Norma Técnica: Copasa
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T . 016 / 1
ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE
SINORTE
COPASA Sistema de Normalização Técnica
Copasa
N°. : T.016/1
NORMA TÉCNICA
Aprov: 20/05/00
ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE QUADRO DE
COPASA COMANDO DE MOTORES TRIFÁSICOS EM BAIXA
TENSÃO
Subst.: T.016/0
1 OBJETIVO
1.1 Esta norma estabelece critérios e condições mínimas para a elaboração de projetos de
quadros de comando de motores elétricos trifásicos (QCM's) em baixa tensão, para
Sistemas de Abastecimento de Água da COPASA MG.
1.2 Aplica-se a todos os projetos de QCM em baixa tensão para Sistemas de Abastecimento
de Água executados internamente ou contratados a terceiros e deve ser observada por
todas as unidades organizacionais da Empresa que elaboram, contratam ou aprovam
projetos elétricos.
2 REFERÊNCIAS
- Da COPASA MG:
Palavras-Chave:
Quado de Comando-QCM-Projeto-Eletricidade
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2.2.1 As normas utilizadas devem ser citadas na memória de cálculo com identificação
completa das mesmas.
2.3 Cada referência citada neste texto deve ser observada em sua edição em vigor, desde
que mantidos os mesmos objetivos da data de aprovação da presente Norma.
3 CONDIÇÕES GERAIS
3.1 Os projetos que apresentarem condições especiais diferentes das contempladas nesta
Norma, devem ser previamente discutidos com a COPASA MG.
3.2 O projetista pode propor alternativas técnicas e configurações distintas das previstas
nesta Norma, assim como novas tecnologias, porém nestes casos deve haver aprovação
prévia da COPASA MG.
3.3 O projeto de QCM, embora tratado nesta Norma, está sujeito a diretrizes diferentes das
aqui previstas, quando necessário adequá-lo ao projeto elétrico global do Sistema de
Abastecimento de Água.
3.3.1 O projeto elétrico global de um Sistema de Abastecimento de Água somente deve ser
iniciado após reunião com a COPASA MG para definir as diretrizes e concepção para que
se estabeleça a coerência deste e suas partes.
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
c) armário com vistas lateral e frontal, com indicação das dimensões e disposição dos
componentes externos;
e) relação de materiais.
4.3.1 Quando adotada simbologia e/ou nomenclatura diferentes das previstas na norma
T.018/_ da COPASA MG, deve ser apresentada legenda correspondente no desenho.
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partida : -----------------;
Relação de Materiais
4.4.3 Entre um material e outro na "Relação de Materiais" deve ser deixado espaço de duas
linhas para que os proponentes coloquem a marca e modelo dos componentes, para a
licitação.
5 CIRCUITO DE FORÇA
5.1.1 A tensão nominal do circuito de força deve ser aquela definida a seguir:
5.2.1 Os componentes do circuito de força abordados do item 5.3 ao item 5.15 da presente
Norma, estão mostrados no Anexo B, Figura 1 com suas respectivas simbologias e
nomenclaturas.
5.2.2 O Anexo B mostra um diagrama de força típico para a partida direta de um motor e
neste diagrama estão presentes todos os componentes referidos no item 5.2.1, embora o
uso simultâneo deles nem sempre seja necessário. As condições específicas serão
abordadas nos respectivos itens.
5.3.1 Todo quadro de comando deve ser dotado de um voltímetro associado a uma chave
comutadora com posições RS-ST-TR de fixação pelo topo e protegido por 2 (dois) fusíveis
DIAZED-2A. [i3] Comentário: O diagrama indica o
uso de disjuntores.
5.3.2 A medição de tensão deve ser direta, ou seja, não deverá ser usado TP
(transformador de potencial).
5.3.3 A escala do voltímetro deve ser especificada em função da tensão do circuito de força.
5.3.4 A derivação trifásica para medição da tensão deve ser feita após a chave geral,
considerando-se o sentido fonte-carga. [i4] Comentário: Está representada
duas vezes, a primeira antes da cave geral.
5.4.3 Em quadros de comando para apenas 2 motores, sendo um reserva, utilizar uma
medição de corrente na entrada, logo após o dispositivo seccionador geral.
