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Trabalho Grupo - AP

1. O documento discute as principais dimensões da avaliação psicológica, incluindo as dimensões técnica, relacional, ética, legal, profissional e social. 2. Na dimensão técnica, o documento descreve os principais instrumentos usados como testes psicológicos, entrevistas e observação. 3. O documento enfatiza que os psicólogos precisam ter amplo conhecimento e treinamento nas técnicas de avaliação para garantir que os processos de avaliação psicológ

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Trabalho Grupo - AP

1. O documento discute as principais dimensões da avaliação psicológica, incluindo as dimensões técnica, relacional, ética, legal, profissional e social. 2. Na dimensão técnica, o documento descreve os principais instrumentos usados como testes psicológicos, entrevistas e observação. 3. O documento enfatiza que os psicólogos precisam ter amplo conhecimento e treinamento nas técnicas de avaliação para garantir que os processos de avaliação psicológ

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Nelson Ernesto Nhiuane Guambe

Dorca Eulália Francisco Nhaca Ismael

Wilde Sultane

Docente

MCS. Manuel Tapela Chicava

Módulo

Avaliação Psicológica

Tema

DIMENSÃOES DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Mestrado Em Psicologia Clínica

Instituto Superior Politécnico de Comunicação e Tecnologia

Alberto Chipande

Pemba, Agosto de 2021


Mäder, Bruno Jardini. Avaliação Psicológica Dimensões, campos de actuação e
pesquisa. Brasil. 1ª Edição, 2016.

´´DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA´

Técnica

A dimensão técnica na Avaliação Psicológica é parte integrante de um processo


avaliativo, constituído de diferentes estratégias que a(o) profissional pode utilizar para
a realização de um determinado procedimento em diferentes contextos de atuação,
pois em um processo avaliativo, a(o) profissional precisa acessar e mensurar os
fenômenos psicológicos envolvidos na demanda. Dessa forma, os recursos técnicos
corroboram para acessar e compreender as variáveis envolvidas.

Teste Psicológico

De acordo com Hutz (2015), teste psicológico é um instrumento que avalia (mede ou
faz uma estimativa) construtos que não podem ser observados diretamente e uma
Avaliação Psicológica não seria realizada apenas com testes, mas envolveria outras
técnicas a partir da demanda do caso. Atualmente na listagem do Sistema de
Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi) desenvolvido pelo Conselho Federal de
Psicologia (CFP), constam 159 instrumentos com parecer favorável que avaliam
construtos como: inteligência, personalidade, habilidade, aptidões, comportamento,
interesse profissional, dentre outros fenômenos psicológicos.

Entrevista

A entrevista é utilizada em diferentes contextos e para diferentes finalidades, não só


na Psicologia. Contudo, dentro de um processo de Avaliação Psicológica, essa
técnica deve, também, estar atrelada ao objetivo dessa avaliação, possibilitando um
conhecimento mais aprofundado sobre a história de vida do sujeito ou do ambiente
avaliado.

Há diferentes modalidades de entrevista e o avaliador deve definir pela modalidade


utilizada de acordo com os dados que se pretende coletar e o contexto avaliado.
Existem particularidades técnicas de entrevista para cada faixa etária de
desenvolvimento e ambiente a serem aferidos.
Observação

Pode ser considerada dentro de um procedimento de Avaliação Psicológica como


uma estratégia fundamental, presente em todos os processos, em maior ou menor
grau, a qual fornece um grande número de informações sobre o sujeito, grupo e
contexto avaliado.

A observação é uma técnica de alta complexidade, exigindo treino da(o) profissional


que a utiliza para uma adequada compreensão e sistematização dos dados coletados.

Ética e legal

Reflexões sobre a ética permeiam continuamente o trabalho da(o) Psicóloga(o) e são


inerentes à complexidade do fenômeno estudado e do atendimento realizado. A
atitude ética, que pressupõe não só o conhecimento de um código de ética, mas
principalmente a vivência dos pressupostos desse código, passa pelo crivo da moral,
onde crenças e valores pessoais dão forma a uma prática ética.

