN iSIMP 98% 99,8% 98% 98,1% 98% 99,3% 1,2% Estável
Índice de Pedidos de Autorização de Dist.
11 SAB De Prod. Deriv. De Petróleo Analisados 70% - 70% 96,7% 70% 94,5% -2,2% Estável
12 SAB Índice de Pedidos de Autorização de Re- 70% 50,5% 70% 82,3% 70% 78,1% -4,2% Piorou
venda Varejista de Comb. Autom. Analisa-
dos
13 NFP Inspeções de Medição 22% 55,4% 43% 100,0% 43% 59,0% -41,0% Piorou
Índice de publicação do Boletim de Monito-
14 SBQ ramento do PMQC (eficiência) - - - - 75% 81,3% - -
15 SBQ Índice de análise de registros de óleos e - - - - 90% 37,3% - -
graxas lubrificantes e aditivos para lubrifi-
cantes automotivos a serem comerciali-
zados no país.
Índice de atendimento de manifestações
16 SBQ do CRC - - - - 70% 80,5% - -
17 SCI Comunicação com Públicos Institucionais 80% 71,6% 80% 97,6% 80% 97,7% 0,1% Estável
Participação nos Principais Eventos do Pe-
18 SCI tróleo, GN e Biocombustíveis 80% 80,0% 80% 100,0% 80% 83,3% -16,7% Piorou
19 SCI Comunicação com a Imprensa 80% 100,0% 80% 99,9% 80% 100,0% 0,1% Estável
20 SCM Índice de Processos Analisados pela SCM 90% 98,8% 90% 99,0% 90% 94,0% -5,0% Piorou
Índice de Relatórios de Vistoria em Inst. De
21 SCM Transp. e Transf. Emitidos 80% 40,0% 80% 100,0% 80% 100,0% 0,0% Estável
Controle de Boletins Mensais de Produção
22 SDP (BMP) 30% 73,9% 30% 88,5% 85% 99,0% 10,5% Melhorou
Ações Diretas de Fiscalização da Equipe
23 SDP da SDP 5% 16,2% 10% 16,4% 20% 21,8% 5,4% Melhorou
Análise do Boletim Anual de Reservas
24 SDP (BAR) 100% 100,0% 100% 100,0% 100% 100,0% 0,0% Estável
25 SDP Análise dos Planos de Desenvolvimento - - - - 90% 96,4% - -
(PD) dos campos produtores (eficiência)
Índice de Dados Públicos Disponíveis no
26 SDT BDEP 80% 85% 80% 85% 80% 87% 2,0% Estável
27 SDT Tempo de resposta à solicitação de dados. - - - - 80% 87% - -
28 SEP Índice das Atividades de Perfuração de 90% 93,7% 90% 92,2% 90% 98,1% 5,9% Melhorou
Poços Monitorada pela SEP
29 SEP Índice dos Planos de Avaliação de Desco- - - - Média 30 26 - -
berta Avaliados na SEP (eficiência)
- - - DP 15 18 - -
30 SFA Índice de Controle e Utilização dos Recur- 60% 55,6% 100% 99,7% 80% 99% 44,1% Melhorou
sos Orçamentários e Financeiros
31 SFI Índice de ações de fiscalização - - - - 100% 100,0% - -
32 SFI Índice de Autos de Infração - - - - 25% 23,3% - -
33 SFI Índice do Julgamento de Processos Admi- - - - - 100% 100,0% - -
nistrativos em 1a instância
Índice de Cálculo e Distribuição de Royal-
34 SPG ties 100% 100,0% 100% 100,0% 100% 100,0% 0,0% Estável
35 SPL Índice de Consultas Respondidas pela SPL 90% 87,5% 90% 94,2% n.i n.i - -
Índice de Qualificação de Empresas (efici-
36 SPL ência) 90% 95,7% 90% 96,0% n.i n.i - -
169
Unid.
Indicador Meta 2007 Meta 2008 Meta 2009 Variação Evolução
Org.
