Nutri Cosmetic Os
Nutri Cosmetic Os
Nutri Cosmetic Os
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NUTRICOSMÉTICOS: Receitas e Formulações para a Beleza
Copyright© 2012 IEPN – Instituto de Ensino e Pesquisa em Nutrição LTDA
ISBN 978-85-912838-2-8
Produção e Capa
IEPN – Instituto de Ensino e Pesquisa em Nutrição LTDA.
Correção Ortográfica
Márcia Elisa Haeser
Editoração
Djoni Borges de Carvalho
Fotos
Cid Moreira Fotografias
CNPJ05.591.311/0001-96
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Dedicatória
5
Agradecimento
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Colaboradores
Leandro Medeiros
Farmacêutico graduado pela Universidade Federal de Pernambuco.
Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Gama Filho.
Especialista em Manipulação Alopática Magistral pela Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais.
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica, pela Universidade Federal de Pernambuco,
com linha de pesquisa em tecnologia farmacêutica de nutracêuticos.
Docente e coordenador acadêmico dos núcleos de farmácia e nutrição do IDE Cursos-PE/Faculdade Redentor-RJ.
Docente titular das disciplinas de Fitoterapia e Suplementação Nutricional dos cursos de pós-graduação em
nutrição clínica e estética dos instituto de ensino Instituto Ana Paula Pujol-SC e faculdades FAVIP-PE, FIP-PB e FARN
-RN.
Colaboração:
Andrielle Petry
Acadêmica do Curso de Nutrição da Universidade do Vale do Itajaí, SC
Estagiária do Departamento de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol.
Luana Bertamoni
Acadêmica do Curso de Nutrição da Universidade do Vale do Itajaí, SC
Estagiária do Departamento de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol.
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Apresentação
A necessidade de pertencer ao grupo social, possuindo traços e contornos corporais condizentes com os
padrões existentes, tão necessários para o equilíbrio psíquico do indivíduo, faz da imagem pessoal um elemento
fundamental para a caracterização da saúde plena e, do ponto de vista econômico, para sua inserção no mercado
de trabalho. Assim, neste mundo orientado pelo mercado, não ficaria fora do sistema o culto ao corpo, que passa a
ser objeto de manipulação por parte do mercado, com suas atuais estruturas de produção e consumo, alimentado
Estimulados pelo crescimento considerável deste mercado da beleza, surgem os “nutricosméticos”, que
possuem na formulação compostos bioativos de origem vegetal, sais minerais, aminoácidos, vitaminas e
fitoterápicos, os quais atuam isoladamente ou em sinergia, promovendo a beleza por meio de um corpo saudável.
A rigor, não poderíamos chamá-los de nutricosméticos, pois esta terminologia não é reconhecida do ponto de
vista legal. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enquadra os produtos nutricosméticos na
categoria de alimentos funcionais, substância bioativa, suplementos nutricionais ou fitoterápicos, dependendo da
natureza do produto. Um projeto para definir padrões e harmonizar os apelos mercadológicos dos benefícios
desses complementos ainda está em discussão, mas embora a Anvisa não classifique ou registre nenhum produto
como nutricosmético e esse nome seja apontado por especialistas na área da beleza como mais uma invenção de
marketing, a comunidade científica reforça que o conceito de que “beleza começa de dentro” cresce a cada dia.
Este conceito surgiu da hipótese de que esta não pode ser nutrida somente por meio da utilização de cremes
hidratantes e soluções tópicas. Esta hipótese é fortalecida por inúmeros estudos científicos de revisão e
experimentais que relacionam o consumo de suplementos e fitoterápicos com a melhora da pele, celulite, flacidez,
fato, indústrias como L´Oréal® e Racco®, antes produtoras de produtos cosméticos, investem nos últimos anos em
geral, o profissional nutricionista possui conhecimentos direcionados aos alimentos e técnica dietética, que por sua
vez podem ter o seu uso e consumo direcionados para a saúde e beleza no âmbito da Nutrição Aplicada à Estética.
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Apresentação
Neste contexto, receitas contendo alimentos detentores de compostos bioativos capazes de prevenir ou tratar
desordens estéticas devem ser incentivadas primariamente. O Manual de Nutricosméticos: Receitas e Formulações
para a Beleza nasceu da necessidade de disseminar conhecimentos associados à prática clínica em nutrição
aplicada à estética, contribuindo para o fortalecimento do tema e para rápida consulta em uso clínico. É uma obra
indispensável e que pretende, de forma simples e objetiva, auxiliar a prática clínica do profissional nutricionista,
médico e do farmacêutico, ampliando e enriquecendo a visão clínica e acadêmica sobre este tema ainda tão
carente de publicações.
A obra busca preencher uma lacuna na área através de receitas e formulações, recomendando tratamentos a
base de alimentos, suplementos, fitoterápicos e compostos bioativos para vários tipos de desordens estéticas,
inserido da proposta de ser um guia prático em nível de consultório para nutricionistas, médicos e farmacêuticos.
O Manual de Nutricosméticos: Receitas e Formulações para a Beleza discorre, na primeira parte, sobre as
justificativas para a suplementação, a legislação que embasa a prescrição das substâncias citadas na obra pelo
profissional nutricionista, as bases para prescrição nutricional, as possíveis interações nutricionais nas formulações,
os efeitos colaterais e contraindicações dos ativos e fontes alimentares das substâncias citadas nas formulações.
A segunda parte contempla receitas seguidas de sugestões de formulações e a fundamentação teórica que
embasa a prescrição nas desordens estéticas faciais e corporais, além de receitas e fórmulas direcionadas situações
comumente encontradas na prática clínica como a redução da ansiedade, compulsão por doces, e melhora dos
As fórmulas descritas no manual, são sugeridas somente para adultos (18 a 64 anos) e devem ser prescritas de
forma individualizada, considerando aspectos clínicos, bioquímicos e socioeconômicos. Faz-se necessário também,
Meu desejo é que os profissionais nutricionistas possam encontrar na obra uma ferramenta de consulta prática
em consultório para nortear as prescrições nutricionais aplicadas à estética, que os pacientes/clientes possam
usufruir das receitas e formulações prescritas para melhora da saúde física e psíquica e que os interessados ou
entusiastas no tema encontrem na obra um guia culinário na elaboração de receitas promotoras da estética e
saúde.
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 2 — Legislação 19
Suplementos Fitoterápicos Liberados para Prescrição por Nutricionista 20
Fitoterápicos 28
Referências 32
10
CAPÍTULO 7 — Acne 106
Mix de Fibras 108
Formulações 114
Referências 122
Formulações 132
Fundamentação Teórica 135
Referências 137
Formulações 149
Fundamentação Teórica 158
Referências 163
11
CAPÍTULO 11 — Hidratação Cutânea 182
Suco refrescante 184
Formulações 203
Fundamentação Teórica 215
Referências 220
12
CAPÍTULO 15 — Constipação 262
Coquetel Laxante I 264
Formulações 282
Fundamentação Teórica 284
Referências 285
13
Salada Fotoprotetora 314
Coquetel de Salada 317
Formulações 319
Fundamentação Teórica 321
Referências 323
14
Salada de Soja 372
Formulações 397
Fundamentação Teórica 399
Referências 401
Formulações 413
Fundamentação Teórica 419
Referências 423
15
1 - POR QUE
SUPLEMENTAR?
16
Por que Suplementar?
A variabilidade nutricional em um mesmo alimento pode ser significativa e diversas causas podem contribuir
para esta diferença, entre elas, a concentração de nutrientes no solo, as condições climáticas, o tempo
entre colheita e consumo efetivo, a modificação genética e o grau de maturação dos vegetais. Além disso, há
também as perdas nutricionais devido a operações de processamento como descascamento, lavagem, trituração,
temperaturas, por exemplo, aumenta a respiração e o metabolismo, alterando suas qualidades organolépticas por
mais tempo. Esse desequilíbrio pode resultar em alterações físicas e químicas nos alimentos.
encontramos em distintas tabelas de composição química dos alimentos. Um trabalho realizado por Ribeiro et al
em 2003, objetivou avaliar a concordância entre os valores de macronutrientes e energia de alimentos analisados
em laboratório com os dados apresentados em tabelas e softwares de composição de alimentos em uso no Brasil.
Foram analisados 11 alimentos totalizando 701 amostras. Verificou-se que, dependendo do alimento, do nutriente
estudado e da tabela ou software escolhido para a comparação, ocorreram diferenças estatisticamente
significantes entre os dados analisados em laboratório e os dados de tabelas e softwares (Menezes et. al, 2003).
Há também o limitante da biodisponibilidade, ou seja, interação entre nutrientes que reduzem a absorção de
determinada substância seja na composição do alimento ou no lúmen intestinal. Neste ínterim, a própria
microbiota intestinal também pode contribuir para maior absorção de nutrientes como cálcio, ferro e vitaminas do
complexo B, em especial ácido fólico. Um intestino disbiótico pode reduzir a eficiência na mobilidade e função
É importante destacar que ainda são restritos na literatura estudos que descrevam o nível ótimo para ingestão
de diferentes nutrientes. As ingestões dietéticas de referência (DRI) estabeleceram as recomendações para
ingestão de vitaminas e minerais tendo como alvo a deficiência e, não, o nível excelente de ingestão (IOM, 2004).
Assim, seguir as riscas as recomendações nutricionais como base para prescrição nutricional pode, em longo prazo,
gerar deficiências nutricionais, considerando que além dos limitantes que promovem a variabilidade nutricional
citados acima, há uma lacuna denominada ADESÃO ALIMENTAR ao Plano Dietoterápico prescrito.
O cenário atual do mesmo modo é composto por um repertório cada vez menor, especialmente de frutas e
verduras, no mundo onde a falta de tempo predomina, instigando ao consumo de fast foods, em geral muito ricos
17
Por que Suplementar?
de preencher as lacunas nutricionais provenientes destes limitantes. Assim, a reeducação alimentar deve ser
priorizada e a suplementação deve ser uma alternativa para suprir carências nutricionais ou reduzir os sinais
clínicos, físicos e bioquímicos que levam a queixas de saúde e estética dos pacientes/clientes.
Os alimentos são fontes de nutrientes e fitoquímicos, em geral são menos onerosos e a composição sinérgica
dos compostos bioativos presentes dos alimentos podem muitas vezes conferir o seu poder funcional,
A prescrição nutricional das formulações pode ser realizada com o auxílio do profissional farmacêutico, pois
apesar da prescrição nutricional ser vedada a nutricionistas e médicos, é ao farmacêutico que cabe selecionar o
preparo a partir de uma prescrição. Por isto, a integração entre estes profissionais permite o estabelecimento do
sucesso terapêutico no âmbito da adesão ao tratamento por parte do paciente, a integridade e as características
sensoriais do produto.
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2 - LEGISLAÇÃO
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
A prescrição de nutrientes é pertinente a médicos e nutricionistas e estes são os únicos profissionais legalmente
20
Por que Suplementar?
religiosas.
III avaliar quais nutrientes possam eventualmente estar em falta no organismo por deficiência de consumo ou
distúrbios na biodisponibilidade.
IV considerar que, após a correção de hábitos alimentares, poderá haver necessidade de suplementação
A Portaria nº 40, de 13 de janeiro de 1998, determina que sejam respeitados os níveis máximos de segurança
determinados pela Anvisa, sendo estes valores máximos permitidos de suplementação. Na ausência desses
valores, o profissional poderá basear-se naqueles correspondentes à UL (Limite superior tolerável de ingestão, do
inglês tolerable upper intake).
Caso não haja UL, o profissional deve basear-se nos níveis sugeridos em estudos experimentais publicados em
revistas científicas indexadas.
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
A tabela 2.1 descreve os níveis máximo de segurança para o consumo de vitaminas e sais minerais segundo
Anvisa (1998).
Vitamina A 10.000 UI
Betacaroteno 25 mg
Vitamina D 800 UI
Vitamina E 1.200 UI
Vitamina C 1.000 mg
Vitamina B6 200 mg
Vitamina B2 200 mg
Vitamina B5 500 mg
Vitamina B1 200 mg
Vitamina B12 1.000 µg
Ácido Fólico 1 mg
Vitamina K 25 mg
Ácido Pantotênico 1.000 mg
Biotina 2,5 mg
Cálcio 1.500 mg
Fósforo 1.500 mg
Magnésio 700 mg
Ferro 65 mg
Flúor 4,0 mg
Zinco 30 mg
Cobre 9 mg
Manganês 10 mg
Molibdênio 350 µg
Selênio 150 µg
Cromo 1.000 µg
Iodo 600 µg
FONTE: Adaptado da Portaria n º 40, de 13 de janeiro de 1998, ANVISA
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
O Limite Superior Tolerável de Ingestão (UL, do inglês tolerable upper intake level) é o valor mais alto de
ingestão diária continuada de um nutriente que aparentemente não oferece nenhum efeito adverso à saúde em
quase todos os indivíduos de um estágio de vida ou gênero. À medida que a ingestão aumenta para além do UL o
dos níveis de ingestão, elegendo-se aquele nível em que não se observa nenhum efeito adverso, ou o nível mais
baixo de ingestão que não esteja associado a efeitos negativos. Este valor compreende a ingestão do nutriente
proveniente dos alimentos que constituem a dieta, uso de suplementos e água. O UL ainda não foi estabelecido
para todos os nutrientes, dentre eles o cromo, vitamina K, tiamina, vitamina B12, riboflavina, ácido pantotênico e
biotina. Neste caso, deve-se consultar dose máxima estabelecida pela Anvisa conforme descrito na tabela 2.1. A
tabela 2.2 descreve a UL para homens e mulheres de 19 a 70 anos.
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
26
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
Homens Mulheres UL
Cromo, vitamina K, vitamina 19 a 30 anos ND 19 a 30 anos ND
B12, ácido pantotênico e bio-
31 a 50 anos ND 31 a 50 anos ND
tina.
51 a 70 anos ND 51 a 70 anos ND
FONTE: Adaptado de Food and Nutrition Board. Instituto of Medicine. National Academies
Para prescrição de suplementos alimentares por nutricionista, é necessário também que o composto vitamínico
não esteja registrado no Ministério da Saúde como Medicamento. O site para consulta é http://
www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_medicamento.asp
O profissional nutricionista também prescreve substâncias bioativas e probióticos isolados com alegação de pro-
priedades funcionais e/ou saúde, apresentadas como formas farmacêuticas (cápsulas, comprimidos, tabletes, pós,
granulados, pastilhas, suspensões e soluções). Os produtos são classificados em: carotenóides, fitoesteróis, flavo-
nóides, fosfolipídios, organossulfurados, polifenóis e probióticos, de acordo com a Resolução nº 2 de 07 de janeiro
de 2002.
27
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
Substância Bioativa: é o nome da substância bioativa, seguido do nome da fonte da qual foi extraída a substân-
A substância bioativa deve ser segura para o consumo humano, sem necessidade de orientação e ou acompa-
nhamento médico, a não ser que seja dirigido a grupos populacionais específicos.
Vitaminas e ou Minerais podem ser adicionados, desde que o consumo diário do produto indicado pelo fabri-
cante não ultrapasse 100% da IDR e não prejudique a biodisponibilidade de qualquer dos componentes do produ-
to.
O produto sujeito a esta norma deve ser apresentado nas formas sólida, semi-sólida ou líquida, tais como table-
tes, comprimidos, drágeas, pós, cápsulas, granulados, pastilhas, soluções e suspensões.
Substâncias ativas classificadas como medicamento não podem ser prescritos por nutricionista. Um exemplo é a
isoflavona, princípio ativo da soja (Glycine max L.) e 5 -hidroxitriptofano ou 5HTP (derivado do triptofano e registra-
do no medicamento).
Fitoterápicos
Legislação
A Resolução publicada pelo Conselho Federal de Nutrição nº 402 de 06 de agosto de 2007 regulamenta a pres-
crição de fitoterápicos pelo profissional nutricionista.
Art. 4º
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
O nutricionista terá total autonomia para prescrever os produtos objetos desta Resolução, quando julgar conve-
niente a necessidade de complementação da dieta de indivíduos ou grupos, atuando isoladamente ou como mem-
As formas farmacêuticas permitidas para o uso pelo profissional nutricionista são exclusivamente as de uso oral,
tais como:
I – infuso;
II – decocto;
III – tintura;
IV – alcoolatura;
V – extrato.
Art. 6°. O nutricionista não poderá prescrever aqueles produtos cuja legislação vigente exija prescrição médica.
A Resolução que regulamente esta prática pelo nutricionista classifica Fitoterapia baseada na Portaria 971/
MS/2006 “Terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem
a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal”
Substâncias ativas isoladas ou misturas obtidas pela adição de substâncias ativas isoladas não são consideradas
produtos fitoterápicos.
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
Recomenda-se ao nutricionista o acompanhamento das publicações da Anvisa, que atualizam com frequência a
ta a prescrição de fitoterápicos pelo profissional nutricionista e não trata de derivados de droga vegetal, mas so-
mente de plantas in natura frescas ou como droga vegetal. Portanto, a Resolução do CFN nº 402/2007 regulamenta
a prescrição fitoterápica de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal/planta medicinal nas diferentes for-
mas farmacêuticas e não abrange os Medicamentos Fitoterápicos, pois estes são regulamentados pelas resoluções
da Anvisa, inclusive a prescrição.
A distinção entre medicamento, drogas vegetais ou plantas medicinais não é feita pela forma de apresentação
(cápsulas, comprimidos, etc), tampouco na forma de preparo, mas pela matéria-prima de fabricação do conteúdo,
concentração do princípio ativo, e UL (Tolerable Upper Intak Levels), além de sua alegação terapêutica.
Quanto aos derivados de drogas vegetais, devemos observar que, se considerados tais como: infuso, decocto,
tintura, alcoolatura e extrato, incluídos como formas farmacêuticas, têm permitida a sua prescrição por nutricionis-
30
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
tas, desde que não estejam catalogados pela Anvisa com seu uso restrito sob prescrição médica, pois neste caso são
Produtos fitoterápicos ou suplementos alimentares industrializados devem ser registrados no Ministério da Saú-
de. O número de registro pode servir como consulta não somente para verificar aprovação do produto frente aos
órgãos regulamentadores, mas também para verificar se a prescrição está liberada para prescrição por nutricionista.
Os números de registro definitivos devem ter 13 (treze) dígitos, mas na embalagem pode contar somente 9
(nove) dígitos, já que o fabricante não é obrigado a colocar na embalagem os últimos quatro números. É o primeiro
dígito que vai classificar o produto. Caso o produto inicie com o número 1 está registrado como medicamento e não
deve ser prescrito por nutricionistas. Se iniciar com número 4, 5 ou 6 pode ser prescrito por nutricionistas.
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
REFERÊNCIAS
1. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1991.
www.anvisa.gov.br
2. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Portaria nº 32, de 13 de janeiro de 1998.
Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade a que devem obedecer os Suplementos Vitamínicos e
ou de Minerais. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br
3. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução Conselho Federal de Nutricio-
nistas nº 390 de 22 de novembro de 2006. Regulamenta a prescrição dietética de suplementos nutricionais pelo
4. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução do Conselho Federal de Nutri-
ção nº 402 de 06 de agosto de 2007. Regulamenta a prescrição fitoterápica pelo Nutricionista de plantas in natura
frescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas, e dá outras providências. Disponível em
HTTP://www.anvisa.gov.br
5. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Portaria 971/ MS/2006 . Aprova a Política
COS".Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br
7. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução nº10, de 09de março de 2010.
Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras
8. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução n.º 17, de 24 de fevereiro de
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
10. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária RDC nº 2 de 07 de janeiro de 2002.
Aprovar o Regulamento Técnico de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propriedades Fun-
12. INSTITUTE OF MEDICINE (IOM). National Research Council. Dietary reference intakes (DRIs): recommended
intakes for individual, vitamins for vitamina C, vitamin E, selenium and carotenoids. Washington (DC): National Aca-
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3 - PRESCRIÇÃO
NUTRICIONAL
Leandro Medeiros
Ana Paula Pujol
34
Prescrição nutricional
U ma formulação nutricional e/ou fitoterápica é composta por princípios ativos e coadjuvantes técnicos.
a) Princípios ativos: responsáveis pela ação farmacológica, ou seja, a(s) substância(s) responsável(is) pelo
b) Coadjuvantes técnicos: conhecidos como excipientes ou adjuvantes, são substâncias em geral inertes, cuja
função é estabilizar a fórmula em nível químico, físico ou microbiológico, além de garantir processabilidade de
fabricação e modificar a solubilidade dos princípios ativos (a fim de reduzir toxicidade ou aumentar sua absorção).
São adicionados a quase todas as fórmulas disponíveis no mercado, industrializadas ou manipuladas, salvo raras
exceções e/ou conforme critério do nutricionista. Exemplos: diluentes, flavorizantes, edulcorantes, antioxidantes,
Formas farmacêuticas
Forma ou base farmacêutica é a apresentação final do produto farmacêutico, que será utilizado para
administrar o fármaco, através de uma determinada via biológica de administração. Exemplos: cápsula, pó,
“shake”, pós-efervescentes, goma, tintura, xarope, solução, suspensão, flaconete, pastilha, gotas, entre outras.
Existem diversas formas farmacêuticas disponíveis no mercado, porém o nutricionista pode prescrever somente
aquelas utilizadas de uso oral, conforme legislação vigente.
A via sublingual também é uma via importante para administração de vitaminas conforme estudos de
biodisponibilidade de nutrientes, como a vitamina B12, e que serve como alternativa às condições adversas à via
oral, porém não está regulamentada do ponto de vista legal, ficando a critério de o nutricionista fazer uso ou não.
A indústria farmacêutica cada vez mais diferencia suas formas farmacêuticas e torna a administração de
suplementos e fitoterápicos mais "agradáveis" ao uso, tornando mais confortável a posologia e, assim,
farmacêutica. Para escolha da forma farmacêutica também é necessário verificar as vantagens e desvantagens que
cada uma oferece, bem como a melhor aceitação organoléptica e a disponibilidade financeira do paciente.
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Prescrição nutricional
Cápsulas
São formas farmacêuticas sólidas de forma e capacidade variáveis, contendo normalmente uma dose unitária
de um ou mais ingredientes ativos. Estas podem, ainda, ser de consistência dura (cápsulas gelatinosas duras) ou
mole (cápsulas gelatinosas moles), se apresentadas de consistência flexível e elástica. Estas, ao contrário das
cápsulas duras, podem acondicionar soluções oleosas, suspensões e emulsões. Independentemente do tipo de
cápsulas, na produção do invólucro de gelatina, devem ser adicionados conservantes devido à natureza da sua
O preenchimento das cápsulas gelatinosas duras pode ser manual, com auxílio de pequenos encapsuladores
pequenos laboratórios são mais comumente empregadas cápsulas duras. As farmácias de manipulação adquirem
cápsulas oleosas de laboratórios específicos e realizam o envase e rotulagem do produto.
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Prescrição nutricional
Vantagens:
Fácil deglutição;
Versatilidade para o preparo de fórmulas em pequenas quantidades e/ou com doses individualizadas.
Desvantagens:
Maior custo de produção;
Exemplo de prescrição:
Posologia: Tomar 1 dose com o almoço.
Vitamina C 100 mg
Zinco quelado 50 mg
37
Prescrição nutricional
tabela 3.2.
000 750 mg
00 500 mg
0 400 mg
01 350 mg
02 250 mg
03 200 mg
04 150 mg
Como cada cápsula possui um volume específico, portanto limitado, a partir da prescrição da formulação, a
farmácia de manipulação irá identificar se todos os componentes da fórmula prescrita poderão ser comportados
em uma cápsula apenas. Caso não seja possível, deverá ocorrer o que chamamos de fracionamento ou aviamento
da dose, reduzindo proporcionalmente a concentração dos componentes pela metade, terço, quarto ou a mínima
fração possível, ajustando então o número de cápsulas a serem ingeridas e inserindo excipientes complementares
A escolha dos excipientes para preenchimento dependerá da composição da fórmula, que vai determinar as
suas características físico-químicas, químicas e microbiológicas, ficando o farmacêutico responsável por esta etapa
e, assim, garantir a qualidade do produto. Em caso de dúvidas, ele deve informar ao nutricionista sobre esta
composição de excipientes. A farmácia informará de forma clara ao paciente a mudança da relação cápsulas-doses,
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Prescrição nutricional
Pós
É a forma farmacêutica sólida contendo um ou mais princípios ativos secos e com tamanho de partícula
reduzido, com ou sem excipientes. Esta forma farmacêutica possibilita trabalhar com doses elevadas que são
limitadas pelo volume de cápsulas e tamanho de comprimidos. Em termos gerais, uma fórmula na qual a dosagem
de princípios ativos em que sua soma supere 500mg, pode viabilizar a manipulação desta fórmula em pó, que pode
se apresentar como base comum, efervescente ou na consistência de “shakes”. Estes pós podem ser
acondicionados diretamente em potes (quando não há necessidade de precisão da dose e/ou menor baixo
significativo).
Efervescentes
Vantagens:
Com a presença do CO2 livre, pode mascarar o sabor desagradável leve a moderado de princípios ativos
39
Prescrição nutricional
Os componentes ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal em relação
às formas sólidas de cápsulas e comprimidos de liberação imediata (comprimidos comuns).
Desvantagens:
Baixa estabilidade físico-química e química (prazo de validade curto);
A dispersão ou dissolução em água ou bebidas aumenta a percepção do sabor dos componentes, por isto,
princípios ativos com sabor desagradável forte não devem ser veiculados nesta forma.
O uso de pós-efervescentes com dosagens superiores a 10g de princípios ativos não é recomendado, pois
aumenta a necessidade de excipientes efervescentes, o que promove ingestão de conteúdo cítrico e de
bicarbonato, gerando possivelmente desequilíbrio eletrolítico.
Formas de prescrição:
L-Glutamina 5g
Aviar em base efervescente qsp 30 doses
1. O sabor variará de acordo com a viabilidade farmacotécnica. Por esta razão, deve-se consultar o farmacêutico
para saber quais as opções de sabores sensorialmente viáveis para a fórmula em questão.
2. O termo “q.s.p.” significa “quantidade suficiente para”, que é um termo utilizado em fórmulas farmacêuticas
para determinar o número de doses ou volume ou quantidade total do produto farmacêutico. Convencionalmente,
40
Prescrição nutricional
“Shakes”
Esse nome é oficialmente não reconhecido pelas autoridades sanitárias, mas assim conhecidos pelo mercado
como produtos de maior espessura após sua dispersão em água ou bebidas. São misturas de pós, que consistem
de princípios ativos adicionados a veículo que contém valor nutricional agregado e consistência física mais espessa.
São indicados para veicularem nutrientes e fitoterápicos. Fornecidos na forma de pó, o paciente utiliza uma dose
recomendada do produto, seja utilizando um medidor padronizado (quando não há necessidade de precisão da
dose), ou mesmo utilizando sachês/envelopes (quando há necessidade de precisão da dose), dispersa na água,
Vantagens:
Os componentes ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal em relação
Desvantagens:
Se manipulado ou fabricado em potes, são mais difíceis de transportar;
A dispersão ou dissolução em água ou bebidas aumenta a percepção do sabor dos componentes, por isto,
princípios ativos com sabor desagradável forte não devem ser veiculados nesta forma;
Exemplo de prescrição:
41
Prescrição nutricional
O sabor variará de acordo com a viabilidade farmacotécnica. Por esta razão, deve-se consultar o
farmacêutico para saber quais as opções de sabores sensorialmente viáveis para a fórmula em
questão.
Do ponto de vista farmacotécnico, os sucos, sopas, sorvetes, frappés, leites, iogurtes, caldas e mousses são
manipulados, dispensados e, portanto, classificados como forma farmacêutica pó, para serem reconstituídos em
água, leite ou sucos de frutas, tornando o aspecto final do produto um alimento ou bebida. Portanto, mesmo o
nutricionista prescrevendo nestas formas farmacêuticas, a farmácia de manipulação deve, por razões legais e
É muito importante que o nutricionista se certifique com o farmacêutico se a fórmula que é pretendida a
prescrição nestas formas farmacêuticas apresentam comprovação de testes de estabilidade e sensoriais, seja por
estudos próprios ou por literatura farmacêutica confiável, uma vez que, conforme legislação vigente é de
responsabilidade da farmácia garantir a qualidade do produto farmacêutico no prazo de validade determinado e,
dessa forma, favorecer a eficácia e segurança do tratamento.
Pastilhas
É a forma farmacêutica sólida que contém um ou mais princípios ativos, usualmente, em uma base adocicada e
com sabor. É utilizada para dissolução ou desintegração lenta na boca. Pode ser preparada por modelagem, ou por
compressão, que podem ter ação local (cavidade bucal) ou sistêmica (via oral).
Existem três tipos de pastilhas: duras, mastigáveis e gomosa, as quais permitem a adição de quantidades de
42
Prescrição nutricional
Gomas são formas farmacêuticas classificadas como pastilhas mastigáveis ou gomosas, pois são ricas em
gelatina, e possuem característica macia e flexível, o que dá a sua característica mastigável. Dependendo da
farmácia de manipulação, pode possuir de um a dois gramas de colágeno hidrolisado e de até um grama de
gelatina.
Esta quantidade de colágeno hidrolisado na composição promove a suplementação deste nutriente que possui
propriedades benéficas para as articulações, ossos, pele e anexos, pois estimula a produção endógena do colágeno
nestes tecidos, pelo aumento do aporte de precursores de sua síntese, como peptídeos (prolilglicina,
hidroxiprolilglicina, lisilprolina) e de aminoácidos (prolina, glicina, lisina, e derivados hidroxilados).
Vantagens:
Mascaram facilmente o sabor de fármacos de sabor leves a moderados;
Possuem atrativo sensorial de cor, odor, paladar e consistência, favorecendo a adesão à terapia;
Desvantagens:
Não permitem a veiculação de fármacos termos sensíveis ou de sabor desagradável forte;
Exemplo de prescrição:
Colágeno Hidrolisado 2g
Glicina 200 mg
Ascorbato de cálcio 300 mg
Vitamina D3 400 UI
Aviar em gomas de colágeno qsp 15 doses
* O sabor variará de acordo com a viabilidade farmacotécnica. Por esta razão, deve-se consultar o farmacêutico
para saber quais as opções de sabores sensorialmente viáveis para a fórmula em questão.
43
Prescrição nutricional
Com estudos experimentais farmacêuticos é possível fazer uso de suplementos nutricionais e fitoterápicos em
tabletes de chocolates (pastilhas mastigáveis), evitando o gosto amargo de algumas substâncias e proporcionando
os benefícios do cacau simultaneamente. Os chocolates para manipulação, em geral, devem possuir quantidade
elevada de cacau (mínimo 50%) de fornecedores de insumos com autorização para comercializar estes chocolates
como insumos farmacêuticos. Algumas farmácias disponibilizam a base farmacêutica sem lactose e sem açúcar,
direcionados a pacientes com restrições. Os tabletes de chocolate pesam 5 ou 10g e podem comportar até 2g de
compostos ativos.
Exemplo de prescrição:
Glucomanan 500 mg
Aviar em chocolates* 10 doses
*O peso do chocolate vai depender do processo de manipulação, das propriedades físicas, físico-químicas e
organolépticas do insumo. Por esta razão, sugere-se deixar que a farmácia defina o tamanho e peso do chocolate.
Vantagens:
Mascaram facilmente o sabor de fármacos de sabor leves a moderados;
Possuem atrativo sensorial de cor, odor, paladar e consistência, favorecendo a adesão terapêutica;
Desvantagens:
Não permitem a veiculação de fármacos termossensíveis ou de sabor desagradável forte;
44
Prescrição nutricional
Solução Oral
É a forma farmacêutica líquida, límpida e homogênea, que contém um ou mais princípios ativos dissolvidos em
Vantagens:
Os componentes ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal em relação
às formas sólidas;
São mais fáceis de deglutir, condição importante para pacientes pediátricos ou geriátricos, ou para aqueles
Desvantagens:
Mais difíceis de transportar;
A solubilização realça o sabor dos fármacos (princípios ativos com sabor desagradável moderado a forte não
Xaropes
São preparações aquosas concentradas à base de açúcar ou um substituto do açúcar, com ou sem agentes
flavorizantes e substâncias medicinais ou nutricionais. Apresentam não menos que 45% de sacarose ou outros
Vantagens:
Apresentam boa conservação microbiológica (meio hipertônico);
45
Prescrição nutricional
Desvantagem:
Contra indicados para pacientes diabéticos. Neste caso, deve-se utilizar o xarope dietético.
