P2 - APS II (Aula1)
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Ocorrência de doenças
- Como ocorre a doença? Como calcula? Qual levantamento e estimativa na população estudada?
→ 3 coeficientes
INCIDÊNCIA PREVALÊNCIA
- Frequência (%) em que surgem novos casos de uma - Expressa o número de casos de uma doença (somatória de
doença, em uma determinada população e intervalo de casos novos e velhos), encontrados em uma população,
tempo. Mede quantas pessoas tornaram-se doentes. definida em um dado momento. Mede quantas pessoas
estão/estavam doentes no período da pesquisa.
- Ambos os conceitos envolvem espaço e tempo – quem está ou ficou doente num determinado lugar numa dada época, e são
medidas de frequência de ocorrência de doença. Se não souber quando ocorreu o diagnóstico, é prevalência.
→ Tríade epidemiológica pessoa – tempo – espaço (itens essenciais para conhecer, ao trabalhar com incidência e prevalência).
- Quem é a população exposta?
- Quando será o período estudado/vai ser levantado o tipo de agravo que será levantado?
- Qual período que vai ser estudado.
→ População em risco: total de pessoas expostas, ou seja, que podem vir a desenvolver a doença.
FREQUÊNCIAS ABSOLUTAS
P → frequência de novos ou velhos casos de agravos, de doenças, etc, em uma dada população, em um dado momento.
→ Tipos
▪ Prevalência no ponto/pontual/instantânea Frequência de casos existentes em um dado instante no tempo (ex.: em
determinado dia, como primeiro dia ou último dia do ano).
▪ Prevalência no período Frequência de casos existentes em um período de tempo (ex.: durante um ano).
▪ Prevalência de toda vida Frequência de pessoas que apresentaram pelo menos um episódio da doença ao longo da vida
• Se numa população de 102.000 idosos (60 anos e mais), 16.000 são diabéticos, qual a prevalência de diabetes entre esses
idosos? → P = 22.000/102.000 = 21,6%
• Na mesma população de idosos, 22.000 referiram, na ocasião da pesquisa, procura por algum serviço ou profissional de saúde
para atendimento relacionado à saúde nos últimos 15 dias. P = 16.000/102.000 = 15,7%.
→ AUMENTO
- Maior duração da doença → cronicidade mais longa, posterga a vida, mas a doença prevalece.
- Aumento da sobrevida do paciente, mesmo sem a cura da doença → através de tratamentos.
- Aumento de novos casos (aumento da incidência) → junto de casos novos e casos antigos.
- Imigração de novos casos → pessoas que vieram morar no município e já são portadores.
- Emigração de pessoas sadias → saiu uma pessoa sadia.
- Imigração de pessoas susceptíveis → aumenta a prevalência se a pessoa vier a pegar a doença com facilidade.
- Melhora dos recursos diagnósticos (melhora do sistema de registro) → ofertas de exames à população e facilitar o
diagnóstico, além de melhorar o sistema de registros, pessoas diagnosticadas precisam notificar obrigatoriamente.
→ REDUÇÃO
- A prevalência de uma doença é determinada pela sua incidência e duração, assim como pelos movimentos migratórios.
- Quanto mais elevada a incidência e/ou a duração de uma doença, maior tende a ser a sua prevalência.
I → é a frequência de casos novos de uma determinada doença ou problema de saúde, provenientes de uma população sob
risco de adoecimento, ao longo de determinado período de tempo.
- As medidas de incidência estão necessariamente relacionadas à dimensão do tempo.
- Interpretação: probabilidade, ou RISCO, de um indivíduo desenvolver a doença durante um período de tempo específico.
DENSIDADE/TAXA DE INCIDÊNCIA
- Razão entre o número de casos novos de uma doença e a soma dos períodos durante os quais cada indivíduo componente da
população esteve exposto ao risco de adoecer e foi observado.
- Pessoa-tempo: medida composta pelos indivíduos que integram uma população pelo intervalo de tempo 𝝙ti, durante o qual
cada um deles se expõe ao risco de adoecer.
- O denominador não é a população sob risco, MAS a SOMA do TEMPO que cada um ficou EXPOSTO.
TI = 111/100.000 habitantes/ano →
- Quanto é o fator multiplicador? Depende do tamanho da população ou de como quer expressar o número.
• É por porcentagem → multiplica por 100.
• É para cada 10.000 habitantes → multiplica por 10.000.
• É para cada 100.000 habitantes → multiplica por 100.000.
INCIDÊNCIA ACUMULADA
- Número de casos novos, sobre o total de uma população fixa, que adoece durante um determinado período de tempo.
- Uma população é caracterizada como fixa quando nenhum indivíduo é nela incluído após o início do período de observação.
- As taxas de ataque são expressas geralmente em % .
→ Exemplo Um surto de intoxicação alimentar foi detectado durante um fim de semana, entre jovens de uma comunidade
religiosa que participavam de um retiro espiritual em uma cidade da grande São Paulo. Dos 132 participantes, 90 apresentaram
um quadro clínico de gastroenterite aguda (GEA) no domingo.
Quando for uma população pequena → pode utilizar a frequência, multiplica por 100L.
- Cada caso novo (incidente) entra e permanece no grupo dos casos prevalentes até que se curem (recuperem) ou morram.
- A incidência interfere sobre a prevalência, que depende de alguns fatores, como recuperação, óbito, permanência, etc.
- Ou seja, se o número de óbitos é baixo, a cronicidade é alta, mesmo com uma baixa incidência produzirá alta prevalência!
Vigilância em Saúdes
- Todos os municípios devem respeitas, e ter esse departamento, e equipes que atuem na vigilância e saúde, pois possuem
verbas destinadas às ações de vigilância em saúde.
- Processo dinâmico, pois há mudança populacional, mudança nos processos de saúde e doença para cada nível de atenção,
básica, suporte hospitalar, etc.
- A vigilância em saúde faz o acompanhamento, levantamento de informações, para analisar. E traz medidas para planejar e
promover a saúde e bem estar da população.
- Independente de qual esfera governamental ela esteja atuando, possui essa dinâmica → município, em uma vigilância mais
loca, ou rede hospitalar.
OBJETIVOS
AÇÕES
I - A vigilância da situação de saúde da população, com a produção de análises que subsidiem o planejamento, estabelecimento
de prioridades e estratégias, monitoramento e avaliação das ações.
II - A detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a resposta às emergências de saúde.
III - A vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis.
IV - A vigilância das doenças crônicas não transmissíveis, dos acidentes e violências.
V - A vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde.
VI - A vigilância da saúde do trabalhador.
VII – A vigilância sanitária dos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos, serviços e tecnologias de interesse a saúde.
VIII - Outras ações de vigilância - em serviços de saúde públicos e privados nos vários níveis de atenção, laboratórios, ambientes
de estudo e trabalho e na própria comunidade.
- Intervenção sobre problemas de saúde (reconhecer danos, riscos e/ou fatores determinantes).
- Ênfase em problemas que requerem atenção e acompanhamento contínuos (acompanha do início ao fim).
- Operacionalização do conceito de risco.
DIVISÃO DOS DEPARTAMENTOS – EIXOS
- Intervenção sobre problemas de saúde (reconhecer danos, riscos e/ou fatores determinantes).
- Ênfase em problemas que requerem atenção e acompanhamento contínuos, e acompanha do início ao fim.
- Operacionalização do conceito de risco.
- A vigilância em saúde deve estar cotidianamente inserida em TODOS OS NÍVEIS DE ATENÇÃO DA SAÚDE, atuando em todos
os eixos. A partir de saberes e práticas da epidemiologia, da análise de situação de saúde e dos determinantes e condicionantes
sociais da saúde, as equipes de saúde podem PROGRAMAR E PLANEJAR AÇÕES, DE MANEIRA A ORGANIZAR OS SERVIÇOS,
AUMENTANDO O ACESSO DA POPULAÇÃO a diferentes atividades e ações de saúde.
- A vigilância em saúde detém conhecimentos e metodologias que auxiliam a gestão em saúde, para o conhecimento da
realidade, identificação de problemas, estabelecimento de prioridades de atuação e melhor utilização dos recursos. Tudo que
acontece na vigilância, precisa obrigatoriamente, passar pelo gestor, bem articulado entre gestores e equipe de vigilância. E
juntos, buscando resultados efetivos, fundamentais para a elaboração do planejamento de ações.
- A vigilância precisa trabalhar com evidencias cientificas, que na maioria das vezes, vem de setores maiores, mas os municípios
tem autonomia para procurar essas evidencias cientificas, protocolos e etc, de forma a orientar as equipes medicas, para que
tragam respaldo para as equipes médicas, para o gestor e para a equipe médica.
→ A análise da situação de saúde permite a identificação, descrição, priorização e explicação dos problemas de saúde da
população, através de
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
• Atendimento de denúncias/reclamações.
• Investigação sanitária de eventos.
• Doenças / acidentes decorrentes do trabalho.
• Notificação ao Ministério do Trabalho.
• Coibir a venda e utilização de amianto.
• Aplicação de penalidades administrativas – poder de polícia.
VIGILÂNCIA AMBIENTAL
• Atendimento de denúncias.
• Monitorar áreas contaminadas e ecopontos.
• Licenciamento de Solução Alternativa Coletiva (poço, lago, etc).
• Acompanhar o sistema de distribuição de água de abastecimento público.
• PROAGUA (estadual)/SISAGUA (federal).
• Monitorar a qualidade da água para consumo humano.
• Coleta de pontos aleatórios.
• Vigilância do Controle de Zoonoses.
• Animais com suspeita de zoonoses.
• Criadouros de vetores.
• Bloqueio de criadouros e de transmissão.
• Educação em saúde.
• Vacinação animal.