Emissão de Relatórios e Informações
37 SPP Mensais (eficiência) - - - - 90% 91% - -
Emissão do Informe Conjuntura & Informa-
38 SPP ção 95% 95,0% 95% 100,0% 95% 99,5% -0,5% Estável
39 SPP Emissão do Anuário Estatístico 90% 100,0% 90% 100,0% 90% 100,0% 0,0% Estável
40 SRH Índice de Execução orçamentária do PAC - - - - 100% 85,9% - -
41 SRH Execução do PAC anual - - - - 80% 93,6% - -
42 SRP Índice de Análise de Processos da SRP 90% 97,3% 90% 95,8% 90% 94,2% -1,6% Estável
43 SRP Índice de Fiscalização de Instalações 15% 47,5% 30% 40,2% 30% 38,7% -1,5% Estável
Índice de Análise de Informações Declara-
44 SRP das 80% 94,5% 80% 92,5% 80% 85,8% -6,7% Piorou
45 SDB Estudo em blocos exploratórios. - - - - 100% 100,0% - -
46 SDB Fiscalização de projetos - - - - 100% 100,0% - -
170
1.1 CDC Índice de documentos elaborados sem prazo pré
estabelecido
171
CDC – Índice de documentos elaborados com prazo préestabelecido
172
CDC – Índice de acompanhamento do contrato da pesquisa de pre
ços dos combustíveis
173
CMA – Índice de atendimento às solicitações sobre informações am
bientais por parte da sociedade
174
CMA – Índice de atendimento às solicitações da SEP no tocante aos
processos com pendências ambientais
175
CSO – Inspeções de Integridade Estrutural
176
CSO – Auditorias de Integridade Estrutural
177
CRC – Manifestações Respondidas pelo CRC/SCI
178
NIN – Indicador de Disponibilidade do Sistema Gerencial de Explo
ração e Produção – SIGEP
179
NIN – Indicador de Disponibilidade da Aplicação iSimp
180
SAB Índice de Pedidos de Autorização de Distribuição de Produtos
Derivados de Petróleo Analisados
181
SAB Índice de Pedidos de Autorização de Revenda Varejista de
Combustíveis Automotivos Analisados
182
NFP – Inspeções de Medição
183
SBQ – Índice de publicação do Boletim de Monitoramento do PMQC
184
SBQ Índice de análise de registros de óleos e graxas lubrificantes
185
SBQ Índice de atendimento de manifestações do CRC
186
SCI – Participação nos Principais Eventos do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis
187
SCI – Comunicação com a Imprensa
188
SCI – Comunicação com públicos institucionais
189
SCM Índice de Processos Analisados pela SCM
190
SCM – Índice de Relatórios de Vistoria em Instalações de Transporte
e Transferência Emitidos
191
SDB – Estudo em Blocos Exploratórios
192
SDB – Fiscalização de Projetos
193
SDP – Controle dos Boletins Mensais de Produção (BMP)
194
SDP – Ações Diretas de Fiscalização da Equipe da SDP
195
SDP – Análise do Boletim Anual de Reservas (BAR)
196
SDP Análise dos Planos de Desenvolvimento (PD) dos campos pro
dutores
197
SDT Índice de Dados Públicos Disponíveis no BDEP iBDEP
198
SDT Tempo de resposta à solicitação de dados. iADM = índice de E
ficiência Administrativa
199
SEP – iPoços Índice das Atividades de Perfuração de Poços Monito
rados pela SEP
200
SEP iPAD Índice dos Planos de Avaliação de Descoberta
201
SFA Índice de Controle e Utilização dos Recursos Orçamentários e
Financeiros
202
SFI Índice de ações de fiscalização
203
SFI Índice de Autos de Infração
204
SFI Índice do Julgamento de Processos Administrativos em 1a ins
tância
205
SPG Índice de Cálculo e Distribuição de Royalties
206
SPP – Emissão de Relatórios e Informações Mensais
207
SPP Emissão do Informe Conjuntura & Informação
208
SPP Emissão do Anuário Estatístico
209
SRH – Índice de Execução orçamentária do PAC
210
SRH – Execução do PAC anual
211
SRP – Índice de Análise de Informações Declaradas
212
SRP – Índice de Fiscalização de Instalações
213
SRP – Índice de Análise de Processos da SRP
214
ANEXO – GRÁFICOS DE EVOLUÇÃO DOS INDICADORES
215
216
217
218
219
220
ANEXO A3 – CÓPIA DA DECLARAÇÃO DO CONTADOR
221
ANEXO A4 – CÓPIA DA DECLARAÇÃO DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES
222
ANEXO A5 – RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO OU UNIDADE DE CONTROLE INTERNO
223
1.2) Posicionamento do Gestor em relação a recomendação: Concorda
1.3) Providências adotadas e setor responsável pela implementação: A Auditoria,
por meio de Relatório, apurou e identificou todas as transações bancárias que
subsidiaram o pagamento dos estagiários e dos valores das contribuições insti-
tucionais. A recomendação foi atendida e sua implementação é de responsabi-
lidade da Auditoria Interna.
RECOMENDAÇÃO: 005
1.1) Descrição: Promover sistemática e tempestivamente os registros, no SIAFI,
quanto à aprovação ou não das prestações de contas apresentadas pelo con-
venente, em estrita observância ao que estabelecem os arts. 56 a 60, 63, 64 e
65, da Portaria Interministerial nº 127/2008 e ao Decreto 6.170/2007.
