Apostila Instrumentação Cirúrgica 1.1

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INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA

SUMÁRIO
—História da Instrumentação Cirúrgica

—Posicionamento e Ética profissional


—Planejamento físico do centro cirúrgico
—Limpeza e desinfecção das salas de cirurgias
—Classificação das cirurgias
—Esterilização
—Assepsia e antissepsia
__Higiene e Profilaxia
—Degermação e paramentação
—Pré – operatório, Transoperatório, Intraoperatório e Pós – operatório
—Terminologia
—Posicionamento do paciente na cirurgia
—Tempos e planos Cirúrgicos
—Sinalização
—Fios cirúrgicos
—Sondas e drenos
—Curativos

—Técnicas de Instrumentação Cirúrgica (AULAS PRÁTICAS):


__Colocação e retirada de luvas
__Degermação e paramentação
__Arrumação dos instrumentais na mesa de mavo e auxiliar.
__Preparo de materiais para a cirurgia do início ao fim.
__Orientações sobre materiais biológicos
__ Perfuro cortantes
__Sinalização

HISTÓRIA

A instrumentação cirúrgica nasce no Século XX foi o período de maior crescimento

nas cirurgias e consequentemente do papel do instrumentador cirúrgico. Com esse

crescimento tornou-se necessários profissionais mais qualificados, surgindo assim,

escolas formadoras de profissionais em instrumentação cirúrgica em Nice na França

em 1954. Essas escolas tinham como objetivo preparar os profissionais para a

evolução cirúrgica, isto é, tempos cirúrgicos, materiais para cada especialidade entre
outras atividades cirúrgicas. Na Batalha de Solferino, onde podemos destacar Jean

Henri Dunant, que auxiliava os cirurgiões repassando os instrumentais necessários

para o ato cirúrgico. Portanto, dentre as inerentes funções, sua maior

responsabilidade é com os instrumentos cirúrgicos. Seu objetivo maior, assim como

de toda a equipe cirúrgica, é a qualidade e segurança do procedimento cirúrgico,

atendendo ao cliente com maior eficiência.

POSICIONAMENTO E ÉTICA
DO INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO
O profissional em Instrumentação Cirúrgica tem a função de extrema importância para
o bom desempenho do ato cirúrgico. É de responsabilidade do Instrumentador:
arrumar, controlar, organizar, fornecer os instrumentais e materiais auxiliando todo o
trabalho da equipe, beneficiando o paciente ao reduzir o tempo cirúrgico, diminuindo
os índices de contaminação e de infecções. Deve ter a disposição do instrumental e
não perder de vista instrumentos que foram entregues à equipe. Isto contribuirá para
evitar erros graves.

ÉTICA PARA INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA


É o conjunto de normas morais que visam definir o comportamento do indivíduo
dentro da profissão. É a ciência do dever. Estuda os valores morais no exercício da
profissão.
Características de um bom Instrumentador:
-Ética
-Responsabilidade
-Comprometimento
-Organização
-Disciplina
-Hierarquia
-Bom relacionamento interpessoal
-Sigilo profissional
-Espírito de equipe
-Foco
-Pontualidade
-Persistência
-Firmeza
-Destreza
-Proatividade (age antecipadamente/habilidade)
OBS: Boa memória, pernas de aço, paciência.

PLANEJAMENTO FÍSICO DO CENTRO CIRÚRGICO


Ministério da saúde
A Unidade do Centro Cirúrgico é o conjunto de elementos destinados às atividades
cirurgias, bem como à RPA e pós operatória imediata
ESTRUTURA FÍSICA: vestiários com banheiros, recepção, administração, salas de
espera, farmácia, sala de equipamentos, sala de medicamentos, lavabos, expurgo,
copa anatomia patológica, estrutura para Rx, salas de cirurgias
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
DO CENTRO CIRÚRGICO

INTRODUÇÃO
Não constitui novidade para os organizadores e administradores de hospitais o fato
de ser o Centro Cirúrgico uma das unidades de planejamento mais difícil e que mais
discussões suscitam quando se procura organizar ou remodelar esse setor. Costuma-
se referir a essa dependência tão importante do conjunto hospitalar como a “sala de
visita” do hospital. Infelizmente o planejamento inicial do Centro Cirúrgico nem sempre
tem merecido a atenção. Como consequência, a maioria dos Centros Cirúrgicos de
nossos hospitais precisam de remodelação para seu bom funcionamento, até mesmo
os de construção recente. Diariamente temos presenciado a demolição e substituição
de paredes, ou a construção de compartimentos adaptados para suprir falhas não
previstas no estudo original. Todos nós sabemos as dificuldades encontradas nas
adaptações e as implicações derivadas das mesmas, que nunca trazem o resultado
esperado.

