Apresentaçao PIE II - Coordenação e Proteção
Apresentaçao PIE II - Coordenação e Proteção
Apresentaçao PIE II - Coordenação e Proteção
PROJETO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS II
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Prof. Luís Nodari
Coordenação e Proteção de Circuitos
1 - Definições
2 – Disjuntores Termomagnéticos.
3 – Fusíveis
4 - IDR
5 - Bibliografia
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Definições
Seletividade
É a capacidade que possui o sistema de proteção de selecionar uma
determinada parte ou equipamento do circuito, retirando de serviço sem alterar
os demais circuitos.
Coordenação
Aplicação de dois ou mais dispositivos de proteção em série, de forma que
atuarem em uma sequência de operação preestabelecida garantindo a
seletividade da proteção de um circuito.
Rapidez
Velocidade de atuação de um dispositivo, sua resposta dentro do menor tempo
possível de modo a assegurar o corte, em caso de problema, ou a
continuidade do suprimento e a manutenção de condições normais de
operação das partes normais.
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Definições
Sensibilidade
Capacidade de identificar uma condição anormal que excede um valor limite
pré-determinado, reconhecendo sobrecargas e ou curto‐circuitos, dentro de
uma faixa preestabelecida em que, a partir dessa, inicia-se a atuação ou
ação de proteção.
Confiabilidade
Probabilidade de um componente, equipamento ou sistema funcionar
corretamente quando sua atuação for requerida.
A confiabilidade tem dois aspectos:
1. Confiança:
É a certeza de uma operação correta mediante a ocorrência de uma falta.
2. Segurança:
É a certeza de não haver operação indesejada.
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Definições
Sobrecarga
Atuação em Sobrecarga
• Interromper as correntes de sobrecarga nos condutores dos circuitos e
motores de modo a evitar o aquecimento da isolação dos fios e
enrolamento dos motores;
• Dispositivos para proteção de motores não devem ser sensíveis a
corrente de carga absorvida pelo mesmo.
• A proteção de motores deve ter características compatíveis com o
regime de corrente de partida, tempo admissível com rotor bloqueado e
tempo de aceleração do motor.
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Definições
Curto-Circuito
Ação em Curto-Circuito
• Os dispositivos de proteção devem ter sua capacidade de interrupção ou
de ruptura igual ou superior ao valor da corrente de curto‐circuito presumida
(calculada) no ponto de sua Instalação.
• A energia que o dispositivo de proteção deve deixar passar não pode ser
superior à energia máxima suportada pelos dispositivos e condutores
situados a jusante.
• Os circuitos terminais que alimentam um só motor podem ser protegidos
contra curtos‐circuitos utilizando‐se disjuntores magnéticos e ou fusíveis do
tipo NH ou Diazed com retardo de tempo.
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Disjuntores Termomagnéticos
Disjuntores Termomagnéticos
São dispositivos que garantem, simultaneamente, a manobra e a proteção contra
correntes de sobrecarga e correntes de curto-circuito
NBR IEC 60947-2 ou NBR IEC 60898.
Funcionalidades:
-Manobra dos circuitos.
-Proteção elétrica do circuito.
-Seccionamento do circuito.
-Proteção da fiação através do dispositivos térmico.
-Proteção dos condutores contra curto-circuito através do dispositivo magnético.
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Disjuntores Termomagnéticos
Parâmetros elétricos:
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Disjuntores Termomagnéticos
Minidisjuntores
ABNT NBR NM 60898
Caixa moldada
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Dispositivos mais comuns de baixa tensão operam com dispositivos térmico e
magnético
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Disjuntores Termomagnéticos
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Disjuntores Termomagnéticos
Para que a proteção contra sobrecargas fique assegurada, as
características de atuação do dispositivo destinado a provê-la devem ser
tais que:
Onde:
- IP é a corrente de projeto do circuito.
- IZ é a capacidade de condução de corrente dos condutores, nas
condições previstas para sua instalação ( tabelas 36 a 39 da NBR
5410:2004).
- IN é a corrente nominal do dispositivo de proteção (ou corrente de ajuste,
para dispositivos ajustáveis), nas condições previstas para sua instalação.
- I2 é a corrente convencional de atuação, para disjuntores, ou corrente
convencional de fusão, para fusíveis.
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Disjuntores Termomagnéticos
Escolha do Dispositivo:
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Disjuntores Termomagnéticos
O item 5.3.5.5.1 da norma NBR5410/2008 determina que o dispositivo deve
ter capacidade de interrupção (INK), no mínimo, igual à corrente de curto-
circuito presumida no ponto de instalação (ICS).
No item 5.3.5.5.2 a norma determina que a Integral de Joule (energia) do
dispositivo seja menor ou igual à Integral de Joule necessária para aquecer
o condutor desde a temperatura máxima para serviço contínuo até a
temperatura limite de curto-circuito.
Integral de Joule:
A integral de joule é definida como “a energia necessária para elevar a
temperatura de operação em serviço contínuo até a temperatura de curto‐
circuito”.
