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UNIDADE III

Biossegurança

Profa. Dra. Andreza Santos


EPI (Equipamentos de Proteção Individual) e EPC (Equipamentos de
Proteção Coletiva)
 EPI: equipamentos de proteção individual;

 EPC: equipamentos de proteção coletiva;

 Usar os EPI e os EPC sempre que exposto a riscos e saber selecioná-los;

 Necessário minimizar a contaminação e os acidentes – EPI e EPC.

Evita acidentes como:

 Intoxicações e envenenamentos;

 Queimaduras térmicas e químicas;

 Contágio por agentes biológicos;

 Incêndios e explosões.
EPI (Equipamentos de Proteção Individual)

 EPI: todo equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou estrangeira,


destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador;

 Não indicado para uso coletivo por segurança e higiene;

 De uso obrigatório segundo a Norma Regulativa (NR-6), do Ministério do Trabalho.


EPI (Equipamentos de Proteção Individual)

Obrigações do empregador:

 Adquirir e fornecer gratuitamente o EPI adequado ao risco;

 Fornecer EPI aprovado pelo MTE;

 Oferecer treinamento ao trabalhador;

 Tornar obrigatório o uso do EPI;

 Substituir imediatamente qualquer material danificado.


EPI (Equipamentos de Proteção Individual)

Obrigações do empregado:

 Usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;

 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

 Avisar ao empregador quando o EPI estiver impróprio para o uso;

 Lembrar que se trata de um equipamento de uso individual;

 Observar que o uso coletivo é inadequado por motivos de


higiene e proteção.
Tipos de EPI

Protetores:

 De cabeça, respiratórios, auriculares, para ombros, membros superiores e inferiores;

 Protetores de cabeça: capacete, óculos de segurança, protetores faciais, auxiliares e


respiratórios;

 Os óculos devem possuir proteção lateral, proteção contra


radiação ultravioleta, vapores, gases e contra produtos químicos.

Fonte: livro-texto
Tipos de EPI

EPR (Equipamentos de Proteção Respiratória):

 Proteção contra: poeira, fumos, neblinas, névoas, gases e vapores;

 Fatores que afetam a seleção de EPR: pelos faciais, necessidade de comunicação, visão,
temperaturas extremas e problemas de vedação;

 Respiradores de adução de ar: recebem o ar por uma fonte externa ao meio ambiente de
trabalho;

 Situações de emergência: líquidos voláteis, vazamento de


gases, materiais radioativos e agentes patogênicos;

 Purificadores de ar: filtram o ar do ambiente com o auxílio de


filtros específicos acoplados.
Tipos de EPI

Respiradores semifaciais:
 Sem manutenção: máscara facial – possui filtros mecânico e químico;
 Com manutenção: peça feita com borracha, silicone ou outro elastômero;
 Respiradores de peça facial inteira: ambientes com contaminação mais alta desses agentes
dispensam o uso de óculos de proteção;
 Respirador de bocal: pequenos vazamentos ou acidentes com frascos de laboratório,
cartuchos químicos descartados imediatamente após o uso;
 Respirador de capuz (adução de ar): capuz de fácil colocação que é ligado a um cilindro de
ar comprimido em situação de grandes vazamentos.

Óculos de
segurança
Filtros
substituíveis de
classes P2 ou
P3

Fonte: livro-texto
Tipos de EPI

Tipos de filtros:

 Mecânico: partículas suspensas, por


exemplo, máscara de procedimento
comum químico: gases e vapores
orgânicos; Uso de máscara descartável
com proteção contra
partículas suspensas no ar
 Combinado: mecânico e químico.

Uso da máscara com


filtro contra vapores
orgânicos

Fonte: livro-texto
Classificação americana para os filtros mecânicos

 Classe N: resistente a aerossóis em bases aquosas, não resistente a óleos;

 Classe R: resistente a óleos;

 Classe P: prova de óleos.