1.2) Posicionamento do Gestor em relação à recomendação: Concorda
1.3) Providências adotadas e setor responsável pela implementação: A área finan-
ceira aperfeiçoou o registro no SIAFI, principalmente, no que se refere à apro-
vação ou não das prestações de contas apresentadas pelos convenentes. A
recomendação exige permanente acompanhamento e sua implementação é
de responsabilidade da SFA
RECOMENDAÇÃO: 006
1.1) Descrição: A ANP deve atuar de forma sistemática e efetiva no planejamento,
acompanhamento e fiscalização da execução do convênio, observando os dis-
positivos legais previstos no art. 51 e seguintes da Portaria Interministerial n.º
127/2008 e no Decreto 6.170/2007, ora vigentes, em especial no que tange à
designação de servidor responsável, ao registro de todas as ocorrências rela-
cionadas à execução do objeto, abertura de conta específica para movimenta-
ção dos recursos transferidos, à observância do cronograma de desembolso fi-
nanceiro previsto, dentre outros procedimentos pertinentes, com vistas a sanar
as falhas apontadas no corpo deste relatório de auditoria.
1.2) Posicionamento do Gestor em relação a recomendação: Concorda
1.3) Providências adotadas e setor responsável pela implementação: Orientação
para os responsáveis aprimorarem o acompanhamento e fiscalização da
execução do convênio. Nomeado formalmente o fiscal e determinado
ao convenente a abertura de conta específica. A recomendação exige perma-
nente acompanhamento e sua implementação é de responsabilidade da
SRH.
RECOMENDAÇÃO: 007
1.1) Descrição: Deve ser revisto o convênio SIAFI nº 636.386, atualmente vigente,
celebrado para operacionalização de estágios de estudantes, à luz dos nor-
mativos ora vigentes, Portaria Interministerial nº 127/2008 e Decreto nº
6.170/2007, e demais dispositivos legais pertinentes, observando as reco-
mendações presentes no relatório de auditoria de gestão nº 224593 sobre o
assunto, especialmente no que tange à abertura de conta específica para
movimentação dos recursos transferidos à convenente.
2. Posicionamento do Gestor em relação à recomendação: Concorda
3. Providências adotadas e setor responsável pela implementação: O convênio SIAFI
nº636386, foi aditado em 31/10/2009, por mais 12 (doze) meses, contemplando
todas as cláusulas previstas na Portaria Interministerial nº 127/08, inclusive, foi
aberta conta específica, para recebimento, pelo convenente da devida contri-
buição institucional, pois os estagiários recebem pelo SIAPE. A recomendação
foi atendida e sua implementação é de responsabilidade da SRH.
224
ITEM DO RELATÓRIO DE AUDITORIA: 3.1.2 – CONVÊNIOS DE OBRAS E SERVIÇOS
RECOMENDAÇÃO: 001
1.1) Descrição: O Plano de Trabalho deve contemplar as metas quantitativas e qua-
litativas, especialmente no que tange à estimativa dos recursos financeiros, es-
pecificação dos bens, serviços e obras necessários à execução do objeto con-
veniado, dentre outros, e o termo de convênio deve contemplar todas as cláu-
sulas exigidas pela legislação pertinente para celebração de convênios ou ter-
mos de cooperação, devendo ser observados os ditames previstos na Portaria
Interministerial nº 127/2008 e no Decreto 6.170/2007, ora vigentes, que revoga-
ram a IN 01/97.
1.2) Posicionamento do Gestor em relação a recomendação: Concorda
2. Providências adotadas e setor responsável pela implementação: A Coordenadoria
de Segurança Operacional – CSO e a Diretoria de Portos e Costas – DPC com o
apoio da Auditoria Interna da ANP prepararam a revisão do Aditivo e do Plano de
Trabalho com o objetivo de cumprir as recomendações da CGU, apresentadas no
Relatório de Gestão. A recomendação foi atendida e sua implementação é de res-
ponsabilidade da CSO.
RECOMENDAÇÃO: 002
1.1) Descrição: Devem ser revistos o Plano de Trabalho e o respectivo instrumento
de avença, que subsidiaram a celebração do Termo de Cooperação nº 22/08-
ANP-010.671, anexado ao processo nº 48610.010671/2008-92, do convênio
SAIF nº 635874, celebrado com a DPC da Marinha do Brasil, à luz dos norma-
tivos ora vigentes, Portaria Interministerial nº 127/2008 e Decreto nº
6.170/2007, e demais dispositivos legais pertinentes, visando conferir aderên-
cia das despesas efetivamente pagas com aquelas previstas no Plano de Tra-
balho.
1.2) Posicionamento do Gestor em relação a recomendação: Concorda
1.3) Providências adotadas e setor responsável pela implementação: A CSO e a
DPC com o apoio da Auditoria Interna da ANP prepararam a revisão do Aditivo
e do Plano de Trabalho com o objetivo de cumprir as recomendações da CGU,
apresentadas no Relatório de Gestão. A recomendação foi atendida e sua im-
plementação é de responsabilidade da CSO.
