Bioeconomia - Fórum 15-12

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O Fórum Paraense de Mudanças e Adaptação Climáticas, realizado na terça-feira (14),


aprovou a criação de uma Câmara Técnica de Bioeconomia para compor o conselho.
Entre as suas atribuições estão o acompanhamento da execução de recursos voltados
para ações de mitigação climática captados junto a órgãos de financiamento
internacional e atuação na implementação de ações do Programa Tearritórios
Sustentáveis, um dos componentes do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), voltadas
para o apoio a povos indígenas e comunidades tradicionais quilombolas e de
agricultura familiar. Durante o evento também foi feito um detalhamento das ações
do Fundo Amazônia Oriental (FAO), eixo do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA)
responsável pela captação de recursos e financiamento para dar suporte à política
de redução de emissão de carbono do estado.
No Fórum, foram apresentadas propostas e o cronograma para a elaboração do Plano
Estadual de Bioeconomia, assim como foi destacado o edital de chamamento de
instituições interessadas em participar do Grupo de Trabalho do Plano Estadual de
Bioeconomia (GTPEB).
"O Pará é o primeiro estado do Brasil que lança uma estratégia de bioeconomia e,
por já estarmos na estrada, com certeza seremos o primeiro a ter um Plano Estadual
de Bioeconomia, uma política pública", destacou a gerente de Bioeconomia da
Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), Camila Miranda.
Entre os investimentos que serão acompanhados pela Câmara Técnica de Bioeconomia
está a Janela B, o fundo de investimento disponibilizado pelo o governo da Noruega
para a Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF). "A criação de
uma câmara técnica de sócio bioeconomia no Fórum Estadual de Mudanças Climáticas é
muito importante para que a gente possa acompanhar o Plao Estadual e também com a
possiblidade da gente acompanhar a Janela B e todos os investimentos que estão
aparecendo em bioeconomia e em sócio bioeconomia", afirmou Camila Miranda. "A
Janela B é um elemento de bioeconomia que também traz a governança e a participação
como um de seus elementos. Então, a Câmara Técnica vai ajudar a enriquecer o
debate, vai ajudar a acompanhar a execução de recursos captados junto à Janela B,
junto à Noruega", completou.
O secretário adjunto de Gestão de Recursos Hídricos e Clima da Semas, Raul Protázio
Romão, destacou a responsabilidade da nova Câmara Técnica na construção do plano de
bioeconomia do estado. "A Câmara Técnica de Bioeconomia tem o Plano Estadual de
Bioeconomia para construir e esse plano tem que ser conmstruído de forma
participativa. Portanto, a gente precisa que a Câmara Técnica não só exista no
papel como esteja operante e participativa para contribuir como esse plano, porque
é um plano efetivamente, não é uma ideia, ele vai ter ações, metas."
Camila Miranda destacou que o plano estadual deverá refletir a particularidade da
bioeconomia da Amazônia, voltada para suas raízes de conhecimento ancestral. "A
bioeconomia que nós queremos está dentro do recorte das soluções baseadas na
natureza. Então, o decreto estadual 1.943/2021, agora de outubro, diz que nós
estávamos em busca de desenvolver uma estratégia integrada entre as secretarias,
que promovesse as cadeias de valor da biodiversidade, uso do patrimònio genético
com absoluto respeito e proteção aos conhecimentos e práticas tradicionais
associadas e com o estabelecimento de regulamentação específica sobre o acesso ao
patrimônio genético e com a definição e estruturação da repartição justa de
benefícios e salvaguardas socioambientais.
A gerente pontuou os eixos sobre os quais deverá ser contruído o plano estadual. "O
primeiro eixos da sócio bioeconomia aponta para o nosso grande diferencial, que são
cadeias produtivas e negócios sustentáveis, é preciso criar estruturas, gerar
ambientes de negócios, estabelecer culturas de empreendorismo sustentável,
empreendorismo de negócios de impacto; no segundo eixo, o patrimônio genético, o
conhecimento tradicional associado, que entra como um de nossos grandes
diferenciais, porque normalmente em bioeconomia se fala olhando pra frente, novas
tecnologias, futuro, e a gente quer olhar pra trás. Queremos olhar para a nossa
ancestralidade, acessar esta dimensão intangível que é muito importante e que tem
só na Amazônia. Em nenhum outro lugar do mundo vai ter a sócio bioeconomia que nós
temos aqui. E o terceiro eixo, que é o mais óbvio, o mais usual, que é o de
pesquisa, desenvolvimento e inovação, porque a gente precisa investir cada vez mais
em pesquisa, a gente precisa envolver inovação."
FAO - Wendell Andrade de Oliveira, diretor de Planejamento Estratégico e Projetos
Corporativos da Semas, falou a respeito da estratégia de longo prazo para
financiamento da agenda climática do estado, po intermédido do Fundo Amazônia
Oriental (FAO), um dos eixos do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA). "Este eixo de
financiamento é o que vai fazer com que o Plano Estadual Amazônia Agora mantenha a
