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Resultados 4T21: 10 de Março de 2022

O documento resume os resultados financeiros da Lojas Quero-Quero para o 4T21, incluindo um crescimento de vendas de 23,8% no ano. A empresa inaugurou 70 novas lojas e 2 novos centros de distribuição, expandindo para novos estados. Um projeto destacado foi o Figital, que leva mais produtos para pequenas cidades através de uma plataforma digital.

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Bruno Enrique
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Resultados 4T21: 10 de Março de 2022

O documento resume os resultados financeiros da Lojas Quero-Quero para o 4T21, incluindo um crescimento de vendas de 23,8% no ano. A empresa inaugurou 70 novas lojas e 2 novos centros de distribuição, expandindo para novos estados. Um projeto destacado foi o Figital, que leva mais produtos para pequenas cidades através de uma plataforma digital.

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RESULTADOS 4T21

10 de março de 2022

WEBCAST DE RESULTADOS
11 de março de 2022 (sexta-feira)
Horário: 09h (Brasília) | 08h (Nova Iorque) | 13h (Londres)
Webcast em português | Webcast em inglês (tradução simultânea)

Lojas Quero-Quero S.A.


B3: LJQQ3

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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Buscamos sempre construir relacionamentos com as comunidades onde atuamos, visando oferecer uma
solução completa de casa e construção para nossos clientes, sempre cultivando a alma do interior, que
nos norteia em nosso crescimento, e foi com este objetivo em mente que alcançamos marcos muito
importantes em 2021. Inauguramos 70 novas lojas, além de 2 novos centros de distribuição, e começamos
a nossa jornada em dois novos estados – Mato Grosso do Sul e São Paulo. Apresentamos crescimento de
vendas e ganho de mercado, divulgamos o nosso primeiro Relatório de Sustentabilidade, e fomos
reconhecidos através das certificações Great Place to Work (GPTW) e Top Employers como uma empresa
que investe e se orgulha do nosso maior diferencial, os nossos mais de 8 mil colaboradores, que colocam
em prática diariamente os valores da companhia. Acreditamos que temos ainda diversos marcos a serem
atingidos, seja fazendo cada dia melhor o que fizemos ao longo da nossa trajetória, ou inovando como no
projeto Figital.

Ganhar mercado é um dos pilares da nossa companhia, e neste ano conseguimos novamente
desempenhar muito bem nesta frente, tanto no crescimento das lojas existentes, quanto na abertura de
novas lojas e conquista de novos mercados. Terminamos o ano com 15,1% de crescimento de vendas
mesmas lojas (SSS), um feito que se mostra ainda mais relevante, pois foi feito sobre uma base de 2020,
quando crescemos 18,2% SSS. O crescimento total de vendas no ano foi de 23,8%, isso representa um
crescimento total de 58,4% em relação a 2019, e materializa os resultados alcançados ao longo da
pandemia de Covid-19, um período em que todos os nossos colaboradores e parceiros trabalharam
incansavelmente para superar diferentes adversidades impostas pela conjuntura econômica-social
vigente, no qual mais uma vez demonstramos a força de nossas equipes.

O mercado de varejo, no qual estamos inseridos, apresentou expansão entre o 3T20 e o 2T21, e
conseguimos ganhar mercado, com crescimentos médios de 34,9% SSS ao longo deste período.
Acreditamos que diversos fatores contribuíram para o desempenho do mercado onde atuamos neste
período, como: renda disponível dos consumidores, que reduziram seus gastos em atividades como
entretenimento e passaram a investir mais em suas casas, e em menor grau foram beneficiados pelos
auxílios governamentais; economias locais menos afetadas pela pandemia dado as dinâmicas específicas
de pequenas e médias cidades aliadas a um bom desempenho do setor agropecuário, bastante relevante
para essas economias. No segundo semestre de 2021, esperávamos um cenário mais desafiador, pois
teríamos uma forte base de comparação, e acreditávamos que algumas das variáveis se inverteriam com
o recrudescimento da pandemia, e a população voltaria a gastar com atividades não realizadas nos meses
anteriores, como viagens e entretenimento, deixando menos renda disponível para gastos em nossas
lojas. E foi este o cenário base que se concretizou, com o efeito adicional negativo da piora do cenário
macroeconômico brasileiro. Mesmo assim, conseguimos manter o nível de vendas ao longo do segundo
semestre e ganhar mercado, demonstrando que os ganhos obtidos nos últimos trimestres podem ser
sustentáveis e representar uma nova base a partir da qual continuaremos a buscar crescimento.

O segundo caminho para o ganho de mercado é a expansão orgânica. Atingimos o nosso objetivo de abrir
70 novas lojas, acelerando o ritmo de crescimento, frente as 50 lojas abertas no ano anterior. Celebramos
a abertura da loja #400 da rede, ainda no início do ano, e encerramos o período com 465 lojas, agora
distribuídas em 377 cidades em 5 estados: 245 lojas possuem mais de 5 anos de operação; 100 lojas entre
2 e 5 anos; e 120 lojas com até 2 anos de operação. Estas lojas com menos de 5 anos de operação ainda
apresentam um forte potencial de crescimento, com base na curva de maturação vista na última década,

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o que representa um crescimento contratado para os próximos anos, fruto do trabalho desenvolvido e
aprimorado ao longo do tempo.

A Lojas Quero-Quero nasceu no interior do Rio Grande do Sul, e sempre busca uma expansão geográfica
progressiva em regiões próximas de onde já atuamos. Assim, na década de 1990 iniciamos a operação em
Santa Catarina e na década de 2010 no Paraná. A região Sul ainda é nosso maior foco de crescimento no
curto e médio prazo, onde existem aproximadamente 191 cidades em que ainda não atuamos, e que
apresentam condições favoráveis para a abertura de ao menos uma loja. Embora com um grande
potencial de expansão nas regiões onde a companhia já tem uma forte presença, iniciamos em 2021 a
operação no Mato Grosso do Sul e em São Paulo. Estas serão as novas fronteiras de crescimento no longo
prazo, sempre em pequenas e médias cidades do interior, onde pretendemos oferecer maior diversidade
de produtos e um serviço mais completo para os consumidores, e consequentemente termos um
relacionamento ainda mais duradouro com as comunidades. Temos mapeadas mais de 300 cidades
adicionais que podem receber ao menos uma loja nestes dois novos estados, expandindo ainda mais o
nosso mercado potencial.

Mapa de lojas ao final de 2021, sendo os pins laranjas as lojas inauguradas durante o ano.

Além da abertura de novas lojas, foram realizadas transformações em 55 lojas, que representam
importantes alavancas para atração de novos clientes e ganho de mercado nas cidades onde já atuamos.
Atualmente, contamos com 57 lojas no formato tradicional, 283 Mais Construção I, 99 Mais Construção II
e 26 Mais Construção III. Ao longo dos próximos anos vislumbramos a oportunidade de transformar todas
as lojas tradicionais para um dos novos formatos, e ainda fazer evolução de parte das lojas Mais
Construção I para os formatos mais completos. Acreditamos no potencial de crescimento nas cidades
onde atuamos, uma vez que estas apresentam um mercado de material de construção pulverizado, do
qual nossa participação representa aproximadamente 7% dos mercados locais, segundo estimativas
internas baseadas nos dados do IBGE (Pesquisa Anual do Comércio e Pesquisa Mensal do Comércio).
Estimamos que o mercado brasileiro de varejo de material de construção tenha atingido
aproximadamente R$ 230 bilhões em 2021, sem contar o mercado de eletrodomésticos e móveis, e

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grande parte do mercado está nas pequenas e médias cidades abaixo de 300 mil habitantes, que
concentram aproximadamente 60% da população do país.

