Economia e Justiça Social
Economia e Justiça Social
Economia e Justiça Social
Direito ao desenvolvimento
É um direito coletivo, implica que todos os seres humanos tenham acesso á satisfação das
necessidades humanas básicas e que haja igualdade de oportunidades para todas as pessoas,
ou seja, que a justiça social seja uma realidade.
O desenvolvimento constrói-se com a participação das populações na condução democrática
dos seus destinos, respeitando o direito ao desenvolvimento das gerações vindouras. Assim, o
crescimento económico tem de ter em conta a repartição equilibradas da riqueza e o respeito
pelo equilibro ambiental.
Ajuda ao desenvolvimento
Surgiu após a 2ª Guerra Mundial e dirigiu-se inicialmente para as economias da Europa
Ocidental e do Japão. A partir de 1955, com a independência das colónias a ajuda passa a
encaminhar-se para a Ásia, África e América Latina. Deste modo, as Nações Unidas criou a FAO,
UNICEF, OMS e o Programa Alargado para o desenvolvimento Económico dos Países
Subdesenvolvidos (mais tarde PNUD). Este programa pretendia fazer face aos problemas dos
países em desenvolvimento que herdaram estruturas económicas deformadas. Face às
elevadas taxas de mortalidade infantil, baixa esperança média de vida, baixas taxas de
alfabetização de adultos e á dependência económica e financeira, os países necessitaram de
ajuda.
Maiores beneficiários da ajuda dos países da OCDE: Africa subsariana, Africa do Norte e
Médio Oriente.
Maiores doadores em 2013: Noruega, Suécia, Luxemburgo, Dinamarca
Piores doadores: Japão, EUA, Itália e Espanha.
A ajuda á canalizada para projetos que são do interesse dos países doadores , não
correspondendo ás necessidades dos países recetores
Os países que recebem ajudas ao desenvolvimento não são os mais carenciados, mas
sim aqueles que se encontram na esfera de influência do país doador e que são seus
aliados geopolíticos.
A ajuda não é suficiente, pois a meta de 0,7% do PNB, aprovada pela ONU, apenas tem
sido cumprida por 5 países europeus, pondo em causa o direito ao desenvolvimento
de muitos povos.
A falta de coordenação da ajuda efetuada por vários doadores, o que implica
desperdício de tempo e de recursos, burocracia excessiva e escassos efeitos na
promoção do desenvolvimento
Para alterar as relações desiguais entre o Norte (países desenvolvidos) e o Sul (países em
desenvolvimento) criou o CNUCED (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o
Desenvolvimento) que tem como finalidade a promoção destas 2 áreas nos países em
desenvolvimento segundo a perspetiva Fair Trade, noit aid! Apesar do crescimento económico
ter vindo a aumentar nos países do Sul e da pobreza ter recuado, o fosso entre países do Norte
e do Sul continua elevado.
PIB por habitante- EUA: 55000 ; União Europeia: 33100; América Latina: 9100
Para que o direito ao desenvolvimento fosse uma realidade para todos os países,
foram delineados os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio: