Auditoria Planejamento PDF
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Também tem sido conceituada como sendo a auditoria voltada para avaliar eficácia dos
resultados “em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis, bem
como a economicidade e eficiência dos controles internos existentes para a gestão dos
recursos”.
4.1 PLANEJAMENTO
Megginson et al (1998, p. 129) registram que “o planejamento pode ser definido como o
processo de estabelecer objetivos ou metas, determinando a melhor maneira de atingi-las.
O planejamento estabelece o alicerce para as subsequentes funções de organizar, liderar e
controlar, e por isso é considerado função fundamental do administrador.”
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etapas, com bases técnicas (especialmente no campo sócio-econômico), de planos e
programas com objetivos definidos”, conforme define Aurélio (1995. p. 510).
Ao planejar uma auditoria, nos termos da citada Interpretação Técnica, o auditor deve
objetivar:
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fatores internos e externos que podem afetar a execução do trabalho e definir as finalidades
da ação a ser realizada. Consoante recomendam as normas de auditoria universalmente
aceitas, o auditor responsável deve planejar seus exames de modo a atender aos objetivos
da auditoria de forma eficiente e eficaz.
No Brasil, o CFC, através da Resolução n.º 820/97, que trata das Normas de Auditoria
Independente das Demonstrações Contábeis – NBC T 11, preconiza que o planejamento do
trabalho de auditoria deve ser realizado consoante as Normas Profissionais de Auditor
Independente, e de acordo com os prazos e demais compromissos assumidos.
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• o uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e
auditores internos;
A análise preliminar desses fatores é a base para identificar riscos que possam
afetar a continuidade operacional da entidade, a existência de contingências fiscais,
legais, trabalhistas, previdenciárias, comerciais, ambientais, obsolescência de
estoques e imobilizações, e outros aspectos do negócio com impacto potencial nas
demonstrações contábeis.
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a) os impostos, taxas e contribuições a que a entidade está sujeita;
b) as contribuições sociais a que a entidade está sujeita;
c) a regulamentação própria do setor de atividade; e
d) as informações que a entidade deve fornecer a terceiros em função de suas
atividades, como, por exemplo, bancos, companhias abertas, seguradoras, fundos
de pensão, etc.
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aprovação das transações. O conhecimento do nível de competência da
administração é fundamental para que o auditor tenha uma percepção razoável da
organização da entidade e dos reflexos que uma gestão não-confiável pode
determinar nas demonstrações contábeis. Para isso, tem de considerar itens como
os que seguem:
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Auditoria necessário para determinar a natureza, extensão e oportunidade dos
procedimentos de auditoria, devendo o auditor:
a) verificação dos casos em que elas têm efeitos relevantes sobre as transações da
entidade e se refletem nas demonstrações contábeis;
b) a localização das unidades operacionais em que a entidade realiza suas
transações;
c) a estrutura de recursos humanos, a política de pessoal adotada, a existência de
fundo de pensão, compromissos com sindicatos, níveis salariais e tipos de
benefícios indiretos;
d) a identificação de clientes importantes, participação no mercado, políticas de
preços, margens de lucro, qualidade e reputação dos produtos e serviços,
estratégias mercadológicas, garantia dos produtos e outros fatores comerciais;
e) a identificação de fornecedores importantes de bens e serviços, e avaliação da
qualidade dos produtos e serviços, garantias de entrega, contratos de longo prazo,
importações, formas de pagamento e métodos de entrega dos produtos;
f) os inventários, com identificação de locais, quantidades, tipos de
armazenamento, pessoal envolvido e outros fatores;
g) as franquias, licenças, marcas e patentes quanto a contratos e registros
existentes;
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h) os investimentos em pesquisa e desenvolvimento;
i) os ativos, passivos e transações em moeda estrangeira;
j) a legislação, normas e regulamentos que afetam a entidade;
k) a estrutura do passivo e níveis de endividamento;
l) a qualidade e consistência dos níveis de informação gerencial para a tomada de
decisões;
m) os índices e estatísticas de desempenho físico e financeiro;
n) análise da tendência da entidade.