Para continuar crescendo e expandindo, investimos em dois novos Centro de Distribuição (CDs). No 1T21
inauguramos o novo CD de Sapiranga – RS, que substitui uma operação existente na mesma cidade,
enquanto no 2T21 inauguramos o primeiro CD fora do estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Corbélia
– PR, que serve como base para continuarmos expandindo as regiões de atuação, e melhorar o nível de
serviço de nossas lojas. Junto com estes dois novos CDs, a mudança realizada no 1T20 da operação do
centro de distribuição de Santo Cristo – RS, o mais antigo da Companhia e localizado na cidade natal da
Lojas Quero-Quero, para um novo local, na mesma cidade, permitiu ampliar a nossa capacidade de
armazenagem em aproximadamente 3 vezes, com investimentos realizados em um intervalo de um pouco
mais de um ano.

Um projeto que ganhou destaque durante 2021 foi o Figital, que tem o objetivo de proporcionar aos
nossos clientes de cidades pequenas e médias o acesso a produtos que eles só encontrariam em um home
center de cidades grandes através de uma plataforma digital. Ainda em 2020, aproveitando-se do
processo de digitalização causado pelo cenário de pandemia, a Companhia deu início ao projeto “Quero-
Quero Muito Mais” (1P), que mais tarde veio a se tornar o Figital (1Plar). No primeiro trimestre de 2021,
iniciamos o desenvolvimento do 1PLar, reforçando nossas equipes e desenvolvendo parcerias com novos
e atuais fornecedores. No segundo e terceiro trimestre, adequamos parte da área do antigo centro de
distribuição de Sapiranga-RS para receber o showroom do 1PLar e finalizamos o showroom virtual, um
ambiente que representa mais de 4.000 m², e a plataforma digital de vendas vinculado ao novo site de e-
commerce. Ampliamos ainda significativamente o mix de produtos em categorias em que já atuamos,
como em Iluminação e também incluímos novas categorias, como Decoração, Segurança, entre outras,
introduzindo mais de 17 mil novos SKUs em nosso mix. Avançando ainda mais no projeto, durante o
quarto trimestre, em outubro, iniciamos a primeira onda do projeto, levando o piloto a 63 lojas da rede
e, posteriormente, em uma segunda onda, a mais 136 lojas, finalizando o ano com 199 das 465 lojas da
rede no projeto piloto.

Ao longo desse ano, também percebemos uma retomada da demanda por crédito por parte de nossos
clientes. No início da pandemia, vimos uma redução da carteira de recebíveis, decorrente de uma postura
mais conservadora na concessão de crédito e de uma maior renda disponível de nossos clientes.
Gradualmente observamos uma maior utilização do cartão VerdeCard em 2021, tanto dentro quanto fora
de nossas lojas, o que indica uma tendência de normalização na demanda. Desta maneira, apresentamos
crescimento na carteira de recebíveis neste ano, mais alinhado com o crescimento do varejo, mantendo
níveis saudáveis de rentabilidade. Também observamos o aumento da utilização por parte de nossos
clientes dos novos produtos oferecidos através do app QQPag, que unifica a gestão do cartão VerdeCard,
e oferece uma conta digital integrada com o Pix. Atendemos assim os nossos clientes atuais, e
aumentamos o público-alvo, alcançando clientes que não possuem ou não querem ter um cartão de
crédito neste momento, mas que passam a contar com uma alternativa de conta digital. O aplicativo se
beneficia da capilaridade de nossas lojas, como ponto de contato adicional e de prestação do serviço de
saque. Acreditamos que assim estamos posicionados para atender os nossos clientes quando eles
desejarem utilizar produtos e serviços financeiros digitais, sempre mantendo o relacionamento direto e
presença local.

Mesmo com todas estas realizações, não podemos nos esquecer que ainda presenciamos um momento
ímpar de nossa sociedade devido à pandemia de Covid-19, que estava em um cenário mais grave no início

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do ano. Sentimos novamente a necessidade de nos mobilizarmos para ajudar as nossas comunidades que
enfrentavam um momento tão desafiador, e promovemos então a Páscoa da Esperança, que contou com
doações da Companhia, de seus diretores, conselheiros e colaboradores, para novamente levar cestas
básicas àqueles que mais precisavam. Como resultado desta ação, e de outras realizadas também em
2020, a Lojas Quero-Quero utilizou a sua capacidade operacional para doar e entregar cerca de 38 mil
cestas básicas para as mais de 300 cidades onde atuava nos três estados da região Sul, contando com o
apoio e experiência da rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do Sul, distribuindo assim mais de 500
toneladas de donativos.

Nesta jornada como corporação listada da B3, e de compromisso com todos os stakeholders da
companhia, divulgamos no 4T21 o primeiro Relatório de Sustentabilidade das Lojas Quero-Quero. Nele
apresentamos a nossa estrutura de governança, seguindo os melhores parâmetros do Novo Mercado, as
diversas iniciativas sociais realizadas, o investimento na formação e capacitação de nossos colaboradores,
através de programas como QQTech, formação de gerentes de lojas, e programa de trainees, que
culminaram em aproximadamente 1.000 promoções internas nos últimos doze meses, além de iniciativas
visando a conservação do meio ambiente e crescimento sustentável, como redução da distância média
percorrida pela malha logística para atendimento de nossas lojas, investimento em redução do consumo
de energia elétrica em lojas, e a contratação de 6 usinas fotovoltaicas com capacidade instalada de
aproximadamente 7,8MWp com previsão de início de operação em 2022.

Formamos 205 novos gerentes de lojas em 2021, e terminamos o ano com mais de 447 profissionais
internos dentro dos programas de formação para gerentes de lojas. Acreditamos e continuamos
investindo na capacitação de nossas equipes, que vivem no dia a dia nossos valores. Também realizamos
a 11ª edição do programa de trainees corporativos, que contou com mais de 5.500 candidatos, e
representa uma fonte única de talento a contribuir com o crescimento e melhoria da organização. O foco
nas pessoas, inerente em nossa cultura, exemplificado nos programas de formação, é o que nos
possibilitou receber as certificações Great Place to Work (GPTW) e Top Employers.

Completamos também 1 ano do IPO das Lojas Quero-Quero, que marcou a listagem da primeira varejista
de materiais de construção na B3, uma das primeiras operações de equity no mercado de capitais
brasileiros após o início da pandemia de Covid-19, e primeira listagem de uma Corporação em mais de 13
anos no Brasil. Também ficamos felizes de termos sido reconhecidos e sermos citados no ranking de small
caps da América Latina do Institutional Investor, e de termos sido selecionados como uma das 3 melhores
operações de equity em 2020 no prêmio Golden Tombstone, organizado pelo IBEF-SP. Além disso, fomos
incluídos nos índices GPTW, SMLL, IBRA, ICON e IGCT da B3 em 2021.

Graças ao empenho e dedicação de nossos colaboradores mantivemos a trajetória de melhoria e


crescimento contínuo dos últimos anos. Seguimos investindo para buscar um crescimento sustentável,
construir uma empresa cada vez melhor e impactar positivamente a sociedade.

O ano de 2022 apresenta desafios e oportunidades de crescimento. As expectativas macroeconômicas de


curto prazo apresentaram deterioração ao longo do último ano, e é neste cenário que buscaremos utilizar
os nossos pontos de diferenciação para continuar ganhando mercado. Temos como meta a abertura de
70 a 85 novas lojas, pois acreditamos no potencial de longo prazo dos mercados onde atuamos e da
capacidade da nossa estratégia de gerar valor tanto para os nossos acionistas, quanto para todos os
colaboradores e clientes da Lojas Quero-Quero. Neste ano completaremos 55 anos de história, um
momento de celebrar as conquistas do passado, mas sempre olhando para a frente, visando o
crescimento de todos ao nosso redor.
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Agradecemos a todos acionistas, colaboradores e suas famílias, comunidades em que atuamos, clientes
e fornecedores pela confiança depositada nesta Companhia.

Em sentido horário: (i) Fachada filial de Querência do Norte - PR; (ii) Fachada filial de Mundo Novo- MS; (iii) Fachada da filial de Cidade Gaúcha - PR; (iv) Fachada da filial de
Junqueirópolis - SP; e (v) Fachada filial de Mallet - PR.

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DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 4T21

Cachoeirinha, 10 de março de 2022. A Lojas Quero-Quero S.A. anuncia seus resultados


referentes ao quarto trimestre de 2021 (4T21) e o resultado anual de 2021.

DESTAQUES
% 4T21 % 4T21 % 2021 % 2021
Informações Consolidadas (R$ milhões) 4T21 4T20 vs 4T20 4T19 vs 4T19 2021 2020 vs 2020 2019 vs 2019
Receita Bruta, Líquida de Devoluções e Abatimentos 695,6 632,3 10,0% 488,1 42,5% 2.518,4 2.029,2 24,1% 1.653,3 52,3%
Recei ta Opera ci ona l Líqui da ¹ 563,4 502,2 12,2% 390,7 44,2% 2.033,6 1.621,2 25,4% 1.344,0 51,3%
Lucro Bruto 215,5 213,7 0,8% 166,1 29,7% 793,9 669,8 18,5% 542,0 46,5%
Margem Bruta (%) 38,2% 42,5% (4,3)p.p. 42,5% (4,3)p.p. 39,0% 41,3% (2,3)p.p. 40,3% (1,3)p.p.
Des pes a s Opera ci ona i s (173,5) (153,3) (13,2%) (129,1) (34,4%) (630,0) (516,2) (22,0%) (428,1) (47,2%)
EBITDA 64,6 77,3 (16,5%) 49,4 30,7% 246,3 214,8 14,7% 162,5 51,6%
Margem EBITDA (%) 11,5% 15,4% (3,9)p.p. 12,6% (1,2)p.p. 12,1% 13,3% (1,1)p.p. 12,1% 0,0p.p.
EBITDA Ajustado² 45,9 63,3 (27,5%) 45,9 0,2% 182,2 163,2 11,6% 124,6 46,2%
Margem EBITDA Ajustado (%) 8,2% 12,6% (4,5)p.p. 11,7% (3,6)p.p. 9,0% 10,1% (1,1)p.p. 9,3% (0,3)p.p.
Lucro Líquido 25,1 34,9 (28,0%) 15,9 57,5% 68,2 67,9 0,5% 30,1 126,5%
Margem Líquida (%) 4,5% 6,9% (2,5)p.p. 4,1% 0,4p.p. 3,4% 4,2% (0,8)p.p. 2,2% 1,1p.p.
Lucro Líquido Ajustado ex-SOP e ex-IFRS16 29,3 37,9 (22,6%) 16,4 78,7% 86,3 74,6 15,7% 32,2 168,2%
Margem Líquida Ajustada ex-SOP e ex-IFRS16 5,2% 7,5% (2,3)p.p. 4,2% 1,0p.p. 4,2% 4,6% (0,4)p.p. 2,4% 1,8p.p.
Crescimento de Vendas Mesmas Lojas (SSS) (2,0%) 29,7% 6,8% 15,1% 18,2% 6,0%
ROIC Ajustado³ 18,4% 29,6% (11,2)p.p. 26,4% (8,1)p.p. 18,4% 29,6% (11,2)p.p. 26,4% (8,1)p.p.

(1) A receita operacional líquida é impactada negativamente pela alteração na legislação do ICMS-ST/RS (decreto nº 54.308/2018), a partir de março de 2019, que
levou ao aumento do montante reconhecido na conta de Impostos Incidentes Sobre a Venda, e diminuição do Custo das Mercadorias Vendidas.
(2) O EBITDA Ajustado representa uma medição não contábil elaborada pela Companhia que corresponde ao EBITDA acrescido de itens não-recorrentes ou não-
operacionais, e deduzido do impacto do IFRS16/CPC06 (R2) adotado em 2019.
(3) ROIC (Return On Invested Capital ou Retorno Sobre o Capital Investido) Ajustado representa uma medição não contábil elaborada pela Companhia. O ROIC
Ajustado é uma divisão do Lucro Operacional Ajustado Depois de Impostos (Adjusted Net Operating Profit After Taxes, “NOPAT Ajustado”) pela média do Capital
Investido dos últimos quatro trimestres (Capital Investido – média dos últimos quatro trimestres).
Considerando que o ano de 2020 foi impactado pelos efeitos da pandemia, os crescimentos em relação a este período podem não ser devidamente comparáveis. Para
permitir uma comparação mais justa, adicionamos as informações de 2019 e o cálculo do crescimento para o período de 2 anos nas tabelas deste release.

• A Receita Bruta, Líquida de Devolução cresceu 10,0% no trimestre (42,5% vs. 4T19),
totalizando R$695,6 milhões (crescimento de 24,1% em 2021, totalizando R$2.518,4). A
Companhia apresentou no trimestre um desempenho de Vendas Mesmas Lojas (SSS - Same Stores
Sales) levemente negativo de 2,0%, mas um crescimento de 15,1% no acumulado de 2021. Dessa
forma, a Companhia ganhou participação de mercado no acumulado do ano, ficando assim, acima
dos dados divulgados pelo IBGE (PMC).

• O Lucro Bruto avançou 0,8% no trimestre e 29,7% vs. 4T19 (18,5% de crescimento em 2021
e 46,5% vs. 2019), com Margem Bruta de 38,2% no trimestre (39,0% em 2021).

• Despesas Operacionais totalizaram R$173,5 milhões (R$630,0 milhões no acumulado do


ano), crescimento de 13,2% no trimestre (22,0% de crescimento em 2021). O aumento das
despesas operacionais refletiu a implementação do projeto Figital assim como maior investimento
em logística e na expansão via abertura de novas lojas.

• EBITDA Ajustado de R$45,9 milhões no trimestre (R$182,2 milhões no acumulado do ano),


com Margem EBITDA Ajustado de 8,2% no trimestre (9,0% no acumulado do ano).
Crescimento de EBITDA ajustado de 11,6% no ano e de 46,2% em relação a 2019.