5.4.4 Para mais de 2 motores comandados por um mesmo QCM a medição de corrente
deve ser individual. Deve ficar depois dos dispositivos de proteção contra efeitos de curto-
circuito dos respectivos motores.
5.4.7 O TC do circuito de medição de corrente é exclusivo para tal finalidade e não deve ser
utilizado para alimentar qualquer outro equipamento.
5.5.1 Todo quadro de comando deve conter uma chave seccionadora geral, especificada
em função da corrente mínima permanente que deve suportar (I mín. ou I nom.mín.),
dimensionada na memória de cálculo, considerando-se um fator de segurança não inferior a
25%.
5.6.1 Esta proteção é obrigatória para todos os motores e deve ser dada por fusíveis NH ou
DIAZED, sendo que o uso de fusíveis DIAZED poderá ocorrer apenas para correntes
inferiores a 25A. [i5] Comentário: Verificar o uso de
disjuntores termomagnéticos.
5.7.1 Esta proteção deve ser através de relés bimetálicos de sobrecarga com retenção,
salvo o exposto no item 5.7.3.
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5.7.2 Na especificação do relé de sobrecarga deve ser informada a corrente de ajuste, que
terá de ser abrangida pela faixa de regulagem do relé. O dimensionamento deve constar na
memória de cálculo. A faixa de regulagem não deverá ser citada na especificação. [i6] Comentário: Por que não deve ser
citada? Contradiz com o inicio do tópico.
5.7.3 O uso do relé de sobrecarga só será dispensável caso seja utilizado disjuntor de
múltiplas funções integradas para proteção de curto-circuito, conforme 5.6.3, e tal disjuntor
contenha dispositivo de ajuste do elemento térmico que garanta proteção efetiva contra
sobrecarga.
5.8.1 No caso de QCM's para instalação externa, deve ser prevista a instalação de varistor
de óxido metálico com capacidade de 40 KA - 8 x 20 s na entrada do ramal de
alimentação. [i7] Comentário: Verificar uso de
varistor.
5.8.2 A utilização desta proteção nos casos não previstos no item 5.8.1 dependerá das
condições locais de fornecimento de energia.
5.9.1 Esta proteção somente deve ser adotada no caso de QCM's a serem instalados ao
tempo e em locais sujeitos a grande umidade e condensação devido a baixas temperaturas.
5.9.2 Nos casos citados no item 5.9.1, deve ser dimensionada uma resistência de
aquecimento, com termostato, protegida por fusíveis tipo DIAZED.
5.10.1 Deve ser previsto dispositivo para proteção contra falta de fase, que deve ser
instalado antes da chave seccionadora geral.
5.10.2 Para motores de potência até 100 cv deve ser adotado o relé de falta de fase. Para
motores de potência igual ou superior a 100 cv deve adotar-se o relé supervisor trifásico. [i8] Comentário: Deve ser instalado
geral ou para cada motor?
5.11.1 Deve ser utilizado contator tripolar, com bobina para 220V - 60Hz.
5.11.3 Além da corrente mínima e da tensão da bobina, deve ser especificado o número de
contatos auxiliares requeridos (NA e NF).
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5.12.2 No diagrama de força deve constar a especificação dos cabos e a especificação dos
barramentos - corrente nominal e dimensões.
5.13.2 Para todos os QCM's deve ser prevista iluminação comandada por interruptor
simples, devendo ser dada preferência por lâmpadas flourescentes.
5.14 Aterramento
5.14.1 Todo QCM deve possuir uma barra de neutro que será também utilizada como barra
de terra (sistema de aterramento TN-C). Esta barra deve ser interligada ao neutro da
concessionária local. [i9] Comentário: Verificar o uso do
TN-C ou TN-S.
5.15.2 Os capacitores, quando necessário, podem ser instalados fora do QCM, mas ainda
assim o fornecimento será de responsabilidade do fabricante do quadro, motivo pelo qual
estes equipamentos devem constar na Relação de Materiais.
5.15.3 No caso citado em 5.15.2 devem ser previstos, dentro do QCM, dispositivos de
proteção dos capacitores (fusíveis) e os contatores que farão o chaveamento.
5.15.4 A derivação para a instalação dos capacitores, no circuito de força, deve ser antes
da medição de corrente e depois da chave seccionadora geral.