Na área hospitalar:

 Máscaras cirúrgicas protegem os pacientes de gotículas contendo aerossóis patogênicos;

 Procedimentos que geram névoas: transmissão de bacilo de


Koch;

 Máscara N95.
Máscaras

 Devem ser descartáveis, com filtro triplo e possuir tamanho suficiente para cobrir a boca e o
nariz;

 Precisam ser descartadas após o atendimento de cada paciente ou quando ficarem úmidas;

 Máscaras do tipo N95 (bico de pato) contêm filtros, são recomendadas para o atendimento a
pacientes com tuberculose, é um equipamento de proteção respiratória com purificador de
ar, possui 95% de eficiência de filtração.
Protetor auricular

 Indicado em laboratório com níveis elevados de ruído, por exemplo, capela mal planejada
com presença de ruído do exaustor;

 A NBR 10152 estabelece limite de 60 decibéis para uma condição de conforto durante a
jornada de trabalho;

 Pode ser descartável, tipo concha,


externo ou de inserção.

Protetor auricular
Fonte: livro-texto
Protetores para tronco e membros superiores

Protetores para tronco:


 Aventais: possuem de diversos tecidos;
 Protegem o trabalhador contra partículas, contato com borrifos de agentes químicos e
biológicos, contra o calor e as chamas.
Avental:
 Mangas longas;
 Impermeável para a realização de limpeza e desinfecção de artigos, equipamentos ou
ambientes;
 Deve ser usado fechado;
 O avental deve ser trocado diariamente e sempre que houver
contaminação visível;
 Não manipular o avental contaminado;
 Acondicioná-lo em saco plástico, só retirar para a lavagem;
 As roupas do consultório não devem ser lavadas junto com
outras roupas.
Protetores para tronco e membros superiores

Tipos de aventais:

 PVC: produtos químicos;

 Kevlar: calor seco;

 Borracha: grande quantidade de soluções, lavagem e limpeza.

Membros superiores:

 Luvas possuem diversos tipos;

 São compostas por diferentes materiais;

 Podem apresentar estrutura leve, média e pesada.


Protetores para tronco e membros superiores

Tipos de luvas e finalidades:


 Látex descartáveis: luvas de procedimento;
 Látex reutilizáveis: adequadas para lavagem de material ou
procedimentos de limpeza;
 Luvas Kevlar: fibra cinco vezes mais resistente que o aço, a
autoclave, a estufa e as muflas;
 Luvas de vinil: indicadas aos alérgicos ao látex; Luvas de proteção
 Devem ser de boa qualidade e usadas em todos os procedimentos;
 Luvas de látex: ideais para procedimentos de atendimento e cirúrgicas
(estéreis) para cirurgias, devendo ser descartadas a cada paciente;
 Luvas de plástico: usar como
sobreluvas;
 Luvas grossas de borracha e cano
longo: usar durante os processos de
limpeza de artigos e ambientes.
Luva descartável de látex
Fonte: livro-texto
Protetores para os membros inferiores

Membros inferiores:
 Sandálias deixam os pés desprotegidos;
 Sapatos de pano não são indicados.

Exemplos de protetores de membros inferiores:


 Calçados: umidade, respingos de substâncias químicas ou material biológico, derramamento
de líquidos quentes e solventes, impacto de objetos diversos, material perfurocortante;
 Áreas estéreis: sapatilhas esterilizadas (reutilizáveis ou não);
 Botas de segurança: pés e pernas (cano alto); borracha: áreas úmidas e serviços de limpeza;
 Calçados devem ser fechados e com solado antiderrapante.

Objetivo:
 Proteção e segurança dos pés
contra impactos de objetos,
agentes térmicos e agentes
cortantes, umidade e respingos
de produtos químicos.
Fonte: livro-texto
Interatividade

 Explique e dê exemplos de EPI e EPC.


Resposta

Explique e dê exemplos:
Resposta:
 EPI: equipamentos de proteção individual, jaleco branco, com manga comprida e com a
logomarca da empresa; luvas de látex; luvas plásticas para manipulação de equipamentos
não contaminados durante a rotina; luvas com tecidos resistentes para trabalhos em altas
temperaturas; óculos de proteção; máscara de proteção; protetor de ouvidos; touca para os
cabelos; escudo de proteção contra respingos.