• Lucro Líquido totalizou R$25,1 milhões no trimestre (R$68,2milhões no acumulado do


ano). Crescimento de Lucro Líquido de 0,5% no ano. Desconsiderando impactos do Plano de Opção
de Compra de Ações (SOP) e do IFRS-16, o Lucro Líquido Ajustado do ano foi de R$86,3 milhões,
crescimento de 15,7% vs. 2020.
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DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO CONSOLIDADO

Demonstrações do Resultado Consolidado (R$ % 4T21 % 4T21 % 2021 % 2021


milhões) 4T21 4T20 vs 4T20 4T19 vs 4T19 2021 2020 vs 2020 2019 vs 2019
Receita Bruta Líquida de Devoluções 695,6 632,3 10,0% 488,1 42,5% 2.518,4 2.029,2 24,1% 1.653,3 52,3%
-
Impostos
0 (132,2) (130,1) (1,6%) (97,5) (35,7%) (484,8) (408,1) (18,8%) (309,2) (56,8%)
- -
Receita operacional líquida 563,4 502,2 12,2% 390,7 44,2% 2.033,6 1.621,2 25,4% 1.344,0 51,3%
Venda de merca dori a s 410,4 383,9 6,9% 273,9 49,8% 1.482,4 1.182,7 25,3% 934,9 58,6%
Servi ços pres tados 0 152,9 118,3 29,3% 116,8 30,9% 551,2 438,4 25,7% 409,1 34,7%
Custos das mercadorias vendidas e dos serviços
(347,9) (288,5) (20,6%) (224,6) (54,9%) (1.239,7) (951,4) (30,3%) (802,0) (54,6%)
prestados 0
Lucro bruto 0 215,5 213,7 0,8% 166,1 29,7% 793,9 669,8 18,5% 542,0 46,5%
- -
Receitas (despesas) operacionais (173,5) (153,3) (13,2%) (129,1) (34,4%) (630,0) (516,2) (22,0%) (428,1) (47,2%)
Venda s (118,8) (103,6) (14,7%) (83,0) (43,1%) (429,2) (346,4) (23,9%) (287,7) (49,2%)
Admi ni s tra tiva s e gera i s (50,6) (44,9) (12,7%) (35,7) (41,8%) (188,4) (151,8) (24,1%) (125,6) (50,0%)
Outra s des pes a s opera ci ona i s , l íqui da s 0 (4,1) (4,8) 14,1% (10,4) 60,2% (12,4) (18,0) 31,1% (14,8) 15,8%
- -
Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro
41,9 60,4 (30,5%) 37,0 13,4% 163,9 153,6 6,8% 114,0 43,8%
Líquido 0
Resultado Financeiro Líquido (21,2) (14,5) (46,3%) (14,9) (42,4%) (71,7) (55,1) (30,1%) (66,5) (7,9%)
Des pes a s fi na ncei ra s (27,1) (18,3) (48,2%) (18,6) (46,2%) (115,0) (74,1) (55,1%) (82,5) (39,4%)
Recei tas fi na ncei ra s 0 5,9 3,8 55,3% 3,7 61,6% 43,3 19,0 127,6% 16,0 170,2%
- -
Lucro antes do imposto de renda, e da contribuição
20,8 45,9 (54,8%) 22,1 (6,2%) 92,2 98,4 (6,3%) 47,5 94,1%
social 0
- -
Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l
4,3 (11,1) N/A (6,2) N/A (24,0) (30,6) 21,4% (17,4) (38,0%)
correntes e di feri dos 0
- -
Lucro líquido do exercício 25,1 34,9 (28,0%) 15,9 57,5% 68,2 67,9 0,5% 30,1 126,5%

DESEMPENHO OPERACIONAL

Em um trimestre mais desafiador devido à base de comparação mais forte do segundo


semestre, o crescimento da receita de Varejo foi de 5,8% no trimestre (46,7% vs. 4T19) e de
23,8% em 2021 (58,4% vs. 2019). As vendas mesmas lojas (SSS) apresentaram um desempenho
levemente negativo no trimestre de 2,0% (crescimento de 26,2% 4T19), mas positivo no total
do ano, atingindo 15,1% em 2021 (crescimento de 35,3% vs. 2019).
A Companhia encerrou o ano com 465 lojas, tendo inaugurado 25 novas lojas durante o
trimestre (70 aberturas no ano), incluindo 4 novas lojas no estado de São Paulo e 1 nova loja no
estado do Mato Grosso do Sul. Em relação ao ano anterior, a companhia obteve um crescimento
de 17,7% na base de lojas, e um crescimento de 18,4% na área de vendas.

% 4T21 % 4T21
Informações Operacionais 4T21 4T20 vs 4T20 4T19 vs 4T19
Total de lojas 465 395 17,7% 346 34,4%
Ri o Gra nde do Sul 290 280 3,6% 267 8,6%
Sa nta Ca ta ri na 75 59 27,1% 47 59,6%
Pa ra ná 94 56 67,9% 32 193,8%
Ma to Gros s o do Sul 2 - - - -
Sã o Pa ul o 4 - - - -
Área de vendas (000s m²) 314 265 18,4% 229 37,1%

Dentre as 465 lojas, 57 são do formato tradicional, 283 Mais Construção I, 99 Mais Construção
II e 26 Mais Construção III.

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DESEMPENHO FINANCEIRO

Receita Bruta, Líquida de Devoluções e Abatimentos (RBLD)

A RBLD totalizou R$695,6 milhões no 4T21 (R$2.518,4 milhões em 2021), ante R$632,3 milhões
no 4T20 (R$2.029,2 milhões em 2020), com crescimento de 10,0% no trimestre, chegando assim
a um crescimento de 24,1% em 2021 frente ao ano anterior (52,3% frente a 2019).

% 4T21 % 4T21 % 2021 % 2021


Atividades de Negócio (R$ milhões) 4T21 4T20 vs 4T20 4T19 vs 4T19 2021 2020 vs 2020 2019 vs 2019
Receita Bruta, Líquida de Devoluções e Abatimentos 695,6 632,3 10,0% 488,1 42,5% 2.518,4 2.029,2 24,1% 1.653,3 52,3%
Varejo 538,3 508,9 5,8% 367,0 46,7% 1.947,7 1.573,3 23,8% 1.229,9 58,4%
Servi ços Fi nancei ros 138,8 106,6 30,2% 104,2 33,2% 501,3 391,8 27,9% 359,9 39,3%
Cartão de Crédi to 18,5 16,8 10,3% 16,9 9,5% 69,3 64,1 8,2% 63,5 9,2%

A atividade de negócio de Varejo cresceu 5,8% no trimestre (42,5% vs. 4T19), representando
77,4% das receitas da Companhia, resultado do aumento de vendas decorrente da expansão
(17,7% e 34,4% de crescimento da base de lojas em relação ao 4T20 e 4T19, respectivamente).
No ano, o crescimento da receita de Varejo foi de 23,8% (58,4% vs. 2019), com as vendas
mesmas lojas (SSS) crescendo 15,1% (35,3% vs. 2019).

Continuamos observando crescimento na receita e ganhos de mercado no segmento de material


de construção, mesmo com uma base de comparação alta, devido à forte performance de
vendas desde o início da pandemia. O reflexo deste resultado positivo deve-se a execução
acertada dos projetos de transformação de lojas para os modelos mais construção fases I, II e III
e a maturação das lojas abertas nos últimos anos. Os segmentos de eletrodomésticos e móveis
apresentaram um desempenho mais fraco ao longo do segundo semestre, seguindo a tendência
observada no mercado.

Desde o início da pandemia a Lojas Quero-Quero tem investido no projeto Figital visando ofertar
um maior mix de produtos aos seus clientes, e consequentemente aumentar as vendas. No início
da pandemia, 9% da venda mensal da Companhia eram de produtos que não se encontravam
no modelo da loja (Exemplo: Lojas Mais Construção Fase I vendendo produtos do Padrão Mais
Construção Fase II) ou através dos canais digitais, atualmente, esse número alcançou 17% das
vendas com a expansão dos atendimentos virtuais por parte das lojas e a entrada dos produtos
com disponibilidade apenas nos CDs (Quero-Quero Muito Mais/1P) e os produtos da Loja Infinita
(Figital/1PLar).