sua pegada de funcionamento no território. Porque nós lançanmos o Plano Estadual
Amazônia Agora (PEAA) em agosto de 2020, ainda é muito receente. E, diferente de
outras políticas públicas, este plano se alça ao cumprimento de metas até final de
2035. Tem metas intermediarias, para 2025 e 2030, mas ele tem um olhar para longe,
um olhar de 15 anos no mínimo. Quando nós lançamos uma política pública em um nível
estratégico, nós precisamos garantir meios de manter esta política pública sempre
efetiva. Então, o eixo de financiamento de longo alcance vem para manter esta
pegada, esta efetividade da política pública se mantenha no decorrer do tempo."
Em sua explanação, Wendell Andrade afirmou que o PEAA é a resposta do governo
estadual para mudar a atual situação do desenvolvimento socioambiental do Pará. Ele
demonstrou que, de acordo com cruzamento de dados de emissão de gases de efeito
estufa gerados por fontes como Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de
Gases de Efeito Estufa (SEEG), Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas
(Fapespa) e Banco Mundial, o Brasil gera bem menos riqueza em proporção à emissão
de gases de efeito estufa, do que a média mundial. E o Pará gera ainda menos. A
apresentação, baseada em uma comparação entre o Produto Interno Bruto e a emissão
de gases de efeito estufa, expôs que a média mundial é de uma geração de 2.300
dólares a cada uma tonelada de dióxido de carbono (CO²) emitida na atmosfera. O
Brasil, com menos de mil dólares produzidos em suas atividades econômicas a cada
mil quilos de CO² enviados para a atmosfera, possui uma média duas vezes e meia
menor que a mundial. Já o Pará gera apenas 137 dólares para cada tonelada de CO²
que emite. "Com essa comparação, queremos mostrar que os ativos ambientais, que são
a base de nosso modelo de transformação econômica, de desenvolvimento social, estão
sendo paulatinamente perdidos em nome de um desenvolvimento que não agrega nada à
sociedade, que muito pouco deixa à sociedade. Como a gente sabe pela experiência
dos últimos 30, 40 anos na Amazônia. Então, lançar o Amazônia Agora como esta
estratégia de revisão deste modelo de desenvolvimento que queremos é o grande
objetivo da agenda ambiental de desenvolvimento do Pará."
Segundo o diretor, a agenda de financiamento de médio e longo prazo foi instituída
pelo governo estadual com o objetivo de garantir a durabilidade de sua política
ambiental. "Existe um eixo transversal, um eixo que alimenta, que municia todos os
eixos do Plano Estadual Amazônia Agora, que é o eixo de financiamento ambiental de
longo alcance. Todos os resultados colocados aqui nos paineis anteriores podem ser
ampliados se nós tivermos êxito numa agenda de financiamento que é uma agenda de
longo e médio prazo. E o principal expoente do eixo de financiamento de longo
alcance é o Fundo da Amazônia Oriental, que não é a única fonte de financiamento
disponível. Em 2019, nós percebemos que precisávamos de uma via alternativa
diferente dos fundos existentes, como por exemplo o Fundo Estadual de Meio Ambiente
(Fema) e o Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal, o Fundeflor. Mas nós
precisávamos de uma via diferente, de um mecanismo financeiro privado. Mantendo,
obviamente, o interesse público. Porque é função do estado salvaguardar, garantir
que as finalidades públicas vão ser cumpridas a favor da sociedade."
Wendell Andrade também relatou que, por ser um mecanismo financeiro privado, de
interesse público, o FAO traz um caráter de inovação para a administração pública
poder ampliar suas entregas. "O estado sai da posição de mero executor, com as
coisas dependendo do estado para acontecer. E este desenho envolve a sociedade
civil e o setor empresarial, porque a gente está falando de recursos privados a
serem captados, nesta estratégia de fazer com que o Plano Amazônia Agora aconteça
de fato. Então, o estado deixa de ser um mero executor para se tornar supervisor e
garantidor da finalidade pública." Ele explica que o estado buscou esta mudança
pleo fato de que "as emergências socioambientais avançam mais do que somente os
instrumentos públicos de outrora são capazes de dar conta, de dar suporte para as
pessoas. Entãoç, isso explixa a razão de existencia do Fundo Amazônia Oriental. A
gente precisa fazer entregas para a sociedade em maior volume e em maior agilidade,
especialmente quanodo falamos do tema ambiental. Porque, se eu não ajo agora posso
perder determinado ativo, patrimônio ambiental, e isso significa acabar talvez com
a possibilidade de desenvolvimento das comunidades de maneira irreversível pela
demora no agir. É preciso ter segurança jurídica para entregar muito mais e é
preciso que esta aplicação tenha impacto, porque não é pelo volume somente de
investimento, mas é preciso que na prática este investimento tenha a efetividade
esperada que este volume pode provocar no território." O diretor resumiu sua fala
com o slogan “o Governo incentiva, a Sociedade Civil conduz, o mundo apoia. Todos
ganham”.

