Ficha Resumo Informativa Analise Episodios Lusiadas 9
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Estr. 19 - Ainda não pertence ao episódio «o Consílio dos Deuses». Está inserida na narração, mas no plano da viagem. Os
Portugueses navegam no Oceano Índico, já a meio da viagem.
Estr. 20 - Os Deuses reúnem-se no Olimpo (morada dos Deuses). São convocados através de Mercúrio, por decisão de Júpiter, o
seu objetivo é decidir o futuro dos Portugueses no Oriente.
Estr. 21- Os Deuses vêm de vários locais, desde o Pólo Norte ao Pólo Sul.
Estr. 22 - Júpiter é descrito de forma a destacar-se o seu poder e a sua autoridade.
Estr. 23 - Os Deuses estão sentados por ordem hierárquica. Júpiter prepara-se para discursar numa voz forte e assustadora.
Estr. 24 - Júpiter dirige-se a todos os Deuses. Elogia os Portugueses, dizendo que, de acordo com o Destino, estes vão fazer com
que outras civilizações, muito importantes até à data, passem para segundo plano.
Estr.25 - Apesar de virem de um território pequeno, os Portugueses já venceram os mouros e os castelhanos, inimigos muito
temidos.
Estr, 26 - Referência aos antepassados dos Portugueses - Lusitanos - que foram muito difíceis de dominar por parte dos
Romanos.
Estr.27 - Naquele momento, os Portugueses enfrentam o mar e os ventos numa frágil embarcação.
Estr.28 - O Destino já determinou que os Portugueses irão dominar o Oriente e por isso, Júpiter defende que lhes seja mostrado o
caminho tão desejado.
Estr. 29 - Devido aos obstáculos enfrentados pelos Portugueses (tempestades, perigos diversos), Júpiter determina que sejam
bem acolhidos na costa africana (Melinde) para que se possam reabastecer e recuperar as suas forças. Fim do discurso de
Júpiter.
Estr. 30 - Divergência de opinião dos Deuses face a este assunto. Baco não concorda com a posição de Júpiter, sabendo que se
os Portugueses chegarem ao Oriente, será esquecido.
Estr.31 e 32 - Baco já tinha ouvido dizer que iria chegar um povo da Península Ibérica que iria dominar o Oriente. Por esse motivo
temia perder o seu poder e a sua fama nos territórios orientais, onde era muito celebrado.
Estr.33 - Vénus defendia a posição de Júpiter e estava contra Baco. Vénus apoiava os Portugueses porque estes lhe faziam
lembrar os Romanos, quer nas qualidades que revelavam, quer na Língua que utilizavam.
Estr. 34 - Além disso, Vénus sabe que, dadas as características dos Portugueses, nas terras conquistadas por estes será sempre
celebrada. Os Deuses não chegavam a acordo porque defendiam os seus interesses.
Estr. 35 - A discussão provoca um tal tumulto que se assemelhava a uma tempestade enorme, onde as montanhas tremiam e os
ramos das árvores eram destruídos.
Estr. 36 - Marte decide intervir na reunião de forma a manter a ordem. Esta atitude de Marte deve-se ao amor que sentia por
Vénus e à admiração que tinha pelos Portugueses.
Estr. 37 - Descrição de Marte de forma a destacar a sua presença forte e segura. Para acalmar os ânimos dá uma pancada tão
forte com o bastão que o céu tremeu e o sol perdeu um pouco a sua luz (hipérbole).
Estr.38 - Início do discurso de Marte. O deus da guerra pede a Júpiter que não escute mais nenhuma opinião, principalmente a de
Baco porque é muito suspeita.
Estr. 39 - Marte refere que Baco está dominado pela inveja e pelo medo e, por isso, não apoia os Portugueses. Caso contrário
apoiá-los-ia porque está ligado a estes através de Luso, antepassado comum.
Estr. 40 - Marte pede a Júpiter que mantenha a sua decisão e que mande Mercúrio guiá-los até um porto seguro onde possam
descansar e informar-se sobre o caminho a prosseguir. Fim do discurso de Marte.
Estr.41- Júpiter concordou com as ideias defendidas por Marte. Os Deuses despediram-se e voltaram aos seus domínios. Final do
episódio.
Episódio «O Adamastor»
Divisão em partes:
1ª parte - estrofes 37 e 38 - circunstâncias que precedem o aparecimento do Adamastor (mudança inesperada das
condições climatéricas);
2ª parte - estrofes 39 e 40 - aparecimento do gigante e sua descrição;
3ª parte - da estrofe 41 à 48 - discurso ameaçador do Adamastor;
4ª parte - da estrofe 49 à 59 - discurso autobiográfico do Adamastor - tom amargo e sofrido;
5ª parte - estrofe 60 - desaparecimento do gigante e da nuvem negra.