Relacional

O processo de Avaliação Psicológica, em uma de suas funções, caracteriza-se como


um processo de conhecer. Isto é, a(o) Psicóloga(o) se debruça sobre os fenômenos
psicológicos, construindo um conhecimento acerca da funcionalidade dos mesmos,
com objetivo de responder a uma demanda.

Social

Como qualquer técnica e prática que envolve situações de prestação de serviços de


ordem profissional na área da Psicologia, a Avaliação Psicológica tem, em seu bojo,
diversas questões ou problemáticas de ordem ética, que repercutem intensamente na
vida das pessoas envolvidas, na(o) profissional e até mesmo nas instituições
demandantes do processo avaliativo, assim como na sociedade como um todo.

Profissional

A(O) profissional Psicóloga(o) que realiza Avaliação Psicológica deve planejar e


realizar o processo avaliativo com base em aspectos técnicos, construtos teóricos e
dentro da legislação que norteia essa prática. Dessa forma, assegura-se que os
fenômenos psicológicos observados e aferidos sejam confiáveis e auxiliem a(o)
Psicóloga(o) na tomada de decisão nos vários contextos de atuação´´.
[A avaliação psicológica é um processo, geralmente complexo, que tem por objectivo
produzir hipóteses, ou diagnósticos, sobre uma pessoa ou um grupo. Essas hipóteses
ou diagnósticos podem ser sobre o funcionamento intelectual, sobre as características
da personalidade, sobre a aptidão para desempenhar uma ou um conjunto de tarefas,
entre outras possibilidades.

Qualquer psicólogo que pretenda trabalhar com avaliações deverá ter em mente as
dimensões técnicas, relacionais, éticas, legais, profissionais e sociais directamente
implicadas em seu trabalho, que passamos a descrever:

1. Dimensão Técnica

Neste contexto, a dimensão técnica na Avaliação Psicológica é parte integrante de


um processo avaliativo, constituído de diferentes estratégias que a(o) profissional
pode utilizar para a realização de um determinado procedimento em diferentes
contextos de actuação, pois em um processo avaliativo, a(o) profissional precisa
acessar e mensurar os fenómenos psicológicos envolvidos na demanda. Dessa
forma, os recursos técnicos corroboram para acessar e compreender as variáveis
envolvidas.

Na dimensão técnica, o psicólogo necessita ter, antes de mais nada, um vasto


conhecimento em relação às técnicas que pretende utilizar, assim como uma
possibilidade de crítica consciente em relação aos instrumentos de avaliação que
utiliza (testes, dinâmicas de grupo, observação, entrevista e outros).

A formação adquirida pelo psicólogo é insuficiente para o pleno domínio das técnicas
e de si mesmo, principalmente porque ainda o nosso ensino é compartimentalizado e
a formação prioriza o aspecto técnico e não o científico, em geral. Aprendemos
mecanicamente como aplicar diversas técnicas, mas não experienciamos a
integração dos dados obtidos, a análise acurada dos mesmos, o levantamento de
hipóteses a partir dos dados colectados, a dinâmica, afinal, que sempre estar
presente em um processo de avaliação. Sempre, por melhor que tenha sido a
formação do psicólogo, ele deve buscar cursos pós-formação para aperfeiçoar os
seus conhecimentos.

Dentre os principais instrumentos utilizados em um processo de Avaliação Psicológica


estão os testes psicológicos, a entrevista nas suas diferentes modalidades e a
observação. Apesar do avanço das definições e discussões sobre a diferença entre
testagem e Avaliação Psicológica, ainda há actualmente uma linha ténue entre esses
dois conceitos, mas que se faz necessária a sua diferenciação.

Teste Psicológico - É um instrumento que avalia (mede ou faz uma estimativa)


constructos (também chamados de variáveis latentes) que não podem ser observados
directamente. Exemplos desses constructos seriam altruísmo, inteligência,
extroversão, optimismo, ansiedade, entre muitos outros. Se conhecemos bem uma
pessoa, ou se observarmos o comportamento dela por um longo período, podemos
afirmar que, na nossa opinião, ela é (ou não) altruísta, ansiosa, optimista, e assim por
diante. O psicólogo, contudo, não tem essa informação da convivência pessoal e, na
verdade, precisa de dados mais precisos do que os gerados pela convivência. Em
seguida, veremos como os testes fazem isso.