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• Existência de Entidades Associadas, Filiais e Partes Relacionadas: para definir
a abrangência de seu trabalho, o auditor independente deve considerar, no seu
planejamento, a existência de entidades controladas, coligadas, filiais e unidades
operacionais. Para tanto, é necessário:
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c) quando o auditor de uma entidade investidora não examinar as demonstrações
contábeis das entidades investidas e se os ativos destas representam parte
relevante dos ativos totais daquela, deve considerar se pode assumir a
incumbência;
d) o uso do trabalho dos auditores internos deve ser avaliado quando da
contratação dos serviços, e, ao elaborar o seu planejamento, o auditor
independente deve ter noção clara do envolvimento com a auditoria interna da
entidade a ser auditada, do nível de coordenação e colaboração a ser adotado e do
tipo de trabalho que a auditoria interna vai realizar como suporte ao auditor
independente; e
e) o uso de especialistas permite duas situações: a primeira, quando o profissional
é contratado pelo auditor independente, respondendo este pelo trabalho efetuado
por aquele. Nesta circunstância, o planejamento dos trabalhos é facilitado, já que
existe maior entrosamento e vinculação entre o especialista e o auditor
independente. A segunda ocorre quando o especialista é contratado pela entidade
a ser auditada, sem vínculo empregatício, para executar serviços que tenham
efeitos relevantes nas demonstrações contábeis. Neste caso, o auditor
independente mencionará o fato em seu parecer.
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e pareceres de auditor independente e informações periódicas sobre dados
contábeis, financeiros, econômicos e físicos, visando a informar terceiros
interessados sobre o desempenho da entidade. O auditor independente, ao
executar seu planejamento, deve observar o enquadramento da entidade auditada
em tais exigências, de modo que cumpra as responsabilidades com ela assumidas;
b) a identificação de tais exigências também deve ser feita quando da avaliação dos
trabalhos a serem oferecidos à entidade auditada;
c) o auditor deve estar suficientemente esclarecido quanto às penalidades a que
está sujeito pelo não-cumprimento de prazos para entrega dos trabalhos sob sua
responsabilidade; e
d) sempre que a entidade auditada estabelecer limitações para que o auditor possa
cumprir os prazos a que estiver sujeito por força de compromissos contratuais, deve
formalizar tais circunstâncias à administração, destacando os efeitos pecuniários
respectivos.
A fase do planejamento de auditoria pode ser dividida em dois estágios, que são:
análise geral e análise específica.
Ainda nesta fase o auditor deve procurar avaliar o risco envolvido no processo
auditorial. Risco de auditoria, segundo o CFC, “é a possibilidade de o auditor vir a emitir
uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente
incorretas”. A análise de risco envolve a relevância em dois níveis:
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Os riscos de auditoria podem ser classificados da seguinte forma:
Para permitir o completo conhecimento do ente auditado, devem ser obtidos, entre
outros, os seguintes documentos e informações: legislação básica (lei de criação, estatutos
e leis que podem afetar os negócios da entidade), regimento interno, organogramas,
orçamento, plano de contas, relatórios gerenciais, planos e propostas políticas, sistemas e
pessoas-chave, manuais de normas e procedimentos, descrição das atividades (recursos
humanos, financeiros e tecnológicos, principais transações e compromissos), entre outros.
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• identificação dos critérios de auditoria, que representam os parâmetros para a
realização dos trabalhos do auditor, definindo qual a situação ideal.
Assim, de forma resumida, pode-se dizer que a análise específica é dividida na revisão
dos sistemas de controles internos e na elaboração do plano de auditoria.
Esse conceito apresentado pelo AICPA é um dos mais divulgados e aceitos pela
doutrina auditorial.
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O sistema de controle interno constitui-se do plano organizacional, bem
como da totalidade de métodos e procedimentos adotados pela
administração de uma entidade para ajudar a alcançar o objetivo
administrativo de assegurar, tanto quanto possível, a condução ordeira e
eficiente de seus negócios, incluindo observância de políticas e normas
administrativas, a salvaguarda física dos ativos, a prevenção e detecção de
erros e irregularidades, a integridade dos registros contábeis e a tempestiva
preparação de demonstrações contábeis confiáveis. O sistema de controle
interno vai além dos assuntos que se relacionam diretamente com as
funções do sistema contábil. Os elementos do sistema de controle interno,
isoladamente considerados, são conhecidos como controles internos, os
quais, agregadamente, são conhecidos como controle interno.
Portanto, por melhor que seja o grau de confiança que o auditor depositar no sistema
de controle interno, uma atenção especial deve ser dada às limitações inerentes ao sistema,
e as pessoas responsáveis por esses controles.