EPC:
 Equipamentos de proteção coletiva. Exemplos: extintores de
incêndio; saídas de emergência e portas protetoras; capela de
exaustão de gases; ducha de segurança; sistema de
ventilação e exaustão ambiente; lava-olhos; kit de primeiros
socorros; protetor de escadas; corrimão; luz de emergência;
detector de fumaça; sistema de coleta de lixo para materiais
contaminados; sistema de ar-condicionado.
EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva)

 Diz respeito ao coletivo;


 Devem proteger todos os trabalhadores e os clientes expostos a determinado risco;
 Auxiliam na segurança do trabalhador dos serviços de saúde e laboratórios, proteção
ambiental e também na proteção do produto ou pesquisa desenvolvida;
 Representam equipamentos de proteção pertencentes à infraestrutura predial;
 Ventilação dos locais de trabalho;
 Sistema de exaustão;
 Utilização de pisos e paredes adequados;
 Gás encanado;
 Proteção nas escadas (corrimão, antiderrapante);
 Aterramento elétrico;
 Acústico de ruído;
 Saídas de emergência.
EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva)

EPC são empregados no trabalho rotineiro de algumas áreas:

 Instalação de chuveiros de emergência e lava-olhos;

 Proteção de máquinas;

 Equipamentos;

 Cabine de segurança biológica;

 Capelas químicas;

 Cabine para histologia;

 Cabine para manipulação de radioisótopos;

 Kit de primeiros socorros.


EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva)

EPC englobam:

 Equipamentos de proteção contra incêndios (extintores, mangueiras, portas corta-fogo,


sprinkles; sistema de segurança que, por meio da elevação de temperatura, produz borrifos
de água no ambiente; borrifador de teto);

 Manta ou cobertor (para abafar ou envolver a vítima de incêndio, confeccionado em lã ou


algodão grosso, não devendo ser constituído de fibras sintéticas).
EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva)

Cabine de segurança de uso geral:

 Capela: indispensável em qualquer laboratório;

 Velocidade de exaustão: verificada periodicamente;

 Exaustor: substâncias químicas ou partículas.

Cabine de segurança nível 2:

 Robusta;

 Revestimento interno: resistente a produtos químicos;

 Ruído máximo: 70dB;

 Iluminação: 300 lux.


EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva)

Cabine de segurança para gases:


 Substâncias químicas com reações explosivas ou gases;
 Revestida de aço inoxidável;
 Filtro Hepa A3: carvão ativado;
 Retém aerossóis e odores gerados;
 Possui sistema hidráulico.

Cabine de fluxo laminar:


 Sistema eletromecânico: filtro Hepa (filtro de partículas aéreas
de alta eficiência);
 Unidirecional;
 Velocidade reduzida;
 Fluxo horizontal ou vertical;
 Eficiência de, no mínimo, 99,97%;
 Partícula de até 0,3 micras.
EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva)

CSB (Cabine de Segurança Biológica) de fluxo horizontal:

 Cabine de fluxo laminar;

 Amostra não patogênica;

 Pequenos procedimentos indicados para proteção da amostra;

 Dispositivo de controle simplificado.

Cabine de fluxo laminar fluxo vertical:

 Amostras ou produtos patogênicos;

 Filtro absoluto: livre de partículas e microrganismos de até


0,2 micras;

 CSB I, II e III.
EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva)

Equipamentos de segurança:

 Chuveiros de segurança (acionamento manual ou automático):


Cone sinalizador
acidentes com produtos químicos; de área de trabalho

 Material biológico ou vestimentas em chamas;

 Lavadores de olhos: acionados manual ou automaticamente;

 Equipamentos de proteção contra incêndios;

 Cones sinalizadores
(sinalização de áreas de trabalho).

