Protocolos Clinicos em Dentistica Restauradora V0
Protocolos Clinicos em Dentistica Restauradora V0
Protocolos Clinicos em Dentistica Restauradora V0
PROTOCOLOS CLÍNICOS EM
DENTÍSTICA RESTAURADORA:
UMA VISÃO SIMPLIFICADA
Autores:
Talita Arrais Daniel Mendes
Karlos Eduardo Rodrigues Lima
Eduardo da Cunha Queiroz
1
Odontologia PROTOCOLOS CLÍNICOS EM DENTÍSTICA RESTAURADORA:
UMA VISÃO SIMPLIFICADA
Sumário
CAPÍTULO 01:
PLANO DE TRATAMENTO 7
CAPÍTULO 02:
CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO 11
CAPÍTULO 03:
ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL 18
CAPÍTULO 04:
CÁRIE DENTAL 24
CAPÍTULO 05:
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR 31
CAPÍTULO 06:
TÉCNICAS DE PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR 39
CAPÍTULO 07:
CLAREAMENTO DENTAL 49
CAPÍTULO 08:
HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA 60
CAPÍTULO 09:
RESTAURAÇÕES COM RESINA COMPOSTA EM DENTES ANTERIORES 67
CAPÍTULO 10:
RESTAURAÇÕES COM RESINA COMPOSTA EM DENTES POSTERIORES 81
6
Capitulo 1
PLANO DE TRATAMENTO
A
Odontologia está evoluindo cada vez mais para dar o conforto e segurança
aos pacientes com a realização de atendimentos humanizados, analisando
o paciente no seu perfil biopsicossocial, levando em consideração fatores
biológicos (genéticos, bioquímicos), psicológicos (estado de humor,
personalidade), sociais (culturais, familiares, socioeconômicos) e
estudando a causa e progresso da queixa principal com o objetivo de obter
sucesso no tratamento 1.
ATENDIMENTO DE URGÊNCIA
Pacientes que possuem traumatismos dento-faciais que envolvam a estética e
função ou apresente infecções agudas necessitam de uma intervenção imediata2.
REFERÊNCIAS
O
O Cimento Ionômero de Vidro (CIV) é um material ácido-base que tem
como função principal restabelecer a estrutura dental perdida 2. O pioneiro
na sua formulação foi Wilson Kent em 1971, onde o mesmo combinou as
propriedades de cimento de silicato e policarboxilato de zinco, um
apresentando características anti-cariogênicas e outro capacidade de
adesão ao substrato dentário, respectivamente. Essa associação permitiu
avanços na promoção da saúde devido à suas características de liberação de
flúor, além de ser um material versátil e com boa durabilidade podendo ser
aplicado em diversas áreas da odontologia4,5. Este material pode ser
classificado quanto à sua composição (convencional, anidro, reforçados por
metal e modificados por resina) ou quanto à sua indicação (cimentação,
restauração e selantes).
O líquido é formado em sua maior parte por ácido poliacrílico (responsável pela
união química do material ao dente), ácido tartárico (tem como função diminuir
a viscosidade do material e aumentar o tempo de trabalho) e ácido iatacônico
(evita as ligações entre o ácido poliacrílico e aumenta a vida útil do cimento de
ionômero de vidro (CIV)) 5.
REAÇÃO DE PRESA
Nessa etapa o ácido poliacrílico vai se ionizar e reagir com o pó, liberando alguns
íons: sódio, cálcio, alumínio e flúor. Neste momento, cerca de 70% a 80% das
partículas não reagem completamente, e estas são responsáveis pela resistência
inicial do ionômero. Clinicamente pode-se observar um aspecto brilhante,
sendo o momento ideal para sua inserção na cavidade4.
Esse momento é considerado como crítico, uma vez que a água que ainda não
reagiu completamente pode sofrer sinérese, sendo fundamental a presença de
um bom isolamento absoluto/relativo. Caso o material sofra sinérese, suas
propriedades mecânicas serão reduzidas, o que pode acarretar problemas
como: trincas e contrações 4.
● Rolo de algodão;
● Gases;
● Ácido poliacrílico.
Instrumental necessário
● Placa de vidro;
● Espátula de metal número 24;
● Seringa centrix;
● Ponteira de seringa centrix;
● Espátula de inserção número 1;
● Espátula hollemback 3s.