Suspensões Orais
São preparações que contém partículas finamente divididas da substância ativa dispersa de forma relativamente
uniforme em um veículo no qual essa substância apresente solubilidade mínima. As partículas sólidas são insolúveis
na fase líquida e tendem a sedimentar. Porém, devem ser facilmente dispersas com agitação.
Vantagens:
Forma farmacêutica ideal para veicular ingredientes ativos insolúveis;
Opção para veicular fármacos de sabor desagradável (a suspensão realça menos o gosto quando comparada
com a solução);
Ideal para converter formas farmacêuticas sólidas (comprimidos) em uma forma líquida, para pessoas com
dificuldades de deglutição;
O fármaco encontra-se finamente dividido, portanto sua dissolução pode ocorrer mais rapidamente nos
Desvantagem:
Fármacos potentes insolúveis empregados em pequenas doses não devem ser preferencialmente veiculados
na forma de suspensão devido ao maior risco de erro na sua administração;
46
Prescrição nutricional
Exemplo de prescrição:
Vitamina E 100 UI
Vitamina C 200 mg
Zinco (quelado) 15 mg
Vitamina D3 400 UI
Cobre (quelado) 1 mg
Veículo qsq 5 ml
Aviar 30 doses
1. Caberá ao farmacêutico analisar qual o melhor tipo de veículo e assim, a forma farmacêutica adequada (se
solução, xarope ou suspensão oral), para a manipulação da fórmula prescrita, baseando-se na solubilidade e
2. O sabor variará de acordo com a viabilidade farmacotécnica. Por esta razão, deve-se consultar o farmacêutico
para saber quais as opções de sabores sensorialmente viáveis para a fórmula em questão.
Flaconetes são comumente e erroneamente classificados como formas farmacêuticas. São, na verdade,
embalagens primárias do produto farmacêutico, que comportam soluções ou suspensões orais. É, portanto a
embalagem que está em contato direto com seu conteúdo durante todo o tempo. Considera-se material de
embalagem primária: ampola, bisnaga, envelope, estojo, flaconete, frasco de vidro ou de plástico, frasco-ampola,
cartucho, lata, pote, saco de papel e outros. Porém, podem ser solicitados conforme viabilidade farmacotécnica.
47
Prescrição nutricional
Exemplo de prescrição:
DL-metionina 200mg
Cynara scolymus L (extrato seco) 100mg
Betaina anidra 50mg
Cloridrato de Colina 20mg
Veículo qsq 5 ml
Aviar em flaconetes 30 doses
odor). Podem ser incorporadas grandes quantidades de insumos farmacêuticos ativos, geralmente, até 25% da
quantidade total do produto.
Vantagens:
Forma farmacêutica ideal para veicular ingredientes ativos em grandes concentrações e de forma alternativa
aos pós;
Os componentes ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal em relação
às formas sólidas;
São mais fáceis de deglutir, condição importante para pacientes pediátricos ou geriátricos, ou para aqueles
Desvantagens:
A solubilização na base gelificada realça o sabor dos fármacos (princípios ativos com sabor desagradável
48
Prescrição nutricional
Exemplo de prescrição:
Maltodextrina 5g
BCAA 2g
Aviar em gel oral qsp 30 doses
atravessar o TGI, não sofre efeito de primeira passagem hepática. Com isso, o início da ação é mais rápido e
permite a absorção de nutrientes sensíveis à metabolização pré-sistêmica. Por falta de evidências científicas e
segundo a legislação vigente, os fitoterápicos não devem ser utilizados por esta via de administração.
Uma vez que o comportamento farmacocinético da via sublingual é distinto da via oral, no qual o pico de
concentração plasmática geralmente é maior e alcançado com maior rapidez, havendo o risco de toxicidade
sistêmica com nutrientes, faz-se necessária a aplicação dos três critérios para o uso racional desta via de
Baixa biodisponibilidade por via oral do(s) nutriente(s) (gerada pelas características de absorção destes e/
49
Prescrição nutricional
Substâncias queladas
Um quelato ou quelado é um composto químico formado por um íon metálico associado a várias ligações
polissacarídeos. O nome quelado provém da palavra grega chele, que significa garra ou pinça, referindo-se à forma
pela qual os íons metálicos são “aprisionados” no composto.
50
Prescrição nutricional
Os minerais quelados são importantes especialmente do ponto de vista da biodisponibilidade. Por isto, tratando
-se da suplementação de minerais, em que ocorre maior comprometimento na biodisponibilidade, pode ser um
alternativa para evitar competição intraluminal. Também não dependem do ácido clorídrico para absorção, sendo
uma interessante alternativa para indivíduos com hipocloridria e possuem a vantagem de não interagir com
Dentre as limitações do uso dos minerais quelados está o custo. Por envolverem maior tecnologia e
complexidade no processo de produção, substâncias queladas tornam-se mais onerosas que substâncias não
queladas.
Outra limitação é a manipulação. A maioria dos minerais quelados são higroscópicos, retendo água com
facilidade. Na manipulação de cápsulas torna-se necessária a adição de agentes absorventes para evitar que o
mineral endureça.
O fator de correção também pode limitar o uso de minerais quelados, pois, em geral, aumenta muito o volume
da formulação, restringindo a utilização da forma farmacêutica cápsulas, devido ao número excessivo das mesmas.
O sabor dos minerais quelados pode ser também uma barreira para a utilização de formas farmacêuticas de uso
extemporâneo (pós), líquidos ou semissólidos de uso oral, pois, no geral, podem apresentar sabores desagradáveis
Em uma prescrição nutricional, a quantidade prescrita do mineral deve referir-se ao mineral puro quelado.
Logo, o farmacêutico deve calcular a quantidade do mineral quelado correspondente à dosagem do mineral puro,
utilizando o cálculo do fator de correção. O cálculo é feito dividindo a quantidade do mineral prescrito pela
Tabela 3.4 Cálculo da quantidade total por dose do insumo a partir do fator de correção de minerais quelados.
As quantidades de minerais quelados inseridas por dose posológica variará, portanto, de acordo com o teor do
51
Prescrição nutricional
As quantidades de minerais quelados inseridas por dose posológica variará, portanto, de acordo com o teor do
mineral no insumo, além de outros aspectos físicos (como densidade aparente) e físico-químicos (como
higroscopia), estando então sob responsabilidade do laboratório tais cálculos de correção e procedimentos de
manipulação e o profissional nutricionista, responsável apenas pela dosagem do elemento (aspecto clínico).
Uma formulação de minerais quelados pode resultar em um volume grande de cápsulas, sendo mais indicado,
portanto na manipulação de outras formas farmacêuticas sólidas (pós), líquidas (suspensão, solução, xarope) ou
Receituário
O receituário do profissional nutricionista deve conter o nome e dados da clínica e do profissional, incluindo o
O A receita deve ser preenchida com a data; fórmula, que deve conter os insumos ativos e suas respectivas
dosagens, forma farmacêutica e número de doses; posologia; tempo determinado de utilização da fórmula;
carimbo e assinatura do profissional conforme apresentado na figura 3.2. A grafia deve ser a mais clara possível e a
letra legível.
O paciente deve também ser orientado a não repetir a formulação sem o consentimento do profissional, uma
vez que o uso não indicado de uma fórmula por um indivíduo sadio ou enfermo, mesmo contendo apenas
nutrientes e/ou fitoterápicos, pode apresentar riscos à sua saúde. Esta informação deve estar claramente
registrada na receita.
A formulação deve ser explicada ao paciente pessoalmente pelo nutricionista sobre aspectos de eficácia (uso
indicado e posologia), segurança (possíveis efeitos adversos, precauções, contraindicações, interações com
medicamentos e/ou alimentos, riscos de toxicidade em caso de sobre dose) e qualidade (armazenamento, prazo de
validade), estando também à farmácia responsável por orientar o paciente em caso de dúvidas.
52
Prescrição nutricional
26/05/2012
Maria Clara da Silva
Complementação Nutricional—Uso Oral
Colágeno Hidrolisado 2g
Glicina 200 mg
Ascorbato de cálcio 300 mg
Vitamina D3 400 UI
Aviar em gomas de colágeno qsp 15 doses
__________________________________
Ana Paula Pujol
Nutricionista
CRN10 XXXX
Rua Ladeira da Silva, 35, Bairro Centro. Camboriú, SC. Telefones (47) 5555 5555
53
4 - INTERAÇÕES
NUTRICIONAIS
54
Interações nutricionais
U m dos fatores que interferem na biodisponibilidade dos minerais diz respeito às interações que ocorrem
entre os mesmos. De acordo com Couzi et al. (1993), as interações entre minerais podem ocorrer de forma
direta ou indireta. As interações diretas são geralmente fenômenos competitivos que ocorrem durante a absorção
intestinal ou utilização tecidual, enquanto que as indiretas ocorrem quando um mineral está envolvido no
metabolismo do outro, de modo que a deficiência de um acarreta num prejuízo de função do outro.
Os riscos potenciais de interações adversas entre nutrientes aumentam quando existe um desequilíbrio na
ingestão destes. A ingestão excessiva de um nutriente pode interferir com a absorção, excreção, transporte,
o nutriente. Pela mucosa intestinal, alguns facilitadores podem contribuir para melhora da captação de nutrientes
e os inibidores para redução da absorção dos nutrientes (REIS, 2004).
A tabela 4.1 descreve os nutriente facilitadores e inibidores da absorção de vitaminas e sais minerais através de
55
Interações nutricionais
Riboflanina
Vitaminas do complexo B *NE
(Vitamina B2)
Niacina
Vitaminas do complexo B *NE
(Vitamina B3)
56
Interações nutricionais
Ácido Fólico
Vitamina B12 e vitamina B6 *NE
(Vitamina B9)
TCM
Vitamina E Ácidos graxos poliinsaturados
**A deficiência de ferro reduz a mobilização de vitamina A no fígado e o seu transporte para circulação
57
Interações nutricionais
REFERÊNCIAS
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58
Interações nutricionais
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59
Interações nutricionais
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60
5 - EFEITOS COLATERAIS
61
Possíveis efeitos colaterais
Ácido alfa lipoico: quando consumido em doses superiores podem provocar efeitos gastrointestinais. Seus
efeitos colaterais são raros, porém incluem erupção cutânea e hipoglicemia em pacientes diabéticos. Pessoas que
tenham deficiência de vitamina B1, como, por exemplo, alcoólatras, devem tomar vitamina B1 atrelada ao ácido
alfa-lipoico.1, 2 O uso do ácido lipóico tem sido associado a alguns casos de Síndrome da Insulina Auto-Imune, uma
condição caracterizada por hipoglicemia com altos níveis de insulina e produção de auto anticorpos contra a
insulina.3
Ácido fólico: é provavelmente seguro para a maioria das pessoas. Altas doses de ácido fólico podem causar
cólicas abdominais, diarreia, erupção cutânea, distúrbios do sono, irritabilidade, náuseas, dores de estômago,
mudanças de comportamento, reações alérgicas, convulsões, flatulência, excitabilidade e outros efeitos colaterais.
Não é tóxico, porém altas doses podem mascarar anemia perniciosa. Um estudo com 2928 gestantes com
suplementação de 5 mg de ácido fólico aumentou em 70% o risco de mortalidade por câncer, principalmente de
4, 5, 6, 7
mama. Porém, mais estudos ainda são necessários para comprovar tal relação. Algumas pesquisas sugerem
que a ingestão de ácido fólico em doses de 800-1200 mcg pode aumentar o risco de ataque cardíaco em pessoas
que têm problemas cardíacos. Outra pesquisa sugere que tomar essas altas doses podem também aumentar o risco
10
Agar Agar: é um produto não tóxico, não oferecendo perigo, pois não é absorvido no Trato Gastrointestinal.
Pode ocasionar desconforto gastrointestinal e flatulência especialmente se não for consumido com água. 11
62
Possíveis efeitos colaterais
podem provocar agravamento. Doses elevadas ou o uso prolongado das folhas podem causar intoxicações crônicas
que, em animais de laboratório, originam caquexia, anemia, icterícia, agitação aguda e distonia. 12, 13
Arginina: não deve ser ingerido por pessoas com glaucoma ou herpes vulgar (labial ou genital), em virtude da
possibilidade de que a arginina pode estimular a replicação do vírus. Também não é recomendado para pessoas
que tenham sofrido infarto do miocárdio ou com doença da artéria coronária estabelecida e pessoas com
hipotensão arterial. Devido à ação vasodilatadora, também se deve evitar o uso concomitante com anticoagulantes
e pode potencializar medicamentos hipotensores. O excesso na suplementação pode elevar a produção do óxido
nítrico indutível, ocasionando um efeito adverso, como elevação da pressão arterial e vasoconstrição. Um estudo
14, 15, 16
com doses entre 20-30g demonstrou que pode proporcionar desconforto abdominal, vômitos e diarreia.
Agnus castus (Vitex agnus castus): é um fitoterápico seguro17. Pode ocasionar raramente problemas
18
gastrointestinais, dor de cabeça, vertigem, cansaço e boca seca , além de acne, distúrbios menstruais, prurido,
eritema e rash cutâneo19. Estudos realizados em humanos e animais determinaram que o Vitex agnus castus é
seguro para a maioria das mulheres em idade fértil, não devendo ser usado durante a gravidez e lactação. A
segurança não foi determinada em crianças e os efeitos colaterais são raros e observados apenas em 1-2% dos
pacientes monitorados; algumas mulheres observaram apenas aumento do fluxo menstrual durante o tratamento.
Devido aos efeitos dopaminérgicos do fitoterápico, poderá ocorrer interação medicamentosa, com o
enfraquecimento da ação dos antagonistas da dopamina (antipsicóticos) administrados conjuntamente. Também
não recomenda-se o seu uso em conjunto com terapia de reposição hormonal ou em mulheres com baixa produção
63
Possíveis efeitos colaterais
Betacaroteno: ingestão de altas doses ou alteração genética no metabolismo do betacaroteno pode causar
carotenodermia, caracterizada pela coloração alaranjada da pele, principalmente nas palmas das mãos e nas
plantas dos pés.22 A carotenodermia não é prejudicial, mas pode contribuir para um diagnóstico errado de icterícia.
A suplementação de 30 mg/dia de betacaroteno e palmitato de retinil 25. 000 (UI/dia) durante 4 anos,
disponibilizada para 18.314 indivíduos com elevado risco de câncer de pulmão, mostrou elevação em 28 % da
incidência da doença em fumantes, sem nenhum efeito sobre qualquer outro tipo de neoplasia. 23 Alguns estudos
em animais têm mostrado que a suplementação de betacaroteno associada ao consumo excessivo de álcool pode
aumentar o volume do fígado.24 Por isto, pessoas que ingerem álcool diariamente e alcoólatras devem evitar a
Betaglucanas: alguns estudos mostram não apresentar hepatotoxicidade importante em humanos e modelos
animais. Por ser estimulante de células de defesa imunitária, há possibilidade de que doenças com características
inflamatórias podem ser agravadas pelo consumo de betaglucanas como, por exemplo, na aterosclerose. No
Bioflavonoides cítricos: sem efeitos adversos consistentes. O uso de catequinas tem sido associado a anemia,
destruição das células vermelhas do sangue e urticária. Estes efeitos diminuíram quando o tratamento foi
interrompido. 28, 29
64
Possíveis efeitos colaterais
Bio- Arct®: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Porém, por ser rico em arginina, deve
Boro: ingestões excessivas podem causar náusea, vômito, diarreia, erupções de pele e fadiga, rubor na pele,
excitação, convulsões, depressão e colagem vascular. Dose letal reportada para adultos tem sido de 15 a 20 g/dia e
para crianças 3 a 6 g/dia.31 Baixas doses não foram ligadas à toxicidade. Um estudo duplo-cego de 2,5 mg de boro
por dia, durante dois meses, causou piora nos suores noturnos em 21 de 43 mulheres, embora os mesmos
sintomas melhoraram em outras 10 mulheres do estudo. 32 Outro estudo mostrou que 3 mg diariamente resultou
em aumento de estrogênio e testosterona. Elevação do estrogênio também foi observada em mulheres tomando
2,5 mg/dia. Esse aumento pode ser preocupante, em virtude de aumentar a probabilidade do risco de neoplasias.
Entretanto, nenhum risco de câncer tem sido relatado em áreas do mundo que ingerem altas doses de boro. 33
Brocolinol®: em estudo clinico randomizado, placebo controlado, duplo cego de fase I de segurança, tolerância
e farmacocinética de doses repetidas de um extrato de brócolis contendo glucorafanina ou sulforafano, não
revelou qualquer evento sistêmico clinico ou adverso significativo que poderiam ser atribuídos aos extratos.35 Um
estudo de segurança dose escalonado não indicou qualquer reação adversa quando doses tão elevadas quanto 340
nmol de sulforafano sob a forma de extrato de brócolis foram aplicados topicamente no antebraço de humanos
sadios.35 De qualquer forma, há alguns relatos na literatura que as brássicas, em geral, podem exercer uma
A hidrólise de alguns glicosinalatos encontrados nos vegetais crucíferos pode levar à produção de goitrina, uma
sustância capaz de interferir na síntese dos hormônios tireoidianos. 36 Porém, ainda não há um consenso na
literatura que justifique a exclusão destes alimentos e suplementos para indivíduos com alterações tireoidianas.
65
Possíveis efeitos colaterais
Cacau em pó (Theobroma cacao): o único efeito adverso do cacau pode estar relacionado a doses elevadas por
suas sementes conterem cafeína que pode causar efeitos secundários relacionados, tais como nervosismo,
Cafeína: acredita-se que a ação estimulante da cafeína no Sistema Nervoso Central envolva a estimulação do
sistema nervoso simpático, aumentando a liberação e a ação das catecolaminas, que, por sua vez, levam a
taquicardia, sudorese, dilatação dos brônquios e pupilas. Após o consumo da bebida contendo cafeína, algumas
pessoas relatam sintomas de inquietação e estimulação simpática exacerbada, como insônia, tremor e taquicardia,
portanto doses mais elevadas poderiam afetar o sistema nervoso central, gerando efeitos adversos em indivíduos
mais sensíveis à cafeína. Alimentos e suplementos que contenham cafeína não são indicados para pacientes
hipertensos e indivíduos com gastrite. O uso de cafeína parece influenciar, também, o padrão de consumo de
cocaína e anfetamina, podendo aumentar a vulnerabilidade ao abuso destes psicoestimulantes. hsrA cafeína
também não deve ser associada a levotiroxina, pois pode reduzir a absorção do fármaco. 38, 39, 40, 41, 42
Cálcio: até 1.200 mg por dia não provoca efeitos colaterais. 43 Distúrbios no metabolismo do cálcio resultam em
efeitos colaterais, como formação de litíase, insuficiência renais e síndrome da hipercalemia. 44 Pacientes com
hiperparatireoidismo, doença renal crônica ou litíase renal não devem exceder a suplementação de cálcio. Uma
metanálise constatou que em longo prazo a suplementação de cálcio foi associada ao aumento de
aproximadamente 30% na incidência de infartos do miocárdio,45 porém uma pesquisa mais recente mostrou que a
relacionada à doença cardiovascular.46 Podem ocorrer relatos de obstipação e flatulência com o uso de
suplementos de cálcio.
66
Possíveis efeitos colaterais
Camellia sinensis: pode haver o aparecimento dos seguintes efeitos secundários: nervosismo, insônia
taquicardia. Os taninos podem provocar moléstias gástricas, náuseas e vômitos, principalmente em infusões
concentradas. É contraindicado o uso em pacientes que possuam gastrite, úlceras gastroduodenais, ansiedade,
insônia, taquicardia e aumento da pressão arterial sistólica. A presença de taninos no chá também pode interferir a
absorção de nutrientes, minerais (ferro) ou com as atividades de enzimas digestivas. 47 As bases xantínicas,
sobretudo a cafeína, apresentam uma ação diurética e estimulante do sistema nervoso e cardiorrespiratório. A
teoflina tem ação inotrópica positiva. Por seu conteúdo em taninos, o extrato etanólico de chá verde pode
provocar náuseas e vômitos. Estudo mostrou que o consumo de Camellia sinensis foi associado a três casos de
desordens hepáticas, com elevação de ALT, bilirubina e fosfatase alcalina. Todos os pacientes se recuperaram. Há
ainda treze relatos de hepatite em mulheres que tomaram o mesmo extrato por 9 dias a 5 meses.48, 49, 50 É
importante ressaltar que nos casos em que houve hepatotoxicidade havia histórico de doença hepática pregressa
e/ou uso de medicamentos hepatotóxicos associados ao tratamento com o fitoterápico. 51 Alguns estudos
identificaram efeitos adversos leves para o consumo de produtos à base de catequinas do chá verde, tais como:
gases, irritação gástrica e queimação. Outros pesquisadores sugerem a possibilidade de uma reação alérgica a
componentes do extrato de Camellia sinensis ou a uma idiossincrasia metabólica. A contaminação durante o
crescimento das folhas ou durante o processo de produção do extrato também é sugerida. 159
Capsiate TG®/ capsaiscina: os efeitos colaterais podem incluir irritação do estômago, sudorese, rubor e
corrimento nasal. São contraindicados em casos de hipersensibilidade a alguns componentes para a preparação dos
capsinóides. Altas doses de drogas que contenham componentes concentrados de capsaiscina, se administrados
por longos períodos, podem causar gastrite crônica e úlcera duodenal por ser irritante de mucosas,
hepatotoxidade, prejuízo na função renal e efeitos neurotóxicos. Pode interferir na absorção de medicamentos
67
Possíveis efeitos colaterais
Cassiolamina (Cassia nomame): assim como todos os inibidores da lipase, o extrato de Cassia nomame pode
inibir a absorção de vitaminas lipossolúveis, como vitaminas A, D, E e de carotenóides como betacaroteno e
licopeno. Quando estes nutrientes são suplementados, devem ser ingeridos pelo menos duas horas antes ou após o
uso do fitoterápico. Hipertensos, portadores de doenças cardíacas, gestantes e lactantes devem evitar o consumo
do fitoterápico.53
Castanha da índia (Aesculus hippocastanum L.) – reações como espasmo muscular, náusea moderada, vômito e
urticária raramente podem ocorrer. Doses adequadas em geral são bem toleradas, enquanto que a escina
(princípio ativo do fitoterápico) ocasionalmente pode provocar gastrite, quando administrada na forma de infusão
ou extrato fluido. Em altas doses pode causar efeitos colaterais como tonturas, dor de cabeça, dores de estômago e
prurido, além de irritar o trato gastrointestinal. Pacientes com insuficiência renal, hepática ou com lesões da
mucosa digestiva não devem consumir o fitoterápico.
Não deve ser utilizado em casos de distúrbios hemorrágicos conhecidos e recomenda-se não administrar via oral
por períodos superiores a seis meses.54 Também não se recomenda associar com sais alcalinos, ferro, iodo e
taninos, já que podem interferir com a absorção.
Cavalinha (Equisetum arvenses): é contraindicado nas disfunções cardíacas e renais, em casos de gastrite e
úlcera duodenal. Deve-se evitar o uso por períodos longos, pois pode ocasionar dores de cabeça, tenesmo
(sensação dolorosa na bexiga ou na região anal, provocada pela necessidade frustrada de urinar ou defecar),
anorexia e disfagia. Equisetum arvenses também pode ocasionar a deficiência de tiamina e diminuir os níveis de
68
Possíveis efeitos colaterais
Cardo Mariano (Silymbum marianum): pode provocar um efeito laxante. Outros efeitos colaterais menos
comuns são náusea, diarreia, indigestão, flatulência, inchaço, plenitude ou perda de apetite. Quando administrado
Carotenoides (licopeno, luteína, zeaxantina): em doses elevadas, os carotenoides podem ter o seu efeito pró-
LICOPENO – 90 mg
LUTEÍNA – 20 mg
ZEAXANTINA – 5 mg
Centella asiática: de modo geral a Centella é bem tolerada nas doses adequadas. Altas doses por via oral pode
provocar cefaleias, vertigens, hipotensão arterial e estados narcóticos leves a moderados. Tem apresentado, em
alguns casos, efeitos hepatotóxicos e depressores do Sistema Nervoso Central (SNC). Quando consumida em doses
acima de 50 mg por Kg de peso, há uma possível implicação de carcinogênese de pele, dermatite alérgica, prurigem
e fotosensibilidade. É contraindicada a pessoas alérgicas às plantas angiospérmicas da família Apiaceae; Esta família
inclui espécies como a salsa e a cenoura.58 Em alguns pacientes se observou uma elevação do colesterol total e
desta forma deve-se prescrever com muita cautela nos casos de hipercolesterolemia familiar. 59 Indivíduos com
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - No uso interno, recomenda-se não ultrapassar da dose de 500-600 mg do pó da droga,
69
Possíveis efeitos colaterais
Chapéu de couro (Echinodorus macrophelum): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
Essa planta ainda precisa de mais estudos toxicológicos para afirmar os seus efeitos adversos. 60
Citrus aurantium/ sinetrol®: por ter ação adrenérgica não específica, pode atuar em diversos sistemas
Não deve ser utilizado em pacientes com doenças cardiovasculares, hipertensão, doenças hepáticas, renais,
gastrite, úlceras gastroduodenais, colite ulcerosa, doença de Crohn, epilepsia, doença de Parkinson ou outras
enfermidades neurológicas.61
Cobre: os efeitos colaterais de suplementos de cobre ainda não são claros, mas, em combinação com o zinco,
até 3 mg por dia é considerado seguro.62 Em excesso pode promover dor epigástrica, gosto metálico na boca,
salivação excessiva, náuseas, vômitos, diarreia, câimbras, além de lesões hepáticas. Pode também ocorrer dor de
estômago, redução da pressão arterial diastólica, anemia, hemólise, necrose hepática, taquicardia, convulsões e
coma.62
Colágeno: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Porém, pode-se observar em alguns
70
Possíveis efeitos colaterais
Coleus forskohlii/forskolina: pode promover hipercloridria gástrica. Indivíduos com gastrite ou úlcera não
devem usar. Por elevar a testosterona também não é indicado nos casos de hiperandrogemia. 64
Crisina: não deve ser utilizada nos casos de hipoestrogenismo e/ou excesso de hormônios andrógenos. 65
Cistina/Cisteína: dose diária de cisteína superior a 1,2 gramas pode levar a um aumento do estresse oxidativo.
Grandes quantidades de cisteína, aminoácido do qual é derivado NAC (N-acetil-cisteína) pode ser tóxico para as
células nervosas e este efeito foi demonstrado em ratos. 66 Outro fator é o aumento de excreção urinária do zinco e
cobre.67 Portanto, zinco e cobre devem ser adicionados na suplementação com cisteína quando este aminoácido for
utilizado por períodos prolongados.68, 69
Cromo: evitar em pacientes com anemia já que o cromo reduz absorção de ferro pela ligação da transferrina.
Altas concentrações por longo tempo podem causar danos mitocondriais, apoptose e efeitos mutagênicos. 70
71
Possíveis efeitos colaterais
Dente de leão (Taraxacum officinales): evitar em indivíduos com cálculos biliares. Pode causar raras reações
Erva mate/Pholia Magra®/Ilex paraguariensis: pode gerar ansiedade, insônia, taquicardia, hipertensão,
aumento da frequência cardíaca e respiratória, dor de cabeça e zumbido nos ouvidos devido à cafeína.
Gastroenterites, úlceras gastroduodenais podem ser ocasionadas pelos taninos. As xantinas podem ser
Extrato de cassis (Ribes nigrum L): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
Extrato de semente de uva (Vitis vinífera): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
Extrato seco camu camu (Myrciaria dúbia): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
72
Possíveis efeitos colaterais
Ferro: pode causar efeitos colaterais, incluindo dores de estômago, constipação, diarreia, náuseas e vômitos.
(especialmente em indivíduos com fatores de risco), disfunções no fígado, pâncreas e baço. 74, 75, 76, 77, 78, 79
Fucus vesiculosos: o ácido algínico pode reduzir a absorção de sódio e potássio e por consequência promover
diarreia. Pode haver redução da absorção de ferro (pela presença de fucoidano), com redução de hemoglobina e
ferro séricos. Por ser rico em iodo, pode ocorrer risco de alterações tireoidianas. Por isto, não se deve prescrever o
fitoterápico para pessoas que estejam fazendo tratamento com hormônios tireoidianos. Há também um risco para
o surgimento ou agravamento de acne pré-existente (proveniente do iodo). Não utilizar em gestantes, crianças,
idosos ou pacientes nefropatas ou hepatopatas. Em virtude da possibilidade de conter metais pesados na alga e a
dificuldade de quantificar o iodo exatamente, recomenda-se a prescrição somente de formas galênicas
comprimidos entéricos.80
Fosfatidilserina: pode causar efeitos colaterais, incluindo insônia e dores de estômago, particularmente em
doses superiores a 300 mg. É considerada segura pelo FDA e os estudos com doses de 300 a 600mg/dia não
relataram efeitos colaterais. A fosfatidilserina pode aumentar os níveis de acetilcolina e, portanto, interagir com
medicamentos anticolinérgicos e colinérgicos, assim como medicamentos utilizados no tratamento do mal de
Parkson.80
73
Possíveis efeitos colaterais
Fruto-oligossacarídeos: ainda não há nenhum relato de efeito colateral em longo prazo e não há uma dose
Koubo® (Cereus peruvianus): não é indicado para pacientes diabéticos, em virtude de poder aumentar a
glicemia sanguínea.81
Glucomanan (Amorphophallus konjac): indivíduos com distúrbio do esôfago não devem ingerir qualquer
suplemento de fibra em forma de pílula, já que o complemento pode expandir-se no esôfago e levar à obstrução.
Há relatos de pessoas que são sensíveis ao pó de glucomanan. Em virtude da fermentação das fibras pelas bactérias
intestinais ocorrem muitos gases intestinais e desconforto abdominal em pacientes que não estejam acostumados
a ingerirem dietas ricas em fibras.83, 84
Glucosamina: há alguns estudos que demonstram que a glucosamina sulfato interfere no metabolismo da
glicose. No entanto, as evidências da literatura não sugerem que o consumo de glucosamina desencadeie ou agrave
a resistência à insulina. De qualquer modo, deve-se utilizar com cautela e controlar a glicemia em pacientes
diabéticos ou resistentes à insulina.85, 86 Pelo fato da glucosamina ser produzida a partir das cascas de camarão,
lagosta e caranguejo, pessoas alérgicas a crustáceos devem ter critério na administração, apesar de não haver
74
Possíveis efeitos colaterais
Gody Berry (Lycium barbarum L.): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
Goma guar: pode gerar efeitos adversos, tais como dores abdominais, flatulência, diarreia e cãibras. 88
Griffonia simplicifolia: não utilizar associado a medicamentos inibidores da MAO (monoamina oxidase),
antidepressivos, no caso de doenças cardiovasculares e na insuficiência renal grave. Pode gerar sonolência,
náuseas, tontura e cefaleia sendo que o efeito adverso mais comum é náusea. 89 Alguns trabalhos também revelam
a desinibição sexual com o uso concomitante de triptofano e neurolépticos ou inibidores MAO. Em estudos
animais, o uso de triptofano em altas doses (1,6 g/Kg de peso em ratos) ocasionou sintomas de toxicidade, levando
à morte em virtude do acúmulo de produtos de seu metabolismo, e os que sobreviveram ficaram com sequelas.