Chuveiro e lava-olhos de
emergência

Fonte: livro-texto
EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva)

Equipamentos de proteção para organismos geneticamente modificados:

 NB1: dispositivo mecânico para pipetagem, associado a uniforme e avental, luvas e óculos
de proteção;

 NB2: CSB (capela) + EPI completo;

 NB3: CSB + EPI (máscaras faciais ou respiradores);

 NB4: dependendo da necessidade, CSB classes II ou III –


pipetas mecânicas ou automáticas;

 Importante conhecer o local onde ficam guardados os


equipamentos e que saibam manipulá-los corretamente.
Incêndios e combate ao fogo

Tetraedro do fogo:

 Incêndio → processo pelo qual se desenvolve uma reação de combustão.

Para que ocorra o incêndio, são necessários três componentes:

 Energia ou calor;

 Combustível: campo de propagação do fogo, que, para se


propagar, alimenta-se de materiais como: madeira, tecidos e
produtos inflamáveis, como solvente;

 Comburente: elemento ativador do fogo. O comburente natural


do ambiente é o oxigênio.
Incêndios e combate ao fogo

Riscos de incêndio:

 Fumar em local não permitido;

 Instalação elétrica malfeita;

 Lugares sujos e em desordem;

 Equipamentos que produzem faíscas.


Classificação de incêndios

São classificados de acordo com as características dos combustíveis:

 Conhecer a natureza do material que está queimando para descobrir o melhor método para
uma extinção rápida e segura;

 Para cada tipo de incêndio existe uma forma adequada.


Classificação de incêndios

Classe A:

 Implicação de materiais sólidos inflamáveis de fácil combustão;

 Propriedades inflamáveis em superfície, em profundidade e que deixam resíduos (exemplos:


tecidos, madeira, papel, plásticos etc.).

Extinção:

 Necessários agentes refrigerantes ou abafadores com grande


quantidade de água (exemplos: extintores de incêndio de água
pressurizada, de espuma ou pó químico ABC);

 Se a combustão estiver no início, podem ser empregados os


extintores de pó químico seco ou gás carbônico.
Classificação de incêndios

Classe B:

 Incêndios em líquidos inflamáveis;

 Materiais gasosos;

 Produtos que queimam somente na superfície e não deixam resíduos (exemplos: vernizes,
óleos, graxas, gasolina e álcool).

Extinção:

 Fazer o abafamento por espuma, por vapor ou por meio de


neblina de água;

 Extintores de espuma ou pó químico BC, de CO2 e ABC


podem ser utilizados.
Classificação de incêndios

Classe C:

 Combustões em equipamentos elétricos (corrente elétrica). Exemplos: motores,


transformadores e quadros de distribuição.

Extinção:

 Para apagar o fogo: utilizar extintores que não conduzem corrente elétrica, como o gás
carbônico e o pó químico seco;

 Não utilizar extintores à base de água para a classe C, pois a


água é um condutor de corrente elétrica;

 Caso a corrente elétrica esteja desligada, o combate ao


incêndio pode ser realizado da mesma maneira como
procedemos nas classes A e B.
Classificação de incêndios

Classe D:

 Fogo em metais ou ligas metálicas pirofóricas que se inflamam espontaneamente;

 Elementos que se inflamam de forma natural. Exemplos: magnésio, titânio, zircônio, pó de


alumínio e urânio.

Extinção:

 Para controlar o fogo: agentes extintores, pós químicos


especiais, pois isolam o metal combustível do ar,
interrompendo a combustão.
Classificação de incêndios

Classe K:

 Classificação do risco de incêndio ao cozinhar com óleo vegetal e gorduras de origem


animal.

Extinção:

 O fogo é extinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma.


Métodos de extinção do fogo

 Resfriamento: reduz o calor gerado pela combustão, possui a água como agente;

 Isolamento: isola o material (combustível) que poderia ser atingido pelo fogo, evitando sua
propagação;

 Abafamento: retira o comburente (oxigênio), podem ser utilizados os extintores portáteis e os


hidrantes.
Interatividade

O tetraedro do fogo é uma forma didática, criado para melhor ilustrar a reação química do fogo,
em que cada ponta do triângulo representa um elemento participante dessa reação. Para que
exista fogo, três elementos são necessários, quais são eles?
Resposta

 O tetraedro do fogo é uma forma didática, criado para melhor ilustrar a reação química do
fogo, em que cada ponta do triângulo representa um elemento participante dessa reação.
Para que exista fogo, três elementos são necessários, quais são eles e os explique.