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A RBLD de Serviços Financeiros totalizou R$138,8 milhões no trimestre, com crescimento de
30,2% em relação ao 4T20 (33,2% vs. 4T19), totalizando o ano com R$501,3 milhões,
crescimento de 27,9% em relação a 2020 (39,3% vs. 2019). A carteira líquida com juros
(originada pelos cartões VerdeCard) ao final do período foi de R$633,2 milhões, frente a R$449,8
milhões no final do 2T20, mantendo a retomada contínua do crescimento desde o início da
pandemia. Em relação ao 4T20 e 4T19, quando a carteira era de R$546,2 milhões e R$499,6
milhões, houve crescimento de 15,9% e 26,7%, respectivamente. O crescimento da receita de
serviços financeiros superior ao crescimento da receita de varejo é decorrente da originação de
títulos dos últimos trimestres, onde no início da pandemia adotamos uma estratégia mais
conservadora na concessão de crédito, ao mesmo tempo que o Varejo apresentou uma
performance positiva, e gradualmente vimos a carteira de crédito voltar a crescer, que se reflete
no crescimento de receitas atual. O atraso sobre a Carteira VerdeCard1 manteve-se no mesmo
patamar do 3T21, ficando em 9,8% ao final do 4T21. Dessa forma, o atraso sobre a carteira
voltou a níveis similares ao observado no período pré-pandemia (10,1% no 4T19).

A atividade de Cartão de Crédito apresentou crescimento de receita de 10,3% no 4T21 em


relação ao 4T20 (9,5% vs. 4T19), representando assim 2,7% das receitas da Companhia. O
volume transacionado com o cartão Quero-Quero VerdeCard em nossas lojas apresentou
crescimento de 7,1% em relação ao 4T20 (21,3% vs 4T19), enquanto o volume transacionado no
cartão fora da loja cresceu 21,2% no trimestre (31,9% vs. 4T19). Assim como no último trimestre,
estes dados mostram uma aceleração da utilização do cartão frente aos trimestres anteriores,
tanto em afiliadas como dentro de nossas lojas, o que representa uma tendência de crescimento

1
Carteira bruta VerdeCard com juros (FIDC e Parcerias) e sem juros em atraso maior que 90 dias dividido pela carteira bruta
VerdeCard com juros (FIDC e Parcerias) e sem juros até 360 dias, posições de final do mês.
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na originação de recebíveis. Desta maneira, o crescimento anual do volume transacionado foi
de 19,4%, alcançando aproximadamente R$2 bilhões. No ano, o crescimento de receita de
Cartão de Crédito foi de 8,2% (9,2% vs. 2019), totalizando R$69,3 milhões. Em relação às vendas
em nossas lojas ao longo de 2021, o VerdeCard representou 49% do total.

Receita Operacional Líquida

A Receita Operacional Líquida totalizou R$563,4 milhões no 4T21 (R$2.033,6 milhões em 2021),
ante R$502,2 milhões no mesmo trimestre do ano anterior (R$1.621,2 milhões em 2020), com
crescimento 12,2% (25,4% no acumulado do ano). A parcela da Receita Operacional Líquida
referente à Venda de mercadorias totalizou R$410,4 milhões no 4T21, com crescimento de 6,9%
(R$1.482,4 milhões e 25,3% em 2021). Já a parcela referente à receita de Serviços prestados
totalizou R$152,9 milhões no 4T21, com crescimento de 29,3% (R$551,2 milhões e 25,7% em
2021).

Lucro Bruto

A Companhia encerrou o 4T21 com R$215,5 milhões de Lucro Bruto (R$793,9 milhões no
acumulado do ano), crescimento de 0,8% no trimestre (29,7% vs. 4T19) e de 18,5% no ano
(46,5% vs. 2019).

Houve uma redução de margem no trimestre e no ano frente ao ano anterior, que apresentou
margens acima do histórico, influenciada por fatores conjunturais daquele momento, assim
atingimos uma margem consolidada de 38,2% no 4T21 (39,0% em 2021) vs. 42,5% no 4T20
(41,3% em 2020), alinhada com a margem performada no 3T21. No segundo semestre de 2020,
a margem de mercadorias vendidas foi beneficiada por um cenário de varejo menos
promocional, onde os repasses de preço, alta demanda e baixa oferta de produtos alavancaram
a margem bruta. Agora vemos um cenário mais normalizado frente ao ano anterior, e uma
margem mais alinhada com o histórico pré-pandemia. Na margem de serviços prestados
observamos uma pressão em decorrência dos aumentos recentes da taxa Selic refletidos no
custo de captação e da gradual retomada da inadimplência aos níveis históricos da carteira de
crédito, mesmo assim apresentamos uma rentabilidade alinhada com os últimos trimestres.

11

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Conforme movimento do mercado, as taxas de juros cobradas dos clientes foram ajustadas no
3T21 e 4T21 para equilibrar este aumento no custo de capital.

Verificamos um crescimento mais acelerado da venda de mercadorias, que representava 69,6%


da receita da Companhia em 2019 e passou a representar 72,9% em 2021. Porém, este maior
crescimento de venda de mercadorias, e consequente mudança no mix de receitas, resulta em
uma pressão pontual na margem consolidada, mesmo com o crescimento de lucro bruto
nominal, pois a margem de venda de mercadorias é menor do que a margem de serviços
prestados. As margens apresentadas em 2021 das receitas de venda de mercadorias e de
serviços prestados apresentam leves variações em relação às margens de 2019. A margem de
produtos vendidos foi de 30,6% em 2021 (vs. 31,3% em 2019), enquanto a margem de serviços
prestados foi de 61,3% (vs. 60,9% em 2019).

Despesas Operacionais

No 4T21, as Despesas Operacionais totalizaram R$173,5 milhões, com crescimento de 13,2% no


trimestre (34,4% vs. 4T19). No ano, as Despesas Operacionais totalizaram R$630,0 milhões, com
crescimento de 22,0% (47,2% vs. 2019).
% 4T21 % 4T21 % 2021 % 2021
Despesas Operacionais (R$ milhões) 4T21 4T20 vs 4T20 4T19 vs 4T19 2021 2020 vs 2020 2019 vs 2019
Despesas Operacionais (173,5) (153,3) (13,2%) (129,1) (34,4%) (630,0) (516,2) (22,0%) (428,1) (47,2%)
Des pes as com vendas (118,8) (103,6) (14,7%) (83,0) (43,1%) (429,2) (346,4) (23,9%) (287,7) (49,2%)
Des pes as Gerai s e Admi ni s trati vas (50,6) (44,9) (12,7%) (35,7) (41,8%) (188,4) (151,8) (24,1%) (125,6) (50,0%)
Outras Des pes as Operaci onai s (4,1) (4,8) 14,1% (10,4) 60,2% (12,4) (18,0) 31,1% (14,8) 15,8%

Despesas com vendas: aumento de 14,7% no trimestre em relação ao mesmo período do ano
anterior. Em 2021, as Despesas com vendas totalizaram R$429,2 milhões, com crescimento de
23,9%, sendo que o crescimento é atribuído às despesas adicionais decorrentes da expansão
orgânica (70 lojas adicionais em 2021 vs. 2020). Além disso, as despesas de 2020 foram
positivamente impactadas por iniciativas de redução de custos implementadas no início da
pandemia, como a adoção parcial da MP936 e a renegociação de aluguéis.

Despesas Gerais e Administrativas: crescimento de 12,7% no trimestre em relação ao mesmo


período do ano anterior. Em 2021, apresentaram crescimento de 24,1%, atribuído
principalmente a investimentos em pessoal, gastos com a malha logística para suportar a
expansão orgânica da companhia, com a inauguração de um novo centro de distribuição, e as
despesas do projeto Figital, que representam investimentos para o crescimento de vendas da
base de lojas no futuro.

Outras despesas operacionais, líquidas: totalizaram R$4,1 milhões no 4T21 uma redução de
14,1% vs. 4T20, em um total de R$12,4 milhões no ano (redução de 31,1% vs. 2020).