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DAS SALAS DE CIRURGIAS


DESINFECÇÃO
Tem como objetivo eliminar o risco de contágio por partes agentes patogênicos.
A desinfecção pode ser feita através de meios físicos ou químicos. Apesar disso,
uma desinfecção nem sempre elimina 100% dos microrganismos, mas impede que o
objeto em questão seja sujeito a uma infecção.

LIMPEZA CONCORRENTE
É realizada diariamente, em todas as unidades dos estabelecimentos de saúde,
inclusive na presença de pacientes. Tem como objetivo remoção de sujidade, coleta
de resíduos, reposição de material e desinfecção do ambiente quando indicado.

LIMPEZA TERMINAL
Realizada no fim do dia. Limpeza geral em todas as dependências do Centro
cirúrgico, através de ficção mecânica (material, moveis, aparelhos, pisos, paredes etc)

CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS POR POTENCIAL DE


CONTAMINAÇÃO
CIRURGIAS LIMPAS
Realizadas em tecidos estéreis, ausentes de processos infecciosos, de inflamação.
Não ocorrem em tratos digestivos, respiratórios e urinários.

CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS


Realizadas em tecidos colonizados. Ocorre penetração nos tratos digestivos,
respiratórios e urinários. Sem contaminação significativa.

CIRURGIAS CONTAMINADAS
Realizadas em tecidos traumatizados abertos, colonizados por floras bacterianas
abundantes. Presença de inflamação aguda. Grande contaminação a partir do tudo
digestivo ou urinário.

CIRURGIAS INFECTADAS
Realizadas em tecidos ou órgãos com processos infecciosos, em tecidos necrosados,
com corpos estranhos e em feridas de origem sujas.

ESTERILIZAÇÃO
A RDC 17 ressalta que a esterilização pode ser feita mediante a aplicação de calor
seco ou úmido, por irradiação com radiação ionizante.
A RDC 15 dispõe sobre requisitos de boas práticas para processamento de produtos
para a saúde
OBJETIVOS
– Fornecer o material esterilizado a todo hospital
– Padronizar técnicas de limpeza, preparo, acondicionamento e esterilização,
assegurando dimensionamento de recursos humanos, material e tempo
– Planejar e implementar programas de treinamento e reciclagens que atendem às
necessidades junto a educação continuada
– Promover a interação entre as áreas: expurgo, preparo, esterilização e arsenal
– Promover o compromisso e envolvimento de toda equipe com o objetivo e
finalidade de toda equipe
– Facilitar o controle de consumo, da qualidade de estoque dos artigos, das técnicas
de esterilização aumentando a segurança do uso
– Prover manutenção diária ou de acordo com as necessidades de equipamentos,
instrumentais, materiais e estrutura física da CME

Esterilização trata-se de um processo que se utiliza de produtos químicos ou físicos,


a fim de destruir todas as formas de vida microbianas (como bactérias, fungos e vírus)
que possam contaminar objetos e materiais.
O conceito de esterilização de objetos e materiais tem como finalidade acabar com a
vida dos microrganismos, o que pode ser feito com altas temperaturas.
Com o uso desse método, os microrganismos acabam ficando impossibilitados de se
reproduzirem, resultando no que é chamado de morte microbiana. O objeto da
esterilização, o que é então considerado como estéril, fica livre de qualquer agente
contaminante.
A esterilização autoclave é muito usada em hospitais e laboratórios de pesquisa.
Autoclave é um aparelho onde são colocados os materiais contaminados. Esse
material é exposto ao vapor de água em temperatura elevada, levando os
microrganismos à morte.
TIPOS DE ESTERILIZAÇÃO

Existem diferentes maneiras de se realizar a esterilização de materiais. Além disso,