Ao revisar o sistema de controle interno de uma entidade, o auditor deverá avaliar a sua
eficiência e eficácia, de modo a estabelecer o grau de confiança que será depositado nesse
sistema, objetivando definir o volume de testes que serão realizados para fundamentar a
opinião.
A revisão dos controles internos consiste no exame detalhado dos sistemas de controle
interno mantidos pelo ente auditado, objetivando avaliar se existem procedimentos de
controle adequados e se eles estão funcionando da maneira prevista pela administração.
É com base na revisão e avaliação do sistema de controle interno que o auditor irá
determinar qual a extensão dos exames a serem realizados. Um bom controle interno
significa que serão necessários menos exames para fundamentar a opinião do auditor. Por
ouro lado, um sistema de controle interno deficiente acarretará um maior volume de testes a
ser realizado. Ou seja:
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Essa revisão e avaliação devem ser executadas para cada área-chave do auditado e
devem estar suportadas nos resultados da análise do grau de risco ou vulnerabilidade
envolvido no processo. Grau de vulnerabilidade ou grau de risco é o nível que indica o
quanto um determinado sistema é vulnerável (área de risco) à ocorrência de práticas
abusivas, irregulares, ineficientes, antieconômicas, ilegais, entre outros.
• análise do ambiente geral de controle: essa avaliação deve ser considerada em face
do fato de o ambiente, no qual o ente auditado opera, influenciar de forma
significativa, a eficácia dos controles internos. Na realização dessa avaliação,
devem ser considerados, entre outros, os seguintes aspectos: atitude da direção,
estrutura e equilíbrio organizacional; pessoal envolvido; delegação e comunicação
de autoridade e responsabilidade e práticas orçamentárias e de informação.
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• selecionar algumas transações objetivando verificar se os procedimentos de
controles foram observados ou se inexistem.
Assim, uma avaliação de controle interno pode identificar diversos pontos fortes em um
fluxo de transações na área de estoque, como, por exemplo, tem-se: utilização de coletas de
preços para aquisições; utilização de requisições de materiais para produção e consumo;
determinação do ponto mínimo de estoques, adoção de inventário permanente; contagens
rotativas, ou periódicas, de estoques; entre outros.
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No fluxo de transações na área de pessoal podem ser encontrados os seguintes pontos
fortes: seleção e contratação manualizadas, plano de cargos e salários, rodízio de funções,
acesso restrito às senhas de manipulação de dados, limites de alçadas para autorização,
análises periódicas de variações, conferência de cálculos, entre outros.
Assim, o planejamento de auditoria refere-se aos trabalhos que serão executados para
determinar o alcance ou escopo dos trabalhos, as áreas de risco, o tempo necessário para a
execução, os objetivos, os critérios, a metodologia a ser aplicada e os recursos financeiros e
materiais necessários, além do pessoal que deverá ser utilizado para garantir que a
auditoria cubra as atividades, os processos, os sistemas e os controles mais importantes.
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Segundo o CFC, “O Planejamento da Auditoria é muitas vezes denominado Plano de Auditoria, ou Programa de Auditoria,
conceitos que [...] são considerados partes do Planejam ento da Auditoria.”
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• objetivos sociais: descrição sucinta dos objetivos sociais, com a finalidade de
auxiliar o conhecimento das operações do auditado;
• práticas contábeis adotadas (Lei n.º 4.320/64 ou Lei n.º 6.404/76) e legislação
específica: descrição das principais práticas contábeis adotadas pelo ente auditado,
dando ênfase aos procedimentos específicos. Também devem ser apresentados
detalhes da legislação a que está sujeito o ente auditado;
b) Detalhamento da auditoria: neste item, deve ser descrito com detalhes o trabalho a
ser realizado, incluindo, entre outros pontos, os seguintes:
• objetivo da auditoria: descrição do motivo por qual se fará a auditoria. Dessa forma
ficará delimitado o tipo da auditoria que será realizado, a saber: auditoria contábil ou
operacional;
• período de realização dos exames: data provável de realização dos trabalhos, que
deve ser definida após discussão com o ente auditado;
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• tipos de relatórios exigidos: definição de quais os tipos de relatório de auditoria
que deverão ser apresentados ao cabo dos trabalhos;
• pessoal técnico envolvido: relação da equipe técnica envolvida, que deverá conter,
além dos dirigentes máximos, gerentes, supervisores, encarregados e demais
envolvidos, com as respectivas formações, tais como: contador, economista,
administrador, advogado, engenheiro, entre outros. Concurso de Especialistas: se
aplicável, a participação desses especialistas deve ser prevista e estimados os
custos a serem incorridos;
Por fim, vale mencionar que o plano de auditoria não é um documento estático,
devendo ser atualizado todas as vezes que as circunstâncias assim determinarem.
