Curso de Altofalantes 1
Curso de Altofalantes 1
Curso de Altofalantes 1
CARACTERÍSTICAS E UTILIZAÇÃO
1 - INTRODUÇÃO
ø 208
ø 354
Red @ Fs (resistência de perdas em Fs) 0,29 Ω
Red @ 1kHz (resist. de perdas em 1 kHz) 0,29 Ω
Red @ 20kHz (resist. de perdas em 20 kHz) 0,29 Ω
graus
200 0
Material da carcaça Alumínio injetado
Acabamento da carcaça Pintura epóxi preta
Acabamento das arruelas Cromatização azul
100 -45
DiâmetroFig.
do corte para montagemDimensional
1 – Representação traseira 345 mm
80
100 ( Wa / We )
0,404.
6
RB TB − TA 4
=1+ 1 (1.1)
RA TA − 25 + 2
α 25 0
1 2 3
10 10 10
Freqüência em Hz
C = 346, 60 m / s (1.8)
Qms Mms / Cms (1.4)
Rms que, juntamente com os demais parâmetros, levam a
ηO = 1, 9 % , valor muito próximo daquele fornecido
pela TABELA 1.
No entanto, o efeito mais notável é aquele decorrente da
elevação da temperatura na bobina, provocada pela potência
nela aplicada. Conforme a TABELA 1, a máxima 1
temperatura suportada pela bobina, no caso do falante em
0.9
questão, é igual a 230 ºC. Quando este valor for atingido, RE
sofrerá um acréscimo de 80%, em relação ao seu valor 0.8
We
10Wa
original, a 24 ºC, subindo para 12,08 ohms. Essa brutal
elevação na resistência da bobina alem das alterações nos 0.7
0.5
0.4
4 - EFICIÊNCIA
0.3
0
PA P = η⋅ P
10
1
10
2
10
3
η= ∴
A E
(1.5) Freqüência em Hz
PE
Fig. 5 – Potencias elétrica e acústica (x10) para 2,83 V.
Na Fig. 4 podemos observar que a eficiência, na ressonância, Se a temperatura da bobina ultrapassar o valor máximo
atinge valores extremamente elevados. No entanto, a especificado, muito provavelmente o alto-falante será
potência acústica ali produzida é muito baixa. Isto acontece danificado. Caixas acústicas expostas diretamente ao sol
devido ao pico na curva da impedância, fazendo com que a podem apresentar temperaturas internas em torno de 80 ºC, e
potência elétrica absorvida seja muito baixa. Desse modo, a isto com o amplificador desligado. Seguramente, nessas
eficiência elevada, na ressonância mecânica deve-se à pouca condições, um alto-falante que foi testado e especificado em
absorção de potencia elétrica e não a uma potência acústica 25 ºC, só poderá dissipar uma potencia muito menor. Uma
elevada, conforme podemos ver na Fig. 5. coisa é a bobina trocar calor com o ar a 25 ºC e outra, bem
Devemos também mencionar que uma tensão igual a 2,83 diferente, com este a 80 ºC.
V, que corresponde a 1 Watt em uma resistência de 8 ohms, Em trabalho apresentado por Ruy Monteiro [1] foi
quando aplicada em um alto-falante, só produzirá aquela apontado um método bastante pratico para solucionar este
potência em freqüências muito baixas ou nas vizinhanças da problema, que consiste na colocação de uma chapa metálica,
impedância nominal, como mostra a Fig. 5. Assim sendo, de ferro ou alumínio, em substituição a uma área,
devemos evitar a expressão “SPL @ 1 W/m” e utilizar “SPL originalmente em madeira.
@ 2,83 V/m”, se for este o caso.
Se quisermos aplicar uma potência constante igual a 1
Watt, deveremos fornecer a tensão mostrada na Fig. 6, que
na ressonância assumirá um valor muito elevado, devido ao
alto valor da impedância, nesta freqüência.