RECOMENDAÇÃO: 003
1.1) Descrição: A ANP deve abster-se de aprovar prestações de contas cujas des-
pesas não estejam previstas no Termo de Convênio e/ou no Plano de Traba-
lho, observada a prerrogativa do órgão concedente de reorientar ações, e de
acatar, ou não, justificativas com relação às disfunções porventura havidas na
execução.
1.2) Posicionamento do Gestor em relação a recomendação: Concorda
1.3) Providências adotadas e setor responsável pela implementação: A CSO e a
SFA aprimoraram os controles na aprovação das contas. A recomendação foi
atendida, porém exige permanente acompanhamento, sendo a responsabilida-
de de sua implementação da SFA e da CSO.
RECOMENDAÇÃO: 004
1.1) Descrição: A convenente deve ser orientada para que as faturas, recibos, notas
fiscais e quaisquer outros documentos comprobatórios de despesas pagas com
recursos do convênio devem contemplar o nome e número do convênio, a as-
sinatura e carimbo do agente competente responsável pelo atesto de recebi-
mento dos bens e/ou serviços adquiridos e contratados na frente do documen-
to, em local que não inviabilize a leitura de dados dos documentos, ou, do con-
225
trário, no verso deles, devendo ser eliminadas as práticas de colagem de ates-
tos atualmente realizadas.
1.2) Posicionamento do Gestor em relação a recomendação: Concorda
1.3) Providências adotadas e setor responsável pela implementação: A CSO e a
DPC com o apoio da Auditoria Interna da ANP se reuniram e a DPC concordou
com o teor da recomendação. A recomendação foi atendida, porém exige per-
manente acompanhamento, sendo a responsabilidade de sua implementação
da SFA e da CSO.
RECOMENDAÇÃO: 005
1.1) Descrição: Deve ser exigido da convenente o cumprimento dos requisitos de
formalização e apresentação das prestações de contas, que devem contemplar
o original ou cópia da 1ª via dos documentos, neste último caso com carimbo
de “confere com o original” assinado pelo agente competente, devendo perma-
necer à disposição dos órgãos de controle interno e externo do Poder Executi-
vo Federal.
1.2) Posicionamento do Gestor em relação a recomendação: Concorda
1.3) Providências adotadas e setor responsável pela implementação: A CSO e a
DPC com o apoio da Auditoria Interna da ANP se reuniram e a DPC concordou
com o teor da recomendação. A recomendação foi atendida, porém exige per-
manente acompanhamento, sendo a responsabilidade de sua implementação
da SFA e da CSO.
RECOMENDAÇÃO: 006
1.1) Descrição: Devem ser observados os procedimentos legalmente previstos para
aprovação da prestação de contas, orientando a convenente a efetuar a com-
provação de pagamentos de despesas relativas a convênios diferentes medi-
ante a emissão, para cada uma delas, de documentos fiscais distintos.
1.2) Posicionamento do Gestor em relação a recomendação: Concorda
1.3) Providências adotadas e setor responsável pela implementação: A CSO e a
DPC com o apoio da Auditoria Interna da ANP se reuniram e a DPC concordou
com o teor da recomendação. A recomendação foi atendida, porém exige per-
manente acompanhamento, sendo a responsabilidade de sua implementação
da SFA e da CSO.
RECOMENDAÇÃO: 007
1.1) Descrição: Deve ser requerida a apresentação de todos os documentos exigi-
dos pela legislação pertinente em vigor, como condição para aprovação da
prestação de contas da convenente.
1.2) Posicionamento do Gestor em relação a recomendação: Concorda
1.3) Providências adotadas e setor responsável pela implementação: A CSO e a
SFA aprimoraram os controles na aprovação das contas. A recomendação foi
atendida, porém exige permanente acompanhamento, sendo a responsabilida-
de de sua implementação da SFA e da CSO.
RECOMENDAÇÃO: 008
1.1) Descrição: A ANP deve atuar de forma sistemática e efetiva no planejamento,
acompanhamento e fiscalização da execução do convênio, observando os dis-
positivos legais previstos no art. 51 e seguintes da Portaria Interministerial nº
127/2008 e no Decreto 6.170/2007, ora vigentes, em especial no que tange à
designação de servidor responsável, ao registro de todas as ocorrências rela-
cionadas à execução do objeto, à elegibilidade, natureza e conformidade das
despesas realizadas de acordo com o Plano de Trabalho aprovado, à obser-
vância do cronograma de desembolso financeiro previsto, dentre outros proce-
226
dimentos pertinentes, com vistas a sanar as falhas apontadas no corpo deste
relatório de auditoria.