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4.3 PROGRAMA DE AUDITORIA
TEMPO
PASSO DO PROGRAMA DATA ÍNDICE
PREV. REAL
I – Objetivo
II – Escopo
III – Procedimentos
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4.4 EXERCÍCIOS
01. (ATM-RC/03) As indicações de que a continuidade da entidade em regime operacional esteja em risco
podem vir das demonstrações contábeis ou de outras fontes. De acordo com a interpretação técnica dada
pelo Conselho Federal de Contabilidade, indique qual das opções a seguir não representa uma indicação
financeira.
02. (ATM-RC/03) A existência de controles internos eficientes previne contra a fraude e minimiza os riscos de
erros e irregularidades nos registros e nos processos contábeis. Com base nesta afirmação, indique qual das
afirmativas a seguir não representa um procedimento de controle interno.
a) Segregação de funções da pessoa que executa a escrituração contábil da que elabora os relatórios
contábeis.
b) Sistema de autorização e aprovação de compras, com limites de alçada e níveis de autorização.
c) Elaboração de inventários periódicos para confirmação da existência física dos estoques pertencentes à
empresa.
d) Controles da entrada e saída de bens do Ativo Permanente Imobilizado.
e) Acordo entre os funcionários do processo de compras para direcionar a compra para a empresa Beta.
03. (ATM-RC/03) A auditoria estabelece como "escopo" do trabalho o período das demonstrações financeiras.
Indique qual das normas abaixo não se refere ao período objeto da auditoria.
a) contábeis e jurídicos.
b) patrimoniais e econômicos.
c) financeiros e econômicos.
d) empresariais e externos.
e) administrativos e contábeis.
05. (AFPS/2000) A determinação da amplitude dos exames necessários à obtenção dos elementos de convicção
que sejam válidos para o todo no processo de auditoria é feita com base:
06. (Auditor/RS) De maneira geral, um sistema básico de controle interno das disponibilidades incluiria o
seguinte:
a) exigência no sentido de que todos os recebimentos em cheques sejam descontados no mesmo dia.
b) exigência no sentido de que todos os pagamentos sejam feitos somente por uma pessoa.
c) exigência no sentido de que todos os pagamentos sejam feitos em dinheiro.
d) integração das atividades que estejam associadas com os pagamentos daquelas que estejam ligadas ao
recebimentos, de modo que somente uma pessoa detenha os controles necessários a fim de evitar fraudes
e erros.
e) separação do trabalho de manuseio de disponibilidades da função dos registros.
Nas questões de número 7 a 9, são dadas cinco afirmativas. Indicar as verdadeiras e as falsas.
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07. (UNB) Com relação ao controle interno em uma organização, o auditor deve levar em consideração o
ambiente estabelecido para que possa fazer um julgamento adequado na condução e nos reflexos das
operações em seu trabalho. Sendo assim:
1. O sistema de controle interno tem como finalidade promover a confiabilidade e tempestividade dos registros,
controles e demonstrações, resultados e eficácia.
2. Tanto a implantação dos sistemas de controles internos quanto a manutenção e melhoria destes são de
responsabilidade do auditor, uma vez que exercem influência direta no resultado de seus trabalhos como
também no momento de expressar sua opinião (Parecer dos Auditores).
3. São considerados controles internos para efeito de determinar sua eficácia todos os documentos que são
gerados pela administração da empresa e que têm reflexo contábil. Os demais controles, tais como os
administrativos, as portarias, os decretos, os regulamentos e as instruções normativas são considerados
controles administrativos com reflexo nas decisões empresariais.
4. Para obtenção da compreensão dos sistemas operacionais de uma empresa, são empregadas técnicas de
auditoria das quais as mais utilizadas nesta fase são a “técnica da entrevista” e a elaboração de
“fluxogramas” ou “narrativas” sendo que esta última pode ser aplicada isoladamente ou em conjunto.
