Recurso Ordinário
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RECURSO ORDINÁRIO
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, Data.
Advogado
OAB/UF n. º
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR DO EGRÉGIO TRIBUNAL RE-
GIONAL DO TRABALHO DA 22ª REGIÃO,
Preclara Turma,
Nobres Desembargadores,
A Sentença Recorrida, proferida pelo Juízo da 90º Vara do Trabalho de Teresina/PI, data
máxima vênia, merece anulação, tendo em vista que encontra-se eivada de máculas
consubstanciada em error in procedendo, ante o evidente cerceamento de defesa em
razão do indeferimento da oitiva de 02 (duas) testemunhas arroladas pela Recorrente,
ou mesmo a reforma da prestação jurisdicional ofertada, nos termos dos fundamentos
(error in judicando) capazes de infirmar a solução pleiteada, pelos fundamentos expos-
tos no decorrer do presente memorial:
2. DAS PRELIMINARES
De início, importa trazer à baila que, na fase de instrução, o Juízo a quo indeferiu a oitiva
de 02 (duas) testemunhas arroladas pela Recorrente, no ensejo de demonstrar a entrega
do valor da passagem em espécie, diariamente, à Recorrida, evidenciando, dessa forma,
o cerceamento do direito de defesa, previsto no art. 5º, inciso LV, da CRFB/88.
2. DO MÉRITO
Ocorre que é indevido o pagamento integral do intervalo, consoante dispõe o art. 71, §
4º, da CLT, vez que a não concessão, ou a concessão parcial, do intervalo intrajornada
mínimo para repouso e alimentação a empregados urbanos e rurais, implica tão
somente no pagamento, de natureza indenizatória, do período suprimido, com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração/hora normal de
trabalho, não havendo que se falar em reflexo nas demais parcelas.
Com efeito, pleitea-se a reforma da Sentença Recorrida, para que a Recorrente arque,
tão somente, com o pagamento, de natureza indenizatória, do período suprimido, com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração/hora normal de
trabalho.
Contudo, nos termos do art. 20, § 1º, alínea a, da Lei n.º 8.213/91, as doenças degener-
ativas não são consideradas como doença de trabalho a ensejar a responsabilidade do
empregador ao pagamento de indenização por dano extrapatrimonial, razão pela qual
se requer a reforma da Sentença Recorrida, para que seja indeferido a indenização de
dano moral por acidente de trabalho em decorrência da doença degenerativa.
Pelas razões expostas, se requer a reforma da Sentença Recorrida, para que seja inde-
ferida a devolução em dobro pelas faltas justificadas, por ausência de previsão legal.
Como a norma coletiva não detém ultratividade, na forma do art. 614, § 3º, da CLT, é
indevida a referida condenação, levando-se em consideração, ainda, que a Recorrida
fora admitida após o término da convenção coletiva vigente de janeiro de 2017 a janeiro
de 2018, o que enseja na reforma da Sentença Recorrida, para seja indeferido o pa-
gamento a Reclamante, ora Recorrida, à título de 01 (uma) cesta básica mensal, por pre-
visão contida em Convenção Coletiva.
Por fim, com base no Princípio da Causalidade, ante o deferimento da Reclamação Tra-
balhista ajuizada, a Recorrente for a condenada em honorários advocatícios sucumben-
ciais, em favor do Patrono da Recorrida, na razão de 20% (vinte por cento) da liquidação.
Por outro lado, o percentual invocado suplanta o limite legal de 15% (quinze por cento)
estabelecido no art. 791-A, da CLT, motivo pelo qual deve ser reduzido por meio de
reforma da Sentença Recorrida, em observância aos limites legais da legislação perti-
nente.
g) a reforma da Sentença Recorrida, para que seja reduzido o percentual dos hono-
rários advocatícios sucumbenciais, em observância aos limites legais da legis-
lação pertinente;
Por fim, requer que todas as intimações sejam feitas em nome do advogado (qualifi-
cação), sob pena de nulidade.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, Data.
Advogado
OAB/UF n. º