Outro efeito foi o aumento do nível de ácido xanturênico, que possui ação diabetogênica nos animais. Em
ruminantes, a utilização por via oral do triptofano esteve relacionada com edema pulmonar e enfisema, em virtude
disso surge preocupação quanto ao uso de triptofano em pacientes com conteúdo bacteriano gastrointestinal
75
Possíveis efeitos colaterais
elevado. Há outros relatos de que produtos do metabolismo do triptofano podem promover a ação de certos
carcinógenos. Além disso, a foto-oxidação do triptofano e de certos metabólitos pode estar envolvida na formação
de catarata, se houver exposição à luz ultravioleta. É importante destacar que esses relatos foram encontrados
Inulina: testes padrões de toxicidade conduzidos com frutanos do tipo inulina, em doses bastante superiores às
recomendadas, não detectaram evidências de toxicidade, carcinogenicidade ou genotoxicidade. Como no caso dos
demais tipos de fibra, o consumo de quantidades excessivas de prebióticos como a inulina pode resultar em
diarreia, flatulência, cólicas, inchaço e distensão abdominal, estado este reversível com a interrupção da
ingestão.91, 92
Iodo: a toxicidade ocorre com a ingestão de doses superiores a 1g, sendo as reações mais comuns: dor
abdominal, febre, náuseas, vômito e diarreia. Pode também ocorrer hipotireoidismo, especialmente em pessoas
com uma história prévia de problemas de tireoide. 93 Além disso, erupções cutâneas, comichão ou lesões na pele e
sintomas gastrointestinais.94
Irvingia garbonensis: os únicos efeitos colaterais relatados são flatulência, cefaleia e insônia. Utilizar com
Lactobacillus casei: os efeitos colaterais geralmente são leves e incluem gases ou distensão abdominal. 96
76
Possíveis efeitos colaterais
Lactobacillus rhamnosus: efeitos adversos incluem aumento na produção de gases, desconforto abdominal e
até mesmo diarreia, porém esses sintomas desaparecem com o tempo. Reações mais severas foram observadas em
pacientes internados em unidades de terapia intensiva e com o estado imunológico debilitado e alta
Licorice/Extrato do alcaçuz (Glycyrhiza glabra L.): podem ocorrer efeitos adversos semelhantes com uso de
mineralocorticoides, aumento da pressão arterial e arritmias. Contraindicado para hipertensos e nas doenças
cardiovasculares.98 Há relatos que o alcaçuz pode aumentar o risco de sangramento em pacientes utilizando o
anticoagulante varfarina.99 O consumo de 30g ou mais de alcaçuz diariamente durante várias semanas pode causar
efeitos secundários graves, incluindo elevação da pressão arterial, fraqueza, paralisia e danos ocasionalmente
cerebrais em pessoas saudáveis. Em pessoas com alto consumo de sódio ou com doença cardíaca, renal ou pressão
alta doses superiores a 5 g/dia já podem causar estes efeitos.
Linumlife: apesar de conter glicosídeos cianogênicos, doses únicas de até 150-300 g de pó da semente não são
tóxicas. Pode causar efeitos gastrointestinais secundários, tais como inchaço, gases, dor abdominal, constipação,
77
Possíveis efeitos colaterais
L-lisina: em animais, altas quantidades de lisina têm sido associadas ao aumento do risco de cálculos biliares,
elevação de LDL colesterol, dor de estômago e diarreia. 102,103 Em doses elevadas, problemas consistentes não têm
sido relatados em seres humanos, apenas cólicas abdominais e diarreia transitória em altas doses. 104
Manganês: o excesso acumulado no fígado e no sistema nervoso central pode produzir sintomas semelhantes
Magnésio: com a elevação dos níveis de magnésio no plasma, os efeitos adversos são náuseas, vômitos,
hipotensão, bradicardia, sonolência, dupla visão e fraqueza. A toxicidade também pode ocorrer em pacientes com
falência renal tratados com magnésio, os quais podem ter hipotensão, depressão do Sistema Nervoso Central,
diminuição dos reflexos do tendão e mesmo paralisia. O excesso de magnésio causa diarreia, pois ocorre elevação
Melissa officinalis: não provoca efeitos colaterais nem sintomas de toxicidade. O linalol e o terpineol produzem
um efeito depressor do sistema nervoso central provocando sonolência.. 107 Ocasionalmente pode produzir
78
Possíveis efeitos colaterais
Metionina: a sobrecarga de metionina leva à maior produção de homocisteína. A elevação desta proteína pode
estar relacionada a doenças cardiovasculares como aterosclerose. 108 Ingestão excessiva de metionina, juntamente
com ingestão inadequada de ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12, pode elevar a conversão de metionina de
substância homocisteína ligada a doenças cardíacas e AVC (Acidente Vascular Cerebral). 109
MSM (metil-sulfonil-metano): alguns relatos afirmam que o MSM tem sido utilizado em pesquisas com seres
110
humanos por muitos anos em quantidades acima de 2000 mg por dia, sem efeitos adversos significativos. No
entanto, náuseas, edema, diarreia, erupções cutâneas, dor de cabeça, insônia e fadiga podem ser sentidos em
menos de 20% das pessoas, de acordo com outros relatos. 111
NAC (N-acetilcisteína): em excesso, pode ser tóxica, e não há um consenso quanto à quantidade ideal utilizada
na suplementação.112
Ômega 3/óleo de peixe: as cápsulas de ômega 3 podem causar eructação, flatulência, distensão abdominal,
náuseas e diarreia.113, 114 Dose diária acima de 3g de Ômega 3 pode promover aumento da glicemia e do colesterol,
já as doses menores diariamente têm sido benéficas para pacientes com doenças cardíacas e diabetes.115, 116, 117 O
comprometimento do metabolismo de açúcar causado por suplementação com óleo de peixe tem sido evitado pela
adição de meia hora de exercícios moderados três vezes por semana. Enquanto a suplementação com óleo de
peixe diminui consistentemente triglicérides, o efeito do óleo de peixe na redução do LDL colesterol varia, sendo
que em algumas pessoas a suplementação de óleo de peixe aumentou os níveis de LDL, por interferir no
mecanismo de coagulação sanguínea quando consumido doses diárias superiores a 3g. O consumo deve ser
suspenso antes de um procedimento cirúrgico e deve-se ter critério ao associar com medicamentos
anticoagulantes.118
79
Possíveis efeitos colaterais
Óleo de cártamo (Carthamus tinctorius): a longo prazo pode promover aumento da resistência à insulina,
elevação da glicose e insulina de jejum, elevação da peroxidação lipídica e redução de HDL-colesterol em indivíduos
Óleo de prímula (Primula officinalis): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.120
Pantotenato de Cálcio (Vitamina B5): efeitos adversos são nefrolitíase, síndrome de hipercalcemia e
insuficiência renal com ou sem alcalose e interação negativa entre cálcio e outros minerais, como o ferro e o
zinco.121
Pimenta cayena/ pimenta vermelha (Capsicum frutescens): não deve ser administrada em portadores de
hemorroidas ou problemas digestivos. O uso em excesso pode provocar irritação no sistema digestório, dores
gastrointestinais, náuseas, úlceras, colite, sudorese, rubor, corrimento nasal e câncer de cólon intestinal. 122
80
Possíveis efeitos colaterais
Phaseolus vulgaris (Faseolamina): pode provocar dores abdominais, gases e diarreia, quando utilizada em
doses excessivas, além de hipoglicemia, por reduzir significativamente a glicemia sanguínea. Por isto, pode haver
faseolamina.123. Contra indicada nos tratamentos cardiotônicos pela ação diurética excretora de potássio.
Plantago ovata (Psyllium): é uma planta de baixa toxicidade, apenas apresentando em alguns casos reações de
hipersensibilidade e em doses elevadas diminui a absorção de minerais como o cálcio, o ferro e o magnésio; de
vitaminas B12 e certos medicamentos, como cardiotônicos e cumarinas. Um aumento na formação de gases e
flatulência é observado como efeito colateral. É contraindicada em cólicas abdominais e em estenoses esofágica,
Potássio: o excesso desse nutriente pode ser excretado ou armazenado no intestino como reserva, no entanto
a toxicidade pode resultar em falência renal, mau funcionamento da glândula adrenal, além de sintomas como
queimação ou formigamento, fraqueza generalizada, paralisia, apatia, tonturas, confusão mental, redução da
pressão arterial, ritmo cardíaco irregular, confusão mental, dormência nas extremidades e respiração cansada. 126
Polypodium leucotomos: os extratos dos rizomas de polypodium são geralmente bem tolerados 127 É
contraindicado na diabetes por induzir a hiperglicemia e em pacientes com úlcera duodenal. A composição de
heterosídeos do rizoma pode interferir com o emprego simultâneo de heterosídeos cardiotônicos. Alguns
81
Possíveis efeitos colaterais
Prunus africana: pode produzir ligeiras perturbações gástricas como diarreia, dor gástrica, náuseas, atribuídas
Punica granatum extrato seco (romã): em doses elevadas podem ocasionar hepatotoxicidade (relacionada com
o elevado conteúdo de tanino), provocando náuseas, reações de hipersensibilidade e vômitos. Pode interferir no
controle da pressão arterial durante e após cirurgias. Também não é recomendado para pacientes com asma e
atopia.129
Pycnogenol®: foi bem tolerado em estudos clínicos, com apenas ocasionais queixas gastrointestinais, tonturas e
cefaléia relatadas. 130, 131
Polifenóis/catequinas: raramente causa anemia, febre e desnutrição das células vermelhas. Esses efeitos
Paullinia cupana/guaraná: seus efeitos colaterais são inquietação, insônia, tremor e taquicardia. 134
Passiflora incarnata (maracujá): em altas doses, pode causar reações adversas. A mais comum é torpor
(entorpecimento/adormecimento), mas há relatos de reações alérgicas, náusea, vômito e taquicardia severos. 135
82
Possíveis efeitos colaterais
Quercetina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Contra indicada para indivíduos com
insuficiência renal.136
Rutina: o teste de toxidade aguda realizado em um estudo mostra que a rutina não apresentou efeitos
deletérios.137
Selênio/ selenometionina: a ingestão deste mineral em excesso promove fadiga muscular, contribui para
colapso vascular periférico, congestão vascular interna, unhas fracas, queda de cabelo, dermatite, alteração do
esmalte dos dentes e vômitos. Existem relatos de associação do uso de selênio em altas doses com a ocorrência de
inflamações cutâneas, náuseas e fadiga.138
83
Possíveis efeitos colaterais
Soja: ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais pelo uso crônico de isofavonas de soja nas quantidades e
tempo do estudo. A soja é contraindicada para mulheres com histórico de câncer de mama e alterações
tireoidianas.140, 141 Há receio de que o consumo de doses elevadas pode causar crescimento de tecido anormal no
útero.
L-teanina: a teanina possui efeitos redutores na pressão arterial, motivo pelo qual pode potencializar os efeitos
de diversos medicamentos anti-hipertensivos. A teanina também pode reduzir o efeito de drogas que estimulam o
Urucum: em excesso pode diminuir a pressão arterial, ser tóxico para o fígado e pâncreas e causar variações na
taxa de glicose.144
84
Possíveis efeitos colaterais
Vanádio: provoca frequentemente efeitos secundários indesejáveis incluindo desconforto abdominal, diarreia
e náuseas. Pode ser neurotóxico, nefrotóxico, o excesso pode causar depressão do crescimento e do consumo
alimentar e diarreia. Está relacionado a irritações locais nos olhos e no trato respiratório superior. O pó de
vanádio está associado a renite, asma, hemorragia nasal, conjuntivite e tosse. Não deve ser utilizado vanádio em
Vitamina A: altas doses na forma aguda podem causar náuseas, vômitos, alterações mentais e dor de cabeça.
Já no uso crônico, afeta o Sistema Nervoso Central, causando dor de cabeça, náusea, ataxia, anorexia,
hepatomegalia, hiperlipidemia, dores articulares, espessamento dos ossos longos, hipercalcemia, calcificação de
tecidos moles, secura excessiva, escamação e rachaduras, descamação e alopecia. Não deve ser associada a
isotretinoína (Roacutam®). 146
Vitamina B2 (Riboflavina): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 147 Quando
consumida em doses elevadas pode deixar a urina mais escura e provocar diarreia.
Vitamina B3 (Niacina): seu excesso pode causar rubor intenso, prurido, manifestações cutâneas diversas, gota,
85
Possíveis efeitos colaterais
Vitamina B6 (Piridoxina): não há nenhuma toxicidade associada com vitamina B6. Entretanto, quando ingerida
em altas doses, tem sido associada a efeitos que incluem formigamento de mãos e pés, redução da coordenação
muscular e dificuldade de caminhar. Alguns estudos revelam que, em doses elevadas, a vitamina B6 pode causar
sonolência, distúrbios neurológicos e entorpecimento. A piridoxina deve ser evitada em pacientes parkinsonianos
Vitamina C: doses superiores a 1.000 miligramas por dia podem causar diarreia e alterações do ciclo menstrual.
150
Além do que alta dose de vitamina C podem afetar a biodisponibilidade de vitamina B12. Pessoas com litíase
renal devem evitar os suplementos de vitamina C, pois ela pode ser convertida em oxalato e aumentar oxalato
urinário.151, 152
Vitamina D: ingerida em excesso pode elevar o nível sérico de cálcio além de causar lesão renal por depósito de
cálcio, aumento da diurese e polidipsia. Sua ingestão excessiva pode causar fraqueza, náusea, perda de apetite,
dor de cabeça, dores abdominais, diarreias e cãibras.153 Hipercalemia foi observada em indivíduos com consumo
Adicionalmente, a ingestão prolongada de altas doses (50.000 UI/dia a 20.000 UI/dia) pode causar calcificação
Vitamina E/ alfa acetato de tocoferol: quando ingerida em excesso, pode, eventualmente, competir na absorção
e reduzir a disponibilidade das outras vitaminas lipossolúveis, além do ferro dos alimentos, e, assim, colaborar para
o desencadeamento de anemias. O consumo deve ser suspenso antes de um procedimento cirúrgico e deve-se ter
86
Possíveis efeitos colaterais
Whey Protein: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Porém, sabe-se que a ingestão
excessiva de proteína e aminoácidos, através dos alimentos ou suplementos proteicos, tem demonstrado efeitos
danosos à saúde. Proteínas em níveis acima de 15% das calorias totais pode levar à cetose, gota e sobrecarga renal,
aumentar gordura corporal, desidratação, promover balanço negativo de cálcio e induzir perda de massa óssea. 155
Pessoas que são alérgicas aos produtos lácteos poderiam reagir a proteína de soro e devem, portanto, evitá-lo.156
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 40 g (deve ser contabilizada no teor protéico diário da dieta)
Ioimbina: pode ocorrer aumento de pressão arterial, tontura, taquicardia, tremores, aumento da sudorese,
alteração do sono, cefaleia, irritabilidade, nervosismo, depressão, alteração de paladar, náuseas, boca seca, pirose,
epigastralgia, dores abdominais, diarreia, obstipação, aumento ou diminuição da fome ou compulsão por doces,
cansaço, prurido e alterações em relação à diurese.157
Zinco: altas doses podem causar náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia. Em excesso também pode levar
a anemia, febre e distúrbios do SNC em pacientes renais em hemodiálise. 158 Ingestão superior a 300 mg por dia tem
sido relatada como prejudicial na função imunológica. Cunningham e colaboradores demonstraram que a
suplementação de 50mg/dia de zinco, durante 28 dias, para indivíduos diabéticos e um grupo controle levou a
aumento significativo da Hemoglobina Glicada, o que sugere que altas doses desse mineral podem ter efeitos
prejudiciais no diabetes. Doses diárias acima de 15 mg deve-se suplementar cobre.159
* Não há recomendação diária preconizada na DRI ou ANVISA. Dose usual descrita em publicações científicas.
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Possíveis efeitos colaterais
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100
6 - FONTES ALIMENTARES
101
Fontes alimentares
102
Fontes alimentares
Crisina Maracujá.
Genisteína Soja.
Gingerol Gengibre.
103
Fontes alimentares
104
Fontes alimentares
L-theanina Chás.
105
7 - ACNE
106
Acne
A cne é uma doença de pele, multifatorial, que se manifesta por quadro inflamatório das unidades pilos se-
báceas (pelos e glândulas de gordura) em algumas áreas do corpo como, rosto, peito e costas. A fisiopato-
logia da acne abrange quatro principais fatores: produção excessiva de sebo pelas glândulas sebáceas, hiperquera-
tinização folicular, colonização bacteriana do folículo e liberação dos mediadores de inflamação no folículo e na
derme adjacente, sendo que todos estes fatores encontram-se bastante inter-relacionados.
Existem três tipos de classificação para a acne: o comedonal (presença de comedão aberto e ou fechado), o
papilopustular (presença de pápulas e ou pústulas) e o nodular (presença de nódulos). Cada tipo resulta de um pro-
cesso de fisiopatologia multifatorial na unidade pilo-sebácea: produção de sebo, hiperqueratinização folicular, pro-
liferação e colonização por Propionibacterium acnes bem como liberação de mediadores inflamatórios.
A dieta pode colaborar para redução da atividade das glândulas sebáceas, redução do estresse oxidativo,
reposição de nutrientes cuja patologia gera deficiência como zinco e vitamina A, bem como modular a resposta
inflamatória. A ingestão de alimentos com propriedades anti-inflamatórias, que melhoram a permeabilidade in-
testinal, o controle dos níveis de micronutrientes como o zinco, selênio, cobre, vitamina A, entre outros, poderá
107
Acne
108
Acne
Mix de Fibras
Ingredientes
6 colheres (sopa) de farelo de arroz
Modo de fazer
Misturar todos os ingredientes, acondicionar em vasilhame com tampa na geladeira
Sugestão de Consumo
Usar 1 colher (sopa) ao dia sobre uma fruta picada ou adicionado a um suco.
Rendimento: 13 porções
109
Acne
110
Acne
Coquetel Antiacne
Ingredientes
2 fatias finas de abacaxi
Modo de fazer
1. Higienizar frutas e vegetais, em seguida lavar em água corrente
5. Juntar todos os ingredientes com o mínimo de água possível e bater aproximadamente por 3 minutos em
liquidificador, mix ou centrífuga
Obs.: Este coquetel estimula a produção das secreções digestivas e é uma excelente fonte de antioxidante!
Rendimento: 1 porção
111
Acne
112
Acne
Suco Antiacne
Ingredientes
Modo de fazer
1. Lavar bem os vegetais e frutas em solução sanitizante
5. Consumir imediatamente
Rendimento: 2 porções
113
Acne
FORMULAÇÕES
Acne 1
Componentes da fórmula
Zinco quelado — 20 mg
Selênio quelado — 50 µg
Vitamina E — 50 mg
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia.
114
Acne
Acne 2
Componentes da fórmula
Magnésio glicina—120 mg
Vitamina C — 200 mg
Alfa-tocoferol— 50 UI
Seleniometionina — 50 µg
Acne
Zinco quelado —10 mg
Vitamina A — 1000 µg
Resveratrol— 20 mg
Cobre quelado — 1 mg
Vitamina B6 — 10 mg
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia longe das refeições.
Vitamina C —200 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia longe das refeições com ferro.
115
Acne
Acne 4
Componentes da fórmula
Alfa-tocoferol — 50 mg
Vitamina A — 2000 UI
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Acne 5
Componentes da fórmula
Zinco quelado — 15 mg
Piridoxina — 20 mg
Riboflavina — 10 mg
Selênio quelado — 50 µg
Vitamina A — 1000 µg
Vitamina E — 50 mg
Vitamina C — 200 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
116
Acne
Cobre quelado—1 mg
Inositol—200 mg
Ácido fólico—400 µg
Biotina—1 mg
Posologia
Zinco — 15 mg
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia do 14º ao 28º dia do ciclo menstrual.
117
Acne
Cobre — 1 mg
Zinco — 10 mg
Posologia
Consumir 1 dose uma vez ao dia.
Acne 9
Componentes da fórmula
Ômega 3—1 a 3 g (totalizando 1g de EPA e DHA)
Posologia
Tomar 2 doses ao dia junto com as refeições
Obs: esta fórmula pode ser associada a qualquer outra fórmula para acne.
118
Acne
Acne aguda
Componentes da fórmula
Ácido fólico — 400 µg
Zinco quelado — 15 mg
Piridoxina — 20 mg
Riboflavina — 10 mg
Selênio quelado — 50 µg
Vitamina A — 1000 µg
Vitamina E — 50 mg
Vitamina C — 200 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
119
Acne
Fundamentação Teórica
Magnésio: a deficiencia de magnesio aumenta a produção de IL-1 e IL-6, que estão envolvidas com a produção
Selênio : indivíduos com acne têm menores níveis sanguíneos de selênio. O selênio, em estudos-piloto, apre-
sentou ser efetivo no tratamento de pústulas devido à redução do processo inflamatório. Indivíduos nos quais os
níveis sanguíneos de peroxidase de glutationa (enzima selênio-dependente) estavam baixos, com a suplementa-
Zinco : indivíduos com acne possuem níveis reduzidos de zinco sérico. O mineral inibe a 5 alfa redutase, enzi-
ma que converte a testosterona em dihidrotestosterona, contribuindo, assim, para redução da produção de sebo,
além de ser anti-inflamatório (produção de citocinas anti-inflamatórias) e antimicrobiano (inibição de folfolipase
Vitamina C e E: em indivíduos com acne pápulo pustulosa há aumento do estresse oxidativo e o aporte antio-
xidante está reduzido. Por isso a importância do consumo de antioxidantes como vitaminas C e E. A vitamina E
também pode contribuir na modulação da inflamação. 5,6
Cobre: possui ação antibiótica local, estimula os processos de defesa orgânicos e aumenta a resistência às in-
fecções virais e microbianas 7
Vitamina A: os pacientes com acne revelam níveis inferiores de vitamina A e zinco e estes eram menores ain-
da nos que apresentavam acne grave. A vitamina A reduz a queratinização ductal folicular e promove o controle
da secreção sebácea. 9
Ômega 3: apresenta propriedade anti-inflamatória e pode auxiliar no tratamento da acne. 10, 11.
Extrato de Soja: rico em isoflavonas, parece aumentar a produção de estrógenos que por sua vez reduz a ativi-
dade das glândulas sebáceas. 13
120
Acne
em especial de carboidratos. Sob a forma de flavina-adenina-dinucleotídeo (FAD), atua nos processo de transfe-
Cromo: a ligação da insulina ao seu receptor ativa cromodulina, que melhora os receptores. A alteração dos
receptores insulínicos pode levar à hiperinsulinemia e esta, por sua vez, contribui para o desencadeamento da ac-
ne. 16
Ácido pantotênico: interage no metabolismo dos ácidos graxos, hormônios sexuais e adrenocorticais. A sua de-
ficiência pode causar um desequilíbrio no metabolismo dos ácidos graxos, levando ao surgimento da acne. 17
Prunus africana (Pigeum): camellia sinensis, zinco, cobre e estrato de soja são fitoterápicos antiandrogênicos
por inibirem a 5 alfa redutase. Os hormônios androgênicos são importantes desencadeadores da acne por estimu-
larem a produção sebácea e a divisão celular glândulas sebáceas. Quando a causa da acne possui relação com hipe-
randrogenismo, fitoterápicos antiandrogênicos, como Prunus africana, pode reduzir a produção sebácea. 18
121
Acne
REFERÊNCIAS
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Acne
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123
8 - ANSIEDADE
124
Ansiedade
A redução da ansiedade contribui indiretamente para o emagrecimento, já que uma das causas mais co-
muns na prática clínica são pessoas que aumentar o consumo alimentar por ansiedade. Caso a ansiedade
esteja presente no comportamento alimentar e não for identificada e tratada, há significativa chance do paciente
não aderir ao plano alimentar.
A partir disso, torna-se importante sugerir receitas, nutrientes e fitoterápicos envolvidos na redução da
ansiedade, os quais visam estimular a formação de neurotransmissores como a serotonina, uma das responsáveis
125
Ansiedade
126
Ansiedade
Creme de maracujá
Ingredientes
2 xícaras (chá) de gelatina de maracujá
Modo de fazer
Rendimento: 10 porções
127
Ansiedade
128
Ansiedade
Suco antiansiedade
Ingredientes
1 couve média (sem talo)
Maracujá (polpa)
Modo de fazer
1. Lavar bem a couve e tirar os talos
Rendimento: 2 porções
129
Ansiedade
130
Ansiedade
Maionese de maracujá
Ingredientes
Maracujá (polpa)
150 g de nata
Modo de fazer
1. Misturar bem todos os ingredientes
Rendimento: 20 porções
131
Ansiedade
FORMULAÇÕES
Ansiedade 1
Componentes da fórmula
L-triptofano — 500 mg
Vitamina B6 — 20 mg
Vitamina B3 — 10 mg
Griffonia simplicifolia — 50 mg
Posologia
Consumir 1 dose à noite ou no final da tarde.
132
Ansiedade
Ansiedade 2
Componentes da fórmula
Vitamina B6 — 20 mg
Vitamina B3 — 10 mg
Vitamina B5 — 10 mg
L-triptofano — 500 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Ansiedade 3
Tintura
Componentes da fórmula
Maracujá (Passiflora incarnata) — 50%
Frasco 60 ml
Posologia
Gotejar 30 gotas em um copo com água e beber diariamente pela manhã e/ou a noite.
133
Ansiedade
Ansiedade 4
Componentes da fórmula
L-theanina — 100mg
Taurina — 200 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia pela manhã.
134
Ansiedade
Fundamentação Teórica
Triptofano: o L- triptofano é precursor da serotonina e a sua deficiência se relaciona com depressão e agressivi-
Vitaminas B6 e B3: atuam como coenzimas na produção dos neurotransmissores monoamina, sendo também
necessárias para a conversão do triptofano em serotonina. Ao invés de produzir serotonina na ausência dos co-
fatores como vitamina B6 e B3, pode ocorrer produção de 5 hidroxitriptamina ao invés de 5 hidroxitriptofano. 3, 4.
Complexo B: ácido fólico é um micronutriente que pode aumentar a eficácia de antidepressivos devido a sua
capacidade de doação de grupamentos metila para os neurotransmissores, especialmente, a serotonina. Vitamina
B6 e B12, juntamente com o ácido fólico, podem reduzir os níveis de homocisteína, que correlaciona-se com a re-
dução da síntese de neurotransmissores. 5, 6, 7
Griffonia simplicifolia: fitoterápico com mais de 90% de 5 hidroxitriptofano (5 HTP). É uma alternativa para
prescrição já que a prescrição de 5 hidroxitriptofano é vedada ao profissional nutricionista. O uso oral do fitoterá-
pico promove redução significante da vontade de ingerir carboidrato e gordura juntamente com diminuição do
peso, já que o 5-HTP aumenta a síntese de serotonina cerebral. 8, 9
Maracujá (Passiflora incarnata): o extrato de passiflora é eficaz no controle de desordem de ansiedade genera-
lizada e baixa incidência de incapacidade no desempenho do trabalho. 10, 11
Rhodiola Rosea: suas propriedades adaptogênicas, ajudam a aumentar a tolerância aos vários tipos de estresse
(mental, físico, ambiental). A Rhodiola Rosea mostrou contribuir para regular a resposta hormonal do organismo
ao estresse, não só pela atuação nas glândulas suprarrenais, mas também no hipotálamo. Além disto, tem um efei-
to protetor dos neurotransmissores serotonina e dopamina, aumentando a sua atividade, por inibição da sua des-
truição enzimática e prevenindo a sua diminuição, causada pela excessiva liberação dos hormônios do estresse. No
que se diz respeito aos níveis de serotonina, vários estudos demonstram que, através do fitoterápico, pode ocor-
rer aumento de cerca de 30% do neurotransmissor. Esta planta aumenta ainda o transporte dos precursores da
serotonina (triptofano e 5-hidroxitriptofano) no cérebro. Apresenta habilidade em otimizar os níveis de serotonina
e dopamina, devido à inibição da MAO (Enzima Monoamina Oxidase), além de promover influência sobre os peptí-
135
Ansiedade
L-theanina: segundo estudo em ratos, theanina antagoniza os efeitos estimulantes da cafeína no SNC. Segundo
outro estudo, theanina aumenta a atividade das ondas cerebrais alfa, um sinal de relaxamento induzido favorecen-
Melissa oficinalis: extremamente usada como adstringente, calmante e refrescante. Ajuda a relaxar, combaten-
do a ansiedade, insônia e agitação. Melissa apresenta várias propriedades medicinais: é calmante, sedativa, digesti-
L-taurina: é um dos aminoácidos não-essenciais mais abundantes, principalmente no SNC. Age com a glicina e o
ácido gama-aminobutírico (GABA) como um neurotransmissor inibidor, além de atuar como emulsionante dos lipí-
dios, no intestino delgado, promovendo a sua absorção intestinal. Previne o estresse oxidativo e produz efeito ansi-
olítico. 18
136
Ansiedade
REFERÊNCIAS
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Ansiedade
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138
9- ENVELHECIMENTO
CUTÂNEO
139
Envelhecimento Cutâneo
muitas pessoas se preocupam com a pele e buscam intervenções que ajudem a melhorar a aparência, re-
vertendo ou prevenindo os sinais do envelhecimento. Este é um processo biológico complexo que afeta várias ca-
A pele exerce importantes funções estéticas e sensoriais, sendo influenciada por diversos fatores, como:
estilo de vida, hábitos alimentares, tabagismo, hipertensão, sedentarismo, fatores hormonais, estresse, exposição
solar e envelhecimento intrínseco e extrínseco. Sua integridade é de grande importância psicológica, social e fisio-
lógica. Entretanto, com o passar do tempo, inicia-se um paralelo com o decréscimo da síntese de colágeno e/ou
aumento da atividade da enzima colagenase, entrando em evidência os primeiros sinais do envelhecimento. Os
principais sinais são as rugas, hipercromias, pele seca, perda de luminosidade e ptose tissular.
O colágeno, além de desempenhar seu papel na hidratação cutânea, possui uma importante função em
nosso organismo, pois tem como função manter a elasticidade e estrutura da pele. Aliado ao colágeno, para evitar
esse processo de depleção celular, compostos exógenos como enzimas, antioxidantes e compostos fenólicos refor-
çam a proteção natural pela limitação das reações oxidativas, já que com o tempo a pele perde certas defesas, den-
140
Envelhecimento Cutâneo
141
Envelhecimento Cutâneo
Batida antioxidante
Ingredientes
1 maçã pequena
½ cenoura pequena
142
Envelhecimento Cutâneo
Modo de fazer
1. Lavar bem a maçã em água corrente
7. Servir gelado
Rendimento: 3 porções
143
Envelhecimento Cutâneo
144
Envelhecimento Cutâneo
Suco Antioxidante
Ingredientes
½ cenoura
1 kiwi médio
Modo de fazer
1. Higienizar bem as frutas e vegetais em solução de hipoclorito
Dica: Experimente congelar a água de coco em forminhas de gelo, desta forma o se preserva o sabor dos
Rendimento: 2 porções
145
Envelhecimento Cutâneo
146
Envelhecimento Cutâneo
Purê Antioxidante
Ingredientes
4 colheres (sopa) de abóbora cozida
147
Envelhecimento Cutâneo
Modo de fazer
1. Cozinhar a abóbora no vapor e amassar na forma de purê e reservar
Montagem
Dispor o purê de abóbora no fundo de um pequeno vasilhame de porção individual
Dispor uma camada de couve manteiga em tiras refogada sobre o frango em cubos
Servir quente
Rendimento: 4 porções
148
Envelhecimento Cutâneo
FORMULAÇÕES
Cápsula Rejuvenescedora
Componentes da fórmula
LingonMAX- ® — 150 mg
Exsynutriment ® — 150 mg
Zinco quelado— 15 mg
Licopeno — 10 mg
Posologia
Consumir 1 dose 1 vez ao dia em horário distante das refeições.
149
Envelhecimento Cutâneo
Glycoxil® — 100 mg
Exsynutriment ® — 100mg
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia longe das refeições.
Componentes da fórmula
Arginina — 500 mg
Exsynutriment® — 150 mg
Colágeno hidrolisado — 5 g
Vitamina C — 200 mg
Coenzima Q 10 — 50 mg
Vitamina D — 800 UI
Posologia
1 dose ao dia antes de dormir. Misturar o conteúdo do sachê com água ou suco de frutas. Não usar em
preparações quentes.
150
Envelhecimento Cutâneo
Componentes da fórmula
Arginina — 500 mg
Exsynutriment ®— 150 mg
Colágeno hidrolisado — 5 g
Vitamina C — 200 mg
Cobre quelado — 1 mg
Zinco quelado — 8 mg
Manganês — 2 mg
Vitamina D — 800 UI
Posologia
Consumir 1 dose ao dia antes de dormir. Misturar o conteúdo do sachê com água ou suco de frutas. Não usar
preparações quentes.
151
Prevenção de envelhecimento cutâneo na mulher com hipoestrogenismo (menopausa)
Componentes da fórmula
Soja, extrato seco padronizado a 40% de isoflavona — 150 mg
Resveratrol — 15 mg
Posologia
Consumir 1 dose pela manhã.
