O Uso Da Tecnologia e As Dificuldades Enfrentadas

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O USO DA TECNOLOGIA E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS

POR EDUCADORES E EDUCANDOS EM MEIO A PANDEMIA

Graziela Queiroz de Arruda 1


Joelma Santana Reis da Silva 2
Maria Aparecida Dantas Bezerra 3

RESUMO

Diante da crise pandêmica causada pela COVID-19, pela manutenção e preservação da vida,
diversos processos foram transformados de forma urgente. Este cenário forçou a suspensão
imediata de aulas presenciais nas instituições de ensino de todos os níveis no mundo todo.
Como uma solução emergencial e paliativa, diversos agentes públicos, instituições de ensino e
profissionais da educação aderiram ao ensino a distância por meio de aulas online. Entretanto a
falta de uma estrutura realmente capaz de atender as necessidades revela um outro problema que
precisa ser sanado com urgência, o despreparo de milhões de docentes para o ensino através de
aulas remotas. Além de que milhões de alunos não tem condição nenhuma de ter acesso aos
conteúdos de aprendizagem, por causa das limitações como falta de dispositivos como
computadores, notebooks, tablets e smartphones, ou até mesmo a falta de acesso a internet.
Considerando que, ainda não se dá pra garantir evidentemente a qualidade da aprendizagem
dentro das demais condições em que os alunos são expostos para conseguir assistir as aulas
remotas.

Palavras-chave: Tecnologia, Pandemia, Dificuldades, Currículo, Aprendizagem.

INTRODUÇÃO

Este trabalho analisa as dificuldades do uso da tecnologia por parte dos


profissionais de educação durante a pandemia de COVID-19. Também é avaliada a
eficiência dos recursos tecnológicos na pratica educacional num contexto que nunca
fora vivido, pelos educadores e educandos. Quanto a aprendizagem, este artigo apura os
problemas enfrentados, sobretudo, pelos educandos no quesito acessibilidade a internet,
uma vez que, principalmente nas classes mais pobres, nem sempre é possível conseguir
a conexão em rede.

1
Mestranda do Curso de Ciências da Educação da Christian Business School-CBS
graziela.qz@hotmail.com;
2
Mestranda do Curso Ciências da Educação e Multidisciplinaridade da Associação N. Educacional-
ANE, joelma.1981@outlook.com
3
Doutora pelo Curso de Ciências da Educação da Christian Business School-CBS,
cidaraulinho@hotmail.com
METODOLOGIA

Esse trabalho se detém a uma pesquisa de revisão bibliográfica qualitativa a qual


se buscou relatar as dificuldades enfrentadas por professores e alunos diante de tempos
de isolamento social. Para tal algumas bases de dados foram consultadas como SciELO,
Google Scholar e Periódicos Capes.

REFERENCIAL TEÓRICO

PANDEMIA E A SUSPENSÃO DAS AULAS PRESENCIAIS

A pandemia tem influenciado o comportamento de todas as estruturas sociais,


por estar sendo vivenciada em um momento atípico na história recente, o que, afetou
diretamente o Sistema de Ensino Presencial. O qual passou a ter um novo
redirecionamento de suas ações passando-se a exigir dos profissionais da educação,
novas práticas de ensino, que atenda as reais necessidades da Educação nos dias atuais,
pois mesmo diante da catástrofe não se poderia deixar de ofertar aprendizagem aos
educandos. Ainda que não fosse possível a realização de aulas presenciais nas
Instituições Escolares. Apesar de uma crise evidentemente ligada a saúde, a pandemia
de COVID-19, abala o sistema social como um todo. Explica a FIOCRUZ (2020):
A estimativa de infectados e mortos concorre diretamente com o
impacto sobre os sistemas de saúde, com a exposição de
populações e grupos vulneráveis, a sustentação econômica do
sistema financeiro e da população, a saúde mental das pessoas
em tempos de confinamento e temor pelo risco de adoecimento
e morte, acesso a bens essenciais como alimentação,
medicamentos, transporte, entre outros.
Além disso, a necessidade de ações para contenção da
mobilidade social como isolamento e quarentena, bem como a
velocidade e urgência de testagem de medicamentos e vacinas
evidenciam implicações éticas e de direitos humanos que
merecem análise crítica e prudência.
Com aulas suspensas em março de 2020, quando o surto de COVID-19
começou a afetar o Brasil com maior intensidade, tornou-se essencial a definição de
uma medida, mesmo que paliativa, para dar continuidade ao processo de aprendizagem
dos alunos.
Antes práticas de ensino eram traçadas e fixadas diante de um currículo pré-
estabelecido pela normatização. Dentro do novo cenário, tais práticas, tiveram que
receber um novo direcionamento e serem flexibilizadas. Isso porque atividades remotas
tiveram que ser aplicadas e nestas fazer uso direto com a tecnologia. Surge então a
necessidade de adaptação dos educadores para se adequar à nova realidade de
compartilhar o conhecimento.
Quanto aos planejamentos metodologicamente traçados e fundamentados
precisaram ser revistos para que diante da atual conjuntura atendesse as novas
exigências do sistema de ensino. Porém, os recursos tecnológicos que possibilitariam
tamanha façanha, como computadores, dispositivos móveis e internet não se fazem
presente nas moradias de vários educandos brasileiros, como também, é notável que
alguns profissionais da educação não se adequam ao modelo de ensino mediante as
dificuldades do uso destas ferramentas que dão suporte para as aulas a distância. “39%
dos estudantes de escolas públicas urbanas não têm computador ou tablet em casa [...]
Os dados mostram o cenário em que a educação entrou na pandemia em 2020 e indicam
possível desafio no ensino remoto” (Oliveira, 2020, G1).

Tabela 1 – Disponibilidade de computador no domicílio em %


Respostas apresentadas pelos alunos de escolas públicas urbanas à
Pesquisa TIC Educação 2019

Fonte: TIC Educação 2019 – Foto: Infografia/G1

Ainda de acordo com Oliveira (2020), mais de 21% dos alunos de escolas
públicas só acessam a internet pelo celular. Nas regiões Norte e Nordeste o uso de
internet exclusivamente pelo celular, ou seja, sem nenhuma condição de acesso via
computador de mesa ou portátil, é de respectivamente 26% e 25%.
Dados da pesquisa TIC 2019 também mostram que 79% dos docentes
declararam que a ausência de um curso para o uso do computador e da internet nas aulas
dificulta o trabalho. Além de que apenas 40% dos estudantes tiveram algum tipo
experiência com cursos online ou simulados online.
Os números apresentados pela pesquisa realizada no ano anterior à crise
pandêmica revelam uma deficiência no sistema educacional, principalmente nas escolas
públicas, no quesito acesso à educação com interações digitais, com uso de plataformas
online.

TRANSFORMAÇÕES DO CENÁRIO EDUCACIONAL EM MEIO A


PANDEMIA

A pandemia do novo COVID-19 transferiu, de uma hora para outra, as salas de


aula para o ambiente doméstico. Impedidos de frequentar o ambiente escolar para não
gerar aglomerações, professores e estudantes têm tido algumas dificuldades com as
aulas online.
Diante desta realidade, toda sociedade teve que passar por modificações, seja do
lado estrutural ou emocional, mas que não se poderia deixar de buscar novas formas de
atuação. Surge então o desafio de dar continuidade ao processo de ensino e
aprendizagem, sem deixar os estudantes ficarem a margem das transformações obtidas
por meio dos conhecimentos adquiridos com as ações voltadas para sua inserção social.
Os profissionais da educação, por sua vez, buscam novas maneiras de
aplicabilidade do ensino, muito embora no uso prático das tecnologias neste cenário, e
com o reconhecimento incontestável da sua funcionabilidade, dificuldades são
vivenciadas no manejo das mesmas. Enfrentando, assim, em seu contexto de trabalho
novo um entrave no qual o educador terá que se superar para atingir as metas definidas,
mediante planejamento. Como retrata VICTÓRIA OLIVEIRA (2020):

Os professores, por exemplo, em razão da suspensão das aulas


por conta do distanciamento social, precisam lidar com a
pressão de adaptar-se a ferramentas virtuais, preparar atividades
que mantenham os alunos estimulados e, ao mesmo tempo, estar
disponíveis para esclarecer dúvidas. Também preocupam-se
com o bem-estar e alimentação dos alunos, além de questões
como conectividade para que ninguém fique para trás durante a
suspensão das aulas.

Para Victória Oliveira (2020), as secretarias de educação são agentes


fundamentais para que as ferramentas de ensino e aprendizagem estejam aptas para
todos os alunos. Até aqueles que ainda não tem acesso a rede. De acordo com uma
pesquisa realizada pelo Instituto Península, em 2020, durante a pandemia, com 2.400
docentes das redes de ensino privada, estadual e municipal, de todo o Brasil, escolas
particulares mostram estar mais preparadas para atender as demandas dos alunos. Isso
porque de 65,3% dos respondentes de escolas privadas da pesquisa afirmam prestar
assistência a distância, contra apenas 36,2% da rede estadual e 14,1% da rede
municipal.
Segundo Lévy (1999) a utilização de tais recursos, enriquecerá o cenário da
educação. Para ser protagonista efetivo na atual conjuntura frente a pandemia, o
educador terá que fazer uso de novos saberes, trazendo em si o senso critico ao fazer
uso da tecnologia mediante elaboração de ações que conduzira o seu trabalho no
contexto que está inserido. É necessário que o educador conheça o equipamento
eletrônico e todas as funcionabilidades que o equipamento oferta, para dele tirar
proveito, e assim fazer uso nas práticas de ensino e aprendizagem não importando a
realidade que se encontra o cenário educacional.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

É possível perceber publicações com referências as barreiras que tanto o


educador quanto o educando vivenciam no uso das tecnologias. Bem como relatos que
em algumas comunidades não se tem acessibilidade alguma a internet, impossibilitando
assim, que os alunos prossigam com seus professores no processo de aprendizagem e
quando têm o acesso, o aluno não possui os dispositivos eletrônicos, o que o impede de
acompanhar a rotina de aulas.
Ainda segundo a avaliação dos dados da Pesquisa do Instituto Península, por
Morales (2020), mais de 88% dos docentes nunca tinham realizado uma aula à distância
antes da pandemia. Outro dado evidente é que 83% dos professores brasileiros ainda se
sentem despreparados para o ensino a distância. “Além de enfrentar a vergonha para
gravar os vídeos e as dúvidas sobre como produzir um conteúdo atrativo, o desafio é
ainda maior quando se tem alunos de apenas 5 anos”, (Morales, Guia do Estudante,
2020).
Mediante situação, o professor se põe inseguro, estudiosos relatam em suas
produções, que profissionais da educação não se adequam às competências exigidas,
havendo o não assessoramento das instituições escolares, às leis que regem o sistema de
ensino nacional para formação dos profissionais da Educação. Declara que este saber e
competência para lidar com tal recurso é adquirido mediante formação continuada, onde
se observa: “que o professor deve ser capaz de fazer uso de tais recursos da tecnologia
da informação e da comunicação de forma a aumentar as possibilidades de
aprendizagem dos alunos”, (Brasil, 2002, p.43).
Diante da situação vivenciada, percebe-se no cenário global, que há países que
enfrenta situações semelhantes, porém têm apoio quanto ao uso das tecnologias,
havendo formações dos educadores com o objetivo de desenvolver técnicas e saberes,
satisfazendo assim a integração curricular (Eurydice, 2011). Mediante esta situação, tais
profissionais estariam na atual conjuntura aptos a manusear os recursos e atender
necessidades que a situação demanda, desenvolvendo o ensino à distância.
Para Scott (2015) o mais importante no ensino não é o currículo, mas o
aprendizado como a mais básica atividade humana, pois, por ser uma atividade
epistêmica, envolve produção de conhecimento e consequentemente, a busca por sua
aquisição.
Levando se em consideração todos os acontecimentos, principalmente o fato de
uma pandemia sem precedentes na história recente, com uma capacidade de proliferação
alta e rápida, vale levar em consideração o que PILL (2020) relata:

Os tempos de excepcionalidade gerados pela pandemia da


covid-19 jogaram luz sobre desigualdades estruturais do Brasil.
Nesse contexto de futuro incerto, mais da metade dos estudantes
no planeta está sem acesso aos conteúdos online
disponibilizados pelas instituições educacionais. Segundo o
balanço da Unesco de abril, cerca de 1,5 bilhão de crianças e
adolescentes estão fora da escola em 188 países em função das
regras de isolamento social impostas para conter o avanço da
disseminação do vírus.
No Brasil, são mais de 4.8 milhões de crianças e adolescentes
sem internet em casa, ou 17% do total entre quem tem de 9 e 17
anos, segundo a Unicef. Sem essas ferramentas para buscar
conteúdo, eles deixam de se preparar, por exemplo, para o
ENEM, postergado para novembro.
Ainda na visão de Pill (2020), especialistas criticam a equivalência das aulas à
distância com as aulas presenciais. Isso por causa da qualidade de aprendizagem, que
não é mesma. Outro fator atenuante é que o EAD (Ensino a Distância), principalmente
de forma emergencial, torna as diferenças entre os alunos ainda mais evidente.
Em um paralelo, com o EAD já estruturado em diversos cursos
profissionalizantes e em instituições de ensino superior, é evidente que o modelo
traçado de uma forma emergencial para alunos do ensino fundamental e médio é muito
precário.
Um dos relatos que se tornou comum entre os docentes foi no aumento da carga
de trabalho a partir do início das aulas remotas. É o que relata Franco (2020):