para ser um supervisor


O mundo apoia e todos ganham

Camaras técnicas e grupos de trabalho


plenária tem poderes máximos, sequiser determnar outra categoria
propsota de criação de orgaos colegiados temáticos
gt de juventude

aprovar ingresso e participação da

Cojove indicado para coordenadoria da câmara técnica da juventude


no fórum paraense de Clima
pauta da juventude como elemento social no fórum

grupos de trabalho

meta agressiva de restauro


convite à Seplac
comitê

convite ao IBGE aprovado

Criação de câmara técnica para tratar sobre bioeconomia nas populações indígenas e
povos tradicionais
início do ano será feito o comitê executivo do fórum

sedeme sectet sedop sedap


Adepará
Uepa
museu paraense emílio goeldi
Aimex
Fiepa
setagri
famep
tnc
fepipa
malungo
CNS
pge membro da plenária
icmbio

ideflor ierpa emater


iabama sudam incra, empbrapa, cipam funais, Inpe, Imet,Basa, Seduc, Secult,
Fapespa, Defesa Civil, Ibram, Eletronosrte, CPRM
Banpará UFPA
Ufra
OAB Adecam Mucambo
Faepa Fetrafi Aimex
MPPA

apresentação para câmara técnica de equidade de gênero e mudanças climáticas


aprovação da coordenação compartilhada da câmara ´cnaica de equidade de gênero
fetagri, ufpa, relatoria de pge

Propor regramento de mandato para o Comitê Executivo


regras objetivas para definir mandadto com tempo determinado para as instituições
qeu compõe o comitê executivo do Fórum Paraense de Mudanças Climáticas
para garantir rotatividade. secretaria excutiva pode submeter propsota ao comitê
executivo

academia para discussão

criação do comitê científico do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA)


a legislação do decreto de criação do PEEA prevê criação de comitê científico que
não foi instalado, porque é o plano setorial de redução de emissões do setor de uso
das terras e florestas

quando fala de mudanças climáticas é preciso inserir o elemento soclial. o estado


do Pa´ra temindicadores sociais e econÔmicos que obriga que o estado inclua em
qualquer área de planejamento os elementos de desenvolvimento econômico e os
elementos de justiça social e de inclusão social portantos os aagriultores
familiares, os povos indígenas, os quilombolas eztratovista tem que ter ess eolhar,
participar da getsão e tenta incluri ese elemento soscial
restauração também é um elemento fundamental no sequestro do carbono, no balanço
da neutralidade de emissões o PEEA é agraessiso vona

Para dar conta do desafio das mudanças climáticas será necessária uma aplicação de
recursos em soluções que não somente conservem a natureza, mas sejam capazes de
restaurar os ecossistemas. Nesse sentido, o estado vem trabalhando na construção de
um ecossistema de fundos capaz de financiar a transição para uma economia de baixo
carbono. O principal instrumento operacional deste eixo é o Fundo da Amazônia
Oriental (FAO).

A 24ª edição do evento, realizada em Belém, também resultou em um Acordo de


Cooperação para fomentar a bioeconomia na região
18/10/2021 20h33 - Atualizada em 18/10/2021 21h07
Representantes dos nove estados que integram o Fórum de Governadores da Amazônia
Legal assinaram nesta segunda-feira (18), em Belém, um Acordo de Cooperação para
direcionar recursos às cadeias produtivas voltadas à bioeconomia regional.
Os governadores também assinaram uma importante parceria prevista para a COP- 26
(Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas) e uma carta com os
principais itens debatidos no encontro.

No Fórum foi assinado ainda o Memorando de Entendimento à Cooperação Alemã-GIZ e


Emergente/LEAF Coalition, uma coalizão formada pelos Estados Unidos, Reino Unido e
Noruega, que tem como objetivo oferecer financiamentos para projetos de combate ao
desmatamento e conservação florestal. A assinatura da Cooperação com as
instituições deve ocorrer durante a COP- 26, no próximo dia 06 de novembro, no
Espaço Brazil Hub, em Glasgow, na Escócia.

Para Juliana Santiago, diretora de Controle de Fundos da Emergent/LEAF, ações em


conjunto garantem resultados globais. "Proteger e restaurar as florestas tropicais
pode contribuir com até um terço dos resultados climáticos que o mundo precisa para
as próximas duas décadas", afirmou.

“No Pará nós formamos o FAO, a partir da dificuldade que o Brasil teve de negociar
com países da Alemanha, Noruega e Reino Unido. O FAO prevê um hub de recebimento de
recursos para a implementação de políticas públicas, sobretudo, a bioeconomia. Por
meio da floresta, nós podemos dar escala para a nossa economia e fazer com que as
pessoas saiam da ilegalidade, do garimpo ilegal, desmatamento, da pecuária não
intensiva e venham para as atividades legais”, disse o titular da Semas.

30 mil fam[ilias que dependem dos recursos do mar, do mangue, a gente pouco fala do
pescado, grande fonte de alimento e de renda para o estado, que está sendo sub
aproveitado.
A gente precsa explorar

temos a possiblidade ressaltar que o espaço de escuta


é importante que o estado se coloque neste papel, além da escuta, ter a
flexibildiade de desenhar políticas públicas orgânicas onde a ecuta taraz pra gente
um aprendizado para o estado poder melhorar suas poíticas públicas.
Então, a estratégia de bioeconomia é um momento após a Política Estadual de
Mudanças Climáticas, que prevê a diretoria de Bioeconomia dentro da Secretaria de
Meio Ambiente e Sustentabilidade do estado, onde a gente precsiou fgazer uma
parada,olhar para cada secretaria do estado, com apoio da Embrapa, o Ipamentreou
com apoio para sistematizaar, porque além de entender para onde o farol apontava a
sociobioeconomia, a gente dentender qeu a nossa bioeconomia não é igual à da
Europa, a dos Estados Undidos, etc. Então, as próprias secrertarias se olharam e
discutimos os conceitos que nas próprias secretrias se diferiam. Então, foi muito
importante este passo que nós demos em 2020, apresentamos o decreto em outubro,
durante o Fórum Mundial de Bioeconomia. mas sobretudo com o olhar pra frente, que é
o Plano Estadual de Bioeconomia.
discutir ubprograma do territorioss sustetnáveis voltadso apra áreas tradicionais
como povos
podes-se trqabalhar dentro da câmare atáeenica de bioeconoia a construççao

"Vamos fazer reuniões setoriais e temáticas para elaboração do escopo do Plano,


oficinas por eixo temático para detalhamento das ações do Plano, seminários para
debate das ações propostas, consolidação da proposta do Plano, consulta pública e o
decreto Estadual do Plano de Bioeconomia."

No Plano Estadual Amazônia Agora, nós temos os eixos de Comando e Controle,


Regularização Ambiental e Fundiária e o Desenvolvimento Socioeconômico de Baixo
Carbono que prevê uma estratégia de bioeconomia com o Plano Estadual de
Bioeconomia, construído a muitas mãos, com muita escuta.

Os príoximos paasso são a elboração do plano estadaual de bioeconomia já em


setembro de 2022, com o apouio da janela
publicação do edital 002/2021, de chamamento público a instituições interessadas em
participar do Grupo de Trabalho do Plano Estadual de Bioeconomia (GTPEB),

que entra

indígenas, quilombolas e povos e comunidades tradicionais

manifestação do icmbio em relação à zona costeira e manguezal


porpiosição de criação de câmarat técanica de
art

GT de financiamento climático
discussão específica de financiamento climático ou

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