Componentes da fórmula
Glycoxil® — 100 mg
Exsynutriment® — 100 mg
Posologia
Consumir 1 dose duas vezes ao dia.
152
Envelhecimento Cutâneo
Zinco quelado — 14 mg
Bioflavonoides cítricos — 50 mg
Coenzima Q10 — 15 mg
Betacaroteno — 10 mg
Selenometionina — 100 µg
Picnogenol®— 20 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
153
Envelhecimento Cutâneo
Arginina — 1 g
Silício orgânico — 5 g
Taurina — 200 mg
Vitamina C — 200 mg
Coenzima Q10 — 50 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Antioxidante básico
Componentes da fórmula
Manganês quelado — 2 mg
Selênio quelado — 50 µg
Vitamina C — 100 mg
Vitamina E — 20 mg
Cobre quelado — 1 mg
Posologia
Consumir 2 doses ao dia.
154
Envelhecimento Cutâneo
Antioxidante potencializado
Componentes da fórmula
Cobre quelado — 1 mg
Coenzima Q10 — 50 mg
L-cisteína — 500 mg
Manganês — 2 mg
Pycnogenol®— 50 mg
Selênio — 50 mg
Vitamina C — 200 mg
Vitamina E — 50 mg
Zinco quelado — 30 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
155
Envelhecimento Cutâneo
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Vitamina E — 10 mg
Vitamina D3 — 1000 UI
Betacaroteno—10 mg
Vitamina B2 — 5 mg
Vitamina B3 — 20 mg
Vitamina B5 — 30 mg
Vitamina B6 — 10 mg
Folato — 800 µg
156
Envelhecimento Cutâneo
Zinco quelado — 15 mg
Selênio quelado — 50 µg
Manganês quelado — 1 mg
Boro quelado — 1 mg
Coenzima Q10 — 30 mg
Camellia sinensis — 75 mg
N-acetil-cisteína — 200 mg
Quercetina — 50 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia fracionada em 3 vezes.
157
Envelhecimento Cutâneo
Fundamentação Teórica
Colágeno: com o passar do tempo, o colágeno vai tornando-se mais rígido, tendo um declínio anualmente. As
fibras elásticas perdem força, associada a uma redução da água, que por sua vez diminui a adesão, migração e de-
senvolvimento celular. O consumo do colágeno hidrolisado promove melhora da elasticidade, hidratação e redu-
Silício/Exsynutriment®: uma forma estabilizada e concentrada de Silício Orgânico, atua no tecido conjuntivo,
reestruturando as fibras de colágeno e elastina, resultando na reestruturação e firmeza da pele. Fazem parte da
estrutura do colágeno e elastina, proteoglicanas e glicoproteínas. Com o envelhecimento, o teor de Silício no indiví-
duo diminui, portanto sua reposição é essencial para regeneração dos tecidos danificados, além de evitar alguns
danos como: degradação da membrana celular, desidratação dos tecidos, aparecimento de rugas, envelhecimento
precoce, processo lento de cicatrização, entre outros. É imprescindível na formação de hidroxiprolina, na estimula-
ção da ornitina aminotransferase (enzima importante na formação de colágeno), na reparação e combate ao enve-
lhecimento da pele.4
Zinco, Vitamina C: são importantes cofatores para síntese de colágeno. Derivados de vitamina C melhoraram e
Cobre: formação de tecido conjuntivo é dependente de cobre, a enzima lisil oxidase atua sobre as cadeias
Ácido alfa lipoico: coenzima antioxidante combate os radicais livres e regenera os antioxidantes oxidados. En-
contrado em todas as células do organismo, o ácido alfa lipoico é capaz de potencializar os efeitos antioxidantes de
outras vitaminas, como o ácido ascórbico. É um antioxidante que protege as células e pode estimular o organismo
Vitamina D: pode estar envolvida com a telomerase na prevenção do encurtamento de telômeros. Segundo um
estudo em 2160 mulheres, entre os 18 e os 79 anos, as que tinham os níveis mais elevados de vitamina D eram as
que tinham os telômeros mais longos, equivalendo a menos 5 anos de envelhecimento celular. Também observou-
158
Envelhecimento Cutâneo
Soja: a soja é rica em prolina e hidroxiprolina, aminoácidos presentes no colágeno da pele. Além disso, sabe-se
que o hipoestrogenismo é uma importante contribuição para envelhecimento cutâneo, sendo que a soja possui
propriedade fitohormonal. 8
Glycoxil®/carcinina: a carcinina reverte a glicação (ligação que forma as rugas) do colágeno mesmo quando já
formada a ruga. As moléculas de glicose naturalmente presentes na pele aderem às fibras de colágeno e elastina.
Estes açúcares criam pontes rígidas entre as fibras de colágeno e elastina chamadas de A.G.Es (Advanced Glycation
rejuvenescimento celular. As células, em seu cliclo de divisão, ao chegar ao fim, têm estabelecido o aspecto
Indol 3 Carbinol: proveniente dos vegetais crucíferos. Este composto contém substâncias sulfuradas que são
transformadas em glucosinolatos (composto encontrado nas plantas), que após sofrer metabolização liberam um
amplo espectro de isocianato. A vantagem do uso do Indol 3 carbinol, sobre os outros produtos que possuem
somente o isocianato proveniente do glucosinolato, deve-se ao alto nível de glucosinolato presente na
substância.Sendo ele o precussor de isocianato, aumenta o espectro natural. Estimulam a atividade de enzimas da
fase II (enzimas P450, responsáveis por processos de desintoxicação), alteram o metabolismo de estrogênios pelo
Resveratrol: além de importante antioxidante, possui atividade estrogênica e ativadoras das sirtuínas. Em
humanos, sirtuínas foram implicadas nos benefícios saudáveis da restrição calórica, que é conhecida como
extensor da expectativa de vida e as enzimas são ativadas quando são expostas ao resveratrol. 12
Arginina: aminoácido não essencial sintetizado pelo corpo, porém em quantidades pequenas. Precussora da
prolina e hidroxiprolina e possui ação estimulante da secreção do GH (somatrofina), causando um efeito anabólico
positivo. O IGF-I, decorrente do GH, umenta a expressão da cadeia pró-alfa 1 (I) e da pró-alfa 1 (III) do procolágeno
Licopeno: a exposição solar é a principal causa do envelhecimento cutâneo extrínsico. Além do licopeno ser um
importante antioxidante, promove fotoproteção por aumentar a resistência da pele quando exposta à radiação
UVB. 14
159
Envelhecimento Cutâneo
Lingomax®: lingomax é um ativo nutricosmético Hvegetal obtido do extrato de lingoberry, padronizado em 35%
de proantocianidinas, 10% de resveratrol e 10% de antocianinas, que promove a redução das rugas e manchas, ao
mesmo tempo em que aumenta o clareamento, maciez, elasticidade e a hidratação de pele. Indicado para
Lactobacillus casei: estimula alfa-glucosidade intestinal, que aumenta a biodisponibilidade da isoflavona, por
isto deve ser associada ao extrato seco de soja para aumento da biodisponibilidade 16
Pycnogenol®: potente antioxidante, é um extrato de cortiça de pinheiro-marítimo, que contém entre 65 e 75%
de proantocianidinas. Este flavonoide, além do alto potencial antioxidante, possui forte afinidade com o colagéno.
17
oxidativo.19
Coenzima Q10— também conhecida como ubiquinona, é produzida pelo nosso corpo e atua na transformação
dos nutrientes em energia para as células e também como fator antioxidante. Os níveis de coenzima Q10
diminuem com a idade. Alguns estudos já realizados associam a sua diminuição durante a exposição solar e
demonstram que essa substância também tem papel protetor contra os danos causados pelo sol à pele. Até 95%
dos requisitos de energia do corpo parecem ser fornecidos pela CoQ10. Estudos in vitro demostraram que a CoQ10
suprimiu a expressão da colagenase que aparece após radiação ultravioleta A (RUVA). 20 A CoQ10 tem uma ação
importante sobre os lipídios superficiais da pele, uma mistura muito complexa de sebo misturada a pequenas
quantidades de lipídios da epiderme, o manto da epiderme humana, representando assim uma proteção exterior
Eurol BT®: esse produto é elaborado a partir do óleo de oliva, ajuda no combate aos radicais livres e auxilia a
Palmitato de Ascorbila: é um antioxidante sintético, derivado do éster de ácido ascórbico, com eficiência em
160
Envelhecimento Cutâneo
Quercetina: composto flavonóide do grupo flavonóis. Potente antioxidante, parece aumentar atividade
Vitamina E/ Alfa acetato de tocoferol: impede ou minimiza os danos provocados pelos radicais livres associados
Vitamina A: possui ação antioxidante, age no gene da queratina, colágeno e colagenase (manutenção
citoesqueleto), gene do fator de crescimento da epiderme, formação de colágeno, ligação cruzada entre fibras de
Antocianinas/Mirtilo: as antocianinas são potentes antioxidantes naturais que ajudam na proteção contra
danos do meio ambiente à pele, pois promovem ação contra os radicais livres durante o processo de inflamação.
Associadas aos ácidos graxos e fitosteróis, promovem benefícios à pele, tais como hidratação e regeneração. 28
Manganês: cofator para síntese de colágeno e mucopolissacarídeos, importante para a matriz celular;
crescimento, manutenção e formação de tecido conectivo e cartilagem; cofator da superóxido dismutase (SOD)
mitocondrial. 29
Açaí extrato seco: o açaí tem elevado teor de antocianinas, atua na prevenção e redução das doenças
relacionadas a efeitos nocivos de radicais livres. Devido a sua composição, ajuda a manter um sistema imunológico
saudável, podendo auxiliar também em muitas doenças e problemas de pele, como acne, dermatite atópica e nos
Glucosamina sulfato: possui efeitos benéficos na pele ou em células da pele. Acelera a cura de feridas, melhora
a hidratação da pele, auxilia na redução das rugas e também tem efeito anti-inflamatório.31
Bioflavonóides cítricos: esse composto é obtido pela extração hidroalcoólica do limão. Suas propriedades
funcionais são: anti-inflamatória, antioxidante, antialérgicas e hipolipêmicas. 32, 33, 34, 35, 36.
Camelia sinensis: ação antioxidante, pode prevenir a fotocarcinogênese, exerce efeitos protetores em edemas
Vittis vinifera: as principais funções de proantocianidinas são atividade antioxidante, estabilização do colágeno
e elastina, manutenção de duas proteínas importantes no tecido conjuntivo. Atua diretamente na redução da
fragilidade capilar e melhora o fornecimento de oxigênio para as células além de atuar sinergicamente com a
vitamina C.38,39
161
Envelhecimento Cutâneo
Selênio/ Selenometionina: é um antioxidante, neutralizador dos radicais livres, sendo indicado nos tratamentos
de rejuvenescimento celular.40
L-cisteína/ N- acetil – cisteína: esse aminoácido enxofrado atua como anti-inflamatório e antioxidante. 41
Beta caroteno: o betacaroteno atua como precursor biodisponível de vitamina A em nosso organismo, age
ativamente na recuperação da pele e é responsável por protegê-la dos raios solares, além de estimular a
melanogênese. 42
Vitamina B3 /niacina: tem ação antioxidante em virtude de inibir a formação de radicais livres e sua ação anti-
inflamatória está interligada à quimiotaxia dos neutrófilos 44
Vitamina B5/ ácido pantotênico: protege as células e todos os órgãos contra o dano peroxidativo por elevar o
Cromo: está relacionado à resistência a insulina, quando a insulina liga-se ao seu receptor ativa cromodulina,
que melhora os receptores 47
Extrato de cassis/ Active Cassis Extract 30®/ Ribes nigrum L.: tem atividade antioxidante, além de proteger
162
Envelhecimento Cutâneo
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10 - ESTÍMULO DA
MELANOGÊNESE
(BRONZEAMENTO DA PELE)
168
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
O bronzeamento é o escurecimento da pele em resposta fisiológica natural estimulada pela exposição volun-
tária ao sol ou radiação artificial. Este escurecimento é proveniente da oxidação de melanina, pigmento
retículo endoplasmático rugoso, sendo o pigmento que protege a pele da ação da radiação ultravioleta e lhe confe-
re a cor. A síntese de melanina começa com a oxidação enzimática de L-tirosina à L-dopa e a oxidação de L-dopa à
dopaquinona. Com a transformação espontânea da dopaquinona em leucodopacromo e dopacromo começa uma
cascata bioquímica a qual termina com a formação de pigmento castanho-preto, conhecido como eumelanina. A
conjugação de dopaquinona com cisteína ou glutationa resulta em cisteinildopa e glutationildopa, que após algu-
mas transformações, geram o pigmento vermelho-amarelo chamado de feomelanina.
Quanto maior a produção de eumelanina, maior a fotoproteção. Assim, indivíduos com menor produção
deste pigmento possuem maior chance de obter os malefícios ocasionados pela exposição excessiva ao sol. Os indi-
víduos que produzem pouca melanina são aqueles cuja pele é mais reativa ao sol, ou seja, queimam com facilidade
e dificilmente bronzeiam. Dentre os malefícios ocasionados pela exposição prolongada ao sol destacam-se: câncer
Uma boa conduta alimentar à base de vitaminas e minerais contribui de forma significativa para um bron-
zeado saudável e duradouro. E, por contribuir na melanogênese, promove a fotoproteção. Porém, é importante
salientar que a fotoproteção endógena tem efeito complementar à tópica, e que esses dois tipos de profilaxia cer-
169
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
170
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
Ingredientes
8 folhas de alface crespa
6 folhas de acelga
1 tomate em rodelas
½ cebola ralada
171
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
Modo de fazer
1. Lavar e higienizar todas as verduras
3. Preparar o tempero misturando o suco de limão com o sal, a cebola e o azeite de oliva e colocar na salada
Rendimento: 4 porções
172
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
173
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
Ingredientes
4 ramos de brócolis
1 tomate
Folhas de rúcula
174
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
Modo de fazer
3. Reservar
Rendimento: 1 porção
175
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
176
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
Ingredientes
4 pães sírios integrais
2 tomates médios
1 cenoura média
Folhas de agrião
Modo de fazer
2. Cortar os tomates em rodelas, ralar a cenoura e reservar junto com as folhas de agrião
4. Abrir o pão sírio, em cada parte, passar a mistura de cottage, acrescentar a cenoura ralada, as folhas de agri-
Rendimento: 4 porções
177
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
FORMULAÇÕES
Bronzeamento de Pele 1
Componentes da fórmula
Urucum — 150 mg
Licopeno — 10 mg
Posologia
1 dose ao dia pela manhã.
178
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
Bronzeamento de Pele 2
Componentes da fórmula
Licopeno — 10 mg
Betacaroteno — 15 mg
Vitamina E — 10 mg
Vitamina C — 50 mg
Posologia
Consumir dose de 1 a 2 vezes ao dia longe de fibras.
Bronzeamento de Pele 3
Componentes da fórmula
Vitamina C — 200 mg
Vitamina E — 50 mg
Cobre — 1 mg
L – tirosina — 50 mg
Betacaroteno — 8 mg
Licopeno — 8 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia com o almoço 30 dias antes da exposição ao sol.
179
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Urucum: nas sementes do fruto, está presente a bixina, pigmento rico em carotenos, que protege a pele contra
Licopeno: um estudo realizado com a massa de tomate pode avaliar se uma dieta rica em licopeno auxilia a con-
ferir fotoproteção. A escolha foi em virtude de a massa de tomate ter quantidades grandes de licopeno. Após dez
semanas de intervenção, a formação do eritema foi significativamente menor no grupo que consumia massa de
Beta caroteno/Cenoura: uma pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia do betacaroteno na proteção con-
tra queimaduras solares. Obtiveram como resultados que a ingestão diária de betacaroteno, por um período míni-
mo de 10 semanas, protege a pele de queimadura solares. A exposição à radiação UV produz espécies reativas de
oxigênio (ROS) na pele, o que pode resultar em estresse oxidativo, um conhecido acelerador do processo de enve-
lhecimento. O betacaroteno pode extinguir essas espécies reativas e, assim, oferecer a proteção da pele, além de
testes in vitro mostrarem seu poder antioxidante 100 vezes maior que o tocoferol contra oxigênio singlete. O beta-
caroteno age frente ao estresse oxidativo causado pela radiação UV, sendo que sua habilidade protetora aumenta
quando utilizado juntamente com vitaminas C e E.4,5
Vitamina E: a Vitamina C protege melhor dos danos dos UVA e a vitamina E dos UVB e tem demonstrado que
Vitamina C: a associação de vitamina C, Vitamina E, betacaroteno e licopeno estimula síntese de melanina e me-
lanócitos. Quando associada ao betacaroteno, vitamina C e E podem estimular a síntese de melanina e hiperplasia
de melanócitos.7
Cobre: falhas na pigmentação são a principal manifestação de deficiências de Cu em muitas espécies. Uma redu-
ção na conversão de tirosina em melanina é a provável explicação. 8,9
180
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
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181
11- HIDRATAÇÃO CUTÂNEA
182
Hidratação cutânea
permeabilidade da pele que impede a perda de água e protege contra os raios ultravioletas, oxidantes e agentes
tóxicos. Essa camada precisa estar hidratada para manter suas propriedades físicas. Quando está hidratada, é
caracterizada pela maciez, elasticidade e suavidade. Essas características estão relacionadas ao teor de umidade
do extrato córneo (camada mais superficial da pele). Alguns fatores podem interferir na diminuição do teor da
umidade como alterações do metabolismo, envelhecimento das fibras proteicas de colágeno e elastina e irriga-
ção sanguínea periférica alterada.
Além desses fatores endógenos que contribuem para a desidratação da pele, há também os fatores ex-
ternos, como o vento, o sol, a temperatura, o ar seco, os solventes orgânicos, as substâncias tensoativas desen-
183
Hidratação cutânea
184
Hidratação cutânea
Suco refrescante
Ingredientes
6 morangos
Modo de fazer
1. Bater todos os ingredientes com a água de coco e adicione gelo a gosto
Rendimento: 1 porção
185
Hidratação cutânea
186
Hidratação cutânea
Ingredientes
2 colheres (sopa) creme vegetal
187
Hidratação cutânea
Modo de fazer
3. Em uma tigela, misturar o creme vegetal e o molho de mostarda até ficar homogêneo. Reservar
4. Com auxílio de um garfo, fazer furos no peixe e espalhar a mistura reservada em toda a superfície. Colocar na
assadeira reservada
Rendimento: 2 porções
188
Hidratação cutânea
189
Hidratação cutânea
Suco hidratante
Ingredientes
¼ de uma cenoura média crua
Água
Modo de fazer
Bater todos os ingredientes no liquidificador e servir imediatamente
Rendimento: 1 porção
190
Hidratação cutânea
FORMULAÇÕES
Hidratação Cutânea 1
Componentes da fórmula
Luteína – 10 mg
Zeaxantina – 1,2 mg
Vitamina E – 50 mg
LingonMAX® – 150 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia com as refeições.
191
Hidratação cutânea
Hidratação Cutânea 2
Componentes da fórmula
Colágeno hidrolisado – 5 g
Vitamina C—100 mg
Vitamina E— 50 mg
Luteína – 10 mg
Posologia
Consumir 1 dose à noite.
Hidratação Cutânea 3
Componentes da fórmula
Óleo de prímula (Carthamus Tinctorius) – 500 mg
Posologia
Consumir 1 dose, 3 vezes ao dia, com as refeições.
Hidratação Cutânea 4
Componentes da fórmula
Óleo de peixe – 1 g
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia com as refeições.
192
Hidratação cutânea
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
sim, a produção de fatores responsáveis pela lesão cutânea, melhorando o eritema e a hidratação da pele . 1,2
Óleo de prímula (Carthamus Tinctorius):o ácido gamalinolênico está presente no óleo de prímula. Esse é utiliza-
do para hidratar, diminuindo a perda de água transepidérmica e melhorando as funções elásticas da pele . 3,4
Colágeno hidrolisado: contribui para liberação de ácido pirrolidona carboxílico (PCA) na síntese de colágeno na
pele. Faz parte da molécula de colágeno e participa do NFM (Fator de Hidratação Natural da Pele), sendo, portan-
to, um ótimo hidratante. O colágeno e seus derivados são importantes na reconstituição da pele, dos ossos, dos
Luteína: é um carotenóide presente nos alimentos ou por meio de suplementos. A suplementação oral de luteí-
na aumenta a saúde da pele, tanto na hidratação, quanto em elasticidade, manto hidrolipídico, peroxidação lipídi-
ca e atividade fotoprotetora da pele. Um estudo mostra que a administração oral e tópica, combinada de luteína e
zeaxantina, fornece o mais alto grau de proteção antioxidante atrelado à vitamina C e E na pele. A administração
oral pode fornecer mais proteção quando comparada com a aplicação tópica. Esta proteção dos carotenóides con-
templa atividade fotoprotetora e redução da peroxidação lipídica após irradiação ultravioleta7.8
LingonMAX®: é um ativo nutricosmético vegetal obtido do extrato de Lingonberry (Vaccinium vitis idaea L.),
padronizado com 35% de proantocianidinas, 10% de resveratrol e 10% de antocianinas. Promove a redução das
rugas e manchas, ao mesmo tempo em que aumenta o clareamento, a maciez, a elasticidade e a hidratação da pe-
le. 9
Vitamina C e E: a associação dos carotenóides com a luteína promove melhora em cinco importantes parâme-
tros de saúde da pele, dentre eles a hidratação, elasticidade, manto hidrolipídico, peroxidação lipídica e atividade
fotoprotetora.10
193
Hidratação cutânea
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194
12 - FORTALECIMENTOS DE
CABELOS E UNHAS
195
Fortalecimento de cabelos e unhas
O cabelo é afetado nas deficiências proteicas de vitaminas e de sais minerais, sendo que a má nutrição influ-
encia no crescimento, estrutura da haste e pode influenciar também na cor do cabelo. O ciclo capilar é
composto por três fases: anágena, catágena e telógena. A primeira fase está relacionada à atividade melanogênica
dos melanócitos foliculares e o ciclo de crescimento do cabelo sendo que esse só é pigmentado na fase de cresci-
mento. Na fase catágena, o cabelo não cresce mais, as células profundas do folículo piloso degeneram-se e o con-
junto do folículo piloso se retrai em direção à superfície. Já na terceira fase, o cabelo permanece fixo no folículo,
A deficiência de nutrientes está intimamente relacionada ao retardo da fase anágena (fase de crescimento)
e aceleramento da fase telógena do fio (fase de queda do cabelo). Considerando que a raiz do cabelo possui uma
boa irrigação sanguínea, substâncias trazidas pelo sangue podem ser incorporadas ao cabelo durante sua forma-
ção.
A nutrição, desta forma, influencia diretamente na composição nutricional dos fios, considerando que co-
mumente as deficiências energético proteicas favorecem cabelos quebradiços e sem brilho, principalmente devido
ao comprometimento da barreira capilar. Vitaminas, minerais e aminoácidos atuam de forma contínua, ativando os
mecanismos biológicos do bulbo capilar, estimulando a síntese de queratina e complementando a ação tópica dos
dermocosméticos.
Já a unha é composta pela borda livre, lâmina ungueal, leito ungueal, dobra lateral, raiz ungueal, dobra
proximal e eponíquio. Algumas alterações nas unhas, manchas brancas, estrias longitudinais e síndrome das unhas
frágeis podem ser visualizadas quando há deficiência de algum nutriente especialmente zinco, selênio e aminoáci-
dos. Existem alterações que se caracterizam por diminuição da resistência ungueal, como: descamação lamelar da
borda livre ungueal, fragmentação triangular da borda livre ungueal e alteração da espessura da lâmina ungueal.
Mediante este contexto, percebe-se a necessidade de conhecer as formulações e a função de cada compo-
nente, a fim de garantir uma boa nutrição e fortalecimento dos cabelos e unhas, já que os ativos para cabelo e
unha são semelhantes, por se tratarem de anexos cutâneos com composições semelhantes.
196
Fortalecimento de cabelos e unhas
197
Fortalecimento de cabelos e unhas
Grape nozes
Ingredientes
½ beterraba média ralada ou picada
3 nozes
400 ml de água
Açúcar a gosto
Modo de fazer
1. Bater muito bem todos os ingredientes no liquidificador
2. Beber imediatamente
Rendimento: 2 porções
198
Fortalecimento de cabelos e unhas
199
Fortalecimento de cabelos e unhas
Frapê fresh
Ingredientes
1 laranja
3 folhas de couve
Gelo a gosto
Modo de fazer
1. Bater todos os ingredientes no liquidificador
2. Beber imediatamente
Rendimento: 2 porções
200
Fortalecimento de cabelos e unhas
201
Fortalecimento de cabelos e unhas
Ingredientes
1 fatia média de melão
3 folhas de alface
3 nozes
Modo de fazer
Bater todos os ingredientes no liquidificador
Beber imediatamente
Rendimento: 1 porção
202
Fortalecimento de cabelos e unhas
FORMULAÇÕES
Biotina — 1,0 mg
Piridoxina — 25 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
203
Fortalecimento de cabelos e unhas
Componentes da fórmula
Exsynutriment® — 150 mg
L-metionina — 200 mg
Biotina — 1,0 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Componentes da fórmula
L-metionina — 200 mg
Cloridrato de L-cisteína — 80 mg
Pantotenato de cálcio — 25 mg
Vitamina B2 — 1 mg
Vitamina B6 — 10 mg
Biotina — 0,2 mg
Posologia
Consumir 2 doses ao dia.
204
Fortalecimento de cabelos e unhas
Componentes da fórmula
Extrato de semente de uva (Vitis vinífera) — 200 mg
Vitamina B5 — 5 mg
Vitamina B12 — 5 mg
Taurina — 500 mg
Exsynutriment® — 150 mg
L-cistina — 30 mg
Zinco quelado — 8 mg
Metionina — 100 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia com o almoço.
205
Fortalecimento de cabelos e unhas
Componentes da fórmula
Vitamina C — 100 mg
Biotina — 1 mg
L-metionina — 150 mg
Zinco quelado — 8 mg
Selênio — 200 µg
Ferro quelado — 40 mg
Ácido fólico — 1 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
206
Fortalecimento de cabelos e unhas
Componentes da fórmula
Vitamina C — 100 mg
Biotina — 1 mg
Metionina — 150 mg
Zinco quelado — 8 mg
Selênio — 200 µg
Ferro quelado — 20 mg
Ácido fólico — 1 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Associar com:
Ômega 3 — 1 g
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
207
Fortalecimento de cabelos e unhas
Componentes da fórmula
Biotina —1 mg
Cistina — 20 mg
Colágeno hidrolisado — 5 g
Posologia
Consumir 1 dose antes de dormir.
Fortalecimento de cabelos
Componentes da fórmula
Tiamina — 1 mg
D-pantetenato de Cálcio — 60 mg
Cisteína — 40 mg
Zinco quelado — 5 mg
Beta caroteno — 1 mg
Alfa — Tocoferol — 10 mg
Silício (orgânico) — 30 mg
Posologia
Consumir 1 dose 3 vezes ao dia com as refeições.
208
Fortalecimento de cabelos e unhas
Componentes da fórmula
Exsynutriment® — 150 mg
Vitamina C — 500 mg
Cistina — 20 mg
Biotina — 300 µg
Zinco quelado — 10 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia longe das refeições
209
Fortalecimento de cabelos e unhas
Fortalecimento, estímulo de crescimento e beleza capilar para indivíduos com estresse oxidativo
Componentes da fórmula
Biotina — 400 µg
Cobre quelado — 1 mg
Vitamina C — 200 mg
Vitamina E — 15 mg
Posologia
Componentes da fórmula
Ferro quelado — 60 mg
Vitamina C — 500 mg
Ácido fólico — 1 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
210
Fortalecimento de cabelos e unhas
Componentes da fórmula
Brocolinol® — 500 mg
Lunumlife® — 500 mg
Posologia
L-taurina — 200 mg
L-theanina — 150 mg
Vitamina C — 150 mg
Vitamina E — 15 mg
Zinco — 10 mg
Cobre—0,5 mg
Griffonia simplicifolia — 25 mg
211
Fortalecimento de cabelos e unhas
Triptofano — 250 mg
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia.
Componentes da fórmula
Cálcio quelado — 100 mg
Cobre quelado — 1 mg
Vitamina A — 500 µg
Vitamina C — 200 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
212
Fortalecimento de cabelos e unhas
Componentes da fórmula
Alfa-tocoferol — 50 UI
Vitamina C — 200 mg
Vitamina A — 400 µg
Exsynutriment® — 100 mg
Manganês — 0,75 mg
Zinco quelado — 10 mg
Tiamina — 2 mg
Riboflavina — 2 mg
Piridoxina — 5 mg
Biotina — 800 µg
Pantotenato de Cálcio — 80 mg
Cistina — 100 mg
Coenzima Q10— 20 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia antes de dormir.
213
Fortalecimento de cabelos e unhas
Exsynutriment® — 300 mg
Biotina — 1 mg
Posologia
Misturar o conteúdo em água ou suco
Obs.: o MSM pode ser isolado em cápsulas para não deixar gosto desagradável.
214
Fortalecimento de cabelos e unhas
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vitamina C: atua como um excelente antioxidante sobre os radicais livres. Além disso, é necessária para a pro-
idosos que recebem dietas restritas e lactentes alimentados exclusivamente com leite de vaca. A deficiência desta
vitamina também causa cabelo espiralado provavelmente por diminuir as pontes de dissulfito. 1,2
Biotina: a biotina é importante para o desenvolvimento do folículo piloso. Sua deficiência causa alopecia difusa
e despigmentação dos cabelos. A Biotina também pode prevenir a progressão da calvície, já que a estimulação da
biossíntese capilar resulta de sua ação no metabolismo proteico. Estudos demonstram que a ingestão de biotina
auxilia no tratamento de eczema seborreico, na redução e controle da perda excessiva de cabelo em homens com
alopecia. 3
Metionina/ L-metionina: precursor de taurina e fonte de enxofre. A taurina acumula-se no bulbo capilar, reali-
Cloridrato de L-Cisteína/ Cisteína / N-acetil Cisteína: a cisteína é um aminoácido em grande quantidade no ca-
belo. Esse aminoácido, juntamente com a cistina, são importantes para formação de uma ligação de dissulfeto.
Essas ligações químicas são responsáveis pela estabilidade estrutural da queratina e pela resistência mecânica da
haste capilar. Fatores que dependem da disponibilidade de cisteína são: a velocidade de crescimento, a síntese
proteica e o diâmetro da fibra capilar. Esse aminoácido é precursor da cistina e permite uma estimulação do meta-
bolismo celular nos bolbos ainda ativos, elevando o processo de síntese proteica, ou seja, a produção de queratina
L - cistina/Cistina: uma das mais importantes fontes de enxofre orgânico participa da síntese de proteínas, a
partir de sua conversão em cistina. Indivíduos com queda de cabelo têm déficit nos níveis sanguíneos de cistina e
taurina. A cistina afeta positivamente os processos melanogenéticos contribuindo para a manutenção da pigmen-
Pantotenato de Cálcio: age como antioxidante, umectante dos fios, anti seborreico e contribui para a formação
e renovação celular. 7
215
Fortalecimento de cabelos e unhas
Vitamina Complexo B: trabalham em conjunto incluindo vitamina B1 (tiamina), vitamina B2 (riboflavina), vita-
mina B3 (niacina), vitamina B5 (ácido pantotênico) , vitamina B6 (piridoxina), vitamina B12, ácido fólico e PABA
(ácido para-aminobenzoico), ajudando a promover o couro cabeludo e cabelo saudáveis, facilitar o crescimento,
bem como inibir o envelhecimento dos pelos e queda de cabelo. O ácido pantotênico (vitamina B5) também age
como antioxidante, umectante dos fios, antiseborréico e contribui para a formação e crescimento de células novas.