Resposta:

 Energia ou calor;

 Combustível: campo de propagação do fogo, que, para se propagar, alimenta-se de


materiais como madeira, tecidos e produtos inflamáveis, como solvente;

 Comburente: elemento ativador do fogo. O comburente natural


do ambiente é o oxigênio.
Tipos de extintores

Extintor de água pressurizada:

 Age por resfriamento;

 Indicado para incêndios de classe A, por penetrar nas profundidades do material,


resfriando-o;

 Não pode ser utilizado em líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos.

Desvantagens:

 Pode danificar o material em que é aplicado;

 Para verificar a pressão indicada no manômetro, deve ser


inspecionado a cada seis meses.
Tipos de extintores

Extintor de espuma química:

 Age tanto por resfriamento (incêndios classe A) quanto por abafamento (incêndios classe B);

 Não pode ser utilizado para incêndios de classe C (equipamentos energizados).

Desvantagem:

 Danificar o material em que é empregado.


Tipos de extintores

Extintor de pó químico seco:

 Atua por abafamento, consiste na formação de uma nuvem sobre a superfície em chamas,
reduzindo a porcentagem de O2 disponível;

 Indicado para as três classes de incêndios;

 Mais eficiente nas classes B (líquidos inflamáveis) e C (equipamentos elétricos energizados);

 Corrosivo, danifica o material que atinge, não deve ser


empregado em aparelhos elétricos delicados (computadores);

 É tóxico, deve ser evitado em locais fechados.


Tipos de extintores

Extintor veicular:

 Até o fim de 2004, era permitido utilizar o extintor de incêndio do tipo BC em veículos.
Constituído de bicarbonato de sódio, deve ser recarregado a cada 12 meses;

 Atualmente, utiliza-se o extintor de incêndio do tipo ABC, que é feito


de fosfato de monoamônio;

 Descartável com validade de 5 anos.

Pó químico ABC – 1 kg (conhecido como veicular)


Fonte: livro-texto
Tipos de extintores

Extintor de espuma mecânica:

 Age por resfriamento (indicado para incêndio da classe A – materiais sólidos) e por
abafamento (sugerido para incêndio da classe B – líquidos inflamáveis);

 Forma uma película aquosa sobre a superfície, impedindo a reignição, não deve ser utilizado
na classe C.
Tipos de extintores

Extintor de CO2 (dióxido de carbono):

 Age por abafamento, expelindo CO2 e reproduzindo a concentração de oxigênio no ar;

 Recobre o material em chamas com uma camada gasosa, isolando o O2 e extinguindo o


incêndio por abafamento;

 Indicado para incêndios da classe B (líquidos inflamáveis) ou C (equipamentos elétricos


energizados).

Vantagem:

 Nunca estraga o material que atinge, podendo ser empregado


em aparelhos delicados (computadores) sem danificá-los.
Tipos de extintores

Outros dispositivos:

 Extintor de carreta: possui grande volume;

 É operado por dois elementos para facilitar o transporte;

 Hidrante: existente em redes hidráulicas, o que facilita o


combate ao fogo;

 Dispositivos especiais
(sprinklers): também
conhecidos como chuveiros
sprinklers.

Dispositivos especiais (sprinklers)


Fonte: livro-texto
Tipos de extintores

Cuidados com o extintor:

 Deve ser colocado em locais visíveis;

 Longe do acesso de crianças e de fontes de calor;

 Deve ter o acesso desobstruído;

 Deve estar carregado e pronto para funcionar.

Cada extintor, que apresentar a cor vermelha, deve possuir uma


etiqueta:

 Indicando o mês e o ano de manutenção;

 Identificar a pessoa ou entidade responsável pela


manutenção;

 Assegurar que a recarga tenha sido efetuada.