5.15.5 Para QCM de 1 motor, deve ser previsto um capacitor, que será ligado ao circuito
quando o motor estiver em funcionamento e desligado quando o motor parar.
5.15.6 Para QCM de 2 motores, sendo um reserva, prevalece o exposto no item 5.15.5.
5.15.7 Para QCM de 3 motores, sendo um reserva, deverão ser previstos 3 capacitores,
sendo que cada um será ligado após a entrada em funcionamento de cada motor. Ou
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seja, os dois capacitores só podem estar ligados simultaneamente quando os dois motores
estiverem em funcionamento. [i11] Comentário: Verificar
possibilidade de correção do fator de
potência do sistema.
5.15.8 No caso de partida através de chave estrela-triângulo ou compensadora, o capacitor
só pode ser ligado quando o respectivo motor estiver funcionando a plena tensão.
5.15.10 Quando forem necessários dois capacitores ou mais, o projetista deve dimensionar
os cabos de alimentação dos mesmos de forma a reduzir a valores compatíveis as
correntes transitórias de energização. O uso de reatores para esta finalidade só é admitido
em último caso, mediante consulta à COPASA MG.
5.16.1 Os tipos de partida previamente admitidos são: partida direta, partida através de
chave estrela-triângulo e partida através de chave compensadora (auto-transformador).
5.16.1.1 Partida através de dispositivos eletrônicos deve ser discutida previamente com a
COPASA MG, para cada caso.
5.17.2 No caso de dois conjuntos moto-bomba sendo um reserva, pode-se adotar, ao invés
das configurações mostradas no Anexo B, um único circuito de força, como se houvesse
apenas um motor. O selecionamento do motor a ser alimentado deve ser feito por uma
chave comutadora.
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5.17.3 A chave comutadora deve ser para operação sem carga, deve conter dispositivo que
não permita a abertura ou o fechamento da mesma em carga e conter ainda uma plaqueta
indicadora da relação entre a posição da manopla e o motor selecionado.
6 CIRCUITO DE COMANDO
6.1 A tensão do circuito de comando deve ser sempre 220V. Em automatização e casos
especiais, sob consulta à COPASA MG, poderá ser usado o comando em 127V. [i12] Comentário: Verificar a
possibilidade de usar outro nível de tensão.
6.2 A entrada do circuito de comando deve ser protegida por fusíveis DIAZED com
capacidade compatível com a solicitação das bobinas, lâmpadas e demais equipamentos
envolvidos. [i13] Comentário: Verificar o uso de
disjuntores.
6.3 Antes dos fusíveis, a entrada do circuito de comando deve possuir um varistor de óxido
metálico de tensão eficaz compatível com a tensão do comando, de corrente mínima de
surto de 6,4 KA - 8x20 s, ligado entre cada fase e neutro, para proteção contra
sobretensão. Na chegada de cabos de automatização também deve ser previsto este tipo
de proteção. [i14] Comentário: Verificar o uso de
varistores para a proteção contra
sobretensão.
6.4 A bitola dos cabos especificados não deve ser inferior a 1,5mm 2. [i15] Comentário: Verificar
especificação conforme a NBR.
6.5 A derivação para o circuito de comando deve ser feita antes do dispositivo seccionador
geral. [i16] Comentário: Verificar a
existência de dispositivos de proteção e
comando a montante.
6.6 Caso a tensão do circuito de força seja diferente de 220V, prever transformador de
comando com taps secundários para 220V, isolação a seco, classe de tensão 600V.
6.7 Os dispositivos de automatização tais como chaves-bóia, pressostatos, etc, devem ser
claramente identificados e, no caso de dispositivos a serem instalados fora do QCM, os
mesmos deverão ser destacados no desenho através de contorno tracejado.
A alimentação destes dispositivos deverá ser feita através de bornes passantes,
identificados e lançados em régua de bornes.
6.8 A régua de bornes deve indicar claramente as entradas e saídas de cada um dos bornes
(origem e destino).
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6.9 Para comando manual devem ser utilizados botões de comando serviço pesado sem
retenção, nas cores vermelha para o "desliga" e preta para o "liga". As plaquetas
indicadoras de "liga" ou "desliga" para os botões devem ser na cor preta. [i17] Comentário: Verificar as cores
conforme NBR.