O aumento do fluxo de trabalho também foi comum ao


professor de Física, Rafael Victor, de Goiânia/GO, que leciona
para estudantes do ensino fundamental, ensino médio e
Educação de Jovens e Adultos (EJA), na rede pública e privada.
“O volume de trabalho aumentou bastante depois do regime de
aulas a distância. Como eu não estava acostumado com esse tipo
de trabalho, tive que aprender a utilizar muitas ferramentas, sem
falar que o formato das atividades feitas a distância é bastante
diferente das feitas em sala de aula e isso é bastante desafiador”.
Histórias como essa se repetem cada vez mais. Outra questão que o EAD
escancara, é o comprometimento na preparação dos alunos para o Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM). Principalmente para aqueles que estão no último ano do Ensino
Médio.
Um fator que acaba pesando muito, tanto para alunos, quanto para professores, é a
questão da saúde emocional. Todas as inconsistências e imprevisibilidades a respeito de
como será o futuro do sistema educacional acaba afetando o lado emocional,
desencadeando processos de ansiedade, estresse, angústia e insônia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das avaliações consideradas, é perceptível a necessidade de transformar o
sistema educacional. Não apenas através da inclusão digital por parte dos educandos
que tem dificuldade ou nenhum acesso a internet e dispositivos para assistir as aulas.
Porém, uma repaginação que começa desde a atualização dos próprios docentes.
Cientes, de que o cenário educacional Brasileiro, não será o mesmo, se faz necessário
que haja formações para os educadores, de maneira que eles venham a atender às
necessidades que sua profissão demanda. De forma que seja alcançado satisfatoriamente
os níveis de aprendizagem essenciais para contribuir com a formação dos indivíduos.
Um dito que tornou-se popular em meio a crise da COVID-19, “o novo normal”
consiste no aperfeiçoamento constante da metodologia de ensino, dos profissionais que
transmitem essa metodologia, dos canais que serão necessários para levar o conteúdo
até os alunos e claro, também dos próprios alunos.
Mas para que isso se torne viável, também é fundamental uma transformação no
conceito do próprio entendimento sobre educação. No qual se faz cada vez mais
necessário a integração Escola-Aluno-Família, para que esse elo possa funcionar como
um ciclo, uma vez que a realidade de práticas EAD ficará ainda mais acentuada.
Um processo evolutivo que se faz necessário a presença de agentes públicos, tanto na
esfera federal, estadual e municipal. É necessário entender esta fase pandêmica como
uma revolução que acelerou diversos processos, no qual a sociedade acabou sendo
forçada a entrar de uma vez por toda na era digital. E aqueles que não estiverem
inseridos dentro deste processo de percepção, aprendizagem, ensino digital ficará
marginalizado do ponto de vista da aprendizagem.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+


Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares
Nacionais. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília, 2002.
FRANCO, Giullya. Brasil Escola. Coronavírus: professores falam dos desafios e
vantagens de trabalhar em casa [2020]. Disponível em
<https://educador.brasilescola.uol.com.br/noticias/coronavirus-professores-falam-dos-
desafios-e-vantagens-de-trabalhar-em-casa/33270.html> Acesso em 28 ago. 2020.
Fundação Oswaldo Cruz. Impactos sociais, econômicos, culturais e políticos da
pandemia [2020]. Disponível em <https://portal.fiocruz.br/impactos-sociais-
economicos-culturais-e-politicos-da-pandemia> Acesso em 28 ago. 2020.
LÉVY, Pierri. Cybercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
MORALES, Juliana. Guia do Estudante, Abril. 83% dos professores ainda se sentem
despreparados para dar aulas online [2020]. Disponível em
<https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/83-dos-professores-ainda-se-sentem-
despreparados-para-dar-aulas-online/> Acesso em 28 ago. 2020.
OLIVEIRA, Elida. Portal G1, Educação. Quase 40% dos alunos de escolas públicas
não têm computador ou tablet em casa [2020]. Disponível em
<https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/09/quase-40percent-dos-alunos-de-
escolas-publicas-nao-tem-computador-ou-tablet-em-casa-aponta-estudo.ghtml> Acesso
em 28 ago. 2020.
PILL, Débora. ECOA, UOL. Educação na pandemia de priorizar reflexão e
cidadania, dizem experts [2020]. Disponível em
<https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2020/06/13/educacao-na-pandemia-
deve-priorizar-reflexao-e-cidadania-dizem-experts.htm> Acesso em 28 ago. 2020.
SCOTT, C. L. The Futures of Learning 1: Why must learning content and methods
change in the 21st century? UNESCO Education Research and Foresight. Paris.
Working Papers Series, 2015.
VICTÓRIA OLIVEIRA, Maria. PorVir. Pesquisa monstra sentimento de professores
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<https://porvir.org/pesquisa-mostra-o-sentimento-de-professores-em-meio-a-pandemia-
do-coronavirus/> Acesso em 28 ago. 2020.

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