8,9
Extrato de semente de uva (Vittis vinifera): tem capacidade de estimular o crescimento capilar. Alguns estudos
mostraram que as proantocianidinas presentes no extrato da semente de uva estimulam a atividade das células
Taurina / L-taurina: é sintetizada a partir da metionina e cisteína, diante de níveis adequados de magnésio e
vitamina B6 (piridoxina). A taurina tem afinidade pela estrutura do cabelo (especialmente pelo bulbo piloso) e é
Extrato de Camellia sinensis: pode reduzir a queda de cabelo por inibir a 5 alfa redutase. Esta enzima converte
testosterona em di-hidrotestosterona, que aumenta a oleosidade capilar e contribui para a alopecia, especialmen-
te androgenética. 14
Zinco: mineral importante para o crescimento e desenvolvimento dos cabelos. Sua deficiência pode causar ca-
belos finos, quebradiços, sem brilho e avermelhados. Participa da síntese da queratina e de ácidos graxos essenci-
ais que protegem o folículo piloso e são necessários para o transporte da vitamina A. Também inibe a enzima 5 alfa
redutase. 15,16
Ferro: é um dos componentes mais importantes para a saúde do cabelo. A deficiência deste mineral, mesmo na
ausência de anemia evidente, está associada à queda difusa de cabelos. Esse é um elemento essencial para a ribo-
nuclease redutase, que está envolvida com a divisão celular no bulbo capilar (síntese de DNA), cujos níveis baixos
Cálcio: é fundamental para a formação das proteínas do cabelo e ainda contribui para o metabolismo do Ferro e
vitaminas no fio. A falta de cálcio faz com que o cabelo fique fraco e quebradiço. O mineral é importante para o
crescimento do cabelo porque os folículos pilosos necessitam de cálcio para produzir proteínas queratinizadas. Es-
tas são proteínas insolúveis que compõem o cabelo e unhas, além de manter os cabelos brilhantes, saudáveis e
216
Formulações para
Fortalecimento fortalecimento
de cabelos e unhasde cabelos e unhas
fortes. <:
Selênio: o selênio é utilizado no tratamento de caspa e seborreia e associado à higiene da parte córnea do cou-
ro cabeludo e a introdução de substâncias e princípios ativos que sejam bactericidas, atuando, assim, de forma efi-
caz. É importante em vários processos antioxidantes. Sua deficiência pode causar clareamento dos cabelos. Após
Ômega 3: na Alopecia Androgênica, sugere-se que a liberação de citocinas inflamatórias, como a IL-1, possa
contribuir para a queda de cabelo. A Interleucina tipo 1 alfa aumenta a queda de cabelo. Citocinas levam à trans-
formação de anágeno em telógeno e estão relacionadas com alopécia Areta. Os sinais e sintomas clínicos de sua
31,32
deficiência incluem: dermatite seborreia, queda de cabelo, despigmentação, entre outros. O ômega 3 possui
Betacaroteno: é um pigmento carotenóide antioxidante. Aumenta o brilho dos cabelos e o fortalecimento das
unhas.23
Silício/ Exsynutriment: evidenciou-se que a suplementação de silício diário, na forma de ácido ortosilícico esta-
bilizado em colina, proporcionou uma melhora no quadro da Síndrome das Unhas Frágeis. Na resistência à tração,
incluindo elasticidade cutânea e ruptura de carga, resultando em um cabelo mais grosso, além do fortalecimento
das unhas. O silício, que constitui a fibra capilar, está presente em 10-10 ppm no cabelo. 24,25,26,27,28
Cobre: o cobre age como catalisador na melanogênese. Algumas enzimas possuem funções que dependem do
cobre, como é o caso da tirosina para produção da melanina e sua deficiência pode causar hipopigmentação capi-
lar. 29
que sua principal função é a parada da propagação da cadeia na peroxidação dos lipídeos pela remoção dos radi-
cais peroxila lipídicos, assim protegendo a membrana celular da destruição. O tocoferol apresenta também ativida-
de similar às células do folículo piloso. Essa dupla atividade lhe confere importância fundamental para tratar desor-
desintoxicantes naturais.33
217
Fortalecimento de cabelos e unhas
Pygeum africanum: contém ésteres de ácido ferúlico (docosanol-n e tetracosanol) que reduzem os níveis de
prolactina. Este hormônio pode aumentar a absorção de testosterona pela próstata e reduzir a dihidrotestosterona
Theanina: potencializam o efeito das catequinas. Encontrada nas folhas da Camellia sinensis, possui ação no au-
produção de serotonina e dopamina e aumenta as ondas alfa cerebrais, que têm a atividade de promover o relaxa-
mento. 35
quinas.36
tação do triptofano da corrente sanguínea que é hidroxilado a 5 –hidroxitriptofano hidroxilase (TPH1). 5 – HTP é
convertido à serotonina pela descarboxilase de aminoácidos aromático (AAAD), dando origem à serotonina. Desta
forma possui efeito ansiolítico. 37
Rhodiola rosae: efeito protetor dos neurotransmissores (serotonina e dopamina), aumentando a sua atividade,
por inibição da sua destruição enzimática e prevenindo a sua diminuição, causada pela excessiva liberação dos hor-
mônios do estresse. Aumenta ainda o transporte dos precursores da serotonina (triptofano e 5-hidroxitriptófano)
no cérebro.38
Manganês: a despigmentação capilar precoce pode ser fator genético ou polimorfismo de alguma enzima, ou
até por estado emocional. O estresse emocional causa um estresse oxidativo maior no organismo, acionando o sis-
tema antioxidante de defesa. A enzima SOD (Superóxido Dismutase) depende do zinco, cobre e do manganês, o
Coenzima Q10: é reconhecida por sua função anti-idade, pois combate os efeitos do tempo e atua com o colá-
geno para revitalizar o cabelo. Essa penetra profundamente na raiz de cada fio do cabelo, reativando a produção de
queratina e promovendo um crescimento saudável, enquanto o colágeno preenche as falhas estruturais do cabelo
218
Fortalecimento de cabelos e unhas
Colágeno Hidrolisado: quando associado a aminoácidos sulfurados tem demonstrado muitos benefícios ao ca-
Vitamina A: entre os genes regulados pela vitamina A, estão a queratina e colágeno, sendo esses fundamentais
MSM (metil – sulfonil - metano): uma fonte natural de enxofre orgânico. Está presente naturalmente nas prote-
ínas, em especial na cisteína e metionina. O MSM aumenta a ação de muitas vitaminas e minerais essenciais para a
produção de colágeno e queratina. Por ser rico em enxofre, estimula genes que ativam crescimento capilar. 43
Extrato seco Camu Camu (Myrciaria dúbia): essa planta tem um elevado potencial funcional, principalmente
por apresentar altos teores de ácido ascórbico, além da presença de carotenóides e antocianinas. A planta também
apresenta composição de ácidos graxos monoinsaturados, poli-insaturados, saturados e o ácido graxo predominan-
te é a-linolênico. 44
Linumlife®: é um extrato padronizado de semente de linhaça rico em lignanas, as quais são substâncias antioxi-
dantes capazes de equilibrar os níveis hormonais masculinos e femininos. O mecanismo proposto também envolve
a redução da atividade moderada de 5 alpha-redutase, a qual converte testosterona em dihidrotestosterona (DHT),
219
Fortalecimento de cabelos e unhas
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223
13 - CELULITE
224
Celulite
C elulite, também denominada como fibroedema geloide, é uma desordem do tecido conjuntivo subcutâneo,
inicialmente edematosa, evoluindo posteriormente para uma fase fibro esclerótica. Sua classificação pode
ser dividida em três graus, de acordo com o aspecto clínico e histopatológico, sendo eles: 1º grau ou branda (é visí-
vel sob contração musculas voluntária), 2º grau ou média (é visível em algumas regiões e apresenta fibroses sem
A teoria atualmente aceita é de que o início das transformações ocorre na matriz intersticial, mediante al-
teração bioquímica dos seus constituintes principais, que sofrem uma hiperpolimerização. As alterações do tecido
conjuntivo perivascular produzem diminuição do tônus venoso e aumento da fragilidade capilar, favorecendo a
ruptura e o surgimento de micro hemorragias. Assim, a matriz tem sua viscosidade aumentada, com prejuízo de
Trata-se, portanto, de um tecido mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade, resultante
de um mau funcionamento do sistema circulatório e das consecutivas transformações do tecido conjuntivo. Estas
alterações levam a um aumento da espessura, da sensibilidade dolorosa e da consistência do tecido subcutâneo
superficial (areolar), fazendo com que as tramas fibróticas perpendiculares tracionem a pele para baixo promoven-
Quanto ao tratamento, a dieta deve incluir fatores que promovam ação na redução da lipogênese, estimu-
lar a síntese de colágeno e a oxigenação e nutrição dos tecidos. Assim, as substâncias mais eficazes para o trata-
225
Celulite
226
Celulite
Ingredientes
100 ml de leite de soja
Raspa de ½ limão
Modo de fazer:
1. Dissolver a farinha no leite
2. Levar ao fogo brando com os restantes dos ingredientes até os flocos ficarem macios e o prepara-
ção espessar.
5. Servir gelado
Rendimento: 7 porções
227
Celulite
228
Celulite
Patê de tomate
Ingredientes
3 unidades tomates médios sem sementes
Modo de Fazer
1. Colocar o tomate seco de molho em água por 2 horas
2. Misturar todos os ingredientes do molho de tomate no liquidificador em alta velocidade até ficar homogê-
neo
Rendimento: 8 porções
229
Celulite
230
Celulite
Patê de cenoura
Ingredientes
Modo de Preparo
1. Bater todos os ingredientes no liquidificador até obter uma mistura homogênea
Rendimento: 12 porções
231
Celulite
FORMULAÇÕES
Celulite 1
Componentes da fórmula
Citrus aurantium — 300 mg
Posologia
Tomar 1 dose 2 vezes ao dia.
232
Celulite
Celulite 2
Componentes da fórmula
Posologia
Consumir 1 dose ao dia pela manhã.
Celulite 3
Componentes da fórmula
Centella asiática — 200 mg
Cacau — 200 mg
Coenzima Q10 — 10 mg
Oxxynea® — 100 mg
Posologia
Tomar 1 dose 2 vezes ao dia.
233
Celulite
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia antes das refeições.
Celulite 4
Componentes da fórmula
Posologia
10 gotas 3 vezes ao dia diluído em água.
234
Celulite
Celulite 5
Componentes da fórmula
Sulfato de glucosamina— 200 mg
Exsynutriment® — 100 mg
L-glicina — 300 mg
L-prolina — 300 mg
Vitamina C — 200 mg
Vitamina E — 80 mg
Selênio — 50 µg
Posologia
Consumir 2 doses ao dia.
235
Celulite
Posologia
Consumir 1 dose antes de dormir.
Celulite 6
Componentes da fórmula
Cálcio carbonato — 400 mg
Exsynutriment® — 150 mg
Bio-Arct® — 400 mg
Vitamina C — 100 mg
Vitamina E — 50 mg
Posologia
Consumir 1 dose 1 vez ao dia a noite.
236
Celulite
Pycnogenol® — 50 mg
Vitamina C — 100 mg
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia longe das refeições.
237
Celulite
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
cartilagem, sendo composta de glicose e aminoácido. Além de aumentar a retenção de água na pele, proporciona a
hidratação. Auxilia na tonificação elasticidade e na redução do relevo cutâneo da pele (aspecto “casca de laranja”).
1, 2, 3
L-glicina e L-prolina: a glicina e a prolina são cofatores na síntese do colágeno. O colágeno é uma proteína
fibrosa insolúvel e uma das principais proteínas da membrana extracelular, tem um importante papel na
arquitetura tecidual, na resistência dos tecidos e em uma ampla variedade de interações célula-célula e célula-
matriz. 6
proteínas, reduzindo o número e o diâmetro de poros capilares. Contribui para microcirculação e redução de
edema. 7, 8
Vitamina C: atua como potente agente antioxidante hidrossolúvel por meio da varrição fisiológica das espécies
reativas de oxigênio e nitrogênio. É capaz de regenerar a forma antioxidante da vitamina E, além de ser essencial
para a hidroxilação dos resíduos de lisina e prolina, para formação de hidroxiprolina, e consequentemente do
Vitamina E: é uma vitamina lipossolúvel, que se acumula nas membranas celulares, protegendo a estrutura das
células da peroxidação de lipídeos, sendo capaz de impedir ou minimizar os danos provocados pelos radicais livres.
Além disso, possui ação imunomoduladora e anti-inflamatória, com efetiva prevenção de danos na pele e
238
Celulite
Selênio: por ser essencial na síntese da enzima glutationa peroxidase, ajuda a reduzir a peroxidação lipídica e a
neutralizar os radicais peróxidos de hidrogênio. Além disso, potencializa a atividade antioxidante da vitamina E,
pois, ao reduzir a formação de radicais livres, proporciona maior disponibilidade desta vitamina. O uso oral de
selênio previne lesões ao DNA causadas pela radiação ultravioleta, diminuiu o processo inflamatório na pele,
agindo sobre a interleucina-II e outras respostas inflamatórias, bem como reduz a apoptose celular, aumentando a
Cálcio carbonato: o cálcio dietético diminui o cálcio intracelular. O aumento do cálcio intracelular estimula
ácido graxo sintetase, enzima envolvida na lipogênese. Um fator relevante é que o aumento do cálcio dietético
Camellia simensis extrato: aumenta o metabolismo do organismo, permitindo que este possa estimular a
lipólise, além de possuir efeito lipolítico, anti-inflamatório e antioxidante. 17, 18
Citrus aurantium/Sinetrol®: estimula a lipólise nos adipócitos pela elevação dos níveis de adenosina
Pholia Magra®/Ilex paraguariensis: O potente papel da adenosina monofosfato kinase (AMPK) é a partir de um
mecanismo que cooderna as alterações no metabolismo lipídico de anabolismo para catabolismo em caso de
escassez de energia. Então, a AMPK pode inibir a síntese de ácidos graxos e ativação da oxidação, desempenhando
Silimarina (Silybum marianum): possui ação antioxidante capaz de reagir com numerosos radicais livres,
incluindo radicais hidroxila, além de ter capacidade para modular a inflamação nos queratinócidos. 24, 34, 35, 36, 37, 38
Extrato de Vitis vinífera: a função principal das antocianidinas é a atividade antioxidante, estabilização do
colágeno e elastina, manutenção de duas proteínas importantes no tecido conjuntivo. 25
239
Celulite
Centella asiática - (Centella asiatica (L.) Urban): possui função de auxiliar na melhora da circulação do retorno
venoso e a diminuição da fragilidade capilar, que combate os processos degenerativos do tecido venoso. Seu
princípio ativo é um dos mais comuns e eficazes. Ele reúne as ações já citadas e, associado a outras substâncias,
potencializa o tratamento. É bastante utilizada no combate à celulite, atua sobre as gorduras localizadas e fortalece
Coenzima Q10: é produzida pelo nosso corpo e atua na transformação dos nutrientes em energia para as células
e também tem ação antioxidante. Seus níveis diminuem com o envelhecimento. A CoQ10 possui importante papel
sobre os lipídios superficiais da pele, representando assim uma proteção externa do organismo contra insultos
exógenos oxidativos.30
Garcínia cambogia: ácido hidrocítrico, o ingrediente ativo do fitoterápico Garcinia cambogia, inibe
Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.): fitoterápico rico em flavonóides (kanferol, quercetina, rutina,
astragalin e quercetina), que atuam positivamente sobre a fragilidade dos vasos capilares e como vasoconstritores
periféricos. 33
Dente de leão (Taraxacum officinale): detoxificante, estimulante do sistema linfático, lipolítico e diurético. Além
Bio-Arct®: é uma biomassa marinha polar (Chrondus Crispus) com 7% de Citrulil arginina biodisponível, que atua
na síntese de NO (óxido nítrico) e ATP no organismo. Aumenta síntese de NO endógeno; estimula síntese de ATP na
mitocôndria; melhora o fluxo sanguíneo, possui ação anti-inflamatória, apresentando atividade na redução de IL-8;
possui ação detoxificante; regula o balanço osmótico da célula e dos canais iônicos nos níveis de cálcio e na
contratilidade. 39, 40
240
Celulite
Rutina: a rutina atua na bioquímica da via do ácido araquidônico, inibindo processo inflamatório. Promove a
Crisina: inibidor da aromatase, aumenta testosterona e diminui estrogênio. O estrogênio é o principal hormônio
Paulínea Cupana/ guaraná: os principais constituintes do guaraná são as metilxantinas: cafeína, traços de
teobromina e teofilina e altas concentrações de tanino. As metilxantinas são estimulantes do sistema nervoso
central, aumentando o batimento cardíaco e o fluxo sanguíneo. Os mecanismos de ação das xantinas incluem:
inibição de fosfodiesterases, aumento da adenosina monofosfato cíclico (AMPc) intracelular, efeitos diretos na
Cavalinha (Equisetum arvenses): Possui efeito diurético, mineralizante, anti-inflamatória e depurativo. Auxilia
em casos de edema. 44
regeneração das fibras colágenas e elásticas por fazer parte da enzima prolina hidroxilase, restabelecendo a
elasticidade e auxiliando na regressão dos fenômenos fibromatosos. Atua diretamente na restruturação e
reorganização do tecido conjuntivo, devolvendo a elasticidade, tonicidade e firmeza do local afetado. 45, 46, 47
241
Celulite
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14 - CLAREADORES DE PELE
246
Clareadores de pele
A hiperpigmentação é uma discromia que consiste na produção excessiva de melanina, aferindo à região afe-
tada a permanência de uma coloração mais escura da pele em relação ao restante. Essa alteração, muitas vezes,
está relacionada a fatores externos, exposição solar, traumas na superfície cutânea ou até mesmo utilização de
certos medicamentos. Já em relação à influência dos fatores internos, podemos correlaciona-los com a genética,
Alguns agentes clareadores de pele podem agir por diferentes meios de ação, dentre eles inibindo a tirosi-
nase, enzima importante na produção de pigmentos melanínicos que proporcionam cor à pele, bem como partici-
pando da destruição seletiva de melanócitos, inibindo a formação de melanina e alterando quimicamente a estru-
tura da melanina. Dentre esses clareadores, pode-se citar a vitamina C, a qual atua na inibição específica dos mela-
nossomas e da tirosinase.
247
Clareadores de pele
248
Clareadores de pele
Ingredientes
1 unidade de cascas e sementes de romã
1 unidade de limão
249
Clareadores de pele
Modo de fazer
1. Lavar a romã e reservar
8. Bater no liquidificador
Rendimento: 2 porções
250
Clareadores de pele
251
Clareadores de pele
Flan de Romã
Ingredientes
1 pacote de gelatina sem sabor
10 unidades de morangos
252
Clareadores de pele
2. Picar os morangos
5. Preparar a gelatina como de hábito, substituindo a água quente pelo chá da romã
8. Colocar na geladeira
Rendimento: 2 porções
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Clareadores de pele
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Clareadores de pele
Ingredientes
1 romã
Suco de 1 limão
3 tomates picados
1 pepino picado
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Clareadores de pele
Modo de fazer
1. Misturar o suco de limão com a água
3. Mexer bem
Rendimento: 4 porções
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Clareadores de pele
FORMULAÇÕES
Componentes da fórmula
Silybium marianum — 200 mg
Posologia
Tomar 1 dose ao dia.
257
Clareadores de pele
LingonMAX® — 75 mg
Posologia
Tomar 1 dose 2 veses ao dia.
Clareador da Pele 3
Componentes da fórmula
Vitamina C — 100 mg
Posologia
Tomar 1 dose ao dia 30 dias antes da exposição solar.
258
Clareadores de pele
N-acetilcisteína — 200 mg
Pycnogenol® — 75 mg
Posologia
Tomar 1 dose ao dia.
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Clareadores de pele
Fundamentação Teórica
Punica granatum: o extrato de romã possui atividade antioxidante, fotoprotetora e clareadora da pele. 1
Camellia sinensis: suas folhas possuem aproximadamente 30% compostos polifenólicos, principalmente
epicatequinas, cujas principais propriedades terapêuticas são de antioxidante. São capazes de inibir a tirosinase,
Vitamina C: favorece a microcirculação e diminui as reações cutâneas, além de contribuir como fotoprotetor e
antioxidante.4
Silimarina (Silybum marianum): tem sido testada com sucesso na inativação de toxinas potentes e tem ação
lipolipidêmica sobre a gordura hepática e o colesterol biliar. As hipercromias (manchas na pele) possuem relação
N-acetilcisteína: esse aminoácido que contém enxofre é necessário para a produção de glutationa. É utilizado
Taurina: no fígado, conjuga-se com ampla variedade de produtos tóxicos como metabólitos de medicamentos e
xenobióticos, permitindo que estas toxinas sejam rapidamente excretadas pelo organismo. A taurina pode ainda se
complexar com metais pesados e reduzir os níveis destes metais pelo mecanismo de desintoxicação pela redução
Pycnogenol®: é proveniente do estrato de Pinus Pinaster. Possui forte atividade de inibição da tirosinase e
biossíntese de melanina, assim como propriedades antioxidantes (superóxido e radicais hidroxila). Age também da
proteção contra os raios ultravioleta, estimulando também o sistema enzimático endógeno 9, 10.
260
Clareadores de pele
Referências
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261
15 - CONSTIPAÇÃO
262
Constipação
A constipação intestinal é uma condição com patogênese multifatorial, na qual a frequência e/ou a quantida-
de de defecação apresenta-se de forma reduzida. Pode estar associada a não resposta ao reflexo de evacu-
ação, sedentarismo, efeitos colaterais de medicamentos, tensão nervosa, ansiedade, uso de medicamentos, hipoti-
reoidismo, diabetes, gravidez, dieta pobres em fibras e/ou líquidos e desequilíbrio na microbiota intestinal.
Essa alteração intestinal deve ser levada em consideração no tratamento de qualquer enfermidade nutricio-
nal, já que pode influenciar negativamente na absorção de nutrientes. Além disso, o intestino age fisicamente como
uma barreira da mucosa e possui o maior pool de células imunocompetentes sendo que cerca de 70% do sistema
Os objetivos dietéticos devem ser iniciados pelo aumento ao aporte de fibras na dieta e orientação sobre a
importância da hidratação adequada e caso não haja melhora do quadro deve-se complementar a terapia com su-
plementação
263
Constipação
264
Constipação
Coquetel laxante I
Ingredientes
½ mamão papaia
50 ml iogurte desnatado
Modo de fazer
Bater tudo no liquidificador e consumir diariamente pela manhã em jejum.
Rendimento: 1 porção
265
Constipação
266
Constipação
Coquetel laxante II
Ingredientes
½ fatia de mamão
1 rodela de abacaxi
Modo de fazer
Bater tudo no liquidificador e consumir diariamente pela manhã em jejum
Rendimento: 1 porção
267
Constipação
FORMULAÇÕES
Constipação 1
Componentes da fórmula
Psyllium — 5 g
Inulina — 4 g
Glutamina — 1 g
Posologia
Tomar 1 dose em jejum
268
Constipação
Constipação 2
Componentes da fórmula
Beta-glucan – 750 mg
FOS – 2 g
Goma guar – 2 g
Magnésio – 200 mg
Psylium – 1g
Posologia
Pó para preparo de bebida instantânea.
269
Constipação
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Psyllium: seu efeito é facilitar a propulsão do cólon e permitir que as fezes tornem-se mais úmidas. Seu conteú-
do de mucilagens absorve considerável conteúdo de água, promovendo um aumento do bolo fecal. Essa distensão
aumenta o peristaltismo intestinal e, dessa maneira, ocorre eliminação das fezes mais facilmente. 1,2
Inulina: é uma fibra solúvel e fermentável, a qual não é digerida pela α-amilase e por enzimas hidrolíticas, como
a sacarase, a maltase e a isomaltase, na parte superior do trato gastrintestinal. A inulina e a oligofrutose pertencem
à classe de carboidratos frutanos, pois exercem influência nos processos fisiológicos e bioquímicos do organismo. A
inulina é resistente à digestão na parte superior do trato intestinal, é fermentada no cólon, auxilia o controle e na
estabilidade da microbiota intestinal, promove a digestão da lactose, estimula o sistema imune, alivia a constipa-
ção, aumentando a absorção de minerais e produção de algumas vitaminas. 3,4
Glutamina: desempenha importante função na reparação da mucosa intestinal, além de ser fonte de energia
para os enterócitos, estando envolvida na integridade intestinal e com atividade imunitária. 5
Betaglucan: fisicamente, são microesferas ocas, altamente miscíveis com líquido, um composto classificado co-
mo fibra solúvel e insolúvel. As fibras insolúveis favorecem o peristaltismo do cólon, aceleram o trânsito intestinal e
promovem a incorporação de água às fezes, tornando-as macias e aumentando seu volume, o que facilita a sua eli-
minação. As fibras solúveis têm função de aumentar o tempo de exposição dos nutrientes no estômago, proporcio-
nando uma melhora na digestão, particularmente, açúcares e as gorduras, além de auxiliar nas reações de fermen-
FOS (Fruto-oligossacarídeos): consiste de moléculas de sacarose, composta de duas ou três subunidades de fru-
tose adicionais. São considerados prebióticos por promoverem o crescimento de probióticos, como acidophillus e
bifidus. Inibem o desenvolvimento de bactérias patogênicas, diminuem os danos causados por agentes carcinogêni-
270
Constipação
Goma guar: é um tipo de fibra alimentar solúvel, extraída da espécie Cyamoposis tetragonolobus. Possui a fun-
ção de normalizar a umidade e o volume fecal, aumenta a produção de butirato de acetato (ácido graxo importante
Magnésio: é considerado como um agente osmótico, tendo como mecanismo de ação retirar líquido da corren-
te sanguínea através do cólon e da luz intestinal, fluidificando as fezes 12 . Já o hidróxido de magnésio é pouco ab-
sorvido no intestino e tem efeito secretor sobre a colecistoquinina, aumentando a motilidade colônica. 13
Pantotenato de Cálcio: atua na formação de acetilcolina pelo radical pantotenato, importante no peristaltismo
intestinal, além de promover a regularidade da defecação. 14
271
Constipação
REFERÊNCIAS
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Constipação
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14. COXON, K. M.; CHAKAUYA, E. OTTENHOF, H. H. et al. Pantothenate biosynthesis in higher plants. Biochem
273
16- DISBIOSE
274
Disbiose
A disbiose é um estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos através de mudanças qualitativas e quan-
titativas na própria microbiota intestinal, além de mudanças na sua atividade metabólica e em sua distribui-
ção do trato gastrointestinal. Esse estado surge por consequência do uso de medicamentos (antibióticos), idade,
alterações físicas (tumores, pólipos), hospitalização, partos entre outros fatores.
A alimentação inadequada, ou seja, excessiva em carboidratos simples, gorduras, pobre em fibras e micro-
nutrientes, além de rica em substâncias artificiais, pode contribuir para a constipação e também diarreia prejudi-
O tratamento da disbiose é feito pela alimentação, onde a princípio deve-se retirar todos os alimentos
possivelmente alergênicos e substituí-los por uma alimentação adequada, a qual inclui principalmente arroz, milho,
quinoa, frutas não ácidas, peixes, tapioca, cereal de arroz e alguns chás. Concomitante com a dietoterapia, pode-se
275
Disbiose
276
Disbiose
Mousse de maracujá
Ingredientes
1 unidade de Iogurte Activia® sabor maracujá
Modo de fazer
1. Bater no liquidificador ½ xícara (chá) de água fervente e a gelatina por 15 segundos
4. Reservar
Rendimento: 4 porções
277
Disbiose
278
Disbiose
Creme de Papaia
com Cassis
Ingredientes
1 xícara de mamão papaya maduro picado
Modo de fazer
Bater o mamão papaia com os iogurtes e as fibras no liquidificador
Rendimento: 2 porções
279
Disbiose
280
Disbiose
Ingredientes
Modo de fazer
1. Picar as frutas, acomodá-las em taças de sobremesa e congelar
2. Preparar um chá bem concentrado com 100ml de água fervente para 3 unidades de sachê
4. Esfriar
8. Servir em seguida
Rendimento: 2 porções
281
Disbiose
FORMULAÇÕES
Disbiose 1
Componentes da fórmula
Lactobacillus acidophilus – 100 mg
Posologia
Tomar 1 a 2 doses ao dia com estômago vazio.
282
Disbiose
Disbiose 2
Componentes da fórmula
Lactobacillus acidophilus – 50 mg
Lactobacillus rhamnosus – 25 mg
Lactobacillus bifidus – 25 mg
Lactobacillus casei – 25 mg
Fruto oligossacarídeos — 2 g
Inulina qsp (5 g)
Posologia
Tomar 1 a 2 doses ao dia com estômago vazio.
283
Disbiose
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
cos. Os probióticos são essenciais para a manutenção da nossa saúde, pois além de agir no tratamento da disbiose,
possui funções como síntese de algumas vitaminas, síntese de enzimas digestivas e melhora do sistema imune. E
quando associado a um prebiótico, reduz significativamente a constipação em pacientes constipados crônicos sub-
Lactobacillus rhamnosus – é utilizado na prevenção de candidíase vulvovaginal que usam antibióticos. Também
usado como coadjuvante no tratamento da diarreia, diminuindo o período diarreico e em dermatites atópicas.
Lactobacillus bifidus – essas residem no cólon e promovem benefícios para a saúde de seus hospedeiros. Bifido-
bactérias geralmente estão associadas a uma menor incidência de alergias e também com a prevenção do cresci-
mento de algumas formas de tumor. Elas produzem vitaminas do complexo B, ácidos graxos de cadeia curta e
substâncias antimicrobianas, modulam o sistema imunológico, impedindo o desenvolvimento de micro-organismos
Lactobacillus casei - auxilia na propagação de bactérias benéficas ao equilíbrio gastrointestinal, ajuda na diges-
Frutooligossacarídeos (FOS): são polímeros naturais de frutose, resistentes à digestão no trato gastrointestinal
promovendo a integridade da mucosa gastrointestinal. Os FOS são benéficos pois modificam os metabólitos associ-
ados com a saúde do intestino, diminuindo o catabolismo protéico fecal. As suas principais funções são: intensificar
o crescimento da flora intestinal, aliviar a constipação, melhorar os lipídios sanguíneos, suprimir a produção de
substâncias putrefativas, alteração do trânsito intestinal, com efeito de redução de metabólitos tóxicos e melhorar
284
Disbiose
REFERÊNCIAS
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285
17- DIURÉTICOS
286
Diuréticos
V árias causas podem originar o edema como a posição ortostática, posição ao dormir, consumo excessivo de
sal e/ou açúcar, alterações hormonais, incluindo alterações tireoidianas, clima e até mesmo problemas re-
nais ou cardíacos.
O consumo de alérgenos também pode gerar edema. Após a exposição aos alérgenos, o sistema imunológi-
co do corpo responde pela secreção de histamina em quantidades maiores. Este por sua vez desencadeia a infla-
mação, resultando em inchaço das mãos, pernas, rosto e outras áreas. Quando o indivíduo fica muito tempo em
pé ou sentado, tende a ocorrer uma estase sanguínea pela posição. Esta situação pode se complicar se existi-
Já o edema facial, geralmente é matutino e do lado que estava virado para baixo, tende a ocorrer pela
mesma estase, pois o líquido tende a acumular-se na parte inferior do corpo. Enquanto dormimos, a drenagem
linfática do organismo diminui e há acúmulo de linfa especialmente nas extremidades como mãos, pés, pálpebras e
rosto. Já o edema da insuficiência renal manifesta-se pelo edema generalizado (anasarca), que inclui o edema faci-
al e não desaparece aos exercícios ou uso de diuréticos. Devido a etiologia multifatorial do edema, deve haver
uma avaliação criteriosa do paciente través de exames clínicos e físicos devido à extensão de causas relacionadas
ao edema.
A partir disso, os diuréticos podem auxiliar na redução desses sintomas, pois são substâncias que aumen-
tam a taxa de excreção pela urina. Existem diferentes tipos de diuréticos, porém todos atuam na finalidade princi-
pal de elevar a eliminação de água do corpo por meio de diferentes formas. Alguns diuréticos atuam diretamente
nos túbulos renais, modificando a atividade secretora e absorvente, outros modificando o conteúdo do filtro glo-
287
Diuréticos
288
Diuréticos
Suco Mix
Ingredientes
1 laranja sem casca
2 fatias de melancia
1 raminho de hortelã
Modo de fazer
Bater todos os ingredientes no liquidificador e beber em seguida
Rendimento: 2 porções
289
Diuréticos
290
Diuréticos
Sopa Diurética
Ingredientes
1 berinjela
1 chuchu
3 nabos
2 cenouras
1 pimentão amarelo
1 abobrinha
1 inhame médio
4 dentes de alho
291
Disbiose
Modo de fazer
Rendimento: 5 porções
292
Diuréticos
293
Diuréticos
Ingredientes
1 copo (médio) de água de coco
3 cubos de gelo
Modo de fazer
Juntar todos os ingredientes no liquidificador
Rendimento: 2 porções
294
Diuréticos
FORMULAÇÕES
Diuréticos 1
Componentes da fórmula
Crisina – 100 mg
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia longe das refeições.