1.2) Posicionamento do Gestor em relação a recomendação: Concorda
1.3) Providências adotadas e setor responsável pela implementação: A CSO e a
SFA aprimoraram os controles na aprovação das contas e na nomeação formal
do fiscal. A recomendação foi atendida, porém exige permanente acompanha-
mento, sendo a responsabilidade de sua implementação da SFA e da CSO,
que, inclusive, nomeou o fiscal do Termo de Cooperação.
RECOMENDAÇÃO: 009
1.1) Descrição: Deve ser dado cumprimento ao disposto no art. 49, caput, §1º, §2º e
§3º da Portaria Interministerial n.º 127/2008, assegurando-se da observância,
pela DPC, dos dispositivos legais contidos na Lei 8666/93 e na Lei
10.520/2002, solicitando, quando necessário, cópias de despachos e termos de
adjudicação e homologação de processos licitatórios realizados ou das justifi-
cativas para sua dispensa e inexigibilidade, visando a aferir o atendimento aos
princípios da impessoalidade, razoabilidade e economicidade na aplicação dos
recursos transferidos.
1.2) Posicionamento do Gestor em relação a recomendação: Concorda
1.3) Providências adotadas e setor responsável pela implementação: A CSO e a
DPC com o apoio da Auditoria Interna da ANP se reuniram e a DPC concordou
com o teor da recomendação. A recomendação foi atendida, porém exige per-
manente acompanhamento, sendo a responsabilidade de sua implementação
da CSO.
RECOMENDAÇÃO: 010
1.1) Descrição: A DPC, da Marinha do Brasil, deve ser orientada a celebrar, com as
empresas contratadas, contratos de compras e/ou prestações de serviços de
interesse do convênio, abstendo-se de utilizar contratos firmados por outros ór-
gãos pertencentes à estrutura naval como cobertura contratual para suas aqui-
sições e prestações de serviços.
1.2) Posicionamento do Gestor em relação a recomendação: Concorda
1.3) Providências adotadas e setor responsável pela implementação: A CSO e a
DPC com o apoio da Auditoria Interna da ANP se reuniram e a DPC concordou
com o teor da recomendação. A ANP orientou a DPC, deste modo, considera a
recomendação atendida, porém, a DPC entende que o atendimento a reco-
mendação deve estar em consonância com a Lei nº 9.724/98. A responsabili-
dade de sua implementação é da CSO.
227
ANEXO A6 – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU
9.2. tornar insubsistentes as determinações previstas nos itens 9.3.2 e 9.3.3 do Acórdão nº
1.283/2008-Plenário;
Unidade Jurisdicionada
228
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
032.018/200 377/2009-
9.3 20/2009/TCU/SECOB
9 Plenário
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
9.3. determinar à Agência Nacional do Petróleo - ANP, com fundamento no artigo 43, inciso I,
da Lei nº 8.443/1992 c/c o artigo 250, inciso II, do Regimento Interno/TCU, que acrescente à re-
lação de materiais betuminosos pesquisados, em cumprimento ao item 9.4 do Acórdão
1.077/2008-TCU-Plenário, aqueles com adição de polímero, especialmente os itens "CAP com
polímero", "RL-1C com polímero" e "RR-2C com polímero", e informe o Tribunal sobre a imple-
mentação dessa medida no prazo de 90 (noventa) dias.
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Coordenadoria de Defesa da Concorrência – CDC
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Por meio do Ofício nº 063/2009/AUD, a Auditoria Interna encaminhou cópia da Reso-
lução nº 35 de 6 de novembro de 2009 a qual altera o inciso IV do artigo 3º da Resolu-
ção ANP nº 27/2008, dando cumprimento a determinação do Egrégio Tribunal.
A CDC informou ainda que além dos produtos expressamente solicitados no citado
acórdão, no subitem 19.c, a cesta de Produtos Asfálticos ANP passou a incluir todos
os produtos asfálticos que se encontram atualmente especificados pela Agência.
Síntese dos resultados obtidos
A cesta de Produtos Asfálticos disponível no sítio da ANP ficou mais completa.
229
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
033.386/200 459/2009-
20/2009/TCU/SECOB
8 Plenário
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
230
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
005.435/200 508/2009-
9.1 235/2009/TCU/SEMAG/Gab
9 Plenário
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Acórdão nº 508/2009-Plenário e DN TCU nº 98/2009
9.2. aprovar o projeto de decisão normativa que altera os percentuais individuais de participa-
ção dos Estados e do Distrito Federal nos recursos previstos no art. 159, inciso III, da Constitu-
ição Federal, para aplicação no exercício de 2009, aprovados originalmente na forma do Anexo
I da Decisão Normativa TCU nº 95, de 11 de fevereiro de 2009;
9.3. dar ciência desta deliberação e da decisão normativa ora aprovada aos contestantes, aos
Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, aos Ministros da Fazenda e do
Planejamento, Orçamento e Gestão e ao Presidente do Banco do Brasil S/A;
231
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
011.532/200 568/2008-
65/2009/TCU/SEFID
4 Plenário
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Acórdão nº 568/2008-Plenário e Relação nº 22/2008 de 09/04/2008.
