ET PG 002 APNR Rev01

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PROCEDIMENTO  CORPORATIVO  ESPECÍFICO DO EMPREENDIMENTO IRRESTRITO


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TÍTULO:
APNR – Analise Preliminar de Níveis de Risco

DESCRIÇÃO DAS REVISÕES


REV DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO
00 05/05/09 Emissão Inicial N/A

01 20/08/09 Revisão na a planilha de APNR – Anexo 1

OBSERVAÇÃO: O USUÁRIO É RESPONSÁVEL PELA ELIMINAÇÃO DAS REVISÕES ULTRAPASSADAS DESTE


DOCUMENTO

Nome e Rubrica: Data:


ELABORAÇÃO Nome: Jadyr Quintella
Função: Eng. Seg. Trabalho
Nome e Rubrica: Data:
ANÁLISE CRÍTICA Nome: Antônio Cardilli
Função: Gerente Administrativo e Financeiro
Nome e Rubrica: Data:
APROVAÇÃO Nome: Mário Lúcio Pinheiro
Função: Diretor de Contrato

Controle de recebimento Data: Grd: Responsável:

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1. OBJETIVO
Este procedimento do Programa Integrado de SSTMA, como parte do Pilar de sustentação –
Planejamento – Áreas de Concentração Saúde e Segurança do Trabalho, estabelece uma sistemática
denominada Análise Preliminar de Níveis de Riscos – APNR, para identificação e avaliação pró-ativa
dos Perigos e Riscos à Saúde e à Segurança associados aos Processos, Atividades e Serviços do
Consorcio Santo Antonio Civil.
A APNR define uma classificação desses riscos em níveis distintos, fornecendo os subsídios para uma
priorização, bem como, definindo as respectivas medidas para sua eliminação ou controle, visando
assegurar os princípios expressos na Política Integrada de SSTMA associados à prevenção, melhoria
contínua e atendimento aos requisitos legais e outros aplicáveis.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
 PI-PR-002 – Analise Preliminar de Níveis de Riscos – APNR;
 PG-C-001 – Plano Integrado de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente.

3. ABRANGÊNCIA

Este Procedimento se aplica ao Consorcio Santo Antonio Civil, Subcontratados e Prestadores de


Serviço que desempenham suas atividades dentro das instalações do Empreendimento.

4. DEFINIÇÕES

ACIDENTE: É um incidente que resultou em lesão, doença ou morte.


AMBIENTE DE TRABALHO: Qualquer ambiente físico em que sejam desempenhadas atividades
relacionadas ao trabalho sob o controle do Consorcio Santo Antonio Civil. Considerar como atividades
relacionadas ao trabalho aquelas desenvolvidas pelos Integrantes em trânsito, em viagem ou em cliente
atuando em nome da empresa.
ATIVIDADE: Operação ou conjunto de operações realizadas nos diversos Processos do
Empreendimento.
AVALIAÇÃO DE RISCOS: Processo de avaliação do risco gerado de um perigo levando-se em conta a
adequação dos controles existentes e, decidindo se o risco encontra-se em um nível aceitável ou não.
DANO: Gravidade / Conseqüência / Severidade causada pela ocorrência do perigo.
DOENÇA: Condição física ou mental adversa identificável surgida e / ou agravada em função de uma
atividade ocupacional ou relacionada ao trabalho.