6.10 Caso o QCM possua opção de comando manual ou automático, prever chave seletora
de 3 posições com plaqueta indicadora "MAN-O-AUT".
6.11 Caso seja necessário fazer a seleção de motores pelo comando, prever chave sele-
tora de 3 posições com plaqueta "M1-O-M2" para o caso de 2 motores, sendo um reserva.
Para o caso de 3 motores, sendo um reserva, se for necessário o selecionamento pelo
comando, prever duas chaves seletoras de 4 posições com plaqueta "O-M1-M2-M3".
6.13 Para QCM's de motores de bombas de recalque deverão ser previstos horâmetros
para 10.000 horas, um para cada motor. [i18] Comentário: Verificar o uso
atualmente.
6.14 Cada motor deve possuir uma lâmpada piloto indicativa do funcionamento do mesmo
desde a partida até o desligamento, devendo o visor da mesma ser de cor vermelha. [i19] Comentário: Verificar conforme
NBR.
6.16 No Anexo E são mostrados os diagramas de comando típicos utilizados nos QCM's da
COPASA MG. Apenas a parte central do circuito de comando é apresentada, pois o circuito
completo é variável, dependendo do tipo de proteção de sucção e recalque e de
automatização de recalque adotados, indicados nos ítens 8 e 9. O Anexo C mostra um
diagrama de comando completo típico para a partida direta de um motor, proteção de
sucção e automatização de recalque através de chaves-bóia.
6.19 Os comandos mostrados no Anexo E são apenas orientativos, podendo ser feitas
adaptações quando da elaboração do projeto.
7 ARMÁRIO
7.1 Devem constar no projeto as vistas frontal e lateral do armário do Quadro de Comando,
mostrando a distribuição externa dos equipamentos (botões de comando, lâmpadas de
sinalização, instrumentos de medição, etc). As dimensões (altura, largura e profundidade)
devem ser informadas no desenho.
7.4 Os Quadros de Comando para instalação abrigada e interna serão instalados no interior
de estações elevatórias, boosters, etc.
7.5 Os Quadros de Comando para instalação externa para poços profundos, embora
instalados no campo, não ficarão diretamente ao tempo pois o projeto básico do sistema
deve prever abrigo para este tipo de QCM.
7.5.1 Os QCM's para instalação externa devem ter duas portas, sendo os instrumentos
instalados na porta interna. A porta externa deve ser provida de fechadura. [i22] Comentário: Verificar layout
atual.
7.6 A chapa para construção de armário, deve ter bitola mínima de 14 USG. [i23] Comentário: Verificar
especificação atual.
b) partes externas do armário na cor cinza RAL 7032, espessura mínima 60 m;
7.8 As vistas frontal e lateral dos QCM's são mostradas no Anexo F. O projetista deve
definir a configuração do armário, em termos de dimensões e número de módulos,
procurando adotar uma das alternativas mostradas.
8.1 Proteção alfa - proteção da sucção com chaves-bóia (Anexo G, Figura 34)
8.1.1 Tem como função comandar o conjunto moto-bomba do recalque, através da atuação
de duas bóias do tipo nível inferior instalados em níveis diferentes no poço de sução; a
bomba deve desligar quando o nível baixar até o ponto mínimo estabelecido.
8.1.2 Enquanto o poço de sucção estiver enchendo, os contatos elétricos das chaves-bóia
devem estar abertos. Quando o líquido ultrapassar o nível mínimo estabelecido, a chave-
bóia BI1 fecha seu contato elétrico, não alterando as condições de comando porque está
bloqueada pelo contato normalmente aberto (NA) de XS. O líquido continua subindo até
alcançar o nível máximo estabelecido, quando fecha o contato elétrico da chave-bóia BI2
energizando XS, que fica retido por seu contato normalmente aberto (NA) e pelo contato
normalmente aberto (NA) da chave-bóia BI1, dando condições de partida ao conjunto moto-
bomba de recalque.
8.1.3 Quando o nível começar a cair, reabrindo o contato da chave-bóia BI2, não há
desligamento, pois a bomba fica em funcionamento até que seja aberto o contato da chave-
bóia BI1.
8.2 Proteção beta - proteção da sucção com relé de nível (Anexo G, Figura 35)
8.2.1 Tem como função comandar o conjunto moto-bomba do recalque de acordo com o
nível do poço de sucção (poço profundo).
