Memorial Descritivo
Memorial Descritivo
Memorial Descritivo
1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho foi desenvolvido a partir do tema central: “Jogos – uma boa forma de ensinar
e aprender”, acolhendo também a área de concentração - o Ensino e a Aprendizagem de
Matemática.
Acredito que os jogos podem ser uma dessas estratégias para que os alunos se
interessem pelos conteúdos matemáticos levando em consideração o caráter dos jogos, e até
aqueles que se acham “incapazes” de aprender matemática, interessam-se e conseguem
assimilar o conteúdo, ainda reforçando habilidades e competências dos alunos.
Os objetivos deste projeto querem lembrar alguns momentos do dia – a – dia e práticas
diárias da docência, como a metodologia utilizada na busca do conhecimento (professor e aluno),
interdisciplinaridade, no ambiente escolar,necessidades especiais, meios tecnológicos, entre
outros. Bem como o objetivo de interar-me com a rotina de alguns docentes e justificar os jogos
como meio de ensino e aprendizagem.
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Para o projeto ser realizado foi desenvolvido uma entrevista com quatro docentes das
series finais do ensino fundamental e ensino médio, do Centro de Educação de Jovens e Adultos
Córdula Eskelsen.
A entrevista de cunho descritivo foi realizada de forma oral com os docentes na sede da
escola, de forma a analisar a “rotina” de algumas atividades docentes descritas nas respostas da
entrevista.
Com essa entrevista foi possível o tratamento das respostas dos professores
demonstrando diversos aspectos da prática docente, aqui descritos: A necessidade do
planejamento; A falta de práticas interdisciplinares no ensino fundamental e médio; A diversidade
de métodos para a construção do conhecimento (aluno/ professor); A importância de regras para
o desenvolvimento do dicente; A diversidade e a pratica docente; A falta de formação docente
para atuar com alunos com necessidades especiais; Ferramentas de avaliação; A grande
diversidade de meios tecnológicos a serem utilizados em beneficio do conhecimento.
2 O ENSINO DA MATEMÁTICA
Para o pesquisador canadense Maurice Tardif (2002, p.61) os saberes profissionais dos
professores são “plurais, compósitos, heterogêneos, pois trazem à tona, no próprio exercício do
trabalho, conhecimentos e manifestações do saber-fazer e do saber-ser bastante diversificados e
provenientes de fontes variadas, as quais podem supor também que sejam de natureza diferente”.
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Brincar está no nosso dia-a-dia, assim a infância é o período mais fascinante da vida. É
neste período que exteriorizamos nossos sentimentos, experiências e nossa criatividade da forma
espontânea, brincando. Pelo jogo a criança interage com a realidade , estabelece relações com o
mundo.
Neste sentido, jogos e brincadeiras não podem ser vistas como atividade complementar na
educação, mas de fundamental importância para o desenvolvimento. Jogos trazem a insígnia da
identidade cultural e formação da personalidade do educando na escola.
Este tópico tem como objetivo descrever, analisar e tratar as repostas coletadas na
entrevista realizada no projeto.
O planejamento requer do professor certas atitudes que o levem a considerar como uma
atividade a ser realizada durante todo o ano letivo, e não de modo esporádico, relacionando os
conteúdos como uma estratégia aliada à construção do conhecimento, devendo planejar
cuidadosamente sua execução.
Percebi que grande aliado as pesquisas docentes é a internet, pois todos os professores
entrevistados a utilizam como meio de pesquisa. Mas de forma geral existem muitos meio que os
mesmo utilizam para buscar e passar seus conhecimentos
Com base nesta afirmação, pode-se analisar a importância da escola norteada por regras
que influenciam de maneira fundamental na vida do aluno. É preciso que o aluno, através do
respeito às regras propostas nos jogos perceba que se não houver o devido respeito e
cumprimento das normas torna-se inviável o desenvolvimento das atividades. Aprendendo assim
a importância de regras na vida cotidiana.
Durante a entrevista os professores citaram regras que havia na sala de aula/ escola,
como:horários de entrada e saída, uso correto do telefone celular, tarefas, uniformes,
pontualidade com os trabalhos, respeito com os colegas, entre outros, e concluindo assim sua
importância para o bom funcionamento da aula e da instituição em si.
A educação especial tem sido, nos últimos anos, pesquisada e discutida por professores e
pesquisadores da área. Essa modalidade de atendimento assegurado pelas legislações em vigor,
tem como objetivo principal assegurar às pessoas classificadas como portadoras de necessidades
especiais o atendimento educacional a que têm direito.
Acredito ser a escola um lugar para dar a cesso a educação aos alunos especiais, no
entanto, é preciso que se busquem mecanismos para que os docentes estudem no sentido de
rever, prever ou melhorar a sua prática, pois, parafraseando o professor D’Ambrosio a teoria e a
prática são indissolúveis e ao revê-las o professor busca mecanismos para a superação do
empirismo.
“Educação especial” assim deveria ser chamada a educação dada esses alunos
“especiais” mas que hoje ainda não tem nada de especial, pois ao realizar esse projeto com as
entrevista percebi que nenhum dos professor entrevistados tinha segurança para lidar com esses
aluno ditos especiais.
6 CONCLUSÃO
A expectativa com esse projeto era, que os resultados encontrados além de contribuir
com os estudos, me levassem pelo menos a conhecer um pouco a mais da vivencia do
docente.
A criança que joga desenvolve suas percepções, sua inteligência, suas tendências
à experimentação, seus instintos sociais, etc. É pelo fato de o jogo ser um meio
tão poderoso para a aprendizagem das crianças, que em todo lugar onde se
consegue transformar em jogo a iniciação à leitura, ao cálculo, ou à ortografia,
observa-se que as crianças se apaixonam por essas ocupações comumente tidas
como maçantes.(PIAGET, 1988).
Para Moura (1992), jogo e resolução de problema são abordados como produtores de
conhecimento e possibilitadores da aquisição de conhecimentos matemáticos. Para essa
elaboração, o aluno é “forçado” a criar processos pessoais para que possa jogar e resolver os
problemas que inesperadamente irão surgir, elaborando assim novos pensamentos e
conhecimentos, deixando de seguir sempre a mesma “receita”.
Ainda Moura (1992) afirma que tanto o jogo quanto o problema podem ser vistos, no
processo educacional, como introdutores ou desencadeadores de conceitos, ou como
verificadores/aplicadores de conceitos já desenvolvidos e formalizados, além de estabelecer uma
relação entre jogo e problema ao postular que o jogo tem fortes componentes da resolução de
problemas na medida em que jogar envolve uma atitude psicológica do sujeito que, ao se
predispor para isso, coloca em movimento estruturas do pensamento que lhe permitem participar
do jogo. [...] O jogo, no sentido psicológico, desestrutura o sujeito que parte em busca de
estratégias que o levem a participar dele. Podemos definir jogo como um problema em
movimento. Problema que envolve a atitude pessoal de querer jogar tal qual o resolvedor de
problema que só os tem quando estes lhes exigem busca de instrumentos novos de pensamento.
envolvam o aluno em momentos prazerosos, oportunizando que a aprendizagem seja não apenas
significativa, mas também fundamental ao desenvolvimento dos processos internos do indivíduo.
REFERÊNCIAS
BARALDI, Ivete Maria. Matemática na escola: que ciência é esta?. Bauru:EDUSC, 1999.
RÊGO, R.G.; RÊGO, R.M. Matemática ativa. João Pessoa: Universitária/UFPB, INEP, Comped:
2000.