Resultado Financeiro

No quarto trimestre de 2021, o Resultado Financeiro Líquido totalizou uma despesa de R$21,2
milhões, que representa um aumento de 46,3% em relação ao 4T20. No ano, o Resultado
Financeiro Líquido totalizou uma despesa de R$71,7 milhões, com aumento de 30,1%. O
crescimento relevante do resultado financeiro líquido deve-se ao (i) impacto do IFRS 16

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decorrente da aceleração do ritmo de expansão da companhia e o aumento da taxa de
desconto, dada a recente inclinação das taxas de juros de longo prazo no Brasil, e ao (ii)
aumento do custo da dívida em razão do aumento da taxa básica de juros.
% 4T21 % 4T21 % 2021 % 2021
Resultado Financeiro (R$ milhões) 4T21 4T20 vs 4T20 4T19 vs 4T19 2021 2020 vs 2020 2019 vs 2019
Resultado Financeiro Líquido (21,2) (14,5) (46,3%) (14,9) (42,4%) (71,7) (55,1) (30,1%) (66,5) (7,9%)
Des pes as Fi nancei ras (27,1) (18,3) (48,2%) (18,6) (46,2%) (115,0) (74,1) (55,1%) (82,5) (39,4%)
Recei tas Fi nancei ras 5,9 3,8 55,3% 3,7 61,6% 43,3 19,0 127,6% 16,0 170,2%

Além disso, individualmente as linhas de Despesas Financeiras e Receitas Financeiras são


impactadas de forma não recorrente, e com impacto nulo no Resultado Financeiro Líquido,
devido ao reconhecimento da atualização monetária dos créditos fiscais da exclusão do ICMS
da base de cálculo do PIS e da COFINS compreendendo os períodos de 01/2002 a 08/2008.
Estes valores serão recuperados pela Companhia através de pedido de restituição perante a
Receita Federal do Brasil, e serão repassados conforme contrato firmado entre as partes para
o grupo de antigos fundadores da empresa, uma vez que contratualmente os créditos deste
período são de direito dos mesmos. Desta forma, o montante de R$25,8 milhões (R$27,1
milhões bruto de impostos) foi reconhecido como receita financeira e despesa financeira no
3T21, tendo efeito nulo do resultado da Companhia.

Lucro Líquido

A Companhia registrou Lucro Líquido de R$25,1 milhões no 4T21, vs. R$34,9 milhões no 4T20
(R$15,9 milhões no 4T19) com redução de 28,0% no trimestre e crescimento de 57,5% vs. 4T19.
A Margem Líquida do trimestre foi de 4,5%. No ano, o Lucro Líquido foi de R$68,2 milhões vs.
R$67,9 milhões em 2020 (R$30,1 milhões em 2019) com crescimento de 0,5% (126,5% vs. 2019).
Desta maneira, devido à forte base de comparação do segundo semestre, principalmente em
Margem Bruta, o aumento da taxa de juros e os investimentos no projeto Figital, apresentamos
uma redução do Lucro Líquido neste trimestre, embora ainda com crescimento no acumulado
do ano frente aos anos anteriores.

O Lucro Líquido, excluindo o efeito do Plano de Opção de Compra de Ações e o efeito da adoção
do IFRS-16 foi de R$29,3 milhões no 4T21 vs. R$37,9 milhões no 4T20 (R$16,4 milhões no 4T19)
com redução de 22,6% no trimestre e crescimento de 78,7% vs. 4T19. Em 2021, o Lucro Líquido
excluindo o efeito do Plano de Opção de Compra de Ações e o efeito da adoção do IFRS-16 foi
de R$86,3 milhões vs. R$74,6 milhões em 2020 (R$32,2 milhões em 2019) com crescimento de
15,7% (168,2% vs. 2019).
Reconciliação do Lucro Líquido Ajustado % 4T21 % 4T21 % 2021 % 2021
(R$ milhões) 4T21 4T20 vs 4T20 4T19 vs 4T19 2021 2020 vs 2020 2019 vs 2019
Lucro Líquido 25,1 34,9 (28,0%) 15,9 57,5% 68,2 67,9 0,5% 30,1 126,5%
Margem Líquida 4,5% 6,9% (2,5)p.p. 4,1% 0,4p.p. 3,4% 4,2% (0,8)p.p. 2,2% 1,1p.p.
(+) Pl ano de Opção de Compra de Ações (SOP) 2,3 1,6 42,4% - - 11,0 2,6 321,5% - -
(+) Impacto da adoção do IFRS16/CPC06 1,9 1,4 35,0% 0,5 290,7% 7,1 4,1 72,2% 2,1 242,4%
(=) Lucro Líquido Ajustado ex-SOP e ex-IFRS16 29,3 37,9 (22,6%) 16,4 78,7% 86,3 74,6 15,7% 32,2 168,2%
Margem Líquida Ajustada ex-SOP e ex-IFRS16 5,2% 7,5% (2,3)p.p. 4,2% 1,0p.p. 4,2% 4,6% (0,4)p.p. 2,4% 1,8p.p.

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EBITDA e EBITDA Ajustado

O EBITDA totalizou R$64,6 milhões no 4T21, com uma redução de 16,5% no trimestre (+30,7%
vs. 4T19), enquanto o EBITDA Ajustado totalizou R$45,9 milhões, com redução de 27,5% no
trimestre (+0,2% vs. 4T19), ressalta-se que o EBITDA e o EBITDA Ajustado foram impactados
negativamente pelas despesas iniciais do projeto Figital neste trimestre. A Margem EBITDA do
4T21 foi de 11,5%, já a Margem EBITDA Ajustado atingiu 8,2%. No ano, o EBITDA totalizou
R$246,3 milhões, com crescimento de 14,7% (51,6% vs. 2019), enquanto o EBITDA Ajustado
totalizou R$182,2 milhões, R$19,0 milhões acima do mesmo período do ano anterior, com
crescimento de 11,6% (46,2% vs. 2019). No acumulado do ano, a Margem EBITDA e EBITDA
Ajustado foram 12,1% e 9,0%, respectivamente, em linha com 2019.

Reconciliação EBITDA e EBITDA Ajustado % 4T21 % 4T21 % 2021 % 2021


(R$ milhões) 4T21 4T20 vs 4T20 4T19 vs 4T19 2021 2020 vs 2020 2019 vs 2019
Lucro Líquido 25,1 34,9 (28,0%) 15,9 57,5% 68,2 67,9 0,5% 30,1 126,5%
(+) IR, CSLL (4,3) 11,1 N/A 6,2 N/A 24,0 30,6 (21,4%) 17,4 38,0%
(+) Res ul ta do Fi na ncei ro Líqui do 21,2 14,5 46,3% 14,9 42,4% 71,7 55,1 30,1% 66,5 7,9%
(+) Depreci a çã o e Amorti za çã o 22,7 16,9 33,7% 12,4 82,6% 82,3 61,2 34,4% 48,5 69,9%
(=) EBITDA 64,6 77,3 (16,5%) 49,4 30,7% 246,3 214,8 14,7% 162,5 51,6%
Margem EBITDA 11,5% 15,4% (3,9)p.p. 12,6% (1,2)p.p. 12,1% 13,3% (1,1)p.p. 12,1% 0,0p.p.
(+) Pl a no de Opçã o de Compra de Ações (SOP) 2,3 1,6 42,4% - - 11,0 2,6 321,5% - -
(+) Itens nã o-recorrentes - - - 9,0 (100,0%) - 2,3 (100,0%) 9,0 (100,0%)
(-) Impa cto da a doçã o do IFRS16/CPC06 (21,0) (15,6) (34,3%) (12,6) (67,3%) (75,2) (56,6) (32,9%) (46,8) (60,5%)
(=) EBITDA Ajustado 45,9 63,3 (27,5%) 45,9 0,2% 182,2 163,2 11,6% 124,6 46,2%
Margem EBITDA Ajustado 8,2% 12,6% (4,5)p.p. 11,7% (3,6)p.p. 9,0% 10,1% (1,1)p.p. 9,3% (0,3)p.p.
O EBITDA Ajustado representa uma medição não contábil elaborada pela Companhia que corresponde ao EBITDA acrescido de itens não-recorrentes ou não-operacionais, e
deduzido do Impacto do IFRS16/CPC06 (R2) (Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2) – Arrendamentos) adotado em 2019.