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EMPREENDIMENTO: Denominação que representa a área física onde são desenvolvidos os Processos
/ Atividades para a implantação de determinada da UHE Santo Antonio.
EQUIPE DIRIGENTE: Grupo de representantes ou responsáveis pelas Gerências / Áreas de um
Empreendimento, responsáveis pela gestão dos processos.
INCIDENTE: Evento relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou uma doença, independentemente de
sua gravidade / severidade / conseqüência (magnitude do dano) ocorreu ou poderia ter ocorrido.
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS: Processo de reconhecimento que um perigo existe e de definição de
suas características.
NÍVEL DE ACEITABILIDADE: Critério decisório do processo de avaliação de riscos que permite a
determinação se uma categoria de risco é considerada aceitável ou não.
PERIGO: Fonte, Situação ou Ato com potencial de dano em termos de lesão, exposição acidental ou
doença ou, uma combinação destes.
PI-SSTMA: Terminologia que define o Programa Gestão de Saúde, Segurança no Trabalho e Meio
Ambiente do Consorcio Santo Antonio Civil.
PRESTADOR DE SERVIÇO: Empresa de Prestação de Serviços contratada para realização de
atividade não prevista dentro do escopo do Consorcio Santo Antonio Civil com o cliente, dentro ou fora
das instalações do Empreendimento.
PREVENÇÃO EM SST: Uso de processos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços, infra-
estrutura ou procedimentos para evitar, reduzir ou controlar a ocorrência de incidentes ou acidentes.
PROCESSO: Conjunto de Atividades inter-relacionadas ou interativas que transforma insumos
(Entradas) em Produtos / Serviços (Saídas) realizados no Consorcio Santo Antonio Civil.
QUASE-ACIDENTE / DESVIO: É um incidente no qual não ocorre lesão, doença ou fatalidade.
RISCO: Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição com
gravidade / conseqüência / severidade (magnitude do dano) que pode ser causada pelo evento ou
exposição a determinado perigo.
RISCO ACEITÁVEL: Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pelo Consorcio Santo
Antonio Civil levando-se em consideração os requisitos legais e os princípios da Política de SSTMA.
SAÚDE OCUPACIONAL E SEGURANÇA NO TRABALHO - SST: Condições e Fatores que afetam ou
possam afetar a saúde e a segurança dos Integrantes, de Subcontratadas, Prestadores de Serviço,
Temporários, Visitantes ou quaisquer outras pessoas no ambiente de trabalho.
SITUAÇÃO ROTINEIRA: Perigos e Riscos inerentes à rotina operacional e / ou a operações rotineiras
de manutenção, previstas no escopo do Empreendimento.

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SITUAÇÃO NÃO ROTINEIRA: Perigos e Riscos inerentes a operações não rotineiras / ocasionais
como reformas, ampliações, alterações nas rotinas por motivos específicos, testes nos Processos /
Atividades, previstas no escopo do Empreendimento.
SITUAÇÃO EMERGENCIAL: Eventos ou condições não planejadas, porém identificáveis associadas a
eventos tais como: incêndios, vazamentos ou derramamentos com exposições acidentais, explosões,
colapso de estruturas e / ou de sistemas, acidentes do trabalho, intoxicação alimentar exigindo, em
função de sua extensão e graduação, procedimentos especiais ou requerendo auxílio externo para suas
mitigações.
SSTMA: Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente.
SUBCONTRATADA: Empresa de Prestação de Serviços contratada para realização de atividade nas
instalações dos Consorcio Santo Antonio Civil, dentro do escopo com o cliente.

5. RESPONSABILIDADES
5.1 Diretor de Contrato:
Assegurar os recursos humanos, financeiros e materiais necessários para implementar este
procedimento;
Informar previamente ao Gestor de Segurança do Trabalho – ST qualquer Aditivo ou alteração de
Escopo do Contrato entre o Consorcio Santo Antonio Civil e o cliente que possa agregar novos
Perigos e Riscos.

5.2 Equipe Dirigente do Consorcio Santo Antonio Civil / Gestores de Processo


Implantar, com apoio do Gestor de Segurança do Trabalho - ST, a sistemática descrita neste
procedimento;
Assegurar que seus liderados imediatos cumpram os requisitos deste Procedimento;
Aprovar, em conjunto com o Gestor de Segurança do Trabalho, os levantamentos de APNR e a
definição dos gerenciamentos / controles necessários nos Processos / Atividades / Serviços sob
suas competências;
Assegurar a implantação dos gerenciamentos / controles necessários definidos para os Perigos /
Riscos enquadrados em nível não aceitável (Categorias de Risco - Substancial e Intolerável);
Manter os registros atualizados dos levantamentos de APNR.

5.3 Cabe ao Gestor de Engenharia / Planejamento do Consorcio Santo Antonio Civil


Encaminhar ao Gestor de Segurança do Trabalho o histograma do Consorcio Santo Antonio Civil
como base para o planejamento da realização das APNR’s;

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Considerar, preventiva e pró-ativamente, nos projetos e métodos executivos / construtivos,


todos os requisitos de saúde e segurança no trabalho definidos nos levantamentos de APNR,
atuando em sinergia com os Gestores do respectivo processo e de Segurança do Trabalho.

5.4 Cabe ao Gestor da Produção do Consorcio Santo Antonio Civil


Encaminhar ao Gestor de Segurança do Trabalho, o cronograma de atividades e/ ou informar
previamente, em tempo hábil, a execução de uma Atividade / Operação / Serviço rotineiro / não
rotineiro, que não caracterize uma mudança, caso não previsto no histograma do
Empreendimento, assegurando a antecipação e pró-atividade do processo de aplicação de APNR.

5.5 Cabe ao Gestor e à equipe de SSTMA (Engenheiro / Técnico de Segurança e Médico do


Trabalho) do Consorcio Santo Antonio Civil
Apoiar e orientar os Gestores / Responsáveis dos Processos na aplicação desta sistemática,
consolidando e avaliando os Perigos / Riscos decorrentes dos processos e atividades sob suas
competências;
Avaliar o enquadramento dos Riscos em conjunto com o Gestor / Responsável do Processo
envolvida;
Atualizar as informações dos levantamentos de APNR quando de modificações nos Processos /
Atividades;
Apoiar a definição dos gerenciamentos / controles necessários e adequados, em conjunto com o
Gestor / Responsável do Processo / Atividade envolvida;
Aprovar os levantamentos de APNR conduzidos em conjunto com o Gestor / Responsável do
Processo / Atividade envolvida;
Disponibilizar cópias das APNR’s aprovadas para os Gestores dos Processos.

5.6 Supervisores e Líderes (Engenheiros, Assistentes Técnicos e Encarregados).


Apoiar e atuar como facilitadores na aplicação da sistemática de APNR’s nas atividades sob suas
competências, participando e viabilizando a participação dos integrantes, conforme apropriado, na
identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de controles e gerenciamentos
necessários.
Assegurar, em conjunto com o Gestor / Responsável do Processo a implantação dos
Gerenciamentos / Controles necessários definidos para os Perigos e Riscos enquadrados acima
da Categoria de Risco Moderado (não aceitáveis)
Informar previamente ao Gestor do Processo, qualquer modificação que possa vir a agregar novos
Perigos / Riscos.

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Disponibilizar cópias das APNR’s nas Frentes de Trabalho sob suas responsabilidades.

6. PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS

O processo de identificação dos perigos visa reconhecer e definir as suas características, bem como,
avaliar os riscos associados, definindo os respectivos níveis de aceitabilidade e necessidades de
controle, buscando o atendimento de requisitos legais aplicáveis, a prevenção de lesões e doenças e a
melhoria contínua de desempenho em Saúde e Segurança no Trabalho.

6.1 Levantamento da APNR – Análise Preliminar dos Níveis de Risco:


O levantamento das análises preliminares de níveis de risco deve ser conduzido, revisado e seu
resultado mantido atualizado nos Consorcio Santo Antonio Civil, nos seguintes casos:
 Na implantação do Programa de Segurança do Trabalho;
 Nas alterações substanciais de Processos / Atividades, inclusive administrativos, visando
assegurar a atualização das informações do levantamento inicial. Para garantir a ênfase na
prevenção e pró-atividade, essas alterações só podem ser iniciadas após a realização da
respectiva identificação de Perigos e avaliação dos Riscos associados;
 Desenvolvimento de novos projetos ou modificações em Processos existentes, inclusive
organizacionais e no Programa Integrado de SSTMA, com abrangência desde a fase de
planejamento até a fase de operação;
 Celebração de novos Contratos / Aditivos a existentes;
 Quando uma ação corretiva ou uma ação preventiva identificar:
o Perigos novos ou modificados ou;
o A necessidade da definição / implantação de novos gerenciamentos / controles ou
modificação nos existentes.

6.2 Mecanismos de Identificação / Avaliação de Perigos e Riscos:


O processo de Identificação / Avaliação de Perigos e Riscos pode empregar quatro mecanismos
distintos que se complementam entre si, quais sejam:
A metodologia da APNR para a identificação e avaliação dos Perigos e Riscos em Situações
Rotineira / Não Rotineira e Emergencial dos Processos / Atividades existentes no Consorcio
Santo Antonio Civil é aquela descrita neste procedimento;

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A identificação e a avaliação dos Perigos e Riscos decorrentes de Novos Projetos, Modificações


/ Substituições / Desativações é realizada dentro do conceito de Gerenciamento de Mudanças,
descrita procedimento PI-PR-037 – Gerenciamento de Mudanças.