Medidas de prevenção e combate a incêndios

Medidas de prevenção:
 EPC.
 Manta corta-fogo: usada quando o incêndio se estende até a roupa do operador (a extinção
ocorre por abafamento);
 Plano de emergência para combate a incêndio e instruções para evacuação do local;
 Extintores adequados (validade, locais apropriados, funcionamento);
 Treinamento duas vezes ao ano;
 Verificação regular dos equipamentos;
 Extintor de incêndio correto.
Classes de fogo
A B C
Tipos de extintor Materiais sólidos Líquidos, gases Equipamentos
inflamáveis elé tricos
Espuma Adequado Adequado Inadequado
Água pressurizada Adequado Inadequado Inadequado
Pó químico *BC* Inadequado Adequado Adequado
Pó químico *ABC* Adequado Adequado Adequado
CO2 (dióxido de carbono) Inadequado Adequado Adequado
Fonte: livro-texto
Medidas de prevenção e combate a incêndios

Fontes causadoras:

 Equipamentos elétricos mal conservados, mal operados ou conectados em rede elétrica


errada;

 Operação indevida com líquidos inflamáveis;

 Sobrecarga de rede elétrica, por conectar vários aparelhos em uma única tomada;

 Acidentes.
Medidas de prevenção e combate a incêndios

Saídas de emergência:

 Para salvar a vida em caso de incêndio;

 Meios adequados de fuga, para deslocamento com segurança para um local livre da ação do
fogo, calor e fumaça; a partir de qualquer ponto da edificação, independentemente do local
de origem do incêndio;

 Nem sempre o incêndio pode ser combatido pelo exterior do prédio, dependendo da altura
do pavimento onde o fogo se localiza ou pela extensão do pavimento (edifícios térreos);

 Necessário que a brigada de incêndio ou o Corpo de


Bombeiros entre no edifício pelos meios internos a fim de
efetuar ações de salvamento ou combate.
Medidas de prevenção e combate a incêndios

De acordo com a NR-23:

 23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em


conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis;

 23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:

a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;

b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;

c) dispositivos de alarme existentes.

 23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em


número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se
encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e
segurança, em caso de emergência.
Medidas de prevenção e combate a incêndios

 23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio
de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.

 23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada
de trabalho.

 23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que
permitam fácil abertura do interior do estabelecimento (BRASIL, 2011a).
Tipos de incêndios

 Queima livre;

 Flashover;

 Queima lenta;

 Backdraft.
Tipos de incêndios

Queima livre:
 Quando o incêndio ocorrer em ambiente aberto na atmosfera, com quantidade de oxigênio
(O2) abundante:
 A queima ocorre até que se esgote o combustível: trata-se da queima livre.
 Ex.: incêndio em uma casa a céu aberto ou em uma floresta.
Flashover:
 Quando o incêndio ocorre em local fechado com quantidade de oxigênio (O 2) abundante e
temperatura chegando a ter mais de 700 ºC (ocorre um rápido aumento de temperatura ao
nível do teto);
 Aparecem línguas de fogo na área de fumaça;
 As superfícies dos combustíveis no interior do ambiente ficam
emanando seus gases.
 Ocorre ignição simultânea da maioria dos materiais do
cômodo: a esse fenômeno dá-se o nome de flashover. Ex.: em
uma sala ou em um quarto em incêndio.
Tipos de incêndios

Queima lenta:
 Quando o incêndio ocorrer em local onde a quantidade de oxigênio (O2) cai entre 16% e 8%:
ocorre a queima lentamente, apresentando apenas pequenas chamas periodicamente.
 Ex.: carvão de uma churrasqueira.

Backdraft:
 Quando o incêndio ocorre em local confinado com temperatura acima de 700 ºC e oxigênio
(O2) em falta, com concentração menor que 8%.
 Não existe combustão.
 Com a entrada de ar por abertura de uma porta ou janela do
cômodo, ocorre uma explosão: é o fenômeno de backdraft.
Ex.: explosões que ocorrem na maioria dos incêndios em
edifícios.
Convite ao chat

 Agora deixo para vocês uma atividade para ser realizada no chat.
ATÉ A PRÓXIMA!

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