● Divide-se o pó em 02 porções;
REFERÊNCIAS
A
cárie é uma doença multifatorial e biofilme dependente, na qual surge
frente a um desequilíbrio do pH da boca levando o dente à uma
desmineralização2. A adequação do meio bucal consiste em medidas para
criar um ambiente favorável à paralisação da doença cárie e controle dos
microrganismos cariogênicos associados a fatores retentivos de placa
bacteriana, tendo como seu principal objetivo resgatar o padrão ecológico
do meio bucal 1,3.
3. ACONSELHAMENTO DIETÉTICO
6. ESCAVAÇÃO EM MASSA
Após 90 dias deve ser feita uma reavaliação do IPV e das restaurações. Caso
tenha uma redução de 60% no IPV e o processo carioso esteja paralisado, deve-
se realizar a restauração definitiva2.
8. ACOMPANHAMENTO
Instrumental necessário
● Placa de vidro
● Espátula de metal número 24
● Seringa Centrix
● Kit de Ponteira de seringa Centrix
● Espátula de inserção número 1
● Espátula Hollemback 3s
● Curetas de Gracey 5-6; 7-8; 11-12; 13-14
● Foice Morse 0-00
● Foice Mccall 11-12
● Kit clínico (bandeja, espelho oral, sonda exploradora)
● Caneta de alta rotação
● Caneta de baixa rotação
● Escova de Robinson
● Grampos para isolamento absoluto 210, 211, 212, 26, W8A, 202, 203,
204, 205, 206 e 209
● Arco de Young
● Colheres de dentinas nº 5, 11 ½, 17, 19, 20
● Brocas de aço esféricas números 2, 3, 4, 5 e 6
● Pontas diamantadas esféricas 1011, 1012, 1014
● Ponta diamantada tronco cônica 3139
● Perfurador de borracha
● Pinça porta grampos
● Tesoura
● Recortadores de margens gengival
● Seringa Carpule
REFERÊNCIAS
A
Cárie é definida como uma doença multifatorial e biofilme dependente,
para que ela possa se desenvolver é necessário que o paciente tenha a
presença do biofilme, e exista um desequilíbrio no balanço entre o mineral
do dente e o fluido do biofilme, de forma que o pH do meio fique ácido,
deixando o dente susceptível a desmineralização3,6.
Para que o processo carioso possa se instalar vários fatores podem estar
relacionados, tais como: hábitos dietéticos, e de higiene oral, hábitos
comportamentais, contexto socioeconômico e fatores genéticos2,3.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é muito importante, pois a partir dele é possível traçar um plano
de tratamento adequado para o paciente, e passar as instruções de higiene oral.
Além de obter dados epidemiológicos sobre a doença e fornecer dados
importantes para medidas de saúde pública à nível nacional5. Em lesões
clinicamente parecidas com a cárie como a fluorose dentária, o diagnóstico deve
ser feito da forma mais minuciosa possível1,5.
AVALIAÇÃO DA CÁRIE
Durante o processo de avaliação da cárie, o ideal é que seja feita uma eficiente
secagem com o jato de ar na área a ser visualizada, e não é recomendado o uso
da sonda exploradora, uma vez que a pressão exagerada sobre lesões iniciais
pode levar a defeitos irreversíveis em um esmalte potencialmente
remineralizável. A única exceção são em casos de lesões secundárias e avaliação
da consistência de cáries já cavitadas, sendo neste caso o uso da sonda com
ponta romba5.
CLASSIFICAÇÕES DA CÁRIE
A RSC já tem sido relatada como uma terapia promissora, que mostra sucesso a
níveis microbiológicos, histológicos, bioquímicos e radiográficos, no entanto é
uma técnica que exige conhecimento e habilidade do operador quanto a
identificação do tipo de substrato a ser trabalhado2, no entanto outros estudos
demonstram taxas de insucesso2, sendo sua utilização bastante controversa,
por isso a sua utilização ainda encontra resistência por parte de profissionais.