NOTA:
No caso de Projetos de Processos / Atividades envolvendo requisitos legais aplicáveis, bem como, definição de layout de áreas
de trabalho, instalações, equipamentos, controles operacionais e organização do trabalho, os Perigos e Riscos devem ser
identificados / avaliados contemplando desde a Fase de Planejamento e Concepção, assegurando, respectivamente, o
atendimento de obrigações legais e a adequação e adaptação às capacidades do Integrante aos requisitos do novo ou
Processo modificado.

A identificação e avaliação dos Perigos e Riscos associados à Cadeia de Fornecedores de


bens, insumos e serviços em que o Consorcio Santo Antonio Civil pode exercer sua capacidade
de influência, deve seguir a sistemática própria de aquisição, definida no procedimento PI-PR 038
– Gestão de Fornecedores.

NOTA:
A sistemática de influência na cadeia de fornecimento considera as questões de infra-estrutura, equipamentos e materiais no
local de trabalho, fornecidos pela empresa subcontratada, bem como, os requisitos de competência em SST dos integrantes
envolvidos.

A identificação e avaliação dos Perigos e Riscos associados a comportamento humano,


capacidades e outros fatores humanos é realizada com base no procedimento PI-PR 048 –
Qualimetria de STMA.

6.3 Etapas do Processo de APNR – Análise Preliminar dos Níveis de Risco:


A metodologia empregada no processo de identificação de perigos e avaliação dos riscos a ser
conduzido no Empreendimento está baseada no conceito clássico de “APT - Análise Preliminar
de Tarefa”.
O registro deste processo deve ser feito através do preenchimento do modelo de planilha - APNR
- Análise Preliminar de Níveis de Riscos, conforme modelo constante do Anexo I.
As aplicações deste processo de APNR nas situações operacionais rotineiras, não rotineiras e
emergenciais são compostas das seguintes Etapas:
 Levantamento dos Processos e Atividades;
 Situação Operacional;
 Identificação dos Perigos e Danos associados;
 Integrantes Expostos;

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 Gerenciamentos Existentes;
 Requisitos Legais aplicáveis;
 Avaliação e Categorias de Risco;
 Priorização;
 Controles / Gerenciamentos Necessários;
 Nova Classe de Risco – CR 2.

Os campos da planilha modelo APNR devem ser preenchidos em cada uma de suas Etapas,
conforme descrições específicas abaixo:

6.3.1 Etapa 1 - Levantamento dos Processos e Atividades:


A sistemática de aplicação da APNR deve iniciar-se a partir da divisão do Empreendimento
em Áreas, em conformidade com a sua estrutura organizacional e com a definição dos
respectivos Processos / Atividades associados.
Para tanto, podem ser utilizadas, como fontes de consulta / referência, informações sobre o
histograma, cronogramas, macro-fluxos, pessoal envolvido, instalações, infra-estrutura,
equipamentos, materiais, insumos ou visitas ao campo.
NOTA:
Essa Etapa de Levantamento dos Processos e Atividades não exige um registro específico, sendo as informações geradas
subsídios para as demais Etapas da sistemática.

6.3.2 Etapa 2 - Situação Operacional – ST:


Nesta etapa, será classificado o PERIGO identificado no Processo / Atividade descrito e em
análise, conforme quadro abaixo, enquadrando na Situação Operacional em que ocorre ou
pode ocorrer tal exposição:
o Exposição Rotineira – R;
o Exposição Não Rotineira – N;
o Emergência – E.

SITUAÇÃO
DESCRIÇÃO
OPERACIONAL
Rotineira Exposição de Rotina Operacional / Administrativa

Associada a exposições não rotineiras ( devido situações específicas nas atividades e


Não Rotineira processos: manutenções em equipamentos com rotinas diferentes dos planos de manutenção
rotineira, etc.).
Exposição não planejada e não desejada associada a eventos como: incêndios, vazamentos ou
Emergência derramamentos com exposição acidental, explosões, intoxicação alimentar, colapso de
estruturas e sistemas, acidentes – atropelamentos, colisões, trajeto, etc.

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Indicar na coluna ST da planilha APNR respectivamente com a letra R, N ou E, a situação


operacional de enquadramento em análise.