A entrevista - esta pode ser feita com diferentes finalidades e com vários objectivos.
É um procedimento complexo que requer treinamento especializado. Este capítulo
não tem por objectivo treinar ou ensinar a realizar entrevistas e, muito menos, esgotar
uma discussão longa sobre todas as características e formas que elas podem
assumir. Vamos apenas apresentar os aspectos básicos da entrevista.

Há diferentes modalidades de entrevista e o avaliador deve definir pela modalidade


utilizada de acordo com os dados que se pretende colectar e o contexto avaliado.
Existem particularidades técnicas de entrevista para cada faixa etária de
desenvolvimento e ambiente a serem aferidos.

Em geral, busca-se investigar nas entrevistas dentro de um processo de Avaliação


Psicológica: contexto familiar, social, pessoal, condição de saúde física, auto
percepção, autocrítica e expectativas de futuro. A interacção entre o entrevistado e o
entrevistador é dinâmica, necessitando de técnica e prática por parte do entrevistador
para sistematizar os dados colectados. Algumas entrevistas para fins diagnósticos
necessitam de extenso treinamento e devem ser realizadas apenas por especialistas.

As entrevistas podem ser estruturadas (em que o entrevistador dispõe de um conjunto


de perguntas que devem ser feitas), entrevistas semiestruturadas (o entrevistador
possui um roteiro e um conjunto básico de questões, mas o entrevistador não fica
totalmente preso a esse roteiro), e, entrevistas informais ou não estruturadas (não há
um roteiro preestabelecido, embora o entrevistador geralmente tenha algumas
questões que deseje explorar).

Observação – é um método que gera muitas informações. Em maior ou menor


escala, está quase sempre presente nos processos de avaliação psicológica,
especialmente quando essa avaliação é individual, embora também possa ser
utilizada com grupos. Quando se aplica um teste, o psicólogo deve prestar atenção
ao comportamento do indivíduo que responde ao instrumento.

o O respondente está prestando atenção à tarefa?


o Ou está pensativo, olhando para cima ou para os lados?
o O respondente faz comentários?

Pode ser considerada dentro de um procedimento de Avaliação Psicológica como


uma estratégia fundamental, presente em todos os processos, em maior ou menor
grau, a qual fornece um grande número de informações sobre o sujeito, grupo e
contexto avaliado.

Enfim, são detalhes que, embora não sejam utilizados na pontuação do instrumento,
permitem algumas inferências sobre a atitude com relação à testagem, sobre o estado
de ânimo do testando, e podem auxiliar na interpretação dos resultados. Nas
entrevistas, como mencionado anteriormente, a observação é muito importante. Há
toda uma comunicação não-verbal que precisa ser anotada e levada em
consideração.

A observação geralmente é utilizada em ambientes escolares, em hospitais e clínicas


e também em residências ou mesmo em laboratórios, para examinar comportamentos
de crianças e interacções de pais com seus filhos. Em algumas situações, a
observação não pode ser substituída de forma adequada por testes ou entrevistas e
deve necessariamente ser empregada.

A observação é uma técnica de alta complexidade, exigindo treino da(o) profissional


que a utiliza para uma adequada compreensão e sistematização dos dados
colectados. Em algumas situações específicas como, por exemplo, em ambientes
escolares, hospitalares ou na observação do comportamento de bebés, crianças ou
da interacção de pais e filhos, a técnica de observação não pode ser substituída por
testes ou entrevistas, mostrando- se como a principal metodologia a ser utilizada.
Deve-se prestar atenção ao comportamento do indivíduo que está sendo sujeito
desse processo avaliativo e verificar, aparência física, a sua comunicação, expressão
facial e corporal e a atenção à tarefa solicitada para realização.

Tais observações são detalhes que permitem algumas inferências sobre a atitude
com relação às tarefas solicitadas, sobre o estado de ânimo do avaliando, e podem
auxiliar na interpretação dos resultados e para a compreensão da dinâmica presente
no processo avaliativo.

2. Dimensão Ética e Legal

Deve sempre direcionar qualquer trabalho, especialmente este que tratamos e


falamos do respeito ao semelhante, à sua dor, às obrigações de causar o menor dano
possível com a nossa intervenção, a sustentação dos resultados mesmo que havendo
pressões de todos os tipos (pais, chefias e outros). Também gostaria de ressaltar a
obrigatoriedade de fazer entrevistas de devolução, premissa esta muito esquecida
pelos psicólogos, e que pode servir como um momento muito especial de crescimento
para o nosso cliente, se bem realizada e levando em conta todas as dimensões
citadas.

Tem sido amplamente questionada, e as questões que se levantam, são comparadas


as seguintes:

✓ Tem o Estado o direito de investigar a vida de um cidadão que pretende ter um


emprego ou uma Carteira Nacional de Habilitação?
✓ Que consequências legais a interdição de um membro de uma determinada
família trará para o mesmo?
✓ Qual o valor legal do uso de técnicas desactualizadas, não adaptadas à
população brasileira?

Reflexões sobre a ética permeiam continuamente o trabalho da(o) Psicóloga(o) e são


inerentes à complexidade do fenómeno estudado e do atendimento realizado. A
atitude ética, que pressupõe não só o conhecimento de um código de ética, mas
principalmente a vivência dos pressupostos desse código, passa pelo crivo da moral,
onde crenças e valores pessoais dão forma a uma prática ética.

As questões éticas neste caso possuem um alto grau de complexidade e não podem
ser exaustivamente tratadas em um código de ética, pois o procedimento ético vai
além da observância literal de artigos de um código de ética. Pois, ao pensarmos na
dimensão ética na Avaliação Psicológica, devemos considerar, primeiramente, a
nossa capacitação técnica, essencial para a realização de um trabalho que seja capaz
de atender aos objectivos propostos. Deve-se atentar à demanda que nos chega, às
questões emocionais e ao sofrimento envolvido, além de uma preocupação constante
para minimizar danos. Muitas vezes, a(o) Psicóloga(o) será inserida(o) no meio de
inúmeros conflitos e é essencial que não se deixe levar por pressões externas e
modifique sua conduta devido a estes factores.

3. Dimensão Relacional

É importante, pois nos informa a respeito de mecanismos transferenciais e


contratransferências que sempre estão presentes no momento da avaliação. Sem um
conhecimento maior nessa área, os desavisados poderão entender manipulações
evidentes como simpatia, mecanismos de sedução como educação. O
desenvolvimento da percepção mais acurada de si mesmo e do cliente somente pode
ser mais real e menos fantasioso através de um exercício constante de Auto
percepção e autocrítica que, muitas vezes, é acompanhado de um processo
psicoterapêutico.

O processo de Avaliação Psicológica, em uma de suas funções, caracteriza-se como


um processo de conhecer. Isto é, a(o) Psicóloga(o) se debruça sobre os fenómenos
psicológicos, construindo um conhecimento acerca da funcionalidade dos mesmos,
com objectivo de responder a uma demanda.

Neste contexto, é em torno do objectivo visado e o campo da prática que se delineia


a actividade profissional, integrada à necessidade de proceder a compreensão do
objecto de estudo, por meio das condições teórico-metodológicas geradas nesse
processo, isto é, construídas pelos próprios motivadores do acto de querer conhecer.

Assim, o posicionamento da(o) Psicóloga(o) diante da demanda do processo de


avaliação requer, desse profissional, o desenvolvimento de competências e
habilidades que pressupõem o estabelecimento de um vínculo profissional baseado
na verdade e que marque a crença no potencial humano de crescimento e
transformação. A busca por uma Avaliação Psicológica denota, na maioria das
situações, uma posição de fragilidade do sujeito da avaliação que não deve parecer,
para o psicólogo, uma oportunidade de exercício do “descobrir algo” que esteja
ocasionando a fragilidade, estabelecendo-se assim uma relação de poder.