295
Diuréticos
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Crisina: flavonóide extraído da Passiflora caerula, inibe a enzima aromatase. Esta enzima esta relacionada à con-
versão de testosterona em estradiol. O consumo do flavonóide pode reduzir o estradiol, hormônio que contribui
Cavalinha (Equisetum ssp): é rica em B- sitosterol, flavonóides, coumarinos e silício. Seu mecanismo de ação é
aumentar o volume urinário e a excreção urinária de sódio, tendo efeito diurético e natriurético . 4
Castanha Índia (Aesculus Hippocastanum): possui como princípio ativo escina, que estimula a diurese. Estudos
mostram que tem sido utilizada em casos de insuficiência venosa crônica, hemorróidas e pós-operatório de forma-
ção de edema periférico. A escina mostrou eficácia terapêutica, tendo propriedades de antiedema e anti-
inflamatório. O mecanismo de ação se refere à liberação de veias PGF2 (prostaglandina F2), antagonista de 5-HT (5-
hidroxi triptofano) e histamina, reduzindo o catabolismo dos tecidos mucopolissacarídeos, salientando ainda os
Centela Asiática (Centella asiatica (L.) Urban): é normalizadora do tecido conjuntivo e estimula a microcircula-
296
Diuréticos
REFERÊNCIAS
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297
18- FLACIDEZ DÉRMICA
298
Flacidez dérmica
como colágeno e elastina com gel hidrofílico, composto por glucosaminoglicanas e proteoglicanas que se
Há dois tipos de flacidez: a dérmica e a muscular, a primeira se refere à diminuição da substância funda-
mental, fragmentação das fibras elásticas e degeneração das fibras colágenas e musculares. Já a segunda está rela-
Existem alguns fatores que podem contribuir para essa alteração, como: fumo, radiação UV, ganho de pe-
so, baixa ingestão proteica, envelhecimento, diminuição do tônus muscular, ação de radicais livres e alterações
hormonais.
da flacidez dérmica já que degrada as fibras de sustentação, portanto, pode-se associar fotoprotetor oral e tópico.
299
Flacidez dérmica
300
Flacidez dérmica
Ingredientes
1 copo água mineral
1 xícara uva
Modo de fazer
Liquidificar todos os ingredientes, se preferir coe antes de beber
Rendimento: 1 porção
301
Flacidez dérmica
302
Flacidez dérmica
Ingredientes
1 xícara de carne de soja em cubos
½ cebola
2 dentes de alho
1 limão
Sal a gosto
303
Flacidez dérmica
Modo de fazer
1. Lavar os cubos de carne de soja em água fria
4. Temperar os cubos de soja com o restante dos ingredientes, exceto o molho de tomate
Rendimento: 6 porções
304
Flacidez dérmica
FORMULAÇÕES
Flacidez Dérmica 1
Componentes da fórmula
L-lisina – 250 mg
L-prolina – 250 mg
L-glicina – 150 mg
Posologia
1 dose ao dia antes de dormir.
305
Flacidez dérmica
Flacidez Dérmica 2
Componentes da fórmula
Colágeno hidrolisado – 5 g
Vitamina C – 200 mg
Cobre quelado – 1 mg
Zinco quelado – 8 mg
Manganês – 2 mg
Posologia
1 dose (1 sachê) ao dia antes de dormir.
Componentes da fórmula
Extrato de soja (40% de isoflavona) – 150 mg
Resveratrol – 10 mg
Licopeno – 10 mg
Posologia
1 dose ao dia pela manhã.
306
Flacidez dérmica
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A L-lisina, L-prolina e L-glicina: são aminoácidos cofatores para síntese do colágeno na pele. São dependentes
Silício ou Exsynutriment ®: participa ativamente da estrutura da matriz extra celular e formação glicosaminogli-
canas. Atua como ponte entre as macromoléculas do tecido conjuntivo. Faz parte da formação de colágeno por
Colágeno hidrolisado: induz as propriedades adesivas aos fibroblastos, estimula a biossíntese de colágeno pe-
los fibroblastos. Auxilia a manter o tônus muscular e uma pele firme, além de ajudar no processo de rejuvenesci-
Vitamina C: a vitamina C como cofator previne a oxidação do ferro e protege as enzimas prolil e lisil hidroxilase
contra a autoinativação. Também regula a síntese de colágeno tipo I e III, pelos fibroblastos dérmicos. 5
Vitamina A: responsável pela formação de colágeno, ligação cruzada entre fibras de colágeno principalmente
quando associados com Zn, Fe, Cu, Mn. Age no gene do fator de crescimento da epiderme. 6
Manganês : cofator para síntese de colágeno e mucopolissacarídeos, importante para a matriz celular. 7
Cobre: a formação de tecido conjuntivo é dependente de Cu, a enzima lisil oxidase atua sobre as cadeias late-
Zinco: é um micronutriente essencial em muitos processos enzimáticos, portanto contribui para a integridade
da epiderme. 9, 10
Extrato de soja e resveratrol: possuem atividade estrogênica para indução de fibroblastos na síntese de proteí-
Licopeno: a exposição solar é a principal causa do envelhecimento cutâneo extrínsico. Além do licopeno ser um
importante antioxidante, promove fotoproteção por aumentar a resistência da pele quando exposta à radiação
UVB. 13
307
Flacidez dérmica
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Flacidez dérmica
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309
19- FOTOPROTEÇÃO ORAL
310
Fotoproteção oral
O câncer de pele é o mais comum, representando cerca de 25% de todas as neoplasias malignas. Caracteriza-
se por um crescimento desordenado de células na pele, sendo sua principal causa a exposição aos raios ul-
travioletas do sol por longos períodos ou cabines de bronzeamento artificial. O principal público afetado são indiví-
duos de pele clara, pois possuem maior sensibilidade ou aqueles com doenças cutâneas prévias.
Os fotoprotetores orais objetivam primeiramente proteger a pele frente ao eritema induzido pela radiação
UVB, atuando sinergicamente com os fotoprotetores tópicos. Além disso, mediante um efeito fisiológico, protegem
o organismo da ação dos radicais livres gerados pela incidência de raios UVA sobre a pele e previnem o fotoenve-
lhecimento cutâneo.
Outra linha de atuação dos fotoprotetores orais é de promover as defesas da pele realizando uma ação
imunoprotetora sobre as células de Langerhans e sobre a hélice de DNA a evitar a formação de dímeros de timina.
Para ambas as ações destacam-se vitamina C, vitamina E, licopeno e extratos vegetais (Camellia sinensis, Polypodi-
A combinação de fotoprotetores orais e os fotoprotetores tópicos é a forma mais eficaz de proteger o or-
ganismo da ação dos radicais livres gerados pela incidência de raios solares sobre a pele e prevenir o fotoenvelheci-
mento cutâneo.
311
Fotoproteção oral
312
Fotoproteção oral
Suco Refrescante
Ingredientes
1 folha de couve
1 polpa de maracujá
1 cenoura picada
Suco de 4 laranjas
Modo de fazer
Rendimento: 2 porções
313
Fotoproteção oral
314
Fotoproteção oral
Salada Fotoprotetora
Ingredientes
1 beterraba média cozida
5 folhas de alface
½ maço de rúcula
315
Fotoproteção oral
Modo de fazer
1. Lavar em água corrente as folhas e mergulhar em solução de desinfecção diluindo 1 colher de sopa de
água sanitária em 1 litro de água gelada. Caso estejam murchas colocar cubos de gelo por 10 min
2. Colocar a berraba, o brócolis e a cenoura numa panela (separados) com água fervente, 1 colher de chá de sal
4. Forrar uma saladeira ou prato grande com as folhas de alface, rúcula, brócolis, cenoura e a beterraba com o
gergelim
6. Sirva em seguida
Rendimento: 4 porções
316
Fotoproteção oral
317
Fotoproteção oral
Coquetel de salsa
Ingredientes
2 colheres (sopa) cheia de salsa
Modo de fazer
1. Higienizar as frutas e verduras
Rendimento: 2 porções
318
Fotoproteção oral
FORMULAÇÕES
Fotoproteção 1
Componentes da fórmula
Vitamina E – 50 mg
Vitamina C – 150 mg
Posologia
Consumir 1 dose antes da exposição ao sol.
319
Fotoproteção oral
Fotoproteção 2
Componentes da fórmula
Excipicente qsp—bombom
Aviar X doses
Posologia
Consumir 1 unidade ao dia.
Posologia
1 dose ao dia antes da exposição ao sol.
320
Fotoproteção oral
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vitamina E e C: estas vitaminas não possuem capacidade de absorver os UVs, mas atuam frente aos cromóforos
cutâneos (melanina e colágeno), que geram radicais livres, estabilizando estes radicais e impedindo o dano tecidu-
al. Inibem não somente a lipoperoxidação como também a formação de dímeros de ciclobutano pirimidina e a
imunossupressão. A vitamina C também estimula síntese de colágeno. A vitamina C pode atuar no clareamento da
Polypodium leucotomos: reduz eritema e os radicais livres, infiltração de mastócitos dérmicos e formação de
sunburn cells (células queimadas pelo sol), de células epidérmicas proliferativas e de dímeros de ciclobutano piri-
midina. É o extrato de uma planta da família das samambaias que cresce na América Central e possui propriedades
antioxidantes. Quando administrado por via oral, protege a pele do dano causado pela exposição UV, além de re-
duzir o número de células queimadas pelo sol, células epidérmicas proliferativas e a fototoxidade produzida pela
radiação UVA e UVB emitida pelo sol. Ainda protege a pele contra manchas escuras e contribui para a prevenção
Extrato de mirtilo (Vaccinium myrtillus): é rico em antocianinas, que demonstraram atenuar a toxicidade indu-
zida pela radiação UVB; reduzir a produção de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) e o dano ao DNA; proteger
contra mutação do marcador de supressão tumoral p53. A pré incubação com extrato de mirtilo suprimiu notavel-
Exttrato de chá verde (Camellia sinensis): extrato seco feito a partir da erva Camellia sinensis, pode prevenir a
fotocarcinogênese e parece exercer efeitos protetores em edemas cutâneos resultantes da exposição à radiação
UV-B. Dentre os efeitos observados, podem-se citar a inibição da lipoperoxidação e dos danos causados ao DNA
pelas EROs. A inibição da imunossupressão e da inflamação cutânea induzida pela radiação UV, a indução de apop-
tose nas células tumorais e inibição do crescimento do tumor induzido pela radiação UV. 7, 8, 9, 10,11
Silimarina (Silybum marianum): composto de formação fenólica, a silimarina e seu isômero, a silibinina, são
antioxidantes capazes de reagir com numerosos radicais livres, incluindo radicais hidroxila. Esta reação forma com-
postos mais estáveis e menos reativos. Possui a capacidade de modular a inflamação nos queratinócidos. O trata-
mento com silimarina inibiu a imunossupressão e o estresse oxidativo induzidos pela radiação UV, como também a
321
Fotoproteção oral
Carotenóides (betacaroteno e licopeno): além de atuarem como pigmentos acessórios, os carotenóides estão
associados à fotoproteção porque participam da dissipação do excesso de energia luminosa pelo ciclo xantofílico ,
Licopeno: aumenta a resistência da pele e reduz o eritema pós-exposição UVB . Pode acelerar o processo do
Cacau (Theobroma cacao): fornece fotoproteção, reduz eritema, aumenta o fluxo sanguíneo dos tecidos cutâ-
neo e subcutâneo e aumenta densidade e hidratação na pele (redução da aspereza da pele). 15
Extrato de Soja (Glycine max (L.)): a genisteína presente na soja pode reduzir significativamente a reação de
edema inflamatório e suprimir a hipersensibilidade de contato induzida pelas doses moderadas de radiação UV. 16
Extrato de Romã (Punica granatum): possui ação clareadora da pele via oral, inibição do melanócitos, supres-
são da ação da tirosinase e da síntese de melanina, prevenindo manchas de sol. 17, 18, 19, 20
322
Fotoproteção oral
REFERÊNCIAS
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323
Fotoproteção oral
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324
20 - INIBIÇÃO DA
COMPULSÃO POR DOCES
325
Inibição da compulsão por doces
P ara auxiliar na inibição desses alimentos são utilizados extratos de plantas que ajudam a diminuir a vontade
por doces e carboidratos, especialmente no período pré-menstrual, além de dar sensação de saciedade.
Hormônios como a leptina e a insulina interagem com receptores hipotalâmicos no sistema nervoso central
favorecendo a saciedade. Os peptídeos intestinais, combinados a outros sinais, podem estimular a grelina e
orexina, ou ainda inibir hormônios como a colecistocininca e a leptina, em relação a ingestão alimentar. Portanto,
todas essas substâncias atuam nos centros hipotalâmicos, que são os grandes responsáveis pelo comportamento
alimentar. E é partir desse conhecimento que torna-se possível modular uma dieta para aumento da saciedade e
326
Inibição da compulsão por doces
327
Inibição da compulsão por doces
Ingredientes:
Massa do Crepe
1 pitada de sal
Recheio
½ xícara de água
Calda
Recheio:
328
Inibição da compulsão por doces
Modo de fazer:
Crepe
3. Aquecer a frigideira e espalhar duas colheres de sopa de massa, girando de um lado para o outro, até
dourar um pouco
5. Colocar em um prato
Recheio
3. Deixar esfriar
4. Rechear os crepes
5. Reservar
Calda
Leve ao fogo o suco e o amido de milho e misture até engrossar. Deixe esfriar e jogue sobre os crepes
Rendimento: 4 porções
329
Inibição da compulsão por doces
330
Inibição da compulsão por doces
Ingredientes
10 unidades de banana passa
Modo de fazer
1. Picar em uma vasilha as bananas secas e reservar
2. Picar em uma vasilha de vidro o chocolate e derreter por aproximadamente 2 minutos interrompendo na
5. Modelar em bolinhas
6. Passar no cacau em pó
Rendimento: 8 porções
331
Inibição da compulsão por doces
332
Inibição da compulsão por doces
Smoothie de Maracujá
Ingredientes
Modo de fazer
1. Bater no liquidificador todos os ingredientes
2. Servir imediatamente
Rendimento: 2 porções
333
Inibição da compulsão por doces
FORMULAÇÕES
Griffonia simplicifolia – 25 mg
L– theanina – 25 mg
Garcína Camboja – 50 mg
Gymnena silvestre – 25 mg
Veículo – 1ml
Frasco de 20ml
Posologia
Borrifar 4 vezes ao dia.
334
Inibição da compulsão por doces
Koubo® – 200 mg
Triptofano – 250 mg
Aviar X doses
Posologia
1 a 2 doses ao dia 1 hora antes das refeições
335
Inibição da compulsão
Formulações e receitaspor
para
doces
inibição da compulsão por doces.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Slendesta®: é um extrato de proteína das batatas brancas, composto de IP2 (Inibidor de Proteinase), um ingre-
diente sacietógeno, o qual estimula a saciedade, podendo ser administrado por via oral. A administração desse ex-
trato mantém por maior tempo os níveis pós-prandiais de CCK (colecistocinina) mais elevados, proporcionando
sensação de saciedade. 1, 2
intermediário do aminoácido essencial L-triptofano na biossíntese de serotonina. Pode ser utilizada como alternati-
va no controle de apetite e para excessiva ingestão alimentar, algumas vezes geradas pelo estresse ou quadros de
ansiedade. 3, 4
L-theanina: potencializam o efeito das catequinas. Encontrada nas folhas da Camellia sinensis possui ação na
Garcínia Camboja: associação de ácido hidroxicítrico (Garcinia cambogia), Gymnema silvestre e cromo GTF
(Glicose Tolerance Factor) facilita a redução do excesso de peso, enquanto promove benefícios sobre o perfil lipídi-
co. 7, 8
Gymena silvestre: a gurmarina, um componente desta planta, promove supressão da resposta à ingestão de
alimentos doces, por preencher as papilas gustativas responsáveis pelo reconhecimento desse sabor. O ácido gim-
nênico demonstrou em mamíferos, atividade bloqueadora da sensação gustativa lingual aos hidratos de carbonos,
glicerol e demais edulcorantes. Reduz ou suprime a palatabilidade ao sabor doce, além de reduzir os níveis de glico-
se plasmática por aumentar a atividade da insulina. 9, 10
Koubo® (Cereus peruvianus): é um extrato da cactácea Cereus sp, age na redução do apetite auxiliando no con-
trole de peso corporal, além de ter ação diurética e reduzir consideravelmente a vontade de comer doces. Funciona
Faseolamina (Phaseolus vulgaris): é um inibidor específico da alfa-amilase animal e é extraída do feijão branco.
336
Inibição da compulsão
Formulações e receitaspor
para
doces
inibição da compulsão por doces.
Extrato de romã (Punica granatum): é um potente inibidor da alfa-glicosidade, enzima que participa da digestão
de carboidratos em nível intestinal. Inibe a absorção intestinal de gordura, pois é capaz de suprimir a atividade da
Cromo picolinato: o consumo está relacionado à resistência a insulina. Quando a insulina liga-se ao seu receptor
Triptofano: a serotonina tem um papel chave na regulação do humor e da ansiedade. No cérebro o triptofano,
aumenta a produção de serotonina que é o neurotransmissor capaz de diminuir o apetite, relaxar e favorecer o so-
no. 18
337
Inibição
Formulações
da compulsão
e receitas
por
para
doces
inibição da compulsão por doces
REFERÊNCIAS
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Inibição da compulsão
Formulações e receitaspor
para
doces
inibição da compulsão por doces.
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339
21 - MODULAÇÃO GLICÊMICA
E MELHORA DA RESISTÊNCIA
INSULÍNICA
340
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
A resistência insulínica está relacionada às ações da insulina sobre o equilíbrio da glicose. Essa resistência é
adipócitos em adipócitos, inibe a lipólise e eleva a captação de ácidos graxos derivados das lipoproteínas circulan-
tes. Esta é uma das características mais comum na obesidade, pois são resultados de anormalidades pré e pós-
receptor, no qual o principal fator responsável são as alterações pós-receptor intracelular no metabolismo da glico-
se.
Uma dieta de baixo índice glicêmico pode acarretar diversos benefícios, entre eles a redução da necessida-
de de insulina, o melhor controle da glicose no sangue, como também a manutenção da sensibilidade dos recepto-
res de membrana. A partir disso, essa dieta deve ser composta, dentre outros fatores, por fibras solúveis, aumento
da frequência de refeições, ingestão de proteínas e gordura junto ao carboidrato e associação de compostos bioati-
vos capazes de modular a resistência insulínica.
341
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
342
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
Sopa de Amaranto
Ingredientes
1 xícara de amaranto
1 unidade de cebola
1 unidade de cenoura
½ unidade de chuchu
Modo de fazer
1. Refogar a cebola até caramelizar
6. Servir
Rendimento: 3 porções
343
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
344
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
Shake do bem
Ingredientes
½ pote de iogurte desnatado
5 cubinhos de gelo
50 ml de polpa de maracujá
Modo de fazer
1. Bater todos os ingredientes no liquidificador
2. Servir em seguida
Rendimento: 2 porções
345
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
346
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
Ingredientes
3 berinjelas
300 g de arroz
2 cenouras em cubinhos
20 folhas de manjericão
Sal a gosto
347
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
Modo de fazer
1. Corte as berinjelas em fatias finas no sentido do comprimento
3. Em uma panela, refogar uma das cebolas em 3 colheres de azeite até ficar transparentes e macias
9. Secar bem as fatias de berinjela, empane-as levemente em farinha de trigo e frite-as no óleo até dourarem
Montagem
Em uma forma refratária, acomodar camadas de arroz, fatias de berinjela fritas e o molho de tomate com as
folhas de manjericão.
Decorar com rodelinhas de berinjela fritas e levar ao forno médio por 15 minutos.
Rendimento: 10 porções
348
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
FORMULAÇÕES
Modulador Glicêmico 1
Componentes da fórmula
Gymnema sylvestre (extrato seco) – 250 mg
Zinco – 20 mg
Manganês quelado – 1 mg
Vitamina D – 400 µg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia após a refeição.
349
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
Modulador Glicêmico 2
Componentes da fórmula
Ácido alfa-lipóico – 200 mg
Vanádio quelado – 40 µg
Manganês quelado – 2 mg
Zinco – 15 mg
Vitamina D – 400 µg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia após a refeição.
Modulador Glicêmico 3
Componentes da fórmula
Óleo de Peixe – 1 g
Posologia
Consumir 1 dose ao dia após a refeição.
350
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
Melhorador Glicêmico 4
Componentes da fórmula
Cromo picolinato – 100 µg
Vanádio – 50 µg
Zinco – 15 mg
Vitamina D – 400 µg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia longe das refeições.
351
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Gymnema sylvestre: o extrato seco possui em sua composição os acidos gimênicos (25%), os quais promovem
redução da absorção de glicose no intestino, aumento da secreção de insulina pelas células tipo-beta do pâncreas,
promovendo assim redução dos níveis de glicose no sangue. Além disso, possui em sua composição a gurmar, uma
proteína que altera a conformação espacial dos receptores gustativos da língua, reduzindo a percepção dos alimen-
tos doces. Estes efeitos reduzem a procura de pacientes que possuem compulsão por alimentos doces. 1, 2, 3
Magnésio: melhora a secreção de insulina em pacientes com diabetes tipo 2; Co-fator da maioria das quinases,
bem como de outras enzimas que participam da regulação da insulina. Contribui para reações de fosforilação, pois
ativa o complexo ATP-Mg (Adenosina Trifosfato Mg). Na deficiência em magnésio ocorrem alterações na atividade
da tirosina quinase sobre o receptor de insulina, fato este relacionado ao desenvolvimento da resistência à insulina
pós-receptor e com a redução na utilização da glicose.4, 5, 6
Cromo: possui efeitos benéficos na modulação glicêmica. Os receptores celulares da insulina são cromo-
dependentes, pois o mineral é responsável pela ativação da enzima tirosina-quinase que potencializa a ação do re-
ceptor, favorecendo a captação de glicose pelas células. A forma picolinato parece ser a mais efetiva na modulação
glicêmica e aumenta a ação do transportador de glicose 4 (GLUT4); aumenta a captação de glicose através da ativa-
ção da AMPK p38 (proteína quinase ativada por mitógeno); inibe a secreção da resistina; regula a ingestão alimen-
tar, podendo esta ser mediada por um efeito direto do cromo no cérebro; aumenta a ligação da insulina ao recep-
tor, o número de receptores e a fosforilação nos receptores de insulina; pode reduzir a extração hepática de insuli-
na e melhorar a tolerância à glicose; pode regular a liberação de insulina, de acordo com as necessidades do orga-
nismo. 7, 8,9
Manganês: a deficiência de manganês ocasiona alteração no metabolismo dos carboidratos no âmbito da bios-
síntese de insulina pancreática e da glicogenólise. O receptor de insulina é um hormônio dependente de quinase
que é estimulado pelo manganês e magnésio. O consumo inadequado de manganês pode provocar alterações no
metabolismo dos carboidratos, tais como induzir a resistência periférica à insulina e diminuir a produção do hormô-
nio. 10
Ácido alfa lipóico (ALA): é um ácido graxo com potente ação antioxidante. Estudos recentes indicam que o ALA
pode ser efetivo em reduzir a resistência insulínica em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Imitando a insulina,
352
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
este ácido aumenta a captura de glicose, pelas células musculares e provoca uma ascendente mudança na curva
glicose-insulina dose-resposta.11
Vanádio: parece bloquear a tirosina fosfatase, com consequente aumento da sensibilidade à insulina no diabe-
tes tipo 2. 13
Óleo de peixe: os ácidos docosahexaenóico (ADH) e ácido eicosapentaenóico (AEP) têm efeito na composição
de ácidos graxos dos fosfolipídios da membrana celular e na absorção de glicose. Doses de ômega-3 e outros ácidos
graxos essenciais possuem impacto positivo no transporte e utilização de glicose em células cerebrais. 14, 15
Silimarina (Silybum marianum): pode reduzir a lipoperoxidação nas membranas celulares hepáticas e a resis-
tência à insulina, promovendo significativo decréscimo da hipersecreção endógena de insulina e a necessidade de
administração de insulina exógena em pacientes com desordens hepáticas. Essa quando associada a uma sulfonilu-
réia (glibenclamida) promove maior controle glicêmico em pacientes portadores do diabetes tipo 2, tanto nos ní-
veis de glicose de jejum, quanto nos níveis de glicose pós-prandial, demonstrando seu efeito sensibilizador da insu-
Zinco: é importante para a síntese, armazenamento e secreção da insulina. Em níveis inadequados, há redução
da secreção e da sensibilidade periférica da insulina. O zinco possui um papel importante na translocação de trans-
portadores no interior das células ou por alteração na estrutura do transportador de glicose. A deficiência desse
nutriente interfere sobre o metabolismo periférico da glicose o qual está relacionado com sua ação de antioxidante
biológico, pois a elevação da peroxidação lipídica em indivíduos diabéticos seria atribuído à redução da atividade
da superóxido do dismutase, dependente do zinco, o que favorece o aparecimento de alterações na fluidez da
membrana e na ação da insulina sobre o transporte de glicose. 18
Extrato de romã (Punica granatum): dentre suas funções, é responsável por atenuar a resposta glicêmica pós-
prandial e a hiperglicemia de jejum; melhora a secreção aguda de insulina assim como a sensibilidade; inibe a di-
gestão de carboidratos e a absorção de glicose no intestino; estimula a secreção de insulina a partir das células be-
ta; modula a liberação de glicose a partir do fígado; ativa os receptores de insulina e a captação de glicose em teci-
353
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
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355
22 - PRÉ E PÓS PEELING
356
Pré e Pós Peeling
do tecido melhorando sua textura. Essa descamação ou destruição das camadas superficiais pode ser tan-
to por agentes químicos (ácidos), como mecânicos (abrasivos). Possui diversas finalidades como: clareamento das
Existem três tipos de peeling: o superficial que pode ser usado em todos os tipos de pele e atinge apenas a
epiderme, sendo indicado para retirar manchas, além de não apresentar nenhum risco de complicação para o paci-
ente; o médio que atinge a derme papilar e é indicado para rugas e manchas mais profundas ou para melhorar a
aparência das cicatrizes e o profundo que afeta a derme reticular e é indicado para manchas, cicatrizes, discromias
e rugas moderadas. Após o peeling, são indicadas algumas condutas nutricionais como a hidratação da pele, modu-
357
Pré e Pós Peeling
358
Pré e Pós Peeling
Patê de Alho
Ingredientes
4 unidades - alho
Sal a gosto
Modo de fazer
1. Bater no liquidificador o alho, o leite e o sal até ficar bem homogêneo
Rendimento: 10 porções
359
Pré e Pós Peeling
360
Pré e Pós Peeling
Escondidinho de Abóbora
Ingredientes
1 xícara (chá) abóbora cozida em cubos
Modo de fazer
1. Amassar a abóbora cozida ou passar no espremedor de batatas até obter a consistência de purê
4. Adicionar o requeijão
5. Mexer vigorosamente até que a preparação fique homogênea e comece a soltar do fundo da panela
7. Distribuir metade do purê em seguida acrescentar a carne moída e cobrir com o purê de abóbora
Rendimento: 6 porções
361
Pré e Pós Peeling
362
Pré e Pós Peeling
Ingredientes
30 g de Whey Protein (Proteína do Soro do Leite)
Modo de fazer
1. Bater no liquidificador todos os ingredientes vigorosamente até obter uma preparação homogênea
2. Servir em seguida
Rendimento: 2 porções
363
Pré e Pós Peeling
FORMULAÇÕES
Pós Peeling 1
Componentes da fórmula
Ômega 3 – 1 g
Posologia
3 doses com no mínimo 300 mg de EPA e DHA
Posologia
3 doses ao dia com as refeições.
364
Pré e Pós Peeling
Picnogenol®– 100 mg
Licopeno – 5 mg
Betacaroteno – 5 mg
Glucosamina – 500 mg
Vitamina C – 200 mg
Vitamina E– 500 UI
Exsynutriment® – 150 mg
Zinco quelado – 10 mg
Manganês – 1 mg
Selênio – 70 µg
Biotina – 200 µg
Posologia
Consumir 1 dose (um sachê) ao dia antes de dormir.
Obs.: o colágeno hidrolisado pode ser isolado dos demais componentes para promover a palatabilidade.
365
Pré e Pós Peeling
Componentes da fórmula
Colágeno hidrolisado – 10 g
Glicina – 1 g
Vitamina C – 500 mg
Posologia
Consumir 1 dose antes de dormir.
Componentes da fórmula
Luteína – 12 mg
Zeaxantina – 1,5 mg
Vitamina C – 500 mg
Vitamina E – 50 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia após a refeição.
Posologia
Consumir 1 dose pela manhã
366
Pré e Pós Peeling
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Polifenóis de cacau (Theobroma cacao): fornece fotoproteção, eleva o fluxo sanguíneo dos tecidos cutâneo e
subcutâneo, aumenta densidade e hidratação na pele (redução da aspereza), além de possuir atividade
antioxidante. 1
Picnogenol®: é composto por proantocinidinas e ácidos orgânicos, tais como glicosídeos fenólicos e ésteres de
ácido vanílico, ferúlico, paraidroxibenzoico, cafeico e gálico ligados à glicose e taxifolina. Os ácidos orgânicos liga-
dos à glicose são altamente biodisponíveis e, entre outros benefícios, agem como anti-inflamatórios. Outras atri-
buições são inibir a peroxidação lipídica e reduzir a citotoxicidade induzida por raios UVB além de neutralizar radi-
Licopeno: contribui para a proteção das células contra danos oxidativos causados por radicais livres em virtude
Betacaroteno: é uma pró-vitamina A, a qual é essencial para a pele. Possui um efeito protetor para as células e
reforça a resistência da epiderme às agressões externas, além de ser essencial para renovação celular. 5
Glucosamina: auxilia no aumento da retenção hídrica na pele, proporcionando maior hidratação e diminuindo o
sinal de envelhecimento, além de ajudar na tonificação e elasticidade da pele. 6
dos lisina e prolina, aumento de RNA mensageiro de pró-colágeno e excreção de pró-colágeno ao espaço extrace-
lular, entre outros. Foi confirmado que a exposição dos fibroblastos à vitamina C (in vitro) aumenta a síntese de
colágeno em oito vezes. O uso da vitamina C tópica é utilizada pelo seu poder fotoprotetor, o que demonstra seu
efeito na prevenção da queimadura solar em células e diminuição do eritema pós-exposição tanto para as radia-
Vitamina E – protege as estruturas celulares importantes contra o ataque dos radicais livres, devido ao seu po-
der antioxidante. 10
367
Pré e Pós Peeling
Exsynutiment®: atua no tecido conjuntivo, reestruturando as fibras de colágeno e elastina, resultando na rees-
truturação e firmeza da pele. Faz parte da estrutura do colágeno e elastina, proteoglicanas e glicoproteínas. Sua
Manganês: esse nutriente estimula a produção de colágeno e tem ação cicatrizante. Além de combater os radi-
Selênio: inibe a oxidação celular, aumenta o nível de oxigênio nas células e contribui para circulação. 14
Biotina: auxilia na recuperação de lesões da pele, age como carregador bioquímico de CO2 na regulação de al-
guns processos como a gliconeogênese, síntese de ácidos graxos e aminoácidos. 15
Colágeno hidrolisado: a importância desse e seus derivados está na manutenção e reconstituição da pele, dos
ossos, dos tecidos cartilaginosos e da matriz extracelular. A molécula de colágeno é formada por glicina, que repre-
senta um terço da sequência, além de prolina e lisina. Os aminoácidos prolina e lisina são modificados a hidroxipro-
lina e hidroxilina por meio de processos enzimáticos, que requerem oxigênio, ascorbato e ferro como cofatores pa-
ra as enzimas. A prolina e hidroxiprolina são vitais para a biossíntese de colágeno. 16, 17, 18
nos da série 4), o que beneficia a modulação da inflamação. Melhora hidratação da pele e impede a ativação da
proteína C quinase, diminuindo assim a produção de fatores responsáveis pela lesão cutânea, melhorando o erite-
ma da pele. 19, 20
Glicina: há grande concentração de glicina na pele e tecido conjuntivo. Auxilia na regeneração dos tecidos. <<
Luteína e Zeaxintina: a luteína e seu isômero, a zeaxantina, também são encontrados na pele e a administração
de luteína, associada com outros carotenóides e antioxidantes, tem demonstrado ser eficaz contra danos causados
pelos radicais livres induzidos na pele humana, incluindo os riscos associados à luz ultravioleta e resultou em me-
lhorias diretas na pele densidade, hidratação e elasticidade. A luteína interligada à vitamina C e E aumentam a hi-
dratação da pele. <= <> <?