5. Para o bom desenvolvimento dos trabalhos de auditoria, é de fundamental importância que todos os passos
planejados pelo auditor sejam cumpridos e que este esteja capaz de fazer um julgamento adequado sobre
os sistemas de controles internos da empresa, como também efetue análise, avaliação e estabeleça o grau
de segurança dos controles como base.
08. (UNB) O estudo e avaliação dos controles internos – classificados em controles contábeis e administrativos –
servem de base para um auditor determinar a natureza, a oportunidade e a extensão da aplicação dos
procedimentos de auditoria. Os exemplos de controles administrativos incluem:
a) treinamento de pessoal
b) controles físicos sobre ativos
c) controle de qualidade
d) estudos de tempos e movimentos
e) sistemas de conferência, aprovação e autorização de gastos
09. (BACEN) Por controles internos entendem-se todos os instrumentos da organização destinados à vigilância,
fiscalização e verificação administrativa, que permitam prever, observar, dirigir ou controlar os
acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzam reflexos no seu patrimônio. Os
objetivos dos controles internos incluem:
10. (Auditor/RS) Examine atentamente os itens abaixo e cumpra a instrução dada logo a seguir:
I– Anotação da comparação dos balanços dos últimos 3 anos para acompanhar a tendência de dados da
empresa.
II – Anotações dos detalhes de inspeções de títulos e obrigações ao portador guardados em cofre de bancos.
III – Confirmações de saldos (cópias das cartas) referentes a bancos, clientes, advogados, fornecedores,
seguradoras, contas mantidas no exterior.
IV – Cópias de contratos bancários de financiamentos a longo prazo.
V– Análise da declaração do imposto de renda da pessoa jurídica, para adequação da provisão do imposto
de renda.
Assinale a opção que contém os itens que correspondem aos papéis de trabalho do auditor que devem
corretamente fazer parte da pasta corrente.
a) I, IV e V
b) I, II e IV
c) III, IV e V
d) II, III e V
e) I, II e III
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11. (Sim/98) De acordo com a NBC-T-11, a continuidade normal dos negócios da entidade deve merecer
especial atenção do auditor quando do planejamento dos seus trabalhos, ao analisar:
a) os testes de auditoria
b) os procedimentos de auditoria
c) os efeitos nas demonstrações contábeis
d) os fatores objetivos
e) os riscos de auditoria
12. (AFRF/96) Indique a assertiva que não configura conflito de interesses e, portanto perda efetiva, ou aparente,
da independência do auditor:
13. Ao planejar seu trabalho o auditor deve considerar-se impedido na ocorrência das seguintes hipóteses,
exceto:
14. O planejamento de auditoria deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos. Indique
a opção que não se constitui em fator relevante para o planejamento de auditoria externa:
a) riscos de auditoria.
b) existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas.
c) uso dos trabalhos de especialistas.
d) prevenção de fraude e erro.
e) grau de confiança nos sistemas de controles internos.
a) é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre o Sistema de Controle
Interno significativamente correto.
b) é a possibilidade de o auditor vir a não emitir uma opinião tecnicamente adequada sobre as demonstrações
contábeis significativamente incorretas.
c) é a impossibilidade de o auditor vir a não emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre as
demonstrações contábeis significativamente corretas.
d) é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre as demonstrações
contábeis significativamente incorretas.
e) é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente adequada sobre a demonstração
financeira da auditada.
16. A análise dos riscos de auditoria deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos, considerando a
relevância em dois níveis:
a) teórico e prático.
b) teórico e sistemático.
c) geral e específico.
d) geral e sistemático.
e) geral e prático-sistemático.
17. O auditor deve efetuar sugestões objetivas para o aprimoramento do sistema contábil e de controle interno,
decorrentes de constatações feitas no decorrer do trabalho. A responsabilidade pelo sistema contábil e de
controle interno será:
a) do auditor independente.
b) da administração da entidade auditada.
c) dos acionistas da empresa.
d) do conselho fiscal.
e) do conselho de administração e da diretoria.
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18. O planejamento deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os
seguintes, com exceção de:
a) conhecimento detalhado do controle contábil e de controle interno da entidade e seu grau de confiabilidade.
b) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados e os riscos de
auditoria.
c) controle dos sistemas gerenciais, administrativos e de operacionalização das áreas relevantes da entidade.
d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas.
e) o uso dos trabalhos de outros auditores, especialistas e auditor interno.