6.3.3 Etapa 3 - Identificação dos Perigos e Danos associados:


Com base nos Processos / Atividades identificados na Etapa 6.3.1, e visando-se assegurar
uma abrangência e consistência apropriada em relação ao escopo e a natureza do
Empreendimento, bem como, uma uniformidade de terminologia, esta Etapa pode ser
realizada utilizando-se, como apoio, a Tabela de Identificação de Perigos e Danos
Associados, apresentada no Anexo II.
Os Perigos e os correspondentes Danos identificados em cada Atividade em análise devem
ser registrados nas respectivas colunas integrantes do modelo de planilha - APNR - Análise
Preliminar de Níveis de Riscos, conforme modelo constante do Anexo I.

NOTAS:
A relação entre os Perigos e os Danos é sempre de Causa e Efeito / Conseqüência;
A etapa de identificação dos Perigos deve considerar, sempre que disponível, uma retro-análise de incidentes / acidentes /
doenças relacionadas ao trabalho, ocorridos no próprio Empreendimento ou em Contratos do mesmo mercado de atuação do
negócio.

6.3.4 Etapa 4 - Integrantes Expostos:


O número de integrantes expostos a determinado perigo fornece um importante subsídio para
uma priorização das ações de gerenciamento / controle dos riscos, notadamente para aqueles
riscos enquadrados na mesma Classe.
Nessa direção, o campo “Integrantes Expostos” da planilha APNR, deve ser preenchido
com a indicação do número de pessoas (integrantes, subcontratados, prestadores de serviço,
visitantes, etc.) potencialmente expostos ao perigo em análise, considerando-se o número
máximo de integrantes planejados para cada função, conforme o histograma de mão de obra
do Empreendimento.

6.3.5 Etapa 5 - Gerenciamentos Existentes:


Como elemento adicional de priorização das ações de gerenciamento de saúde e segurança,
os controles existentes dos perigos e riscos em cada Processo / Atividade do Consorcio
Santo Antonio Civil, bem como, o nível de suas adequações e eficácias, devem ser levados
em consideração nesta etapa da metodologia de aplicação da APNR.
A identificação dos meios de gerenciamentos existentes para a prevenção / controle dos
eventos perigosos deve ter como referência a existência dessas práticas nos seguintes
momentos:

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o Na fonte ou situação de perigo;


o Na trajetória do agente causador do perigo e;
o No integrante / receptor exposto ao perigo.
Esses gerenciamentos podem incluir a existência de uma ou mais entre as seguintes
alternativas de prevenção / controle:
o Controles Operacionais (Procedimentos, Métodos Construtivos, Instruções de Trabalho,
etc);
o Sistemas de Segurança;
o Fornecimento de EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual;
o Existência de EPC’s – Equipamentos de Proteção Coletiva;
o Atividades de Treinamento;
o Monitoramento / Medição – Ambiental e Vigilância Epidemiológica.
No caso de Controles Operacionais, preencher a coluna respectiva da APNR com a
numeração do documento associado, somente quando o controle efetivamente contemplar o
gerenciamento do perigo identificado à atividade em avaliação.
No que se refere aos Sistemas de Segurança, utilizar a “Tabela de Apoio para Identificação
de Sistemas de Segurança” conforme apresentado na seqüência, indicando com sigla SS na
coluna respectiva da APNR.

TABELA DE APOIO PARA IDENTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA


I. Válvula corta-chama;
II. Válvulas de alívio de pressão ou válvulas de segurança;
III. Sistema de drenagem para sistema fechado;
IV. Recursos para neutralização ou inertização;
V. Sistema de detecção de fumaça ou fogo;
VI. Bacia de contenção;
VII. Calhas ou canaletas de condução de líquidos;
VIII. Sistema de diagramas unifilares e respectivos prontuários das instalações elétricas e equipamentos e
dispositivos de proteção;
IX. Sistema de Intertravamento;
X. Sistema de proteção contra descarga atmosférica;
XI. Outras medidas (indicar).
Quando se tratar de equipamento de proteção individual – EPI, como: capacetes, óculos,
luvas, proteção respiratória, protetor auricular, etc., indicar na coluna da APNR com a sigla
EPI.