16
14
2,83 V
EG1 V
12
Tensões em Volts
10
5 - COMPRESSÃO DE POTÊNCIA
1
10
Red
Fig. 9 – Componentes acústicos e mecânicos
Ohms
XLe
0
10
concentrados no lado elétrico.
1 1
Fs = = (1.11) 7 - POTÊNCIA
2π Mms ⋅ Cms 2π Cmes ⋅ Lces
A potência que um alto-falante pode suportar, sob o ponto
de vista térmico, depende da troca de calor efetuada com o
A segunda ressonância, indicadora da impedância nominal
(impedância mínima, acima de Fs) é principalmente meio que o envolve. Devido ao baixo rendimento,
determinada pela indutância da bobina Le e pela capacitância característica intrínseca aos falantes eletrodinâmicos, quase
Cmes, resultante da reflexão das massas existentes no lado toda a potência elétrica aplicada é transformada em calor. No
mecânico. caso do falante que estamos usando como exemplo, dada sua
Como podemos ver, a impedância vista para dentro dos eficiência de 2%, para cada 100 Watts aplicados na bobina
terminais da bobina móvel do alto-falante só se torna 98 Watts são transformados em calor e apenas 2 Watts em
razoavelmente constante nas vizinhanças da impedância potência acústica.
nominal. Quanto maior a área da bobina, melhor será a troca de
Alem da variação em amplitude, temos a variação da fase calor entre esta e o conjunto magnético.
da impedância que é positiva (comportamento indutivo)
abaixo da ressonância mecânica, nula (comportamento
NBR 10303
resistivo) nas duas ressonâncias, negativa (comportamento
capacitivo) entre as duas ressonâncias e positiva daí em
A Norma Brasileira 10303 utiliza o ruído rosa como sinal de
diante.
teste. Para que a densidade espectral do sinal de ruído fique
Na região capacitiva, devido à corrente adiantar-se em
relação à tensão, podemos ter durante uma passagem musical semelhante à de um sinal musical, a norma especifica um
filtro para esta finalidade, cuja função de transferência está
elevados valores de corrente, com tensão nula, o que poderá
mostrada na Fig. 11, e que não deve ser confundido com o
ser interpretado pelo amplificador como um curto circuito, o
filtro utilizado para converter um sinal de ruído branco em
que pode ter para ele conseqüências catastróficas devido à
ruído rosa. Alem disso, um circuito limitador a diodo é
atuação errática do circuito de proteção contra curto.
incorporado, para eliminar os picos superiores a 6 dB.
Fig. 12 – Ruído rosa, filtrado na faixa de sub graves.
Fig. 11 – Funções de transferência dos filtros ABNT e
DIN. O fator de crista é a relação entre o pico de um sinal e seu
valor RMS. A TABELA 2 [1] fornece dados para diversos
Segundo a norma 10303, o falante em teste deve ser tipos de sinais, bem como seus fatores de crista e a potência
submetido a um período de duas horas recebendo o sinal de média que pode ser obtida, sem distorção, de um
ruído rosa filtrado, com a potência especificada. A tensão amplificador capaz de fornecer, sem ceifamento, uma
aplicada no falante deverá ser igual à raiz quadrada do potência senoidal de 100 Watts.
produto da potência especificada vezes a impedância Se quisermos amplificar, sem distorção, um sinal de ruído
nominal. rosa, com um fator de crista de 9 dB, só poderemos obter
uma potencia media de 25 Watts, a partir de um amplificador
especificado como 100 Watts senoidais.
Erms = P ⋅ ZN = 450 ⋅ 8 = 60 V (1.14)
No caso da voz humana, com um fator de crista de 15 dB,
só estarão disponíveis 6,5 Watts, se quisermos um sinal
PROGRAMA MUSICAL isento de distorção. Toda a potencia restante, será utilizada
apenas durante a reprodução dos picos.
Como o valor RMS resulta de uma média (quadrática), isto
significa que na informação musical, que resultou nesta
média, existiram momentos em que a potência instantânea Tabela 2 – Programas musicais e suas potencias médias.
foi menor que a média e outros em que esta a superou.