8.2.3 Esta condição é mantida até que o líquido desça abaixo do eletrodo de nível mínimo,
quando então o relé volta a inverter seus contatos elétricos, desligando ou impedindo o
funcionamento do conjunto moto-bomba.
8.3.2 A pressão da sucção deve subir gradualmente até atingir um valor necessário para
partida da(s) bomba(s) de recalque.
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8.3.3 Quando a bomba desligar há uma elevação súbita de pressão na sucção denominada
golpe de ariete que não permite religar a bomba pois o contato de pressão máxima ajustável
energiza o relé de tempo com temporização ao trabalho, não permitindo a partida da
bomba até a normalização da pressão de sucção.
8.4 Proteção do recalque com válvula anti-golpe de ariete (Anexo G, Figura 37)
8.4.1 Tem como função ligar o solenóide da válvula anti-golpe de ariete através do contato
auxiliar do contator principal ou do contador auxiliar.
8.4.2 As válvulas anti-golpe de ariete devem ser fechadas no momento da ligação dos
motores dos conjuntos moto-bomba a plena tensão, e abertas tão logo haja a parada destes
conjuntos, de modo a protegê-los da sobrepressão momentânea denominada "Golpe de
Ariete", que aparece no sistema hidráulico neste momento. Para tanto, as válvulas são
ligadas diretamente através do contato auxiliar normalmente aberto do contator principal ou
de um contator auxiliar.
9 AUTOMATIZAÇÃO DO RECALQUE
Os circuitos aqui apresentados são de uso consagrado, sendo que o projetista pode propor
outras alternativas, que serão analisadas pela COPASA MG. A representação da
automatização no diagrama de comando é orientada nos itens 6.16 e 6.17.
9.1.1 Tem como função ligar e desligar o conjunto moto-bomba, através de chaves-bóia tipo
nível superior de acordo com o nível do reservatório à jusante.
9.1.3 Quando o nível do reservatório começa a descer, ao baixar do nível máximo, fecha o
contato de BS2, mas não religa o conjunto moto-bomba pois o contato normalmente aberto
de XY não permite.
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9.2.1 Tem como função ligar e desligar o conjunto moto-bomba através de chaves-bóia tipo
nível superior instaladas em níveis diferentes no reservatório à jusante.
9.2.2 A automatização a 2 fios é feita quando não existe energia no reservatório à jusante.
É necessário então que se leve uma fase da elevatória até o quadro de automatização
instalado no reservatório e retorne por outro cabo com o sinal.
Quando o líquido no reservatório estiver abaixo do nível mínimo, a chave-bóia BS1 está
com seu contato fechado, energizando o contator XY, que dá condições de ligar o conjunto
moto-bomba e fica retido por seu contato normalmente aberto (NA), e pelo contato
normalmente fechado (NF) da chave-bóia BS2.
O nível do reservatório continua subindo, atingindo BS1 que abrirá seu contato.
Quando o nível do reservatório atingir o nível máximo, BS2 abre seu contato,
desenergizando XY, que desliga o conjunto moto-bomba.
9.2.3 Quando o nível do reservatório começa a descer, ao baixar do nível máximo, fecha o
contato de BS2, mas não religa o conjunto moto-bomba pois o contato normalmente aberto
de XR não permite.
9.3.1 Esta automatização tem as mesmas características das automatizações delta e kappa
anteriormente descritas, porém, dispensa o quadro de automatização no reservatório de
jusante.
9.3.2 A automatização a 3 fios deve ser adotada apenas nos casos em que a distância do
quadro de comando ao reservatório for inferior a 300 metros.
9.4.1 Tem como função ligar o conjunto moto-bomba através de timer e desligar o conjunto
moto-bomba através de pressostato quando o sistema estiver com pressão máxima.
retido por outro contato auxiliar normalmente aberto (NA) e abrindo o seu contato
normalmente fechado (NF) desenergizando o timer RT2. Através do contato normalmente
fechado (NF) de RT2; RT1 conta tempo e abre seu contato normalmente fechado (NF); XR
então fica retido somente por seu próprio contato e pelo contato do pressostato.
9.4.5 Ao passar da posição “manual” para “automático” e para não ter de aguardar o tempo
de RT2 que é muito longo para ligar o conjunto, acionar o botão BLA.