1. Informe a este Tribunal sobre quaisquer alterações quanto à situação do licenciamento am-
biental do bloco BCAM-40, bem como sobre quaisquer mudanças quanto à suspensão da exe-
cução do contrato de exploração do bloco BCAM-40.
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Exploração – SEP.
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
A Auditoria Interna por meio do Ofício nº 029/2009/AUD de 21 de maio de 2009, em
atenção à determinação constante do Acórdão, encaminhou ao TCU, cópia da Licença
Ambiental emitida pelo IBAMA – LPPER nº 084/2009, com validade até fevereiro de
2011, para início das atividades exploratórias na área remanescente do Bloco B-CAM-
40, encaminhada pela Superintendência de Exploração.
Síntese dos resultados obtidos
A área responsável da ANP sobre o assunto tomou ciência do acórdão e atendeu ao
Tribunal de Contas.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a
adoção de providências pelo gestor
232
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
018.966/200 636/2009-
152/2009-TCU/SEFID
3 Plenário
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Acórdão nº 636/2008-Plenário e Ata nº 13/2009-Plenário
Os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos na Sessão de Plenário, com fundamen-
to nos arts. 143, V, “a”, 169, IV do Regimento Interno, c/c o artigo 40, inciso V, da Resolução
191/2006, ACORDAM em determinar o arquivamento do processo a seguir relacionado, de a-
cordo com os pareceres emitidos nos autos.
1. Processo TC-018.966/2003-6 (RELATÓRIO DE MONITORAMENTO)
1.1. Responsáveis: Marcus Luiz Barroso Barros (001.332.802-68); Sebastião do Rego Barros
Netto (380.380.997-53)
1.2. Interessado: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - MME
(02.313.673/0001-27)
1.3. Entidade: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - MME; Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – MME
1.4. Unidade Técnica: Secretaria de Fiscalização de Desestatização (SEFID)
1.5. Advogado constituído nos autos: não há.
1.6. Determinações/Recomendações/Orientações: não há.
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
233
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
011.342/200 1279/2009-
406/2009/TCU/SECEX1
9 Plenário
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Acórdão nº 1279/2009-Plenário e Relação nº 16/2009-Plenário
Trata-se de representação com pedido de medida cautelar, formulada pelo Senhor An-
tonio Siqueira Oliva com base no parágrafo 1º do artigo 113 da Lei nº 8666/1993, con-
ta a ANP, em razão de supostas irregularidades verificadas no pregão eletrônico nº
091/2008-ANP, que resultou na adjudicação do objeto à empresa Serial Sistemas Lt-
da.
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Gestão Financeira e Administrativa – SFA
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
234
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
012.693/200 1676/2009-
9.2 471/2009/TCU/SEFID
9 Plenário
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Acórdão nº 1676/2009-Plenário – Item 9.2
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Diretoria Geral e Diretoria
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
A Auditoria Interna encaminhou por meio do Memorando nº 263/2009/AUD, cópia do
Acórdão 1676/2009/TCU-Plenário, referente ao processo TC nº 012.693/2009-9, para
a Diretoria Geral e Diretorias, o teor do presente Acórdão para conhecimento.
O TCU encaminhou ofício solicitando reuniões nas áreas com o objetivo de identificar
eventuais riscos e falhas estruturais que pudessem comprometer o alcance dos objeti-
vos da regulação estatal, de forma a subsidiar propostas e fortalecer o modelo regula-
tório atual.
Por meio de troca de e-mails com o Coordenador Carlos Leite Figueiredo e o Auditor
da ANP, foram agendadas e realizadas todas as reuniões solicitadas pelo Coordena-
dor do TCU no dia 30 de novembro de 2009.
Síntese dos resultados obtidos
A área responsável sobre o assunto tomou ciência do teor do acórdão.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a
adoção de providências pelo gestor
235
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
011.470/200 1725/2009-
9.2.2 1036/2009/TCU/SECEX-AC
9 Plenário
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Acórdão nº 1725/2009-Plenário – Item 9.2.2
“diligencie a ANP, a fim de obter esclarecimentos sobre os motivos que levam a Agência a não
disponibilizar em seu site na internet os resultados das pesquisas de preços dos materiais be-
tuminosos em nível de município (apenas os que atualmente são pesquisados), com discrimi-
nação da metodologia de cálculo utilizada e fonte das pesquisas.”