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Dívida Líquida Ajustada

Em 31 de dezembro de 2021, a Dívida Líquida Ajustada da Companhia foi de R$72,7 milhões,


e a relação entre a Dívida Líquida Ajustada e o EBITDA Ajustado dos últimos doze meses foi de
0,4x.

No segundo trimestre de 2021, para suportar o crescimento de vendas e, consequentemente,


da carteira de crédito, realizamos uma nova emissão de cotas seniores do FIDC Verdecard no
montante de R$300 milhões.
Dívida Líquida e Dívida Líquida Ajustada (R$ milhões) 4T21 3T21 2T21 1T21 4T20 3T20 2T20 1T20 4T19
Empréstimos e Financiamentos 267,8 299,6 333,1 319,9 375,7 402,9 416,2 393,3 336,0
Ci rcul a nte 109,5 118,7 124,9 139,3 167,9 167,8 156,4 121,1 69,2
Nã o Ci rcul a nte 158,3 180,9 208,3 180,6 207,8 235,0 259,8 272,2 266,8
(-) Caixa e Aplicações Financeiras (341,2) (448,6) (546,3) (286,4) (507,0) (629,7) (295,4) (190,7) (270,3)
Ca i xa e equi va l entes de ca i xa (256,4) (365,7) (474,1) (254,4) (475,4) (598,0) (263,9) (173,3) (240,3)
Apl i ca ções Fi na ncei ra s (84,9) (82,8) (72,2) (31,9) (31,5) (31,7) (31,5) (17,4) (30,0)
Dívida Líquida (73,4) (149,0) (213,2) 33,5 (131,2) (226,8) 120,8 202,6 65,7
(+) Caixa e Aplicações Financeiras FIDC 146,1 302,8 323,7 63,5 40,2 67,6 64,0 41,4 29,9
Ca i xa e equi va l entes de ca i xa FIDC 67,1 225,4 256,9 37,3 14,1 41,6 38,0 29,3 1,9
Apl i ca ções Fi na ncei ra s FIDC 79,0 77,4 66,8 26,3 26,1 26,0 26,1 12,2 27,9
Dívida Líquida Ajustada 72,7 153,9 110,6 97,0 (91,0) (159,2) 184,9 244,0 95,6
Dívida Líquida Ajustada/EBITDA Ajustado UDM 0,4 0,8 0,5 0,5 (0,6) (1,1) 1,5 2,1 0,8

Investimentos

No 4T21, os investimentos da Companhia totalizaram R$23,8 milhões, incluindo aberturas de


lojas, implementação de projetos, investimentos em logística e TI. Neste trimestre, foram
abertas 25 novas lojas, comparado a 17 lojas no 4T20 e 12 lojas no 4T19. Também concluímos a
transformação de 9 lojas existentes, que foram transformadas para os modelos Mais Construção
I, II e III.

Investimos R$85,1 milhões ao longo de 2021, tanto diretamente na expansão e melhorias em


nossas lojas, quanto no suporte às lojas, com a inauguração do novo CD de Sapiranga e do
terceiro CD da Companhia em Corbélia no 2T21. Adicionalmente, no decorrer do ano, foi
realizado um investimento no valor de R$9,7 milhões no projeto Figital. Inauguramos 70 lojas
no ano de 2021, realizamos melhorias em 55 lojas, com transformações para modelos Mais
Construção.
% 4T21 % 4T21 % 2021 % 2021
Investimentos (R$ milhões) 4T21 4T20 vs 4T20 4T19 vs 4T19 2021 2020 vs 2020 2019 vs 2019
Novas l ojas 9,6 5,6 70,4% 4,1 133,2% 25,6 15,0 71,0% 14,6 75,4%
Reformas e Projetos em Lojas 3,4 3,2 7,0% 3,2 7,0% 16,1 13,6 18,6% 12,3 31,0%
Logís ti ca, TI e Outros 10,8 8,2 32,5% 5,2 106,9% 43,4 30,1 44,4% 18,5 134,3%
Total Investimentos 23,8 17,0 40,4% 12,5 90,4% 85,1 58,6 45,2% 45,4 87,4%

SOBRE A QUERO-QUERO

Companhia fundada em 1967, na cidade de Santo Cristo, interior do Rio Grande do Sul.

A Lojas Quero-Quero é a maior varejista especializada em materiais de construção do Brasil em número de lojas, totalizando 465
lojas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. A Companhia oferece aos seus clientes uma
solução completa em materiais de construção, complementada por eletrodomésticos e móveis. Além disso, oferece serviços
financeiros através do cartão de crédito de bandeira própria “VerdeCard”.

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Anexo – Balanço Patrimonial
% 2021 % 2020
Balanço
0 Patrimonial Consolidado (R$ milhões) 2021 2020 vs 2020 2019 vs 2019
Ativo
0 2.692,1 2.218,7 21,3% 1.644,8 63,7%
Circulante 1.823,1 1.602,4 13,8% 1.153,9 58,0%
Ca i xa e equi va l entes de ca i xa 256,4 475,4 (46,1%) 240,3 6,7%
Apl i ca ções fi na ncei ra s 84,9 31,5 169,2% 30,0 182,6%
Conta s a receber de cl i entes 833,1 646,3 28,9% 570,9 45,9%
Es toques 458,0 318,9 43,6% 224,3 104,2%
Impos tos a recupera r 143,5 70,3 104,1% 53,0 171,0%
Des pes a s a nteci pa da s 3,4 2,4 46,3% 6,6 (47,9%)
Outros crédi tos 43,7 57,5 (23,9%) 28,8 51,9%
Não circulante 869,0 616,3 41,0% 490,9 77,0%
Conta s a receber de cl i entes 34,7 18,2 90,6% 16,3 112,5%
Pa rtes rel a ci ona da s - Outra s conta s a receber - - - 11,3 (100,0%)
Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l di feri dos 133,5 140,5 (5,0%) 141,3 (5,5%)
Impos tos a recupera r 49,4 - - - -
Depós i tos judi ci a i s 13,9 14,2 (2,3%) 14,9 (6,6%)
Des pes a s Anteci pa da s 0,0 0,0 (77,8%) 0,0 (60,0%)
Outros crédi tos 0,5 0,2 130,0% 0,2 193,4%
Imobi l i za do 587,6 399,6 47,1% 268,6 118,8%
Inta ngível 0 49,4 43,5 13,6% 38,4 28,7%
Passivo
0 e Patrimônio Líquido 2.692,1 2.218,7 21,3% 1.644,8 63,7%
Circulante 1.126,6 977,1 15,3% 707,5 59,2%
Fornecedores 434,5 357,3 21,6% 267,5 62,4%
Fornecedores conveni a dos 41,3 12,1 241,4% 46,6 (11,3%)
Emprés ti mos e fi na nci a mentos 109,5 167,9 (34,8%) 69,2 58,1%
Quota s s eni ores FIDC Verdeca rd CP 132,1 81,4 62,3% 63,3 108,8%
Pa s s i vos de Arrenda mento - CP 58,0 45,8 26,5% 37,3 55,5%
Obri ga ções com conveni a da s 147,7 120,7 22,4% 105,9 39,4%
Impos tos e contri bui ções a recol her 20,2 17,6 14,8% 13,1 54,0%
Sa l á ri os e féri a s a pa ga r 75,5 70,8 6,7% 54,1 39,6%
Recei ta di feri da - CP 0,1 1,5 (94,7%) 1,6 (95,1%)
Di vi dendos a pa ga r 15,1 15,1 (0,0%) 5,1 197,6%
Obri ga ções por repa s s e 16,5 16,7 (0,9%) 18,1 (8,6%)
Outra s obri ga ções 76,1 70,3 8,3% 25,8 195,5%
Não circulante 1.024,0 762,3 34,3% 791,7 29,3%
Emprés ti mos e fi na nci a mentos - NC 158,3 207,8 (23,8%) 266,8 (40,7%)
Quota s s eni ores FIDC Verdeca rd LP 378,3 214,9 76,1% 296,1 27,8%
Conta s a pa ga r por a qui s i çã o de i nves ti mento - LP 18,5 47,8 (61,3%) 46,5 (60,3%)
Recei ta di feri da - LP 0,2 0,2 (33,2%) 1,5 (89,2%)
Pa s s i vos de Arrenda mento - LP 395,5 262,2 50,8% 170,3 132,2%
Outra s obri ga ções - LP 48,2 - 0,0 -
Provi s ã o pa ra ri s cos tri butá ri os , tra ba l hi s ta s e cívei s 25,1 29,4 (14,8%) 10,6 137,3%
Patrimônio líquido 541,5 479,3 13,0% 145,7 271,7%
Ca pi ta l s oci a l 450,6 450,6 - 139,8 222,2%
Res erva de ca pi ta l (15,5) (26,4) 41,1% 2,5 (726,9%)
Res erva Lega l 7,2 3,8 89,4% 0,4 1608,5%
Res erva de Incenti vos Fi s ca i s 11,2 6,9 62,6% 2,9 282,9%
Res erva de Lucros 88,0 44,4 98,2% - -
Lucros (Prejuízos ) Acumul a dos - - - - -

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Anexo – Fluxo de Caixa Consolidado
Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidado - Método indireto (R$ milhões) 4T21 4T20 4T19 2021 2020 2019
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
Lucro do exercíci o 25,1 34,9 15,9 68,2 67,9 30,1
Ajustes para conciliar o lucro do exercício com o caixa e
equivalentes de caixa aplicados nas atividades operacionais:
Depreci a çã o e a morti za çã o 22,7 16,9 12,4 82,3 61,2 48,5
Revers ã o crédi tos fi s ca i s depreci a çã o e a morti za çã o 1,0 0,7 0,5 3,4 2,6 2,0
Crédi tos fi s ca i s pa s s i vo de a rrenda mento 0,4 0,3 0,2 1,4 0,8 0,7
Provi s ã o pa ra crédi tos de l i qui da çã o duvi dos a 8,4 (8,0) 8,5 34,6 (31,6) 58,7
Ga nho na venda e/ou cus to de a ti vo i mobi l i za do e i nta ngível ba i xa dos (2,2) (0,0) (0,0) (2,2) (0,0) (0,0)
Enca rgos fi na ncei ros s obre conta s a pa ga r por a qui s i çã o de i nves ti mento 0,3 0,2 0,4 0,8 1,3 2,6
Enca rgos fi na ncei ros s obre emprés ti mos e fi na nci a mentos 7,3 4,1 4,5 23,3 18,8 20,4
Enca rgos fi na ncei ros pa s s i vo de a rrenda mentos 8,9 6,1 3,9 30,7 19,4 15,1
Pl a no de opçã o de compra de a ções 2,3 1,6 - 11,0 2,6 -
Provi s ã o pa ra ri s cos tri butá ri os , tra ba l hi s ta s e cívei s 0,6 1,3 (0,4) (4,6) 18,8 1,0
Provi s ã o pa ra perda s em es toques 0,4 (1,9) 1,3 1,0 (1,0) 1,5
Apropri a çã o recei ta di feri da (0,3) (0,2) (0,9) (1,5) (1,4) (2,8)
Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l di feri dos (0,9) 1,4 (0,3) 7,1 0,7 2,1
Lucro Ajustado 74,1 57,4 46,1 255,6 160,1 179,8

(Aumento) reduçã o nos a ti vos opera ci ona i s :


Conta s a receber de cl i entes e pa rtes rel a ci ona da s (81,3) (52,3) (52,0) (237,9) (45,7) (170,3)
Es toques (38,5) (53,2) (19,8) (140,0) (93,6) (11,6)
Crédi tos di vers os (41,2) (8,0) 9,3 (109,6) (45,9) (42,1)

Aumento (reduçã o) nos pa s s i vos opera ci ona i s :


Fornecedores 88,5 17,8 74,8 101,3 53,3 66,7
Quota s s eni ores FIDC Verdeca rd (25,3) (17,6) (9,7) 214,2 (63,1) 69,7
Obri ga ções com conveni a da s 17,6 18,6 7,8 27,0 14,8 4,1
Impos tos e contri bui ções a recol her 5,1 2,4 9,0 12,5 18,1 6,3
Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l pa gos (1,6) (9,8) (2,7) (11,6) (14,6) (5,1)
Outra s obri ga ções e conta s a pa ga r (22,9) (8,1) (6,1) 28,5 59,8 24,1
Caixa líquido gerado das (aplicado nas) atividades operacionais (25,6) (52,9) 56,9 139,9 43,2 121,6

Fluxo de caixa das atividades de investimento


Apl i ca ções fi na ncei ra s (2,0) 0,1 4,8 (53,4) (1,5) 1,4
Aqui s i çã o de i mobi l i za do (19,7) (14,3) (9,8) (68,0) (44,2) (31,9)
Recebi mento pel a venda de i mobi l i za do e i nta ngível 2,4 0,0 0,1 2,4 0,0 0,1
Adi ções a o i nta ngível (2,7) (4,5) (3,0) (12,2) (12,3) (12,1)
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (22,0) (18,7) (7,8) (131,1) (58,1) (42,5)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento


Integra l i za çã o de ca pi ta l / Ga s tos com emi s s ões de a ções - (2,9) - (0,2) 284,0 -
Di vi dendos e juros s obre o ca pi ta l própri o pa gos - - - (15,1) (5,1) -
Ca pta çã o de fi na nci a mentos - tercei ros - 0,9 118,4 30,0 92,2 322,1
Pa ga mento de juros s obre fi na nci a mentos e mútuos (6,2) (3,4) (4,5) (24,9) (9,8) (22,6)
Pa ga mento do va l or pri nci pa l de fi na nci a mentos (32,9) (28,7) (50,7) (136,3) (60,5) (226,6)
Pa ga mento de pa s s i vo de a rrenda mentos (13,8) (10,8) (9,7) (50,5) (41,8) (35,6)
Pa ga mento de juros de pa s s i vo de a rrenda mentos (8,9) (6,1) (3,9) (30,7) (19,4) (15,1)
Caixa líquido gerado das (aplicado nas) atividades de financiamento (61,8) (51,0) 38,6 (227,8) 250,0 11,2

Aumento líquido do saldo de caixa e equivalentes de caixa (109,4) (122,6) 87,7 (219,1) 235,2 90,3

Ca i xa e equi va l entes de ca i xa no i níci o do exercíci o 365,7 598,0 152,6 475,4 240,3 149,9
Ca i xa e equi va l entes de ca i xa no fi m do exercíci o 256,4 475,4 240,3 256,4 475,4 240,3

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