9.5.1 Tem como função desligar o conjunto moto-bomba quando o sistema estiver com
pressão máxima (motor funcionando sem carga), através do relé de corrente e ligar o
conjunto moto-bomba através de um timer que é ajustado de acordo com o tempo de
esvaziamento do reservatório, caracterizado pela operação do sistema.
9.5.2 A automatização com relé de corrente e timer é utilizada quando dispomos de registro
com bóia na entrada do reservatório a ser abastecido. Esta automatização utiliza um relé
de corrente ligado a um TC em uma das fases do barramento, um relé de tempo com
temporização ao trabalho funcionando como timer, e um registro (válvula com bóia) na
entrada do reservatório a jusante. Passando a chave do QCM para a posição automático é
energizado o relé de tempo temporizado ao repouso RT1 que imediatamente fechará seu
contato normalmente aberto. Neste instante é energizado XR, que através do fechamento
de seu contato normalmente aberto (NA), dá partida no conjunto moto-bomba e abre o seu
contato normalmente fechado (NF), desenergizando RT3. Depois que foi dada a partida no
conjunto moto-bomba a corrente nominal deve ultrapassar o valor ajustado no relé de
corrente que fecha seu contato e mantém energizado RT1. Através do contato
normalmente fechado de RT3, RT2 conta tempo e abre seu contato normalmente fechado
(NF). RT1 então fica retido pelo contato de RC, apenas.
9.6.1 Tem como função ligar e desligar o conjunto moto-bomba através de um timer para
controle automático de tempo. [i27] Comentário: Se ocorrer variação
no perfil de funcionamento?
9.6.2 A automatização timer-timer pode ser usada em qualquer tipo de sistema pois
independe das condições operacionais de nível, pressão e corrente. A regulagem de
temporização do sistema é feita de acordo com as necessidades operacionais. Estando a
chave seletora do QCM na posição automático o timer é energizado imediatamente e o
conjunto moto-bomba funciona, então, de acordo com as temporizações determinadas no
timer RT10.
Este tipo de automatização, por estar relacionado a uma tecnologia em constante evolução,
não é descrito em detalhes nesta Norma, embora seja uma alternativa a ser considerada
nos projetos.
A aplicação da automatização via rádio deve ser avaliada caso a caso e à luz dos seguintes
aspectos:
a) custo;
c) condições para a instalação segura dos equipamentos nas áreas dos reservatórios.
9.8.1 Tem como função escorvar as tubulações de sucção e bombas antes de ligar o
conjunto moto-bomba, nas instalações que não trabalham afogadas. A escorva impede que
o início de operação de bombeamento fique prejudicado.
9.8.3 Sempre que o circuito receber sinal de partida automática, são energizadas as
válvulas solenóides que abrem o circuito hidráulico (By Pass) e permitem a escorva da [i28] Comentário: Como funciona o
By-pass?
bomba. Ao mesmo tempo é energizado o relé RT1 que conta um tempo de 0 a 180
segundos.
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9.8.4 Decorrido o tempo pré determinado, RT1 fecha seu contato normalmente aberto,
energizando o contator Z, que abre seus contatos normalmente fechados desenergizando
as válvulas solenóides e o relé de tempo de auto-selamento, dando partida aos conjuntos
moto-bomba.
Quando a partida for manual, é acionado o contator X, que fecha seus contatos
normalmente abertos e inicia o mesmo processo descrito para o funcionamento automático.
Para comando remoto via operador, adotar o quadro mostrado na Figura 46, fazendo
analogia com a automatização Delta (a 1 fio). Ou seja, este quadro substituirá o quadro de
automatização citado no item 9.1.
10 DISPOSIÇÕES FINAIS
10.3 Esta Norma entra em vigor a partir desta data, revogadas as disposições em contrário.
___________________
/ANEXOS
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 18
ANEXO A
7 5 6
(Exemplo)
"01 (um) quadro de comando de motor(es) elétrico(s)
Relação de Materiais:
DISCRIMINAÇÃO E QUANTITATIVOS POR: APROVAÇÃO. A NÍVEL DE DIVISÃO OU EQUIVAL.: PREÇOS POR (DATA/CARIMBO/RUBRICA): OBSERVAÇÕES DO FORNECEDOR: