NBR 16097 - Solos, Determinação Do Teor de Umidade
NBR 16097 - Solos, Determinação Do Teor de Umidade
NBR 16097 - Solos, Determinação Do Teor de Umidade
BRASILEIRA 16097
Primeira edição
16.08.2012
Válida a partir de
16.09.2012
Número de referência
ABNT NBR 16097:2012
5 páginas
© ABNT 2012
Nota: Este procedimento é cópia não controlada quando impresso. É válido o documento disponível na Intranet Corporativa. Somente para uso interno
ABNT NBR 16097:2012
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ABNT NBR 16097:2012
Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Preparação da amostra......................................................................................................1
5 Métodos de ensaio .............................................................................................................2
5.1 Método do umidímetro .......................................................................................................2
5.1.1 Princípio do método...........................................................................................................2
5.1.2 Aparelhagem.......................................................................................................................2
5.1.3 Procedimento de ensaio ....................................................................................................2
5.1.4 Resultado ............................................................................................................................2
5.1.5 Expressão do resultado.....................................................................................................2
5.2 Método da frigideira ...........................................................................................................3
5.2.1 Informações sobre o método ............................................................................................3
5.2.2 Aparelhagem.......................................................................................................................3
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Anexo
Anexo A (normativo) Calibração do aparelho Speedy ......................................................................5
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 16097 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Solo-Cimento para Base de Pavimentação
(CE-18:601.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 11.05.2012
a 10.07.2012, com o número de Projeto ABNT NBR 16097.
Scope
This Standard establishes two empirical methods to determine the water content of soil and soil-cement
mixtures.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16097:2012
1 Escopo
Esta Norma estabelece dois métodos expeditos para determinação do teor de umidade de solo
e de misturas de solo-cimento.
2 Referências normativas
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6457:1986, Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios
de caracterização
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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
umidade
relação, expressa em porcentagem, entre a massa de água contida em um solo e a massa do
solo seco
3.2
teor de umidade
massa de água contida em uma certa porção de solo ou solo-cimento, expressa em porcentagem,
em relação à massa do material seco
3.3
massa úmida
massa de solo ou solo-cimento contendo certa quantidade de água
3.4
massa seca
massa de solo ou solo-cimento após secagem para eliminação total da água livre contida
4 Preparação da amostra
Para o preparo da amostra, devem ser realizados os seguintes procedimentos:
b) material grosseiro: pulverizar e passar pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm;
c) material lamacento: determinar a massa de certa quantidade do solo e misturar com igual massa
de areia seca para obter a mistura solta.
5 Métodos de ensaio
5.1 Método do umidímetro
O umidímetro, mais conhecido por Speedy, é um aparelho constituído de uma câmara e um manômetro
conjugado. O teor de umidade é determinado pela pressão do gás resultante da reação da água contida
na amostra com o carbureto de cálcio que se introduz no aparelho. Este método é mais recomendável
para solos arenosos.
O Speedy é um aparelho de rápida utilização, devendo ser calibrado para cada tipo de solo que se
utilizar na obra, por meio de uma correlação entre as leituras obtidas no manômetro, expressas em
quilogramas-força por centímetro quadrado (kgf/cm2), e o teor de umidade, expresso em porcentagem
(%), obtido pela secagem do material em estufa.
5.1.2 Aparelhagem
a) conjunto do aparelho Speedy, composto de recipiente com tampa e manômetro, escova para
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limpeza, ampolas de carbureto de cálcio, espátula, esferas de aço, estojo e manual com instrução
de uso;
5.1.3.1 Colocar no recipiente, com o auxílio da espátula, a massa de solo úmido recomendada pelo
fabricante, as esferas de aço e uma ampola de carbureto de cálcio. Em certos modelos, o carbureto
é colocado a granel, na quantidade recomendada pelo fabricante, dispensando as esferas de aço.
5.1.3.2 Fechar o recipiente e promover alguns ciclos de agitação vigorosa e repouso até estabilizar
a pressão resultante da reação exotérmica entre o carbureto e a água contida na amostra.
NOTA 1 Para limpeza do equipamento, abrir lentamente o aparelho para aliviar a pressão do gás, recolher
as esferas de aço e limpá-lo a seco.
NOTA 2 Realizar o ensaio longe de fontes de calor, pois o gás resultante da reação é inflamável.
5.1.4 Resultado
Com o valor de pressão do manômetro, recorrer à curva de calibração, elaborada conforme o Anexo A,
para obter o teor de umidade da amostra, expresso em porcentagem.
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O método da frigideira para a determinação do teor de umidade por secagem é uma alternativa que
oferece vantagem pela sua rapidez, equipamentos simplese baixo custo, podendo ser utilizado em
regiões desprovidas de recursos. A precisão e confiabilidade dos resultados dependem exclusivamente
da habilidade e do conhecimento do operador.
5.2.2 Aparelhagem
b) fogareiro a gás;
5.2.3.2 Tomar cerca de 200 g de amostra úmida e colocar na frigideira, determinando a massa bruta
úmida mbh (solo úmido mais frigideira mais espátula ou colher). Para solos contendo mais de 20 %
de material retido na peneira com abertura de malha de 4,75 mm, utilizar uma quantidade mínima
de 300 g de amostra. Para solos contendo mais de 20 % de material retido na peneira com abertura
de malha de 19 mm, utilizar uma quantidade mínima de 500 g de amostra.
5.2.3.3 Aquecer a amostra em fogo baixo, revolvendo continuamente com a espátula ou colher para
facilitar a secagem e evitar a queima do material.
5.2.3.4 O aquecimento deve ser interrompido quando, ao colocar a placa de vidro um pouco acima
da amostra, não se observar vapor de água sob o vidro.
5.2.3.5 Determinar a massa do conjunto (solo seco mais frigideira mais espátula ou colher), reaque-
cer por mais alguns minutos e determinar novamente a massa do conjunto. Repetir esse procedimento
até não haver variação de massa, registrando a massa final obtida como massa bruta seca mbs.
5.2.4 Cálculo
onde
mbh é a massa do conjunto solo úmido mais frigideira mais espátula ou colher, expressa em
gramas (g);
mbs é a massa do conjunto solo seco mais frigideira mais espátula ou colher, expressa em
gramas (g);
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Anexo A
(normativo)
A.1 Preparar no mínimo sete porções de solo com teores de umidade crescentes, sendo três
porções abaixo da umidade ótima esperada, uma porção na umidade ótima esperada e três porções
acima da umidade ótima esperada. Cada porção deve ter uma massa de solo suficiente para o ensaio
no aparelho Speedy e para a determinação do teor de umidade em estufa.
A.2 Para cada porção, separar a massa de solo úmido recomendada pelo fabricante do equipamento
e proceder conforme 5.1.3.
A.4 Com os valores obtidos de pressão e de teor de umidade de cada porção, construir o gráfico
de correlação entre ambos.
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