Instrumental necessário
● Arco de Young Espátula de ponta romba
● Grampos: 200 ao 205 molares, 206 ao 209 pré-molares, 210 ao 212
Anterior, 212 L, 212 R, 26, W8A
● Colheres de dentinas nº 5, 11 ½, 17, 19, 20
● Brocas de aço esféricas números 2, 3, 4, 5 e 6
● Pontas diamantadas esféricas 1011, 1012, 1014
● Ponta diamantada tronco cônica 3139
● Perfurador de borracha
● Pinça porta grampos
● Tesoura
● Recortadores de margem gengival
● Seringa Carpule
● Escova de Robinson para cavidade
● Kit clínico: bandeja, sonda exploradora número 5, sonda periodontal
OMS e espelho bucal
● Posicionador radiográfico Colgadura (a depender da demanda dos
pacientes)
Passo a passo
REFERÊNCIAS
PROTEÇÃO DO COMPLEXO
DENTINO-PULPAR
A
polpa dental é um órgão constituído por tecido conjuntivo frouxo
especializado, substância amorfa, fibras, vasos e nervos, que está
circundada por dentina e esmalte. Tem por funções a formação e nutrição
da dentina, bem como inervação e defesa do dente1,2. A polpa pode sofrer
estímulos de diferentes naturezas, como físicos (calor, frio e eletricidade);
mecânicos (compressão e corte) e químicos (substância com potencial
quimiotáxico) que podem ser reversíveis ou irreversíveis2,3. O cirurgião
dentista tem que ter conhecimento a respeito do tipo de
comprometimento pulpar, por meio da origem e duração da dor, para
lançar mão da melhor escolha terapêutica2.
AGENTES SELADORES
Apresentam-se como uma película protetora de aproximadamente 1-50 µm de
espessura3. Tem por função selar a embocadura dos túbulos dentinários para
reduzir a sensibilidade e penetração dos fluidos e bactérias3.
VERNIZES CAVITÁRIOS
Esses materiais não devem ser utilizados quando a restauração definitiva for
resina composta, pois irá inibir a polimerização adequada da mesma3.
Inicialmente, deve-se agitar bastante o frasco e esse deve ficar aberto por o menor
tempo possível, para que o solvente não se volatilize. A aplicação é feita com um
pincel ou microbrush. Aplica-se no mínimo duas camadas em todas as paredes
internas da cavidade, em um único sentido para gerar uma película uniforme.
Entre uma camada e outra, deve-se secar com um jato de ar (30 segundos) para
acelerar a evaporação do solvente3.
SISTEMAS ADESIVOS
São materiais que apresentam em sua composição monômeros resinosos,
solvente orgânico (água, álcool ou cetona), iniciadores, inibidores e carga.
Podem ser classificados como sistemas adesivos convencionais e
autocondicionantes. Esses vão interagir com o dente formando a camada
híbrida3. A aplicação desse material não deve ser feita diretamente em tecido
pulpar ou cavidades muito profundas pois são materiais potencialmente
irritantes, assim irá ocorrer a soma de estímulos a polpa que já se encontra em
situação adversa2.
AGENTES FORRADORES
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
- Pasta/pó
- Cimento fotopolimerizável
Manipulação do MTA
Sua reação de presa vai ocorrer por meio de quelação, onde o eugenol irá ser
consumido completamente e haverá partículas não reagidas circundadas por
matriz de eugenolato de zinco. A água acelera a reação.
Esses materiais não podem ser utilizados em conjunto com a resina composta,
devido ao eugenol que irá inibir a polimerização adequada das mesmas2,3.
-pasta/pasta
-pó/líquido
Em geral a proporção vai ser de uma parte de pó para uma de líquido (1:1).
Deve-se agitar o frasco do pó antes da sua manipulação, e essa deverá ser feita
com a espátula de número 36. As poções devem ser dispensadas em uma
placa de vidro. Divide-se o pó em 3 partes (50,25 e 25%), em seguida
incorpora-se a maior parte do pó ao líquido, seguida das demais. O tempo de
manipulação deve ser de 45 segundos a 1 minuto, 15 segundos por porção,
aproximadamente. Deve-se usar uma área mínima da placa, para que o líquido
não seja desperdiçado. A consistência final deve-se parecer com “massa de
vidraceiro” ou massa de pão3. Leva-se a cavidade com o auxílio de uma
espátula de inserção nº 1 (Ward)3.
Como já dito anteriormente, esses materiais não são mais utilizados como
base, no entanto são amplamente utilizados como agentes cimentantes.
Apresenta-se na forma de pó (óxido de zinco e óxido de magnésio) e líquido
(solução tamponada de ácido fosfórico). Apresenta alta resistência a
compressão, apresentando como desvantagem solubilidade e desintegração.
- Cavidade rasa
É uma cavidade na qual existe um remanescente entre 3,0 a 5,0 mm de
espessura. Deve-se usar um material selador seguido de restaurador definitivo2.