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Coordenadoria de Defesa da Concorrência – CDC
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
A Auditoria Interna encaminhou por meio do Memorando nº 225/2009/AUD, cópia do
Acórdão 1725/2009/TCU-Plenário, referente ao processo TC nº 011.470/2009-9, para
a Coordenadoria de Defesa da Concorrência, que encaminhou resposta por meio do
Memorando nº 074/CDC/09 e a Auditoria Interna por meio do Ofício nº 054/2009/AUD,
encaminhou ao TCU, SECEX-AC, os esclarecimentos prestados pela CDC sobre o
assunto.
Síntese dos resultados obtidos
Aprimoramento no sítio da ANP na apresentação dos resultados das pesquisas de
preços dos materiais betuminosos.
236
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
016.430/200 2195/2009-
9.4 66/2009/TCU/SECEX-9
9 Plenário
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Acórdão nº 2195/2009-Plenário – Item 9.4
9.4.1. realize auditoria na ANP, para avaliar a regularidade dos pagamentos mencionados na
presente Solicitação;
9.4.2. conclua a auditoria de que trata o subitem anterior no prazo máximo de quarenta e cinco
dias, a contar da prolação deste Acórdão, com vistas ao cumprimento do prazo indicado no art.
15, inciso II, da Resolução TCU 215/2005.
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Abastecimento – SAB
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
A Auditoria Interna encaminhou por meio do Memorando nº 269/2009/AUD, cópia do
Acórdão 2195/2009/TCU-Plenário, referente ao processo TC nº 016.430/2009-6, para
a Diretoria Geral, Diretores e Superintendência de Abastecimento, para as providên-
cias cabíveis.
Síntese dos resultados obtidos
A área responsável sobre o assunto tomou ciência do teor do acórdão.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a
adoção de providências pelo gestor
237
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
004.745/200 2305/2009-
1553/2009/TCU/SEFIP
9 Plenário
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Acórdão nº 2305/2009-Plenário – Subitens 1.7.1.5 e 1.7.2
“a ANP limite, para cada grupo (Grupo 1 – CD, CGE, CA e CAS; e Grupo 2 – CCT), a despesa
pertinente à remuneração dos cargos comissionados, tomando como referência para sua fixa-
ção os quantitativos de cargos estabelecidos no Anexo I da Lei nº 9986/2000 e a tabela remu-
neratória vigente; e subitem 1.7.2 – determinar que no prazo de trinta dias, contados da ciên-
cia desta deliberação, a ANTAQ, a ANVISA, a ANEEL, a ANTT e a ANP encaminhem ao TCU
cronograma detalhado que especifique a forma de cumprimento das determinações exaradas
neste acórdão.”
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Gestão de Recursos Humanos – SRH
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
A Auditoria Interna encaminhou por meio do Memorando nº 270/2009/AUD, cópia do
Acórdão 2305/2009/TCU-Plenário, referente aos processos TC nº 004.745/2008-4 e nº
026.805/2007-2, para a Diretoria Geral, Diretores e Superintendência de Gestão de
Recursos Humanos.
Por meio do Ofício nº 1553/2009-TCU/Sefip de 6 de outubro de 2009, a Sefip solicitou
esclarecimentos com relação à adoção das providências pertinentes constantes do re-
ferido acórdão.
Foi encaminhado ao Presidente do TCU o Pedido de Reexame, por meio do Ofício nº
206/2009/DG de 28 de outubro de 2009, referente ao Acórdão nº 2305/2009-Plenário.
Síntese dos resultados obtidos
A área responsável sobre o assunto tomou ciência do teor do acórdão.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a
adoção de providências pelo gestor
238
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
007.344/200
2564/2009 11.230/TCU/SEFIP
9
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Acórdão nº 2564/2009-Primeira Câmara
Atos de Admissão
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Gestão de Recursos Humanos – SRH
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
A Auditoria Interna encaminhou por meio do Memorando nº 173/2009/AUD, cópia do
Ofício nº 11230-TCU-SEFIP juntamente com o Acórdão nº 2564/2009-TCU-Primeira
Câmara (TC nº 007.344/2009-7), para fins de registro dos atos de admissão de inte-
resse dos servidores neles especificados.
Síntese dos resultados obtidos
A área responsável sobre o assunto tomou ciência do teor do acórdão.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a
adoção de providências pelo gestor
239
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
007.343/200
2891/2009 NT
9
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Acórdão nº 2891/2009-Primeira Câmara
Atos de Admissão
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Gestão de Recursos Humanos – SRH
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
240
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
010.971/200
2897/2009 11.790/2009/SEFIP
9
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Acórdão nº 2897/2009-Primeira Câmara
Atos de Admissão
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Gestão de Recursos Humanos – SRH
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
A Auditoria Interna encaminhou por meio do Memorando nº 199/2009/AUD, o Ofício nº
11790-TCU-SEFIP juntamente com o Acórdão nº 2897/2009-TCU-Primeira Câmara,
prolatado na Ata nº 18/2009, relativo ao processo TC nº 010.971/2009-9, para fins de
registro dos atos de admissão de interesse do servidor Bruno Leonard de Oliveira Ma-
tos.