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Para a alternativa relativa aos equipamentos de proteção coletiva – EPC, como: ventilação
geral diluidora ou local exaustora, biombos, barreiras acústicas, guarda-corpo, proteção para
pontas de vergalhão, etc., indicar na coluna da APNR com a sigla EPC.
Nos casos de treinamentos específicos para gerenciamento do perigo em análise, como:
integração / treinamento admissional, trabalhos em altura, escavação, serviços elétricos,
soldagem, primeiros socorros, ambiente confinado, etc., indicar na coluna da APNR com a
sigla TR.
Em relação a monitoramento / medição ambiental – ruído ocupacional, iluminação, poeira
total e respirável, etc.; e biológico – audiometria, espirometria, ácido hipúrico, etc., indicar na
coluna da APNR com a sigla MO, quando existir o monitoramento / medição específico para
acompanhamento do parâmetro representativo da eficácia do controle do perigo em análise.
Quando não houver nenhum gerenciamento para o perigo em análise, indicar na coluna da
APNR com a sigla N.

6.3.6 Etapa 6 - Requisitos Legais aplicáveis:


Visando-se assegurar o atendimento ao princípio expresso na Política de SSTMA associado
aos requisitos legais, bem como, incorporar as obrigações legais aplicáveis ao Consorcio
Santo Antonio Civil como parte integrante do processo de avaliação de riscos e de definição
de gerenciamentos necessários, esta etapa da APNR prevê a identificação dos requisitos
legais relacionados ao perigo em análise, através do preenchimento da coluna Requisitos
Legais da planilha.

NOTA:
As informações necessárias para o preenchimento da coluna requisitos legais devem ser obtidas através da
sistemática descrita no procedimento PI-PR 004 – Requisitos Legais e Outros Requisitos Aplicáveis a SSTMA.

6.3.7 Etapa 7 - Avaliação e Categorias de Risco C.R.:


O conjunto de informações levantado nas etapas anteriores do processo de aplicação da
APNR permite a realização de uma adequada Avaliação de Riscos, garantindo assim, a
sustentação da definição das categorias de riscos, dos respectivos níveis de aceitabilidade,
bem como, dos Gerenciamentos / Controles Necessários e da priorização / graduação das
ações de prevenção.

o Avaliação de Risco

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A avaliação de risco preconizada nesta sistemática está baseada nos conceitos de gravidade
da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição e da probabilidade de
suas ocorrências.

o Gravidade (Conseqüência / Magnitude do Dano)


CLASSE CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Danos associados a perigos sem potencial de causar:
Levemente Prejudicial - LP  Incidentes com e sem afastamento;
 Doenças Ocupacionais.
Danos associados a perigos com potencial de causar:
 Incidentes com lesões, tais como: cortes com exigência de sutura,
contusões que exigem imobilizações, queimaduras, fraturas;
Prejudicial - P  Doenças Ocupacionais reversíveis ou irreversíveis não incapacitantes,
como por exemplo: dermatoses, stress, intoxicação aguda,
pneumoconiose, perda auditiva induzida por ruído, distúrbios osteo-
musculares em graus elevados.

Danos associados a perigos com potencial de causar:


 Incidentes com lesões graves ou morte, tais como: queimaduras com
Extremamente Prejudicial grande extensão corporal, amputações, esmagamentos, envenenamentos.
- EP  Doenças Ocupacionais irreversíveis incapacitantes, tais como:
intoxicação crônica, câncer.

NOTA:
Considerar como classe de enquadramento aquela que abrigar a Característica Básica mais Grave em relação ao
Dano em Avaliação.
Indicar a Classe de enquadramento da gravidade na coluna respectiva da APNR com a
abreviação LP, P ou EP.

o Probabilidade

CLASSE CARACTERÍSTICAS BÁSICAS


Baixa (B)  A atividade é realizada uma vez / semana;
 O tempo de exposição – TE é reduzido em relação à jornada de trabalho diária – TE < 4
horas;
 A dose, concentração, intensidade são baixas dos agentes físico, químico ou biológico,
sendo menor que o nível de ação;
 Não há registros ou a freqüência é baixa de ocorrência de Incidentes / Acidentes / Doenças
Ocupacionais;
 A atividade atende aos requisitos legais aplicáveis.
Média (M)  A atividade é realizada mais de uma vez / semana;
 O tempo de exposição – TE é médio em relação à jornada de trabalho diária – 4 < TE < 6
horas;
 A dose, concentração, intensidade são médias dos agentes físico, químico ou biológico,
sendo maior ou igual ao nível de ação e menor que o Limite de Tolerância – LT;
 A freqüência é média de ocorrência de Incidentes / Acidentes / Doenças Ocupacionais;
 A atividade atende parcialmente aos requisitos legais aplicáveis.