368
Pré e Pós Peeling
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Pré e Pós Peeling
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23 - SACIEDADE
372
Saciedade
A regulação do apetite ocorre devido à integração dos inúmeros episódios de refeição e do estoque energéti-
co, que gera sinais para os centros de regulação energética no SNC (Sistema Nervoso Central). Esses cen-
tros representam os potenciais alvos farmacológicos para a modificação do apetite (fome e saciedade), podendo o
manejo aumentar ou diminuir a ingestão calórica ou normalizar o comportamento inadequado de compulsão ali-
mentar.
Substâncias como colecistocinina (CCK) e serotonina são estimulantes da saciedade. Deve-se haver um
equilíbrio entre hormônios e neurotransmissores. A CCK é um hormônio trato gastrintestinal cuja principal função
é estimular a secreção pancreática de enzimas, além de ter efeito potencial da ação da secretina e regula a contra-
ção da vesícula biliar e tem efeito inibidor no esvaziamento gástrico e na plenitude gástrica.
373
Saciedade
374
Saciedade
Sopa sacietógena
Ingredientes
1 cebola média picada
1 cenoura picada
Modo de fazer
1. Refogar a cebola e a cenoura em um pouco de água
5. Servir em seguida
Rendimento: 1 porção
375
Saciedade
376
Saciedade
Salada de soja
Ingredientes
2 xícaras (chá) de soja em grão
50 g de azeitonas em rodelas
½ lata de milho
½ lata de ervilha
377
Saciedade
Modo de fazer
1. Colocar em uma panela 1 litro de água para ferver.
2. Após levantar fervura, acrescentar o bicarbonato de sódio e a soja, deixar ferver por 5 minutos em fogo bran-
do.
4. Colocar os grãos entre as palmas das mãos abertas e esfregar para retirar o excesso da casca.
5. Colocar novamente a soja (já sem as cascas) em 1 litro de água e cozinhar por cerca de 15 minutos.
Rendimento: 10 porções
378
Saciedade
379
Saciedade
Crepe vegetariano
Ingredientes:
Massa
1 ovo
Sal a gosto
Recheio
Sal a gosto
380
Saciedade
Modo de Fazer
1. Cozinhar a cenoura numa panela com água até ficar “al dente”.
2. Retirar do fogo e bater no liquidificador com o leite, o ovo, a farinha de trigo e o sal. Reservar.
5. Espalhar por todo o fundo da frigideira e deixar no fogo até a panqueca dourar dos dois lados. Levar ao
fogo uma panela com a abóbora e 1 xícara de chá de água e cozinhar até ficar macia. Escorrer a água, mis-
Rendimento: 3 porções
381
Saciedade
FORMULAÇÕES
Saciedade 1
Componentes da fórmula
Psyllium (Plantago psyllium) – 1g
Slendesta ® – 150 mg
Posologia
Consumir 1 dose diluído em água 30 minutos antes das refeições.
382
Saciedade
Saciedade 2
Componentes da fórmula
Slendesta® – 150 mg
Triptofano – 500 mg
Posologia
1 dose diluído em água 30 minutos antes das refeições.
Saciedade 3
Componentes da fórmula
Agar Agar – 500 mg
Slendesta® – 150 mg
Triptofano – 500 mg
Posologia
Consumir 1 dose 1 hora antes da refeição de maior apetite.
383
Saciedade
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Psyllium (Plantago psyllium): é rico em fibra do tipo solúvel possui uma enorme capacidade de retenção hídrica
no estômago. Consequentemente, ele forma um gel viscoso, capaz de ligar-se a moléculas tais como, proteínas e
Glucomanan (Amorphophallus Konjac): sua capacidade de absorção de água e formação de uma massa gelifica-
da compacta, no nível do trato gastrointestinal, proporciona uma plenitude gástrica reconhecida pelo hipotálamo.
Reduz a resistência à insulina e auxilia no controle glicêmico e lipídico. Reduz os níveis de grelina pós-prandial, após
administração de carga de glicose e impede o aumento da grelina de jejum, o qual proporciona sensação de sacie-
dade. 2, 3
Slendesta®: promove saciedade por via gástrica ou por meio da liberação de peptídeos, especialmente a CCK
(colecistocinina) no lúmen intestinal. A CCK é liberada pelas células enteroendócrinas que revestem o intestino del-
gado. Ao ser liberada, percorre a corrente sanguínea até atingir órgãos-alvo. No trato gastrintestinal, a colecistoqui-
nina estimula a secreção enzimática, retardando o esvaziamento gástrico, levando à sensação de plenitude. 4
Triptofano: precursor do 5 HTP( 5– hidrotriptofano) atenua a ingestão alimentar pelo aumento da eficácia sero-
de saciedade durante e após as refeições. Os receptores 5-HT(1B) e 5-HT(2C) têm sido reconhecidos como os prin-
cipais mediadores da saciedade induzida pelos serotoninérgicos. 5, 6, 7, 8
Agar Agar: é uma mucilagem (gelatina) hidrófila, extraída de várias espécies de algas marinhas vermelhas
(classe das rodofíceas), constituído principalmente por agarose e agaropectina (polissacarídios) podendo também
conter aminoácidos e açúcares livres. Os colóides hidrófilos são substâncias que facilitam a evacuação, por fornecer
resíduo indigerível, aumentando o volume do bolo fecal e estimulando o peristaltismo intestinal. Além disso, por
possuir efeito gelificante se ingerido com água o Agar-Agar contribui para sensação de saciedade. 9
384
Saciedade
Pholia Negra® (Ilex paraguariensis): rico em metilxantinas e as saponinas, retarda o esvaziamento gástrico e
ativa ação da Adenosina Monofosfato Kinase - AMPK, favorecendo a redução da gordura visceral a partir de um
mecanismo que coordena as alterações no metabolismo lipídico de anabolismo para catabolismo em caso de escas-
sez de energia. A AMPK pode inibir a síntese de ácidos graxos e ativar a oxidação, desempenhando uma função na
Whey Protein: proteína do soro do leite, contém o maior teor de triptofano entre todas as fontes proteicas, sen-
na supressão do apetite. 12
385
Saciedade
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24 - SINDROME PRÉ-
MENSTRUAL
388
Síndrome pré-menstrual
A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) é um distúrbio crônico que ocorre na fase lútea do ciclo menstrual e desa-
parece logo após o início da menstruação. Caracteriza-se pela presença de sintomas físicos, psicológicos e
comportamentais, incluindo mudanças de humor, depressão, tristeza, tensão, irritabilidade, ansiedade, nervosis-
mo, agressividade, sensibilidade, dores generalizadas (cabeça, costas, abdome), fadiga, aumento ou redução do
apetite, compulsão por doces ou salgados e insônia, afetando a vida pessoal e social.
Quanto à sua etiologia, há múltiplos fatores, tais como disfunções hormonais, fatores psicossomáticos e
deficiências de vitaminas, como zinco, magnésio, cálcio e vitamina B6. Várias combinações de fitoterápicos e vita-
minas podem ser utilizados para evitar essas deficiências e aliviar os sintomas.
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Síndrome pré-menstrual
390
Síndrome pré-menstrual
Ingredientes
Modo de fazer
1. Bater todos os ingredientes no liquidificador
2. Tomar em seguida
Rendimento: 2 porções
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Síndrome pré-menstrual
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Síndrome pré-menstrual
Salada Calmante
Ingredientes
150 g de camarão pequeno
½ maço de rúcula
½ maço de agrião
Modo de fazer
1. Cozinhar o camarão em água, sal e limão
2. Misturar com os ingredientes restantes e temperar com azeite, pouco sal e limão
4. Servir
Rendimento: 4 porções
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Síndrome pré-menstrual
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Síndrome pré-menstrual
Ingredientes
1 pacote de biscoito de maisena doce (tipo bolacha Maria®)
Açúcar a gosto
Raspa de limão
Nozes caramelizadas
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Síndrome pré-menstrual
Modo de fazer
1. Triturar as bolachas
6. Levar ao fogo
Rendimento: 6 porções
396
Síndrome pré-menstrual
FORMULAÇÕES
Síndrome pré-menstrual 1
Componentes da fórmula
Piridoxina — 20 mg
Triptofano – 200 mg
Griffonia simplicifolia – 25 mg
Posologia
1 dose ao dia no final da tarde.
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Síndrome pré-menstrual
Síndrome pré-menstrual 2
Componentes da fórmula
Posologia
1 dose ao dia pela manhã a partir do 14º dia do ciclo menstrual.
Síndrome pré-menstrual 3
Componentes da fórmula
Cálcio — 400 mg
Triptofano — 500 mg
Griffonia simplicifolia — 50 mg
Piridoxina — 10 mg
Posologia
Consumir de manhã após café da manhã a partir do 14º dia do ciclo.
398
Síndrome pré-menstrual
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Agnus castus (Vitex agnus castus): auxilia no tratamento de síndrome pré-menstrual moderada a severa. Foi
encontrada resposta ao tratamento em 67,8% das mulheres durante o terceiro ciclo de tratamento com o fitoterá-
pico. Possui efeitos indiretos na prolactina e na progesterona e diminui os níveis de estrógeno. Além disso, inibe o
folículo estimulante e estimula o hormônio luteinizante. 1
Piridoxina: tem efeito sobre a produção central da serotonina e GABA (Ácido gama-aminobutírico), pois essa
vitamina atua como cofator na síntese dos neurotransmissores. Quando os níveis dessa vitamina estão baixos leva
a altos níveis de prolactina, que podem levar o edema e os sintomas psicológicos associados à síndrome pré-
menstrual. 2,3
Triptofano: é precursor da serotonina, quando há níveis baixos de triptofano, podem agravar os sintomas de
TPM (Síndrome pré-menstrual). A serotonina auxilia na saciedade e seu déficit pode provocar psicopatologias como
lia. O 5 – HTP é eficaz contra a depressão e auxilia na ação de antidepressivos, ele é aminoácido essencial na bios-
síntese de serotonina, 70% chega à corrente sanguínea, atravessando a barreira hemato-cefálica para atuar efetiva-
mente na síntese de serotonina no sistema nervoso central. É muito utilizado em virtude dos inúmeros efeitos asso-
ciados à Síndrome de Deficiência de Serotonina ao quais muitas vezes são gerados pelo estresse e ansiedade, fato-
res os quais estão associados à síndrome pré-menstrual, além de auxiliarem também nos sintomas de menopausa. 6
Gymnena sylvestre: rica em ácidos gimênicos que reduzem absorção de glicose em nível intestinal e plasmático.
Possui gurmar, uma proteína que reduz a percepção por alimentos doces atuando em receptores da lingual. 7,8
Magnésio: no período pré-menstrual há redução plasmática de magnésio. Esse está envolvido na produção de
Óleo de prímula (Oenothera biennis ): é obtido das sementes de Oenothera biennis (Onagraceae), contém ácido
gamalinoleico e ácido linoleico, constituintes das membranas dos tecidos e precursores das prostaglandinas. É indi-
cado no tratamento coadjuvante da Síndrome pré-menstrual, por ser rico em ácido linoleico, precursor do ácido
399
Síndrome pré-menstrual
gamalinolênico (DGLA). Esse óleo reduz a prolactina, a qual é elevada na TPM, ocasionando dor nas mamas além de
Cálcio: o cálcio auxilia na redução dos sintomas clínicos da TPM. Carência deste nutriente na TPM piora os sinto-
400
Síndrome pré-menstrual
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91.
402
25 - TERMOGÊNICOS
403
Termogênicos
A termogênese corresponde à energia na forma de calor gerada ao nível dos tecidos vivos. A quantidade de
calor produzida é diretamente proporcional à taxa de metabolismo basal e à quantidade de calor produzi-
da. Alguns alimentos e fitoterápicos tem a capacidade de estimular a termogênese, como por exemplo os compos-
tos extraídos de plantas, como a cafeína, a capsaicina e catequinas, já que possuem potencial modulador na
A lipólise (quebra do triglicerídeo em 3 moléculas de ácidos graxos e 1 de glicerol) é regulada por uma vari-
edade de hormônios lipolíticos tais como: a adrenalina e noradrenalina, chamadas catecolaminas. Os hormônios
lipolíticos ativam receptores beta 3 dos adipócitos resultando em aumento na síntese de AMPc, levando à ativação
do hormônio sensível à lipase (HSL), resultando na hidrólise dos triglicerídeos armazenados a glicerol e ácidos gra-
xos livres (AGL).
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Termogênicos
405
Termogênicos
Arroz Termogênico
Ingredientes
1 colher (sopa) de azeite
1 cebola picada
1 cenoura ralada
Sal a gosto
½ litro de água
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Termogênicos
Modo de fazer
1. Em uma panela, colocar o azeite, a cebola, o alho, o frango, a cenoura e o sal
3. Deixar cozinhar por 20 minutos e acrescentar o restante dos ingredientes, menos a salsinha.
Rendimento: 6 porções
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Termogênicos
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Termogênicos
Sopa Verde
Ingredientes
1 cebola picada
1 cebola batida
1 punhado de salsinha
Sal a gosto
200 ml de água
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Termogênicos
Modo de fazer
1. Em uma panela, colocar o azeite, a cebola, o alho, a carne, a abóbora ou a mandioquinha, a vagem, o gengi-
bre e o sal
Rendimento: 6 porções
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Termogênicos
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Termogênicos
Chá termogênico
Ingredientes
1 fatia de abacaxi
1 litro de água
Modo de Fazer
Levar a água ao fogo alto e, quando levantar fervura, acrescentar os ingredientes.
Tampar.
Consumo: Beber uma xícara de chá nos intervalos das refeições, até 5 vezes por dia, morno ou em temperatura
ambiente.
Rendimento: 5 porções
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Termogênicos
FORMULAÇÕES
Termogênicos 1
Componentes da fórmula
Cafeína — 30 mg
Capsiate TG® — 6 mg
Posologia
Consumir 1 dose ao dia pela manhã.
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Termogênicos
Termogênicos 2
Componentes da fórmula
Camellia sinensis extrato (Chá verde) — 250 mg
Cafeína — 50 mg
Pimenta cayena — 45 mg
Posologia
Diluir o conteúdo do sachê em 1000 ml de água gelada ou quente e beber durante o dia.
Termogênicos 3
Componentes da fórmula
Ilex Paraguariensis — 400 mg
Posologia
1 dose pela manhã.
414
Termogênicos
Chá termogênico
Componentes da fórmula
Capsiate TG® — 4 mg
Cafeína — 35 mg
Posologia
Diluir o conteúdo em 1 litro de água. Consumir pela manhã e à tarde.
Posologia
Tomar 1 dose ao dia pela manhã, após o café da manhã.
415
Termogênicos
Colágeno hidrolisado — 5 g
Cafeína — 20 mg
Piridoxina — 20 mg
Pantotenato de cálcio — 20 mg
Fosfatidilserina — 120 mg
Beta-glucan — 1 g
Posologia
Diluir o conteúdo em água. Consumir pela manhã.
416
Termogênicos
Catequinas — 8 mg
Potássio — 7 mg
Colágeno hidrolisado — 5 g
Cafeína — 10 mg
Flavorizante — 10 g
Posologia
Consumir 1 dose pela manhã.
Componentes da fórmula
Camellia sinensis extrato (chá verde) — 300 mg
Capsaiscina — 8 mg
Posologia
1 dose 2 vezes ao dia, longe das refeições.
417
Termogênicos
Posologia
3 doses ao dia antes das refeições.
418
Termogênicos
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Chá Verde (Camellia sinensis): apresenta atividade lipolítica, é estimulador beta-adrenérgico e aumenta a libera-
ção de catecolaminas. O chá verde tem muitos componentes, como: tanino, cafeína, vitaminas e especialmente as
catequinas. A epigalocatequina galato (EGCG) possui efeito inibitório sobre carboxilase acetil-CoA, o que é essencial
para a biossíntese dos ácidos graxos in vitro e efeitos antiobesidade em altas doses em ratos. Por isso, é possível
supor que os efeitos fisiológicos de catequinas, cafeína e theanine pode estar voltado para o efeito antiobesidade.
Pode atuar através da inibição da catecol-O-metil-transferase, e inibição da fosfodiesterase. Aqui, os mecanismos
também podem operar em sinergia. Além disso, as catequinas do chá têm propriedades antiangiogênicas que po-
dem impedir desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. Além disso, o sistema nervoso simpático está envolvido
na regulação da lipólise e da inervação simpática do tecido branco adiposo, podendo desempenhar um papel im-
portante na regulação da gordura corporal total. 1, 2, 3
Cafeína: estimula o músculo voluntário e a secreção ácida gástrica, aumenta o fluxo de sangue renal, e é um diu-
rético moderado. Atualmente, acredita-se que as xantinas agem como antagonistas de receptor de adenosina. Ade-
nosina age em toda célula que contém receptores de adenosina na membrana plasmática. Essa inibe a liberação de
neurotransmissores de locais pré-sinápticos, mas trabalha em acordo com norepinafrina ou angiotensina para au-
mentar as suas ações. Antagonismo de receptores de adenosina por meio da cafeína parece promover liberação de
neurotransmissor, explicando assim os efeitos estimulatórios da cafeína. Relata-se que a ingestão de cafeína eleva
taxa metabólica e oxidação de gordura por meio da lipólise in vivo em células de gordura e liberação de catecolami-
nas. 4, 5, 6
Citrus aurantium / Sinetrol®: é um extrato que contém todos os compostos polifenólicos das frutas cítricas. O
fitoterápico contém sinefrina, que é estruturalmente semelhante à adrenalina. Essa por sua vez tem efeito lipolítico
em células de gordura. A sinefrina é considerada um seletivo agonista beta -3, que afeta o peso corporal e a massa
gorda e também estimula lipólise. Sinefrina aumenta a liberação de noradrenalina dos nervos simpáticos terminais.
A resposta termogênica pode ser limitada por ativação cíclica de monofosfato de adenosina (AMPc) ou a inibição do
feedback intracelular por fosfodiesterase. Assim, metilxantinas, por antagonizar adenosina, reduzir ou eliminar
estes inibidores pré-juncional e fosfodiesterases intracelulares, aumenta a ativação e manutenção da célula efetora
por noroepinefrina 7, 8, 9, 10
419
Termogênicos
Capsiate TG® / Capsaiscina: possui propriedades de aumento de termogênese e do consumo de energia corpo-
ral, promove o metabolismo energético e diminui o acúmulo de gordura corporal, eleva a temperatura corporal e o
Pimenta cayena / Pimenta Vermelha: os capsaicinoides (capsaicina e di-idrocapsaicina) estão presentes na pi-
menta e essa substância pode estar envolvida no decréscimo da ingestão alimentar, tendo efeito no metabolismo
energético. Auxilia também na sensação de saciedade e no controle de peso por atuar na termogênese e na oxida-
Zingiber officinalis / Gengibre: o sabor característico picante do gengibre é atribuída à gingerols (6-gingerol, 8-
gingerol e zingerone). Os princípios picantes do gengibre, gingerols e shogaols têm propriedades termogênicas.
Perfusão do membro posterior de ratos com extratos de gengibre fresco e seco resultou em um aumento no
consumo de oxigênio, em parte associada à vasoconstrição, que foi particularmente causado por 6-gingerol.
Embora zingerone tenha sido mostrado para aumentar a secreção de catecolaminas a partir da medula supra-
renal, os efeitos do consumo oxigênio não foram diretamente mediados por receptores adrenérgicos, nem via
liberação de catecolaminas secundárias. Em contraste, a atividade termogênica de gengibre não foi mostrada em
seres humanos. Gingerols foi adicionado a uma refeição e não aumentou a taxa metabólica pós-prandial dos
indivíduos em relação à refeição isoladamente. Assim, o efeito de sudorese do gengibre nos seres humanos não
Erva Mate / Pholia Negra® (Ilex paraguariensis): rico em metilxantinas e as saponinas. Promovem o retardo do
esvaziamento gástrico, reduz o quociente respiratório (QR), devido ao aumento da oxidação de gordura e ativacão
da Adenosina Monofosfato Kinase (AMPK), favorecendo a redução da gordura visceral. 16, 17, 18,
Colus forskohlii / Forskolina: é uma planta nativa da Índia. Seu ativo principal é um diterpeno que age direta-
mente sobre guanilato ciclase. Adenilato ciclase é uma enzima que ativa o ciclo de adenosina monofosfato, ou
AMP cíclico (AMPc) nas células. Esse promove a degradação de gorduras armazenadas nas células. Ele regulamenta
a resposta termogênica do alimento, aumenta a taxa metabólica basal do organismo, e aumenta a utilização de
gordura corporal. Pode liberar ácidos graxos do tecido adiposo, o que resulta em aumento de perda da gordura
corporal. 19
420
Termogênicos
ção do metabolismo e liberação da dopamina no cérebro. Além disso, foi relatado que reprime a excitação provoca-
Whey protein (Proteína do Soro do Leite): dietas com maior relação entre proteína e carboidrato são eficientes
para o controle da glicemia e a insulina pós-prandial, favorecendo, dessa maneira, a redução da gordura corporal e
a preservação da massa muscular. Esta preservação possui relação positiva com a alta concentração de BCAA
(aminoácidos de cadeia ramificada), durante a perda de peso. Pelo fato da leucina atuar nos processos de síntese
protéica, altas concentrações desse aminoácido favorecem a manutenção da massa muscular durante a perda de
peso. O Whey protein contém o maior teor de triptofano entre todas as fontes protéicas. O triptofano é precursor
da serotonina e da melatonina, por isto, autores relatam o seu benefício em relação ao apetite, a saciedade, hu-
mor, percepção da dor e do sono. O Whey tem efeito lipolítico e não lipogênico quando relacionado a uma dieta
equilibrada. Outra atribuição é o seu efeito supressor dos hormônios calcitrópicos que são responsáveis pela regu-
lação do metabolismo lipídico, e elevadas concentrações destes hormônios geram indução de lipogênese e supres-
são de lipólise. A manutenção da massa muscular favorece manutenção da taxa metabólica basal, o que contribui
para o emagrecimento. Além de ter efeito no aumento da concentração sanguínea de CCK e do GLP-1, importantes
Colágeno hidrolisado: a resposta hormonal da proteína ativa o metabolismo de maneira a estimular a oxidação
da gordura, além de diminuir a perda de massa magra. Proteínas estimulam a secreção de insulina pelo pâncreas β-
cells e induzem a secreção de glucagon pelo pâncreas. Glucagon estimula a produção de glicose devido ao aumento
da glicogenólise e da gliconeogênese hepática e tem um papel na lipólise e no metabolismo de aminoácidos. 24, 25
Piridoxina: o mecanismo de ação está relacionado com a síntese de aminoácidos, nos processos de descarboxi-
clássica função de cofator, a piridoxina é capaz de contribuir para a redução da ansiedade, auxiliando na produção
de serotonina. 26
Pantotenato de Cálcio: é um ácido orgânico opticamente ativo e sua atividade biológica se dá pelo isômero D.
Apresenta importante papel na regulação dos processos de suprimento de energia, reprodução dos tecidos endote-
liais e epiteliais e no metabolismo de gorduras degradando ácidos graxos pela beta-oxidação dos ácidos graxos ati-
Fosfatidilserina: é um fosfolipídio lipossolúvel que ocorre de maneira endógena em humanos. Embora o corpo
421
Termogênicos
possa sintetizar a fosfatidilserina por uma série de reações, o organismo obtém a maioria da fosfatidilserina de fon-
tes dietéticas. Algumas evidências preliminares mostram que a fosfatidilserina poderia reduzir o cortisol e adre-
nocorticotropina após treinamento de resistência. Muitas pesquisas clínicas laboratoriais preliminares sugerem que
300 mg/dia de fosfatidilserina também poderiam melhorar o humor e sentimentos subjetivos de estresse. Pode
Gody Berry (Lycium barbarum L.): alguns constituintes dos frutos Lycium barbarum L foram quimicamente
pela sua atividade. Os estudos mostram que a administração de gody berry pode equilibrar o estresse oxidativo,
reduzir peso, além de ser utilizado como um agente anti-hiperglicêmico. Gody Berry também obteve significativa
redução da fadiga e do estresse, e regularidade melhora da função gastrointestinal 31, 32, 33, 34,35, 36, 37, 38, 39,40
Beta- Glucan: o consumo de fibras alimentares pode ajudar a controlar o apetite e reduzir a ingestão do consu-
mo alimentar. Beta-glucan é capaz de controlar o apetite, sendo mediada pela grelina e PYY (hormônio peptídico).
A fibra b-glucano pode reduzir as concentrações de colesterol total e aumenta concentração de HDL-colesterol. 42,
43
Catequinas / Polifenóis: a suplementação com catequinas potencializa a perda de gordura abdominal quando
atrelada à prática de exercício físico voltado ao emagrecimento. Além de auxiliarem na regulação de peso, as cate-
quinas presentes no chá podem aumentar e prolongar o efeito estimulante da noradrenalina no metabolismo ener-
gético e de lipídeos. 44, 45
Licorice (Glycyrrhiza glabra): os flavonoides provenientes do alcaçuz têm efeitos na redução de gordura abdo-
minal, possivelmente mediada por meio da ativação da peroxisoma proliferador- ativado receptor-γ (PPAR-γ). 46, 47
Óleo de cártamo (Carthamus tinctorius L): ingestão desse óleo (rico em gorduras poli-insaturadas) eleva a ter-
mogênese por aumentar a atividade simpática do tecido marrom. Seu consumo aumenta a atividade da lipase lipo-
proteica resultando em elevação da taxa de oxidação de gordura e na redução dos níveis séricos de triglicerídeos,
além de reduzir a estimulação da insulina e aumentar a oxidação de gorduras livres. 48, 49, 50
422
Termogênicos
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32. LI, X. M. Protective effect of Lycium barbarum polysaccharides on streptozotocin-induced oxidative stress in
425
Termogênicos
33. AMAGASE, H.; NANCE, D. M. "A randomized, double-blind, placebo-controlled, clinical study of the general
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Termogênicos
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APÊNDICE
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 1º. A designação e o exercício da profissão de Nutricionista, profissional de saúde, em qualquer de suas
áreas, são privativos dos portadores de diploma expedido por escolas de graduação em nutrição, oficiais ou
reconhecidas, devidamente registrado no órgão competente do Ministério da Educação e regularmente inscrito no
Parágrafo Único. Os diplomas de cursos equivalentes, expedidos por escolas estrangeiras iguais ou
Art. 2º. A carteira de Identidade Profissional, emitida pelo Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva
jurisdição, é, para quaisquer efeitos, o instrumento hábil de identificação civil e de comprovação de habilitação
profissional do nutricionista, nos termos da Lei nº 6.206, de 7 de maio de 1975, e da Lei nº 6.583, de 20 de outubro
de 1978.
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V - ensino das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e outras afins;
Art. 4º. Atribuem-se, também, aos nutricionistas as seguintes atividades, desde que relacionadas com
alimentação e nutrição humanas:
430
Legislação
indiretamente relacionados com alimentação e nutrição, bem como elaborar e revisar legislação e códigos próprios
desta área.
Art. 5º. A fiscalização do exercício da profissão de Nutricionista compete aos Conselhos Federal e Regionais de
Art. 7º. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº 5.276, de 24 de abril de 1967.
FERNANDO COLLOR
Antonio Magri
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Legislação
O Adjunto da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição, que lhe con-
fere a Portaria n.º 13, de 16 de janeiro de 2004, considerando o disposto no art.111, inciso II, alínea "a" § 3º do
Regimento Interno, aprovado pela Portaria nº 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezem-
bro de 2000, considerando que a matéria foi submetida à apreciação da Diretoria Colegiada, que a aprovou em
DAVI RUMEL
Padronização/Marcador Escina
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Aprova a Declaração Anual de Movimento Econômico –DAME Estimativa – do exercício de 2008 (ano-base
no artigo 8º da Lei nº 8.809, de 31 de outubro de 1978, com a redação dada pelo artigo
de 29 de março de 2004,
RESOLVE:
– DAME, relativa ao exercício de 2008, ano-base 2007, para preenchimento e comunicação via internet.
Art. 2º Devem entregar a DAME, relativa ao exercício de 2008, ano-base 2007, todos os contribuintes
enquadrados no regime de recolhimento por estimativa do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS,
na totalidade ou fração do período compreendido entre 1º de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2007, nos códi-
gos de serviço 01902, 02151, 03751, 04391, 04510, 04588, 05177, 05657, 05762, 06815, 06963, 07005, 07013,
07056, 07099, 07331, 07439, 07455, 07498, 07510, 07560, 07617, 07641, 07676, 07765, 07773, 07803, 07811,
07846, 08125, 08133, 08168, 08176, 08192, 08214, 08230, 08320, 08478, 08494, 08516, 08532, 08567 e 08885.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo aos contribuintes que optaram pela emissão
II – no ano-base 2007, tiveram todos os códigos de serviço estimados excluídos junto ao CCM;
444
Legislação
III – estiveram enquadrados no regime de estimativa nos códigos de serviço relacionados no artigo 2º desta Ins-
de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES, como microem-
presa, nos termos da Lei Federal nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, foram suspensos do regime de estimativa no
período de 1º de janeiro de 2007 a 30 de junho de 2007 por decisão administrativa e ingressaram no Regime Espe-
cial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno
O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o De-
creto de nomeação, de 4 de janeiro de 2008, do Presidente da República, e o inciso X do art. 13 do Regulamento da
ANVISA, aprovado pelo Decreto n° 3.029, de 16 de abril de 1999, tendo em vista o disposto no inciso VIII do art. 16
e no inciso II, § 2º do art. 55 do Regimento Interno da ANVISA, aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n.º 354,
considerando a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, aprovada por meio do Decreto n.º 5.813,
de 22 de junho de 2006;
considerando que os medicamentos obtidos a partir das espécies vegetais que integram a "LISTA DE MEDICA-
MENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO", nas condições ali definidas, não necessitam validar suas
445
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considerando a necessidade de atualização periódica das normas que regulam o registro de medicamentos fito-
terápicos, resolve:
§ 2º Para solicitações de registro e alterações de registro protocoladas na ANVISA até a data da publicação desta
Instrução Normativa, que impliquem em necessidade de novo desenvolvimento de produto e/ou nova metodologia
analítica e/ou nova validação e/ou novo estudo de estabilidade, será dado um prazo de até 360 dias para adequa-
ção contados a partir da publicação desta Instrução Normativa.
§ 3º Para as petições de renovação de registro que venham a ocorrer em até 360 dias após a publicação desta
Instrução Normativa que implique em necessidade de novo desenvolvimento de produto e/ou metodologia analíti-
ca e/ou nova validação e/ou novo estudo de estabilidade, a adequação poderá ocorrer até a renovação imediata-
mente após os 360 dias contados a partir da publicação desta Instrução Normativa.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogando o disposto na Resolução
RE n.º 89, de 16 de março de 2004.
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Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá ou-
tras providências.
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso
IV do art. 11 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto Nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista
o disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria
Nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada
em 8 de março de 2010, considerando as disposições contidas na Lei Nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, que define
o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a ANVISA, e dá outras providências, em especial à competência esta-
belecida pelo inciso III do art. 7º dessa Lei que confere à Agência atribuição para estabelecer normas, propor, acom-
panhar e executar as políticas, as diretrizes e as ações de vigilância sanitária;
considerando o Decreto Nº 5.813, de 22 de junho de 2006, que aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais
e Fitoterápicos no país;
considerando a Portaria GM/MS Nº 971, de 3 de maio de 2006, que aprova a Política Nacional de Práticas Inte-
grativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS),
considerando a Portaria Interministerial Nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, que aprova o Programa Nacional
e considerando a necessidade de contribuir para a construção do marco regulatório para produção, distribuição
e uso de plantas medicinais, particularmente sob a forma de drogas vegetais, a partir da experiência da sociedade
civil nas suas diferentes formas de organização, de modo a garantir e promover a segurança, a eficácia e a qualida-
de no acesso a esses produtos, adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, deter-
Seção I
460
Legislação
Art. 1º Fica instituída a notificação de drogas vegetais no âmbito da ANVISA, assim consideradas as plantas me-
dicinais ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêuti-
ca, após processos de coleta ou colheita, estabilização e secagem, íntegras, rasuradas, trituradas ou pulverizadas,
relacionadas no Anexo I desta Resolução.