há alguns fatores que determinam a eficácia do processo para a esterilização, o que
inclui o tipo do método escolhido, os materiais utilizados e a situação em que se
encontra o objeto a ser esterilizado. Por essa razão, há diversas formas de se referir
a esses tipos de esterilização, com diferentes significados.
A desinfecção é feita com o uso de produtos como álcool e cloro, que exterminam a
grande maioria dos germes e microrganismos que estão nos objetos ou alimentos.
Para que se defina esterilização nesse caso, ela consiste no complemento da
desinfecção, eliminando de forma mais eficaz todos os vírus, fungos e bactérias
presentes no objeto.
Esterilização a vapor
Esse processo é feito com a utilização do vapor saturado, sendo o método mais
seguro e utilizado no meio hospitalar. O vapor pode ser saturado, úmido ou
superaquecido.
O vapor saturado seco é usado na esterilização de materiais hospitalares, já que o
vapor úmido faz com que os materiais dentro do aparelho esterilizador acabem
ficando úmidos. Outro ponto positivo do vapor seco nesse caso é que ele penetra
mais profundamente nos materiais porosos.
Esterilização com calor seco
A definição de esterilização com calor seco consiste no método que utiliza altas
temperaturas, onde os microrganismos ficam expostos por um longo tempo. Por não
aprofundar tanto quanto o calor úmido, ele é usado quando o material a ser
esterilizado não é compatível com o uso do vapor.
Esterilização a gás
Para explicar o que significa esterilização a gás, é preciso entender que ela é feita
com o uso de uma substância volátil como agente ativo.
O processo de esterilizar a gás consiste no método considerado mais perigoso, por
ser altamente inflamável. Por esse motivo, ele só é usado quando não há como
realizar outra forma de esterilização.
Esterilização com radiação ionizante
Essa esterilização (significado do nome usado por conta da radiação ionizante) é uma
alternativa quando precisa ser feita em materiais que não são compatíveis com os
processos que usam vapor ou alta temperatura, ou seja, termossensíveis.
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ESTERILIZÁVEIS
Esterilização varia em função dos tipos de materiais (artigos) tais como:
ARTIGOS CRITICOS: São materiais utilizados em procedimentos invasivos com
penetração em pele e mucosas, tecidos subepiteliais e sistemas vasculares, incluindo
também, todos os artigos ou produtos que estejam, diretamente conectados com
estes sistemas.

ARTIGOS SEMICRÍTICOS:
São materiais que entram em contato com a pele não íntegra, ou aqueles que entram
em contato com mucosas íntegras
ARTIGOS NÃO CRÍTICAS:
São materiais destinados ao contato com a pele íntegra e também aqueles que não
entram em contato direto com o paciente.

ASSEPSIA E ANTISSEPSIA:
Ambos os termos costumam ser confundidos e, embora estejam relacionados, cada
um possui um significado distinto.

ASSEPSIA:

consiste num conjunto de métodos e processos de higienização de determinado


ambiente, com a finalidade de evitar a contaminação do mesmo por agentes
infecciosos e patológicos.

》artigos, objetos inanimados


ANTISSEPSIA:
Já a antissepsia se diferencia principalmente por se utilizada em locais onde há a
presença de microrganismos indesejados (bactérias, vírus e outros agentes
patológicos). Neste caso, a antissepsia é feita através do uso de substâncias
químicas, como microbicidas, por exemplo, que visam eliminar ou diminuir a
proliferação das bactérias (ou demais microrganismos indesejados).

Ambos os processos – assepsia e antissepsia – são comuns em locais onde as


presenças desses microrganismos devem ser totalmente evitadas.

》pele, mucosa

HIGIENE E PROFILAXIA

HIGIENE – Em um sentindo mais simples é limpeza, asseio. Agora em uma


forma mais abrangente é um conjunto de conhecimentos (métodos e técnicas
de desinfecção, de esterilização, etc.). Que, quando aplicados, previnem contra
doenças, promovendo o bem-estar físico e mental. Prolongando assim, a vida
e conservando a saúde.

A higiene é então, uma prática de grande importância pelos benefícios


proporcionados. No âmbito hospitalar, ela é considerada como um conjunto de
procedimentos que tem a finalidade de assegurar a proteção e bem-estar físico
e psicológico dos pacientes, evitando enfermidades.

PROFILAXIA – Em um sentindo mais simples é a prevenção de doenças. Em


uma forma mais complexa, podemos definir como a aplicação de métodos e
técnicas, de forma individual e coletiva, com a intenção de manter e restaurar a
saúde.

A sua prática é feita por todos, que através do uso do conhecimento promovem
a saúde, evitam doenças ou incapacidades. E também, claro, prolongam a vida
pessoal ou alheia.

A profilaxia tem como foco a prevenção de doença em nível populacional


através de várias medidas. Que vão desde procedimentos mais simples, como
o uso de medicamentos aos mais complexos. Um exemplo de profilaxia é a
vacina, que faz o sistema imune reconhecer os elementos externos que podem
atingi-lo. E assim, desencadeiam defesas. A profilaxia (precaução) é então,
diversas medidas de como lavar as mãos, usos de antibióticos e medicamentos.
Lembre-se

Higiene e profilaxia têm como objetivos a conservação da saúde e prevenção


de doenças.

FATORES DE RISCOS E FONTES DE INFECÇÃO


HOSPITALAR
Sem os devidos cuidados de higiene e antissepsia, as bactérias, incluindo as
multirresistentes, podem ser transmitidas de um doente para outro ou pela
equipe de saúde, principalmente pelo contato direto pelas mãos.

O desequilíbrio dos mecanismos de defesa do paciente em relação aos


microrganismos que habitam sua pele e/ ou mucosas é uma das principais
causas de ocorrências de infecção hospitalar (IH).Este desequilíbrio pode ser
provocado por 3 causas: queda de resistência anti -infecciosa, os procedimentos
invasivos e a alteração da flora microbiana.

QUEBRA DA RESISTÊNCIA ANTI-INFECCIOSA: Patologias,


neoplasias, terapias com drogas imunossupressoras, quimioterapia, radioterapia,
fatores extremos da idade são fatores que reduzem as defesas e facilitam a invasão
de microrganismos.

PROCEDIMENTOS INVASIVOS: Exames ou tratamentos que rompem a


barreira epitelial (artigos críticos) ou entram em contato com mucosas integras
(artigos semicríticos) são procedimentos que rompem ou eliminam os mecanismos
de defesa do organismo, podendo transportar microrganismos para a intimidade dos
tecidos.

ALTERAÇÃO DA FLORA MICROBIANA: Antimicrobianos,


dermatites, queimaduras tendem a proliferação de microrganismos e com isto
alterações na flora bacteriana.

DEGERMAÇÃO

Este procedimento se justifica porque a pele, normalmente, é habitada por


duas populações bacterianas, ou seja, a flora residente e a transitória. A flora
residente é constituída por microrganismos capazes de sobreviverem e se
multiplicarem na superfície cutânea e folículos pilosos, sendo, portanto de
difícil remoção. Os estafilococos I coagulase negativa, corynebactéria
(difteroides e corniformes), acineto bactéria e outros são microrganismos
comumente encontrados na flora residente.

A transitória, também conhecida como flora de contaminação, é composta por


microrganismos diversos e de virulências variadas. Estes microrganismos
nem sempre estão presentes na superfície da pele da maioria das pessoas e
são removidos mais facilmente.
Algumas bactérias Gram negativas (como, por exemplo, E. Coli) têm
condições mínimas de sobrevivência sobre a pele.

A degermação das mãos e antebraços da equipe cirúrgica deve promover a


eliminação da flora transitória e redução da flora residente e ainda, o
retardamento da recolonizarão da flora residente pelo efeito residual

A escovação das mãos e antebraços


Antes de iniciar o procedimento de escovação das mãos e antebraços, é
fundamental que o componente da equipe cirúrgica obedeça a alguns
requisitos, quais sejam: estar devidamente uniformizado, de acordo com as
normas de Centro Cirúrgico; ter as unhas aparadas, esmaltes claros , retirar
todos os adornos.

PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA
Tem como finalidade a formação de uma barreira microbiológica contra
penetração de microrganismos no sítio cirúrgico do paciente, oriundos dele
mesmo, dos profissionais, materiais, equipamentos e ar ambiente.
A composição da paramentação cirúrgica é: avental cirúrgico, campos
cirúrgicos (preferencialmente impermeáveis), oleados, fronha de mayo , luvas,
gorro, propés que podem ser substituídos por calçados próprios para o centro
cirúrgico e/ou calçados impermeáveis, máscara e óculos de proteção.

Quais os objetivos da paramentação cirúrgica?


• Controle da infecção de sítio cirúrgico(ISC);
• Controle da infecção hospitalar (IH);
• Segurança do paciente;
• Segurança da equipe cirúrgica (Risco Ocupacional);
• Qualidade da assistência prestada ao paciente no ambiente cirúrgico.
Prevenção de infecção na sala operatória:

– Aventais cirúrgicos são usados para evitar a transferência, por contato direto, de agentes
infecciosos da equipe cirúrgica para incisão e vice-versa.

– Campos são usados para fornecer uma área de trabalho micróbio logicamente limpa em torno
da incisão cirúrgica. Se eles delimitarem a ferida e forem rigidamente fixados à pele, também
reduzem a transferência da flora da pele do paciente para dentro da incisão cirúrgica. Campos
são também utilizados para controlar a propagação de fluídos corporais, potencialmente
contaminados, a partir da área da incisão cirúrgica.

_ Trocar de pijamas, capotes caso estejam molhados ou sujos.


PRÉ – OPERATÓRIO

Mediato: Vai da indicação

Cirúrgica até 24 horas antes da

Cirurgia.

-Imediato: Corresponde as 24

Horas que antecedem a cirurgia.

TRANSOPERATÓRIO

- Inicia quando o paciente é transferido

para o Bloco Cirúrgico (BC) e

terminado quando ele é encaminhado

para a Sala de Recuperação Pós-

Anestésica (SRPA).(Bartmann, 2010)

INTRAOPERATÓRIO

É definido como o momento do procedimento

anestésico cirúrgico em si.

Subdivido em 6 Tempos Cirúrgicos :

- Diérese- Rompimento de tecidos para acessar órgãos ou

região.
Pode ser mecânica (tesouras e bisturi) ou física

(eletrocautério; laser; ultrassom).

- Preensão: Manipulação de estruturas.

- Hemostasia medidas para prevenir ou evitar o sangramento.

-Exposição: afastamento de estruturas

para possibilitar uma melhor

visualização do mesmo.

- Exérese: Extração de tecidos ou órgãos.

Envolve o uso de materiais especiais de

cada especialidade e conforme o

objetivo da cirurgia.

- Síntese: unir os tecidos seccionados.

PÓS -OPERATÓRIO

Recuperação Pós-Anestésica - Vai desde a

transferência do paciente para a SRPA até o

momento da alta desta unidade (casa/UCC).

- Imediato :Primeiras 24 horas após a cirurgia.


- Mediato: Compreende desde às 24 horas depois

da cirurgia até a alta hospitalar.

-Tardio : Começa na alta hospitalar e enquanto o

paciente necessitar de cuidados especiais.

TERMINOLOGIA CIRÚRGICA

Os principais objetivos da terminologia cirúrgica são:


Fornecer por meio da forma verbal ou escrita uma definição do termo cirúrgico;
Descrever os tipos de cirurgia;

Preparar os instrumentais e equipamentos cirúrgicos de forma apropriada


para cada tipo de cirurgia:
Na terminologia cirúrgica, os termos são formados por um prefixo, que designa a
parte do corpo relacionada com a cirurgia, e por um sufixo, que indica o ato cirúrgico
realizado.

PREFIXOS E SUFIXOS
Seguem algumas raízes:
Oto – ouvido
Oftalmo – olho
Rino – nariz
Bléfaro – pálpebra
Adeno – glândula
Tráqueo – traquélia
Cárdia – esfíncter esôfago gástrico
Gastro – estômago
Êndero – intestino delgado
Cólon – intestino grosso
Hepato – fígado
Cole – vias biliares
Procto – reto e ânus
Espleno – baço
Láparo – parede abdominal
Nefro – rim
Pielo – pelve renal
Cisto – bexiga
Histero – útero
Salpingo – tuba uterina
Colpo – vagina
Oóforo – ovário
Orquio – testículo
Ósteo – osso
Angio – vasos sanguíneos
Flebo – veia
Otomia – Abertura de um órgão com ou sem dreno.
Stomia – Fazer cirurgicamente uma nova boca.
Ectomia – Remover um órgão.
Ráfia – Suturar ou reparar.
Pexia – Fixação de um órgão.
Scopia – Olhar o interior.
Litíase – Cálculo.

Tipos de cirurgias terminadas em ECTOMIA:


Apendicectomia – Retirada cirúrgica do apêndice vermiforme.
Cistectomia – Retirada da bexiga.
Colecistectomia – Remoção cirúrgica da vesícula biliar.
Craniectomia – Operação para retirar parte do crânio.
Esplenectomia – Retirada do baço.
Fistulectomia – Retirada da fístula.
Gastrectomia – Retirada total ou parcial do estômago.
Hemorroidectomia – Remoção das hemorroidas.
Histerectomia – Extirpação do útero.
Laringectomia – Extirpação da laringe.
Mastectomia – Retirada da mama.
Orquidectomia – Retirada dos testículos.
Pneumectomia – Remoção dos pulmões.
Prostatectomia – Remoção da próstata.
Retossigmoidectomia – Remoção do intestino reto e sigmoide.
Salpingectomia – Remoção cirúrgica de uma parte ou de um ramo do sistema
nervoso simpático.
Tireoidectomia – Remoção da tireoide.

Tipos de cirurgias terminadas em RAFIA:


Colporrafia – Sutura da vagina.
Gastrorrafia – Sutura do estômago.
Herniorrafia – Sutura da hérnia.
Palatorrafia ou estafilorrafia – Sutura da fenda palatina.
Osteorrafia – Sutura do osso ou colocação de fio metálico em osso.
Perineorrafia – Sutura do períneo.
Tenorrafia – Sutura do tendão.
Tipos de cirurgias terminadas em PEXIA:
Histeropexia – Fixação do útero na parede abdominal ou na vagina.
Nefropexia – Fixação do rim na parede abdominal posterior.
Orquidopexia – Fixação do testículo no escroto.

Tipos de cirurgias terminadas em SCOPIA:


Broncoscopia – Exame com visão direta dos brônquios.
Cistoscopia - Exame com visão direta da bexiga.
Colposcopia – Exame com visão direta da vagina.
Esofagoscopia - Exame com visão direta do esôfago.
Gastroscopia – Exame com visão direta do estômago.
Laringoscopia - Exame com visão direta da laringe.
Laparoscopia – Exame com visão direta dos órgãos abdominais.
Uretroscopia – Exame com visão direta da uretra.
Sigmoidoscopia - Exame com visão direta do sigmoide.

Tipos de cirurgias terminadas em OTOMIA:


Artrotomia – Abertura cirúrgica de articulação.
Cardo tomia – Operação de cortar a cárdia, em casos de estenose do esôfago.
Coledocotomia – Exploração e drenagem do ducto biliar.
Coledocolitotomia – Incisão do colédoco para retirar cálculo.
Hepatotomia – Incisão cirúrgica no fígado.
Flebotomia – Abertura da veia para colocação de Intra-Carth.
Laparotomia – Abertura da cavidade abdominal.
Litotomia – Incisão de um órgão para retirar cálculo.
Osteotomia – Secção cirúrgica parcial, superficial ou profunda de osso, com objetivo
terapêutico.
Pielotomia – Incisão do bacinete renal.
Toracotomia – Abertura do tórax.

Tipos de cirurgias terminadas em OSTOMIA


Cistostomia - Abertura da bexiga para drenagem de urina.
Colecistostomia – Incisão da vesícula biliar para drenagem.
7Colostomia – Operação para formar abertura artificial no cólon.
Gastrostomia – Formação cirúrgica de fístula gástrica na parede abdominal para
introduzir alimentos.
Ileostomia – Formação de abertura artificial no íleo.
Jejunostomia – Formação de abertura artificial no jejuno.

Tipos de cirurgias terminadas em PLASTIA


Artroplastia – Reconstrução da articulação com a finalidade de restaurar o
movimento e a função da mesma.
Queiloplastia – Repara os defeitos dos lábios.
Rinoplastia – Cirurgia plástica do nariz.
Toracoplastia – Cirurgia plástica do tórax.
Salpingoplastia – Operação plástica na trompa de Falópio.

Terminologias diversas:
Enxerto – Transplante de órgãos ou tecidos.
Amputação – Operação para eliminar membro ou segmento de corpo necrosado.
Anastomose – Formação de comunicação entre órgãos ou entre vasos.
Artrodese – Fixação cirúrgica de articulação para fundir as superfícies.

O instrumentador cirúrgico deve saber a terminologia cirúrgica, pois o desempenho


do seu trabalho diário depende do conhecimento desta terminologia. A troca de um
prefixo ou um sufixo poderá acarretar erros graves no preparo do material

POSICIONAMENTO DO PACIENTE NA CIRURGIA

“O posicionamento cirúrgico é uma arte, uma ciência e também um fator chave no desempenho do
procedimento seguro e eficiente, por meio da aplicação de conhecimentos relacionados à anatomia,
fisiologia e patologia.”

OBJETIVOS:
Oferecer exposição e acesso ótimo do local operatório

Manter o alinhamento corporal e as funções circulatórias e respiratórias

Proporcionar acesso para a administração de soluções endovenosas, drogas, agentes anestésicos

Não comprometer as estruturas vasculares e a integridade da pele

Trazer o máximo de conforto para o paciente.

É IMPORTANTE ATENTAR PARA:


Temperatura da sala - se fria oferecer cobertor aquecido

Não deve haver contato direto do paciente com partes metálicas da mesa

Quando da utilização de posicionadores, manter atenção com olhos, orelhas e nariz

Uso de coxins

Mesas de operação – são especialmente desenhadas para atender as exigências peculiares e


altamente especializadas da terapia cirúrgica

Equipamentos acessórios como suporte de perna, suporte de braços e suporte de pé são desenhados
para estabilizar o paciente na posição desejada e para oferecer flexibilidade no posicionamento

Mudança de posição com atenção

O POSICIONAMENTO ESTÁ RELACIONADO:


Mesas cirúrgicas

Treinamento da equipe

Parceria com a equipe médica:

OBSERVAÇÃO!!!! A RESPONSABILIDADE É DE TODOS

RECURSOS DE PROTEÇÃO

1. Colchonetes

1. Braçadeiras

1. Travesseiros

1. Perneiras

1. Fixadores de braços e pernas

1. Colchão piramidal (caixa de ovo)

1. Protetores de calcâneo

1. Protetores crânio - faciais

POSIÇÕES CIRÚRGICAS
a) Posição supina ou decúbito dorsal

Indicada para indução anestésica geral e acesso as cavidades maiores do corpo. O paciente fica
deitado sobre o dorso, braços em posição anatômica e pernas levemente afastadas. As palmas das
mãos voltadas para o corpo. A posição da cabeça deve manter as vértebras cervicais, torácicas e
lombares numa linha reta. Os quadris paralelos. As pernas ficam paralelas e descruzadas para prevenir
traumas os nervos peroneal, tibial, atrito e comprometimento circulatório.
b) Posição prona ou decúbito ventral

Indicada para cirurgias da região dorsal, lombar, sacrococcígea e occipital.

Obs.:

1. necessidade de expansão pulmonar – liberação das mamas no sexo feminino – uso de coxins e
travesseiros
2. cabeça lateralizada e braços no suporte
c) Posição decúbito lateral ou de Sims

Indicada para toracotomias e cirurgias renais.

Nessa posição o paciente fica deitado sobre um dos lados, para obter seu equilíbrio pela flexão da
perna inferiormente colocada a extensão da superior, fixando-o transversalmente pelo quadril a mesa
operatória

O paciente fica deitado sobre o lado não afetado, oferecendo acesso a parte superior do tórax, na
região dos rins, na seção superior do ureter. O posicionamento das extremidades e do tronco facilita a
exposição desejada

Essa posição também permite visualizar a região dos rins, a ponte da mesa de operação é levantada
e a mesa é flexionada, de modo que as áreas entre a 12°costela e a crista ilíaca seja elevada.
d) Posição de Trendelemburg
Ocorre oferece melhor visualização dos órgãos pélvicos durante a abertura ou cirurgia laparoscópica
no abdome inferior ou pelve. Nessa posição o paciente ficará em posição dorsal com elevação da pelve
e membros inferiores, por inclinação da mesa cirúrgica, a cabeça fica mais baixa que os pés. Pode ser
utilizada também para melhorar a circulação no córtex cerebral e gânglio basal quando a PA cai
repentinamente e aumenta o fluxo sanguínea arterial para o crânio

e) Posição de Trendelemburg reverso ou proclive

Usada freqüentemente para oferecer acesso a cabeça e pescoço para facilitar que a força de gravidade
desloque a víscera para adiante do diafragma e na direção dos pés. Indicada para manter as alças
intestinais na parte inferior do abdome e reduzir a pressão sanguínea. Nessa posição o paciente estará
em decúbito dorsal com elevação da cabeça e tórax e abaixamento dos MMII. Quando a modificação
desta posição é usada para cirurgia da tireóide, o pescoço pode ser hiperestendido pela elevação dos
ombros do paciente.

f) Posição de Litotomia ou ginecológica

Indicada para exames urinários, endoscópicos , cirurgias ginecológicas por via baixa e anuretais. Essa
posição é derivada do decúbito dorsal, na qual se elevam os MMII, que ficam elevados em suportes
especiais, denominados perneiras e fixados com correias
g) Posição de Fowler Modificada

Indicada: neurocirurgias, mamoplastias e abdominoplastias. Essa é a posição sentada propriamente


dita, isto é, em ângulo de 90º. Flexiona-se a parte dos MMII para prevenção de quedas. Ocorre o
aumento do peso da paciente no dorso do corpo. O repouso do dorso é elevado, os joelhos são
flexionados, e o suporte de pé é mantido no lugar.
guínea. Nessa posição o paciente estará em decúbito dorsal com elevação da cabeça e tórax e
abaixamento do MMII. Quando a modificação desta posição é usada para cirurgia da tireóide, o
pescoço pode ser hiperestendido pela elevação dos ombros do paciente.

f) Posição de Litotomia ou ginecológica

Indicada para exames urinários, endoscópicos , cirurgias ginecológicas por via baixa e anuretais.
Essa posição é derivada do decúbito dorsal, na qual se elevam os MMII, que ficam elevados em
suportes especiais, denominados perneiras e fixados com correias
TEMPOS CIRÚRGICOS
São procedimentos realizados pelo cirurgião desde o início da cirurgia ate o término.
Existem 4 tempos:

DIÉRESE: Consiste na abertura, separação dos planos com a finalidade de


atingir um órgão ou parte dele. É o rompimento dos tecidos por instrumentos
cortantes. Poderá ser:
Mecânica: feita com bisturi, tesoura, serra, trépano, agulha
Térmica: através do calor( bisturi elétrico)
Crioterapia: por meio de resfriamento brusco e intenso. É utilizado gás Nitrogênio.
Raio laser: o aparelho de raio laser consiste em um bisturi que emprega um feixe de radiação
infravermelha de alta intensidade

HEMOSTASIA:

É o processo que consiste em impedir, deter ou prevenir o sangramento, pode ser feito simultâneo
ou individualmente por meio de pinçamento ( Kelly, Halstead ou mosquito, ligadura de vasos,
eletrocoagulação ou compressão.

EXÉRESE:

Operação propriamente dita. Voltado para o objetivo central do procedimento.


Nesse momento são usados instrumentos especiais que variam de acordo com a
especialidade cirúrgica.(Pinças específicas e auxiliares).

SÍNTESE:

União, junção, dos tecidos, Finalidade de promover a continuidade dos tecidos para
facilitar a cicatrização. O fechamento deve ser o mais anatômico possível.(Fios,
porta-agulhas, tesoura reta)
PLANOS CIRÚRGICOS ABDOMINAIS

—Pele

—Tecido subcutâneo

—Aponeurose ( aderida ao músculo)

—Músculo

—Peritônio parietal

—Peritônio visceral

—Órgãos

OBS: A hemostasia está presente em todos os tempos .Pode ser feita com o bisturi
elétrico ou com fio de ligadura.

SINALIZAÇÃO

A sinalização elimina a troca de palavras no momento da cirurgia. Evita ruidos e


contaminação .O instrumentador deve estar atento aos movimentos do cirurgião e
seus auxiliares.
FIOS CIRÚRGICOS

Monofilamentado

Multifilamentado

Sintético

Orgânico

Mineral

Absorvível

Não Absorvível

ABSORVÍVEIS – Serão encapsulados pelo organismo

NÃO ABSORVÍVEIS Serão encapsulados pelos tecidos

FIOS

+GROSSO ....... + FINO

... 4 3 2 1 0 1-0 2-0 3-0 4-0 5-0 6-0 7-0 ...


(Maior diâmetro) ( Menor diâmetro)

Exemplos :

Absorvíveis Naturais:

Catgut Simples

Catgut Cromado

Absorvíveis Sintéticos:

Vicryl (poliglactina )

Vicryl Rapid

Monocryl

PDS ( polodioxanona)

Inabsorvíveis Naturais :

Seda

Algodão

Linho

Inabsorvíveis Sintéticos :

Prolene ( polipropileno )

Mononylon

Mersilene ( polyerter)
Ethibond
CUUDADIS COM SONDAS E DRENOS NO CENTRO CIRÚRGICO

DRENOS :

São usadas em cirurgia com o objetivo de drenas líquidos acumulados em cavidades


, tais como : sangue ,suco pancreático ,plasmas exsudatos diversos. A drenagem
evita o espaço morto com o acúmulo de secreções e a presença de processo
infeccioso .Deve ser retirado gradualmente , alguns centímetros de cada vez , assim
que termina a sua função , ou seja cesse a drenagem .São de varios tamanhos e
calibres diferentes .

Os mais usados são:

Dreno de penrose

Dreno de tórax

Catéteres de borracha e polivicril flexível

Dreno de sucção continua

Sondas fendidas ( com aberturas)

Drenos de kher ( em forma de T)

SONDAS :

As sondas são usadas tanto em clínica médica como em centro cirúrgico com o
objetivo de : lavagem, esvaziar a cavidade , hemostasia , alimentação (clinica
médica).
CURATIVOS :

A cicatrização segue um curso previsível e contínuo, sendo dividida didaticamente em três


fases (fase inflamatória, fase proliferativa e fase de maturação).
O cuidado com feridas traumáticas é determinado pela forma como são tratadas. Cada
tipo de fechamento da ferida tem um efeito sobre a cicatrização. Pode ocorrer cicatrização
por primeira, segunda ou terceira intenção.
Os objetivos do curativo são a proteção da ferida, prevenção de infecção em caso de
fechamento por segunda intenção ou uso de dreno e facilitação do processo de
cicatrização.
A escolha do curativo irá depender do tipo de procedimento, tamanho da ferida, presença
de drenagem ou sinais de infecção do sítio cirúrgico (ISC).
Z
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

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