Síntese dos resultados obtidos
A área responsável sobre o assunto tomou ciência do teor do acórdão.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a
adoção de providências pelo gestor
241
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
023.142/200
4001/2009 288/2009-SEMAG
7
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
1.4. Determinações/Recomendações/Orientações:
1.4.1.2. informe, em sua página na internet, na hipótese da alteração no subitem anterior, a ra-
zão das mudanças realizadas na distribuição dos recursos;
1.4.2. à SEMAG que providencie o envio de cópia desta deliberação à Secretaria do Tesouro
Nacional - STN, à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), à A-
gência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e ao Departamento Nacional de Produção Mine-
ral (DNPM), para ciência, e ao Banco do Brasil S.A., para ciência e adoção das medidas cabí-
veis.
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Não há
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Por meio do Ofício nº 288/2009-TCU/SEMAG de 10 de outubro de 2009, o TCU en-
caminhou o acórdão, informando que ao apreciar o processo de Relatório de Acompa-
nhamento (processo TC nº 023.142/2007-4), decidindo arquivar os autos do citado
processo, a Auditoria Interna da ANP encaminhou cópia à Diretoria Geral e Diretorias.
Síntese dos resultados obtidos
A ANP tomou ciência do teor do acórdão.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a
adoção de providências pelo gestor
242
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
019.425/200
4278/2009 1.6 1919/2009-SECEX-RJ-DT1
7
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
1.6. recomendar à Agência Nacional de Petróleo - ANP que promova o levantamento estatístico do con-
sumo de combustíveis nos portos ribeirinhos da Região Norte, de modo a propiciar elementos de checa-
gem ao Departamento do Fundo da Marinha Mercante - DEFMM nos trabalhos afetos ao ressarcimento
do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM.
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Abastecimento – SAB
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Por meio do Ofício nº 1919/2009-TCU/SECEX-RJ-DT1 de 1/09/2009, relativo ao processo TC nº
019.425/2007-3, o TCU encaminhou o Acórdão nº 4278/2009-Primeira Câmara, para conhecimento e
adoção da recomendação citada no item 1.6, do citado acórdão. A Auditoria Interna encaminhou o
Memorando nº 256/2009/AUD de 10/09/2009 para a Diretoria III com cópia para a Superintendência
de Abastecimento – SAB.
Síntese dos resultados obtidos
A SAB encaminhou Memorando nº 684/2009/SAB de 25/09/2009, informando os dados das vendas
de óleo diesel (tipo DMA-B2 e DMA-MGO) relativas ao primeiro semestre do corrente ano na Região
Norte, conforme declaração das distribuidoras → Por meio do Ofício nº 058/2009/AUD a Auditoria
Interna encaminhou resposta ao TCU em atendimento a recomendação constante no Acórdão.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a
adoção de providências pelo gestor
243
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expe-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
dida
011.369/200
4843/2009 13.559/2009/SEFIP
9
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Atos de Admissão
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Gestão de Recursos Humanos – SRH
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
244
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expe-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
dida
012.031/200
4946/2009 sem nº/2009/SEFIP
9
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Atos de Admissão
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Gestão de Recursos Humanos – SRH
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
245
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
007.345/200
6325/2009 14.827/2009/SEFIP
9
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Atos de Admissão
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Gestão de Recursos Humanos – SRH
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
246
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expe-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
dida
011.374/200
6328/2009 14.867/2009/SEFIP
9
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Atos de Admissão
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Gestão de Recursos Humanos – SRH
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
247
Unidade Jurisdicionada
Código SI-
Denominação completa: ORG
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis – ANP 25.281
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Comunicação Expedi-
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
da
007.342/200
6553/2009 14.887/2009/SEFIP
9
Código SI-
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
ORG
ANP 25.281
Descrição da Deliberação:
Acórdão nº 6553/2009-Primeira Câmara
Atos de Admissão
Providências Adotadas
Código SI-
Setor responsável pela implementação ORG
Superintendência de Gestão de Recursos Humanos – SRH
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
248
ANEXO A7 – DEMONSTRATIVO ANÁLITICO DAS DESPESAS COM AÇÕES DE PUBLICIDA-
DE E PROPAGANDA
Outras Despesas
Obs.:
Outras despesas – R$ 6.465.469,59
A Publicidade Legal está a cargo da Secretaria Executiva e encaminhada à
Empresa Brasileira de Comunicação.
A ANP não faz Publicidade Mercadológica
A ANP não concede patrocínios e/ou apoios institucionais e financeiros por
meio do Contrato de Publicidade.
249