A construção de um conhecimento, nesse processo, parte do princípio que a relação


que se estabelece entre o sujeito da avaliação e Psicóloga(o) sempre será uma
relação assimétrica na qual a(o) Psicóloga(o), a partir de sua competência técnica e
teórica, busca dados possibilitando, ao sujeito da avaliação, um espaço onde ele
consiga mostrar sua dinâmica, levando a(o) Psicóloga(o) a construir um
conhecimento sobre ele. Esse processo de avaliação também permitirá ao sujeito da
avaliação conhecer-se, construindo uma relação metacognitiva com o processo de
Avaliação Psicológica.

4. Dimensão Social

Esta refere-se às reflexões mais amplas da nossa sociedade.

o A instituição (Estado, empresa) tem o direito de investigar a vida de um cidadão


que pretende ter um emprego ou uma Carteira Nacional de Habilitação?
o Em que mecanismos sociais segregatórios a avaliação psicológica pode
colaborar?
o Qual o uso deste tipo de trabalho e que fins de manipulação ele pode ter?

Desta forma, a avaliação psicológica nunca é simples, nunca é isenta de


consequências que podem ser muito sérias para o cliente e para a imagem da nossa
classe. Independente do local onde o psicólogo actua e dos objectivos de sua
avaliação, não é possível a prática de aplicações e correcções de testes sem
consciência e sem compreensão da complexidade deste trabalho.

Em resumo, a atenção aos direitos humanos perpassa todas as etapas de um


processo avaliativo, desde o seu planeamento até seu fechamento, e deve ser objecto
de cuidado prioritário da(o) profissional Psicóloga(o). A consciência da
responsabilidade de sua actuação, o conhecimento da complexidade das situações
envolvidas e das repercussões possíveis em uma Avaliação Psicológica, é o primeiro
passo para a actuação ética e construtiva nessa área, e, em consequência, para a
credibilidade de nossa actuação e de nossa classe.
5. Dimensão Profissional

Esta dimensão, diz respeito a todas as implicações e consequências de ordem


profissional no momento de uma avaliação, da entrega de um laudo ou da devolução
de resultados. Qual é o nível de seriedade e isenção que esse profissional apresentou
para tanto? Qual é o seu posicionamento à respeito de uma avaliação realizada pelo
seu colega e que agora se encontra em suas mãos, em grau de recurso? Prefiro
agradar o meu chefe e manter o meu emprego do que ser coerente com um trabalho
e uma imagem profissional? Quais as consequências para a classe de psicólogos de
um trabalho mal feito, covarde, que cede a pressões?

Aqui, o profissional Psicólogo, que realiza Avaliação Psicológica deve também


planificar e realizar o processo avaliação com base em aspectos técnicos, constructos
teóricos e dentro da legislação que norteia essa prática. Dessa forma, assegura-se
que os fenómenos psicológicos observados e aferidos sejam confiáveis e auxiliem o
Psicólogo na tomada de decisão nos vários contextos de actuação. Esta diz respeito
a todas as implicações e consequências de ordem profissional no momento de uma
avaliação, da entrega de um laudo ou da devolução de resultados. A desempenhar
suas funções como psicólogo, o profissional deve reflectir nas seguintes questões:

o Qual é o nível de seriedade e isenção que esse profissional apresentou para


tanto?
o Qual é o seu posicionamento a respeito de uma avaliação realizada pelo seu
colega e que agora se encontra em suas mãos, em grau de recurso?
o Prefiro agradar o meu chefe e manter o meu emprego do que ser coerente com
um trabalho e uma imagem profissional?
o Quais as consequências para a classe de psicólogos de um trabalho malfeito,
covarde, que cede a pressões?

Adicionalmente, também é relevante que a(o) profissional identifique, em alguns


casos, a necessidade de supervisão de uma (um) profissional com experiência
apropriada, para não correr o risco de cometer erros e ferir a ética no processo
avaliativo, assim prejudicando o avaliando].

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