Desse modo, se o amplificador fosse dimensionado para Fator de Crista Potência média
uma potência igual ao valor RMS especificado, os picos do Tipo de programa restrito / amplo Obtida de um
sinal seriam ceifados, o que originaria distorção e redução da Em dB Em X Amp. de 100W
faixa dinâmica. Esta distorção harmônica é a responsável Onda Quadrada 0/0 1/1 200 / 200 W
pela queima de drivers, tweeters e até woofers, quando Senoide pura 3/3 2/2 100 / 100 W
alimentados por amplificadores subdimensionados. Menos Onda Triangular 5/5 3/3 67 / 67 W
potência no amplificador, contrariando o sendo comum, é Ruído rosa 9/9 8/8 25 / 25 W
mais perigoso que potência alta. Aplauso ou Musica 9 / 10 8 / 10 25 / 20 W
Para um falante, capaz de suportar 450 Watts, deveríamos muito comprimida
escolher um amplificador apto a fornecer 900 Watts, ou Rock pesado 10 / 12 10 / 16 20 / 12,5 W
mais. Na média, a potência não poderia ultrapassar os 450 (médio grave de
Watts, mas, nos picos, esse valor poderia ser muitas vezes guitarra)
maior. A musica possui uma faixa dinâmica muito elevada. Axé (graves) 10 / 14 10 / 25 20 / 8 W
Para que a musica possa ser reproduzida com uma faixa Axé (médio grave) 12 / 15 16 / 32 12,5 / 6,5 W
dinâmica pelo menos próxima da original é necessário que os
Pop, Rock comum 12 / 15 16 / 32 12,5 / 6,5 W
amplificadores possuam uma capacidade de potência muito
Jazz, 15 / 20 32 / 100 6,5 / 2 W
superior à potência média do alto-falante.
Orquestra 10 / 30 10 / 1000 20 / 0,2 W
Operar um sistema de som com essas características vai
Voz humana falada 15 / 15 32 / 32 6,5 / 6,5 W
exigir alguma forma de supervisão eletrônica para limitar o
sinal, quando necessário, de modo que a potência média do
alto-falante não seja ultrapassada. Como podemos concluir, o headroom de 3 dB, que
Na Fig. 12 [1] vemos um sinal de ruído rosa, filtrado na recomendamos para ser aplicado ao amplificador é, na
faixa de sub graves, onde podemos perceber que os picos realidade, modesto e insuficiente, para uma reprodução
existentes no sinal ultrapassam significativamente o valor natural de quase todos os programas. Este valor deveria ser
médio. elevado para 10 dB.
s
8 – DESLOCAMENTO DO CONE L Cms 2 S
VS Eg Re Mms s s 1 (1.22)
A expressão do deslocamento do cone X, de um alto- 2
1
falante ao ar livre, ou montado em um baffle infinito, pode S S Qts
ser obtida a partir da análise do circuito equivalente
mostrado na Fig. 13. Para isso, basta equacionar as duas
malhas,conforme o desenvolvimento que se segue. Como o espaço percorrido é igual à integral da velocidade
ao longo do tempo, o que equivale a dividir a velocidade
pela variável complexa s j, aplicando esse
procedimento em (1.21) ou (1.22), vem:
X(S) = Eg ⋅ βL Re
⋅ Cms 2
⋅s s
1
1 (1.23)
+ ⋅ +1
ω2S ωS Qts
1
Z M( S) Rms s Mms Sd2 Z A(S) (1.18) 2
s Cms
1
| X | em mm e Fase em radianos
−3
−4
Eg L VS 10
0
10
1
10
2
10
3
E(S)
Fig. 14 – Módulo do deslocamento e fase em radianos.
L
Eg Outro fato que podemos constatar é a inversão na fase
ZE (S) do deslocamento do cone, que no caso do falante em questão
V(S) L 2 (1.20)
ocorreu em torno de 200 Hz.