- Cavidade média
Aproximadamente 1,5 a 0,5 mm de dentina remanescente. Usa-se uma base,
seguido de um selador e material definitivo2.
- Cavidade profunda
Apresenta 0,5 a 0,25 mm de remanescente de dentina. Sem exposição pulpar
deve-se lançar mão de um procedimento restaurador indireto. Dessa forma
aplica-se o agente forrador, seguido de base, selador e material restaurador
definitivo2.
REFERÊNCIAS
TÉCNICAS DE PROTEÇÃO
DO COMPLEXO DENTINOPULPAR
A
tualmente a odontologia restauradora atua com princípios minimamente
invasivos com o objetivo de preservar ao máximo os tecidos dentários1,4,5.
Quando se trata de técnicas de proteção do complexo dentinopulpar, deve-
se ter muito cuidado para que a terapêutica não interfira na manutenção da
vitalidade pulpar2, 4.
Material necessário
● Caixa de lençol de borracha;
● Matriz metálica de 5 mm e 7 mm;
● Caneta para marcação do lençol;
● Vaselina;
● Lubrificante hidrossolúvel;
Instrumental necessário
● Arco de Young;
● Grampos para isolamento absoluto 210, 211, 212, 26, W8A, 202,
203, 204, 205, 206 e 209;
● Aplicador de hidróxido de cálcio;
● Tesoura;
● Espátula de inserção número 1;
● Seringa carpule;
● Escova de Robinson;
● Kit clínico: bandeja, sonda exploradora número 5, sonda periodontal
OMS e espelho bucal;
● Posicionador radiográfico;
● Colgadura;
● Espátula nº 24;
● Placa de vidro;
Passo a passo
● O dente precisa estar isolado e o tecido cariado removido;
● Realizar a profilaxia da cavidade com pedra pomes e água seguida de
lavagem abundante;
● Enxugar a cavidade com algodão estéril;
● Iniciar a manipulação do cimento hidróxido de cálcio com as
espátula nº 24 na proporção de 1:1 (pasta base/catalizadora)
manipulando por 30 segundos;
● Inserir o cimento de hidróxido de cálcio com o aplicador de hidróxido
de cálcio sob as áreas de maior profundidade da cavidade;
● Em seguida aplica-se um material base cavitário (ionômero de vidro)
seguido de restauração definitiva do material de escolha;
● Após o término da restauração, radiografa-se para proservação.
CAPEAMENTO DIRETO
Material necessário
● Caixa de Lençol de borracha;
● Matriz metálica de 5 mm e 7 mm;
● Caneta para marcação do lençol;
● Lubrificante hidrossolúvel;
● Caixa tiras de lixa;
● Rolo de fio Dental;
● Gazes estéreis;
● Rolo de algodão estéril;
● Hidróxido de cálcio (cimento);
● Hidróxido de cálcio (pó);
● Soro fisiológico.
Instrumental necessário
● Arco de Young;
● Grampos para isolamento absoluto 210, 211, 212, 26, W8A, 202,
203, 204, 205, 206 e 209;
● Aplicador de hidróxido de cálcio;
● Tesoura;
● Espátula de inserção número 1;
● Seringa carpule;
● Escova de Robinson;
● Kit clínico: bandeja, sonda exploradora número 5, sonda periodontal
OMS e espelho bucal;
● Posicionador radiográfico Colgadura (demanda do paciente);
● Espátula nº 24;
● 01 Placa de vidro
● 01 Porta amálgama.
Passo a passo
● O dente deverá estar isolado e com a remoção do tecido cariado;
TRATAMENTO EXPECTANTE
O tratamento expectante é indicado em casos onde a lesão é muito profunda e o
risco de exposição pulpar é muito alto, porém só deve ser realizado em pacientes
jovens e com um bom prognóstico. Esse tratamento é realizado em 2 sessões, e
tem como principal objetivo bloquear os estímulos irritantes, interromper a
atividade bacteriana, remineralizar a dentina afetada e sadia, além de estimular
a formação de dentina terciária3,4.
Material necessário
● Caixa de Lençol de borracha;
● Matriz metálica de 5 mm e 7 mm;
● Caneta para marcação do lençol;
● Vaselina;
● Lubrificante hidrossolúvel;
● Caixa de tiras de lixa;
● Fio dental;
● Gazes estéreis;
● Rolo de algodão estéril;
● Hidróxido de cálcio (pó);
● Soro fisiológico;
● Cimento ionômero de vidro;
● Filme radiográfico.