§1º. O disposto nesta Resolução se aplica aos produtos classificados como drogas vegetais relacionadas no Ane-
xo I dessa Resolução.
§2º. A fabricação, a importação e a comercialização dos produtos de que trata o parágrafo anterior ficam sujei-
tos ao disposto nessa Resolução, devendo-se adotar, integral e exclusivamente, as informações padronizadas do
§3º. As plantas medicinais in natura cultivadas em hortos comunitários e Farmácias Vivas reconhecidas junto a
órgãos públicos e as drogas vegetais manipuladas em farmácias de manipulação não estão sujeitas à notificação
instituída por esta Resolução, devendo atender às condições estabelecidas em regulamento próprio.
Art. 2º As drogas vegetais relacionadas no Anexo I são produtos de venda isenta de prescrição médica destina-
dos ao consumidor final. Sua efetividade encontra-se amparada no uso tradicional e na revisão de dados disponí-
§ 1º. Os produtos de que trata esta Resolução destinam-se ao uso episódico, oral ou tópico, para o alívio sinto-
mático das doenças relacionadas no Anexo I dessa Resolução, devendo ser disponibilizadas exclusivamente na for-
§ 2º. Não podem ser notificadas drogas vegetais em qualquer outra forma (cápsula, tintura, comprimido, extra-
Seção II
Art. 3º Para a notificação das drogas vegetais relacionadas no Anexo I dessa Resolução são consideradas as se-
guintes definições:
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Legislação
I - banho de assento: imersão em água morna, na posição sentada, cobrindo apenas as nádegas e o quadril ge-
II - compressa: é uma forma de tratamento que consiste em colocar, sobre o lugar lesionado, um pano ou gase
limpa e umedecida com um infuso ou decocto, frio ou aquecido, dependendo da indicação de uso;
III - decocção: preparação que consiste na ebulição da droga vegetal em água potável por tempo determinado.
Método indicado para partes de drogas vegetais com consistência rígida, tais como cascas, raízes, rizomas, caules,
sementes e folhas coriáceas;
IV - doença de baixa gravidade: doença auto-limitante, de evolução benigna, que pode ser tratada sem acompa-
nhamento médico;
V - droga vegetal: planta medicinal ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias,
responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta ou colheita, estabilização, secagem, podendo ser ín-
VI - folheto informativo: documento que acompanha o produto, cuja finalidade é orientar o usuário acerca da
correta utilização da droga vegetal, nos termos deste regulamento, e não pode apresentar designações, símbolos,
figuras, desenhos, imagens, slogans e quaisquer argumentos de cunho publicitário;
VII - gargarejo: agitação de infuso, decocto ou maceração na garganta pelo ar que se expele da laringe, não de-
vendo ser engolido o líquido ao final;
VIII - inalação: administração de produto pela inspiração (nasal ou oral) de vapores pelo trato respiratório;
IX - infusão: preparação que consiste em verter água fervente sobre a droga vegetal e, em seguida, tampar ou
abafar o recipiente por um período de tempo determinado. Método indicado para partes de drogas vegetais de
consistência menos rígida tais como folhas, flores, inflorescências e frutos, ou com substâncias ativas voláteis;
X - maceração com água: preparação que consiste no contato da droga vegetal com água, à temperatura ambi-
ente, por tempo determinado para cada droga vegetal disposta no anexo I dessa Resolução.
Esse método é indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam com o aquecimento;
XI - notificação: prévia comunicação à autoridade sanitária federal (ANVISA) referente à fabricação, importação
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Legislação
XII - planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos;
XIII - reação indesejada: qualquer efeito prejudicial ou indesejável, não intencional, que aparece após o uso de
uma determinada droga vegetal em quantidades normalmente utilizadas pelo ser humano;
XIV - uso episódico: utilização de produto para o alívio sintomático de doenças de baixa gravidade, de forma
XVII - uso tradicional: uso alicerçado na tradição popular, sem evidências conhecidas ou informadas de risco à
saúde do usuário, cujas propriedades são validadas através de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização e
documentações científicas.
XVII - uso tradicional: uso alicerçado na tradição popular, sem evidências conhecidas ou informadas de risco à
saúde do usuário, cujas propriedades são validadas através de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização e
documentações científicas.
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Legislação
Seção III
Art. 5º Somente será permitida a notificação de produto contendo apenas uma droga vegetal e de acordo com
os seguintes critérios:
II - a notificação deve ser atualizada sempre que houver modificação em quaisquer informações prestadas por
III - todas as notificações devem ser renovadas a cada cinco anos, no primeiro semestre do último ano do quin-
quênio de validade, com a apresentação dos requisitos previstos neste regulamento e demais legislações pertinen-
tes;
§1º. A notificação de drogas vegetais deve ser efetuada por meio do site da ANVISA.
§2º. Será disponibilizada para consulta no site da ANVISA a relação de produtos notificados e fabricantes cadas-
trados.
Art. 6º O fabricante deve adotar, integral e exclusivamente, as informações padronizadas do Anexo I e atualiza-
ções posteriores, além de seguir as Boas Práticas de Fabricação e Controle, conforme disposto em regulamento
próprio.
Parágrafo único: Apenas as empresas fabricantes, que cumprem as Boas Práticas de Fabricação e Controle
(BPFC) para medicamentos ou para drogas vegetais sob notificação, conforme regulamento específico, poderão
notificar e fabricar as drogas vegetais abrangidas por essa resolução, mediante certificado de BPFC.
Art. 7º Não é permitida a adição de substâncias isoladas, de origem vegetal ou não, derivados vegetais ou exci-
pientes às drogas vegetais notificadas.
Art. 8º Os fabricantes das drogas vegetais abrangidos por esta resolução devem apresentar metodologia, espe-
cificações e resultados dos seguintes testes de identidade e qualidade da droga vegetal no momento da notifica-
ção:
I - descrição da droga vegetal em Farmacopéias reconhecidas pela ANVISA, ou, em sua ausência, em publicação
464
Legislação
II - prospecção fitoquímica, Cromatografia em Camada Delgada (CCD) ou outro método cromatográfico, acom-
panhada da respectiva imagem em arquivo eletrônico reconhecido pela ANVISA, com comparação que possa ga-
5. Salmonela: ausência; e
6. Aflatoxinas: ausência. A avaliação da ausência de aflatoxinas deverá ser realizada quando for citado em mo-
nografia específica em Farmacopeia reconhecida ou quando existir citação em literatura científica da necessidade
b) para plantas medicinais que não passarão por processo extrativo a quente (preparados por maceração):
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Legislação
5. Salmonela: ausência; e
6. Aflatoxinas: ausência. A avaliação da ausência de aflatoxinas deverá ser realizada quando for citado em mo-
nografia específica em Farmacopeia reconhecida ou quando existir citação em literatura científica da necessidade
dessa avaliação ou de contaminação da espécie por aflatoxinas.
§ 1º. Para os testes exigidos por este artigo serão consideradas as metodologias dispostas na Farmacopeia Brasi-
leira, ou, em sua ausência, em outras farmacopeias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle
de qualidade de espécies vegetais publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ou ainda métodos pró-
prios validados.
§ 2º. Os testes referentes ao controle da qualidade de drogas vegetais, quando terceirizados, deverão ser exe-
cutados em laboratórios certificados em Boas Práticas Laboratoriais (BPL) e/ou por empresas fabricantes de medi-
camentos que tenham certificado válido de Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC).
§ 3º. Os resultados dos testes deverão ser apresentados no ato da notificação da droga vegetal e deverão estar
§ 4º. As drogas vegetais notificadas abrangidas por esta resolução terão prazo de validade de até um ano, estan-
§ 5º. Pode ser aceito um prazo de validade maior caso o fabricante apresente resultados de ensaios de estabili-
dade que garantam a manutenção das características do produto no período proposto conforme Guia para realiza-
§ 6º. O fabricante deve garantir a manutenção da qualidade do produto durante o prazo de validade, confirma-
466
Legislação
Seção IV
Art. 9º A embalagem deve garantir a proteção da droga vegetal contra contaminações e efeitos da luz e umida-
I - nome do produto, no painel principal, que deverá ser composto pela nomenclatura popular escolhida dentre
as relacionadas no Anexo I dessa Resolução, seguida da nomenclatura botânica: espécie (Gênero + epíteto específi-
co);
II - a frase: "Este produto deve ser armazenado ao abrigo da luz, à temperatura ambiente e em locais secos.";
III - a frase: "PRODUTO NOTIFICADO NA ANVISA nos termos da RDC no ...... AFE no.....";
XI - número do lote;
XV - a frase: "Usado tradicionalmente para o alívio sintomático de", complementado pela respectiva alegação
467
Legislação
terapêutica; seguida das informações de "Contra indicações e restrições de uso", "Efeitos adversos" e "Precauções
e informações adicionais de embalagem" dispostas no Anexo I dessa Resolução para cada droga vegetal específica.
§ 1º. Caso não haja espaço suficiente na embalagem para as ,informações descritas no Inciso XV, as mesmas
§ 2º. Poderá ser adicionada uma marca para distinguir a linha de produção dentro da mesma empresa para to-
das as drogas vegetais notificadas pelo mesmo fabricante, não podendo haver nome comercial para cada droga
vegetal notificada.
Art. 11. As seguintes informações poderão ser disponibilizadas na embalagem e, não havendo espaço suficiente,
III - frases para produtos que tenham a indicação para uso infantil e para maiores de setenta anos, respectiva-
mente:
a) "Para crianças de três a sete anos, recomenda-se um quarto da dose utilizada para adultos; entre sete e doze
b) "Maiores de setenta anos deverão utilizar metade da dose utilizada para adultos";
IV - a frase: "Este produto pode ser utilizado sem prescrição médica para o alívio sintomático de doenças de bai-
xa gravidade por períodos curtos. Caso os sintomas persistam ou piorem, ou apareçam reações indesejadas não
descritas na embalagem ou folheto informativo, interrompa seu uso e procure orientação de profissional de saú-
de.";
V - a frase: "Se você utiliza medicamentos de uso contínuo, busque orientação de profissional de saúde antes de
utilizar este produto";
VI - a frase: "Preparar a infusão ou decocção imediatamente antes do uso". Para algumas espécies vegetais dis-
postas no Anexo I, há a orientação de preparo para mais de uma dose a ser utilizada no mesmo dia, nestes casos,
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VII - a frase: "Drogas vegetais não devem ser utilizadas por período superior ao indicado, ou continuamente, a
VIII - para produto que tenha recomendação de uso prolongado, incluir a frase: "O uso prolongado deste produ-
IX - a frase: "Mulheres grávidas ou amamentando não devem utilizar este produto, já que não há estudos que
X - a frase: "Crianças menores de dois anos não devem utilizar este produto, já que não há estudos que possam
XI - forma de utilização da droga vegetal disposta no Anexo I desta Resolução, complementada pelas frases tra-
§ 1º. Nos casos da droga vegetal ser utilizada por infusão, deverá constar a seguinte frase, conforme previsto no
inciso XI do presente artigo: "colocar (o número de) mL ou (o número de) medida de água fervente sobre (o núme-
ro de) g ou (o número de) medida do produto em um recipiente apropriado. Abafar por cerca de 15 minutos, coar
se necessário, e utilizar";
§ 2º. Nos casos da droga vegetal ser utilizada por decocção, deverá constar a seguinte frase, conforme previsto
no inciso XI do presente artigo: "colocar (o número de) g ou (o número de) medida do produto em (o número de)
quantidade de água fria e ferver por cerca de 3 a 5 minutos, deixar em contato por aproximadamente 15 minutos,
§ 3º. Nos casos da droga vegetal ser utilizada por maceração com água, deverá constar a seguinte frase, confor-
me previsto no inciso XI do presente artigo: "cobrir (o número de) g ou (o número de) medida do produto com (o
número de) mL ou (o número de) medida de água e deixar em temperatura ambiente por (o número de) horas;
§ 4º. Algumas espécies vegetais dispostas no Anexo I possuem indicação de uso para mulheres grávidas ou cri-
anças menores de dois anos. Nesses casos, é dispensada a inclusão das frases dos incisos IX e X deste artigo.
Art. 12. Nenhuma informação além das dispostas nesse regulamento pode estar presente no folheto informati-
469
Legislação
vo.
Art. 13. Deve ser utilizada fonte Times New Roman com tamanho mínimo de 10 pt (dez pontos), com espaça-
mento simples entre letras nas frases e informações da embalagem e folheto informativo.
Art. 14 A palavra chá não deve ser utilizada para designar o produto, podendo constar apenas nas informações
sobre forma de utilização, nos casos em que a empresa citar a expressão "xícara das de chá".
Art. 15. Não poderão constar da embalagem, do folheto informativo, da rotulagem ou publicidade dos produtos
de que trata esta resolução, designações, nomes geográficos, símbolos, figuras, desenhos ou quaisquer indicações
que possibilitem interpretação falsa, erro ou confusão quanto à origem, procedência, natureza, composição ou
qualidade, que atribuam ao produto finalidades diferentes daquelas previstas no Anexo I.
Art. 16. Sugere-se que a embalagem contenha doses individualizadas, ou um medidor apropriado à dose a ser
utilizada.
Seção V
Art. 17. Os produtos importados devem seguir os mesmos critérios exigidos para aqueles de fabricação nacio-
nal, além de documentos oficiais expedidos pelas autoridades sanitárias do país de origem que confirmem seu re-
Art. 18 As informações apresentadas na notificação são de responsabilidade do fabricante e são objeto de con-
Art. 19 As atualizações ao Anexo I dessa Resolução serão publicadas periodicamente na forma de atos normati-
vos específicos, por iniciativa própria da ANVISA ou por solicitações externas, conforme disposto no Anexo II, se-
Art. 20 A propaganda e a publicidade dos produtos de que trata esta Resolução estão sujeitas ao controle, fisca-
470
Legislação
ANEXO I
A sigla disposta na tabela deve ser substituída pela palavra correspondente na embalagem e folheto informativo
do produto.
A - Adulto
I - Infantil
L - Litro
mg - miligrama
g - grama
ml – mililitro
col - colher
xíc - xícara
x – vezes
-------- Informação não encontrada na literatura citada. Nesses casos, deve-se omitir o item da tabela na embala-
1. ALONSO, JR. Tratado de fitomedicina. Bases clínicas e farmacológicas. ISIS Ed. Argentina. 1998.
3. BARBOSA, WLR et al. Etnofarmácia. Fitoterapia popular e ciência farmacêutica. Belém: NUMA/UFPA. 2009.
4. BLUMENTHAL, M.; GOLDBERG, A.; BRINCKMANN, J. Herbal medicine - Expanded commission E monographs.
5. AMARAL, ACF; SIMÕES, EV; FERREIRA, JLP. Coletânea científica de plantas de uso medicinal. Rio de Janeiro.
2005.
471
Legislação
6. BIESKI, IGC, MARI GEMMA, C. Quintais medicinais. Mais saúde, menos hospitais - Governo do Estado de Ma-
7. CARDOSO, CMZ. Manual de controle de qualidade de matérias - primas vegetais para farmácia magistral.
Pharmabooks. 2009.
2003.
9. GARCIA, AA. et al. Fitoterapia. Vademécum de prescripción. Plantas medicinales. 3ª ed. 1999.
10. GILBERT, B; FERREIRA, JL; ALVES, LF. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba.
ABIFITO. 2005.
11. GUPTA, MP et al. 270 plantas medicinais iberoamericanas. CYTED. Colômbia. 1995.
13. IEPA. Farmácia da terra - Plantas medicinais e alimentícias. 2ª ed. Macapá. 2005.
15. LIMA, JLS et al. Plantas medicinais de uso comum no Nordeste do Brasil. Campina Grande, 2006.
16. LUZ NETTO, Nilton. Memento terapêutico fitoterápico do hospital das forças armadas. Brasília: EGGCF,
1998.
19. MATOS, FJA. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha. 2 ed. UFC Edições. 1997b.
20. MATOS, FJA. Farmácias vivas. UFC Edições. 3ª ed. Fortaleza. 1998.
21. MATOS, FJA. Plantas medicinais. Guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no Nordeste
472
Legislação
22. MATOS, FJA; VIANA, GSB; BANDEIRA, MAM. Guia fitoterápico. Fortaleza. 2001.
23. MATOS,FJA. & LORENZI, H. Plantas medicinais no Brasil. Nativas e exóticas. 2 ed. Nova Odessa: Instituto
Plantarum, 2008.
24. MELO-DINºZ et al. Memento de plantas medicinais. As plantas como alternativa terapêutica. Aspectos po-
25. MELO-DINºZ et al. Memento Fitoterápico. As plantas como alternativa terapêutica. Aspectos populares e
científicos. Ed. UFPB. 1998.
27. NEWALL, C.A.; ANDERSON, L.A.; PHILLIPSON, J.D. Herbal medicines-a guide for health-care professionals.
28. MILLS, S; BONE, K. The essential guide to herbal safety. Elservier. 2004.
29. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. Vol. 1. 1999.
30. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. Vol. 2. 2004.
31. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. Vol. 3. 2007.
32. PROPLAM - Guia de Orientações para implantação do Serviço de Fitoterapia. Rio de Janeiro. 2004.
33. RODRIGUES, AG et al. A fitoterapia no SUS e o programa de plantas medicinais da Central de medicamen-
34. SIMÕES, CMO. et. al. Plantas da medicina popular no Rio Grande do Sul. 5ª ed. Editora da Universidade
UFRGS. 1998.
35. VIANA, GSB; BANDEIRA, MAM; MATOS, FJA. Guia fitoterápico. Fortaleza. 1998.
36. WITCHL, M et al. Herbal drugs and phytopharmaceuticals. A handbook for practice on a scientific basis. 3
ed. Medpharm. CRC Press. Washington. 2004.
ANEXO II
Requerimento para inclusão, alteração ou exclusão de drogas vegetais ou informações presentes no anexo I
473
Legislação
1) Dados do solicitante:
b - Endereço:
c - FAX:
d - E-mail:
e - Telefone:
( ) INCLUSÃO - Quando se pretende solicitar a inclusão de uma nova droga vegetal no anexo I ou de alguma in-
474
Legislação
( ) EXCLUSÃO - Quando se pretende solicitar a exclusão de uma droga vegetal no anexo I ou de alguma informa-
ção lá disposta.
475
Legislação
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no uso da atribuição que lhe confere o art. 11
inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n.º 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o § 1º do art. 111
do Regimento Interno aprovado pela Portaria n.º 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de de-
zembro de 2000, em reunião realizada em 26 de dezembro de 2001, considerando a necessidade de constante
aperfeiçoamento das ações de prevenção e controle sanitário na área de alimentos, visando à saúde da população;
considerando a necessidade de estabelecer condições para avaliação da segurança de uso de substâncias bioati-
vas;
considerando a possibilidade de que as substâncias bioativas possam ser ingeridas em quantidades que causem
efeitos adversos à saúde, a curto ou longo prazo;
considerando a possibilidade de ocorrência de interações entre as substâncias bioativas e nutrientes ou não nu-
476
Legislação
adotou a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publi-
cação:
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propri-
Art. 2º As empresa têm o prazo até 28 de fevereiro de 2003 para se adequarem ao mesmo.
Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução constitui infração sanitária sujeita aos dispositivos da Lei
ANEXO
1. ALCANCE
1.1. Objetivo
O presente Regulamento Técnico se aplica às diretrizes a serem adotadas para a avaliação de segurança, regis-
tro e comercialização de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com alegação de propriedades funcional e ou
de saúde.
477
Legislação
- chás;
- produtos com ação farmacológica preventiva ou curativa definidas, mesmo de origem natural;
produtos que contenham substâncias farmacológicas estimulantes, hormônios e outras consideradas co-
mo "dopping" pelo Comitê Olímpico Internacional - COI;
- produtos fitoterápicos, bem como suas associações com nutrientes ou não nutrientes;
dos—OGM;
- alimentos e ingredientes alimentares produzidos a partir de organismos geneticamente modificados, mas que
não o contenham;
2. DESCRIÇÃO
2.1. Definições
2.1.1. Matéria-prima: toda substância de origem vegetal ou animal, em estado bruto, que para ser utilizada co-
478
Legislação
mo alimento precisa ser submetida a tratamento e/ou transformação de natureza física, química ou biológica.
2.1.2. Nutriente: é a substância química encontrada em alimento, que proporcione energia, e ou é necessária
para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde e da vida, e ou cuja carência resulte em mudanças
2.1.3. Probiótico: microrganismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal produzindo efei-
2.1.4. Substância Bioativa: além dos nutrientes, os não nutrientes que possuem ação metabólica ou fisiológica
específica.
2.2. Classificação
2.2.1.1. Carotenóides;
2.2.1.2. Fitoesteróis;
2.2.1.3. Flavonóides;
2.2.1.4. Fosfolipídeos;
2.2.1.5. Organosulfurados;
2.2.1.6. Polifenóis;
2.2.1.7. Probióticos
2.3.1. Substância Bioativa: é o nome da substância bioativa, seguido do nome da fonte da qual foi extraída a
2.3.3. Quando o produto for adicionado de vitaminas e ou de minerais, a designação deve ser seguida de uma
das expressões previstas no Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Alimentos Adiciona-
479
Legislação
3. PRINCÍPIOS GERAIS
3.1. Do produto:
3.1.1. a substância bioativa deve estar presente em fontes alimentares. Pode ser de origem natural ou sintética,
3.1.3 não pode ter finalidade medicamentosa ou terapêutica, qualquer que seja a forma de apresentação ou o
modo como é ministrado.
3.1.4. deve ser seguro para o consumo humano, sem necessidade de orientação e ou acompanhamento médico,
3.2.1. atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Análise e Compro-
3.2.2. estar de acordo com as Políticas de Saúde definidas pelo Ministério da Saúde.
3.3. O fabricante do produto sujeito a este regulamento é responsável pela qualidade e eficácia do mesmo, de-
3.4.1. atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e
3.4.2. demonstrar que o produto é seguro para o consumo nas condições de uso recomendadas .
3.4.4. considerar o uso da substância bioativa isolada, dentro do hábito alimentar da população brasileira.
480
Legislação
4. REFERÊNCIAS:
4.1. BRASIL. Decreto-Lei n.º 986, de 12 de outubro de 1969. Institui normas básicas sobre alimentos. Diário Ofi-
4.2. BRASIL. Portaria MS n.º 1.428, de 26 de novembro de 1993. Aprova o Regulamento Técnico para Inspeção
Sanitária de Alimentos, as Diretrizes para Boas Práticas de Produção, o Regulamento Técnico para estabelecimento
4.3. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 326, de 30 de julho de 1997. Aprova o Regulamento Técnico sobre as Condi-
4.4. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 540, de 27 de outubro de 1997. Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos Ali-
mentares - Definições, Classificação e Emprego. Diário Oficial da União, Brasília, 28 de outubro de 1997.
4.5. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 27, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico referente à Informação Nu-
4.6. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 31, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico para Fixação de Identidade
e Qualidade de Alimentos Adicionados de Nutrientes Essenciais. Diário Oficial da União, Brasília, 30 de março de
1998.
4.7. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 33, de 13 de janeiro de 1998. Tabelas de Ingestão Diária Recomendada IDR.
4.8. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 42, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimen-
4.9. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 685, de 27 de agosto de 1998. Princípios Gerais para o Estabelecimento de Ní-
veis Máximos de Contaminantes Químicos em Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 24 de
setembro de 1998.
4.10. BRASIL. Lei n.o 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 27 de janeiro de
1999.
481
Legislação
4.11. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 16, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico de Procedimentos para
o Registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro
de 1999.
4.12. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 17, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico que Estabelece as Dire-
trizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília,
03 de dezembro de 1999.
4.13. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 18, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico que Estabelece as Dire-
trizes Básicas para Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem de
4.14. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 19, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico para Procedimento de
Registro de Alimento com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em Sua Rotulagem. Republicada no
4.15. BRASIL. Resolução RDC n.º 17, de 24 de fevereiro 2000. Regulamento Técnico sobre Registro de Medica-
4.16. BRASIL. Resolução n.º 23, de 15 de março de 2000. Regulamento Técnico sobre o Manual de Procedimen-
tos Básicos para o Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimen-
4.17. BRASIL. Resolução RDC n.º 40, de 21 de março de 2001. Regulamento Técnico para Rotulagem Nutricional
Obrigatória de Alimentos e Bebidas Embaladas. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de março de 2001.
4.18. CODEX ALIMENTARIUS: CAC/GL 09-1987 (General Principles for the Addition of Essencial Nutrients to Fo-
ods). 4.19. RDA/NRC/NAS (Recommended Dietary Allowance/National Research Council/National Academy of Sci-
4.20. FOOD AND DRUG ADMINºSTRATION, Department of Health and Human Services. Food Labeling. Code of
5. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
482
Legislação
5.3. Vitaminas e ou Minerais podem ser adicionados, desde que o consumo diário do produto indicado pelo
fabricante não ultrapasse 100% da IDR e não prejudique a biodisponibilidade de qualquer dos componentes do
produto.
5.4. Nenhuma substância nociva ou inadequada deve ser introduzida ou formada como conseqüência de pro-
6. ADITIVOS
6.1. É permitida a utilização dos aditivos, coadjuvantes de tecnologia e veículos nos mesmos limites previstos no
Regulamento Técnico sobre o Uso dos Aditivos Alimentares, Coadjuvantes de Tecnologia e Veículos para Suple-
7. CONTAMINANTES
Devem estar em consonância com os níveis toleráveis nas matérias-primas empregadas, estabelecidos pela le-
gislação específica.
8. HIGIENE
O produto sujeito a este regulamento deve ser preparado, manipulado, acondicionado e conservado conforme
as Boas Práticas de Fabricação (BPF), bem como atender aos padrões microbiológicos, microscópicos e físico-
químicos estabelecidos pela legislação específica.
483
Legislação
9. FORMAS DE APRESENTAÇÃO
9.1. O produto sujeito a esta norma deve ser apresentado nas formas sólida, semi-sólida ou líquida, tais como:
9.2. O produto deve ser acondicionado em embalagem adequada à manutenção de suas características até o
9.3. O produto somente pode ser vendido em unidades pré-embaladas, não sendo permitida a venda fraciona-
da.
11. ROTULAGEM
11.1. O Produto sujeito a este regulamento deve atender ao Regulamento Técnico específico de Rotulagem de
11.2. Quando qualquer Informação Nutricional Complementar for utilizada, esta deve atender à norma específi-
ca.
11.3. Conter alegação de propriedades funcional e ou de saúde, em caráter obrigatório, devendo apresentar-se
nos moldes e dizeres aprovados pela ANVISA.
11.4. O modo de uso do produto (quantidade, freqüência, condições especiais) e modo de preparo, quando for
o caso.
11.6. Cuidados de conservação e armazenamento, antes e depois de abrir a embalagem, quando for o caso.
11.7. Alerta de forma clara e em destaque, para os grupos populacionais específicos que não podem consumir o
484
Legislação
11.8. As alegações devem estar associadas à quantidade de uso recomendada pelo fabricante;
11.9. Outras advertências específicas poderão ser definidas pela ANVISA e sua inclusão nos dizeres de rotula-
11.10. No caso de Substância Bioativa, deve constar, a quantidade em que está presente na porção diária reco-
mendada pelo fabricante. Esta declaração deve estar próxima à alegação de propriedade funcional e ou de saúde
11.11. No caso dos Probióticos, deve constar a quantidade dos micro-organismos viáveis, que garanta a ação
alegada dentro do prazo de validade do produto. Esta informação deve estar próxima à alegação de propriedade
12. PROPAGANDA
12.1. Deve atender ao disposto no Decreto-Lei 986, de 12 de outubro de 1969 e ao Regulamento Técnico espe-
cífico sobre propaganda de alimentos.
12.2. Qualquer informação sobre as propriedades do produto, veiculada por qualquer meio de comunicação,
12.3. Qualquer folheto que venha a acompanhar o produto não pode veicular informações diferentes daquelas
13. REGISTRO
13.1. O produto sujeito a este regulamento deve atender os mesmos procedimentos administrativos exigidos
13.2. O processo de pedido de registro do produto sujeito a este regulamento deve estar instruído com laudo
de análise, a fim de comprovar os teores de contaminantes inorgânicos, conforme o caso, seguindo a determina-
ção da ANVISA, e o(s) teor(es) da(s) referida(s) substância(s) bioativa(s) ou probiótico(s) presente(s) no produto.
485
Legislação
14.1. O presente Regulamento poderá ser revisado após 2 (dois) anos da sua publicação.
14.2. A ANVISA pode requerer estudos e ou acompanhamento pós-comercialização (post marketing) dos produ-
14.3. Cabe à empresa, responsável pela produção do produto, comunicar imediatamente à ANVISA qualquer
informação adicional que implique numa reavaliação de risco e segurança de uso do produto.
14.4.1 deve atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de
Risco e Segurança dos Alimentos.
14.4.2. dependendo da finalidade de uso, o produto poderá ser objeto de análise pelo Regulamento Técnico que
aprova Procedimentos para o Registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes ou pelo Regulamento Técnico que
aprova Procedimentos de Registro de Alimento com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em Sua
Rotulagem.
OBJETIVO: Regulamento que estabelece normas para Níveis de Dosagens Diárias de Vitaminas e Minerais em
Medicamentos
ORIGEM: Grupo de Trabalho instituído pela Portaria SVS/MS nº 254, publicada no D.O.U. de 24 de junho de
1997.
Considerando:
a) a necessidade de fixar níveis para a recomendação diária de consumo de vitaminas e minerais em medica-
mentos;
486
Legislação
c) a necessidade de estabelecer regras bem definidas que permitam diferenciar claramente o que sejam
"Medicamentos à Base de Vitaminas e ou Minerais ou suas Associações" (definidos no âmbito da Lei nº 6360 de 23
de setembro de 1976, regulamentada pelo Decreto nº 79.094 de 5 de janeiro de 1977) dos "Suplementos Vitamíni-
f) que as Resoluções Normativas nºs 2 e 3/78, da Câmara Técnica de Medicamentos, não mais
g) os estudos sobre níveis seguros de vitaminas e minerais realizados pelo Grupo de Trabalho
h) a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário visando a proteção da qualidade
resolve:
Art. 1º Definir, sem prejuízo do disposto na Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976 e no seu regulamento, o
Decreto nº 79.094, de 5 de janeiro de 1977, como "Medicamentos à base de vitamina isolada, vitaminas associadas
entre si, minerais isolados, minerais associados entre si e de associações de vitaminas com minerais", aqueles cujos
esquemas posológicos diários situam-se acima dos 100% da Ingestão Diária Recomendada - IDR (estabelecida por
Art. 2º Consideram-se os medicamentos definidos no artigo anterior, como de "Venda Sem Exigência de Prescri-
ção Médica" quando os níveis diários indicados para quaisquer dos componentes ativos, objeto deste regulamento,
Art. 3º Consideram-se os medicamentos definidos no artigo 1ı , como de "Venda Com Exigência de Prescrição
Médica", quando os níveis diários indicados dos componentes ativos situem-se acima dos limites considerados se-
guros por este regulamento, ou sempre que estiverem contidos em formulações para uso injetável.
487
Legislação
Art. 4º No caso de associações entre as substâncias, objeto desta norma, a presença na formulação de pelo me-
nos um componente nas faixas de dose previstas no artigo 3º deste regulamento, já enquadra o produto nas condi-
Art. 5º Para melhor informar o consumidor, deve constar na embalagem dos medicamentos nacionais ou impor-
tados, objeto desta Portaria, a formulação qualitativa e quantitativa por unidade farmacotécnica e o teor percentu-
al do(s) componente(s) na dose/posologia diária máxima preconizada, expresso claramente em índices percentuais,
relativos à IDR.
Art. 6º O registro dos produtos referidos neste regulamento está sujeito às exigências gerais para Registro e Ro-
488