Z M(S)
Z E( S)
s
L S
V Eg (1.21)
S ReS Mms s2 s 1
1
S2 S Qts
9 – PRESSÃO ACÚSTICA Podemos então afirmar que a pressão acústica produzida
por um falante é diretamente proporcional à aceleração
A aceleração pode ser obtida através da derivada segunda do imposta ao cone.
espaço, s2 X , ou da derivada da velocidade, s V . Este fato permite que façamos as seguintes considerações:
S S
Deslocamento do Cone e Pressão Acústica
Aplicando este método em (1.21), obteremos (1.24):
Conforme vimos acima, a pressão acústica produzida pelo
s2 falante é diretamente proporcional à aceleração, sendo que a
L 2
aceleração é a derivada segunda do deslocamento.
A Eg S
(1.24)
S Re Mms s s 1
2
2 1
S S Qts
PrS s2 Sd X (1.30)
S
2
Se multiplicarmos a velocidade do cone V(S) (em m/s) pela
área efetiva do cone, Sd (em m2), obteremos a velocidade
volumétrica U(S) (em m3/s): Substituindo s por j , vem:
s
Sd L Pr 2 Sd X
S
(1.31)
U Eg (1.25) j
2 j
S ReS Mms s2 s 1
1
S2 S Qts
Assim, em baixas freqüências, para se obter altos valores
de pressão acústica é imprescindível que o volume de ar
A pressão acústica produzida pelo falante, a 1 m de deslocado pelo cone seja elevado (para compensar a
distância, no eixo, é dada por: diminuição da freqüência).
Como a pressão acústica depende do quadrado da
freqüência, para mantermos constante o nível de pressão
sonora, o deslocamento do cone deverá quadruplicar toda
PrS s US (1.26) vez que a freqüência cair pela metade (uma oitava), já que
2
Sd permanece constante.
No entanto, fica evidente que a utilização de falantes com
diâmetros elevados é muito oportuno nas baixas freqüências,
s2
L Sd uma vez que isso vai poupar o cone da necessidade de
2 efetuar grandes deslocamentos.
PrS Eg 2 Re Mms
2
S (1.27)
s s 1 Em compensação, em freqüências mais elevadas, o
2π 2πf ω −30
k = = = (1.32)
λ C C
−40
180 0
2πa Perimetro
k= = (1.33)
λ Comprimento de Onda
210 330
Sd = πa 2 (1.34)
240 300
270
1 1
10 10 Fig. 16 – Diagrama polar para um pistão em BI e ka = 1.
ka = Perimetro / Comprimento de Onda
20Log( P / P0 ) para ka = 8
90
0
120 60
0 0
10 10 −10
150 −20 30
18"
15" −30
−1 12" −1
10 10
10"
8" −40
180 0
6"
4"
−2 −2
10 10
1 2 3 4 210 330
10 10 10 10
Freqüência em Hertz
Diretividade no Baffle Infinito A Fig. 16 nos leva a concluir que em uma caixa acústica,
operando em baixas freqüências, teremos aproximadamente
O valor de ka não apenas influi na eficiência como tem o mesmo SPL em qualquer ponto dela eqüidistante, seja na
papel importante na diretividade do pistão. frente, dos lados ou até atrás.
Nas Fig. 16 e 17 temos os diagramas polares A relação entre a pressão acústica Pθ , medida segundo um
correspondentes a ka igual a 1, quando o pistão é
omnidirecional, ou seja, irradia em todas as direções e ka ângulo θ em relação ao eixo central do falante, e a potência
igual a 1, onde aparecem diversos lóbulos. P0 , medida no eixo, é dada pela equação (1.35) .
Para valores de ka > 1, a diretividade cresce e surgem 20Log( P / P0 ) para ka = 1
lóbulos secundários de radiação, muito comuns nos sistemas 90
0
de PA e que, cada vez mais, chamam a atenção dos técnicos 120 60
que tentam entender e resolver o problema.