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Fusíveis
Fusíveis:
São dispositivos destinados a proteção de circuitos elétricos e que se
fundem quando percorridos por uma corrente corrente de valor superior
superior àquela para a qual foram projetados.
IEC 60269‐2‐1/2/3 substitui a (NBR 11841)
Nomenclatura:
1ª letra - Faixa de interrupção
• g – atuação para sobrecarga e curto‐circuito;
• a – atuação apenas para curto‐circuito;
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Fusíveis
Exemplo:
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Fusíveis
Tipos construtivos:
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Fusíveis
Os fusíveis aM:
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Tipos de Fusíveis:
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Fusíveis
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Fusíveis
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Choque Elétrico
2.Sente-se a passagem da
corrente, mas não se manifesta
qualquer reação do corpo
humano;
4.Probabilidade de ocorrência da
fibrilação ventricular.
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Choque Elétrico
Principais efeitos do choque elétrico:
Tetanização:
O indivíduo não consegue comandar seus movimentos para poder se
afastar da superfície ou objeto energizado.
Parada Respiratória:
Asfixia causada pela contração dos músculos respiratórios.
Queimaduras:
Destruição dos músculos, nervos e vasos sanguíneos
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Choque Elétrico
Contatos Diretos
Contato com uma parte ativa de um elemento sob tensão, por negligência ou
desrespeito das instruções de segurança diz-se que ficou submetida a um
contato direto.
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Choque Elétrico
Contatos Indiretos
Máquina ou equipamento que esteja com sua carcaça acidentalmente
energizada. O choque elétrico, neste caso, é consequência de um defeito
imprevisível e não da negligência negligência da pessoa. Esse contato contato
designa designa -se por contato contato indireto indireto.
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Esquemas de Aterramento
A NBR 5410 estabelece que as instalações elétricas de baixa tensão devem
obedecer, a três esquemas básicos de ligação de aterramento (TT, TN e IT)
conforme a simbologia apresentada:
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Esquemas de Aterramento
Esquema TT
O neutro do secundário do transformador, é diretamente aterrado com eletrodos
independentes das massas;
Todas as massas protegidas contra contatos indiretos devem ser ligadas a um
ponto único, para evitar malhas e surgimento de tensões de passo;
A proteção deve ser garantida por dispositivos DR pois representa o único meio
adequado para proteção contra choques elétricos;
Recomendado para sistemas onde a fonte de alimentação e a carga estiverem
distantes uma da outra.
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Esquemas de Aterramento
Esquema TN-S
Os condutores neutro e proteção (PE) são separados;
Possui baixa impedância para correntes de falta (altas correntes);
Utilizado quando a distância entre a carga e a fonte não é muito grade;
Neste esquema o condutor de proteção PE está sempre com tensão zero;
A proteção deve ser garantida por dispositivos DR (diferencial-residual), que
detectam a corrente que escoa pela terra;
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Esquemas de Aterramento
Esquema TN-C
Os condutores neutro é também utilizado como condutor de proteção (PEN);
Este esquema não é permitido para condutores de seção inferior a 10 mm2
(cobre) e para equipamentos portáteis;
Não se admite o uso de dispositivos DR;
A tensão do condutor neutro junto à carga não é zero;
Perigoso no caso de ruptura do condutor neutro;
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Esquemas de Aterramento
Esquema TN-C-S
O esquema TN-C nunca deve ser utilizado a jusante do sistema TN-S;
A proteção deve ser garantida por dispositivos DR pois representa o único
meio adequado para proteção contra choques elétricos;
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Esquemas de Aterramento
Esquema IT
Exige manutenção especializada (com inspeções e medições periódicas da
resistência de isolação)
Usar onde é indispensável a continuidade do serviço (hospitais, indústrias, etc.);
O DR é o dispositivo mais indicado para a proteção contra contatos indiretos.
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Interruptor Diferencial Residual
IDR
A norma não especifica a obrigatoriedade deste dispositivo por ponto, por circuito
ou por grupo de circuito. Mas não é recomendada a utilização de apenas um IDR
para toda instalação elétrica residencial.
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Interruptor Diferencial Residual
Funcionamento de um IDR:
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Interruptor Diferencial Residual
Indicação de acordo com o número de polos:
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Aplicação do IDR
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BIBLIOGRAFIA
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 8ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro,
2010.
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas , 15ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2007.
COTRIM, Ademaro. Instalações Elétricas, 5ª Edição. Editora Pearson Prentice-Hall, São Paulo,
2009.
LIMA FILHO, Domingos Leite. Projeto de Instalações Elétricas Prediais, 11ª Edição , Editora Érica
, São Paulo, 2007.
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas , 21ª Edição, Editora Érica , São
Paulo, 2006.
NISKIER, Julio. Manual de Instalações Elétricas, 1ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2005.
Norma Técnica ABNT NBR ISO 5410: 2008
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