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Alta (A)  A atividade é realizada diariamente;


 O tempo de exposição – TE é elevado em relação à jornada de trabalho diária – 6 ≤ TE ≤ 8
horas;
 A dose, concentração, intensidade são altas dos agentes físico, químico ou biológico – igual
ou maior que o LT;
 A freqüência é elevada de ocorrência de Incidentes / Acidentes / Doenças Ocupacionais;
 A atividade não atende aos requisitos legais aplicáveis.
NOTAS:
Considerar na análise de probabilidade, a adequação / eficácia dos Gerenciamentos Existentes para o
enquadramento do perigo em avaliação, em uma das classes de Probabilidade.
O Consorcio Santo Antonio Civil deve utilizar como referência, os valores de Limites de Tolerância (LT)
estabelecidos pela legislação local e, sempre que necessário, pela ACGIH – American Conference of Government
Industrial Hygiene / USA.
Nos casos em que o perigo com risco em avaliação tenha sido, pelo critério de gravidade, enquadrado na Classe
Extremamente Prejudicial - EP, o Consorcio Santo Antonio Civil pode considerar a realização de uma avaliação
complementar e específica, a fim de estabelecer, mais precisamente, a classe de probabilidade do dano.
Considerar como classe de enquadramento aquela que abrigar o maior número de características básicas em
relação ao Perigo em Avaliação. Quando houver empate optar pela Classe mais alta.
Indicar a Classe de enquadramento da probabilidade na coluna respectiva da APNR com a
abreviação B, M ou A.

o Categorias de Risco – C.R.


A categoria de risco deve ser obtida através do cruzamento do enquadramento das classes
de gravidade (LP, P, EP) e de probabilidade (B, M, A) conduzidas.

MATRIZ DE CATEGORIAS DE RISCO – C.R.

Gravidade
Prejudicial Extremamente Prejudicial
Levemente Prejudicial LP
P EP
Probabilidade

Baixa (B) Trivial Admissível Moderado

Média (M) Admissível Substancial Substancial

Alta (A) Moderado Substancial Intolerável

Indicar por extenso a C.R. resultado do cruzamento efetuado na respectiva coluna da APNR.

6.3.8 Etapa 8 - Priorização:


Visando a definição de gerenciamentos necessários para a prevenção de perigos e riscos de
segurança e saúde, os Gestores dos Processos devem priorizar, em ordem decrescente de
atuação, suas ações de controle e redução com base nas diretrizes para gerenciamento

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estabelecido na matriz abaixo, que levam em consideração a categoria de risco enquadrada e


o respectivo nível de sua aceitabilidade do risco.

NÍVEL DE
CATEGORIA
ACEITABILIDADE PRIORIDADE DIRETRIZES PARA GERENCIAMENTO
DO RISCO
DA C.R.
Nenhuma ação ou documentação é exigida, ficando apenas
Trivial Aceitável V
registrado na planilha APNR.
Nenhum controle adicional é necessário. Pode-se
considerar, dentro do conceito de melhoria contínua, uma
solução mais econômica ou o aperfeiçoamento, que não
Admissível Aceitável IV
imponha custos extras. O monitoramento / medição das
medidas de controle deve ser mantido para assegurar os
seus desempenhos e eficácias.
Como parte da melhoria contínua, ações adicionais podem
ser adotadas para reduzir o risco, sendo que o requisito
investimento em prevenção deve ser analisado em termos
de custo-benefício.
Moderado Aceitável III
As medidas adicionais de redução de riscos devem ser
implementadas dentro de um período de tempo definido,
por exemplo, através de Objetivos e Metas do Programa
Integrado de SSTMA.
A atividade não deve ser iniciada até que ações de
mitigação tenham sido implantadas e as medidas de
controle / gerenciamentos tenham sido definidos para
redução da Categoria de Risco, dentro do Programa
Substancial Não aceitável II
Integrado de SSTMA. Recursos essenciais devem ser
alocados para garantir essa redução do risco. Quando o
risco envolver trabalho em execução, as ações de
mitigação devem ser adotadas imediatamente.
A atividade não dever ser iniciada ou deve ser interrompida
(se em execução), para a adoção de ações imediatas
visando à mitigação do risco. Um Plano de Ação deve ser
imediatamente estabelecido, sob a aprovação do Diretor de
I
Intolerável Não aceitável Contrato, para permitir o re-enquadramento do risco para
categoria inferior, a partir de Moderado.
As medidas contempladas no Plano de Ação devem ser
tratadas dentro do Programa Integrado de SSTMA.