Embora uma radiação uniforme, cobrindo todos os ângulos −10
150°
180°
210° 150°
180°
210° Fig. 17 – Diagrama polar para um pistão em FA e ka = 1.
-20 -20
dB dB
90° 270° 90° 270° −40
180 0
Pθ 2J1[ka⋅sen(θ)]
= ⋅ cos(θ) (1.36)
P0 ka ⋅ sen(θ)
1.5
0.5
f(x)
0
J1
−0.5
−1
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Fig. 22 – Fragmento da patente de Rice.
x
Fig. 20 – Equações utilizando a função de Bessel, citada.
11 – CAIXAS ACÚSTICAS
Resistiva
Reativa
ρC ρC 10
−2 Modulo 10
−2
πa 2 πa 2
10 10 10
k a = Perimetro do Cone / Comprimento de Onda
x2 x4 x6
R1(X) = − + ⋅⋅⋅ (1.42)
2⋅ 4 2 ⋅ 42 ⋅ 6 2 ⋅ 42 ⋅ 62 ⋅ 8
−1 −1
10 10
4 x x3 x5 Wreal
X1 = − +
10−2 10−2
⋅ ⋅⋅⋅ (1.43) −1
Wreat
0 1
(X) 2 2 2 10 10 10
SM = Área da boca (parte maior da corneta, por onde SM = 6.000 cm2 ou 0,6 m2
sai o som), em m2.
UD = UB + UP + UL (1.44)
UO = − UD + UP + UL (1.45)
UO = − UB (1.46)
UL
UD
FALANTE PÓRTICO
UP
CAIXA
UB
Fig. 35 – Simulação feita pelo LEAP [4] do WPU1505
em: BR – Refletor de Graves (Bass Reflex) ;
BI – Baffle infinito ; CB - Caixa Fechada (Closed
Box) ; FA – Ar Livre (Free Air).
PERDAS 95 | PD |
PO em dB e suas Componentes
| PP |
90 | PL |
| PO |
85
80
75
UD 70
FALANTE UO 65
60
−1 0 1
10 10 10
f / Fb
DUTO
UP 200
−100
Fig. 37 – Componentes no exterior da caixa refletora.
−200
−300 −PD
PP
−400 PL
PO
−500
−1 0 1
10 10 10
f / Fb
Fig. 42 – Respostas obtidas na caixa da Fig. 41, para potências de 1, 50, 100, 200 e 400 Watts.
Comentários
Em minhas viagens pelo Brasil afora (Carlos Correia), tenho me defrontado com alguns “causos” muito curiosos: Alguns
sonorizadores estão sendo forçados a trocar as caixas de baixas freqüências, de modelos conhecidos como “L 60” e “W
Horn”, em bom estado de conservação e de funcionamento, operando em sistemas bem montados, por caixas do tipo “SB 850”
ou “SB 1000”, (clonadas), por motivo de imposição comercial, disfarçada de exigência técnica, com a alegação que as duas
primeiras são modelos tecnicamente decadentes e ultrapassados.
Diante do fantasma da alegada obsolescência, o empresário fica com receio de perder clientes, cede ao argumento da
“modernidade”, e aí começam seus problemas reais. Ele era feliz, e não sabia!
Comprando caixas copiadas, mal sintonizadas, com baixo rendimento e inadequadas para os falantes que nela são instalados,
depois de gastar um bom dinheiro é que constata o tamanho da bobagem que foi levado a fazer.
Na TABELA 6, resumindo os dados obtidos em [8], podemos ver as caixas tipo corneta ofereceram uma eficiência muito
maior que as refletoras de graves (até 10 dB de diferença), sem serem significativamente maiores ou mais pesadas.
Na hora do show, esta diferença de 10 dB é esmagadora e só pode ser compensada pela aquisição, transporte e montagem de
um numero muito maior de caixas, para compensar a baixa eficiência.
As áreas tabeladas são as da frente das caixas e o volume é externo.