19. Os exames de auditoria devem ser planejados e executados na expectativa de que os eventos relevantes
relacionados com as demonstrações contábeis sejam identificados. Marque a opção falsa. A relevância
deve ser considerada pelo auditor quando:
a) avaliar o efeito das distorções sobre os saldos, denominação e classificação das contas.
b) determinar a natureza, a oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria.
c) aplicar os testes de observância.
d) determinar a adequação da apresentação e da divulgação da informação contábil.
e) nenhuma das alternativas anteriores.
20. (AFPS/2002) O risco de sistemas contábeis e de controles internos que deixarem de prevenir e/ou detectar
uma distorção no saldo de uma conta que pode ser relevante, classifica-se como risco:
a) inerente
b) do trabalho
c) de controle
d) detecção
e) do negócio
21. Representa uma descrição detalhada do funcionamento de um ciclo de transações, enfatizando seus pontos
fortes e fracos de controle. Deve conter o maior volume de informações possível, contudo não pode dificultar
um entendimento rápido e global do ciclo de transação:
a) questionário.
b) fluxograma.
c) memorando.
d) programa de auditoria.
e) plano de auditoria.
22. Não obstante a importância de se implantar e de se manter um sistema de controle interno, não se pode
olvidar das limitações a que ele está sujeito. Como exemplo de limitações têm-se:
23. Os procedimentos de controle representam os instrumentos utilizados pela administração para assegurar o
cumprimento das políticas, metas e diretrizes. Não são exemplos de procedimentos de controle:
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Assinale a opção que contém a afirmação correta:
25. Na análise de continuidade das operações o auditor deverá considerar os seguintes indicadores de
operação:
26. (ICMS/RS) Todos os procedimentos de auditoria são baseados em uma ou mais das técnicas auditoriais, de
forma que o conhecimento perfeito dessas técnicas é primordial na elaboração do programa de auditoria, por
isso o auditor deve levar em consideração que:
27. Das opções abaixo, assinale a que corresponde a um procedimento usual de auditoria:
29. O conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para
fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas, chama-se:
a) planejamento da auditoria.
b) provas seletivas, testes e amostragens.
c) sistema contábil e de controle interno.
d) programas de auditoria.
e) procedimentos de auditoria.
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31. (AFTE - RN - 2004/2005) Os fluxogramas são diagramas que descrevem os passos do processamento da
informação nas rotinas contábeis. Sua elaboração é acompanhada por descrições narrativas que evidenciam
detalhes adicionais dos controles. Assim, podemos afirmar que eles somente não evidenciam da entidade
32. (AFTE - RN - 2004/2005) Na avaliação do risco de auditoria, quando na fase de planejamento, em nível
específico, deve o auditor avaliar:
a) certeza de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo
funcionamento e cumprimento.
b) razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em
efetivo funcionamento e cumprimento.
c) certeza de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração não estão em efetivo
funcionamento e cumprimento.
d) confiabilidade absoluta de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração não
estão em efetivo funcionamento e parcial cumprimento.
e) razoável certeza de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração não estão
em efetivo funcionamento e cumprimento.
35. (AFTE - RN - 2004/2005) Na avaliação do risco de auditoria, o auditor deve avaliar o ambiente de controle da
entidade, excetuando:
36. (AFTE - RN - 2004/2005) A relação custo versus benefício para a avaliação e determinação dos controles
internos deve considerar que o custo dos controles internos de uma entidade:
37. (AFTE - RN - 2004/2005) São componentes inter-relacionados de controles internos, exceto o(a):
a) ambiente de controle.
b) avaliação de risco.
c) atividades de controle.
d) método de custos.
e) monitoração.
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38. (AFTE - RN - 2004/2005) Para dimensionar se a empresa terá continuidade de suas atividades, o auditor
deve avaliar se haverá normalidade nas operações da empresa pelo período de:
39. (AFTE - RN - 2004/2005) No planejamento de auditoria, o auditor deve avaliar relevância em dois níveis:
GABARITO CAPÍTULO 04
01. A 21. C
02. E 22. E
03. D 23. E
04. E 24. D
05. C 25. A
06. E 26. B
07. V, F, F, V, V 27. E
08. V, F, V, V, F 28. C
09. F, V, V, F, V 29. E
10. D 30. E
11. E 31. C
12. C 32. A
13. B 33. E
14. D 34. B
15. D 35. A
16. C 36. E
17. B 37. D
18. C 38. E
19. D 39. B
20. C
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