Indicar o grau de prioridade com o respectivo algarismo romano – I, II, III, IV ou V, na coluna
específica da planilha APNR.

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6.3.9 Etapa 9 – Controles / Gerenciamentos necessários:


Nesta etapa devem ser determinados os controles / gerenciamentos necessários para a
prevenção dos perigos e riscos identificados em cada Processo / Atividade do Consorcio
Santo Antonio Civil enquadrados em níveis não aceitáveis, conforme requisitos especificados
na seqüência.
A determinação dos controles / gerenciamentos necessários deve ser realizada pelos
Gestores dos Processos / Atividades envolvidas, com apoio Do Gestor de ST, podendo incluir
a manutenção de controles existentes e / ou a definição de controles adicionais novos ou
mudanças nos existentes.
Nesse processo de definição de redução dos riscos, deve ser considerada a seguinte
hierarquia:
o Atuação no Processo / Atividade através de ações associadas a:
- Eliminação do perigo / risco;
- Substituição de insumos, materiais, instalações, equipamentos; infra-estrutura;
- Controles de engenharia / sistemas de segurança;
- Controles Operacionais / Controles administrativos (procedimentos, métodos
construtivos, instruções de trabalho);
- Sinalização.
o Atuação na Trajetória do Agente - químico, físico, biológico ou ergonômico, Fator ou
Situação de Risco – equipamentos de proteção coletiva – EPC’s;
o Atuação junto ao Integrante pelo fornecimento de EPI’s – equipamentos de proteção
individual.

NOTAS:
Dentro de uma mesma Categoria de Risco, as ações de controle / gerenciamento necessário devem privilegiar
aqueles perigos que tenham o maior número de pessoas potencialmente expostas.
O controle / gerenciamento necessário adotado para o controle de um determinado risco, deve garantir o seu
reenquadramento para um nível de aceitabilidade - Categoria de Risco Moderado ou inferior.
A determinação dos controles / gerenciamentos necessários pode, buscando assegurar o compromisso com a
prevenção, exigir a definição de Objetivos/ Metas no Programa Integrado de SSTMA.
Para as situações de emergência enquadradas como Gravidade Extremamente Prejudicial – EP o Gestor do
Programa de Saúde deve elaborar o PAE - Plano de Atendimento a Emergência para mitigação, bem como, definir
as ações para prevenção do evento perigoso em controles operacionais do PG-SSTMA.

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Com base na definição desses controles / gerenciamentos necessários preencher os campos


próprios da planilha APNR – Processo / Atividade, Trajetória e EPI’s.
Quando não houver nenhum gerenciamento para o perigo em análise, indicar na coluna da
APNR com a sigla N.

6.3.10 Etapa 10 - Nova Classe de Risco – CR 2:


Nos casos de Processos / Atividades com riscos enquadrados em níveis não aceitáveis –
Categoria Substancial ou Intolerável, após a determinação das medidas de controle /
gerenciamento necessário, o Gestor de SSTMA deve aplicar novamente o processo da
APNR, considerando as ações de prevenção na avaliação do risco – gravidade e
probabilidade, para obtenção da nova Categoria de Risco – CR 2, a qual deve,
obrigatoriamente, enquadrar-se em nível de aceitabilidade – moderado ou inferior.
Indicar por extenso a Categoria de Risco do resultado do cruzamento efetuado na respectiva
coluna da APNR – CR 2.

6.4. Aprovação, divulgação e controle das APNR’s:

Com a finalização do processo de levantamento das APNR’s, o Gestor do Processo / Atividade em


avaliação, em conjunto com o Gestor de ST devem aprová-lo e realizar a sua distribuição /
divulgação aos cargos e funções pertinentes, bem como, para as Frentes de Serviço para as
necessárias ações de conscientização aos Integrantes.

7. ANEXOS
 01 - Planilha - APNR - Análise Preliminar de Níveis de Risco;
 02 -Tabela de Identificação de Perigos e Danos Associados.

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