Instrumental necessário
● Arco de Young;
● Grampos para isolamento absoluto 210, 211, 212, 26, W8A, 202,
203, 204, 205, 206 e 209;
● Aplicador de hidróxido de cálcio;
● Tesoura;
● Espátula de inserção número 1;
● Seringa carpule;
● Escova de Robinson;
Passo a passo
● O dente deverá estar isolado e o tecido cariado das paredes
circundantes removido;
REFERÊNCIAS
CLAREAMENTO DENTAL
● Peróxido de hidrogênio;
● Peróxido de carbamida;
● Perborato de sódio.
Peróxido de Hidrogênio
Apresenta-se como um gel incolor com alto potencial oxirredutor e por isso
alta capacidade de clareamento. Ele pode ser encontrado em baixas ou em
altas concentrações, quando encontrado em baixas concentrações (1 a 10%), é
indicado para o método caseiro em curtos períodos (de 1 até 4 horas por dia).
● Aspecto final.
REFERÊNCIAS
HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA
Sendo assim, existem algumas teorias que tentam explicar o surgimento da HD,
são elas:
2. Diagnóstico Diferencial de HD
Para realizar um bom diagnóstico de HD precisa-se conhecer sinais e sintomas
que a caracterizam, sendo eles:
● Dor provocada por estímulos térmicos, tácteis e químicos;
● Dor localizada com definição do elemento dentário, bem como a
região envolvida;
● Períodos de remissão espontânea;
● Associação com estado de ansiedade.
3. Tratamento da HD
3.1 Agentes de ação Anti-inflamatória
Agentes com esse mecanismo de ação pressupõem que tal condição está
associada à inflamação pulpar, sendo assim, esses possuem efeito nesse tecido
inflamado. Estes agentes são, por exemplo: prednisolona 1% com
paraclorofenol, m-cresil acetato e cânfora, e parametasona.
4. Tratamento de HD
4.1 Material necessário
● 1 caixa de microbrush;
● Pedra-pomes;
● Rolo de algodão;
REFERÊNCIAS
A tualmente, as pessoas buscam cada vez mais pela estética do sorriso, visando
uma aparência dentária harmônica. Por isso, vários fatores devem ser levados
em consideração para que se obtenha um sorriso harmônico, natural e
bonito, são eles: idade do paciente, tamanho, cor e posição dos dentes e o
formato da boca e do rosto, que compõem a estrutura dento-facial1.
● Disco de feltro;
● Rolinho de algodão;
● Aspecto final.
REFERÊNCIAS
3. HIRATA, Ronaldo, Shortcuts In Esthe c Den stry. 1st ed. São Paulo:
Quintessence Editora, 2016.
Assim como nem todos os dentes posteriores são indicados para restaurações
diretas em resina composta, nem todo tipo de resina é indicado para utilização
em região posterior, tendo em vista que esta área está susceptível a cargas
oclusais grandes, sendo assim, as resinas com maior resistência compressiva e
maior quantidade de carga, como as nanoparticuladas (tamanho de partícula
manométrico) e as microhíbridas (predominância de partículas de cargas
menores em torno de 0,4-0,6 µm), são as mais indicadas para tal procedimento,
Por isso, cavidades classe I ou II, encontradas em dentes posteriores, devem ter
uma demanda de atenção especial, pois pode ocorrer a contração de
polimerização, gerando estresse na superfície dentária, o que pode levar a
diversos problemas pós operatórios, como aumento da sensibilidade, trincas
nos dentes, gaps, cáries secundárias, dentre outras características.
● Fotopolimerizador;
● Pasta de polimento;
● Papel carbono.
● Ajuste oclusal;
● Acabamento (pontas diamantadas de granulação fina e ultrafina ou
as brocas multilaminadas em alta rotação; discos flexíveis de óxido
de alumínio (Sof-Lex ou TDV) em ordem decrescente de
abrasividade ou utilizar as pontas siliconadas abrasivas);
● Polimento (disco de feltro com pasta diamantada de polimento).
● Adaptação da matriz
REFERÊNCIAS
3. HIRATA, Ronaldo, Shortcuts In Esthe c Den stry. 1st ed. São Paulo:
Quintessence Editora, 2016.
https://www.instagram.com/synapseeditora
https://www.linkedin.com/in/synapse-editora-compartilhando-conhecimento/
31 98264-1586
editorasynapse@gmail.com
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